Procrie, Copa do Mundo no Japão

O Procrie recebe visitas de 32 cidades do Japão. Fonte: Google Analytics.

Dekassegui

O Procrie vem agradando aos japoneses ou brasileiros que ali residem e buscam se atualizar e saber mais sobre os aspectos já apresentados nas suas 366 postagens ao longo dos dois últimos anos. Sempre que podemos, procuramos tirar lições de algum fato comentado na mídia, não só pela impossibilidade de estarmos ao vivo nos jogos, como pelo horário das transmissões televisivas no Brasil. Aos que saem de seu país natal e que emigram e se estabelecem no Japão são chamados dekassegui. Assim são igualmente denominados os nipo-brasileiros, nipo-peruanos e todos que emigram para aquele país, tenham ou não ascendência japonesa. Inclusive, os japoneses de Hokkaido que migram para os grandes centros a trabalho – como Tóquio e Osaka. A partir do fim dos anos 1980, ocorreu uma inversão do fluxo migratório entre o Brasil e o Japão. Os brasileiros descendentes ou cônjuges de japoneses passaram a imigrar para o Japão à procura de melhores oportunidades de trabalho. Surgiu então a comunidade dos dekasseguis brasileiros no Japão. (Wikipédia)   

Após a estreia contra a fraca representação do Egito (3×0), os brasileiros enfrentaram os norte-americanos conseguindo sua segunda vitória, agora por 3×1. Lucão foi eleito o melhor jogador da partida realizada na cidade de Kagoshima. Para ele, a seleção brasileira realizou uma apresentação impecável, considerada a melhor do ano. Os brasileiros não contaram com Dante, que apresentou dores musculares no abdômen e continuará em tratamento. A seguir, perderam para a Itália por 2×3 ( 16-25, 25-20, 25-18. 25-21, 22-20), em uma partida emocionante, depois de a Itália ter conseguido anular cinco set points brasileiros. Os italianos não ganhavam do Brasil desde 2003, também por 3×2. O jogo foi presenciado por 5 mil espectadores.

Atuar com fúria. O jogo seguinte, contra a poderosa equipe de gigantes da Rússia, campeã da Liga Mundial. O Brasil ganhou com surpreendentes 3×0 e o jogo foi realizado na cidade de Kumamoto. O que se viu do lado brasileiro, foi muita concentração, rostos sérios e enfurecidos. Segundo o capitão Giba, o estado emocional louco da equipe é um meio para superar grandes times, como os russos. E deu certo!

 
Argentinos e cubanos, duas partidas diferentes. A partida seguinte foi contra a Argentina e a seleção brasileira não teve qualquer problema, contabilizando 3×0 com parciais de 25-22, 25-20 e 25-21. O jogo foi ainda em Hamamatsu, cidade com maior número de imigrantes brasileiros, como pode ser visto pelas “amarelinhas” nas arquibancadas, com gritos, cornetas e batucadas, tudo em alto e bom som português. 
A seguir, vieram os cubanos e a história foi outra. Cuba venceu por 3×1, com parciais de 17-25, 25-22, 25-23, 20-25 e 15/12. Considere-se que a representação cubana venceu a Itália por 3×1 na véspera (27). 
 
  
 
Sérvios no caminho do Brasil. Ficou mais difícil a missão da seleção brasileira masculina de vôlei em conseguir uma das três vagas para a Olimpíada de Londres. Nesta terça-feira, no encerramento da terceira fase da Copa do Mundo do Japão, a equipe do técnico Bernardinho foi derrotada pela Sérvia por 3 sets a 1 (parciais de 27/25, 20/25, 25/20 e 25/22), e pela primeira vez no torneio deixou a quadra sem pontos. O revés em Hamamatsu deixa o Brasil na quarta colocação, atrás de Polônia, Rússia e Itália. O título, que seria o terceiro consecutivo, é missão bastante improvável. A derrota brasileira passou pela quantidade de erros. Foram 32 ao fim da partida, mais de um set. Os europeus também deram os mesmos 32 pontos à seleção, mas foi mais eficiente no geral. A Sérvia veio com a equipe completa para enfrentar o Brasil, após poupar jogadores contra Rússia e Itália. Em campanha ruim na Copa do Mundo, os sérvios tinham como missão nesta terça tirar pontos do Brasil, para que os europeus conseguissem dominar a zona de classificação a Londres. Quando mais equipes do continente já garantirem vaga via Copa do Mundo, mas fácil será a vida da Sérvia no pré-olímpico local. 
Após a derrota para a Sérvia, uma das últimas colocadas, Murilo afirmou que não existe desculpa para a atuação “horrível” da equipe em quadra, perdemos a paciência. Fizemos poucas defesas, o que não gerou contra-ataque. A gente podia ter virado, mas no terceiro set entregamos muitos erros. Vamos esquecer esse jogo horrível e pensar pra frente”. Giba, maior pontuador brasileiro da partida, apoiou a opinião de Murilo. “Não tem como ganhar uma partida com 32 erros, sem conseguir fazer os bloqueios. A gente converteu um pouco mais de contra-ataque, mas 32 erros é horrível”. (Allan Farina, para o Terra, direto de Hamamatsu, Japão.) Fotos: Fivb/Divulgação. 
 
(continua…)

Educar é Contar História

Brasil derrotou a Rússia por 3 sets a 0 (25/16, 25/19, 25/22) pela na Copa do Mundo. Foto: Fivb/Divulgação.

O livro e a obra 

Pelo visto, milhares de páginas ainda vão ser precisas para registrar como os brasileiros conseguiram transformar um esporte que era dito só para mulheres, na segunda maior atração na preferência dos jovens e, certamente, o primeiro para as mulheres. A alavancar essa vigorosa transformação, o apoio inconteste do Banco do Brasil. A empresa realizou a maior de todas as suas jogadas marqueteiras, transformando sua imagem arcaica para uma muito dinâmica e repleta de resultados positivos, alavancando lucros impensáveis. Rejuvenesceu e modernizou-se e cada vez mais cai nas graças da garotada. Parabéns ao BB por ter acreditado e investido no voleibol.

O autor com Giba em jantar com a seleção no Rio de Janeiro.

De olhar atento, o mentor deste blogue vem por longos anos juntando, peneirando e costurando os retalhos dessa nossa história. De lembranças em lembranças dos mais antigos, de seus acervos e contos, construí algo que deve agradar ao público em geral, especialmente os aficionados, e também os acadêmicos de Educação Física que, no seu mister, poderão indicar aos seus alunos uma relevante obra de consulta. Sinto-me orgulhoso e reconhecido a tantos que me auxiliaram nessa tarefa hercúlea.

 Neste próximo dia 5 de dezembro realizar-se-á o 19º encontro dos Amigos do Voleibol em um restaurante da Barra da Tijuca, no Rio. É um jantar descontraído e muito concorrido, em que realmente só há alegria pelo reencontro. Aliás, não poderia ser de outra forma, pois todos são cariocas e o mundo inteiro conhece a nossa fama. Como continuo na busca de patrocínio para o lançamento do meu livro sobre nossa história, concebi fazer uma homenagem aos feitos de nossas representações e, ao mesmo tempo, homenagear aqueles que nos conduziram a este patamar mundial. Mais do que isto, levando não só alegria a muitos rincões isolados, como também um pouco de dignidade e orgulho para os mais necessitados.

Fonte: Google Analytics.

A partir desses pensamentos, desenvolvo este Procrie que, em primeira e última instância, tornam-me um Missionário. Além do próprio território nacional, alçamos vôos internacionais com visitantes em 93 outros países, com destaque para Portugal. Agora, estaremos focando nossos olhares para a África – terceiro continente em visitas – especialmente Angola, Cabo Verde e Moçambique. Enquanto isto, o Japão é o oitavo país com visitas oriundas de 32 cidades dispersas por 22 Regiões. Será que conseguirei? Que o divino Espírito Santo esteja sempre comigo e me dê força e inteligência para combater este bom combate.  

Ganha quem erra menos. Nesta madrugada, na cidade japonesa de Kumamoto (Japão) a seleção brasileira de vôlei masculino derrotou a Rússia na Copa do Mundo. Assim, o Brasil se recuperou da derrota para a Itália e agora lidera a competição na clsssificação geral. O próximo adversário será a China. Em sua entrevista (Terra) o treinador brasileiro Bernardinho declarou: “Ficamos extremamente aliviados em função da necessidade de uma vitória. A derrota contra a Itália acendeu um sinal de alerta enorme e a classificação dependia de pontos hoje. Dois sets era uma coisa importante. Essa vitória por 3 a 0 nos dá um alívio momentâneo, mas que a lição em relação ao passado permaneça. Vamos pensar partida por partida e nos focar na China. Hoje foi dado um passo importante para a classificação olímpica, mas faltam sete. É um longo caminho”. Na mesma entrevista, apontou como aspecto fundamental a eficiência em evitar erros. No confronto com a Itália, o time deu 36 pontos para o adversário, contra 14 nesta partida. Com isso, parece que a Rússia ficou fora dos trilhos. E continuou: “Hoje simplesmente pelo foco e pela tensão, o Brasil errou muito pouco. A diferença dos jogos é basicamente essa. Nós forçamos a Rússia ao erro, eles se desestabilizaram e erraram muito. Já o Brasil errou muito pouco e isso nos deu a vitória”.

Estarei à espera de todos que puderem no jantar do dia 5, segunda-feira. Compareçam e BOA SORTE!