XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino – Grupo B

Chaves do Mundial e as Cidades em que o PROCRIE está presente       

Grupo B              Cidades com visitantes ao Procrie          

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Brasil                             170 cidades       

Itália                              Milão, Roma, Padova, Caltanisseta.       

Holanda                        (não)       

Quênia                           Nairobi (?)       

Porto Rico                    (não)       

República Checa       Praga       

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Menção Honrosa. Estão de parabéns os dirigentes responsáveis pelo voleibol no Quênia e, principalmente, suas atletas com um exemplo invejável para o mundo tão mercantilizado. O Procrie deixa consignada esta Menção a um povo que com tantas dificuldades ainda se lembra de suas mulheres e crianças. Não assisti a qualquer jogo delas, mas a lágrima que deixei escorrer foi inevitável. Sob forte emoção agradeço a Deus tomar conhecimento de tanta simplicidade e vontade de participar na vida.      

Bafejadas pelo sorteio, a equipe do Quênia contou com a presença de um grupo bastante seleto do voleibol mundial feminino. Na presença da Itália, Holanda, Porto Rico, Rep. Cehca e        

Deu no TerraLyali chamou a atenção de todos no Mundial de Vôlei Feminino
Foto: Celso Paiva/Terra – Celso Paiva, Direto de Hamamatsu        

A queniana Lyali chamou a atenção de todos no mundial. Foto: Celso Paiva para o Terra.

Em um Mundial, onde a alta estatura e a força do ataque tem contado como ponto chave para algumas partidas, uma seleção e uma jogadora chamaram atenção exatamente por fugir dos estereótipos. Formada apenas por atletas amadoras, a equipe do Quênia foi uma das grandes atrações na cidade de Hamamatsu, mesmo sem sair com uma vitória sequer da competição. Dentro deste time, a levantadora Rodah Lyali foi uma das que mais conquistou a simpatia do público japonês. Mais velha e mais baixa do selecionado africano, ela mostrou muito esforço em quadra no duelo contra a seleção holandesa, única partida em que jogou no Mundial Feminino de Vôlei. “Tive um filho há um ano e ainda estou sofrendo para entrar em forma. Consegui emagrecer 10 kg correndo, mas ainda sinto dores no joelho por estar meio gordinha”, afirmou Lyali, que após as partidas é chamada com frequência para tirar fotos com torcedores nas arquibancadas.      

A queniana, que tem como trabalho principal a função de recepcionista em uma petroleira no país africano, disse que só começaram a treinar para o torneio há três meses. “Mas treinar forte somente há um mês. No nosso país, o vôlei não tem muito espaço. Eles dão mais atenção para o futebol e o atletismo”. Lyali disse que a experiência vivida de enfrentar equipes como a Seleção Brasileira e a Itália ficarão para sempre na memória das jogadoras. “Queríamos pelo menos uma vitória, mas o mais importante é que conquistamos experiência para melhorar nosso jogo. Enfrentar equipes como o Brasil foi muito importante para a gente crescer. Voltaremos para o país com uma grande melhora no nosso jogo”.       

Procrie no Quênia. Quem sabe professores e treinadores venham a descobrir este Procrie e, com ele, iniciarem um trabalho esportivo/educacional com as suas crianças, especialmente as meninas? Reparem que não é muita pretensão nossa, uma vez que no Brasil, são milhares de indivíduos a visitarem o site. Atualmente, em torno de 3.500 criaturas. Peço aos dirigentes da Federação que divulguem e comentem sobre essa iniciativa. Estarei sempre atento às suas necessitudes. No continente africano temos visitantes em Angola, Moçambique, Tanzânia, Argélia.

      

Aproveitem, Descubram, Mudem: o Conhecimento é irresistível.