Projeto de Alcance Nacional

Foto: O Globo Niterói.

 Outro mundo é possível? 

Enquanto autoridades brasileiras (leia-se COB) preocupam-se em formar especialistas em administração desportiva e técnicos de alto nível com investimentos notáveis, recorro à memória que me faz lembrar o que já foi dito por eles que a “formação deve ser a partir das escolas”. Mas, então, quem seria o principal agente formador dos futuros atletas olímpicos? Ou muito não me engano, creio que não pode ser outro, senão aquele professor de educação física que, para sobreviver com o salário que aufere, faz milagres diariamente. Ou serão os futuros técnicos de elite que o País está a formar? Pelo visto, tão pouco o sistema universitário foi contemplado, ou mesmo considerado, haja vista que institucionalmente cabe-lhe a tarefa de formar os professores. Será que não estão dando conta do recado? Li ainda que esses novos técnicos estarão encarregados de retransmitir os ensinamentos auferidos em suas cidades de origem a muitos outros interessados. Isto lhes parece viável no Brasil? Para se construir o futuro não seria necessário volver o olhar para o passado e tirar dele boas lições? – Como então tornar um sonho realidade?

 

Eis um resumo do que se contém no Prezi. Certamente que há de merecer retoques, mas fundamentalmente, objetiva prover o País de bons e autênticos professores escolares, especialmente na área desportiva, uma vez que todos não desconhecem o que se passa com a atividade física de seus filhos. O que nos falta, como fazer este milagre? E tenho certeza, o Brasil estará economizando milhões de reais que deixarão de ser investidos em alguns poucos indivíduos. Além disso, trata-se de projeto ubíquo, pois atinge a muitos ao mesmo tempo, e de forma perene (formação continuada).  

Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol: Teoria vs. Prática, Missão, Sumário, Memória e História, Quem Faz. http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/

O Desafio. O Professor e o Missionário (post, 27/jul/2010): “O desafio é levar aos mais recônditos rincões do País uma suave luz pedagógica e muita prática criativa. Afirmaram-me ser impossível ensinar voleibol à distância, ao que retruquei: ‘Posso ensinar voleibol a uma professorinha no interior da floresta amazônica’. Felizmente aceitei o desafio e aqui estamos todos”. (post em 30.9.2012) Como poderão apreciar, eis que a “professorinha” em Tefé está ali atenta, ávida por se informar já com diversas visitas. Para mim, uma grande realização. Sejam bem-vindos todos de Tefé!

Computação nas Nuvens. A computação nas nuvens é uma tendência na internet do futuro, acredita-se que daqui a alguns anos ninguém mais precisará instalar nenhum software em seu computador, pois tudo será acessível através da internet. Tirando proveito da tecnologia moderna, engendramos um projeto que vimos desenvolvendo com sucesso: um blogue – Procrie e o Prezi. Em breve, estaremos também no Facebook, alavancando mais e mais amizades. Com isso garantimos o direito à informação aos mais remotos rincões do País.

Aprender a ensinar. Trata-se de uma compilação de temas para o ensino desportivo com foco no principal agente: o PROFESSOR. Servimo-nos de exemplos com o voleibol, o que não impede que o conteúdo possa abranger qualquer modalidade, inclusive a matemática. A estratégia consiste em levar a criança a “aprender a pensar”. E uma vez que estaremos nas nuvens, aprendamos a sonhar e a pensar. Metodologia, Ensino a Distância, Google Analytics, Formação continuada, Encontros presenciais, Ensino crítico.

Responsabilidade social. Projetos para escolas, Espaços comunitários, Primeiros grandes passos, Prática inclusiva e filantrópica, Compartilhar e ver, Mini vôlei, Formação de base, melhores treinos, Teoria do treinamento, Virtudes dos professores, Como treinar? E-learning, teoria e prática, Aprendizado online, Redes sociais e Criatividade […] Redes de relacionamento, emprego, compartilhar ideias, expandir horizontes […] Olhar pedagógico no esporte escolar, superação das dificuldades […] Diálogo com os agentes escolares e as relações para uma política pública […] Eficiência na educação inclusiva, ed. física, esportes, jogos lúdicos, cooperativos […] Vivências com autonomia desenvolvem juízo crítico, responsabilidade

Pedagogia Experimental. Ensinar é uma arte e arte é ensinável? O que fazer para atrair os alunos? Não poderíamos deixar de contemplar nossos leitores com algumas fotos que a Fivb disponibiliza para a divulgação do esporte. Pedimos desculpas por não ter flagrantes de todas as atletas dos países participantes. Em outra oportunidade estaremos divulgando-as. XV Campeonato mundial de voleibol feminino, beleza das atletas. Através das câmeras da tv olhos pouco acostumados com o jogo podem ter uma aula do que acontece ao vivo, isto é, erros e acertos dos intervenientes. Permite-se aguçar o olhar com os repetidos zoons das lentes. Olhar pedagógico. O treinamento são estímulos aplicados sobre um (ou grupo) de indivíduos com a finalidade de reforçar ou reproduzir determinados tipos de reações. Contudo, a simples reprodução de reações similares não conduz a objetivos maiores. Cuidados nos exercícios, Despertar o interesse é tornar o indivíduo corresponsável pela tarefa e corrigir-se […] objetivos individuais: habilidade, talento, Da Iniciação à Formação, Algumas variações metodológicas são apresentadas como a italiana, descrita resumidamente, editada pela Federazione Italiana Pallavolo em 1966 como “Minivolley Um Gioco…”) e VOLLEY-BALL, SPIELEND LERNEN – SPIELEND ÜBEN, fruto de minha admiração ao professor alemão Gerhard Dürrwächter, a quem conheci no Simpósio. Em 1974 a brochura “Novedades en Voleibol”, editada pelo INEFD, Madrid, divulgava o seu trabalho. Como organizar um torneio. Torneios podem ser de duplas, trincas ou quadras. Torcida também participa! Os próprios alunos organizam e administram os jogos. Inclusão: TODOS participam.

Memória e História. Livro I, Livro II – Competições internacionais, Cenário nacional e CBV, Federações internacionais 106 anos de história (1895-2000), Evolução do voleibol no Rio de Janeiro por praias, colégios e clubes, detalhes do jogo, Educação Física no Rio de Janeiro – 1940-60: as primeiras escolas – EsEFEx e ENEF, Ginástica e Esporte nas Escolas, História do Voleibol International, Volley-Ball Review – O Brasil em 1949, Circuito do voleibol: campeonatos estaduais, intercâmbio Como se jogava: fundamentos, tática, terminologia. Arbitragem: amadores e oficiais; curso, característica, situações hilárias, aspectos legais. Voleibol Carioca, Precursores: Associação Cristã de Moços (ACM), clubes e praias, Jornal dos Sports – Vôlei de Praia, Jogos da Primavera, Jogos Infantis Profissionalismo: resoluções CND, COB Voleibol de Praia: AVP, FIVB, CBV, Banco do Brasil, desporto olímpico. Mini Voleibol: antecedentes, I Simpósio Mundial, Difusão e Projeto Nacional. Federação de Volley-Ball do Estado do Rio de Janeiro, Fundação, destaques, clubes campeões, atletas em 1960 e em 1970 (+ mil nomes), associação dos antigos alunos de educação física, atas de reuniões (1944-56), Amavolei. Praxiologia: terminologia, glossário Índice onomástico: cerca de 2 mil nomes. Primórdios do voleibol, Campeonatos brasileiros. Estão alinhavadas as competições internacionais de que participou o Brasil, a começar pela criação da Confederación Sudamericana de Voleibol na década de 40. Na Europa nasciam os primeiros campeonatos mundiais. Balizando-se pelas décadas, são assinalados os diversos campeonatos e seus participantes com ênfase nos Mundiais de 1956 (Paris) e de 1960 (Rio). Não passa despercebida a Universíade, nem mesmo as competições luso-brasileiras. Destaque também à Confederação Europeia de Voleibol e a expressiva contribuição do voleibol japonês. No Brasil, depoimentos de treinadores das seleções emprestam valor à obra. Historicamente, dois personagens se destacam: José Gil Carneiro de Mendonça e Carlos Arthur Nuzman, marcos divisórios do esporte no País. Os Jogos Olímpicos estão representados e descortina-se a organização da CBV. Em Voleibol Internacional, destaque para a organização da FIVB, a construção do calendário internacional e o marketing crescente com o ranking de países e “Os Melhores do Séc. XX”. Nos Anexos, aspectos inerentes ao esporte e uma cronologia dos “106 Anos de História”.

Outra obra histórica: “Villa Pereira Carneiro”, editado em 2008 (400 pág.): o autor descreve cenas e personagens do bairro em que nasceu e lá permaneceu durante muitos anos; a gente e os fatos retroagem ao período 1920-1950. A Villa Pereira Carneiro, com aproximadamente 160 residências, é ainda um recanto bucólico de Niterói. Construída nos anos 1920, pretendia servir de moradia para os operários da Cia. Comércio e Navegação do Conde Pereira Carneiro. De curioso, o primeiro encontro do autor com Bené (1952), que ali realizava treinos de voleibol aos sábados.

Curso presencial. Desporto escolar, Aprender brincando e jogando: “Convém ensinar às pessoas como se não as ensinássemos; e explicar-lhes as coisas que não sabem como se apenas as tivesse esquecido”. (Alexander Pope, poeta) Subsídios para projetos, Aprender a ensinar, Cartilha, Empreendedorismo. Anais 1º Simpósio Mundial de Mini Voleibol Fivb – Ronneby, Suécia 1975. Experiência em trabalhos ativos: originalidade e liberdade – Instalados vários campos, sempre disponíveis para a prática livre fora do horário de aula e sem a presença de qualquer professor. O mini vôlei não coloca qualquer limitação à sua universalização nas escolas de 1º grau. Pode ser praticado dos 8 aos 14 anos, por meninos e meninas, em conjunto ou isoladamente. Tendência do mundo é utilizar os Cursos a Distância, que se estendem ao longo da vida (educação permanente). Todavia, atividades pedagógicas pressupõem o contato direto, presencial, em que o professor fala, exemplifica e aplica na prática o conteúdo desejado. E mais, desfaz as dúvidas e responde às indagações.

Avaliação de Projeto… Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro: “Projeto interessante, rico pedagogicamente, que se coaduna com o Núcleo Curricular Básico Multieducação. A atividade básica do projeto é a prática do voleibol de forma lúdica. Neste sentido, há o favorecimento da participação de todas as crianças, não havendo uma submissão rígida à forma técnica do desporto, possibilitando-se a participação e inclusão, independente da habilidade individual de cada indivíduo. Em suma, trata-se de uma atividade agregadora cuja metodologia pode ser estendida a outros esportes”.

Quem Faz!

ROBERTO AFFONSO PIMENTEL (1939) é pioneiro do Mini Voleibol no Brasil, tendo produzido metodologia diferenciada a partir de 1974. Em suas atuações, nas escolas e outros ambientes (praia, clubes, morros) tornou-se a forma de ensino preferida pelas crianças, especialmente meninas. Sua pedagogia está hoje reconhecida pelos principais agentes educacionais e desportivos do País _ Nuzman, Ary Graça, Bernardinho . Professor de Educação Física (UFRJ, 1967) – Pós-graduado em Técnica, Voleibol (UFRJ, 1968) – Foi atleta de alto nível – Participou do 1º Simpósio Mundial de Mini Voleibol da FIVB, Suécia (1975) – Convidado especial ao Congresso de Mini Voleibol da Federação Argentina, Buenos Aires (1984). Autor de dois livros (ver acima). Disponibiliza: www.procrie.com.br/  e http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/

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Projeto Pedagógico Nacional

Voleibol nas Escolas

Agradecimento

O Projeto inicialmente foi concebido em 1992 por Arlindo Lopes Corrêa, ex-presidente do MOBRAL, tendo agora ligeiras inserções graças à Internet.

 

Secretaria Municipal de Educação

do Rio de Janeiro

 

Avaliação

Faço constar a avaliação que o projeto recebeu da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro ainda na década de 90:

“Projeto interessante, rico pedagogicamente, que se coaduna com o Núcleo Curricular Básico Multieducação. A atividade básica do projeto é a prática do voleibol de uma forma mais lúdica. Neste sentido, há o favorecimento da participação de todas as crianças, não havendo uma submissão rígida à forma técnica do desporto, possibilitando-se assim a participação, independente da habilidade individual de cada indivíduo. Em suma, trata-se de uma atividade agregadora cuja metodologia pode ser estendida a outros esportes. A relação custo/benefício pode ser favorável. A Secretaria atenderia inicial e experimentalmente um determinado número de escolas com pouco dispêndio mensal – dentro dos recursos disponíveis – o que pode se tornar uma ação bastante multiplicadora a seguir”.

 
 

 PROJETO MINIVÔLEI

I – Justificativa

Educação, única saída para evitar a pobreza. Atividades bem sucedidas melhoram a performance dos alunos nos campos cognitivo, afetivo e do relacionamento com os demais alunos e seus professores; criam elos importantes com suas escolas e podem ser utilizadas, com vantagem, na integração da escola com a comunidade. Dar oportunidade e capacitar professores de se desenvolverem é o objetivo primacial deste Projeto.

II – Objetivos

Unidade pedagógica. Toda instrução básica estará a cargo do autor do projeto, um especialista na matéria, com uma larga experiência de 36 anos. A fim de preservar esta unidade e, ainda, estimulando novas “conquistas” na área pedagógica, será adotado e perseguido um MESMO modelo de ensino para o País, respeitadas características regionais. Consultas, avaliações, diagnósticos, experiências, debates, TUDO contribuindo para um maior enriquecimento.

Oxigenar parcerias e descobrir talentos. Em princípio, esta é uma ação de Cooperativismo e Solidariedade, que visa dar oportunidades para TODOS de praticarem e se divertirem jogando o voleibol. É um processo democratizante que, sem dúvida, despertará talentos naturais nas mais diversas manifestações da sua atuação. Que brotem e nos encantem. E a participação das comunidades, aí incluídos todos os seus segmentos – especialmente a família –, torna-se fundamental no seu desenvolvimento.

Propor modelos de aprendizagem. O imobilismo em qualquer sociedade atrofia e impede o seu desenvolvimento. Há anos que filósofos educadores e tantos outros debatem teorias sobre como devemos repassar às crianças nossa cultura: “como as crianças pensam e aprendem?” Pretende-se discutir ao longo do projeto as ideias sobre a natureza da aprendizagem e como estas determinam as maneiras de pensar o ensino e a educação. Nossas imagens se refletirão inevitavelmente na definição do “que significa ensinar“.

III – Meios

Fixação do aluno na escola. O maior ponto de estrangulamento da educação brasileira se encontra no ensino de 1° grau, especialmente em suas primeiras séries. Os sintomas da deterioração estão expressos nas taxas de evasão, reprovação e repetência. Dentre os 30 milhões de alunos que anualmente freqüentam esse nível de ensino, cerca de 40% não conseguem chegar ao fim do período letivo, representando uma perda anual de US$ 1,2 bilhão em custos correntes. Outra taxa alarmante é a da repetência: 20% do total (6 milhões) estão fazendo de novo a última série cursada. A criação de vagas para acolher repetentes atinge a cifra de US$ 4,8 bilhões. Esta magnitude de recursos perdidos aconselha uma ação imediata e decidida em favor da melhoria da qualidade de ensino. Esse esforço há de se realizar em várias frentes: aqui como em qualquer outra situação igualmente complexa, deve prevalecer o conceito criado pelos japoneses – a busca da QUALIDADE TOTAL.

Uma alternativa… CRIATIVIDADE. Na verdade, o que falta – e isso é verdadeiro para outros países – é criatividade para idealizar, a nível de escola, de acordo com suas peculiaridades, soluções alternativas: o uso do professor único das primeiras séries, a utilização de material de baixo custo para substituir o tradicional, a prática em espaços comunitários fora da escola e assim por diante. O MINIVÔLEI é um exemplo profícuo desse tipo de atividade, cuja transposição para o ambiente escolar será de inestimável valia. Em Niterói (RJ) já alcançou diversas escolas e está para generalizar-se como uma das soluções para a efetiva, eficiente e eficaz prática da Educação Física.

IV – Clientela

 Minivôlei na escola. O minivôlei não coloca qualquer limitação à sua universalização nas escolas de 1o grau. Pode ser praticado dos 8 aos 14 anos, por meninos e meninas, em conjunto ou isoladamente. Competições entre escolas também são possíveis em grandes Festivais e Torneios, inclusive em praias e outros logradouros.

 

O professor e a escola. Não haverá maiores dificuldades para que professores generalistas sejam rapidamente treinados para dirigir sua prática, uma vez que o regulamento do minivôlei é idêntico ao do vôlei – regras simples, adaptadas e de amplo conhecimento – e com técnicas igualmente simples.

Recursos humanos. Não constituem limitação a considerar. Essa verdadeira cruzada em favor da educação visará melhorar a gestão das escolas, aperfeiçoar professores, incentivar a carreira docente, abrandar as limitações dos alunos provindos das camadas mais pobres da população, criar métodos pedagógicos motivadores, introduzir inovações que facilitem o processo de ensino-aprendizagem, criar um ambiente propício à adaptação dos alunos ao sistema escolar suscitar-lhes a criatividade, o espírito de iniciativa, a autonomia e a auto-estima, entre outros. A escola tem que ser um exemplo de excelência em todas as facetas de sua atuação. É a QUALIDADE TOTAL.

Instituições, ONGs e Associações. Despertar o interesse de instituições autônomas que funcionem de forma independente. Começar com pequenos projetos e, em seguida, generalizá-los através de Festivais entre os partícipes. Este esquema é mais social, podendo tornar-se um projeto nacional, até com certa rapidez, dependendo de sensibilizar uma autoridade governamental.

V – Custo

 Recursos materiais e financeiros. Não existirão maiores obstáculos, pois comparado a outros esportes, o minivôlei é muito pouco exigente. Uma quadra de vôlei dividida em 3-4 miniquadras, consumindo 20 bolas por ano, custarão US$ 220 e atenderão, em apenas dois horários, a 80 alunos/dia. Assim mesmo, nesta ocupação mínima, o minivôlei custará US$ 2.75 por aluno/ano. Se a quadra for ocupada 5 dias por semana, em dois turnos, por 400 praticantes – o que não é nada excepcional nas apinhadas escolas das zonas urbanas – o custo por aluno/ano cairá para US$ 0.55. Como o custo médio do aluno/ano nas escolas públicas de 1o grau brasileiras atinge US$ 100, o minivôlei consumiria apenas 0,55% dos custos correntes anuais. Viabiliza-se grande oportunidade de financiamento de empresas para o projeto, uma vez ressaltadas suas virtudes como elemento de aperfeiçoamento da qualidade da educação e, por essa via, como fator de redução do absenteísmo, da evasão, da reprovação e da repetência. Uma análise do custo/benefício enfatizará a conveniência econômico-financeira do mesmo.

Coordenação e manutenção. O autor do projeto coordenará todas as ações, assegurando plena autonomia de ação para as escolas e entidades engajadas. Comunicando-se pela Internet terá facilitada sua tarefa de “estar presente” em todas as escolas participantes. A elaboração de material didático para professores-aplicadores do minivôlei estará disseminada através de projetos-pilotos (e depois mais amplos), com a elaboração de um manual e vídeo para treinamento de professores. Estarão asseguradas, igualmente, instruções para a realização de grandes Festivais entre escolas ou equipes de bairros, envolvendo centenas de crianças.

Projeto de financiamento. O projeto minivôlei para o âmbito escolar consistiria basicamente dos seguintes componentes:

  • Treinamento de professores.
  • Elaboração, impressão e distribuição de manual de treinamento para professores.
  • Distribuição, para as escolas, de material para prática do minivôlei (módulo: 3 mini-redes, 20 bolas/ano).
  • Operação, acompanhamento e avaliação.

 Treinamento em cascata. O idealizador do projeto treinaria os professores de Educação Física designados pelas escolas. Esses professores seriam os multiplicadores do treinamento, preparando, conforme o caso, outros professores de Educação Física e os professores-generalistas das 4 primeiras séries do 1º grau. Cada treinando, ao fim do curso (duração de …horas), receberia um Manual contendo os regulamentos do minivôlei e instruções para o manejo de classe e conservação do material esportivo. A aquisição do material esportivo seguiria as regras de aquisição vigentes na esfera administrativa na qual o projeto seria implementado. A operação de supervisão ficaria a cargo dos professores treinados, que também procederiam a um acompanhamento capaz de fornecer ao Coordenador os dados que lhes permitirão avaliar o sucesso do projeto e o seu impacto sobre os alunos.

O Minivôlei é um projeto que merece a atenção, o incentivo e o apoio da comunidade educacional, do empresariado e das autoridades responsáveis.

Aula exibição e participação de TODOS os alunos do ensino                         fundamental. Colégio Baptista, Rio.