Como Melhorar a Educação no Brasil?

LEGADO OLÍMPICO – Parte VIIMiniEuFavBairro

Em Educação nada é tão eficaz quanto, mais do que apenas repetir palavras, ensinar a pensar, a juntar ideias, a construir conceitos. Enfim, a sermos CRIATIVOS.

Empreendedorismo e Inovação

Enquanto alguns países revisam currículos escolares a cada dez anos o Brasil não tem nenhum. Não se tem um consenso sobre o que o aluno deve aprender a cada ano em cada disciplina, notadamente em Educação Física e Esporte. Melhor diria: “Sabemos todos o que fazer, mas o problema é como fazer”. E aqui nossas vivências criativas afloram em um cenário estéril de ideias.

Ponte ente neurocientistas e professores

Bainha MielínicaA partir de impulsos intuitivos, construímos agora uma ponte entre a novel neurociência e a escola, revolvendo o ensino reinante e desbravando para uma fantástica aventura pedagógica jamais ousada: a quadra esportiva. A efetivação desse elo emprestará significação a um Centro de Referência em Iniciação Esportiva – inicialmente um protótipo –, suficientemente abrangente para compartilhar e referendar pesquisas de campo na formação profissional continuada de docentes e acadêmicos. Uma ilha de práticas criativas à disposição de pesquisadores e agentes educacionais interessados.

Didatismo – Séc. XXI

Colégio Batista1Formulamos um projeto educacional moderno e audacioso para nossos padrões alinhado com os principais centros mundiais – Finlândia, Coreia do Sul, EUA – de caráter interdisciplinar simples, inclusivo e objetivo, a ser conquistado a partir do ensino fundamental, e em seguida, médio. Raízes bioquímicas das emoções e mecanismos da memória já podem se tornar matéria para crianças. Didática e neurociência oferecem diariamente novos saberes fascinantes, o que implica constante e efetivo compartilhamento com agentes educacionais na construção conjunta de um currículo nacional.

Restam duas questões:

  • Como profissionais de educação darão conta dessa transição?
  • Como incentivar o aluno a ter ideias, a expô-las e a se conectar com outros de maneira que façam com que a ideia saia do papel?

Clínica investigativa, tatear pedagógico… de caráter interdisciplinar!

Roberto Pimentel , Giba e a História do Voleibol no Brasil. Quando o passado nos remete a grandes saltos para o futuro da Educação.

Trata-se de proposta didática singular e envolvente voltada para a formação esportiva em geral, o chamado esporte de base, com inestimáveis reflexos na formação e vida de milhões de brasileirinhos. A continuar, verão que as crianças aprenderão muito mais do que esporte, mas a se autorregular para a vida adulta.

Niterói, novembro/2015

Roberto A. Pimentel

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TEMAS ATUAIS PARA LEITURA

 I – Caminho para a Excelência

Entrevista com César Camacho; revista Veja, 28/out./2015

Um dos responsáveis por fazer do Impa um centro de relevo mundial na matemática diz que o mais difícil é escapar do peso do Estado, que emperra a pesquisa de alto nível no Brasil. Uma ilha de excelência corre perigo porque a entropia trabalha para igualá-la ao ambiente mediano que a rodeia.

Destaques…

  • As universidades públicas no Brasil são instituições políticas que se devoram.
  • É louvável providenciar um currículo unificado, mas sem um professor que domine o conteúdo, com capacidade para transmiti-lo, vira peça decorativa.

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 II – Inovar para ser mais feliz

Entrevista com Edmund Phelps; revista Veja, 28/out./2015

Quem tem medo às mudanças?

O economista americano, ganhador do Prêmio Nobel em 2006, diz que o impulso de criatividade está sendo derrotado nas economias modernas pelo veneno do corporativismo. […] “Estarei sempre ao lado dos inovadores, daqueles que estão empenhados em detectar novas oportunidades, criar novos produtos ou processos de trabalho. É impossível superestimar o papel que a inovação e o empreendedorismo têm na prosperidade econômica.”[…]

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III – A Grande Heresia do Simples

Por Cláudio de Moura Carvalho; revista Veja, 28/out./2015

A educação brasileira precisa de um feijão com arroz benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Algumas receitas a serem compartilhadas e que já deram certo, a maior delas, a escola precisa de metas.

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IV – Fies tinha falhas, e cortar programa foi importante, diz Neca Setúbal

Entrevista com Neca Setubal à Folha de São Paulo, 9/11/2015

Gargalos na educação

  • Boa formação de professores, valorização, salário e carreira
  • Gestão e recursos
  • Equidade: enormes desigualdades educacionais

Qual seria a solução mágica?

Não adianta achar que o professor está bem formado quando damos um curso ligeiro, que não tem estágio, acompanhamento de estágio, avaliação, formação continuada dentro da escola. Ter direito à educação de qualidade para todos é o básico.

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Educação Física e Esporte no Ensino Fundamental

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LEGADO OLÍMPICO – Parte VI

Solução para Velhos Problemas

Referência: A educação física no ensino fundamental: presença e valores, por Rudson Jesus Pereira. Dissertação apresentada ao Programa de Pós graduação em Educação Física, área de concentração “Esporte e Exercício” da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Orientador: Dr. Luiz Antônio Silva Campos. (2015) –
Endereço: http://www.uftm.edu.br/paginas/curso/cod/1428/area/PROGRAMA+DE+POS-GRADUACAO+EM+EDUCACAO+FISICA/t/DISSERTACOES+DEFENDIDAS

Tags: Esporte e Exercício, Prática de Ensino, Educação Física e Esporte nas Escolas

 

Tentamos contato com o autor dessa tese de mestrado em vão. De seu excelente trabalho de pesquisas tiramos lições e propusemo-nos a descortinar soluções para os obstáculos que apontou para sanar problemas na Educação Física a partir do ensino fundamental. Tentamos estabelecer diálogo com seu orientador, Doutor Luiz Antônio Silva Campos e estamos ao aguardo de sua manifestação.

Enquanto isto, vejam o que colhemos da tese…

Nota: entrevistas com alunos já cursando o ensino médio.

Questão fundamental…

  • Os esportes estão sendo realmente aprendidos nas aulas de EF no ensino fundamental?

Observações, recomendações, sugestões…

  1. Deslocar a influência das políticas esportivas do COB para os setores de Educação Física Escolar (EFE) do Ministério da Educação (MEC)
  2. Um currículo de EFE e políticas esportivas específicas para competições escolares.
  3. Participação efetiva do corpo docente nos currículos escolares de EFE.
  4. Autocrítica de professores: “O que está sendo ensinado? “Alunos estão aprendendo?
  5. Ausência de um currículo que sistematize e planeje execução de conteúdos.
  6. Oferta restrita de conteúdos da EF, resumidas a futsal, voleibol, handebol, basquete.
  7. Preferência do professor pelos mais habilidosos e exclusão dos demais: equipe escolar.
  8. Ausência de ensino individualizado, abandono de contexto sociocultural.
  9. Prática esportiva similar ao esporte de alto rendimento: resultado como fim único.
  10. Formas seletivas favorecem exclusões em maior escala.
  11. Valores direcionados para a representatividade: a participação de equipes em eventos.
  12. Vitória é o objetivo central no esporte escolar; a educação humana é desprezada.
  13. Sucesso e seletividade nos eventos tem a complacência da direção escolar.
  14. Precariedade de oportunidades práticas que conduzam ao gosto pela cultura esportiva.
  15. Desinteresse fora da escola pelas práticas em aula

 

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Foto: colégio em São Gonçalo, Grande Rio.

Esta última (15) NÃO foi discutida pelo autor. Isto nos leva a dar continuidade às pesquisas e a compartilhar soluções. Se assim compreenderem, e persistirem, certamente encontrarão conhecimentos que os levarão ao sucesso profissional, proporcionando às novas gerações uma Educação condizente. Contudo, pesquisas, teses defendidas, simpósios, congressos, publicações científicas, tudo ocorre no ambiente acadêmico em profusão, mas nada acontece de prático. Há algum tempo, em entrevista a uma revista, Marco Antonio Zago, reitor da USP, afirmou que o sistema atual nas universidades favorece a acomodação dos pesquisadores estáveis na carreira, que nada criam e se bastam repetindo experimentos. Continuamos no séc. XX, enquanto a nova geração já não mais respeita a tia, adolescentes abandonam o ensino médio e universitários duvidam de que estejam a aprender alguma coisa que lhes dê sentido à vida e migram por diversos cursos, ou até mesmo tornam-se autodidatas. Esta ocorrência vem se disseminando principalmente na área das TICs, onde estudantes superam os mestres, reféns de currículos ultrapassados e sem a necessária formação técnica.

“O importante é que cada indivíduo saiba brincar com o tempo que brinca de modo criativo, sem se esquivar aos seus dons. Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática.

Em todas, e foram dezenas, de teses acadêmicas que frequentei pela web, não vislumbrei uma sequer que apresentasse perspectivas concretas para nos direcionar no caminho a ser trilhado. No máximo, vagas e acadêmicas tergiversações (colhida no texto em referência): […] ”Essa questão se impôs a posteriori no processo da pesquisa, por isso não foi discutida”. Ao que tudo indica, é mais cômodo para todos não se ‘complicar’ em uma área deserta de ideias e, por isto, de conflitos. Até porque, como pode alguém ensinar algo que não sabe?

Em sua tese o autor nos instiga a pensar em estudos que aprofundem o conhecimento de como se deve perceber a EFE e como influenciar a prática do docente nos níveis fundamental e médio. Justifica-se, ao confrontar documentos oficiais – matrizes curriculares – das esferas estadual e municipal, que revelam uma lacuna (ou desencontro) entre as realidades vivenciadas nas escolas. E conclui: […] “Deve ser objeto de reflexão importante para elaborar uma formação continuada de EFE”. Continua a seguir: “Cremos seja útil ao propósito de alcançar seu papel de educar e formar cidadãos críticos e participativos da sociedade a que pertencem mediante a apropriação, o aprimoramento e a ressignificação dos elementos da cultura”.[…]

Não se percebem práticas esportivas que sejam…

  • Meio e fim que, aprimorem o homem do biológico, cultural, ético e moral.
  • Mediadas pela linguagem; guiada por gestos e atitudes conscientes, pensadas.

E conclui com precisão…

  • Escolhas dos alunos orientadas para além do corpo, estratégias, táticas, regras.
  • Tais elementos devem ser ensinados como meios, e não fim.
  • Relevância para cursos de graduação numa perspectiva de ressignificação ética.
  • Novos licenciados estimulados para a Educação para a vida adulta dos alunos.

 

Colégio Batista1

 

Comentários

Para se ter IDEIAS, CRIATIVIDADE, INTUIÇÃO, há que se aprender a pensar. Para isto são precisas informações.

Conexões Neurais

Nossa missão é buscar soluções criativas em conjunto com os agentes educadores para preencher esta lacuna na Educação e na Formação desportiva. A ideia é inovadora e vem sendo colocada em prática há algum tempo com espetacular aceitação, mas precisa de apoio para se consolidar nacionalmente.  Trata-se da teoria mielínica, de larga aplicação em Educação.

Pedagogia do erro

Por Ken Robinson em palestra no TED sobre Educação Empresarial

As crianças têm em comum o risco. Se não sabem, tentam. Não receiam estar erradas. Concluímos que se não estivermos preparados para errar nunca conseguiremos nada de original. Quando adultas, a maior parte das crianças perde essa capacidade, ficam com receio de errar.

— Por que é assim?

Picasso disse uma vez: “todas as crianças nascem artistas. O problema é mantermo-nos artistas enquanto crescemos”. Não crescemos para a criatividade, afastamo-nos dela. Ou antes, somos educados para perdê-la.

— E agora, como gerir nossos empreendimentos?

Estigmatizamos os enganos e desenvolvemos sistemas de educação nacionais onde os erros constituem-se na pior coisa que podemos fazer. E o resultado é que educamos pessoas sem as suas capacidades criativas.

Gestão do Conhecimento, Inovação na Educação e no Esporte

— Como o Brasil pode melhorar?

— Com estímulo à criatividade, razão do sucesso. Estimular a criatividade nas escolas a partir do ensino fundamental e aprimorá-las no ensino médio e universitário.

— Tecnologias de Informação e Comunicação, com seu uso sendo um dos objetivos específicos da educação. Trata-se da educação para a liberdade.

— Autonomia para o autodidatismo, levando o indivíduo que já sabe poder buscar conhecimento de modo apropriado, sem recorrer à educação escolarizada, presencial.

— Desenvolvimento profissional continuado através de EaD, além de cursos com prevalência na prática.

Ordem dos Fatores: primeiro realizamos; depois, conceituamos

Valendo-nos de experiências, apoiados por informações relevantes e contributos variados, pudemos discernir algo objetivo, concreto, que poderá nortear o caminho de muitos professores em suas atividades profissionais, não importa a região aonde estejam, ou as modalidades esportivas que elejam para ensinar nas escolas. Ou até mesmo, a treinadores – diplomados ou não – desde que se proponham a Aprender a Ensinar.

Ensino crítico. “Os judeus são ensinados a reverenciar a rebeldia intelectual – rebeldia sintetizada em Abraão, ao destruir os deuses e inaugurar o monoteísmo”. Nada mais é do que os educadores chamam de ensino crítico; contestar sempre as verdades estabelecidas, princípio básico da pedagogia moderna. É um treinamento decisivo para quem deseja mais do que reproduzir, mas inventar.

O bom educador deve ensinar a seus alunos a olhar sempre com uma ponta de desconfiança aquilo em que todos acreditam e dar uma ponta de crédito a ideias ou projetos que todos desmerecem. Ninguém inventa nada se for servil ao conhecimento passado”.

 

Paraquedas Copacabana

Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência. (Henry B. Adams)

Uma Palavra

Compusemos este Manual Pedagógico na intenção de provermos e incentivarmos profissionais de ensino a delinearam programas criativos de atividades físicas nas escolas. Como perceberão, as buscas são constantes e centradas no despertar de Competências nos seus alunos. Trata-se de algo REVOLUCIONÁRIO!

A importância de nossos estudos está também retratada nas pesquisas da área da Neurociência desenvolvida em parte durante o I Simpósio Internacional sobre Ciências da Educação – alunos do fundamental – durante o qual tivemos breve oportunidade de expressarmos nosso contributo para a sala de aula. E não para plateias estéreis.

Projeto Interdisciplinar

Nosso compromisso é com as Atividades Físicas, Educação e Cultura. Um curso contínuo aberto a docentes, sem definição de cátedra, que leve os alunos à descoberta de si e a uma educação lúdica, liberta de grilhões. Em nossa visão, não há limites para currículos criativos que os conduzam da infância à idade adulta. O ser humano não nasce pronto, mas é continuamente construído pela descoberta dos segredos do mundo e pela invenção do novo. Cabe então às escolas, mais do que conservar, desbravar currículo norteador e atualizado, que leve os alunos da infância à idade adulta.

Alunos do séc. XXI

Incluímos nas propostas um elemento novo. Trata-se de um contributo à disciplina Educação Física, em seu viés Esportes. Sem perder de vista que a educação jamais termina, buscamos o diálogo com as demais disciplinas, a exemplo de cientistas do cérebro, cujo desafio atual é levar o conhecimento produzido nos laboratórios para a sala de aula, construindo uma ponte de informações entre professores e estudiosos. E ainda, a oferta de uma formação profissional continuada de professores, utilizando ferramentas modernas, como técnicas de design instrucional e TICs, a serviço de ideias inovadoras. Tudo isto disponibilizado na web.

Roberto A. Pimentel

E VOCÊ, quer melhorar?

Compartilhe suas ideias e arregace as mangas!

Estratégia Europeia para a Atividade Física

LaPED Lisboa Resumo CENTRO DE REFERÊNCIA EM INICIAÇÃO ESPORTIVA

Versão em português, clique aqui.

LEGADO OLÍMPICOPARTE 5

Uso Inteligente do Conhecimento e Ideias Maravilhosas

Tendo em vista os principais objetivos assinalados, ENVIEI MENSAGEM (21.9) solicitando permissão ao Comitê Olímpico Português (COP) para que realizem uma apreciação preliminar do projeto que produzi para o Brasil e que estou dando conhecimento à comunidade educacional neste Procrie. Tento fazer contato também com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e algumas Fundações – Roberto Marinho, Lemann – e instituições que se ocupam da Educação, especialmente de crianças. Além de oferta a escolas particulares.

Inatividade Física e Consequências

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou esta semana a estratégia europeia para a atividade física para os próximos dez anos. A estratégia foi desenhada tendo por base os dados da OMS que indicam que um terço da população adulta e dois terços da população jovem na Europa apresentam indicadores de atividade física insuficiente. Em todo o mundo, a inatividade física causa 6% a 10% dos casos de doença coronária, diabetes e cancros do cólon e da mama, assim como 9% de mortes prematuras. (Fonte: Cev e COP)

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Comitê Olímpico de Portugal – COP

Vamos nos ater aos objetivos assumidos pelos países integrantes do grupo.

A íntegra do texto está disponível em  http://comiteolimpicoportugal.pt/estrategia-europeia-para-a-atividade-fisica/

Objetivos da nova estratégia

  • Promover atividades físicas e reduzir o comportamento sedentário.
  • Assegurar que as políticas estejam disponíveis para a atividade física em ambientes com  atrativos seguros, espaços públicos acessíveis e infraestrutura.
  • Proporcionar igualdade de oportunidades para a atividade física, independentemente do sexo, idade, renda, escolaridade, etnia ou deficiência.
  • Remover barreiras e facilitar a atividade física.

Para muitos poderá causar espécie, até um atrevimento, mas considero-me bastante participativo em assuntos da área esportiva de Portugal, mais precisamente o voleibol. Durante alguns anos estive como colaborador de artigos técnicos do único sítio independente de voleibol – Sovolei – já desativado a partir dos problemas econômicos vividos pelo país. Seu principal mentor foi trabalhar em Londres. Em época anterior, acompanhei pela web o Congresso Desportivo Nacional (COP), durante o período de dez./2005 – fev./2006, com vários artigos em meus arquivos. Atualmente, desenvolve-se outro, antecedendo o momento olímpico de 2016. Pelas inúmeras  manifestações de apreço e carinho no Sovolei, consegui criar um ambiente de confiança e respeito pelos meus artigos que, mesmo sem estar presente em solo português, percebiam a validade dos textos em suas atividades. O número de consulentes aos artigos foi deveras espetacular.

As dificuldades dos agentes educacionais e esportivos são inúmeras, muitas delas culturais e o fato de pertencerem à União Europeia, o que significa obediência a preceitos não negociáveis. Isto pode ser aquilatado pelo título da reunião de ministros europeus em Copenhague, a seguir. O fenômeno se repete para quaisquer atividades que envolvam desportos, mais precisamente cursos de proficiência de professores ou técnicos, obedecem as mesmas linhas metodológicas pré-estabelecidas. Como não estive por lá, tenho o cuidado de não errar muito no que apregoava insistentemente: os cuidados com as crianças a partir de sua Formação.

Brasil e Portugal

No Brasil cometem-se os mesmos desvarios fundamentais e decisivos na qualidade dos futuros atletas. Os miúdos são adestrados, e não educados em uma metodologia que privilegie o ensino contingente, com estímulos principalmente voltados para a criatividade e autorregulação. Pequeninos robôs que na idade adulta jamais saberão resolver problemas em determinadas circunstâncias. Professores e técnicos, mesmo com melhor formação acadêmica, não conseguem vislumbrar ou sair da roda viva a que estão submetidos pelo sistema: confundem o ponto de partida com o ponto de chegada. Podemos concluir que – se verdade o que digo – falta-lhes uma boa dose de ‘bom senso’ ao decidir pelo método a empregar e a sua práxis diária.

Todavia, tenho dúvida se os indivíduos conhecem ou têm simplesmente a informação. Talvez aqui estejam as respostas para as indagações:

— Por que professores erram tanto em suas práticas pedagógicas?

— Quão profundo é o ensino universitário de Metodologia, Pedagogia, Didática, Ética?

Embora seja uma afirmação antipática, arrisco-me a dizer que, tanto lá como cá, recebem alguma informação (curricular), mas quanto a assimilarem os conteúdos e transformá-los em prática saudável para sua clientela tenho minhas dúvidas. E poucos se apercebem do valor de uma formação profissional continuada de qualidade, coisa rara em ambos os continentes, especialmente em se tratando de ensino esportivo – voleibol – na infância. Inclusive, vou mais longe, mesmo para atletas de alto nível. Quem quiser saber mais entre em contato.

Para contemporizar a caótica situação educacional em que nos encontramos, compus algumas  peças instrucionais à disposição do público interessado:

— Centro de Referência em Iniciação Esportiva, o Procrie

— Ensino a Distância – EaD… Voleibol como foco inicial 

— Manual de Engenharia Pedagógica:

a) Contributo para Currículo de Educação Física e Esporte Escolar

b) Métodos modernos (neurociência) e Didática (práxis) criativa

c) Abordagem interdisciplinar

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Metodologia Mielínica, o Grande Salto

Compartilhamento de pratica Investigativa e cocriação
Compartilhamento, Cocriação. (clique na figura)

 

LEGADO OLÍMPICO – PARTE 3 …  Despertando Competências

 

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Ponte entre Cientistas e Professores

Bainha Mielínica
Bainha mielínica. (clique na figura)

Eis os primeiros passos. Compartilhem conosco essa aventura maravilhosa chamada Educação!

Dando seguimento às pesquisas (1974) na Arte de Ensinar, pretende-se desenvolver na prática a teoria mielínica dirigida às atividades não só do movimento, mas igualmente  a todas as  formas de agir e pensar humanas. Para tanto, ingressamos nos apontamentos e estudos de neurocientistas na procura da melhoria do ensino.

Manual de Engenharia Pedagógica

Construímos um Manual de Engenharia Pedagógica aplicável a partir de revelações científicas recentes. Objetiva- se o ganho de Competências e Habilidades, e não talento esportivo. A ferramenta, o Design Instrucional.

Ineditismo em Educação Física e Esporte

Ressalta-se a profundidade com que o tema é tratado e sua aplicação não só nas mais diversas atividades esportivas, como principalmente para a vida dos indivíduos.

 

A pergunta que não quer calar para quem não quer simplesmente “repetir”:

O Que nos Diferencia dos Métodos e das Práxis do séc. XX ?

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O alemão H. Baacke e o japonês Toyoda apresentaram método similar  no 1º Simpósio Internacional de Mini Voleibol, Suécia/75…  clique na foto

Educação para crianças do séc. XXI

Alguns detalhes da Didática a que nos propomos no ensino e da educação física nas escolas:

  • Trabalhar Competências em GRUPO: sociais, inteligência, criatividade, atenção. Caminho para futuras lideranças na vida.
  • Ensinar desacelerando os movimentos – Corrigir os menores detalhes e fazer os alunos imitarem bons gestos inúmeras vezes. APRENDER DEVAGAR, mas CERTO.
  • Estilo GPS – Orientar cada indivíduo por meio de contatos mais estreitos. A cada acerto elogios para que se LEMBREM daquela sensação. Reforço da AUTOESTIMA.
  • Comprimir e acelerar o jogo – Reduzir o espaço, a altura da rede e a bola. Várias oficinas com estímulos a reações rápidas. Mais recursos focando a ATENÇÃO.
  • Ensinar a pensar – Recorre-se a uma matriz mental da quadra e seus elementos fundamentais. Boas leituras, interpretação e expressão escrita e verbal. (xadrez)
  • Destaque para a vivência – Métodos para atingir a AUTOCONSCIÊNCIA e propostas para ensinar a estudar.
  • Constatam-se mudanças no desempenho dos alunos a partir do sexto mês de atuação,  inclusive em todas as disciplinas.

 

É imprescindível o envolvimento de TODOS: família, escola, professores, colegas.

Aulas para 400 crianças, praia de Icaraí, Niterói-RJ
Praia de Icaraí, Niterói, RJ: 400 crianças em aulas regulares.. clique na figura
Desenho 0 Ginásio
Inclusão: TODOS brincam e se divertem…. clique na figura

 

 

 

 

 

 

 

 

Como Melhorar a Educação Esportiva no Brasil?

 LEGADO OLÍMPICO – PARTE 2

Prezi Manual II ref. Manual I

(Clique na figura para melhor visualização)
Leia maishttps://prezi.com/yce6_ts1r8uc/cultura-educacao-esporte-lazer-do-desenvolvimento-a-maturidade/

 

Educação Física e Esporte nas Escolas

Em Educação nada é tão eficaz quanto, mais do que apenas repetir palavras, ensinar a pensar, a juntar ideias, a construir conceitos. Enfim, a sermos CRIATIVOS.

 

Resumo…

Enquanto alguns países revisam currículos escolares a cada dez anos o Brasil não tem nenhum. Não se tem um consenso sobre o que o aluno deve aprender a cada ano em cada disciplina, notadamente em Educação Física e Esporte. Melhor diria: “sabemos todos o que fazer, mas o problema é como fazer”. E aqui nossas vivências criativas afloram em um cenário estéril de ideias.

Ponte ente neurocientistas e professores

A partir de impulsos intuitivos, construímos agora uma ponte entre a novel neurociência e a escola, revolvendo o ensino reinante e desbravando para uma fantástica aventura pedagógica jamais ousada: a quadra esportiva. A efetivação desse elo emprestará significação a um Centro de Referência em Iniciação Esportiva – inicialmente um protótipo –, para compartilhar e referendar as pesquisas de campo na formação profissional continuada de docentes e acadêmicos. Esse Centro se constituirá em polo dinamizador de novas ideias maravilhosas em educação oferecendo ao docente informações atualizadas.

Didatismo – Séc. XXI

Raízes bioquímicas das emoções e mecanismos da memória já podem se tornar matéria para crianças. Didática e neurociência oferecem diariamente novos saberes fascinantes, o que implica constante e efetivo compartilhamento com agentes educacionais na construção conjunta de um currículo nacional. Construímos um projeto educacional moderno e audacioso alinhado metodologicamente com os principais centros mundiais – Finlândia, Coreia do Sul, EUA – de caráter interdisciplinar simples, inclusivo e objetivo, a ser conquistado a partir do ensino fundamental, e em seguida, o ensino médio.

Restam-nos responder a duas questões:
— Como profissionais de educação darão conta dessa transição?
— Como incentivar o aluno a ter ideias, a expô-las e a se conectar com outros de maneira que façam com que a ideia saia do papel?

CONCLUÍMOS…

Trata-se de proposta didática singular e envolvente voltada para a formação esportiva em geral, o chamado “esporte de base”, com inestimáveis reflexos na formação e vida de milhões de brasileirinhos.