Brasileiros e portugueses, em que diferem?
A partir do exame dos últimos trinta dias (até 14.6), alguns dados do Google Analytics sobre as visitas dos patrícios indicam uma aceitação dos textos exarados neste espaço. Confesso minha simpatia pelo povo e um grande orgulho em ser-lhes útil em algo, ainda que pequeno.

Vejam o caso da Póvoa de Varzim. Estive por lá há algum tempo a passeio, pois a avó de minha mulher era povoense. Infelizmente, ainda não me dedicava tanto ao Procrie e não estava lincado ao Sovolei, um sítio português no qual, além do noticiário, promovia comentários e os inevitáveis debates. E ainda, estimulava a produção de textos técnicos, entrevistas etc. Uma brasileira, talvez pernambucana inclusive escreveu-me a respeito de sua filha(o) que atuava no voleibol local.
Outro destaque trata-se de Vila Nova de Gaia, vizinha à Póvoa, e que ultrapassou em visitas a principal cidade da Região – Porto, uma campeã (como Lisboa) em atenção ao Procrie.
O tempo passou e, após a lincagem, o interesse demonstrado pelos portugueses foi vital para o incremento das visitas ao blogue, o que contribuiu deveras para o meu entusiasmo pelas coisas lusitanas. Passei também a produzir textos para que os brasileiros conhecessem algumas cidades além-mar. Procedi igualmente em relação ao Brasil, uma vez que a ideia era alavancar o interesse de professores fora das capitais e assim, produzir a “marcha para o Oeste” e até pela selva Amazônica.
Olhos de ver…

Observem no mapa que somente uma das regiões de Portugal não tem e nunca teve qualquer visitante. Trata-se de Trás-os-Montes. Peço que me expliquem a respeito. Enquanto isto, duas surpresas se me apresentaram, tanto em número de visitas, quanto no tempo médio de permanência no blogue. São elas a Vila Nova de Gaia (30 visitas, 42”) e a Póvoa de Varzim que, embora com somente 9 visitas, nos dá mostra de seu interesse no tempo de permanência de leituras: 7′ 42”. Infelizmente, não conheço entre os mecanismos do Google Analytics se existe possibilidade de distinguir quantos são (se houver) os indivíduos que frequentam o blogue. E além, quais os assuntos que mais despertaram a sua atenção. O fato de a primeira cidade superar os dois principais centros – Porto e Lisboa – é bastante indicativo. Como pouco conheço os patrícios, gostaria que um de vós mô-lo explicasse manifestando sua versão. Tenham certeza de que me será bastante indicativa.
… e olhos de enxergar

O mais interessante é que também no Brasil professores pouco ou nada comentam sobre os dizeres do Procrie, no entanto conferem a ele audiência insuperável, i.e., em torno de 90% (+ 5 mil/mês). Por que será? Seria o corre-corre do trabalho em vários educandários? Algo como desinteresse em discutir qualquer assunto caso se apresente de forma transparente, tipo pronto para consumo? Ou, ao contrário, teria que pensar e redescobrir soluções para os seus próprios problemas? Ou talvez, o que pensarão os outros sobre minhas indagações ou afirmações? Para estes asseguro total confidencialidade, inclusive emprestando nome fictício; jamais será publicado seu endereço eletrônico. Enquanto nada me informam caminho segundo minha intuição. Mas confesso meu pesar por ainda não ter encontrado sequer um interlocutor. Quem sabe você será o primeiro? Ou então, terei que aguardar alguns anos esperando que a geração de escolares Nota 10 que relatam o sucesso de seus trabalhos em Educação Física permaneça fidelizada ao Procrie e nunca nos esqueçam.
Brasil, Regiões e Cidades
- Somente neste período não tivemos visitas na capital Estado do Acre, Rio Branco. Explica-se pelas chuvas torrenciais do período que assolam toda a Amazônia. (já retornadas posterior àquela data)
- Encravada na Selva Amazônica, Tefé tornou-se referência de nossos esforços em nossa missão. Aguardo também manifestação para melhor servir.
- Fazendo parte da Região Amazônica, Palmas, capital do Estado do Tocantins, é mais um orgulho de nossos esforços, pois tudo começou quando enviamos algumas redes de mini voleibol e bolas para que um padre missionário fizesse a divulgação do esporte (Leia mais O Professor e o Missionário).
- Algumas (para nós são muitas) cidades do interior nordestino – estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia – estão a pouco e pouco tomando conhecimento de nossa obra pedagógica e com certeza acrescentando fatores de evolução a seus alunos. Trata-se de uma região das mais inóspitas e pobres do país, sem quaisquer recursos. E por isto, um de nossos alvos preferidos.
- Finalmente, as Regiões Sul e Sudeste comandando a preferência nas visitações. De se estranhar, pois é rica (em termos de Brasil) e aquinhoada por isto com um sem número de Universidades de Educação Física. Por que tanto interesse neste blogue despretensioso? Meu sentir: o interesse pelo ensino, especialmente em Metodologia e Pedagogia, historicamente fragilizado nas universidades.
Para aqueles que desejam melhores aulas ou treinos, recomendo buscar em Categorias, vários artigos sobre o assunto, em que busco aliar teoria à prática. Creio que não se arrependerão. Além disso, não deixem de acompanhar a série Novas Formas de Pensar o Treinamento, é como se estivéssemos batendo um papo descontraído em qualquer lugar. A finalidade, aprendermos a pensar e a criar informações adicionais às nossas aulas, recordando que a Educação deve estar em movimento constante. Ao que parece, o ensino desportivo está estático há muito tempo. Isto é o que se propõe discutir com todos.
Boas leituras.
PS (em 5/jul./2013): Estamos radiantes! Mas seria ele habitante da Região?
Vejam o comentário que recebemos do Senhor Jorge Portojo, e que está gravado em Trás-os-Montes e Alto Douro:
Caros amigos. Estais mal informados. E então a Azeitona e o Azeite que são a par da Vinha uma das riquezas de Trás-os-Montes e Alto Douro? Sem falar nos cereais. Temos de saber tudo para informar bem.
Cumprimentos






