Portugal, História, Desporto

Este Dicionário, acessível nos sítios electrónicos da Biblioteca Nacional de Portugal e do Centro de História da Faculdade de Letras de Lisboa, corresponde a uma necessidade há muito sentida nas ciências humanas em Portugal. Visa alargar o conhecimento sobre os historiadores que escreveram sobre o passado nacional, as suas perspectivas do conhecimento histórico, correntes historiográficas, instituições científicas e jornais e revistas a que estiveram ligados. Pretende ser uma obra de consulta, disponibilizando informação útil aos investigadores e interessados pela história da história, dar a conhecer o pensamento dos historiadores que se destacaram até ao início do decénio de 1970 (alguns deles esquecidos) e traçar sínteses sobre a historiografia produzida em campos específicos do saber. O período escolhido tem em conta o papel decisivo que – a par da Universidade – a Academia Real das Ciências alcançou na dinamização dos estudos históricos e na afirmação de um conceito de história-ciência. 1974 constitui uma baliza marcante a partir da qual se acentuará a renovação em múltiplas direcções da historiografia que vinha dos anos 40, o alargamento significativo do campo de estudos e maior abertura ao exterior da comunidade de historiadores. (…) Será possível escrever história sem reflectir sobre um ofício que tanto contribuiu para alargar a compreensão da experiência nacional, aprofundar a consciência que cada um de nós tem de si próprio e da comunidade em que lhe foi dado viver”? (nota: português de Portugal)

Eça de Queirós e o esporte

Agora em  http://historiadoesporte.wordpress.com/ todos poderão se deliciar com a leitura histórica produzida por Victor Melo em seu trabalho intitulado “Eça de Queirós e o esporte”, que assim tem início: “Eça de Queirós é um gigante, um dos maiores autores não só da língua portuguesa, como da literatura universal. Tenho tido o prazer de me debruçar sobre sua obra para discutir suas representações de esporte. O post de hoje é dedicado a apresentar um pouco da presença da prática em uma de suas obras mais notáveis: Os Maias”. (…) “Algumas práticas esportivas aparecem ocasionalmente em Os Maias, e é mesmo o turfe o mais enfocado. Praticamente todo o capítulo X gira em torno de corridas de cavalos realizadas em Lisboa. Eça o tempo todo aborda a dificuldade de realização da atividade. No tão esperado dia do evento, o Hipódromo de Belém estava em festa, mas sua ornamentação não era das mais belas, tampouco era digna de destaque a organização”.

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Deu no Procrie

José Maria de Eça de Queirós nasceu em 25 de novembro de 1845, numa casa da Praça do Almada, na Póvoa de Varzim no centro da cidade; foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d’Eça. Morreu em 16 de agosto de 1900 na sua casa de Neuilly, perto de Paris. Teve funeral de Estado e está sepultado em Santa Cruz do Douro. Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O crime do Padre Amaro; este último considerado o melhor romance realista português do século XIX.

Desenvolver o voleibol

Caso haja interesse para o desenvolvimento do voleibol na cidade (Póvoa de Varzim), seria ainda interessante termos mais conhecimento do que se desenvolve nas escolas, a partir do ensino fundamental, o número de crianças e sexo. Por quê? Pelo que vimos acima e pelo que já deduzimos de outras leituras, o futebol é o esporte mais atraente no país e, com os 19 clubes na cidade, não é diferente. Contudo, há uma alternativa alvissareira que poderia se constituir em um problema: o público feminino. É bem provável, até por aspectos culturais, que as mulheres não pratiquem o futebol. Sendo assim, se uma metade (masculina) volta-se para os estádios, ou o pratica passivamente (torcedor), a outra parte (feminina) estará disponível para o voleibol. Trata-se de se chegar a elas, as meninas, o quanto antes. Para tanto, há que se promover algumas medidas de aspectos variados – pedagógicas e marqueteiras – no intuito de despertar a curiosidade revestindo todas as ações de plasticidade e encantamento. A nossa competição passa, então, a ver quem consegue mais adeptos para a modalidade, e não selecionar as “mais altas”, as “mais bonitas” ou as “mais ….” O que nos importa neste instante é exatamente a Quantidade de crianças que se possa arregimentar e congregar com atividades alegres, divertidas e perenes, não importa a época do ano. Para tanto, sugere-se envolvimentos entre os educandários, clubes e municipalidade. Até porque se estiverem praticando o nosso esporte – o voleibol – é sinal que na competição com outros desportos, nossa pedagogia é superior e muito mais atraente. Esta será, então, a nossa preocupação: “atrair e manter o maior número de adeptos”. Quem são os nossos concorrentes? Vocês, professores, saberão dizer melhor do que eu.

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