A Mulher e o Voleibol – Parte 1

Medalhista olímpica, Jaqueline agora é uma volleybelle da Pantene. (www.volleywood.net)

Os cursos inovadores de voleibol para crianças e adolescentes que produzi ao longo dos anos tiveram a aceitação de milhares de indivíduos, sendo a sua maioria (90%) composta de meninas. É claro que foram cercados de algumas circunstâncias especiais e realizados em locais previamente determinados, mas sempre com as inscrições abertas ao público indiscriminadamente. Constituíram-se em experiências enriquecedoras e certamente jamais realizadas no Brasil. Esses cursos inicialmente pretenderam dar visibilidade aos professores e treinadores da imensa riqueza pedagógica e metodológica de que está cercado o mini voleibol. E, incrível, ainda hoje poucos se aperceberam do rico filão que lhes caiu nos braços e não conseguem dar a importância que merecem. Estou convicto de que não há forma mais simples, barata e engenhosa do que ensinar através do mini voleibol, até mesmo por aqueles professores que não têm um passado ou estudo mais apurado no voleibol. E por que não conseguem se aperceber de tantas nuances e perspectivas de crescimento? Seria a precária formação do ensino universitário? O fato de serem aulas diferenciadas teria efeito chocante, contrário ao que foram instruídos? Ou seria o fato de temerem o desconhecido?

O Código Cultural. No Brasil e em alguns países em que a cultura futebolística predomina facilmente se observa a sua influência a partir do nascimento das crianças. Se o casal recebe a graça de gerar um menino, um dos presentes imediatos que o pai lhe oferece é uma bola, enquanto que, se menina, a mamãe ou avó já tem adquirida a boneca. Interessante notar gestos tão simples, mas que denotam todo o arcabouço cultural de imensa população. Então, o que vem a ser esse Código? Vejam o que nos diz em seu livro o internacionalmente aclamado, antropólogo cultural e especialista em marketing, o francês Clotaire Rapaille: “O Código Cultural constitui o significado inconsciente que aplicamos a qualquer coisa – a um carro, a um tipo de comida, a um relacionamento e mesmo a um país -, por meio da cultura em que fomos criados. Esses Códigos – ou significados – que damos às coisas, também são diferentes. As razões são numerosas, mas tudo se resume aos mundos nos quais crescemos. É óbvio para todos que as culturas diferem entre si. No entanto, o que a maioria das pessoas não compreende é que tais diferenças fazem com que processemos as mesmas informações de maneiras distintas”. A noção inovadora de Rapaille é que todos nós adquirimos um sistema silencioso de Códigos à medida que crescemos em determinada cultura. Esses códigos são os que nos fazem americanos, brasileiros, franceses, ou portugueses e formatam invisivelmente a maneira como nos comportamos em nossa vida pessoal, mesmo quando desconhecemos os motivos de agirmos assim. E mais: podemos aprender a decifrar esses Códigos que dirigem nossas ações, alcançando um novo entendimento do motivo de fazermos o que fazemos. Entender os Códigos nos oferece liberdade sem precedentes nas nossas vidas. Permite que façamos negócios de forma drasticamente inovadora. E, finalmente, explica por que as pessoas são diferentes, e revela as pistas escondidas para entendermos uns aos outros.  O livro está repleto de insights profundos e ideias que geram resultados para as mais modernas organizações se você quer entender seus clientes e a cultura de um povo. (Warren Bennis, Professor de Negócios)

Voleibol, um “Negócio”. Você já parou para pensar o voleibol como um negócio qualquer? Exatamente, como você faria para abrir uma academia, uma loja para vendas a varejo, adquirir uma franquia, ou até mesmo vender vinhos ou automóveis? Por que grandes empresas gastam fortunas em propaganda de papel higiênico? Essas e outras questões serão discutidas a partir das próximas postagens. Aguardem.   

(continua)

 

6 comentários em “A Mulher e o Voleibol – Parte 1

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