Por força de minha admiração desde o Mundial de 1960 quanto vi atuar no Brasil a seleção tcheca, sinto-me bastante honrado em perceber tantos visitantes ao blog do país, até porque sempre os considerei os mais técnicos jogadores naquele período, justificado inclusive por serem vencedores em dois campeonatos mundiais (1956 e 1966). Estou postando neste blog matéria sobre o seu país e as relações históricas com o Brasil na área do voleibol. Tenho dúvidas quanto ao time do Spartak que esteve no Brasil em 1966. Poderiam ajudar-me a identificar seus nomes?“Em dezembro, o Botafogo, bicampeão e base da seleção carioca,
contando com o concurso de vários jogadores integrantes da seleção do Brasil, obteve sensacional façanha ao derrotar, de forma inconteste, a representação tcheca do Spartak, integrada por quatro jogadores campeões do mundo, inclusive Pavel Schenk, considerado o melhor cortador, por 3 a 1 (15×13, 15×11, 9×15 e 15×10), em partida disputada no ginásio do Mourisco, sábado à noite, com um público que rendeu Cr$ 1milhão e 200mil. A vitória do clube alvinegro foi valorizada pelo empenho apresentado pelos tchecos, que não tiveram a atuação que se esperava, mas que nem por isso jogaram mal. Quaresma, o cérebro do Botafogo, foi a grande figura em quadra, enquanto que Petlak foi o melhor do Spartak, tendo Pavel atuação bastante falha, talvez pela temperatura local de 33 graus. Nas fotos, os destaques das equipes, Quaresma (1,78m) e Pavel (2m) trocam cumprimentos antes da partida; e a equipe do Spartak com Lasnika e Pavel Schenk (primeiro e segundo, à esquerda)”. Fotos: acervo da família de Jorge de Mello Bettencourt.

Em 1966, atuando em Praga, os tchecos recuperaram a primeira colocação em campeonatos mundiais (foram campeões em 56), com a Romênia em segundo, a URSS em terceiro, seguidos da Alemanha Oriental, Japão e Polônia. Vinte e quatro países solicitaram inscrição neste Campeonato: Chave A, em Praga – Tchecoslováquia, Iugoslávia, Itália, China, Israel, Marrocos; Chave B, Nitra – URSS, Hungria, USA, Alemanha Oc., França, México; Chave C, em Gottawoldow – Romênia, Polônia, Turquia, Mongólia, Argentina; Chave D, em Jihlava – Brasil, Bulgária, Japão, Coreia, Finlândia, Bélgica. O Brasil não conseguiu a almejada classificação para a segunda fase.
Enquanto isto me chega a vontade de visitar o país e, na foto ao lado, percebam o motivo. Tábor é uma pequena e bela cidade na Boêmia do Sul, fundada em 1420 pelos Hussitas. (Foto: Wikipédia). Não é por acaso que o governo da Rep. Tcheca vem se empenhando e divulgando pelo mundo, inclusive no Brasil, as virtudes e belezas de sua terra e de seu povo.
Por último, peço aos internautas tchecos e a outros interessados que visitem alguns posts desse Procrie: www.procrie.com.br/XVCampeonatoMundialdeVoleibolFeminino-SurpresaCheca/ e outros 4 posts inéditos www.procrie.com.br/Spartakiada/ (II Spartakiada em Praga).
Fonte dos dados: Wikipédia; Embaixada da República Tcheca em Brasília (http://www.mzv.cz/brasilia/pt/); “História do Voleibol no Brasil”, vol. I e II, Pimentel, Roberto Affonso.



