Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Roberto Pimentel e Bernardinho, Rio de Janeiro, antecedendo a primeira partida contra a Polônia.
Promessa feita, promessa cumprida.
Conforme anunciara, o Bernardinho foi portador de um presente – agasalho completo da seleção brasileira que ganhei recentemente – para um interlocutor do Procrie na Polônia, residente nos arredores de Katowice. Nesta cidade, como todos que acompanham a Liga Mundial, o Brasil defrontou-se com a Polônia na sua última rodada da fase classificatória, tendo vencido os dois confrontos (3×1 e 3×0). Dessa forma, os oito classificados – inclui-se aqui a seleção polonesa (anfitriã) – disputarão os jogos finais lá ao norte do país, em Gdańsk.
O jovem amigo Simon recebeu o presente nesta quarta-feira das mãos da “guardiã” (acompanhante) da delegação brasileira, Gosia Zagorowska. Com certeza, conhecendo o Bernardo, sabemos que ele não pára e que está trabalhando “a mil por hora”. Assim, só tenho palavras de carinho para ele que gentilmente se ofereceu para realizar essa entrega que, para nós, é um gesto de amizade, carinho e solidariedade com o povo polonês, representado pelo Simon. Que novos amigos possamos fazer e estender nossas relações amistosas entre brasileiros e polacos.
Foto: Fivb/Divulgação.
E o que fará o Simon com o presente? Tomara que esteja a torcer pelo seu país e pelo Brasil nas finais e que nunca nos deixe com os seus comentários. Um grande abraço ao povo polonês e às duas belas polacas que nos visitaram há pouco no Mundial de Vôlei de Praia, em Brasília (DF). Certamente estarão em duelo uma vez mais em Stare Jablonki, no Grand Slam, de 25 a 30 de julho próximo.
Foto: Fivb/Divulgação.
Informação cultural (Wikipédia):
Katowice é uma cidade com 309,8 mil habitantes, capital da província da Silésia. A aglomeração urbana tem cerca de 2,1 milhões de habitantes[A cidade já teve outros nomes, como Kątowicze, 1953–1956Stalinogród – “Cidade de Estaline“, checo Katovice, alemãoKattowitz. Katowice é a capital administrativa e governamental da região chamada voivodato da Silésia desde 1999, anteriormente era a capital da região denominada de Voivodato de Katowice. Katowice é a cidade principal da área industrial da zona superior da Silésia e dos distritos da Katowice Metropolitana.
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Presto uma homenagem ao Santo Padre João Paulo II por ocasião de sua beatificação. E abraço os amigos e a todos os habitantes da cidade de Wadowice, Gliwice, Poznan, Katowice, Opole e Nowy Sacz , onde há algum tempo o Procrie chegou para ficar.
Karol Woytila nasceu em 18.5.1920, em Wadowice, Polônia, sendo terceiro filho de um militar do exército e de uma costureira lituana. Aos 23 anos entrou para um seminário clandestino, na Cracóvia e, aos 26 anos recebeu as ordens sacerdotais. Em seguida, já em Roma, completou seus estudos. Aos 38 anos retornou à Polônia e foi consagrado bispo auxiliar em Cracóvia. Tornou-se arcebispo em 1964 e, três anos depois, aos 47 anos, cardeal. Por fim, em 16.10.1978, aos 58 anos, tornou-se o primeiro Papa não italiano em 455 anos e ocupante nº 264 do trono de São Pedro. Seis dias depois foi entronizado solenemente em seu ministério. E em homenagem a dois grandes Papas, a que tanto admirava, intitulou-se João Paulo II.
Foto: Vaticano/Divulgação (Terra)
Dentre tantos países visitados, chegou ao Brasil em 1980, sendo considerada a visita do século, já que até então nenhum outro Papa havia pisado em solo brasileiro. Aqui ficou conhecido como JOÃO DE DEUS. No Rio de Janeiro, do alto do Corcovado, sob o olhar do Cristo Redentor, encantado com a natureza divina do lugar parafraseou: “Se Deus é brasileiro, o Papa é carioca.” Outras três visitas se realizaram em 1982, 1991 e 1997.
Diante de seu corpo inerte nações e povos se ajoelharam para velá-lo e dar seu último adeus. E, com a dor e a saudade deste silêncio, brotou do coração humano o desejo de ver aquele homem santificado. Foi por isso que incessantemente o povo clamava: “Santo súbito“. (por Inês Guimarães)
“Todos os caminhos levam a Roma” ou “Quem tem boca vai a Roma” – Poloneses “caroneiros” esperam se juntar às centenas de milhares de fiéis que invadem a capital italiana. (Terra, por Leandro Demori, direto da Polônia)
Foto: AFP
Mais de um milhão de poloneses gostariam de viajar a Roma para ver a beatificação de João Paulo II. Já um levantamento feito pela agência de pesquisas Homo Homini mostra uma efetividade bem mais modesta: 50 mil conterrâneos de Karol Wojtyla são esperados na capital do catolicismo – gente suficiente, no entanto, para inflacionar o custo das opções de viagem. Sem dinheiro para arcar com os 2 mil sloty (cerca de R$ 1,2 mil) de um “pacote-peregrinação”, uma congregação de jovens decidiu botar o pé na estrada e levantar o polegar.
Aproximadamente 1.570 km separam Cracóvia da capital italiana. A esperança dos jovens peregrinos é que o ditado que garante que “todos os caminhos levam a Roma” cumpra seu destino. Fé em Deus, pé na tábua.
Brasileiros também fazem parte da Torre de Babel que circunda a cidade do Vaticano na manhã deste domingo à espera da beatificação de João Paulo II. A cerimônia, marcada para começar às 10h (5h de Brasília) lota todas as ruas adjacentes à Praça São Pedro em centenas de metros.
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Aprendo muito conversando com pessoas inclusive estrangeiras. É algo que edifica nossa personalidade. Trata-se de um intercâmbio de ideias muito bom que sugiro aos meus leitores fazer o mesmo. Este Procrie vem colecionando visitantes de duas cidades polonesas, Gliwice e Katowice. Entretanto, há duas semanas aconteceu-me algo inédito e bastante edificante. Recebi um e-mail de um cidadão polonês de Blachownia, uma cidade ao Sul do país. Em seu bom português esclarece o seu interesse. Praticamente usando o vocabulário do amigo polaco, resumo abaixo o que me expôs em diversas correspondências.
Amo e gosto muito do voleibol brasileiro. Por certo tempo fui jornalista na Polônia e escrevia artigos sobre a Superliga de vôlei no Brasil. Revela ainda querer conhecer essa história em detalhes e, no futuro, viajar ao Brasil uma vez mais, pois já o fizera no ano passado. Na oportunidade, comprou diversos livros a respeito. Pensou também em escrever um livro da história do voleibol brasileiro direcionado aos poloneses, em língua polaca, uma vez que há anos coleta dados e matérias, mas sente a necessidade de voltar ao Brasil e produzir pesquisas aqui mesmo em arquivos, livros, realizar entrevistas etc. Acredita que encontrará leitores em seu país, pois há muitos fãs do voleibol brasileiro. Daí o empenho em fazer contato comigo, pois tomou conhecimento de que escrevi essa história recentemente e me considera um especialista. Dessa forma será o primeiro da lista no exterior para receber a obra que espero pacientemente pelo meu editor ‘conceber’ o primeiro volume. Felizmente ele sabe e já possui vários livros sobre o assunto, além de matérias esparsas colhidas em entrevistas de jogadores para revistas polonesas. Todavia, o vôlei brasileiro é pouco conhecido na Polônia, muito embora os fãs conheçam e respeitem muito a seleção brasileira, masculina e feminina, com as quais o país tem jogado frequentemente. Eles poucos sabem sobre os jogos da Superliga devido ao fuso horário (muito tarde) e também a dificuldade do idioma, pois os polacos preferem aprender inglês, alemão, russo e francês. Daí a dificuldade em ler sites brasileiros. Finalmente, o voleibol europeu é mais importante, pois é do seu próprio continente, são muitas as partidas pelos campeonatos e seus jogadores atuam em equipes europeias.
Foto: AFP.
Cita diversos livros como Oscar Valporto “Vôlei no Brasil – Uma História de Grandes Manchetes”, Vitória! A Força, A Garra Emoção. “O Vôlei de Ouro do Brasil”, Rodrigo Kock – “A Saga Dourada de Vôlei etc. Informa que gosta de ler “Levantando a vida” do Ricardinho, e me deixa algumas questões: 1) O que você acha sobre o conflito entre Ricardo e Bernardinho? 2) O Rezende estava certo quando cortou Ricardo da selecão? 3) Quem está certo? 4) O que você pensa sobre o Ricardinho? Revela por último que se trata de algo importante para ele, que confessa saber pouco sobre o assunto. Em contrapartida insinuei que talvez fizesse a edição do 2º volume em e-book, no que refutou imediatamente, pois não crê que seria do agrado dos leitores”.
Como simples observador, não me cabe julgar comportamentos, até porque me escapam os verdadeiros motivos de tanta celeuma. Talvez um choque de personalidades e muito agito (fofoca) da imprensa. Ao que se sabe, após entrarem em atrito e ficarem três anos sem conversarem, Bernardinho e Ricardinho ensejaram uma aproximação em 2010. O técnico acrescentou o jogador à pré-lista do Mundial da Itália. No entanto a volta do levantador, campeão olímpico em Atenas/2004, acabou vetada. Na ocasião, Bruno (filho do treinador) e Marlon foram os escolhidos.
História do Voleibol no Brasil. Assim que o editor liberar os 100 primeiros livros, enviarei um exemplar para o meu correspondente polaco, sem dúvida. Mas, como deve estar interessado na atualidade, recomendei-lhe o site do Terra, que contém noticiário jornalístico. Quanto à minha obra, a história que escrevi está representada somente no séc. XX, tendo me esforçado para resgatar os fatos mais remotos através de pesquisas e entrevistas com pessoas mais antigas, algumas já falecidas. Criei um invejável acervo, inclusive fotográfico. Na sua apresentação, está adjetivada como enciclopédica e memorialista. Espero não decepcionar os leitores.
Brasil vs. Polônia. Quando falou sobre os fãs poloneses lembrei-me do jogo Brasil (2) x Polônia (3), no Mundial de 1960, aqui na minha cidade (Niterói), juntinho ao Rio de Janeiro. A partida foi a mais longa dos jogos, com duração de pouco mais de 3h, tendo terminado na madrugada. Poderá ver foto da equipe brasileira durante treinos no ginásio em “Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960″. (vários artigos: em dúvida, vá ao “SUMARIO”). Mas quatro anos antes, no Congresso do Mundial de Paris, uma decisão foi tomada tratando de interesses entre Brasil e Polônia. Vejam a seguir.
CAMPEONATOS MUNDIAIS NO BRASIL, 1960 – Colocação Geral
Masculino: 1) URSS, 2) Tchecoslováquia, 3) Romênia, 4) Polônia, 5) Brasil, 6) Hungria, 7) Estados Unidos, 8) Japão, 9) França, 10) Venezuela, 11) Argentina, 12) Paraguai, 13) Uruguai, 14) Peru, 15) Índia, 15) México, 15) Rep. Dominicana. (estes três últimos não compareceram, apesar de inscritos)
Feminino: 1) URSS, 2) Japão, 3) Tchecoslováquia, 4) Polônia, 5) Brasil, 6) Estados Unidos, 7) Peru, 8) Argentina, 9) Uruguai, 10) Alemanha Ocidental, 11) Paraguai (não compareceu apesar de inscrito).
Antecedentes. Ainda em Paris, no ano de 1956, na seção de abertura do Congresso Mundial de Voleibol, dezenas de delegações participantes apresentaram suas credenciais e, após as proposições protocolares, iniciaram os debates em torno de vários itens constantes da Ordem do Dia. Desses, o que maior importância suscitava era o que indicaria a colocação dos países nas várias séries de cada categoria. No dia seguinte, o Congresso trataria da próxima sede para os Campeonatos e já se previa um duelo acirrado entre a Polônia, já com prioridade antecipada, e o Brasil, solicitador há um mês. Os observadores acreditavam que a Polônia, além da simpatia óbvia de todo o bloco da Cortina de Ferro, contaria ainda com o apoio de muitos países europeus interessados em não sair do continente. Todavia, havia esperança de que a própria Polônia abrisse mão em favor do Brasil, possibilidade que veio a se concretizar. José Gil Carneiro de Mendonça (delegado brasileiro) participou de dois outros congressos na Europa para consolidar o Brasil como sede do Mundial. O país concorrente – Polônia – aceitou as condições oferecidas pelo Brasil, contribuindo dessa forma para que pudéssemos patrocinar o certame. A quantia de Cr$1.250.000,00 (um milhão e duzentos e cinquenta mil cruzeiros) oferecida para transporte da delegação polonesa foi aceita e, no caso do campeonato ter saldo favorável, o Brasil se comprometeu a aumentar a cota da Polônia. Gil teve também a ajuda do russo Savin, pai do excelente jogador que brilharia no cenário mundial na década de 80. Ficou também acertado que o país não poderia arcar com despesas de hotel para as delegações e que as mesmas seriam alojadas em dependências modestas, no próprio ginásio, caso contrário o Brasil não poderia realizar o evento. Gil conseguiu os votos da URSS, França, Tchecoslováquia e Iugoslávia, países que comandavam a FIVB.
Estaremos todos aguardando a repercussão desse texto em solo polaco e as manifestações carinhosas dos internautas.
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(Acrescido em 6.3.2011)
Liga Mundial. Eis uma boa oportunidade de ospoloneses assistirem a seleção brasileira.
O Brasil, que lutará pelo 10º título da competição, está no Grupo A, ao lado de Polônia, Estados Unidos e Porto Rico. A Liga Mundial começa no dia 27 de maio e terá as finais disputadas de 6 a 10 de julho na cidade de Gdansk, na Polônia.
Grupos da Liga Mundial:
Grupo A: Brasil, Polônia, Estados Unidos e Porto Rico Grupo B: Rússia, Bulgária, Alemanha e Japão Grupo C: Sérvia, Argentina, Finlândia e Portugal Grupo D: Cuba, Itália, França, Coreia do Sul
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