Sobre Póvoa de Varzim

Intercâmbio Cultural

Vejam todos o valor de um blogue. Como a troca de informações predispõe as pessoas e transforma sentimentos e emoções que palpitam em nossas mentes, esperando o momento de desabrocharem de uma forma abrupta em qualquer direção. Quando escrevi sobre Póvoa de Varzim, a qual visitei rapidamente, limitei-me ao tema do Procrie – Aprender a Ensinar –, pois me colocava a serviço de seus cidadãos e, ao mesmo tempo, transmitia aos professores brasileiros como é oportuna esta ferramenta tecnológica que alavanca o conhecimento e expande as nossas mentes para o mundo das ideias.

Eis que no Comentário do dia 20, Arlindo Lopes Corrêa, uma das maiores autoridades nacionais sobre Ensino, me honrou com sua leitura e suas letras a respeito de um dos mais ilustres poveiros, inclusive de pai brasileiro. Trata-se de José Maria de  Eça de Queirós. Em humilde obediência, sirvo-me da Wikipédia para traçar uma breve biografia do “maior prosador da língua portuguesa”, em conformidade à oportuna lembrança do meu amigo filho de portugueses.

José Maria de Eça de Queirós nasceu em 25 de novembro de 1845, numa casa da Praça do Almada, na Póvoa de Varzim no centro da cidade; foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d’Eça. Morreu em 16 de agosto de 1900 na sua casa de Neuilly, perto de Paris. Teve funeral de Estado e está sepultado em Santa Cruz do Douro. Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O crime do Padre Amaro; este último considerado o melhor romance realista português do século XIX. 

Nota: Queiroz é a grafia na época em que viveu o escritor. A vigente ortografia da língua portuguesa determina que a forma correta é Queirós.

Quanto ao Cassino,  o Hotel Vermar e a gastronomia de Póvoa de Varzim, eles que me aguardem, pois tenho intenção de lá voltar e encontrar e fazer amigos, como a pernambucana Rosa Santos (http://atletasparasempre.blogspot.com) e o Luís Melo (sovolei).

Lembrei-me a tempo: Encontrei-me ontem mesmo com um casal amigo junto à minha residência em Niterói, Rio de Janeiro; aliás, moramos na mesma rua. Por saber que a esposa é portuguesa, comentei a respeito de minha postagem sobre a Póvoa de Varzim. E, incrível, ela é poveira! Estou radiante e feliz.

4 comentários em “Sobre Póvoa de Varzim

  1. Meu caro, o Arlindo tem toda a razão. Póvoa de Varzim é a terra natal de Eça de Queirós. E isso não se pode esquecer. Quanto ao Casino, ele está ainda no local, e tem algum movimento. Pena que agora seja apenas um local de jogadores. Longe vão os tempos em que a sociedade se juntava lá para ver espectáculos. Ainda assim, continua a haver shows e jantares. O casino é muito bonito. O Hotel Vermar é uma sombra do que já foi. Era de facto o local por excelência para os turistas. Entretanto foi ficando ultrapassada a moda dos hóteis e ele quase cedeu. Passou por várias cadeias multinacionais. Agora penso que está nas mãos do grupo Novotel. É um local muito agradável com excelentes instalações (ténis, piscina, etc) e fica mesmo em frente à praia. Falando de gastronomia… é imprescindível comer um peixinho bom, mas há outras coisas conhecidas. As francesinhas do “Mata” por exemplo… Um abraço.

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    1. Prezado Luís, enquanto penso estar dando a conhecer coisas do voleibol aprendo muito mais com você e também todos os meus leitores brasileiros. Foi uma ideia muito feliz estar a falar sobre cidades, freguesias e vilas portuguesas, pois nos aproximamos ainda mais. Imagino que nos aculturemos mutuamente, além de reforçar laços de amizade. Quer coisa melhor que o desporto nos oferece? Peguei a isca: quando puder, fale-nos sobre “as francesinhas do Mata”. Até breve.

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  2. Caro Roberto, Para quem não sabe o que é uma francesinha, aqui fica: http://chefebarros.blogspot.com/2010/10/molho-francesinha.html
    De resto há muitas maneiras de as fazer. As melhores são as que se fazem no Norte de Portugal (nomeadamente no Porto). Mas há locais onde também se fazem boas francesinhas. O “Mata” na Póvoa de Varzim é um deles, o “Olímpico” em Santo Tirso é outro… As melhores, na minha opinião (e na de muita gente e também entidades entendidas) é a do “Bufete Fase” no Porto.

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