
O minivoleibol é um jogo no qual afluem e se agrupam esquemas motores estáticos e dinâmicos, aspectos coordenativos, da esfera cognitiva e emocional. Todos concorrendo para se conseguir novas habilidades motoras. Já falamos em outro momento sobre o trabalho desenvolvido na Itália a respeito de uma metodologia a respeito. Retornamos ao assunto para uma vez mais estimular os professores a dotarem suas escolas (ou clubes) do equipamento necessário. Faremos isto em postagens sucessivas.
Chamamos a atenção para um fato: que o professor não se preocupe tanto no início dos trabalhos e se tudo está dando certo ou errado, mas que, junto com as suas turmas, realizem um aprendizado eficaz. Na interação professor-aluno é que se constrói a verdadeira comunicação e, consequentemente, o aprendizado pleno. Como dizia: “Faço-me criança e aprendo com elas”!
Características e regras
O minivôlei é um jogo coletivo praticado por duas equipes com dois ou mais jogadores num campo medindo 12m x 5m. Nas competições joga-se com três jogadores em cada campo (3×3) e, eventualmente, 4×4.
Organização
Um ginásio pode conter vários campos lado a lado, longitudinalmente, com diferentes dimensões.
Material e equipamento
- várias redes pequenas
- giz ou fita adesiva
Aprendizagem… transformando meios de informação em meios de comunicação.
Possibilitar que a criança atue, modifique e transforme a própria realidade, proporcionando técnicas de aprendizagem, auto-expressão e participação.
A criança está no centro da atividade proposta:
- o aluno é o protagonista
- a bola é um brinquedo
- o jogo vem antes da técnica
- a técnica e a tática se aprendem jogando
Progressão metodológica
A progressão parte do 1×1, passa ao 2×2 e ao 3×3, onde estão contidas todas as características do jogo de equipe:
- a divisão do campo com o colega
- a triangulação do passe
- o levantamentos para o ataque
- a tática de jogo
Estruturação da Atividade
O jogo é o instrumento principal em suas formas mais simples; com a progressiva aquisição da habilidade passa-se aos jogos mais complexos.

Excelente Roberto. Este vai para o Sovolei… bem haja
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A criança e a figura: o que vêem?
Grato, Luís. Aguarde mais um pouco e terá muitas surpresas. Fico a imaginar que dentro em breve estaremos formando uma dupla de facilitadores do aprendizado não só em Portugal, mas alhures, levado nas asas de sonhos e realizações. Ao transportar as palavras realce o pensamento maior muitas vezes não compreendido: “Faço-me criança e aprendo com elas”! A criatividade implica em liberdade de pensamento e a educação está em constante evolução. Como nos libertar dos grilhões dos estereótipos? Todos perceberão esta liberdade nas aulas práticas que realizo com dezenas de crianças que nunca experimentaram o voleibol. É quase certo que jamais viram algo similar. Daí minha preocupação e insistência nos Cursos Presenciais. É consenso no Brasil que produzo melhores aulas – a prática -, do que propriamente textos ou falas, muitas vezes confundida com teoria. Sempre acho que todos têm um pouco de São Tomé, “precisam ver para crer”. Um segundo detalhe está no desenho e sensibilidade de meu filho, Beto. Contemple atentamente e perceberá muito mais do que possa imaginar.
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Interessante e bem escrito. Parabéns!
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Grato Vaneide,
Pelo seu dito, depreendo que conquistei a sua atenção e, por conseguinte, tenho a responsabilidade de mantê-la interessada. Se e quando quiser, retorne e navegue pelo SUMÁRIO deste Procrie onde encontrará apoio para o seu desenvolvimento. A ideia é que a informação e o conhecimento que disponibilizamos, sejam compartilhados por muitos. Daí, advém a necessidade de conhecermos a prática de cada um. Veja os diversos artigos sobre Metodologia e Pedagogia, além é claro, da Formação Continuada. Se estiver interessada, posso enviar-lhe o arquivo em que consta a titulagem do Sumário, o que torna a pesquisa mais fácil. Avise-me.
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