Ensino Esportivo no Japão (parte I)

Fórum de Debate
Reescrevo nesse Procrie o debate e comentários a respeito da proposta a seguir e que agora ganha uma nova dimensão para aquilatarmos os caminhos que estamos a percorrer em Educação Física e Desportos significativos para a melhoria do ensino no Brasil. Alerto aos leitores que não se pretende comparar, mas perceber como culturas diferentes encontram soluções diferentes e as aplicam também de forma ainda não definida, numa eterna busca pela Educação. Assim acompanhem-nos em nossos diálogos. Sintam-se à vontade para também participarem com seus comentários e intervenções. A foto é da atleta Kimura Saori (1,85m), apelidada de milagre Saori ou infinita Saori. A jogadora é conhecida pela sua rápida mobilidade e por ocupar várias posições diferentes quando exigida. (Foto: Celso Paiva, Terra)  
  
Vôlei Masculino Japonês – Esperar mais 4 Anos.
“A seleção masculina de voleibol não conseguiu a classificação para as Olimpíadas de Londres. Perdeu para Porto Rico por 3×0 e precisará aguardar mais quatro anos para tentar uma nova classificação, desta vez, para as Olimpíadas no Brasil. O investimento no voleibol, tanto masculino como no feminino, são altos, mas os resultados em nível de seleção não aparecem. Por aqui tudo tem início nas escolas. É lá que os alunos começam a ter contato com esportes olímpicos. Isso segue até o final do colegial. Depois que o aluno escolhe o esporte que quer praticar, os treinos são praticamente diários, inclusive nos finais de semana. Além disso, as oportunidades de jogar são inúmeras. Acredito que as falhas para tantos praticantes e poucos resultados no grau mais alto do esporte se devem ao pouco preparo dos professores, que não possuem formação em Educação Física. Como o sistema por aqui exige que professores de outras matérias ensinem esportes também, muitas crianças estão em mãos de pessoas não especialistas. Será que é isso”? (Edison Yamazaki, no CEV, em 11-06-2012)