História do Vôlei de Praia

 

 

 

 

 

Breve relato de época. Desde 1946, Mário Filho, dono do Jornal dos Sports, incentivava os esportes amadores. O Vôlei de Praia tinha dois torneios: um só para homens e outro, misto, mesclando três homens e três mulheres, que perduraram com sucesso até o início da década de 60 onde competiam centenas de atletas e, inclusive, os melhores do país. Na sua época, destacavam-se as redes do BEBÊ BARRETO e a AMENDOEIRA. Como até hoje, existia o “dono da rede”, aquele abnegado que armava, desarmava e administrava a atividade. Em Ipanema, na rede do Ipanema Praia Clube, quem mandava era o Rinaldo Toselly. Outros famosos, mais tarde, foram o Frazão, no Posto 6 (Copacabana) e, depois, a tia Leha. Os rapazes que começavam a se destacar no voleibol de praia – sempre jogado seis contra seis – eram invariavelmente convidados a participar de equipes de clubes, um fato que perdurou por gerações. Assim João Athayde foi jogar no Flamengo, sob a direção técnica de Zoulo Rabello. Em 1948, Zoulo conquistou todos os títulos do voleibol carioca disputados por suas equipes: masculinas (principal e juvenil) e feminina. Independente delas havia as equipes de ASPIRANTE e o TIME DE RESERVA (2a Divisão). Alguns passavam diretamente à equipe principal, como foi o caso de Lúcio Figueiredo, John e João Athayde (João Manivela), um pouco mais novo que aqueles. João (1932), com 1,86m, era o mais alto atleta de sua época, mais do que Lúcio, rivalizando-se com Coqueiro e Evereste, apelidos de atletas consagrados, que lhes foram outorgados por sua estatura.  

I TORNEIO DE VOLLEYBALL DE PRAIA, Praia de Copacabana, Rio de Janeiro (Jornal dos Sports, 5.12.1946)

ANTECEDENTES & PREPARAÇÃO . “Os Professores Paulo Azeredo e Jonas Corrêa na direção técnica das Seleções. Amanhã, pela manhã, nas Praias de Copacabana e Ipanema, O primeiro “test” dos ases do nosso Volleyball”.

Recebida com entusiasmo e aprovada por unanimidade na reunião dos representantes (…) a idéia de abertura do “I TORNEIO DE VOLLEYBALL DE PRAIA” com uma exibição de duas seleções. (…) Jogarão, como já se divulgou, as seleções de “Copacabana-Urca” x “Ipanema-Leblon-Botafogo-Zona Norte-Niterói”. Um confronto verdadeiramente sensacional, em que atuarão os maiores “ases” do nosso volleyball. Para orientar as seleções, foram escolhidos pelo árbitro-geral, Sr. Ivan Raposo, os técnicos Paulo Azeredo e Jonas Corrêa, professores da Escola Nacional de Educação Física e autoridades no assunto. Na preliminar, como é sabido, participarão as “estrelas” de nossas praias.

Convocação. O professor Jonas Corrêa da Costa, responsável pela seleção de Copacabana-Urca, considera desde já convocados os seguintes jogadores, cujo comparecimento é solicitado amanhã, às 9 horas, no campo do Grupo dos Tatuís, no Posto 4, defronte ao Luxor Hotel: Rede Mar (Frederich Mumbe); Rede Amendoeira (Idacio Leite Pereira, Paulo Pinto, Luiz Souza); Rede Bebê Barreto (Nelson Santos, Wellinton Dias, Newton Marques Coelho, Sylvio P. Nunes, Ignaldo Rodrigues e Zoulo Rabello); Rede Belfort (Giusepe Feliponi); Urca P. C. (Alberto e Virgílio Damazio Sá, irmãos, Gilberto de Araújo Cunha, Coqueiro, Betinho e Evereste). Pelo técnico Paulo Azeredo foram convocados os seguintes jogadores, os quais deverão comparecer amanhã, às 9 horas, na sede do Ipanema Praia Clube, na praia de Ipanema, defronte à Rua Joana Angélica: Clube Atlético Juventus (Calil Chueiri); Ipanema Praia Clube (Carlos José da Silva, Eurico de Castro Surerus, Walter Angus Moore, Joelsio Reis Ferreira Viana); Ipanema Beach Club (José Gil Carneiro de Mendonça, João Chrysóstomo, Nelio Cox, Alfredo Tovar Bicudo de Castro, Helio da Silva Cerqueira, o Corrente); Arpoador Praia Clube (Patrick Seidl); Icaraí Praia Clube, de Niterói (Nelson Abreu, Berni Whorle, Klaus Whorle, Ornani Pinto).

Bairros com Redes de Praia. Nesta época o vôlei de praia vinha sendo praticado nos fins de semana em diversos bairros: Copacabana, Leme, Icaraí (Niterói), Ipanema, Leblon, Urca, Botafogo, Praia Vermelha, Flamengo e Centro. Muitas equipes se inscreviam para os torneios do Jornal dos Sports, aglutinando considerável número de adeptos: 

Masculino: A. A. Burroughs; Amendoeira (Idacio Leite Pereira, Paulo Pinto, Luiz Souza); Arpoador Praia Clube (Patrick Seidl); Belfort (Giusepe Feliponi); Clube Atlético Juventus (Calil Chueiri); Dona Bebê, Bebê Barreto ( Nelson Santos, Wellinton Dias, Newton Marques Coelho, Sylvio P. Nunes, Ignaldo Rodrigues, Zoulo Rabello); Guaporé; Icaraí Praia Clube, Niterói (Nelson Abreu, Berni Whorle, Klaus Whorle, Ornani Pinto); Ipanema Praia Clube, 2 equipes (Carlos José da Silva, Eurico de Castro Surerus, Walter Angus Moore, Joelsio Reis Ferreira Viana; Ipanema Beach Club (José Gil Carneiro de Mendonça, João Chrysóstomo, Nelio Cox, Alfredo Tovar Bicudo de Castro, Helio da Silva Cerqueira); Rede Mar; Rio Basket Clube; Samarang; Grupo dosTatuís; Tuiuti; Urca Praia Clube (Alberto e Virgílio Damazio Sá), Gilberto de Araújo Cunha, Coqueiro, Betinho e Evereste.

Feminino: Amendoeira; Ipanema Beach Club; Ipasiarios (e outras, que se formavam repentinamente).

Década de 50 – Criada a Rede Caçula. Destaques nos torneios eram Gabriel, Betinho, Isnaldo, Idácio, Rodolfo, Evereste, Coqueiro, Bicudo, Passarinho, Hélio Cerqueira, Paulinho, Glader, Gastão, Bolonha, Rodolfo, Otávio, Henio. Entre as mulheres, Efigência, Lígia, Ludy, Romacilda, Celma, Helena, Benjamim.

24 comentários em “História do Vôlei de Praia

  1. Joguei dupla de praia com alguns dos nomes citados. Era um jogo, como ainda é praticado até hoje, no estilo “rataria”, ou seja, valiam( e ainda valem) as famosas “carregadas”. Eram partidas muito bem jogadas, onde muitas vezes era apostados um bom dinheirinho. Como o estilo era outro, dava para encarar bem jogadores da seleção principal de voleibol da época(décadas de 60 e 70). Nós, os atletas de praia, conseguiamos fazer frente aos citados atletas de ponta, como Vitor Barcelos e Everest.

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  2. Luiz, estou muito feliz por sua “entrada” no blogue. Que tal fazermos uma parceria, melhor dizendo, uma dupla para enfrentar os novatos? Lembro-me que uma de minhas últimas participações em duplas de praia foi no Posto 6, possivelmente em 2000. Era para sexagenários, e ali estavam Ronaldo, Parker, David. Antônio Vagh (Bomba) e Arlindo não compareceram. Os demais companheiros não os conhecia, mas me encheram de júbilo poder estar entre eles e rememorar os Torneios do Jornal dos Sports (jogados em sextetos), arregimentando muito mais adeptos e alegrando o público presente. Quantas saudades! Volte sempre e conte-nos algumas histórias.

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  3. TaZmAn disse: “Estou ansioso para voltar e obter mais informações sobre este tópico: não se preocupe com as opiniões negativas”.
    Devo entender que sua ansiedade traduz o interesse sobre o tópico Existem outras 3 postagens: Volei de Praia, Origem (I e II, em 15.2.2010); Caminhos da Praia (18.2.2010); e Redes de Vôlei de Praia (12.2.2010). Outras ainda se sucederão, mas acrescento que as histórias do vôlei na praia (beach) e em ginásio (indoor) se confundem no Rio de Janeiro. Obrigado por sua participação.
    Google translate: Do I understand your anxiety expressed interest in the topic There are 3 other posts: beach volleyball, Origin (I and II, 15.2.2010), Paths of the Beach (18/2/2010) and Networks of Beach Volleyball (12.2. 2010). Still others will succeed, but add that the stories of volleyball on the beach (beach) and gymnasium (indoor) are mixed in Rio de Janeiro. Thank you for your participation.

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  4. Fico muito feliz em saber que tem um blog tão interessante. Vejo que aqui a história do vôlei não morre. Sou filha do Hélio Cerqueira (corrente) e até hoje ele nos conta as histórias da época em que ele jogava vôlei de praia e de quadra. Ana.

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    1. Manifestações assim é que me nutrem a continuar nesta cruzada. Já não me sinto só. O primeiro volume do livro sobre a História do Voleibol no Brasil está no prelo; sairá em breve. Quando ainda escrevia, liguei para o Corrente e solicitei dados e entrevista. Infelizmente, não foi possível. Tentei que me enviasse pela Internet, disse-me que dependeria de você, pois não manuseava a máquina. Mas por outros meios consegui os dados pertinentes a ele, um dos grandes protagonistas daqueles inesquecíveis momentos. Meu mérito é tão somente restabelecer essa memória, esquecida e apagada pela poeira do tempo, afinal o Brasil não é um país sem memória? Conto com você, Ana, e demais amigos para que se disponham a me remeter cópia dos acervos dos antigos protagonistas do voleibol. Estarei sempre aguardando com ávido interesse. Sou-lhe grato pelo carinho de suas palavras e agradeço ao seu pai o muito que fez pelo voleibol do País. Lembre-se que poderá vê-lo nos textos referentes à praia, no voleibol indoor e na condução da seleção feminina ao Mundial de Paris.

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  5. Paulo Azeredo foi o maior técnico de Voleibol de todos os tempos, inclusive ganhando todos os títulos cariocas brasileiros e sul-americanos. Em um único ano ganhou 13 títulos consecutivos pelo Fluminense. O Zoulo foi o segundo melhor e também o Samy. Abraços

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    1. Caro Marco Antônio,
      Presumo que seja um dos filhos do Paulo Azeredo. Fico feliz por ter encontrado o blogue. Esclareço que o texto a que se reporta ou qualquer outro desse site não pretende ranquear ou destacar indivíduos, pois todos tiveram importância na história do esporte. O relato que leu é um trecho da História do Voleibol no Brasil, obra que está no prelo em 2 volumes, de 1.200 páginas e pouco mais de duas centenas de fotos. Tudo isso não seria possível sem a liberação dos respectivos acervos particulares de dezenas de figurantes dessas histórias, alguns, inclusive, já falecidos antes mesmo da publicação do livro. Seria impossível entrevistar a todos. No caso do Paulo Azeredo, empenhei-me em descobrir o contato com um dos filhos – Paulo – que era professor auxiliar de futebol na Escola Nacional de Educação Física em 1966, quando eu cursava o 2º ano. Não consegui, mesmo invocando o auxílio do Arlindo Lopes Corrêa, ex-atleta do Fluminense, e de outros. O Arlindo, mais tarde, ofereceu-me cópias xerografadas muito prejudicadas pelo tempo, de fotos do Paulo (pai), que reconstruí e fazem parte do livro. Com o Gil Carneiro (Fluminense), praticamente toda a série fotográfica de sucesso do técnico famoso. De Belo Horizonte foi-me enviada por um dos filhos de atleta (Àlvaro), cópia da equipe campeã sul-americana em 1951 em que ele era o técnico. Assim informo a todos que me honram com a sua leitura, que a memória daqueles que construíram o voleibol no Brasil está assegurada neste livro que estou a lançar brevemente. A pouco e pouco venho colocando trechos dos meus escritos. Obrigado por sua participação e veja mais em outros títulos, como “Primeira Participação Internacional”, “História do Voleibol no Brasil, séc XX”. Veja trecho da Apresentação:
      “(…) Porque, coerente, Roberto fez seu trabalho como nossa geração praticou o esporte: com grande amor e com o exclusivo interesse de nos superarmos a nós mesmos, de ultrapassarmos nossas limitações físicas e psicológicas. Afinal, é essa posição filosófica diante da vida que confere uma insubstituível dimensão ética à atividade humana em sua passagem pelo mundo”.
      Em tempo, não consegui qualquer patrocínio e arquei com todas as despesas para este 1º volume. Serão impressos somente 100 exemplares e, os demais, somente a pedido.

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  6. Infelizmente o volei não foi uma das minhas aptidões esportivas, mas lendo estes textos aprendo a valorizar mais este delicioso esporte.
    Parabéns, Roberto Pimentel, pelo site!

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    1. Sou grato ao sobrinho e um dos mais renomados dentistas do Brasil. Pena que seus tornolezos não suportassem os impactos das quedas. Mas, na vida, é um vencedor e saltou mais alto que muitos. A mim me bastam suas meias palavras que tudo dizem. Espero que seus filhos tenham essa sensibilidade e grato por sua visita.

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    1. Senhores. Recebi com orgulho mensagem de sua empresa. Contudo, devo informar que sou um simples professor que se propõe a Ensinar e Educar através do esporte, no caso o voleibol.
      Atenciosamente, Roberto Pimentel. Rio de Janeiro – Brasil. (www.procrie.com.br) veja: http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie
      Gentlemen. Message received with pride of his company. However, I must inform you that I am simply a teacher who intends to teach and educate through sports, volleyball in the case.
      Sincerely.

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  8. Cristina, tive orgulho em ter sido um dos alunos do Jonas Correa da Costa na Escola Nacional de Educação Física em 1967. Por sua simpatia contagiante, fizemos uma boa amizade que culminou com um valioso presente que guardo até hoje: um livreto com as Regras do Voleibol da ACM de Montevideu (1944-45). Parte do seu conteúdo está descrito na obra que compus “História do Voleibol no Brasil” (vol.I) e também neste Procrie na evolução das Regras. Caso tenha algum acervo, fotos, reportagens e consentir que eu examine, estarei à sua disposição. Escreverei para você. Obrigado pela visita.

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  9. Não vi o nome de minha querida mãe, Lylian Collier, atleta do Flamengo e do Fluminense na década de 1950, atleta do Zolo Rabelo, que formou o famoso “Zolo” Compressor. Jogou muito na praia também, em frente à rua Montenegro, em Ipanema, e em várias outras redes. De todo modo, sempre é maravilhoso ler sobre a história do Vôlei no Rio de Janeiro, nas quadras e praias. Parabéns
    Maurício Collier, Gaúcho – Atleta da AABB-Lagoa de 1974 a 1981.

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    1. Prezado Maurício, sempre é bom rceber o carinho do internauta e sua disponibilidade em comentar sobre assuntos que lhe dizem respeito, especialmente quando revelam emoções queridas. Agradeço sua participação. Quanto à mamãe Lylian Collier – seu nome grafado como Lílian, está consignado nas pág. 127, 138, 143, 188 e 204 da História do Voleibol no Brasil, Vol. I, 1.100 pág., de minha autoria. Inclusive com direito à foto com a equipe do Flu a que se refere. Ela atuou em 1948 no VIII Camp. Brasileiro (BH); em 1950, viagem com o Flu a Lima (Peru); em 1953, também no Camp. Brasleiro Extra. Em 1955, nos II Jogos Desportivos Pan-Americanos (Vol. II), em 1956 no II Camp. Sul-Americano (Montevidéu) e mencionada entre as Melhores do voleibol carioca (jornalistas e técnicos). Como pode aquilatar, ela está entre as milhares citadas na História do Voleibol, uma obra enciclopédica e memorialista que vem suprir uma lacuna junto ao público, que só conhece essa história a partir de 1984. No Volume I são cerca de 3 mil nomes e muitas fotos. Aliás, poderia também você contribuir para este acervo enviando-me fotos e recortes da Lylian. Estarei receptivo.

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  10. Gosto da riqueza de dados que você apresenta sobre o voleibol de praia. Talvez você tenha algum dado sobre o Clube Tabajaras , da Urca, onde, pelo que ouço , havia ótimos jogadores de volei, tanto de praia como de quadra, das décadas de 40 e 50( início). Estou tocando nesse assunto, uma vez que em tal clube só fui quando era muito pequeno. O meu pai lá jogava, e por ter qualidades, foi levado ao Botafogo, onde participou do título de 1950, junto com o Everest, entre outros.

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    1. Grato Luiz por seu comentário. Poucos dados possuo sobre o Clube Tabajaras, talvez somente uma foto ainda não publicada neste Procrie da equipe feminina. No entanto, sobre o seu pai, seria interessante que fizesse constar seu nome completo, pois no livro que acaba de sair do prelo há citações referentes a três pessoas com o sobrenome Torres. Terei prazer em investigar e passar-lhe qualquer informação. Aguardo.

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