Ficou Mais Fácil Ensinar

Manual de Engenharia Pedagógica
História inédita, memorialista, obra de referência: 1939-2000

 

 

DANDO SIGNIFICADO À ESCOLA

Estão postados aqui 585 títulos que compõem a história do Procrie, um blog criado para desenvolver no professorado uma afinidade com pesquisas de campo e, principalmente, a leitura de textos pedagógicos, uma lacuna no ensino da Educação Física e Esporte no Brasil.

PARA ENSINAR É PRECISO APRENDER

Percorremos um longo caminho ao longo de muitos anos. Poderão aquilatar as dificuldades encontradas para se pesquisar em um “país sem memória”, e enfrentar a tarefa de aprender a ensinar Metodologia e Pedagogia – principais ciências na Educação – a gestores e professores que negligenciam seus estudos por conta de currículos universitários desatualizados para o século em que vivemos.

UM TESTEMUNHO

Durante alguns anos em seu magistério escolar, um professor – Helber Raphael – realizou façanha incrível. Seu desconhecimento do mundo acadêmico não o impediu de progredir nas técnicas de ensino de vários esportes, inclusive o voleibol, ao qual não era afeto.

Com relativos conhecimentos de Métodos, tornou-se um dos melhores mestres em suas atividades como EDUCADOR. Apenas porque compartilhamos observações e despertamos suas intuições que fizeram a diferença. E mais importante, seus alunos cresceram em sabedoria.

Parabéns ao professor Helber, que soube aproveitar e aprofundar-se nas intrincadas facetas da Educação de crianças e jovens, inclusive há citação ao seu trabalho em Metodologia e Pedagogia, Para Que Servem? (mar/2012). Por seus méritos e  obstinada vontade de aprender a ensinar, devo-lhe muito do que aprendi.

SOMOS TODOS APRENDIZES

Esperamos permanecer contribuindo cada vez mais para a melhoria da Educação das novas gerações. Tomara que apreciem, e não se esqueçam de compartilhar com o autor, seus colegas e alunos. Afinal, somos todos aprendizes.

Boas Leituras!


 Contributo à Educação Integral

I – Centro de Referência

“Roberto Pimentel tem uma longa lista de serviços prestados ao esporte, em especial ao voleibol, ao qual se dedicou, com grande sucesso, inicialmente como atleta de alto nível técnico e posteriormente como professor e treinador.  A seguir abraçou com ardor a causa da educação e explora suas íntimas relações com o esporte, dando contribuição valiosa à melhoria da qualidade do ensino”. (por Arlindo Lopes Corrêa)

Arlindo Lopes Corrêa é engenheiro, pós-graduado em economia, com vasto currículo nacional e internacional: Estudos para Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; Secretário Executivo da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, e depois Presidente, de 1974 a 1981.

II – História do Voleibol no Brasil, 1939-2000

Livro enciclopédico, memorialista, obra de referência, 1.047 pág.

    “Roberto, 

Com esta obra você não apenas contou a história do voleibol como, sobretudo, passou a fazer parte dela. Poucas vezes um autor se dedicou tanto à produção de um livro como você. As obras tornam-se leitura obrigatória para os amantes e estudiosos de nosso esporte.  Abraço”.  (Paulo Matta, em 28/ago/2013)

Paulo Emmanuel da Hora Matta, baiano, iniciou sua carreira de treinador no Rio de Janeiro, pelo Centro Israelita Brasileiro (CIB). Tendo várias passagens pelo Flamengo,  atuou como supervisor no Campeonato Mundial de vôlei realizado no Brasil, em 1960. Participou como treinador de quatro edições do Campeonato Sul-americano, um Pan-Americano e uma edição dos Jogos Olímpicos (1968). Foi professor de Ed. Física e diretor da UERJ.

III – Manual de Engenharia Pedagógica

Temática diversificada onde descortinam-se soluções a problemas escolares com uso da Heurística, Neurociência, Design Instrucional

Estudos sugerem impactos acentuados das atividades físicas na aprendizagem e no desenvolvimento de habilidades especiais aplicáveis à vida dos indivíduos. Destaque para a teoria mielínica da novel ciência neural – uma revolução no ensino, aproximando e integrando disciplinas e práticas esportivas. Tudo a partir do ensino fundamental. É algo REVOLUCIONÁRIO!

 

IV – Metodologia, Pedagogia, Praxia

Ensino a Distância, Residência Pedagógica, Estágios, Trabalhos em GRUPO (e projetos), Avaliações Mútuas, TICs. Praxia com base em vivências do autor, acessível a qualquer modalidade

   

Nosso compromisso é com as Atividades Físicas, Educação e Cultura. Um curso aberto a docentes, sem definição de cátedra, que leve os alunos à descoberta de si e a uma educação lúdica, liberta de grilhões. Em nossa visão, não há limites para currículos criativos e interdisciplinares que os conduzam da infância à idade adulta.

 

 

Compartilhe Com Seus Alunos

 — Por onde começam as mudanças?

Alunos do séc. XXI e as TICs 

Iphone, smartphone, tablet, e-book, videoaula,  tudo isto em sala de aula.

Buscamos o diálogo com outras disciplinas, a exemplo de cientistas do cérebro, cujo desafio atual é levar o conhecimento produzido nos laboratórios para a sala de aula, construindo uma ponte de informações entre professores e cientistas.

Acrescente-se a oferta de formação profissional continuada de professores, utilizando técnicas de Design Instrucional, desenvolvedoras  de trabalhos em Projetos a serviço de Lideranças e ideias  inovadoras. Tudo isto disponibilizado na web.

Sugestão do autor

Aplicação da Ciência da Motricidade Humana postulada pelo português filósofo e professor Manuel Sérgio, catedrático (aposentado) da Universidade de Lisboa.

Promover novo currículo interdisciplinar na Educação do Movimento – Educação Física e Esporte – a partir do ensino fundamental, com crianças de 7 a 13 anos de idade. Dando continuidade a seguir no ensino médio e por toda a vida.

Ressalte-se que nossa vivência exitosa nos remete a jan. /1974.


ARTIGOS POSTADOS  (585, em ordem cronológica decrescente)

Binômio Educação e Esporte, Fator de Sucesso

Ficou Mais Fácil Ensinar

A Sala de Aula Moderna – Parte II

A Sala de Aula Moderna – Parte I

Sala de Aula Inovadora, Criativa, Transparente

Residência Pedagógica & Estágio Supervisionado

Rumos Modernos da Educação

Educação e Esporte nas Escolas

O Futuro da Escola no Brasil

Construindo uma Escola Inovadora

Inspiração e Criatividade, a Busca por Soluções

Inovando em Criatividade, Construindo Lideranças

Novo Século, Novos Métodos de Ensino

Como Construir um Protótipo

Criando um Protótipo

Valor da Prototipagem

Villa Pereira Carneiro em Nova e Breve Edição

Feliz Natal e um Ano Novo Pleno de Realizações

Pedagogia Experimental

Por Que Estudar na Universidade de Harvard?

Um Plano para o Ensino Fundamental

O Papa, Novo Secretário Geral da ONU e os Esportes

Pioneirismo em Metodologia de Ensino Esportivo

Cobertura de Bloqueio, Como Fazer?

Mais do que Atividades Físicas: é Revolucionário!

O Que um Técnico Pode Ensinar a um Professor

Muito Mais do que Aprender um Simples Jogo

Nobuhiro Imai

Revolucionando Métodos e Praxia

Valor do Brincar, Atividades Físicas para Crianças

Como Posso Melhorar Minha Escola?

Procrie no Mundo

Como Melhorar a Educação no Brasil?

Educação Física e Esporte no Ensino Fundamental

Estratégia Europeia para a Atividade Física

Currículo Esportivo Interdisciplinar

Metodologia Mielínica, o Grande Salto

Engenharia Pedagógica no Esporte Escolar

Como Melhorar a Educação Esportiva no Brasil?

Do Zero ao Topo do Ranking

Treinador, Técnico, Professor… Quem é Você?

Villa Pereira Carneiro, um Recanto Maravilhoso! – II

Esporte na Escola, Ponte entre Cientista e Professor

Cultura, Educação & Esporte, Lazer, Desenv/ à Maturidade

Culture,Education &Sport Leisure from Devel/ to Maturity

Divulgação do Voleibol na Europa e no Mundo

Futuro dos Ministérios, Esporte e Educação

Professor, Principal Artífice de Transformação

Leigo Ensinando Vôlei a Milhares de Crianças

Procrie no Mundo: Brasil, Portugal, EUA, Angola

Altas e Baixinhas, os Altos e Baixos da Seleção

O Que um Professor Pode Ensinar a um Técnico?

Aprendendo com as Derrotas: Métodos de Ensino

Ensino a Distância: Métodos, Formação Continuada

Projeto Modelo para Formação de Base em Escolas

Ensino da Educação Física nas Universidades

Contributo para Ensino Esportivo em Escolas

O Caminho da Índia: Aprender a Ensinar

Você Pode Aprender a Ensinar com as Derrotas

Timor Leste e Países Lusófonos em África (PALOP)

Da Jabulani à Brazuca, Bola da Copa do mundo/2014

Teoria vs. Prática, Você Resolveu o Dilema?

Maior Eleição do Mundo

Sítio Português Entrevista a… Roberto Pimentel

Professor e Aluno, Métodos de Autorregulação

Programa Petrobras

Clínica Investigativa, Tatear Pedagógico

Tatear Pedagógico

Intercâmbio Lusófono

Convite às Professoras

Pune: Estudantes Brasileiros?

Guimarães e o Forum Designed to Move Portugal

Anti-Intelectuaslismo no Mundo

Cidade da Virtude e Capital dos Estudantes

Formação Continuada a Distância

Autonomia para o Autodidatismo

Professoras de Educação Física

Heurística, Como Resolver Problemas

Um dos Maiores Atletas de Voleibol do Brasil

Aprender a Pensar

Ideias Maravilhosas em Metodologia

Sítio Português Entrevista a… Roberto Pimentel

Retrospectiva 2013 – Cidades em Destaque

Retrospectiva 2013 – Regiões Interioranas

Retrospectiva 2010 – 2013

Feliz Natal e Boas Festas

Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC

Formação Continuada de Professores (MT, UFMG)

Professoras Nordestinas

Mudanças no Vôlei Feminino… em Portugal

Antigamente… O Tempo a Brincar com a Gente

Mudanças Experimentais na Regra

Novas Formas de Pensar o Treinamento: Defesa (3)

Séc. XXI: Grande Salto em Educação

Guimarães 2013, Cidade Europeia do Desporto

História do Voleibol Presente na Europa

Livro de Cabeceira

Curso Prático: Métodos & Pedagogia no Vôlei

Cabo Verde e o Mundial de Vôlei Feminino

Educação Esportiva no Séc. XXI

Dicas para Buscas

História do Voleibol no Brasil: 1939-2000

Floripa, a “Ilha da Magia”

Basquete vs. Vôlei

Como Ensinar?

Criar um Blogue?

A História do Vôlei Agora em Brasília

Aprendizagem, Educação, Ensino a Distância

Palestras em Universidades e Eventos – II

Em se Plantando Tudo Dá

Palestras em Universidades e Eventos – I

Quando é Possível Recuar no Tempo… 1948!

Portugal e Brasil: Destaques

Villa Pereira Carneiro, Recanto Adorável de Nictheroy

Novas Formas de Pensar o Treinamento: Defesa (2)

Novas Formas de Pensar o Treinamento (1)

Procrie nos Estados Unidos

Obra Enciclopédica e Memorialista

Procrie no Mundo

Rápido e Devagar, Duas Formas de Pensar

International Reviews

Defesa em Voleibol – II

Defesa em Voleibol – I

Bom Exemplo

Ensinar a Defender – II 

Arbitragem e Novos Recursos Eletrônicos

A Rede Coberta – V

Aprender a Defender – IV

Palavras São Palavras…

Valorizando Defesas em Detrimento de Ataques –VII

Criar um Blog Escolar?

Desempenho Escolar e Esporte

Defesa vs. Ataque – VI

CBDU e Jovens Jornalistas

Histórias de Internautas

Ensino Esportivo no Japão – II

Primeiros Campeonatos Mundiais

Mundiais de Paris, 1956

Ensino Esportivo no Japão – I

Pierre de Coubertin

Corrupção na Fivb 

Boas Festas

Novas Estratégias da FIVB

Kinésio Taping,Terapia Alternativa

Técnicas de Ensino: Papel do Professor

Pioneirismo no Voleibol

Formação em Portugal

Calendário Fivb – 2013

Contributo ao Desempenho Educacional

Treinador Internacional? Internacional coach?

Livro: História do Voleibol no Brasil

Aprendizado Produtivo

Projeto de Alcance Nacional

Mini Vôlei em Portugal – II

Pedagogia do Êxito

Mini Vôlei em Portugal

Pedagogia da Expressão

Caça Talento ou Educação? – II

O Sentido Pedagógico da Atitude – III

Coisas Portuguesas

Curso de Arbitragem Só para Mulheres

Projeto Pedagógico Escolar

Um Brasileiro é Eleito Presidente da FIVB

Eleições na Fivb

Exemplo a Ser Seguido

Estatísticas de Desempenho

Vôlei Brasileiro Fazendo História

FYROM, Former Yugoslav Republic of Macedonia

Educação, Esporte, Políticas Educacionais

Palmas e São João d’El Rey 

Voleibol nas Nuvens

Computação nas Nuvens – II 

Computação nas Nuvens

Volibol em Nictheroy, 1946-47

O Que Falta ao Brasil?

O que Falta ao Procrie?

Pré-Olímpico Feminino, CSV

Esporte Escolar vs. Esporte Competitivo

Melhores Professores, Mais Talentos (2)

Intercâmbio Lusófono

Melhores Professores, Mais Talentos (1)

Procrie no Brasil – Primeiros Resultados

A Mulher no Esporte – Uniforme na Praia

A Mulher no Esporte

Professor e Treinador Brilhante?

Como Surgem os Talentos? Seria por Acaso?

Evolução das Regras do Voleibol, Praga 1949 (final)

Soprador de Talento?

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (5)

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (4) 

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (3)

Metodologia e Pedagogia, Para que Servem?

Procrie na Turquia

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (2)

Melhores Treinos, Melhores Atletas

Congressos, Encontros, Seminários,Ed.Física,Esporte

A Mulher no Esporte (2)

Faça Parte do Procrie

Como Produzir Talentos?

Procrie, um Projeto nas Nuvens

Conquista do Interior 

Um Olhar no Voleibol Português 

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (1)

Caído das Nuvens

Liga Europeia Feminina: Evolução?

Escola Nacional de Educação Physica e Desportos (2)  

Ação Humanitária na África

Contributo ao Desenvolvimento do Vôlei Brasileiro

Olho de Falcão, Carnaval e Neve

Procrie na República Tcheca

Escola Nacional de Educação Physica e Desportos (1)

A Mulher e o Voleibol (1)

Ensinar Vôlei e Futebol, que Diferença?

Retrospectiva e Expectativas

Futebol de Talentos?

Boas Festas!

Formação no Barcelona

Trás-os-Montes e Alto Douro

Lições da Copa do Mundo

Procrie, Copa do Mundo no Japão

Educar é Contar História 

Habilidade vs. Talento

Como se Adquire Habilidade? – II

Portugal, História, Desporto

Encontro Niterói América do Sul

Lições do Pan-Americano

Como Ensinar 

Psicologia e Forma de Treinar

Brasileiros na Polônia 

Comentários Internacionais

Como se Adquire Habilidade? – I 

Sul-Americano: 60 Anos 

Evolução do Voleibol – II 

Memória e História 

Esporte & Negócios 

Ensinar Vôlei e Física 

A História se Repete

O Bom Professor – II 

O Bom Professor – I 

Como Treinar? 

Levantador Sinistro 

Futuro do Voleibol em Portugal – II 

PROCRIE no Prezi

Futuro do Voleibol em Portugal – I 

Desafio: a Nova Forma de Ensinar 

Formação Continuada e Conectivismo 

Evolução do Voleibol – I 

Internacional: Cool Volley e Gira-Volei 

Polônia no Pódio 

Brasil e Polônia 

Procrie em Katowice, Polônia 

Educação Física e Desporto Escolar 

Olhar Pedagógico 

Comentários e Liga Mundial 

Procrie e Sovolei 

Intercâmbio com a Romênia

Procrie na Nuvem 

Memória do Voleibol em Livro – II 

Memória do Voleibol em Livro 

Brazylia i Polska. Wymiana doświadczeń 

Liga Mundial – Grupo A – I

Encontros Presenciais 

Voleibol na Rede e em Livro 

Brasil e Polônia, Intercâmbio 

Comentário Internacional – Maio, 2011 

Conexão e Empreendedorismo

Mini Vôlei, Atletismo, Basquete 

Comentário Internacional, Abril/2011

O Papa Carioca

Comentário Internacional, Março

SC Braga e Marketing Esportivo 

Primeiro Grande Passo 

Fábrica de Sonhos 

Procrie em Portugal 

Procrie na Polônia 

Cuidado nos Exercícios

Notas, Notícias

Regulamentação de Treinadores em Portugal 

Contagem, Programa com a ONU 

Formação de Treinadores em Portugal

Escola, Desporto e Governo 

O Circuito do Ensino 

Desporto Escolar Base do Desporto Nacional?

Voleibol na Escola

Conversa com um Professor

Higiene Pedagógica

Sobre Póvoa de Varzim 

Vôlei Português, Contributos 

Freguesia de Sangalhos

Santa Maria da Feira 

Portugal de Norte a Sul 

Treinamento de Defesa – Formação

Intercâmbio Brasil, Portugal, Alemanha 

Financiamento a Projetos 

Procrie na Alemanha 

Feliz Natal, Boas Festas 

Alegria no Futebol e no Voleibol?

Aprender a Ensinar – Memória 

Aprender a Ensinar – Métodos – I 

Intercâmbio com Portugal 

Desporto Escolar, Existe?

Aprender a Ensinar – Equipamento 

Aprender a Ensinar – Metodologia 

E Deus Criou a Mulher 

Lesão e Superação 

A Mulher e o Voleibol 

Fator Olímpico 

Arbitragem – Cursos e Conduta 

Pedagogia Experimental – o Saque 

Saque e Histórias

Procrie em Portugal 

Voleibol Sentado 

Procrie nos Píncaros do Mundo 

Empreendedorismo 

Aspectos Legais – Atleta ou Técnico? 

Blog Escolar 

Unidos Seremos Fortes! 

Saque Tático e Barreira 

XV Camp. Mundial de Vôlei Fem., Gamova 

XV Camp. Mundial de Vôlei Fem., Pódium 

XV Camp. Mundial de Vôlei Fem., Jogar com Alegria

XV Camp. Mundial Vôlei Fem., Resultado Final

Aprendizado na Praia 

XV Mundial de Voleibol Feminino – Semifinal 

XV Mundial de Voleibol Feminino – 4ª de Final 

Aspectos Legais – Transferência de Atleta 

Saque que Faz Diferença 

Como Sacar? 

Procrie no Azerbaijão 

XV Camp. Mundial de Vôlei Fem., Beleza das Atletas

Aspectos Legais – Caso de WO

Pedagogia Experimental 

Metodologia no Ensino Desportivo 

XV Camp. Mundial de Voleibol Feminino – Grupo D 

XV Camp. Mundial de Voleibol Feminino – Grupo B 

XV Camp. Mundial de Voleibol Feminino – Grupo C

XV Camp. Mundial de Voleibol Feminino – Chave A

XV Camp. Mundial de Voleibol Fem. Surpresa Checa 

Intercâmbio Brasil-Portugal 

Renovação?

XV Campeonato Mundial Feminino, Japão 

Paixões Nacionais: Futebol vs. Voleibol – I 

Investimentos: Esportes ou Educação? 

Comunidade Lusófona 

O Tempo e suas Lições 

Lições do Mundial, Saque Tático 

Aspectos Legais e Histórias

Jogando com o Regulamento 

Defesa: Vale a Pena Treinar? 

Aprender a Ensinar – I 

Aspectos Legais – II 

Formação à Distância 

Programa de Formação 

Convite aos Internautas 

O Grande Milagre 

Futebol e Voleibol na Praia 

Lições do Mundial na Itália – II 

Treinamento de Defesa – II 

Lições do Mundial da Itália – I 

Treinamento de Canhoto – IV 

Aspectos Legais – I

Esporte na Escola

Entradas, Bandeiras e Missão

Treinamento de Canhoto – III 

Procrie em Portugal 

Arbitragem e Curiosidades 

Aulas na Rede 

Treinamento de Canhoto – II 

Parabéns a Todos 

Importância de um Bom Ensino 

Lições do Mundial de Basquete 

Redes Sociais 

Cursos de Minivoleibol

Zona da Mata

Evolução e História do Voleibol 

Sistemas de Informação no Voleibol

A Voz dos Cariocas 

Perigos e Cuidados 

Fundamentos e Curiosidades 

Carta Mineira 

A Voz do Professor (2)

A Voz do Professor 

Curso de Formação 

Cursos e Pedagogia do Esporte 

Viagem no Tempo 

Glossário – VI, final

Glossário – V 

Saque: técnica, tática marketing

Projeto com Responsabilidade Social 

Os Primeiros Passos da Criança

Projeto Pedagógico Nacional 

Glossário – IV 

Treinamento de Defesa

O Professor e o Missionário

Glossário – III 

Jabulani vs. Mikasa 

Evolução do Jogo e Linguagem – II 

Evolução do Jogo e Linguagem – I

Evolução do Jogo e das Arbitragens – I 

Situações Inéditas e Hilárias 

Mercado de Atletas 

Juiz de Cima e Juiz de Baixo 

Intercâmbio Brasil e Portugal – II 

Intercâmbio com o Mundo 

Arbitragem no Rio, 1987-88 

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – VII, final 

Material e Equipamentos – II 

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 (VI) 

Campeonatos Mundiais de Vôlei na Praia 

Material e Equipamentos – I 

Voleibol de Praia em Niterói – IV 

Voleibol de Praia em Niterói – I 

Voleibol de Praia em Niterói – II 

Arbitragem em 1984

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – V 

Vôlei de Praia 

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – IV 

Bolas de Voleibol 

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – III 

Voleibol Feminino em Portugal 

Voleibol em Nictheroy – III 

Arbitragem nos Anos 1970

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – II 

Voleibol em Nictheroy – II

Voleibol na Década de 90 

Voleibol em Nictheroy – I

Voleibol na Década de 80 

Voleibol na Década de 70 

IX Campeonato Brasileiro, 1960 

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – I  

Arbitragem na Década de 60 

Jogos Universitários 

Voleibol, Brasil e Portugal – IV, final 

Jogos Luso-Brasileiros

Voleibol na Década de 60 

Voleibol, Brasil e Portugal – III 

Voleibol, Brasil e Portugal – II

O Jogo na Década de 50

Arbitragem na Década de 50 

Voleibol, Brasil e Portugal – I 

Importância de um Bom Ensino (conclusão) 

Vôlei em Nictheroy, década de 30 

Vôlei de Praia, Brasil e Portugal 

Importância de um Bom Ensino – II 

Quadro de Oficiais na Década de 50 

Arbitragem em 1940-50

Importância de um Bom Ensino – I 

A Mulher no Esporte 

Nictheroy entre 1950-60

Nictheroy, Celeiro de Craques 

Spartakiada (conclusão) 

 Spartakiada – III

Spartakiada – II

Spartakiada – I

Curso de Mini Vôlei – V 

Curso de Mini Vôlei – IV 

Evolução das Regras, anos 1960 

Bolas de Voleibol 

Política e Educação Física no Paraná

Vôlei de Praia Espanhol 

Vôlei de Praia em Nictheroy 

Curso de Mini Vôlei – III 

Mundial de Paris – VII 

Curso de Mini Vôlei – II 

Arbitragem em Voleibol – II

Arbitragem em Voleibol – I 

Campeonatos Brasileiros, 1ª Divisão 

História do Mini Vôlei – III 

II Jogos Pan-Americanos

História do Mini Vôlei – II

Curso de Mini Vôlei – I 

História do Mini Vôlei – I

Curso de Mini Vôlei na Escola 

Voleibol na Escola – XII, final 

Voleibol na Escola – XI 

Professor de Vôlei – VI 

Voleibol na Escola – X 

Voleibol na Escola – IX  

Voleibol em Nichteroy 

Voleibol Feminino, década de 40 

Professor de Vôlei – V 

Voleibol na Escola – VIII 

Voleibol na Escola – VII 

Professor de Vôlei – IV 

O Bom Professor – II

O Bom Professor – I

Professor de Vôlei – III 

Exercícios (IV) – Memória e Ensino Esportivo

Regras 1920-50 

Professor de Vôlei – II

Professor de Vôlei – I 

Metodologia Italiana – III 

Primeiras Décadas 

Redes de Vôlei de Praia 

Métodos de Ensino – III 

Vôlei no Rio e em Nictheroy 

Formação de Professores – III

Voleibol na Escola – VI 

História do Voleibol, Curiosidades 

Formação de Professores – II 

Intercâmbio na América do Sul 

Formação de Professores – I 

Voleibol no Rio 

Métodos de Ensino – I 

Voleibol na Escola – V 

Evolução das Regras, 1980-99

Voleibol na Escola – IV

Evolução das Regras, Anos 70

Voleibol na Escola – III

Metodologia Italiana– II

Voleibol na Escola  – II

Evolução das Regras, 1960 

Metodologia Italiana – I

Voleibol na Escola – I 

Mundial de Paris – VI 

Mundial de Paris – V

Originalidade e Criatividade 

Jornalista e Repórter da Fivb? 

Exercícios (III) – Atenção e Hábito 

Mundial de Paris – IV 

Pensar e Aprender – II

Mundial de Paris – III 

Treinamento de Canhoto – I 

Detalhes que Fazem a Diferença 

Ensinar com Bagunça, Música, Teatro… 

Apresentação na Escola 

Evolução das Regras, 1947-59 

Exercícios (II) – Bons Hábitos

Simpósio Mundial de Voleibol na Escola 

Clínica de Mini Vôlei 

Assegure o Interesse 

Fases do Treinamento 

Exercícios (I) – Dosagem e Exigência 

Educar para a Vida

Empenho e Sucesso 

Ensino Crítico

Caminhos da Praia

Dicas Pedagógicas

Vôlei de Praia, Origem – II

Vôlei de Praia, Origem – I 

Apresentação em Universidade

Aprender a Ensinar 

Teoria do Conhecimento 

Projetos no Rio de Janeiro 

 Como Tudo Começou, Suécia – 1975

Mundial de Paris, 1956 – II

Mundial de Paris, 1956 – I

1º Campeonato Mundial de Voleibol 

Origem do Voleibol na América do Sul

Competições Internacionais, Década de 50

Evolução Tática no Voleibol – II

Educação e Qualidade Total 

Referência em Educação 

Quem Faz 

História dos Primeiros Campeonatos Mundiais 

Mini Voleibol

Evolução Tática no Voleibol – I  

Voleibol Escolar na “Ilha Encantada” 

Tecnologia e Voleibol

1º Curso de Mini Vôlei no Brasil 

Regras e Evolução do Jogo 

Procrie – Centro de Referência em Iniciação Esportiva 

Primeira Participação Internacional 

Experiências e Recompensas 

Pensar e Aprender – I

Memória e Ensino Esportivo 

Xadrez e Voleibol

História do Vôlei de Praia 

Repetir, Só Dando um Passo à Frente 

Aprender a Ensinar Voleibol 

Lesões e Receitas de Treinamento no Voleibol

Técnicas de Ensino do Voleibol

Mini Voleibol no Brasil (cronologia) 

Mini Voleibol no Brasil 

História do Voleibol no Brasil, séc. XX

Mini Voleibol na Escola 

Teoria vs.Prática

Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizagem III

Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizagem II

Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizagem I

Escola, Universidade, Clube

Professor ou Treinador?

Metodologia do Treinamento para Crianças

Educação com Qualidade

Ensinar é uma Arte…                 1ª postagem em 16/set/2009

Basquete vs. Vôlei

BasquetenaPraia
Basquete na praia de Copacabana?
BernardinhoeTabach
Seleção feminina de vôlei em visita ao projeto.

Busca de Convivência Pacífica

Há algum tempo, possivelmente antes da virada do século, entrevistei-me com o presidente da CBB, na época o Grego, para entregar-lhe um projeto audacioso de basquete na praia. Foi rechaçado de imediato, afirmando ele que não daria certo e informando-me que já havia delineado um outro concebido por técnicos paulistas, mais atraente, inclusive com nome em inglês: street basketball. Confesso que fiquei decepcionado não com a recusa, mas com a soberba do dirigente. O fato realça a importância da História e sua contribuição para o desenvolvimento das atividades humanas. Certamente, ele não se lembra do Mini Basquete e não percebia que qualquer esporte só sobrevive a partir da atenção que seus dirigentes emprestem às atividades infantis. Além, é claro, da visibilidade máxima proporcionada pela Praia de Copacabana.  

CentroRexona
Foto: Centro Rexona, gentilmente cedida pela equipe técnica.

As fotos acima datadas de 1995, ilustram atividades desenvolvidas em projeto que desenvolvi com o apoio da Fundação Rio-Esportes em Copacabana. Embora a dinâmica das aulas estivesse voltada para o voleibol, acrescentei formas lúdicas de práticas que poderiam ser utilizadas para qualquer desporto. A ideia era despertar o professorado para formas criativas de ensino nas escolas. Bernardinho compareceu, adotou no Rexona (Curitiba) e formatou atualmente uma franquia.

 

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Duas notícias no Terra (31.7.2013) chamaram-me a atenção. A primeira, sobre uma partida da NBA no Rio de Janeiro. Outra, sobre a entrevista do ex-jogador Oscar, em que culpa o vôlei pelo desinteresse do brasileiro pelo basquete. Eis o resumo de ambas:

1. (…) Economista, Arnon de Mello tem mestrado em políticas públicas na Universidade de Harvard e um MBA no Massachussets Institute of Technology (MIT), duas conceituadas instituições dos Estados Unidos, onde viveu por quase 10 anos e fez carreira em instituições financeiras. (…) O executivo de 36 anos é o diretor do escritório da NBA no Brasil e vai trazer pela primeira vez uma partida da liga das estrelas do basquete mundial para o país – Chicago Bulls e Washington Wizards se enfrentam em outubro, no Rio de Janeiro. No escritório da NBA desde outubro do ano passado, esta é sua segunda experiência em gestão esportiva. Antes, assumiu o cargo de diretor de futebol (entre 1999 e 2001) do seu time do coração, o CSA, com apenas 21 anos.

NBA: partida no Rio de Janeiro terá ingressos de R$ 90,00 a R$ 2.000,00

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2.  Oscar culpa vôlei por crise no basquete […] Segundo a reportagem, o ex-atleta teria questionado a importância do vôlei no País. O ex-jogador de basquete Oscar Schmidt (…) culpou o vôlei pela decaída do basquete no País. Em entrevista ao programa Agora é Tarde, da TV Bandeirantes, Oscar questionou a importância dada à modalidade de Bernardinho no Brasil, sucesso alcançado depois das medalhas recentes conquistadas em Olimpíadas, (…): “O vôlei é o grande responsável pela decaída do basquete porque roubou um monte de jogadores do basquete. Antes o vôlei pegava os jogadores do descarte do basquete, hoje o basquete pega os descartes do vôlei. O Brasil é o único país onde o vôlei vem antes do basquete”, criticou o ex-jogador. Mesmo assim, Oscar acredita que o País tenha chances de conquistar a medalhas em 2016, embora conte com rivais fortes como Estados Unidos, Argentina e Espanha. “Estou confiante que o Brasil vai ganhar medalha na Olimpíada de 2016. Quase ganhou em Londres”, disse Oscar.
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Lidas as notícias, parece que o ex-jogador está sem razão em seus argumentos de declínio do basquete e uma visão muito curta de todo o processo. A ascensão do voleibol no Brasil não se deve ao sucesso do Bernardinho como fez parecer aos menos avisados o repórter, pois ele era ainda um rapazinho quando atuou (reserva do William) na seleção brasileira. É fato que já despontava na seleção juvenil e hoje é inegavelmente um dos melhores técnicos no mundo ou um dos mais premiados. Os verdadeiros mentores da ascensão do voleibol foram José Gil Carneiro de Mendonça (década de 40/60), Carlos Arthur Nuzman, a partir de sua eleição em 1975 para a CBV, e por último, Ary da Silva Graça Filho, atual presidente da FIVB. (História do Voleibol no Brasil, Roberto A. Pimentel)

Se os dirigentes do basquete de plantão em todo esse tempo não quiseram ou lhes faltou competência, a culpa não é do vôlei. Muito pelo contrário, os gestores do vôlei deram soberbos exemplos de eficiência administrativa e política, inclusive alterando a lei para a implantação do profissionalismo no País. Recordo que quando o Oscar protagonizou a cena de chorar após a conquista do ouro Pan-Americano de Indianápolis (EUA), em 1987, o basquete era patrocinado pelo Banco do Brasil na gestão do presidente Camilo Calazans. Nessa época, o voleibol tinha o apoio da Caixa Econômica Federal, presidida por Lafayette Coutinho. Pouco tempo a seguir, este último passou a presidir o Banco do Brasil e, assim, teve início essa grande parceria culminando em resultados expressivos para ambas as entidades. Não faz muito tempo, o próprio Oscar, Paula e Hortência, protagonizaram momentos de descontentamento com dirigentes do basquete (Renato Brito Cunha, o Grego, presidentes da CBB) que até o momento amarga um silêncio sepulcral. É fato que houve pequena reação no alto nível, talvez com a notável entrada de brasileiros na NBA. Por que jogariam pelo Brasil diante de tanta incompetência e possíveis falcatruas? Eu fui um (talvez o único) dos que desertou voluntariamente de seleções brasileiras (década de 60) revoltado com o paternalismo clubístico imperante e a falta de condições para treinamento. Era um total descaso!

Nesse momento chega o filho de um ex-presidente, que não quer saber de política, e altamente conceituado nos Estados Unidos, e nos oferece o privilégio de assistir a uma partida de basquete entre equipes da mais famosa liga mundial, a NBA. Muito embora os preços estejam longe de populares, deixa-nos a sensação que alguns estudos e interesses profissionais podem ser canalizados e dirigidos com competência. É necessário encontrar homens íntegros e preparados. É bem possível que muita gente já esteja batendo à porta de seu escritório no Rio com soluções mirabolantes para o “novo basquete” no Brasil. O tempo nos dirá, é esperar para ver.

Realmente, creio que o ex-atleta não gostou da alteração de posição do refrão machista muito em voga antigamente: “basquete na frente e vôlei atrás”.  Neste ponto dou-lhe razão. Todavia, aguenta a gozação, pois durante muito tempo os voleibolistas não reclamaram. Agora, devemos entender (é réu confessor) que o “basquete está por baixo”.

 

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (final)

Modificações Introduzidas no Volleyball

Último Capítulo da Série de Artigos do Professor Paulo Azeredo – Outras Notas

Fonte: Acervo Paulo Azeredo, ANO 1951  – Pág. 50, Publicado no Jornal… (?)

Palavras-Chave (Tags): Mudanças nas Regras, Expulsão de Campo, Súmula, Sinais Manuais do Juiz.

Prosseguindo na série de publicações de artigos do prof. Paulo Azeredo sobe as interpretações das modificações feitas nas regras de volleyball, por ocasião do Congresso Internacional de Praga, realizado entre 13 e 15 de setembro de 1949, daremos hoje à publicidade, os seguintes assuntos: Expulsão de Campo, Súmula e os Sinais Manuais para uso durante o jogo feito pelo juiz. Ressalte-se que com esse artigo encerraremos esta parte referente às modificações introduzidas no volleyball, as quais devem ter tido grande aceitação por parte dos aficionados do esporte da rede, de vez que, o mesmo veio tirar e aclarar algumas dúvidas que pairavam acerca da prática do volleyball.

Expulsão de Campo – Por falta grave o juiz pode desqualificar o jogador para o ‘set’ ou todo o jogo. O jogador retirado pelo juiz poderá ser substituído, mas em nenhum caso voltará ao jogo durante o ‘set’.

Súmula – Antes de começar o jogo todos os jogadores (efetivos e reservas), capitães, treinadores (autorizados a fazer substituições) devem assinar a súmula. Depois de começado, nenhum jogador poderá assiná-la. Caso um jogador tenha assinado a súmula em uma partida da segunda divisão (normalmente preliminar da primeira divisão) e não tenha tomado parte no jogo, poderá assinar a súmula da primeira divisão e tomar parte no mesmo.

Comentário do Procrie – A foto abaixo a seguir ilustra como eram disputadas as partidas de voleibol na década de 40 e, muitas vezes, até os anos 1960, já que eram poucos os ginásios no Rio de Janeiro e em Niterói. A imagem é do Campeonato Brasileiro de 1948 disputado em sua fase classificatória na quadra (aberta) do C. R. Icaraí, Niterói, entre as equipes do Estado do Rio de Janeiro e a representação do então Distrito Federal (Rio). Vê-se o time carioca (parte baixa) com Irani preparando um levantamento para o ataque de Helena (ao centro). As moças cariocas não tiveram dificuldades em vencer suas oponentes.

Foto: José Santos; acervo Paulo Azeredo.

Alguns detalhes ficam a descoberto e podem provocar a imaginação dos árbitros atuais e mesmo dos antigos juízes. Um deles, com o qual convivi algum tempo no clube, a cadeira do juiz, confeccionada de madeira e de forma precária, que devido ao poste estar fincado muito próximo à cerca que delimita a quadra, impedia ser colocada exatamente no meio, alinhada com a linha central; dessa forma tinha que estar de um dos lados, o que certamente provocava um contorcionismo no seu ocupante para apreciar primordialmente as possíveis e inevitáveis invasões de bloqueio. A sua sorte é que os jogos, especialmente femininos, eram bastante lentos, quase sempre contemplando cada equipe três levantadoras e três cortadoras.

 

Sinais Manuais Feitos Pelo Juiz 

Bola conduzida na cortada –  O juiz fará um movimento lento com a  mão, de cima para baixo, indicando depois o jogador faltoso.Bola fora das marcas laterais da rede – O juiz pousará a mão sobre a faixa que delimita na rede a largura do campo.

Bola presa –  O juiz fará com as mãos o movimento de que está segurando a bola.

Bola conduzida ou levantada – O juiz levantará lentamente as duas mãos, com as palmas viradas para cima.

Concessão de tempo – O juiz fará um “T” com as mãos abertas e dedos unidos para o capitão da equipe adversária da que solicitou o tempo.

Contato com a rede – O juiz ou fiscal pousará a mão sobre a rede.

Dois toques – O juiz mostrará a mão direita, com a palma virada para si e dois dedos levantados.

Erro de posição ao ser dado o saque – O juiz ou o fiscal indicará o jogador que se encontra em situação irregular.

Falta dupla – O juiz baterá com as mãos abertas, com as palmas voltadas para o solo.

Invasão por baixo da rede – O fiscal movimentará a rede segurando-a pela parte inferior.

Invasão por cima – O juiz fará com a mão direita ou esquerda, conforme a equipe infratora, movimento por sobre a rede indicativo do avanço; mão aberta, dedos unidos, palma para o solo.

Jogador da defesa no bloqueio, ataque por jogador de defesa – O juiz fará um rápido movimento com a mão, de cima para baixo, indicando o jogador faltoso.

Jogador de defesa no bloqueio – O juiz levantará as duas mãos com as costas para si, os dedos abertos indicando depois o jogador faltoso.

Mudança de saque – O juiz apontará a equipe que deverá sacar, fazendo com a mão direita um movimento rotativo.

Pedido de tempo – o capitão ou técnico mostrará ao juiz os dois indicadores cruzados no ar.

Quatro toques – O juiz mostrará a mão direita com quatro dedos levantados verticalmente.

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E assim finalizamos este documentário deixado pelo Professor Paulo Azeredo de extraordinário valor para os amantes da história, na esperança de que tenham tirado muitos proveitos dos relatos. Lembrando uma vez mais que a história de cada um soma-se e se alinha a dos demais e, dessa forma, construímos todos nós a História do Voleibol no Brasil, independentemente de glórias, medalhas ou dinheiro.

XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino – Surpresa Checa

A atleta Ivana Pichotova da Rep. Checa é uma das musas do campeonato. Foto: Fivb/Divulgação.

Saques e bloqueios: as armas da surpreendente República Checa. 

O Terra acompanhou as duas partidas da equipe checa e traçou um perfil das características principais da equipe. Colaborou Celso Paiva, de Hamamatsu.

Uma incógnita dentro do Grupo B antes do início do Mundial Feminino de Vôlei, a seleção da República Checa se transformou em um azarão bastante indesejável para os dois adversários considerados mais fortes da chave: Brasil e Itália. Primeiro, a seleção brasileira suou muito para conseguir vencê-la na segunda rodada, resultado naquele momento apontado como surpreendente. Nesta terça-feira (2), foi a vez de as italianas sofrerem, mas sem a mesma sorte do Brasil saíram de quadra com uma virada impressionante tomada no tie-break.

Muralha
As duas gigantes meios de rede Pastulova e Plchtova, com 1,97m e 1,92m respectivamente, são a arma para facilitar a recepção das checas e ainda anular as principais atacantes adversárias. A importância da participação das duas pode ser vista nos números da competição: Plchotova é apontada atualmente como a melhor bloqueadora, enquanto Pastulova ocupa a terceira posição.

Bloqueio triplo checo contra as brasileiras. Foto: Fivb/Divulgação.

No duelo contra a Itália, Plchtova fez a incrível marca de 10 bloqueios na partida. “Ficou muito difícil passar pelo bloqueio delas, com certeza foi o que nos complicou mais”, afirmou a italiana Ortolani, maior pontuadora italiana na partida.

 Exterminadora

Tanto contra Brasil como contra a Itália, ficou comprovado que é difícil parar Havlichkova. Com um braço potente e cortadas fulminantes, principalmente no fundo da quadra, ela é a bola de segurança para virar um ataque quando o jogo está complicado. Segunda maior pontuadora da competição até o momento, a atacante checa fez a incrível marca de 34 pontos no duelo contra as italianas. “É o meu trabalho, não é importante que eu tenha feito 34 pontos e sim que o time todo rendeu bem. Foi um sonho ganhar da Itália”, disse.

Foto: Fivb/Divulgação

Saques forçados
O último quesito que faz a equipe ter um bom desempenho é o saque forçado. Contra o Brasil, Jaqueline sofreu com a recepção. No duelo desta terça-feira, foi a vez de Piccinini ser a vítima principal no quesito. Neste fundamento, a República Checa deixa a cargo de Muhlsteinova e da levantadora Barborkova a função de desmontar a defesa adversária.

Notem bem: em outra oportunidade falaremos o que vem a ser “saque forçado”. Mas, até lá, não deixem de ler sobre “saque tático”, já comentado no Procrie.   

 

 

História. E por falar na altura das atletas checas Pastulova e Plchtova, lembrei-me de uma história que vai publicada no meu livro “História do Voleibol no Brasil”, vol. I, ainda no prelo.

Caça Talentos.  No início da década de 70, José Gil Carneiro de Mendonça empreendeu uma verdadeira revolução na equipe de voleibol feminina do Fluminense F. C., no Rio de Janeiro. Teve início uma operação de recrutamento de talentos. A preferência recaiu em moças com idade de 16 anos, altas e que se dispusessem a enfrentar a maratona de treinos e jogos que adviriam daí. No Rio, várias atletas se transferiram para o clube e em anos subsequentes, atraídas pelo sucesso do empreendimento e as perspectivas de grandes jogos, principalmente no exterior. Anna Lílian, um destaque surgido em Brusque, no Estado de Santa Catarina, foi também convidada e aceitou vir para o Rio (1967). Eunice Rondino e suas irmãs, Ivani e Cidinhas, todas no Botafogo, também se transferiram para o clube tricolor. Teve ainda a contribuição de Célia Garritano, que atuava pelo Tijuca T. C. e assídua atleta da seleção brasileira. Foi uma verdadeira garimpagem nos clubes, embora “nenhuma das atletas jamais recebeu dinheiro para jogar”, afirma Gil. Pela primeira vez no Brasil surgiria a figura do preparador físico especializado, o Professor e Comandante, Manoel Tubino.

Jogos e treinos. Eram diários (17h às 22h), inclusive aos sábados e domingos, estes com menos cargas. Para que não houvesse problemas com horários escolares, foi providencada bolsa de estudo para todas as atletas em colégio. Em todo período de atuação do projeto, foram visitados 36 países. A primeira excursão foi realizada pela América do Sul, tendo como destinos o Uruguai e a Argentina. Em outra oportunidade, Chile, Uruguai, Paraguai, Argentina e Peru. Mais tarde foram visitados Estados Unidos, Japão, Holanda, Alemanha (ambas), Bélgica, Suíça, França, Bulgária e Turquia. Na terceira vez, jogaram no Japão, Polônia, França, Espanha e Tcheco-Eslováquia. Na foto, do acervo da atleta Anna Lílian, ela comentou: “Como são altas as tchecas”!

Lições do Mundial na Itália – II

 

Brasil tricampeão mundial. Foto: Fivb/Divulgação.

 

Sistema de Chaves e Arbitragem  

Sistema Olímpico de Chaves. A estreia do novo sistema deu-se nos XX Jogos Olímpicos, em Munique, antiga Alemanha Ocidental. Foi a única competição internacional no ano, infelizmente marcada pelo atentado contra atletas israelenses. O Brasil não se fez representar no feminino. O sistema consistiu na elaboração de chaves de classificação com cruzamento dos vencedores para a fase final. O intuito foi o de poupar os atletas através da diminuição do número de jogos entre os participantes. Até então era demasiadamente sacrificante, inclusive pelo número de equipes. Relembrem, por exemplo, como foi o campeonato Mundial de 1956, em Paris, já comentado em História do Voleibol.  

Regulamento. Ocorre que com as mudanças no Regulamento, as seleções envolvidas têm a prerrogativa de “atuar com o Regulamento”, como passou a ser dito. Isto explica, por exemplo, as circunstâncias que a equipe técnica de qualquer país decida se deve ou não jogar para vencer quando já classificado. Foi o que fez o Brasil ao se deixar derrotar pela Bulgária, visando aos enfrentamentos futuros teoricamente mais desejados. E, pelo resultado, os fins justificaram os meios. A gritaria italiana, sem dúvida, era para evitar o Brasil antes da desejada final. De alguma forma, passou a ser um atestado de suas próprias deficiências, haja vista o confronto entre ambas as equipes.    

Neutralidade da Arbitragem. Diante das circunstâncias que envolveram os jogos neste Mundial em relação à partida entre os selecionados do Brasil e da Bulgária, a imprensa italiana promoveu intensa batalha para constranger os atletas brasileiros. Após ter perdido de 3×1 para o Brasil, calaram-se, mas não silenciaram, isto é, conseguiram escalar Fiscais de Linha nacionais na derradeira partida contra os cubanos. Todos viram as reclamações dos atletas brasileiros contra diversas marcações, inclusive com o primeiro árbitro fazendo valer sua autoridade e não considerando uma das intervenções de um daqueles senhores. Esta atuação do árbitro suscitou uma história ocorrida em 1970, durante o VII Campeonato Mundial masculino e feminino (VI) disputado na cidade de Sófia, na Bulgária. Na oportunidade, as equipes brasileiras não lograram bons resultados: a 11ª colocação para os rapazes, enquanto as moças se situaram na 13ª. Nesse período a equipe masculina da Alemanha Oriental se programara para vencer a Olimpíada de 72, em Munique. Para tanto, ganhara a Copa do Mundo de 69, ganhou este Mundial de 70 e, posteriormente, entrou em fase de queda de produção, sendo derrotada na Olimpíada pelo Japão. 

O Fato. Na final de 70, enfrentaram-se Bulgária e Alemanha Oriental com a arbitragem do romeno I. Neculescu que tomou decisão histórica e inédita. Logo no primeiro set, após várias anotações indevidas dos fiscais de linha, todos búlgaros, EXPULSOU-OS de suas atribuições e conduziu o jogo sem eles, apesar de toda a torcida contra. Era praxe até então a utilização de fiscais de linha do país sede. 

Muito embora no atual Mundial teoricamente deva-se considerar que a arbitragem na final era neutra, já que o jogo envolvia Brasil e Cuba, percebemos 40 anos depois que a história “quase” se repetiu. Com certeza os dirigentes italianos se mantiveram distantes da sua imprensa e público e, na medida do possível, confiaram nos seus bandieres, fiscales  ou “bandeirinhas”.  Só faltou o árbitro expulsá-los peremptoriamente. Felizmente não o fez e soube conduzir-se com maestria, até porque o jogo foi muito tranquilo, a exemplo da partida contra a Itália: 3×0 esbanjando muita categoria e elegância.  

Parabéns à equipe brasileira, atletas e dirigentes!

Voleibol de Praia em Niterói (II)

Rede Braga em manhã de domingo concorrido na década de 60.

As Redes (ou campo de jogo)

Década de 60

O início da década teve intenso incremento na atividade na praia de Icaraí, em Niterói, graças à realização dos Campeonatos Mundiais masculino e feminino, Jogos Universitários Brasileiros, Campeonatos Brasileiros (Rio), Jogos Luso-Brasileiros e inúmeros torneios de quadra e praia. Em 1966, recomeçam os campeonatos entre clubes de Niterói, o que despertou ainda mais o vôlei de praia. Surgem vários torneios, todos de jogos 6 x 6, e a Rede Braga passa a ser referência para o vôlei na praia. Isto se estendeu até o início do novo século, mesmo com o advento da nova modalidade – o jogo de duplas.

Rede Braga

Passado algum tempo, com o despertar de alguns torneios avulsos na cidade – Jogos de Verão, de Inverno, aniversários da cidade, amistosos com equipes do Rio e de São Paulo – e mesmo sem haver um campeonato, a Rede começou a atrair os melhores atletas. Era o despertar da Rede Braga, constituída por Ronaldo Braga e seu irmão, Roberto, composta de jovens que disputavam aqueles torneios e campeonatos, inclusive no Rio de Janeiro. A competição sadia despertava os novos valores que se iniciavam no esporte. Muitos deles, ainda juvenis, foram atuar em clubes do Rio, principalmente no Botafogo, tornaram-se campeões e até atuaram na seleção brasileira – Almir, Waldomiro, Sílvio. Todos, oriundos das peladas de praia. Ronaldo de Paula Braga (1935-1999) foi vítima de um câncer ósseo. Entretanto, sua Rede permanece próxima à Rua Presidente Backer, no meio da praia, já não mais frequentada pelos remanescentes. Inclusive, contribuiu para isso o falecimento de um dos seus integrantes – Paulo Roberto – em morte trágica.

Rede dos Cobras (gíria da época, significando a excelência na atividade)

A Rede foi fundada por um senhor baixinho – Ernani Van Erven – um torcedor apaixonado pelo Clube Gragoatá. Ele dava nome ao espaço, isto é, a Rede foi batizada inicialmente como “Rede do Seu Hernani”. Sua localização estava bem próxima à calçada e em frente ao Icaraí Praia Clube (IPC), onde era guardadas a rede, bolas e marcações do campo. No vaivém das desavenças entre dirigentes do esporte em Niterói e o consequente êxodo dos bons atletas para clubes cariocas, a praia passou a ser o verdadeiro palco e atração incontestável de sua técnica refinada. Assim, víamos e participávamos de memoráveis contendas nessa Rede a partir de 1959-60, onde atuavam vários jogadores da seleção brasileira – Quaresma, Borboleta, Murilo, Afonsinho, Maurício – inclusive Álvaro Cayra (paulista), quando dos treinamentos visando ao Campeonato Mundial de 60 – era o capitão da equipe. Aliás, não acostumado à areia fofa, tropeçava e constantemente perdia o “tempo de bola” para as cortadas.  A calçada ficava repleta de curiosos e adeptos do vôlei, pois as partidas atraíam pela sua plasticidade e exuberância dos lances. Gostoso também era a cervejinha após as partidas no Bar São Luís, ou “Bar do Mercadinho” como o chamávamos, ao lado do IPC, debaixo de frondosas amendoeiras. Por estas e outras, foi apelidada pelos passantes como a Rede dos Cobras, isto é, dos “melhores” jogadores de voleibol.

Arbitragem em 1984

Newton |Leibnitz ("Chapinha"), um dos melhores árbitros internacionais, clicado em 1960.

Normas da Federação relativas ao pagamento de arbitragens.

1 – As taxas de jogos quando da categoria adulto, sofrerão aumento de 50%.

2 – Em jogos que definam campeão de turno, returno e o campeão, em qualquer categoria, as taxas sofrerão aumento de 100%.

3 – Em jogos quando a renda bruta for superior a Cr$ 150.000,00, haverá um acréscimo de 50%; se superior a Cr$ 290.000,00, um acréscimo de 75%; e, se superior a Cr$ 500.000,00, um acréscimo de 100%.

4 – Em jogos amistosos será cobrada a taxa acrescida de 50%, além dos valores estabelecidos no item 3.

5 – Em jogos televisados, com recebimento de numerário por parte dos clubes, os árbitros perceberão uma quantia a combinar com a presidência da FVR.

6 – Em jogos no interior, será cobrada a taxa normal, acrescida de 100%, mais os valores estabelecidos nos  itens 3, 4 e 5, além da passagem, alimentação e hospedagem quando necessário.

7 – O filiado que necessitar de árbitro para acompanhar sua delegação pagará ao árbitro o equivalente a US 60.00 (sessenta dólares) diários.

8 – Em jogos amistosos, no interior, o pagamento será feito no ato.

9 – Os jogos extra Federação não terão valores fixados.

Multas. A Comissão de Arbitragem comunica os novos valores referentes às multas aplicadas ao Quadro de Árbitros:

Falta a jogo = 20% da taxa.     Atraso em quadra = 40% da taxa.     Atraso da súmula = 30% da taxa.

Taxas de arbitragem válidas para o segundo semestre do ano (NO nº 62 da FVR) – 1984

Árbitros                  Em Cr$          Apontadores       Em Cr$
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Internacional            23.800,00        Categoria “A”    16.600,00
Nacional                 21.800,00        Categoria “B”    13.100,00
Aspirante a Nacional     19.200,00        Categoria “C”     8.700,00
Regional “A”             14.300,00        Estagiário        7.000,00
Regional “B”              9.100,00
Regional “C!”             7.300,00
Regional “D”              6.100,00
Estagiário                4.300,00
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Árbitros: Adão Silva, André Lins, Antônio Queiroz Carlyle de Jesus, Arizoli Nascimento, Armando Alves de Oliveira, Carlos Assis, Carlos Eduardo F. de Assis, Celso Soledade, Edson da Silva Costa, Edson Felicíssimo, Eduardo Guimarães Alcântara, Eduardo Roballo Montoto, Ediivaldo Lacerda, Elizabeth Py Klen, Faissal Rafik Merched Raydan, Felismino Menezes,  Glênio Guimarães, Humberto Ibrahim Gonçalves, Jair Carramanhos, Jefferson Serra, João Franklin, Jones Bulhões, Jorge Ruffoni, José Kleber de Oliveira Silva, José de Sant’Anna Menescal, José Schmidt, Josebel G. Palmeirim, Lúcia Imbrósio, Luiz Camões, Luiz Carlos do Amaral, Miguel da Cruz, Murilo Lima de Aguiar, Murilo Penchel, Nereu Martins Marques, Newton Leibnitz, Paulo de Araújo Batalha, Paulo Roberto Lima, Paulo Piccolo, Paulo Saraiva, Raul da Silva, Ricardo Amorim, Ricardo Gomes, Roberto Barbosa, Roberto R. dos Santos, Roberto Vasconcellos, Robson Luiz, Ronaldo Glech, Ruben Silva, Ruy dos Santos Lima, Sérgio Fanzeres da Silva, Sérgio Freire, Silene Faria, Tereza Moreira, Wellington Feitosa, Wilson Costa, Wilson de Lima.

Apontadores: Aída Lícia, Ana Cristina Pinto, Andrea Bastos, Cibeli dos S.A. Carramanhos, Denise Tavares Torres, Elaine Moreira, Eunice Brum, Hélvia Maria Carneiro, Isair de Vasconcelos, Ítalo José, Jane Guimarães, Lúcia Helena, Luiz de Oliveira Costa, Renata Berenice Maia, Roberta Toste, Rosangela Oliveira, Sandra Bellas, Sônia Menezes, Sylvia Beja, Tânia Silva, Tereza Moreira, Vanja Medeiros, Vera Maria Alcântara, Vera Maria Cascardi, Vera Prieto, Zildamar Corrêa Peçanha, Wilson Bezerra de França.

Curso de Árbitros – Aprovados (NO nº 92, 24.10.84): Alfredo S. da Anunciação, Carlos Eduardo Mansur, Cláudia Fernandes M. Gomes, Elizabeth A. Machado, Gislene de O. G. Zapata, Jaqueline D. Penafort, Jorge Buzaglo Cahet, Lúcia de C. Machado, Márcio Grispan, Marcos José Marinho, Marcos Jucá da Silva, Marion Lúcia Alves, Maurício Tenório Barros, Nadja M. Ferreira, Nei Marques Coutinho, Roberto Alzir Dias Chaves, Rosa Maria…(?), Sérgio Luiz Cantini, Sílvio J. C. da Costa, Tarquínio P. de S. Gonçalves, Thereza Cristina B. Ferreira.

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 (V)

Aleksandra Tchoudina recebe o troféu de campeã mundial em Paris, 1956.

Curiosidades e Histórias

Curiosidades

  • Mesmo como país-sede, participamos da fase classificatória. Nesta fase, a equipe masculina atuou em Santos (SP). No total, foram dezessete seleções inscritas no masculino e onze no feminino. A Índia (masculino) não compareceu, bem como a seleção feminina do Paraguai.
  • Alguns atletas brasileiros, potencialmente em condições de serem titulares, solicitaram dispensa da seleção; a expectativa deles sempre foi em torno de poder viajar para o exterior. Dizia-se à época que se jogava sempre com um olhar na “busca pelo passaporte”. E, como veremos, este clima perdurou por muitas gerações. Muitos atletas e principalmente dirigentes não retornavam no mesmo avião, permanecendo de férias pela Europa. O fim deste procedimento deu-se somente a partir de 1975, com Nuzman na presidência da CBV.
  • Os atletas não eram dispensados de suas funções nas empresas ou entidades em que trabalhavam. Aqueles que podiam, acertavam com seus empregadores com pedidos de férias ou folgas. Outros continuaram trabalhando, mesmo durante os jogos, como Lúcio, professor de Educação Física da Associação Comercial dos Empregados do Comércio, no Rio.
  • Os “alojamentos” destinados às delegações – no ginásio do Caio Martins – eram precários, incômodos, não oferecendo qualquer conforto. Outra dependência destinada à acomodação era o antigo Hotel Casino Icaraí, que atualmente abriga a Reitoria da Universidade Federal Fluminense e o velho Hotel Roma, na praia de Icaraí. Os dirigentes, delegados e presidente da FIVB, todos se hospedaram em hotéis do Rio de Janeiro. Também a equipe masculina da URSS, que necessitava, certamente por motivos políticos, da conquista do campeonato.
  • A cidade de Niterói só tinha três ginásios precários para a realização de treinos das equipes: Icaraí Praia Club (IPC), Faculdade de Direito e o SEDA – Sociedade Esportiva da Diretoria de Armamento da Marinha. Além desses, o do 3° Regimento de Infantaria, em São Gonçalo, município vizinho a Niterói. A travessia entre o Rio e Niterói era realizada somente por meio de barcas ou lanchas, em meia hora. Para azar dos dirigentes, até uma greve dos marítimos foi desencadeada no período dos jogos, no dia 8/11, à zero hora. A Marinha colocou um “Aviso” (tipo de lancha) para o deslocamento das delegações. As seleções da Polônia e da Rússia, que encerraram o jogo naquela madrugada, ficaram em hotéis reservados com antecedência pela CBV.
  • A bola utilizada nos jogos era de fabricação nacional – Drible –, de couro e com 18 gomos.
  • A equipe americana veio por conta própria, financiada por um dos atletas – Gene Selznick (camisa 2) – em seu próprio avião. Divertiam-se e algumas vezes dormiam em hotel de Copacabana, no Rio de Janeiro, pois os alojamentos em Niterói tinham horário para fechar.
  • A URSS, sempre comandada pela prestigiosa Aleksandra Tchoudina (5 medalhas olímpicas no atletismo até 1956), foi campeã mundial feminina de voleibol em Paris e agora no Brasil.
  • O Japão, que se adaptara às regras internacionais do vôlei em 1955 (atuavam com 9 jogadores), começa a brigar pelos primeiros lugares nos mundiais e olimpíadas que se sucederam. Suas atuações se destacavam pela graça e agilidade na defesa, bem diferente do jogo de força dos europeus e, principalmente, pelo saque “flutuante”, uma novidade na época. Inclusive, a equipe feminina foi visivelmente prejudicada pela arbitragem brasileira no jogo final contra as russas. Na fase classificatória realizada em Santos (SP), venceram as polonesas – campeãs europeias e uma das equipes candidatas ao título – por contundente 3×0, sendo um set de 15×0.
  • O mundial marcou a despedida do técnico francês Marcel Maturré, autor dos primeiros livros sobre voleibol que apareceram no Brasil.

Histórias

  • Um oportuno observador assistiu, ao longe, a conversa que dirigentes russos tiveram com os responsáveis pela equipe da Tchecoslováquia, no ginásio do Caio Martins, na manhã do jogo decisivo. Num dado momento, em plena quadra, o técnico tcheco esbraveja e chuta a bola que tinha nas mãos com raiva e indignação. Os russos venceram os tchecos por 3×2 nesta mesma noite, no Maracanãzinho. Os atletas dos países socialistas eram quase todos militares, mantidos pelo Estado. Inclusive, por modalidade de esporte, servindo nas mesmas unidades, portanto, com tempo integral e sem preocupações de treinamento. Suas carreiras estavam vinculadas aos resultados que viessem a obter nas competições internacionais. “Ganhou, era promovido. Perdeu, ganhava o gulak siberiano” (hic! Campo de concentração para prisioneiros políticos da União Soviética).
  • Alguns atletas brasileiros pediram dispensa da seleção, alegando motivos particulares. Contudo, era voz corrente que não se exporiam a vexames e não “ganhariam a viagem” para o exterior.
  • Antes da final dos jogos, juizes (auxiliares e mesários) brasileiros decidiram fazer uma greve: não receberam ingressos grátis para seus amigos e familiares. Foram requisitados árbitros estrangeiros para atuar.
  • O cerimonial que antecede os jogos previa a execução de parte dos hinos nacionais. No jogo URSS x EUA houve um fato curioso. Momentos antes, Hilda Lassen (atleta do Fluminense F.C.), que colaborava como intérprete, sentou-se sobre o disco de vinil que continha o hino soviético. Savin, representante soviético, foi chamado imediatamente e alguém descobriu alguns componentes de uma banda. Savin assobiou os acordes do hino para que tentassem reproduzi-lo. E conseguiram.

Bolas de Voleibol

Bola com 12 gomos

 

Bola Drible 18 gomos, G-18

 

Bola japonesa moderna, em constante aperfeiçoamento técnico a partir de 2000.

 

O que diz a Regra sobre as bolas e sua influência no jogo através do tempo, especialmente no saque e no toque para levantamento.       

                                                                                               

Regras Oficiais de Voleibol, 1997-2000 (Referente às bolas)                

3. BOLAS              

3.1 CARACTERÍSTICAS. A bola deve ser esférica, sendo sua capa feita de couro flexível e a câmara interior feita de borracha ou material similar. Sua cor deve ser uniforme e clara. A circunferência deve ser de 65 cm a 67 cm e o peso de 260g a 280g. A pressão interna deve ser de 0,30kgf/cm2 a 0,325kgf/cm2 (294,3mbar a 318,82mbar ou hPa) ou 0,423lb a 0,456lb.              

3.2 UNIFORMIDADE DAS BOLAS. Todas as bolas usadas em uma partida devem ter as mesmas características no que diz respeito à circunferência, peso, pressão, tipo etc. As competições mundiais da FIVB devem ser jogadas com bolas aprovadas pela FIVB.               

3.3 SISTEMA DE TRÊS BOLAS. As competições mundiais da FIVB, devem ser jogadas com três bolas. Neste caso, seis boleiros ficam assim dispostos: um em cada ângulo da zona livre e um atrás de cada árbitro.              

As Primeiras Bolas. Nos primórdios do esporte no Brasil a bola tinha uma câmara de borracha e era coberta por couro ou lona. A circunferência media de 63,7cm a 68,6cm e o peso variava de 252g a 336g. As mais antigas eram de gomos (12) similares às atuais, inclusive com cordão, logo depois suprimido. Foram substituídas pelas de couro, com 18 gomos hexagonais (G-18), da marca Drible, a bola oficial do IX Campeonato Brasileiro de 1960 realizado no Rio e dos Mundiais do mesmo ano. Como o solo das quadras era coberto de cimento liso, recomendavam-se alguns cuidados na sua conservação, inclusive cobri-las com fina camada de sebo de sela antes de guardá-las. E mais, não deixá-las molhar, pois retinham a água e passavam a pesar demasiadamente, tornando-se impróprias para o jogo. Antes das partidas havia um acordo entre os capitães das equipes para a escolha da bola a ser usada, ainda que a recomendação oficial fosse a de que o time “da casa” providenciasse a melhor bola. Aliás, esta norma permaneceu para sempre.                

História. Recordo-me de um lance pertinente em 1981, por ocasião da partida entre o América e a Bradesco pelo campeonato carioca juvenil masculino. Éramos eu e Bebeto de Freitas os respectivos técnicos. Alguns instantes antes do jogo demos início à fase de aquecimento e bate-bola, mesmo sem a chegada da equipe visitante que logo chegou esbaforida, em cima da hora. No corre-corre, esqueceram de trazer o saco de bolas. Bebeto solicitou, então, a cessão de algumas para a sua equipe aquecer-se. Incontinenti, coloquei várias bolas à disposição de seus atletas. Ocorre que um deles, o levantador titular, muito saliente, pegou por sua conta a bola que estava sobre a mesa da súmula, entregue à arbitragem pela equipe com mando de campo. Imediatamente, recolhi a bola de suas mãos com a assertiva: “Esta é a bola de jogo; se minha equipe não deve usá-la, muito menos a equipe adversária.”               

Com o desenvolvimento do voleibol japonês, acompanhou-o a indústria de material esportivo, inclusive as empresas fabricantes de bolas, que passaram a utilizar material sintético no seu fabrico. Após alguns anos, a Mikasa destacou-se nesse mister e obteve a primazia (concessão) da FIVB para a utilização de suas bolas em todas as competições oficiais promovidas pela Federação (ver Regra 3). Além do excelente material desenvolvido, o fabricante esmerou-se também na concepção da válvula, um dos pontos fracos da maioria dos concorrentes. As válvulas atingiram uma perfeição incrível, com excelente vedação, resolvendo todos os problemas pertinentes ao escape de ar e consequente manipulação para enchimento da bola. As filiadas têm autonomia para decidir que bolas utilizarem nos respectivos campeonatos regionais.              

No Brasil, a bola era produzida por algumas poucas empresas – Drible, Rainha,  Penalty – que, dependendo de negociações com a CBV, acertavam sua  participação de exclusividade nos jogos de campeonatos. Entretanto, as bolas nacionais são fabricadas a mão, possuem costuras entre seus gomos e sua câmara não adere ao couro de revestimento, provocando deformação em pouco tempo, inclusive o aumento de sua circunferência. Para atenuar o problema de enchimento/esvaziamento da bola, a Penalty, por exemplo, desenvolveu um tipo de válvula descartável (removível) com relativo sucesso. Entretanto, a FIVB já recomendava que os jogos internacionais de sua promoção fossem realizados somente com bolas de fabricação da Mikasa, uma vez que suas características técnicas no fabrico eram inigualáveis e aceitas internacionalmente. Este fato redundou na decisão da CBV que, em NO nº24, de 12/5/75, deu o seu parecer sobre o assunto dizendo: “O volley-ball brasileiro somente pode adotar a bola japonesa”.  As) Dr. Ary da Silva Graça Filho, Vice-Presidente Técnico.  No documento eram ressaltadas características da bola japonesa quanto ao fabrico em máquinas de fiação, com carcaça de cordel de nylon e pelica de revestimento aplicada eletronicamente, sem costura, redundando em maior tempo de uso. Além disso, resultaram num avanço das técnicas individuais e esquemas táticos: o revestimento e a estrutura da bola permitem imprimir um efeito especial ao vencer a resistência do ar, provocando o aparecimento de tipos de saque e aproveitando esta característica. A pelica, que possui maior aderência no contato, permitiu o aperfeiçoamento da sensibilidade do atleta durante o impacto. No que  diz respeito à durabilidade, calculava-se para a bola japonesa um uso de 4-5 meses, enquanto a nacional, de um mês e meio a dois meses.              

A FIVB permanece sempre atenta aos perigos e nuances que a bola oferece aos atletas em função da evolução do jogo. Assim, frequentemente determina alterações físicas para maior proteção dos jogadores, especialmente no que se refere à pressão interna da bola, como em 1997, quando recomendou a sua redução. Até 2000 as bolas eram totalmente brancas e, a partir daí, a FIVB facultou à empresa fabricante a inclusão de duas cores – azul e amarela.              

Peço licença para apresentar alguns aspectos desenvolvidos em relação à bola de voleibol no início do século XXI colhidos na Internet em tradução livre.              

Nova tecnologia patenteada (desde 2005). O objetivo da Mikasa – fabricante de material esportivo – era desenvolver uma nova e revolucionária tecnologia de costura para combinar as duas vantagens da costura à máquina clássica e da costura manual. A empresa hoje é capaz de produzir com sucesso bolas incrivelmente mais bem costuradas graças a uma nova tecnologia, chamada TwinStLock. Os pontos foram melhorados através de costuras de alça dupla mais apertadas. As desvantagens das duas tecnologias tradicionais – a rigidez e o contato irritante com a pele – foram eliminadas. O novo material em couro sintético natural usado na bola (MVP200) é um produto macio e convencional que visa a atender as exigências e aspirações do esporte de alto nível, além de cumprir todos os requisitos de compatibilidade ambiental. Vantagens:  1) Os pontos são mais macios, estreitos e quase invisíveis.  2) Não há mais irritação da pele, especialmente para as crianças.  3) Durabilidade da bola aumentada de 30% a 50%.   4) A bola permanece esférica e limpa.              

Características:  1) As cores são brilhantes e parecem transparentes em comparação ao couro natural.  2) Colorida com pigmentos, não há esmaecimento da cor na superfície.  3) Fácil de cuidar, de limpar, não demanda a manutenção complicada do couro natural; as boas condições são mantidas por longo tempo.   4) O material é adequado para o ambiente; não há liberação de dioxina, mesmo em sua queima.             

Em novembro de 2007 foi anunciado que a nova bola produzida pela Mikasa é mais leve do que a última versão MVP200. O material de cobertura e o modo como foi costurado está totalmente diferente. Somente as linhas são coladas, não mais as camadas por completo. As mudanças deixaram o modelo mais estável no ar.             

A fabricante brasileira de bolas Penalty anunciou (16.8.2006) que o projeto para desenvolver uma bola de vôlei “inteligente” entrou na fase final de testes. A bola será equipada com microprocessador que auxilia árbitros em lances duvidosos. A empresa investiu cerca de 2 milhões de dólares no projeto que envolve a inserção de um chip transmissor de sinais de rádio que indicam se ela caiu dentro ou fora da quadra. Além do chip na bola, um conjunto de sensores precisa ser posicionado na quadra para permitir a identificação dos lances difíceis de serem julgados “manualmente” pelos árbitros. Não tenho conhecimento que o projeto teve sucesso.

Voleibol em Nichteroy (III)

A equipe do Colégio Bittencourt Silva, tendo como destaque Maria Lília (1ª à esquerda, em pé), que atuaria mais tarde no Fluminense.

Voleibol na Década de 40 – 3ª Parte

1948. Neste ano foi realizado o III Campeonato Brasileiro em São Paulo (SP). Participaram: DF, RJ, SP, MG, RS, SC, PR, PE, BA e AL. Os campeões masculinos foram os paulistas, com mineiros na vice-liderança. No feminino a equipe campeã foi a do DF (cariocas), ficando as mineiras em segundo lugar.   

Mário Mota foi conduzido à presidência da Federação Fluminense de Desportos a partir desse ano.   

O “Torneio Aberto” promovido pelo Departamento Autônomo de Voleibol – DAV contou com sete clubes no masculino – Canto do Rio, Flexas, CRI, IPC, Cruzeiro, Arará e Fonseca – e quatro no feminino – Praia das Flexas, Tatuí, IPC e CRI. O Torneio foi realizado em duplas eliminatórias, com jogos em campos neutros, e teve como expoentes Nadir, pelo IPC, e Helena, pelo Praia das Flechas (que passou a ter Maria Lília, ainda com 15 anos). Entretanto, o campeoníssimo do voleibol feminino niteroiense foi o C. R. Icaraí (invictas). Assim, o clube tornou-se tetracampeão de voleibol feminino (1945-48), atuando com Adayr (cap.), Yeda, Nilsa, Netty, Zombinha e Martha.   

Noticiário de “O Estado”, de Niterói, em 15.1.1948: “As estrelas mineiras virão após o carnaval – Transferida a temporada das bicampeãs do Brasil – Na quadra do Clube de Regatas Icaraí os jogos – Melhor de três, com o selecionado do Estado do Rio.   

Atletas. No feminino, Minas Gerais contará com Celeste, Emília, Zuleica, Nilda, Irene e Virgínia. Enquanto isto o Estado do Rio terá Zombinha, Siça, Nilza, Adayr, Celma, Norma e Neli. No masculino, a equipe mineira está escalada com Gil, Cancinho, Maurício, Vicente, Herbert e Batista. Compondo a representação do Estado do Rio estarão os atletas Nato, Ornani, Nelsinho, Salvador, Gomide e Roberto Braga.   

O primeiro jogo, marcado inicialmente para a quadra do CRI, por motivo de chuva, foi levado para o ginásio da Faculdade de Direito. As mineiras venceram por 2×0. No dia seguinte, na segunda partida, as fluminenses quebraram a invencibilidade das mineiras (2×1). A seguir, no dia 29, na negra, espetacular vitória das fluminenses, também por 2×1, quebrando a invencibilidade das campeãs brasileiras. Nos jogos masculinos, melhor para os mineiros, dirigidos por Adolfo Guilherme.   

Notas.  1) O Campeonato deste ano, em Niterói, contou com a estréia do Fluminense e a volta do Clube Central e do Gragoatá.  2) Jogos amistosos e torneios foram realizados também com equipes do Rio de Janeiro, como o Torneio Aberto da ACM e o Torneio de Verão, promovido pelo DAV.   

1949. O Campeonato Brasileiro Extra  foi realizado no mês de agosto, em São Paulo; o Estado do Rio perdeu para as cariocas.  Osvaldo Gonçalves de Souza foi eleito para o Departamento Autônomo de Voleibol.   

Em maio, um quadrangular entre Icaraí (tetracampeão niteroiense), Pinheiros (vice-campeão paulista), Minas Tênis Clube (tricampeão mineiro) e Botafogo (tricampeão carioca), foi vencido pelo CRI sem perder um único set. Nelson Santos e Zoulo Rabello funcionaram como árbitros. Pelo Icaraí atuaram Netty, Nilza, Siça, Yeda, Adayr e Zombinha. O CRI sagrou-se também tetracampeão niteroiense e vice-campeão nos Jogos da Primavera. Além disso, ganhou a taça “João Lyra Filho”, em Belo Horizonte, conforme noticiou “O Estado de Minas” em 19 de julho:   

(…) A princípio, ficou determinado que a Federação Paulista de Voleibol realizaria um torneio quadrangular, que seria uma espécie de eliminatória para a formação das seleções feminina e masculina que em outubro defenderão o Brasil no I Campeonato Sul-Americano, cuja sede será São Paulo. Pretendia a entidade voleibolística trazer à nossa capital as seleções de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal. Agora, entretanto, com o resultado do torneio pela taça “João Lyra Filho”, fica a Federação na obrigação moral de convidar as representantes do Estado do Rio. As garotas e os rapazes de Niterói jogam muito. As primeiras souberam triunfar categoricamente, sem perder um set, nos jogos disputados entre os melhores clubes do Brasil. Forçosamente há de haver notáveis voleibolistas. E si um dos motivos dos jogos de voleibol será a escolha dos representantes brasileiros para o continental é preciso que os niteroienses venham. Além de tudo, essa competição terá o caráter de Campeonato Brasileiro Extra, para o que já foi oficializado pela C.B.D.

Nota. O 1º Campeonato Sul-Americano veio a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro somente em 1951.  

Cenário Mundial. Campeonato Mundial, Praga (Tchecoslováquia).   

Neste ano realizou-se o 1° Campeonato Mundial de vôlei masculino, em Praga. A seleção da URSS foi a vencedora, seguida dos anfitriões e Bulgária. O Brasil não compareceu e não foram realizados jogos femininos. Praticamente o cenário era dominado pelos países do Leste Europeu – URSS, Tchecoslováquia, Polônia, Bulgária, Iugoslávia. Como atuavam, não encontramos meios disponíveis de saber e, como veremos a partir da década de 50, somente os protagonistas tinham conhecimento das formas, técnicas e histórias. Também por isto, este trabalho está calcado em vários depoimentos desses atletas ou técnicos que há muito se dedicam ao voleibol.