O Professor e o Missionário

O Professor. Há algum tempo dizia-se que ser professor era um apostolado. Nos dias atuais não são os professores os primeiros nem os únicos transmissores de informações. Os diferentes meios e canais de comunicação estão assumindo posições eficientes para transmitir novidades. Entretanto, nem o mais eficiente site de informação pode tratar os estudantes e as informações com paixão e intensidade como o faz o professor. Daí a necessidade de nos comunicarmos direta e fisicamente conforme sugerido anteriormente. Os ganhos de ambos os lados serão profícuos e enriquecedores.

Milagre da Era Moderna. Dei início aos meus escritos sobre a Educação através do voleibol de forma despretensiosa e generosa. Buscava algo para me fazer pensar  e estudar. Fui incentivado por amigos a romper com o silêncio numa área que eles acham que domino. No instante seguinte, atrevi-me a engatinhar pela Internet e, com mínimo traquejo, enveredei na construção de um blogue. Como podem perceber ainda não domino essa técnica, mas tenho certeza de que alguém me indicará como fazê-lo e, aí sim, estarei apto para melhor atendimento. Por enquanto peço paciência a todos.

O Missionário.Eis que basta acreditar e fazer que tudo dá certo. Além de Tefé, também Coari. Meu desafio concentrava-se em levar aos mais recônditos rincões do País uma suave luz pedagógica e muita prática criativa. Afirmaram-me ser impossível ensinar voleibol à distância, ao que retrucava com convicção: “Posso ensinar voleibol a uma professorinha no interior da floresta Amazônica”. Felizmente aceitei o desafio e aqui estou. Parece que minhas preces foram ouvidas e, neste instante, ofertei a um Padre missionário três mini redes e algumas bolas de mini voleibol. Sua atuação apostólica está na Área Missionária Alto Madeira a aproximadamente 270 km da capital Porto Velho (RO), aonde tenho 11 visitas (julho) no blogue. Quando puder, publicarei fotos dos primeiros  jogos e brincadeiras com crianças daquelas comunidades, sem energia elétrica.

Mapa contagiante. Não esperava tamanha profusão de pontos vermelhos no Mapa Mundi. Agora, o que era puro exercício de troca de informações, transformou-se numa epidemia sadia e contagiante. Como pode ter acontecido isto comigo, um setentão que diariamente passa algumas horas no laptop adquiriu o privilégio de “ser ouvido em várias línguas ao mesmo tempo”? Seria uma versão moderna do milagre bíblico em Pentecostes: “E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos”? Não sei ainda como será daqui para frente; estou assustado. Creio poder contar com a compreensão e generosidade de todos os que buscam inteirar-se desse conhecimento pedagógico para se aprimorarem na difícil tarefa de educar. Neste momento, humildemente declaro que preciso mais de vocês do que o contrário, pois me sinto pequeno demais para a tarefa. Mas a fé no Santo Espírito e o trabalho com afinco me conduzirão a caminhos retos.

Como interpretar? Ainda estupefato na minha pequenez intelectual, não sei ainda como interpretar os dados que o Google Analytics fornece. As tantas visitas seriam obra de acaso, simples curiosidade, ou algo que pode se tornar proveitoso nos objetivos a que se propõe o blogue? Sem ajuda jamais poderei encontrar as respostas. Posso entender que no Brasil tal proposição seja aceita, uma vez que somos bastante claudicantes em ensino. Mas que dizer de outros países? Estariam associando-me ao sucesso de nossas seleções de voleibol cuja imagem vencedora percorre o mundo? Peço-lhes, ajudem-me nessas interpretações com sua opinião para que possa melhor servi-los:

O que realmente buscam ao visitarem o site“?

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