Voleibol na Escola
O vôlei responde a regras fixadas pelo homem. As crianças têm as suas próprias motivações e a maior delas é BRINCAR. Como conciliar os interesses? A tarefa é simples, mas carece de algum conhecimento pedagógico, além de liberdade para dar vasão à sua criatividade. Não basta simplesmente adaptar o material à estatura dos alunos. É preciso muito mais.
Calcado na prática apresento um programa para escolas. As atividades devem ser lúdicas, recreativas, com emprego de contestes e vistas como mais do que alegres e divertidas ocupações de tempo; “brincar é para a criança o que há de mais sério”.
O objetivo é desenvolver no aluno uma consciência crítica que lhe permita ser sujeito de seu processo de desenvolvimento, permitindo-lhe ainda ser o melhor que puder ser. A predominância de procedimentos deverá estar centrada na iniciativa dos próprios alunos. Não se cogita detectar talentos, mas que TODOS participem e atuem prazerosamente. Sabemos das principais dificuldades que assolam o ensino no Brasil, mas neste momento me cabe apontar soluções metodológicas e pedagógicas. Se o docente tiver um conhecimento razoável nesta área poderá ser motivado e atingir patamares mais elevados.
Como fazer? Imaginei realizar um curso para professores que estejam dispostos a dar prosseguimento neste mister, e não somente cumprir o seu horário e seu dever. Preciso de um pouco mais para dar a partida nesta tarefa que se avizinha bastante alegre e divertida. É necessário algum comprometimento, pois estaremos compartilhando informações e conhecimento, ambos voltados para uma prática salutar e alegre. E, principalmente, de baixo custo. Certamente, eu garanto, sairão regiamente contemplados e terão o reconhecimento da comunidade a que pertencem. Isto é MERITOCRACIA.
1a fase: Instrução e adaptação de professores e alunos; Adequar instalações às necessidades e profundidade dos ensinamentos; Material disponível suficiente e simples, relativamente barato; Grupos de demonstração visando a uma divulgação posterior. 2a fase: Instrução de alunos levada a níveis avançados, em escala gradual; Formação de grupos homogêneos – pedagogia e imagem; Instalações já definidas e adequadas ao número de alunos; Material simples, multiplicidade de exercícios e forte efeito didático. 3a fase: Instrução de professores concluída; início da formação de equipes; Alunos com melhor rendimento poderão constituir equipes de 6; Memória: vídeo, como elemento de efeito didático e de divulgação.
Eis um resumo de temas que serão tratados, além daqueles que surgirão ao longo de nossos encontros. Lembro que poderão se servir de leituras pedagógicas, vivências e “tira-dúvidas” neste blogue a qualquer tempo.
Reflexão na ação. Do mini vôlei ao vôlei.
Formação e Iniciação Esportiva: Ênfase na qualidade de vida.
Parcerias. Centros comunitários, associações e fundações; empresas e ONGs.
Aspectos Organizacionais. Estrutura do Programa; Material e Pessoal.
Aspectos Educacionais. Cursos de capacitação e atualização para professores; Ambiente e espaço escolar.
Co-educação. Crianças e adolescentes de ambos os sexos; portadores de deficiência ou necessidades especiais.
Desenho das Ações. Módulo básico; Material específico; Metodologia: princípios, plano de ação, aulas, cuidados.
Módulo Específico. Habilidades gerais necessárias para o jogo; Desenvolvimento social, criatividade, auto-estima; Atividades sociais, de lazer e filantrópicas.
Tarefas e características do treinamento esportivo: ¨Que significa “Aprender”? … Aprender movimentos específicos.
- Fase A: Aprender … fase do educar
- Fase B: Aperfeiçoamento … fase dos detalhes ou refinamento
- Fase C: Consolidação … utilização em competição
As diferentes tarefas. Preparação física, técnica e tática; Preparação intelectual e desenvolvimento de comportamento.
Características das etapas. Planificação anual; Planificação de períodos cíclicos; Nível de carga de trabalho.
Pedagogia. Situações de jogo e tomada de consciência; Eleição do gesto; Criança constroi sua atividade; Etapas do querer, poder, saber; Relações educador x educando: da submissão à colaboração.
Prática. Organização; Dinâmica da aula/treinamento; Mecânica do encadeamento.


