O Bom Professor (I)

O Bom Professor

Uma questão que me parece ser muito atual foi postada num blog. Originariamente, indagava-se: “Como ser um bom professor de voleibol”? Digo originariamente, porque desejo desmembrá-la em duas: 1º) Como ser um bom professor?  2º) Como ensinar bem o voleibol (ou qualquer desporto)?

Sabemos todos das dificuldades e os problemas na formação de professores neste País. Todavia, penso que o foco da questão pode ser desviado para esse tema que, como perceberão, muito poderá nos enriquecer a todos. Os beneficiados? Certamente os nossos alunos, milhões de brasileirinhos. Assim, após ter colocado para debate aspectos da Iniciação ao voleibol, quero despertar a atenção também para o principal interveniente do processo – o professor – a quem se espera cumpra a missão a que abraçou voluntariamente. Deixemos de lado, por instantes, as questões econômicas, administrativas etc. Proponho nos atermos às realizações práticas que conduzam à solução de tantos problemas. Quem sabe é o que está faltando, isto é, possamos descobrir uma “saída” para tantas mazelas na educação. Uma boa dose de criatividade e, aí está, encontramos a solução que buscávamos. É uma atitude nova para encararmos a profissão tirando proveito de cada dificuldade. 

Um esclarecimento: não vejam aqui qualquer pretensão em avaliar quem quer que seja, mas debater o que vem a ser um “bom professor” (de voleibol, ou qualquer desporto). Aguardo todos vocês que têm interesse em evoluir neste campo. De minha parte, estou fazendo o possível para contribuir para a melhora do ensino no Brasil. Prova disto é este próprio site, além de propostas enviadas para desenvolvimento de projetos nessa área – formação continuada de docentes – para algumas prefeituras (Niterói, Maceió) e, até agora, nenhuma resposta.

2 comentários em “O Bom Professor (I)

  1. Roberto,
    O tema é complexo: “como ser um bom professor?”, “como ensinar bem algum esporte?”. Acho que o bom professor é aquele que consegue enxergar seus alunos de maneira completa, não se atendo demasiadamente nos seus defeitos. É aquele que percebe qualidades onde todos só vêem defeitos. Não é um sonhador, mas possui uma maneira diferente de entender as coisas. Para saber ensinar bem algum esporte é necessário primeiro conhecimento do que é ser humano e todas as suas variantes. Em seguida ter bom senso e respaldo técnico no que for ensinar. Ser estudioso e se questionar constantemente. Não parar no tempo, não se achar o máximo, não perder a humildade. Para ser um bom “ensinador” é ncessário querer ser sempre um bom “aprendedor”.

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  2. Grato Edison por sua participação simpática. Este foi o primeiro de vários textos sobre a participação e influência que um professor exerce sobre seus alunos. Acompanhe-me no Procrie e verá outros mais à sua disposição para debatermos.

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