Os Desportos Formam Pessoas ou Talentos?

Destaque

Promoção de Protótipos em praias com 300 a 400 crianças durante anos, divulgando em 5 estados. Inclusive apoio da Sec. de Esportes da Presidência da República (1991), CBV; e Prefeituras do Rio e Niterói. Diversos cursos em Faculdades – Niterói, Rio de Janeiro, Florianópolis. Programa nacional do SESI-DN. Participação internacional em Buenos Aires (1984) e Ronneby, Suécia (1975), 1º Simpósio Internacional de Mini Voleibol, incluso palestrante.

NOTA – O LinkedIn em março/2024 tomou medidas contra talvez uma invasão que poderia estar prejudicando sua clientela, e refez medidas de ingresso, mas não conseguimos entrar, apesar de esforços e consultas. Resultado… “evadimo-nos e a pouco e pouco replicando neste blog. Desculpem-nos, é provisório. (em 28/03/2024, 14:58 h)

Novos post  sobre Metodologias de Ensino - Escolar e Desportivo - com base  na inovadora Neurociência e Psicologia cognitivas.
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COMO ENFRENTAR GIGANTES?

Destaque

Coloque-se à prova! … Put yourself to the test!

Dificuldades Desejadas, quem já não as teve?

A nova Psicologia e Neurociência cognitivas ensinam como uma dificuldade ou obstáculo que impede seu caminho pode e deve ser contornado. Recomendo a leitura de mais uma excelente obra de Malcolm Gladwell, “Davi e Golias, a arte de enfrentar gigantes”.

O autor desafia nossas crenças sobre obstáculos e desvantagens, oferecendo uma interpretação nova do que significa ser discriminado, enfrentar uma deficiência, frequentar uma faculdade medíocre ou sofrer uma série de outros aparentes reveses. Na tradição de sucessos anteriores de Gladwell, “Davi e Golias” lança mão da história, da psicologia e de uma narrativa poderosa para abalar e reformular nosso pensamento sobre o mundo à nossa volta.

Tanto apreciei, que fiz um artigo incentivando que as pessoas se encontrem nesse conceito, transformando derrotas em alicerces de seus futuros desempenhos vitoriosos. Atrevo-me a dizer que, muito antes de ler o livro, já o fazia, graças às dificuldades a superar quando ainda jovem, ao buscar minha autorregulação no esporte e na vida. De pura intuição!

Visitem no LinkedIn… A TEORIA DA DIFICULDADE DESEJADA … com desempenho de conteúdo de 700 impressões em 7 dias (+272,4%).

Percebam a incrível necessidade de COMPARTILHAR conhecimentos, pois reduz os obstáculos e nos impulsiona na caminhada da vida. Todos podemos derrotar “gigantes”, com boa dose de perseverança.

Comentem! Se mais quiserem: 57 artigos, e +15; e muitos outros por vir!

BOAS LEITURAS: assegure-se de estar bem orientado em estudos modernos!

A TEORIA DA DIFICULDADE DESEJADA … https://bit.ly/3U8Tacj

RECREAR-SE, A LIBERDADE PARA APRENDER … https://bit.ly/3ZN5L5Y

COMO ALUNOS APRENDEM POR CONTA PRÓPRIA? … https://bit.ly/3GlsNKl

Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.

Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.

VIDA é MOVIMENTO!

Seja ou não verdade …, que “toda vida se volte para a resolução de problemas”!

Você, saberia resolver problemas diante das chamadas “Dificuldades Desejadas”?

Animais são projetados para mudar as próprias circunstâncias, afastando-se de condições e situações ameaçadoras em busca de condições mais favoráveis. Trata-se de uma habilidade útil, pois como sua vida envolve movimento eles precisam agir continuamente para resolver os vários problemas e enigmas que encontram.
Eles fazem isso por meio de sentidos que reúnem informações, ou de alguma outra maneira de detectar o que acontece no ambiente em que vivem, e um cérebro, ou estrutura semelhante ao cérebro, que processa a informação sensorial de forma a interpretar situações dinâmicas e escolher a ação apropriada.
E quanto a nós, seres humanos? Nossas respostas são resultado de pensamento, ou também passamos boa parte da vida sem pensar, seguindo hábitos roteirizados?

APRENDER A ENSINAR & APRENDER A PENSAR
“A tecnologia séc. XXI nos proporcionou meios de estudar o cérebro enquanto as pessoas estão vivas, o que contribuiu para a criação do novo campo da #neurociênciacognitiva – o estudo de como pensamos e como o pensamento é produzido pelo cérebro.


Nossa Proposição… A sonhada “Ponte entre Teóricos & Práticos“.
Um dos princípios básicos é que a estrutura e a forma do pensamento são independentes de seus conteúdos específicos, i. e., a atividade mental é que leva à criação de novos negócios, xampus e tipos de comida é fundamentalmente a mesma que produz novas teorias científicas, pinturas, sinfonias e “desportos”.
Então… O que é ensinado! Quem ensina! Como ensina! O que aprendem?

 — Como se justificam tantos ERROS no alto nível nos desportos?

Uma vez que a apropriação do conhecimento se realiza a partir de #informações e #práticas, empenhamo-nos através de prototipagens durante muitos anos (1974) com milhares de crianças em diversas localidades e públicos diversos.
Colecionamos uma bibliografia moderna de pesquisadores, o que nos indicou caminhos a percorrer de forma sólida e confiante a fim de serem avaliados. Não só por nós, mas também pelos claudicantes, em especial aqueles que cometem erros ou faltas. Por quê?

Ora, “graças aos seus erros você se torna mais inteligente”, propalado por antigo provérbio alemão, e agora pela Psicologia cognitiva, manifesta na Pedagogia do Erro. Além disso, há muito se dizia “Ganha quem erra menos”! Mas aqui está o paradoxo, pois os atletas de alto nível – profissionais – têm à sua disposição o que há de melhor no mercado do desporto que praticam, em especial treinadores e suas equipes de auxiliares: seria por que não têm tempo para treinar? Ou, aprenderam errado?

Mas, por que não são corrigidos? Se de acordo, você saberia declinar em COMO FAZER? Daí o que expressava certo técnico de basquete do selecionado nacional… “determinados atletas NÃO sabem o mínimo sobre fundamentos do esporte que praticam”!

Aliás, sempre me preocupei ao que comentava baixinho… “bate-bola é treino”!

COMO ENSINAR?
Construímos um sítio/blog em 2009, oferecendo diálogo e compartilhamento com professores das várias modalidades esportivas. Os atuais textos tiveram espantosa aceitação nacional e internacional através de cerca de mais de 500.000 visualizações, o que por si só, atesta a necessidade de acompanharmos os docentes lançados no mercado de trabalho sem qualquer tipo de experiência pedagógica profunda e, principalmente, em suas práticas de ensino.

E uma dúvida quanto ao ensino nas faculdades de Educação e Educação Física. Estariam atualizadas? Os treinadores, conhecem bem a técnica de execução de um fundamento? Como avaliam? Se acordes, por que não reverem o ensino de suas atividades a partir da FORMAÇÃO de jovens candidatos a adquirir talentos?

Creio ainda que há um consenso, uma tendência de os responsáveis por suas equipes – não importa qual desporto -, em “copiar” o que realizam os campeões. Isso explica o festival de vídeos na web – um negócio em crescimento – em como treinar jovens nos fundamentos. Sem desmerecimento algum, os poucos que assisti para inteirar-me, são horrorosos; senti pena dos jovens submetidos “àquilo”! Acresça-se, o desprezo em corrigir falhas na sua execução. Isso vejo até no alto nível, em seleções nacionais.

CIÊNCIA DO MOVIMENTO… MOTRICIDADE HUMANA
O estudo dos movimentos implica aprender sobre as decisões que tomamos e seus efeitos imediatos durante as atividades motoras. Diante disso, estaremos dialogando acerca de velho dilema – Teoria &. Prática – que ainda apresenta questões a serem resolvidas.
Uma delas, expressa em secular expressão: “O professor ensina, e o aluno aprende”.
O sistema educacional como um todo ainda apresenta essa anomalia educacional, certamente forjada nas instituições responsáveis pela formação do professorado, ou seja, as Academias, como nos dizia o prefeito de Sobral (CE), Ivo Gomes, em palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em dez./2018.

TEORIA & PRÁTICA
Como revertermos a situação é o nosso trabalho. E sentimo-nos à vontade, pois nosso conhecimento, ainda que mínimo, resulta de #autodidatismo que conquistamos ao aprender a pensar ainda jovem (14 anos), em consequência, de diversas intuições manifestadas em diversas dificuldades que eu criava.
E creiam-me, testado e aprovado, pois me alçou à seleção brasileira em 1962, e considerado pelos atletas mais experientes, o MAIS TÉCNICO entre todos. O que equivale no dizer de hoje, o mais eficiente jogador em todos os Fundamentos do vôlei; inclusive, atacante canhoto e destro. Como consegui isso, se nem atuava por qualquer equipe? Apenas treinei solo, durante dois meses, e uma única bola.

Somados ao nosso interesse em aculturarmo-nos, eis-nos a buscar com profissionais e técnicos uma solução eficaz e rápida para uma parceria entre “acadêmicos e práticos”. Você acha viável?

Por quê?

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Escolas: Brasil e Estados Unidos 

Já vimos em outras oportunidades comentários sobre o ensino na universidade de Harvard e na Finlândia, inclusive com visitas ao Brasil das respectivas educadoras, Dra. Katherine Merseht (Construindo uma Escola Inovadora) e Marjo Kyllönen (O Futuro da Escola no Brasil). Ambas acentuaram os progressos auferidos com os estímulos proporcionados à formação de bons professores e, sem dúvida, o valor do emprego de novas tecnologias a favor da Educação.

ENSINO AVANÇADO: LIÇÕES DE UM PROJETO

Vejam a seguir resumo de nossa proposta

Perspectivas de aprendizado

Compilando artigos já postados, selecionamos três deles que, em última análise trata-se de um só. Refere-se à nossa atuação no Morro do Cantagalo, zona Sul do Rio. Efetivamente, soa como um relato bem elaborado para pretensões bem simples. Pedimos paciência pela reprise, mas vai ajudar-nos a ilustrar a concepção e o escopo da criação de algo perfeitamente tangível, principalmente para professores em início de carreira, inclusive os não especialistas.

Trata-se efetivamente, de conhecer e ter as primeiras informações para um longo caminho. Além do mais, dada à profusão de artigos, é bem possível que muitos dos atuais visitantes não efetuaram as leituras  de data tão distante: 2009.

Ouvindo a voz do povo

Desde ago./1988 vimos realizando eventos com centenas de crianças na praia de Icaraí (Niterói) e, posteriormente, em Copacabana. Afora, dezenas de visitas a escolas – Rio, Niterói – para demonstrar o método que preconizamos para o ensino do voleibol. É algo bastante diferençável do protagonizado por universidades e a Confederação Brasileira de Volleyball, mesmo em seu programa Viva Vôlei, este já com os dias contados.

Em nossas andanças por Niterói somos abordados por mães que desejam que seus filhos – em especial meninas – frequentem um bom ambiente de iniciação esportiva no voleibol. Os clubes estão falidos, desinteressados da promoção de competições, limitam-se a alugar seu ginásio a treinadores das escolinhas, sem qualquer vínculo educacional de qualidade.

Reflexos da sociedade

Na esfera da educação e dos esportes no Brasil, vale lembrar a feliz menção do blogueiro José Cruz em sua decisiva mea culpa:

“A disputa entre educação e esporte é antiga. A falta de diálogo também. O próprio Ministério do Esporte não consegue avançar no entendimento sobre a prática da educação física nas escolas públicas e o assunto se esparrama por décadas. […] Somos um país olímpico, mas ainda estamos no Terceiro Mundo da integração do esporte com os estudos”.

Cada gestor educacional, político ou não, tem seus interesses que prevalecem sobre toda e qualquer aspiração legítima dos cidadãos. Pelos dizeres do bloguista percebe-se o caos em que nos encontramos em matéria de ensino há muitos anos e ao que nos relatam os fatos atualmente, pelo menos mais uma geração não será beneficiada por boas práticas educacionais. Indagados certa feita a respeito:

  • Por que não oferecer este projeto a algum órgão governamental?

Possui características de emprego nacional, é inédito, revolucionário, e de baixo custo. Tem tudo para dar certo…! Todavia, nosso empenho e exemplo não frutificaram. Em resposta fomos pontuais:

  • Você entregaria anos de estudos, pesquisas, idas e vindas em busca de apoio, tempo e dinheiro investido em variadas aparições, para um burocrata ministerial no Brasil? Imaginem minhas dificuldades e o que tive que ouvir!

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Aulas para 100, 200, 300, 400…, e até 1.200 crianças!

Como é possível…?

Durante três ou quatro anos estivemos com projetos na praia de Icaraí, chegando à marca de 400 alunos praticando o minivoleibol gratuitamente. Terminado o ciclo de cursos para acadêmicos e poucos professores, nada restou.

Em seguida, durante dois anos, demos início ao treinamento de atletas de vôlei de praia profissionais para ambos os sexos, agora remunerado. Foram momentos gratificantes, de grande aprendizado, mas que também não despertou o interesse de estudantes ou professores. Certamente, pela incompatibilidade de horários e frequência às aulas, ou trabalho.

Mas quando levamos o projeto à praia de Copacabana (1995), logo descortinamos possibilidades de mídia fácil, especialmente quando convidamos a seleção feminina com o técnico Bernardinho para uma visita especial. Foi tamanho sucesso, que o treinador solicitou-nos a compra e acervo pedagógico para futura a implantação em Curitiba (PR), no Centro Rexona no ginásio do Tarumã. A seguir, ampliou para escolas de Curitiba e do Estado. Todavia, não teve continuidade, tendo em vista que faltava-lhes “quem planejasse” e efetivo conhecimento no “quê fazer”. Inclusive nas faculdades de Educação (Pedagogia) e Educação Física.

Enquanto isso, em Portugal (¹)

Em continuidade aos meus apelos a PROFESSORAS e PROFESSORES em torno de pesquisas e experiências sobre Metodologia e Pedagogia aplicáveis às suas aulas, lembro o apelo do eminente professor português José Curado, em 2006, aos professores e treinadores portugueses:

“Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existentes entre os teóricos e os práticos, avançando para projectos de cooperação entre uma Academia verdadeiramente aberta à comunidade e a actividade desenvolvida pelos atletas e treinadores, contribuindo para a resolução dos problemas levantados por esta”.

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(¹) Por algum tempo fomos colaboradores convidado do sítio português sovolei, atualmente desativado. (ver História do Voleibol Presente na Europa)

Da Teoria à Prática

Passemos às análises a que nos propusemos, dado que elas se inserem nesse momento devido às colocações em postagens anteriores relativas à PRAXIA, que vimos defendendo sobre a necessidade de uma PROTOTIPAGEM. Inclusive, com duas fortes argumentações: a base para um curso introdutório e a oportunidade de editar videoaulas.

Percebam ainda que nossa preocupação reside em torná-los aptos a se desenvolverem por conta própria, possivelmente incorporado ao conhecimento indispensável contido em textos de autores consagrados – teoria – e em nossas vivências – práticas.

Historinha…

1º Curso de Treinadores de Vôlei de Praia

Promoção da CBV e realizado na EsEFEx. Participaram várias estrelas do voleibol nacional, como Isabel, Roseli, Ana Richa. Após este evento, Isabel promoveu e nos convidou a organizar e coordenar um curso (3 meses) para crianças e jovens no Ciep (escola pública) localizado no Morro do Cantagalo, Rio.

Continue lendo “O Futuro dos Professores”

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Residência Pedagógica, Valor do Estágio Supervisionado

Diretrizes Curriculares

O Que Pode Mudar?

Palavra-chave… 

Apresentamos um diagnóstico realizado em diversos segmentos escolares e acadêmicos, inclusa a disciplina Educação Física e Esporte. Está consignado no Manual de Engenharia Pedagógica composto em sua parte primeira dedicado aos professores .

Por Que um Centro de Referência?

Acrescentamos resumo de reflexões (artigos especializados) a respeito da formação docente e a qualidade da educação em nossos dias produzida pelas escolas e universidades.

1. A formação docente e a qualidade da educação: respeito ao mínimo

“Pensar a melhoria da educação brasileira remete, antes de qualquer coisa, ao cumprimento do que já está escrito na LDB, há vinte anos. É preciso reverter um quadro em que o respeito à lei, naquilo que é mais essencial, deixou de ser um direito de todos, para se tornar privilégio de alguns”.

(Guilherme Perez Cabral,  advogado e professor, doutor em filosofia e Teoria Geral do Direito, UOL, 11.4.2015)

2. Difusão em tempo real, a Internet

“É uma proposta metodológica para o ensino esportivo que amplia as atividades genéricas, desde as formas ditas naturais – saltar, lançar, pular, correr –, mescladas com formas simplificadas dos conteúdos encontrados na pedagogia das diversas modalidades. Incluem-se vantagens de compartilhamento com outras disciplinas. (o Autor)

Objetiva-se criar um Centro de Referência em Iniciação Esportiva que catalise, aglutine e seja irradiador de novas formas de pensar a Educação Física e a Iniciação Esportiva. Nosso intento é que se situe a partir do ensino fundamental em seus principais vetores – a educação do movimento, o corpo, a preparação para o lazer – e uma construção integral do indivíduo, educacional e filosófica. Algo que se aproxime da Ciência da Motricidade Humana, do seu criador, o douto português filósofo e professor Manuel Sérgio.

O Que Esperar?

Os resultados deverão resultar em promessas ao trabalho dos estagiários, abrindo portas para uma multidão ávida por novas práticas.

Monitoria e tutoria – Acadêmicos na função de monitores em diversos Núcleos e municípios. Pode-se concluir que a mediação por parte do(a) supervisor(a) do estágio é fundamental nas mudanças, entretanto, a escolha das escolas é importantíssima, visto que os acadêmicos poderão romper ou não com as reproduções que a sociedade impõe.

Faz-se necessário um acompanhamento à distância para assegurar-se que mudanças podem sair do papel e que o estágio supervisionado é uma ferramenta pedagógica imprescindível.

Como Fazer?

Obstáculos a ultrapassar nas investigações:

I – Seria possível mudar a percepção dos novos professores sobre a educação física a partir dos estágios?

II – A metodologia empregada pelo professor seria fator de mudança?

III – Haveria clima de inovação nas escolas, um novo modelo que contemple a interdisciplinaridade?

NOTE-SE que, independentemente de tudo, estaremos abertos às pesquisas e a incentivar o neofilismo latente nos jovens, professores e alunos, em favor de novos procedimentos. Sempre incentivados e bem-vindos ao compartilhamento geral.

Heurística, como resolver problemas

A heurística é um procedimento que, em face de questões difíceis envolve a substituição de respostas para um projeto por outras de resolução mais fácil a fim de encontrar soluções viáveis, ainda que imperfeitas. Podendo tal procedimento ser tanto uma técnica deliberada de resolução de problemas, como uma operação de comportamento automática, intuitiva e inconsciente.

“É um método de aproximação das soluções dos problemas que não segue um percurso claro, mas se baseia na intuição e nas circunstâncias a fim de gerar conhecimento novo”.

Interação e Construção do Conhecimento Tatear Pedagógico

Como e em que circunstâncias a cooperação e a comunicação levam à construção conjunta de conhecimento e compreensão entre crianças? Por entendermos que circunstâncias são elas mesmas indeterminadas ou indefinidas, e se associam ao tempo ou ao momento oportuno para estabelecer a maneira correta de agir (Aristóteles), passamos a criá-las em “laboratório” – um protótipo. Interação entre alunos e professor Em se tratando de grupo numeroso de aprendizes, inicialmente trataremos o assunto na esfera da interação entre colegas e não propriamente com o professor. O alcance parece ser bem mais significativo, desde que se identifiquem lideranças capazes desse assunto. Não é difícil descobri-las ou mesmo encorajá-las. Tatear experimental Através do tatear e da possibilidade de relatar as próprias vivências, as crianças desenvolvem sua autonomia, seu juízo crítico e sua responsabilidade. Para muitos, a escola tradicional é inimiga desse método, permanecendo fechada, contrária à descoberta, ao interesse e ao prazer da criança. Ao final de cada aula resumir o que foi realizado e incentivar escritos ou verbalização de algo característico contido nas atividades.

2 Leia mais… heurística como resolver problemas

Didática Tentativas e erros

A aprendizagem por tentativas e erros representa um modo primitivo lento e às vezes pode parece ineficaz. Chamamos a atenção dos educadores para os imperativos sociais e a necessidade de chegar a resultados rápidos, traduzidos em uma atitude mais intervencionista, atraindo a atenção do aluno sobre tal ou qual aspecto particular do movimento. Para uma aprendizagem eficaz recomendamos:

Voltar frequentemente à realização global a fim de que o indivíduo consolide suas aquisições.

Partir dos automatismos naturais da criança, cujo desenvolvimento deve continuar global.

Chamar a atenção para um só detalhe de cada vez. Método da gradação de ajuda: como ajudar? O esquema vai da ajuda verbal geral: “Será que não há outro jeito”? Até a demonstração: “Olha o que acontece quando eu faço isto”! (Metáfora do andaime)

Quando se trabalha com crianças pertencentes a grupos de baixa capacidade e terapêuticos, descobre-se que suas atividades autorreguladoras são insatisfatórias. Atribui-se a carência de tais habilidades a duas razões: pouco contato com indivíduos que as utilizam ou precisam de mais experiências que as outras crianças para aprender a executá-las.

Aprendizagem ativa

A aprendizagem deve ser ativa, não meramente passiva ou receptiva. Dificilmente se consegue aprender alguma coisa, e certamente não se consegue aprender muito, simplesmente por ler livros, ouvir palestras ou assistir a filmes, sem adicionar nenhuma ação intelectual. A melhor forma de se aprender alguma coisa é descobri-la por si próprio. Isto deixa um caminho na mente que se pode percorrer novamente sempre que se tiver necessidade. (teoria mielínica) Busca da autorregulação Ensinando a pensar A autorregulação é atividade particular, invisível e inaudível. Para ajudar as crianças a descobrir como regular a própria atividade de resolução de problemas buscou-se externalizar o processo de autorregulação, como os de fazer perguntas para si mesmo, lembrar-se, procurar novos indícios, tentar ver o problema a partir de outro ângulo. Para tanto, representa-se esse tipo de processo enquanto resolvem-se problemas junto com as crianças. Aquilo que conseguem realizar com um pouquinho de orientação de um perito é muito superior a seus esforços solitários. Uma aula sem o professor A atual pedagogia gira em torno de como conseguir que o papel do professor se aproxime o mais possível de zero de modo que, em vez de desempenhar o papel de motor e elemento da engrenagem pedagógica, tudo passe a se basear em seu papel de organizador do meio social. Além disso, são levadas a ampliar o tempo de aprendizado em outros momentos sem a presença do professor.

Instrução individualizada ou em grupo?

Primeiro dilema que se nos depara… Como ensinar?

Que devo ensinar primeiro, a técnica – fundamentos – ou o jogo propriamente dito – tática?

Aprender brincando e jogando

A experiência ensina que os indivíduos estão ali para se divertir e brincar. Se lhes é proporcionado esse quesito teremos realizado seus desejos. A sugestão é que lhes seja garantida diversão e instrução, isto é, em cada sessão, exercícios técnicos e jogos. E para que esses exercícios não se tornem enfadonhos e despropositados, que sejam propostos de forma lúdica: ficam preservados ganhos psicológicos e participação mais intensa. O tempo que destinaria ao aquecimento recomenda-se que os alunos brinquem com o objeto do seu desejo, a bola. Se não tiverem intimidade com ela, seu aprendizado estará demasiadamente prejudicado. Se for possível, uma bola por indivíduo, caso contrário, o professor diligenciará para que cada um tenha o máximo proveito nestes contatos iniciais de malabarismos, lançamentos etc.

A linguagem a propor… Dinâmica da aula

  1. Linguagem proposta – Utilizar um estratagema em que, fazendo uma pequena encenação teatral, consiga que a cada proposta de exercício ainda não conhecido, TODOS os alunos se reúnam no centro da quadra. Ali, enuncia-se e já se realiza rápida demonstração com alguns deles, sem a preocupação de detalhes.
  2. Discussão e interação – Dali retornam aos seus lugares e, por sua conta, dão início à tarefa. É bem possível que neste momento haja uma dificuldade que deve ser compartilhada (sic?) pelo grupo para a consecução da tarefa.
  3. Dinâmica – Para manter o ritmo dos exercícios, pode-se usar recurso bem simples: o grupo que utiliza a quadra central será sempre o “demonstrador do dia”. São instruídos previamente a cada nova demonstração, antes de serem convocados ao centro.

Metáfora do andaime

A partir da construção dessa linguagem pode-se aquilatar o ponto onde o aprendiz está e desenvolver uma psicologia de forma harmoniosa. Estes desafios são superados à medida que são propostas novas tarefas.

Alunos se divertem no recreio em escola do RJ.       Outros 300 alunos em Copacabana, Rio.

Nesse momento a observação recai em “como cada grupo está realizando (pensando) sua tarefa”. A partir de agora a tarefa do professor torna-se mais difícil, pois se trata de saber “como e quando” intervir. Um auxiliar poderoso poderá ser um dos próprios alunos do grupo com alguma experiência ou liderança, ou ainda, pequenos lembretes: “Vejam como o grupo vizinho está fazendo”!

As possíveis perdas nesta fase são insignificantes face aos ganhos inequívocos quanto à maneira de pensar futura, que passa a integrar a personalidade do indivíduo. Além disso, como o objetivo nesta fase é exatamente “conhecer a linguagem”, convém que o professor administre muito bem a quantidade de ensaios a propor e o respectivo tempo de execução. Por enquanto, esqueça as correções técnicas. Considere que as tarefas não recaíram somente na administração de exercícios, mas também na “conquista” da comunidade, através de serviços voluntários de limpeza e lavagem do ginásio (mutirão) envolvendo os próprios alunos e suas mamães, o convite à participação de monitores, a aceitação de pequeninas crianças para brincadeiras paralelas e a recepção a jovens de outras comunidades.

Reflexão na ação

Até então nunca se encontrou maneira confiável de realizar os objetivos propostos no planejamento de projetos. Todavia, tenho absoluta certeza que se houver continuidade neste tipo de trabalho criaremos a possibilidade de identificar na prática caminhos para o desenvolvimento futuro na educação daquele grupo. Estivemos mostrando como aproveitar em sala de aula estes recursos potencialmente valiosos de aprendizagem e ensino, mesmo em condições não muito favoráveis, para as quais procuramos encontrar soluções e nunca nos queixarmos dos problemas. Para espíritos empreendedores – design thinking – as adversidades muitas vezes são desafios a serem transpostos. Nesses momentos devemos balizarmo-nos em alguns princípios utilizando nossa intuição e experiência, colhendo frutos virtuosos. Todavia, sabemos que temos muito a percorrer até encontrar o melhor procedimento.

Numa época em que muitos desafios e oportunidades novas surgem na educação, graças ao advento de novas tecnologias e subsídios computadorizados à aprendizagem e à instrução, achamos que vale a pena lembrar-se das dimensões sociais e interativas do crescimento e desenvolvimento humanos que a educação física e os desportos suscitam. Concordo que os recursos mais preciosos continuarão apresentando-se sob a forma humana.

Conclusão…

  1. O desenvolvimento de uma teoria eficaz do “ponto onde o aprendiz está” e a construção de uma “psicologia do assunto” que seja operável representam desafios formidáveis.
  2. Quando se está trabalhando com uma classe grande a combinação de ambas as teorias para saber qual o “próximo passo” a dar aparenta ser uma exigência impossível.
  3. Neste particular, o professor torna-se um privilegiado em relação ao técnico desportivo. Maracanãzinho, 108 crianças. Centro Rexona, Curitiba.

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Interação e Construção do Conhecimento, Tatear Pedagógico

Como e em que circunstâncias a cooperação e a comunicação levam à construção conjunta de conhecimento e compreensão entre crianças?

Por entendermos que circunstâncias são elas mesmas indeterminadas ou indefinidas, e se associam ao tempo ou ao momento oportuno para estabelecer a maneira correta de agir (Aristóteles), passamos a criá-las em “laboratório” – um protótipo.

Interação entre alunos e professores

Em se tratando de grupo numeroso de aprendizes, inicialmente trataremos o assunto na esfera da interação entre colegas e não propriamente com o professor. O alcance parece ser bem mais significativo, desde que se identifiquem lideranças capazes desse assunto. Não é difícil descobri-las ou mesmo encorajá-las.

Tatear experimental

Através do tatear e da possibilidade de relatar as próprias vivências, as crianças desenvolvem sua autonomia, seu juízo crítico e sua responsabilidade.

Para muitos, a escola tradicional é inimiga desse método, permanecendo fechada, contrária à descoberta, ao interesse e ao prazer da criança.

Ao final de cada aula resumir o que foi realizado e incentivar escritos ou verbalização de algo característico contido nas atividades.

Didática tentativas e erros

A aprendizagem por tentativas e erros representa um modo primitivo lento e às vezes pode parece ineficaz. Chamamos a atenção dos educadores para os imperativos sociais e a necessidade de chegar a resultados rápidos, traduzidos em uma atitude mais intervencionista, atraindo a atenção do aluno sobre tal ou qual aspecto particular do movimento. Para uma aprendizagem eficaz recomendamos:

Voltar frequentemente à realização global a fim de que o indivíduo consolide suas aquisições.

Partir dos automatismos naturais da criança, cujo desenvolvimento deve continuar global.

Chamar a atenção para um só detalhe de cada vez. Bibliografia 1. Diretrizes curriculares e o estágio supervisionado em educação física: o que mudou?

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Prof. Dra. Maria Teresa Cauduro – Universidade Regional Integrada do alto Uruguai e das Missões. Fonte: http://cev.org.br/arquivo/biblioteca/4030082.pdf

Resumo

O texto apresenta uma pesquisa realizada no Estágio Supervisionado em Educação Física e a metodologia empregada nas aulas de estágio. A metodologia focou o Ensino Fundamental e anos Iniciais, e trabalhada com 35 alunos de graduação no período de quatro meses. Duas perguntas norteadoras balizaram a investigação:

É possível mudar a percepção dos novos professores sobre a educação física nos estágios?

A metodologia empregada pelo professor da disciplina é fator de mudança?O objetivo previa: É possível introduzir nas escolas, uma visão diferenciada da educação física a partir da proposta dos PCNs3 em um curso novo de educação física?

  1. O trabalho foi realizado baseado nos PCNs da Educação Física enquanto conteúdos e filosofia. Todos os planos foram desenvolvidos com atividades lúdicas. Os resultados obtidos em 30 escolas resultaram em elogios sobre o trabalho dos estagiários, abrindo as portas para outros estagiários e alguns alunos foram contratados como monitores em alguns municípios. Pode-se concluir que a mediação por parte do(a) supervisor(a) do estágio é fundamental nas mudanças, entretanto, a escolha das escolas é importantíssima, visto que os acadêmicos poderão romper ou não com as reproduções que a sociedade impõe.

CONCLUSÃO:

O que se mostrou aqui é prova de que a mudança pode sair do papel, de que o estágio supervisionado é uma ferramenta de mudança pedagógica e social.

Palavras-chave: Educação Física. Formação Profissional. Professores. Ensino

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  1. O método da aprendizagem baseada em problemas nos cursos de Educação Física: um relato de experiências:

Prof. Osni Oliveira Noberto da Silva – Revista Espaço Acadêmico – Nº 171 – Agosto/2015 – Mensal.

Resumo…

O objetivo deste artigo é apresentar um relato de experiência acerca do uso da PBL – Aprendizagem Baseada em Problemas – no curso de graduação em Educação Física.

A relevância deste trabalho demonstrada através dos escassos estudos acerca da PBL e quase inexistentes quando relacionamos PBL e Educação Física. Apesar das respostas dos alunos apresentarem mais vantagens do que desvantagens acerca do método PBL, é necessário um maior aprofundamento teórico para que o método seja usado com mais segurança e frequência em outras disciplinas nos curso de Educação Física. Por isso esperamos que este artigo venha a contribuir com as discussões e fomentar mais produções.

Palavras-chave: Educação Física, Metodologia de Ensino, Problem-Based Learning – PBL 3

Parâmetros Curriculares Nacionais – referência básica para a elaboração das matrizes (Inep).

Breves considerações sobre o método PBL – Problem-Basic Learning O método PBL tem seus primórdios nos anos 50 no curso de Medicina da McMaster University no Canadá, sendo difundido em diversos países. No Brasil, foi implantado total ou parcialmente no currículo de algumas Instituições de Ensino Superior sendo a Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA) no estado de São Paulo considerada a primeira no país a utilizar o método. Ainda que sua origem e maior propagação tenha acontecido nos cursos de Medicina, este método atualmente pode ser encontrado de forma integral ou como complemento, nos mais diversos cursos de graduação do país. A principal virtude da PBL é ‘romper com o ensino universitário tradicional’ fazendo com que o aluno participe ativamente do seu processo de ensino, onde lhe é apresentado uma série de problemas referentes à prática profissional, estimulando-o a buscar em pequenos grupos, com a ajuda do professor (também chamado Tutor), os instrumentos mais apropriados a fim de solucionar os problemas que lhe são apresentados. O professor deixa de ser o protagonista do aprendizado, agindo como um facilitador do conhecimento, sendo essencial na intervenção das discussões e na conservação do foco dos alunos para a resolução do problema, promovendo o aprendizado através das tentativas sucessivas de resolvê-lo, onde é apreciado não só a resolução do problema em questão, mas sim todo o processo que se teve até chegar à solução mais apropriada.

CRÍTICA AO PROCESSO … Lembrar que há um pressuposto que os estagiários tenham conhecimento aprofundado – ou ainda em estudos -, em “como romper com o ensino tradicional”, como citado acima. As faculdades de Educação, responsáveis pelo ensino correspondente o que podem dizer a respeito? Se os alunos não sabem o novo, como criticar o antigo?

Estudos indicam que normalmente há uma grande oposição por parte dos docentes no que se refere à implantação do método PBL nos currículos dos cursos de graduação, em parte por temor ou desconhecimento das possibilidades que o método traz para o processo de formação profissional dos alunos. Na área de Educação Física foi encontrada apenas uma experiência com o PBL, no curso de Bacharelado em Educação Física e Saúde da Universidade de São Paulo (USP). Neste curso o PBL é utilizado em dois componentes nos primeiros semestres, chamado de Ciclo básico. Como a adoção do PBL em cursos de Educação Física ainda é incipiente, é importante que os professores tenham um maior aprofundamento teórico sobre o assunto para decidir pela utilização ou não deste método no currículo do curso.

Percurso metodológico

O curso onde a experiência ocorreu foi na disciplina de Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Basquetebol do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) campus IV. As aulas ocorreram em formato de curso de férias, o que ocasionou um condensamento da disciplina em poucas semanas entre os meses de janeiro e fevereiro. A disciplina foi subdividia em dois “problemas”. O problema I dizia respeito ao conhecimento do basquete de alto rendimento e o problema II dizia respeito ao conhecimento do basquete na escola. Os alunos recebiam seus respectivos problemas e deveriam ir as fontes, livros, artigos, vídeos etc., e após orientação, deveriam apresentar ao resto da turma as possíveis respostas encontradas.

No primeiro problema a turma, composta por 30 alunos, foi subdivida em grupos de três integrantes e a cada grupo foi sorteado um dos problemas abaixo:

1) Quais os aspectos mais importantes acerca do histórico do Basquete (ano de fundação, fundador, local, criação da FIBA e seus principais campeonatos)?

2) Quais são as regras do basquete segundo a FIBA?

3) O que é a NBA, quando foi criada, seu funcionamento e qual a diferença entre as regras da FIBA e da NBA?

4) Quais são e o que significa os sinais usados pelos árbitros de basquete na FIBA e na NBA?

5) Quais as posições dos jogadores no basquete e que jogadores famosos poderiam representar cada uma dessas posições?

6) Quais os fundamentos técnicos do basquete e suas principais jogadas? (Passe, drible, arremesso, lance livre, rebote, enterrada, toco etc.)

7) Que elementos importantes do basquete brasileiro, tais como história, conquistas e principais jogadores são relevantes?

8) O que é o basquetebol em cadeira de rodas e quais as suas características e regras específicas?

9) O que é o Streetball e quais as suas características e regras específicas?

10) Quais as especificidades fisiológicas do basquete e quais as lesões mais comuns que acometem um atleta deste esporte?

No segundo seminário temático, os trios foram unidos a outros trios perfazendo cinco grupos de seis estudantes que ficaram responsáveis pelo seguinte:

  •  Quais são as principais características, autor(es) e como o conteúdo “basquete” deve ser trabalhado dentro da abordagem…
  1. Desenvolvimentista? 2. Construtivista/Interacionista? 3. Crítico Superadora? 4. Crítico emancipatória? 5. Promoção da Saúde/Saúde renovada/Aptidão física?

Após a apresentação do problema I foram realizadas algumas vivências acerca do basquete e uma parte da resolução do problema II aconteceu em forma de micro aulas no ginásio.

No início da disciplina foi informado aos alunos o que era PBL, suas características e que este método seria utilizado naquela disciplina. Ao final desta foi solicitado aos alunos responder a seguinte pergunta:

  • Sobre o método de Aprendizagem baseado em problemas (PBL), quais as vantagens e desvantagens que você percebeu nessa metodologia de ensino?

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Para Onde Vamos?

A “REGRA DAS 10 MIL HORAS

Neurociência e Psicologia cognitiva no séc. XXI.

Controlar qualidade não é igual a melhorar qualidade.

Em Educação, nada é tão eficaz quanto ensinar a pensar, juntar ideias e construir conceitos.

A educação desportiva requer um planejamento pedagógico que se desenvolva ao longo do tempo visando atingir o objetivo a que se propõe. Esse planejamento requer criatividade, regularidade e continuidade. E mais ainda, avaliação de seus procedimentos e eficácia.

O tema principal do Programa reside no fato de Aprender a Ensinar com Qualidade, em conformidade com o clamor nacional em Educação. Elegemos este tema a partir da construção do blog Procrie, fazendo coro a dois articulistas educadores em suas análises – Martin Carnoy e Arlindo Lopes Corrêa.

Palavras-Chave (tags): Educação Física – Metodologia – Pedagogia – Tecnologia da Informação e Comunicação – Desportos

I – A Educação no Brasil vista por um economista estrangeiro 

Por Martin Carnoy

  • Professores estudam muito linhas de pedagogia e menos como ensinar: queremos que professores saibam ensinar.
  • É preciso supervisionar o que ocorre na sala de aula no Brasil.
  • Problema também afeta escola particular.
  • Construir um sistema de supervisão, com pessoas capazes de ensinar e treinar novos professores a ensinar.

Nossa proposta… Construir a Ponte entre Teóricos e Práticos, secular ambição humana.

Oferta de Estágios obrigatórios ao sistema Acadêmico – Ed. Física e Esporte e Educação (Pedagogia) e clubes desportivos.

II – Por uma Agência Nacional de Vigilância da Qualidade da Educação 

Por Arlindo Lopes Correa, sete anos presidente do MOBRAL.

  • A execução de um programa visando melhorar a qualidade da educação brasileira é, atualmente, a maior das prioridades nacionais.
  • Nosso país está superpovoado de programas de controle de qualidade da educação coordenados pelo MEC. Os críticos mais enfáticos afirmam tratar-se de uma centralização que não respeita exatamente a maior riqueza deste país continental: sua diversidade.
Três aulas sequenciais no Colégio Batista (de Cima), Rio de Janeiro.
Assistência de menores. aos treinos; a seguir, todos brincaram à vontade.
  • O que deveria ser levantado como crítica, certamente, é que controlar qualidade não é o mesmo que melhorar qualidade. E nisso o governo realmente deixa a desejar.

Você, o que acha disso tudo?

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O Futuro dos Professores

Quem Quer Ser Professor? 

[…] Estamos em 2017, e, mesmo com o rápido avanço da educação à distância, essas imagens tecnológicas de uma escola quase artificial não se tornaram realidade. Por duas razões: primeiro porque não há tecnologia que substitua um bom professor e porque nosso problema não é o fato de as máquinas substituírem gente, mas sim a falta de seres humanos na docência.

[…] A crônica falta de atratividade da carreira de professor está fazendo com que cada vez menos jovens invistam nela como futuro profissional, comprometendo o futuro da educação brasileira e do próprio país. A questão é complexa.

[…] O número de pessoas que ingressam nos cursos de formação docente do Ensino Superior no país seria suficiente para suprir a demanda de professores na Educação Básica – porém, o que falta é interesse em lecionar.

[…] Temos profissionais suficientes para ocupar vagas em todas as disciplinas (com exceção de física) nas escolas de todo o Brasil, porém as condições da profissão repelem grande parte dos potenciais docentes. Ou seja, a falta de atratividade da carreira de professor está fazendo com que cada vez menos jovens invistam nela como futuro profissional.

Brasil, Inglaterra

Tão diferentes e enfrentando o mesmo problema, cujas raízes são as mesmas. Por que não há professores tanto em terras britânicas como brasileiras? A primeira coisa que vem em mente quando perguntamos isso é: “Ah… mas o salário do professor é muito baixo… É claro que ninguém quer seguir essa profissão!”.

É a mais pura verdade: nossos docentes recebem em média o equivalente à metade (52,5%) do salário dos outros profissionais de nível superior. […] O problema, porém, é muito mais complexo do que apenas a questão salarial. Os jovens respondem: embora 37,6% dos estudantes de ensino médio já tenham pensado em seguir carreira no magistério, 23,5% já desistiram da ideia. E por quê? […]

Com base no artigo “Teremos professores no futuro?  – por Priscila Cruz

Leia também: “O Futuro da Escola no Brasil

Escolas: Brasil e Estados Unidos 

Já vimos em outras oportunidades comentários sobre o ensino na universidade de Harvard e na Finlândia, inclusive com visitas ao Brasil das respectivas educadoras, Dra. Katherine Merseht (Construindo uma Escola Inovadora) e Marjo Kyllönen (O Futuro da Escola no Brasil). Ambas acentuaram os progressos auferidos com os estímulos proporcionados à formação de bons professores e, sem dúvida, o valor do emprego de novas tecnologias a favor da Educação.

ENSINO AVANÇADO: LIÇÕES DE UM PROJETO

Vejam a seguir resumo de nossa proposta

Perspectivas de aprendizado

Compilando artigos já postados, selecionamos três deles que, em última análise trata-se de um só. Refere-se à nossa atuação no Morro do Cantagalo, zona Sul do Rio. Efetivamente, soa como um relato bem elaborado para pretensões bem simples. Pedimos paciência pela reprise, mas vai ajudar-nos a ilustrar a concepção e o escopo da criação de algo perfeitamente tangível, principalmente para professores em início de carreira, inclusive os não especialistas.

Trata-se efetivamente, de conhecer e ter as primeiras informações para um longo caminho. Além do mais, dada à profusão de artigos, é bem possível que muitos dos atuais visitantes não efetuaram as leituras  de data tão distante: 2009.

Ouvindo a voz do povo

Desde ago./1988 vimos realizando eventos com centenas de crianças na praia de Icaraí (Niterói) e, posteriormente, em Copacabana. Afora, dezenas de visitas a escolas – Rio, Niterói – para demonstrar o método que preconizamos para o ensino do voleibol. É algo bastante diferençável do protagonizado por universidades e a Confederação Brasileira de Volleyball, mesmo em seu programa Viva Vôlei, este já com os dias contados.

Em nossas andanças por Niterói somos abordados por mães que desejam que seus filhos – em especial meninas – frequentem um bom ambiente de iniciação esportiva no voleibol. Os clubes estão falidos, desinteressados da promoção de competições, limitam-se a alugar seu ginásio a treinadores das escolinhas, sem qualquer vínculo educacional de qualidade.

 

Reflexos da sociedade

Na esfera da educação e dos esportes no Brasil, vale lembrar a feliz menção do blogueiro José Cruz em sua decisiva mea culpa:

“A disputa entre educação e esporte é antiga. A falta de diálogo também. O próprio Ministério do Esporte não consegue avançar no entendimento sobre a prática da educação física nas escolas públicas e o assunto se esparrama por décadas. […] Somos um país olímpico, mas ainda estamos no Terceiro Mundo da integração do esporte com os estudos”.

Cada gestor educacional, político ou não, tem seus interesses que prevalecem sobre toda e qualquer aspiração legítima dos cidadãos. Pelos dizeres do bloguista percebe-se o caos em que nos encontramos em matéria de ensino há muitos anos e ao que nos relatam os fatos atualmente, pelo menos mais uma geração não será beneficiada por boas práticas educacionais. Indagados certa feita a respeito:

  • Por que não oferecer este projeto a algum órgão governamental?

Possui características de emprego nacional, é inédito, revolucionário, e de baixo custo. Tem tudo para dar certo…! Todavia, nosso empenho e exemplo não frutificaram. Em resposta fomos pontuais:

  • Você entregaria anos de estudos, pesquisas, idas e vindas em busca de apoio, tempo e dinheiro investido em variadas aparições, para um burocrata ministerial no Brasil?

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Aulas para 100, 200, 300, 400…, e até 1.200 crianças

Durante três ou quatro anos estivemos com projetos na praia de Icaraí, chegando à marca de 400 alunos praticando o minivoleibol gratuitamente. Terminado o ciclo de cursos para acadêmicos e poucos professores, nada restou.

Em seguida, durante dois anos, demos início ao treinamento de atletas de vôlei de praia profissionais para ambos os sexos, agora remunerado. Foram momentos gratificantes, de grande aprendizado, mas que também não despertou o interesse de estudantes ou professores. Certamente, pela incompatibilidade de horários e frequência às aulas, ou trabalho.

Mas quando levamos o projeto à praia de Copacabana (1995), logo descortinamos possibilidades de mídia fácil, especialmente quando convidamos a seleção feminina com o técnico Bernardinho para uma visita especial.

Foi tamanho sucesso, que o treinador solicitou-nos a compra e acervo pedagógico para futura a implantação em Curitiba (PR), no Centro Rexona no ginásio do Tarumã.

Enquanto isso, em Portugal (¹)

Em continuidade aos meus apelos a PROFESSORAS e PROFESSORES em torno de pesquisas e experiências sobre Metodologia e Pedagogia aplicáveis às suas aulas, lembro o apelo do eminente professor português José Curado, em 2006, aos professores e treinadores portugueses:

“Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existentes entre os teóricos e os práticos, avançando para projectos de cooperação entre uma Academia verdadeiramente aberta à comunidade e a actividade desenvolvida pelos atletas e treinadores, contribuindo para a resolução dos problemas levantados por esta”.

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(¹) Por algum tempo fomos colaboradores convidado do sítio português sovolei, atualmente desativado. (ver História do Voleibol Presente na Europa)

 

Da Teoria à Prática

Passemos às análises a que nos propusemos, dado que elas se inserem nesse momento devido às colocações em postagens anteriores relativas à PRAXIA, que vimos defendendo sobre a necessidade de uma PROTOTIPAGEM. Inclusive, com duas fortes argumentações: a base para um curso introdutório e a oportunidade de editar videoaulas.

Percebam ainda que nossa preocupação reside em torná-los aptos a se desenvolverem por conta própria, possivelmente incorporado ao conhecimento indispensável contido em textos de autores consagrados – teoria – e em nossas vivências – práticas.

Historinha…

1º Curso de Treinadores de Vôlei de Praia

Promoção da CBV e realizado na EsEFEx. Participaram várias estrelas do voleibol nacional, como Isabel, Roseli, Ana Richa. Após este evento, Isabel promoveu e nos convidou a organizar e coordenar um curso (3 meses) para crianças e jovens no Ciep (escola pública) localizado no Morro do Cantagalo, Rio.

Continue lendo “O Futuro dos Professores”

Por que atletas erram tanto?

Se Você é apreciador de uma bela partida de voleibol, há de ter notado os altos e baixos de jogadores nas inúmeras partidas de que participaram recentemente nesse fevereiro/2024. E desesperados com erros tão banais no nível em que se encontram, muitas e muitos medalhistas olímpicos.

Há muito tempo, e torno a afirmar hoje, sou capaz de descrever como uma equipe treina após ver dois sets de sua atuação numa partida oficial. Já o fizera com muita propriedade, comentada pelo destinatário de minhas análises – o treinador mineiro do Minas T. C. – Adolfo Guilherme. Nessa ocasião estávamos num dos degraus da piscina do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, quando de um dos primeiros torneios entre equipes campeãs masculinas no país. Creio que por volta de jan./1962. Anteriormente, no Mourisco (Rio de Janeiro), presenciara os dois primeiros sets da partida amistosa diante do Botafogo.

Ficou encantado com os comentários, que resolveu reunir todo o grupo sentado na quadra e colocou o capitão da equipe – Belfort – a ler a carta em voz alta. Disse-me que dali para a frente a dedicação aos treinos superou todas as expectativas, tendo em vista as óbvias situações a serem evitadas pelos atletas diante das dificuldades aparentes no desenrolar de uma partida, e mais importante, como pensar uma saída para “não cometer tantos erros”: pior, muitas vezes os mesmos!

Entretanto, mesmo com os tempos regulamentares, paradas estratégicas (desafios), poder falar aos atletas próximo deles durante a partida, por que suas instruções (sic?) não são seguidas para sanar as dificuldades? Nesse momento, quando as imagens de TV demonstram toda a cena de “tempo de paralisação para instruções”, é quando analiso a capacidade de o treinador influir decisivamente na escolha dos atletas na solução de suas dificuldades aparentes e momentâneas. Outros até dizem… “Mas nós treinamos tanto isso, ou aquilo; já vi treinador olímpico pedindo a atleta que entra para sacar numa substituição, “pelo amor de Deus não erre o saque”! E por que tantos saques sobre o (a) líbero adversária? Alguém já teria ouvido ou experimentado saques táticos, em que a leveza e seu direcionamento encantam e deixam saudades? Como anular o(a) atleta mais eficiente em ataques? Por que erram tantos saques?

Toda vez que assisto na TV os jogos atuais, dito da elite, sinto um profundo desânimo em relação às novas gerações de atletas. Afora, que com tantas partidas, treinamentos com halteres e outras parafernálias, e principalmente um calendário monstruoso, seria a última coisa que desejaria para um filho e, principalmente, filha. Ah…! Que saudades da “era romântica” do voleibol nas quadras cariocas em que as meninas faziam a preliminar dos rapazes, e nos fins de semana, banhando-se nas areias e águas das praias, em perfeita harmonia e felizes! De certa forma, registro esse estado de comportamentos no livro História do Voleibol no Brasil – 1939 a 2000 -, 2 vols.; 1.047 págs.; inédito, memorialista, enciclopédico e obra de referência em Sociologia do esporte. Em alguns torneios de praia, compunham-se times meio a meio, três mulheres e três homens, jogos aos sábados; e sextetos masculinos aos domingos. Verdadeira festa que se renovava ano a ano graças à iniciativa do “Jornal dos Sports”. Valeu-me uma convocação para a seleção brasileira em 1962, sem nunca disputar um campeonato carioca adulto, nem juvenil. Passei a frequentá-los em Copacabana a partir de 1961.

imagen

História do Voleibol  no Brasil-1939 a 2000
Dando vazão à liberdade de aprender solo!

DESAFIOS NOS APRENDIZADOS

  1. Dificuldade não deve ser vista como obstáculo, mas sim como uma oportunidade de crescimento.
  2. Quando enfrentamos desafios, nosso cérebro é estimulado a buscar soluções criativas e a desenvolver estratégias eficazes.
  3. A dificuldade promove a retenção de informações e a transferência de conhecimento para situações práticas.
  4. Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), ou Ponto Ideal (R. Bjork).
  5. Proposta por Lev Vygotsky, a ZDP refere-se à diferença entre o que uma pessoa pode fazer sozinha e o que pode fazer com ajuda.
  6. Introduzir tarefas desafiadoras dentro da ZDP estimula o aprendizado, pois o aluno recebe suporte enquanto se esforça para superar a dificuldade.
  7. Curva do Esquecimento:
  8. Hermann Ebbinghaus observou que esquecemos informações rapidamente após o pretenso aprendizado.
  9. A dificuldade em revisitar e recuperar essas informações é uma forma de desafio que fortalece a memória.
  10. Feedback e autoavaliação:
  11. Enfrentar dificuldades permite receber feedback valioso.
  12. A auto avaliação após superar um desafio ajuda a consolidar o aprendizado.

5. Desafio que fortalece a memória:

Feedback e auto avaliação.

Enfrentar dificuldades permite receber feedback valioso.

Em resumo:

Dificuldades na aprendizagem não devem ser evitadas, mas sim abraçadas.

Elas nos impulsionam a alcançar níveis mais profundos de compreensão e habilidades.

Inteligência e Ética

Olhe Além | Olhe Além

Por: Tory Oliveira

Howard Gardner: “Minhas teorias eram aplicadas de forma errada”

O cientista das múltiplas inteligências afirma que suas teorias foram usadas para classificar inteligência com base em raça e etnia

No início dos anos 1980, uma teoria desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Howard Gardner alterou a forma como encaramos a inteligência, com repercussões importantes para a Psicologia e a Educação. Descrita em 1983 no livro Formas da Mente, a teoria das múltiplas inteligências desafiava a ideia segundo a qual só aqueles que dominavam o raciocínio lógico-matemático (medido por testes de QI) eram, de fato, “inteligentes”.

Gardner identificou oito diferentes tipos de inteligência, como a musical, a interpessoal e a linguística. A lista cresceu ao longo dos anos, com a adição, por exemplo, da inteligência pedagógica, isto é, a habilidade de ensinar. Hoje, aos 75 anos, o pesquisador da Universidade Harvard voltou sua atenção para outro campo de estudos: a ética, sobretudo entre os adolescentes.

NOVA ESCOLA: Como vê os impactos da sua teoria na educação após 35 anos?
HOWARD GARDNER: Essas ideias agora são conhecidas no mundo todo. No entanto, não é fácil determinar os efeitos porque não é possível realizar experimentos controlados, como comparar uma escola tradicional com outra que aplica a teoria das inteligências múltiplas, uma vez que há muitos fatores envolvidos que não podem ser medidos. Dito isso, tenho convicção de que a maioria dos educadores já está familiarizada com essas ideias e compreende a criança de forma diferente.

NE: Como um professor pode aplicar a ideia das múltiplas inteligências em seu dia a dia?
HG: De duas maneiras. A primeira é a individualização: aprender tanto quanto for possível sobre cada estudante, ensiná-lo de forma que ele possa aprender e avaliar cada um de maneira apropriada. Obviamente, é mais fácil fazer isso com 15 do que com 50 estudantes. Mas a individualização tornou-se muito mais fácil do que antes da existência de computadores. A outra é a pluralização: decida o que é realmente importante e ensine de maneiras diversas para ativar diferentes tipos de inteligência e atingir mais alunos.

NE: Como identificar as inteligências de seus alunos?
HG: Há muitos testes de múltiplas inteligências disponíveis online. Mas prefiro observar as crianças em diferentes contextos: no parquinho, no museu, em casa, em sala de aula. E assim determinar seus interesses, potenciais e suas fraquezas.

NE: O senhor disse ter perdido o interesse no tema das múltiplas inteligências e, nos últimos anos, dedicase a estudar a ética. O que ocasionou a mudança?
HG: A principal motivação foi observar como as minhas teorias eram aplicadas de forma errada, por exemplo, classificando as inteligências dos alunos com base na raça ou etnia deles. Assim, foquei-me em analisar como as ideias são usadas de maneira correta ou incorreta – e isso inevitavelmente envolve questões éticas e morais. O foco nos adolescentes nasceu de um estudo que mostrava que a juventude norte-americana aspirava a ser mais ética e educada, mas só depois de atingir o sucesso e a fama. Obviamente, já será tarde demais. É melhor colocá-los no caminho certo desde cedo.

QUAL É O SEU TIPO? Originalmente foram mapeados oito tipos de inteligência, mas a lista cresceu ao longo dos anos. Conheça alguns deles.Musical
É caracterizada pela sensibilidade e aptidão para ritmos, sons e músicas.

Linguística
O ponto forte está relacionado à desenvoltura para leitura, fala e escrita.

Lógico-matemática
Facilidade para resolver equações e problemas abstratos.

Pedagógica
Uma das mais recentes, envolve a habilidade de ensinar.

Crédito foto: Hans George/Nova Escola