Voleibol na Década de 70

Novo Sistema no Voleibol

1972 – Foram estabelecidas as regras oficiais do minivoleibol.

1974- No Congresso da FIVB, na cidade do México, ficou decidido realizar duas alterações a serem empregadas a partir de 1976: as antenas laterais serão movidas para junto das faixas laterais (9m) e serão permitidos os três contatos com a bola após o bloqueio. 

1976 – Após o bloqueio, não dois, mas três contatos com a bola foram permitidos: a distância entre as antenas foi encurtada de 9,40m para 9m.

Antena

1970 – Aparecimento das antenas limitando a zona de ataque (Bulgária).                    

1976 – Redução do espaço entre as antenas limitando a zona de ataque (Montreal).

Bloqueio

1976 – O toque no bloqueio não é mais computado entre os três permitidos para uma equipe (Montreal, Canadá).

Sistema Fin-30 ou Sistema Nikola

1977 – Durante a Copa Mundial de Voleibol “Cidade de Curitiba” foi realizada a primeira experiência no mundo em jogos oficiais com o sistema Fin-30, cujas modificações visaram modificar o tempo de duração de uma partida. As idéias propostas pertencem ao técnico finlandês Nikkola, que deu seu nome ao sistema. O sistema Nikkola prevê que a disputa do jogo deve ser em, no máximo, cinco sets, vencendo a equipe que obtiver a vitória em três deles. Cada set termina em 30 pontos, sendo obrigatória a diferença por dois pontos eliminado-se a vantagem enquanto a marcação dos pontos é corrida. Portanto, cada erro implica a marcação de ponto para o adversário. Algumas vantagens foram observadas nos dois jogos de abertura da Copa Mundial, como uma diminuição no tempo de jogo. A FIVB procura encontrar uma faixa aceitável de tempo, fazendo com que um set dure no máximo 20 minutos e uma partida, entre 80 e 100 minutos. Algumas queixas foram feitas sobre a forma como seria disputada uma prorrogação, denominada tie-break (set decisivo, 5º set). Alguns observadores acharam que a perda do saque como arma de ataque e a inexistência de vantagem serviram para tornar o vôlei medroso, sem rapidez, como observou Carlos Nuzman, à época, presidente da CBV. Já para o Capitão Célio Cordeiro Filho, presidente do Conselho de Treinadores do Brasil, “A vantagem do sistema é encurtar jogos longos”. Ele, juntamente com Mário Malta, ficou de elaborar um relatório a ser encaminhado à FIVB sobre a utilização do Nikkola nesta experiência em Curitiba.

Para experimentar hipoteticamente as regras no caso de um empate, foi testada também a forma de prorrogação prevista pelo sistema de tie-break. A nova regra dizia que “Em caso de empate (2×2), será jogada uma prorrogação em que os saques serão alternados (um para cada equipe) até que uma delas alcance sete pontos (cada saque conduz a um ponto). O número máximo de saques será de 13, vencendo a equipe que atingir primeiro o sétimo ponto. O tie-break equivale ao quinto set”. Exatamente no tie-break o sistema Nikkola apresentou um problema aparentemente insuperável, a julgar pelos resultados dos jogos e pelo próprio comportamento dos jogadores: aumenta a tensão emocional do atleta a nível extremo, exigindo alta concentração. No pouco tempo da disputa, um erro pode fazer perder a partida, já que não dá possibilidades de recuperação. O tie-break ainda consegue equiparar duas equipes desniveladas tecnicamente. No jogo normal, pelo sistema Nikkola, o Brasil venceu a Venezuela facilmente por 3×0. Para testar a eficácia do tie-break, foi jogada uma prorrogação hipotética, como se o jogo tivesse terminado em empate, e o Brasil, apesar de superior tecnicamente, acabou perdendo por 2×1; no primeiro set da prorrogação venceu por 7-4, perdeu o segundo por 7-4 e o terceiro e decisivo também por 7-4. Da mesma forma, a Coréia, que venceu o Japão no jogo normal por 3×1, perdeu o tie-break por 7-1 e 7-5.

Outros sistemas foram concebidos e testados por uma comissão técnica da FIVB ao longo dos anos e definitivamente implementado a partir de 1995, como veremos em breve.

Ataque (de fundo)

1976 – Até esse ano, o jogador de defesa (atrás da linha de 3m) só podia atacar a bola quando ela estivesse abaixo da altura da rede. O seu iniciador em nível internacional foi o húngaro Magiar (apelido), a partir do Mundial da Bulgária; também o polonês Thomazs Wojtowicz se destaca neste tipo de ataque no mesmo mundial. Sua consagração ocorreu em Montreal, Canadá, quando se tornou, inclusive, campeão olímpico.

5 comentários em “Voleibol na Década de 70

    1. Márcia, com tão pouca informação é quase uma busca no palheiro. Procurei na História do Voleibol no Brasil, em “atletas de 1970” e não encontrei seu nome. Busquei no índice onomástico, também não. A maioria dos nomes – são 3 mil – refere-se a atletas do Rio de Janeiro. Seria conveniente dar mais informações a respeito do procurado.

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