Voleibol na Escola (VIII)

Iniciação & Formação. Problemas e Soluções

e) a defesa, posições na quadra e usufruindo o regulamento.

Para realizar boas defesas as atletas devem possuir uma boa técnica (individual), que inclui diversos aspectos. Entretanto, algumas se destacam e, por isso, são “aproveitadas” e colocadas em posições consideradas mais prováveis de intervir nos lances. Assim é desde os seus primeiros jogos de minivôlei e será sempre na sua vida esportiva. Essas posições estão em função também dos ataques da equipe adversária. Se há regularidade em lançamentos para uma determinada zona da quadra, se uma jogadora é mais importante e muito acionada, tudo são fatos relevantes que devem ser observados pelas jogadoras e, principalmente, pela treinadora. Se houver necessidade, realizar trocas regulamentares entre suas atletas logo após o saque ou a recepção do saque adversário.

f) líbero: devo “construir” uma?

Se a treinadora aceitar um breve conselho, diria que ao invés de UMA, deveria formar tantas quantas fossem possíveis para a sua equipe. A formação técnica da jogadora para esta função é bastante apurada, além de um sentido de equipe e coletividade invejáveis. Ela é a “formiguinha” que carrega tudo, sem se queixar, sem aparecer, sem firulas, sem qualquer vaidade. É uma verdadeira “guerreira”. Ela se dá pela equipe.

g) se a minha equipe possui uma jogadora que recepciona mal, que devo fazer? 

Ora, que bom! Se SÓ uma delas recepciona mal o saque, isto é bom para você, para ela e para toda as suas companheiras. Para você, professora, por que somente uma delas apresenta momentaneamente este pequeno problema. Isto é motivo para ficar feliz, pois já sanou as dificuldades de todas as outras companheiras. Para ela mesma, por que terá a ajuda e o incentivo, agora, não só da professora, como das suas colegas de equipe. Terá, inclusive, em quem se espelhar e com quem se aconselhar. É uma fase que será rapidamente vencida com tanto apoio. Para as demais jogadoras, pela oportunidade de também elas se solidarizarem com uma colega e amiga que precisa de apoio para que toda equipe se beneficie e se desenvolva harmoniosamente. Este é um dos princípios educacionais perseguidos na educação pelo esporte. Nas sequências de treinamento ou nas aulas, ela poderá ser mais acionada e corrigida pelas próprias colegas. O importante é transmitir-lhe que vai conseguir com o seu próprio esforço e a ajuda delas. Inclusive, caso ela se destaque em outra função, torná-la instrutora desse novo fazer, igualando-a a todas. A professora se encarregará de destacar onde está a principal falha no movimento.

Nos jogos, desde que não comprometa demasiadamente, orientar as jogadoras no sentido de apoiá-la sem excluí-la. Este apoio pode ser através de uma dica, um simples gesto ou pequena mudança de posição, sem a participação ainda da professora. Caso não esteja resolvida a questão, com um pedido de tempo pode-se modificar o panorama e incentivar sua atuação. É importante que sejam  ressaltadas outras qualidades da atleta, seus progressos na qualificação técnica deste fundamento e a sua ajuda em outros procedimentos. O elogio é a chave da motivação! Mais à frente (item 21, “Como motivar uma equipe”), falarei a respeito.

6 comentários em “Voleibol na Escola (VIII)

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