Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Tag: Formação Continuada: Iniciação Esportiva, Métodos, Pedagogia
Curso presencial para docentes e treinadores esportivos. Temas inovadores, interdisciplinar e profundos. Inclui Neurociência, Heurística, Design thinking, Música, Matemática e Português.
Formação Continuada – Aspectos Básicos, Ensino a Distância, Resistência e Desafios.
E-Learning. Em junho do ano passado participei de palestras sobre Ensino a Distância (EaD) proferidas pela professora americana Caroline Haythorntwaite, cujo tema era “Aspectos Básicos do E-learning, teoria e prática. As conversas se desenvolveram no auditório do IBICT – Instituto Brasileiro em Ciência e Tecnologia (www.ibicit.br), na Praia Vermelha, Rio de Janeiro. As palavras-chave foram: E-learning, Aprendizado Online, Aprendizado Colaborativo e Redes Sociais. Além de uma outra muito especial, a CRIATIVIDADE. Como as abordagens são variadas, apresento breve resumo de temas ali comentados en passant, dado que não dispúnhamos de tanto tempo, mesmo utilizando-se o horário integral. Além disso, não tenho a mais mínima pretensão em ensinar sobre a matéria, mas mostrar que o Procrie pode contribuir em muito para a conectividade entre os seus visitantes que, ao que me parece, não estão sabendo tirar proveito adequado. Estão deixando de ganhar muito mais do que possam imaginar.
A Metodologia não requer a figura presencial.
Formação de pólos credenciados para atender locais remotos.
Conceito de presença (virtual).
Tendências
Utilização dos recursos tecnológicos; experiências francesas com o uso dos meios convencionais.
Curso de curta duração; experiências Pen State.
Novos modelos de avaliação; experiência de Quebec.
Educação a Distância
Educação ao longo da vida.
Redução da importância do diploma; educação como meio de sucesso profissional.
Escola da profissão.
Educação permanente; extinção da figura do “ex-aluno”.
Universidades internacionais; mega universidades (+ de 100 mil) não se utilizando somente uma, mas se integrando a algumas delas.
Aspectos Básicos, teoria e prática – Resistência e Desafio
Mudança ensina a “aprender juntos”; podemos olhar e ver o que está acontecendo e acertar o que estamos errando.
Como estamos caminhando? Fazer as mudanças necessárias ao meio.
Posso falar com TODOS os alunos; aprendizado ubíquo (= que está presente a um mesmo tempo em todas partes; sempre se aprende em qualquer lugar).
Importância maior é o Wireless.
Atividades livres e dirigidas em escola do RJ.
Para produzir um Curso (p.ex., o Mini Voleibol)
Atualização de Metodologia e Pedagogia.
Escanear obras, isto é, ter acesso imediato a obras relevantes, previamente consultadas e selecionadas.
Expressar-se escrevendo textos em linguagem informal; criar vídeos (do texto para o vídeo e vice-versa)
Importância das bibliotecas virtuais e não virtuais (modelo é a Wikipédia, em que há participação de pessoas ao mesmo tempo).
Participar e construir cursos gratuitos; não se pode enfrentar tudo sozinho, há que ter suporte.
Gestão das inovações e equipamentos, inclusive de pessoas que fazem parte das atividades.
Em fim, criar uma Comunidade, considerando inclusive a aquisição e produção do material e equipamentos necessários.
Sobre estes três últimos assuntos, vejam o que está ocorrendo em Portugal neste exato momento em www.lousavolleyclube.com/summercup. Será que podemos fazer o mesmo por aqui? Inteirem-se sobre a organização do evento e construam um planejamento adequado às reais necessidades de sua comunidade. Junte-se a outras, e está formada uma conectividade. Querem tentar?
(continua…)
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Subsídios para Atuação Nacional – Estados e Municípios
Metas. Proporcionar e assegurar uma educação motora de QUALIDADE às crianças desde o ensino fundamental. Incrementar o convívio social e comunitário.
Milhões de brasileirinhos. Público alvo: professores e alunos de Educação Física; técnicos desportivos; alunos de escolas públicas e privadas; universidades.
Educação de Base com Qualidade. O ensino esportivo somente centrado na performance não corresponde às necessidades de uma educação fundamental pelo movimento tal como o concebemos na escola elementar.
O Brasil Todo Ganha. Dados internacionais mostram que programas de qualidade de vida dão retorno de US$ 2 a US$ 6 para cada US$ 1 investido em apenas dois anos. Se, após essa etapa inicial, cada indivíduo subir um grau seu nível de atividade física, já terá sido satisfatório. Ou seja, o sedentário passar a ser um pouco ativo, o pouco ativo se tornar um ativo regular e que esse entre no time dos muito ativos.
Como fazer?
1º – Fixar o foco dos trabalhos nas crianças. É notável o crescimento dos casos de obesidade infantil nos grandes centros urbanos brasileiros. Estimular a fixação das crianças nas escolas criando elos com a comunidade.
2º – Valorizar o Professor. Desenvolver uma Educação Física escolar em parceria com os próprios agentes educacionais em suas escolas, respeitadas suas dificuldades, características regionais e metas pedagógicas. Não fazer dos espaços escolares um modelo esportivo de alto rendimento. Pensar no aluno como criança, como indivíduo, e não como atleta; pensar como educador, não como técnico esportivo; pensar a reconstrução permanente das técnicas e de princípios pedagógicos, e não na sua padronização e imutabilidade, as famosas receitas que nos chegam de cima para baixo, autoritariamente. Capacitar o professor a interessar-se e a superar-se no seu mister, um exercício pleno de meritocracia.
3º – Criatividade como Moeda de Troca. Entendo que principalmente crianças e jovens – todos – devam ser instruídos na prática das mais diversas formas de diversão e lazer. Sirvo-me da mais moderna e eficiente forma de comunicação: a Internet. Solitariamente tenho me comunicado com o mundo neste sentido, alcançando incríveis marcas de acolhida às minhas propostas. O site apresenta visitas dos cinco Continentes (30 países, sendo Portugal o líder em audiência com 29 cidades) dando-me a certeza de que estou no caminho certo: “Falar diretamente ao professor, não importa onde esteja”. É notável também a marca de 144 cidades brasileiras, representadas por 2.182 visitas/mês a mais de 5 mil páginas, uma marca espetacular que demonstra o interesse e avidez por bons projetos educacionais. E tudo isto graciosamente e sem qualquer propaganda. A criatividade é a minha moeda.
Meios. Compartilhar um Cronograma de Atividades a ser discutido com os agentes educacionais. A aproximação com o principal deles – o Professor – pode ser realizada através da Internet. Daí advém o valor do site, ferramenta ágil de comunicação e relacionamento interativo também entre professores e universitários. Com esta concepção, construí esse projeto virtual, o Procrie, com propostas exequíveis de Aprender a Ensinar e a discutir programas e projetos pedagógicos diretamente com docentes. Utilizo o método da indução, em que o docente passa a pensar o seu fazer: “dou-lhe a vara de pescar e não o peixe”. Trata-se de algo inédito e suficientemente criativo para dar certo, como pode ser percebido pela quantidade de acessos. Mais à frente estarei colocando os próprios alunos na “Rede”, isto é, criando um relacionamento entre crianças no Brasil e nas Comunidades Lusófonas ultramarinas.
Alcance. O poder de alcance da web é incomensurável. É de graça, permite livre acesso a qualquer momento, pode ser compartilhada com milhões de pessoas em qualquer parte do planeta, permitindo livre expressão. Querem um exemplo? Vejam o mapa do Google (“Cursos em Rede Nacional”) referente aos acessos no Procrie somente no Brasil. São visitas dos quatro cantos do país, certamente de professores interessados em novas técnicas de ensino, em seu próprio aperfeiçoamento. Em fim, percebem e querem melhorar o próprio desempenho na arte de educar. Não vejo de outra forma!
Recente comentário de Arlindo Lopes Corrêa, defensor pioneiro do uso de novas tecnologias educacionais no Brasil quando de sua gestão à frente do MOBRAL, refere-se à abrangência e competência do Procrie e deixa-me muito confortável nesta tarefa. Preocupa-me neste momento o alcance desejado do projeto consistindo nos cursos de Formação ContinuadaPresencial, isto é, o chamado ver para crer. Um paliativo seria o vídeo, que já imagino incluir futuramente no site, mas que também me acresce financeiramente e ainda deixa a desejar em alguns aspectos.
A Voz do Professor. Este fator – a aula presencial – é limitador à plena execução do ensino que esclarece dúvidas e acrescenta os pequenos grandes detalhes, muitas vezes impossíveis de serem previstos. Seria uma aproximação para “ouvir a voz dos professores e dos alunos”, acolher suas dúvidas, dificuldades e depoimentos, atento às diferenças de personalidades e regionais. Torna-se necessário, então, que nessa segunda fase sejam proporcionadas aulas práticas, o que os tornaria agentes disseminadores do projeto em suas Regiões. Estaria também coletando imagens ilustrativas para os vídeos a serem inseridos no site. Isto nos leva à necessidade de deslocamentos e despesas e, consequentemente de um agente financiador e uma parceria regional que proporcione atender boa parte de nosso vasto território. Para tanto, um planejamento neste sentido se faria necessário em conjunto com órgãos de Educação estaduais e municipais.
A Quem Interessa Apoiar: Estados, Prefeituras – Secretarias de Educação, de Esportes, Saúde, Bem Estar Social –, Federações Esportivas, Comunidades.
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Choque de alegria! A aula é uma festa. Alunos organizam os jogos. Torcida se reveza. Professor, um observador privilegiado.
Ideias Maravilhosas
Cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias. (Piaget)
Dando seguimento à série de postagens a respeito da Spartakiada, trago à lembrança o esplêndido texto de Eleanor Duckworth, no livro The Having of Wonderful Ideas, 1972, O Ato de ter Ideias Maravilhosas: “Quanto mais ideias uma pessoa já tem à sua disposição, novas ideias ocorrem e mais ela pode coordenar para construir esquemas ainda mais complicados”. Pretendo produzir uma cadeia de pensamentos, ou ideias, em que se sugiro a adoção sistemática da Ginástica Geral e outras manifestações da Educação Física Geral no âmbito escolar infantil, sem perda de conteúdo para a tendência moderna de ensino desportivo precoce. Isto é, ambos podem evoluir harmonicamente, de forma bastante lúdica, favorecendo um desenvolvimento global da criança pelos motivos que veremos mais adiante.
Melhor ensino para o voleibol. Retroagindo um pouco no tempo, publiquei em 27.11.2009 neste blogue, sob o título “Teoria vs. Prática” meu diálogo com o Professor João Crisóstomo (Vôlei vs. Vôlei) tratando sobre as possíveis relações entre a especialização unilateral precoce e a qualidade final da performance. Ele acentuava as possíveis relações entre vivências motoras variadas na infância e o comportamento técnico do atleta na idade adulta. Concluía com a hipótese de que o voleibol praticado na infância de forma sistematizada visando à formação de futuros atletas para a modalidade atua como fator limitante para o desempenho de voleibolistas adultos, pois lhes falta a necessária memória motora produzida na infância. Nesse diálogo relatei a minha história, o que viria a atestar a sua hipótese. Evidentemente, é quase nada para se concluir como uma teoria. Resolvi, então, incrementar meus estudos para encontrar apoio técnico-científico às minhas ideias. Eis o destaque que encontrei nas descrições de Kamii e Devries no livro que trata das implicações da teoria de Piaget, “O conhecimento físico na educação pré-escolar”, 1985.
Como surgem as ideias. A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular, que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Uma vez que o conhecimento é organizado em uma estrutura coerente, nenhum conceito pode existir isoladamente. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias.
Conhecimento amplo e conhecimento restrito. Quando Piaget ministrava seu curso sobre inteligência, ele começava perguntando: “O que é inteligência”? Ele então respondia: “Inteligência é o que nos possibilita adaptar-nos a novas situações”. E continuava salientando que existem dois aspectos em qualquer ato de adaptação – nossa compreensão da situação e a invenção de uma solução baseada nesse entendimento. As situações nunca são inteiramente novas e nós as entendemos assimilando o que observamos à totalidade de conhecimento que trazemos para cada situação. A solução que inventamos pode nunca ser, portanto, mais inteligente que nossa compreensão da situação. Uma vez que nossa compreensão da situação depende do conhecimento que trazemos para ela, inteligência e conhecimento para Piaget referem-se amplamente à mesma coisa. Essa afirmação torna-se mais clara à luz da distinção feita por Piaget entre conhecimento em um sentido amplo e conhecimento em um sentido restrito. O construtivismo piagetiano sugere que é melhor colocar a ênfase na aprendizagem no sentido amplo. Porções específicas de conhecimento são entendidas por assimilação dentro da totalidade de conhecimento no sentido amplo. A construção de conhecimento no sentido amplo depende da construção de sistemas operacionais e de uma vasta rede de relações. Conhecimentos gerais sobre matérias variadas – Geografia, História – não podem ser construídos sem uma estrutura lógica e espaço-temporal. O conhecimento no sentido amplo não é, portanto, uma coleção de fatos específicos, mas antes uma rede de ideias organizadas. Em outras palavras, a aprendizagem não pode ser destituída de input (contribuição) específico se crianças pequenas devem aprender qualquer coisa, contudo a questão permanece: Que tipos de input específicos contribuem para a aprendizagem no sentido amplo do termo? Acreditamos que as atividades de conhecimento físico são ideais porque dão oportunidade para a aprendizagem de porções específicas de informação de uma forma que contribui para a aprendizagem no sentido amplo do termo. Concluindo, se tentarmos encher a cabeça das crianças com uma grande quantidade de fatos como os educadores empiristas tentam fazer, teremos a ilusão, a curto prazo, de termos ensinado muita coisa quando na verdade contribuímos para a repressão da construção com o decorrer do tempo. Enfim, todo ensino específico torna-se fútil quando ignora a importância da aprendizagem no sentido amplo.
Falar muito não resolve. Para se entender melhor, quando os proponentes de um novo programa de educação “científica” alegam que ele é “orientado ao processo” se segue um “método de descoberta”, suas suposições empiristas básicas estão ainda em contradição com a importante distinção feita por Piaget entre “descoberta” e “invenção”. Colombo descobriu a América – ela já existia; mas o homem inventou o automóvel. Essa mesma diferença aplica-se ao conhecimento físico versus conhecimento lógico-matemático, o primeiro referindo-se à descoberta do que está no mundo exterior e o último, envolvendo a criação de relações, teorias e novos objetos. Para a construção do conhecimento científico, a observação de fatos empíricos e a conceitualização de teorias são ambas necessárias. O professor pode, portanto, saber o que a criança pode aprender por observação e o que ela não pode a fim de evitar o perigo de reduzir à “descoberta” toda a aquisição de novo conhecimento. Concluindo, as atividades de conhecimento físico são usadas não para a instrução ou “descoberta” de conhecimento científico, mas para a construção de conhecimento pela criança num sentido amplo. Se aceita tal teoria, “Como, então, aplicar tais conhecimentos no ensino desportivo de crianças”? É o que veremos a seguir.
Pluralidade de atividades: favorecida pela diversidade de conteúdos pode ser aplicada com sucesso às demais disciplinas curriculares. Múltiplas estações, múltiplas tarefas: A organização das aulas em múltiplos campos ou estações permite a participação de TODOS. Os campos de jogo podem estar organizados com tarefa única ou com diferenciadas tarefas (simultaneamente). Uma opção criativa, interessante e bastante agradável seria o deslocamento de todos os alunos (em grupos, equipes) num sentido predeterminado, tanto nos exercícios, quanto nos jogos. Solução de Problemas: As ações propostas devem ter o objetivo de minimizar diferenças individuais, o tempo de aula, a falta de motivação dos alunos e a exclusão. Avaliação: As atividades devem ser colocadas especialmente para o desenvolvimento da coordenação das relações espaço-temporal e as crianças se divertirem, testando-se à medida que o professor introduz as variações citadas nos objetivos da aula. Faz-se mister que o docente promova uma avaliação não só do desempenho dos alunos, mas de si mesmo, uma reflexão sobre a própria ação. Neste momento poderá se servir de alguns princípios do ensino: 1) Como planejar uma atividade? 2) Como introduzi-la? 3) Como interagir com as crianças durante a atividade? 4) Que tipo de acompanhamento é importante? Além disso, os alunos podem responder às indagações: a) Estou aprendendo? b) Como aprendo?
Em “Formação Continuada/Curso de Mini Vôlei (III)”, teci considerações sobre a atividade do jogo paralelo. Em tais atividades as crianças querem fazer coisas com os objetos (fornecer vários deles, além de bolas variadas), e aqui podem ser incluídos também os elementos da Ginástica Geral. Quando não puder fornecer materiais suficientes para diversas crianças de cada vez, provavelmente será melhor dirigir as crianças para outras atividades e prometer uma mudança mais tarde do que fazê-las esperar e olhar os outros se divertirem. A criatividade do professor em confeccionar o próprio material deve estar “em alta”. Nesta tarefa ele poderá tirar partido da situação promovendo determinada atividade em que as crianças comecem fazendo suas próprias coisas e, a seguir, terem a oportunidade de exibir seus feitos, manipular seus objetos, imitar, comparar suas descobertas e dar conselhos umas às outras. Uma outra forma é: “Introduza a atividade de tal forma que a cooperação seja possível, mas não necessária”.
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Durante o ano de 2009 a jornalista Mônica Weinberg postou em seu blogue do site da revista Veja (www.veja.abril.com.br) vários problemas relacionados com a Educação. Destaco aqui dois deles que tratam da Formação de Professores nas nossas universidades: “Professores (mais uma vez) reprovados”(3.3.2009); e “O problema está nas faculdades” (22.4.2009). Em conclusão:
O Ministério da Educação (MEC) vai divulgar nas próximas semanas um pacote que mira um problema central do ensino no país: o nível dos professores de ensino básico é baixíssimo, tanto que chama a atenção no cenário internacional – mesmo que a comparação seja com países até mais pobres que o Brasil. Significa que a maior parte não apenas desconhece as matérias sobre as quais tem responsabilidade direta, como, pior ainda, revela dificuldade em ensinar. Não se sabe exatamente o que inclui o tal pacote oficial, mas já se fala na criação de uma prova, aplicada pelo próprio MEC, que se encarregaria de estabelecer um padrão mínimo – e nacional – para a escolha dos professores. Caberia a cada estado a decisão sobre a adoção dessa prova. Eles também ficariam livres para incluir questões mais focadas na realidade de suas regiões. Não se trata, portanto, de nada compulsório nem tampouco inflexível. Mas, embora bem-intencionada, a medida não ataca a raiz do problema.
O roteiro é conhecido. Professores fazem uma prova e revelam desconhecimento sobre o básico do básico. Dessa vez, a história se passou no Rio de Janeiro, onde 78. 000 profissionais responderam a um teste aplicado pelo governo do estado. Apenas 18% tiraram a nota mínima. Eles não acertaram questões simples de leitura e escrita. Também patinaram naquelas matérias que pretendiam ensinar. Novo vexame.
A indignação com o resultado teve um efeito prático. É raro e merece atenção. Um grupo de especialistas contratado pela Escola de Governo do Rio, ligada à Secretaria de Planejamento, está debruçado sobre um projeto para melhorar o péssimo nível dos professores. A ideia é boa. Se for adiante, vai significar treinamento extra para professores que, não importa o indicador para o qual se olhe, vão mal – muito mal. Uma vez aprovados no concurso, eles passariam um ano recebendo reforço nas matérias, lições de didática e (fundamental, mas exceção no país) teriam uma experiência prática em sala de aula, sendo orientados por alguns dos bons professores da rede. Uma espécie de residência pedagógica, tal qual ocorre com os estudantes de medicina. Aí sim, assumiriam uma classe. Até o final de março, o projeto será apresentado à Secretaria Estadual de Educação do Rio. Pode interessar a mais gente. Basta lembrar o recente fiasco dos professores-nota-zero em São Paulo.
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Uma questão que me parece ser muito atual foi postada num blog. Originariamente, indagava-se: “Como ser um bom professor de voleibol”? Digo originariamente, porque desejo desmembrá-la em duas: 1º) Como ser um bom professor? 2º) Como ensinar bem o voleibol (ou qualquer desporto)?
Sabemos todos das dificuldades e os problemas na formação de professores neste País. Todavia, penso que o foco da questão pode ser desviado para esse tema que, como perceberão, muito poderá nos enriquecer a todos. Os beneficiados? Certamente os nossos alunos, milhões de brasileirinhos. Assim, após ter colocado para debate aspectos da Iniciação ao voleibol, quero despertar a atenção também para o principal interveniente do processo – o professor – a quem se espera cumpra a missão a que abraçou voluntariamente. Deixemos de lado, por instantes, as questões econômicas, administrativas etc. Proponho nos atermos às realizações práticas que conduzam à solução de tantos problemas. Quem sabe é o que está faltando, isto é, possamos descobrir uma “saída” para tantas mazelas na educação. Uma boa dose de criatividade e, aí está, encontramos a solução que buscávamos. É uma atitude nova para encararmos a profissão tirando proveito de cada dificuldade.
Um esclarecimento: não vejam aqui qualquer pretensão em avaliar quem quer que seja, mas debater o que vem a ser um “bom professor” (de voleibol, ou qualquer desporto). Aguardo todos vocês que têm interesse em evoluir neste campo. De minha parte, estou fazendo o possível para contribuir para a melhora do ensino no Brasil. Prova disto é este próprio site, além de propostas enviadas para desenvolvimento de projetos nessa área – formação continuada de docentes – para algumas prefeituras (Niterói, Maceió) e, até agora, nenhuma resposta.
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Meu compromisso é apresentar sempre a melhor seleção de matérias para instruir e aperfeiçoar as habilidades requisitadas a um bom professor. Sejam análises mais aprofundadas de ferramentas e técnicas para o seu trabalho, ou aulas criativas que despertem nas crianças o gosto pela atividade. Cuidarei pessoalmente para que as informações sejam precisas e úteis. Neste particular, conto com a sua interação para conhecer suas dificuldades. A partir de sua adesão fico a imaginar quão rico será nosso convívio e prometo-lhe que estaremos nos divertindo trabalhando, tanto quanto me divirto escrevendo os textos. A distância, que a princípio poderia constituir-se um entrave, certamente nos enriquecerá com a diversidade de situações em diferentes regiões do Brasil. Além disso, apresento sugestões para você crescer e despontar na sua comunidade como agente empreendedor criando o seu próprio negócio. O que está esperando?
Educação com Qualidade. Uma proposta criativa e gratuita de quem ainda crê no professorado… Procrie, um projeto inovador e gratuito…
Você mesmopode criarum programa para sua escola ou tornar-se um empreendedor na sua comunidade. Nas duas últimas décadas nosso sistema educacional ampliou o seu atendimento, mas pouco evoluiu do ponto de vista qualitativo. Continua produzindo alunos despreparados, que em todos os testes internacionais sempre colocam o Brasil nas últimas colocações. A mídia registrou recentemente que “441 professores que têm apenas o ensino fundamental dão aula para alunos do ensino médio”. A retórica oficial é em favor do ensino de melhor qualidade. Novos programas, projetos, atividades, medidas, construções… Ação inócua, sem consequências práticas. Mas seria diferente caso os estudantes recebessem qualidade e habilidades nos conhecimentos, o que incluiria a garantia de durabilidade. O esporte, do ponto de vista educacional, pode alavancar procedimentos bastante eficazes, inclusive solucionando outro problema crônico, a participação efetiva de agentes educadores da comunidade.
Multieducação. “O diretor pedagógico, o professor de português, de geografia…, participariam de uma aula de voleibol”?
A Educação é sabidamente resistente à mudança e à inovação talvez por sua relutância em abrir-se à participação Multidisciplinar. Tornar realidade para o universo infantil e adolescente uma escola prazerosa, democrática e competente é um grande desafio. Recupera e integra múltiplas linguagens ao ato de educar e assim define a necessidade de sintonia com o tempo em que vivemos e buscamos transformar. O setor geralmente é monopólio de poucos e um “despertar de novas idéias” é visto como uma invasão e, portanto, “ameaça” perigosa a direitos natos. Foi assim quando realizei minhas incursões em escolas e universidades. Proponho neste espaço democrático – a Internet – a ampliação da discussão pedagógica visando à integração de múltiplas linguagens que sintonizam todos com o tempo em que vivemos e que procuramos transformar. É chegado o momento deste grande salto, faltam apenas criatividade e determinação.
Nova Rede no Jogo
– Como manter-se atualizado num País-continente?
– A Tecnologia da Informação aí está repleta de oportunidades e multiplicando talentos.
Independente do seu poder de entretenimento ou de disseminar conhecimento, o maior mérito da Internet é fazer com que o ser humano compartilhe e colabore com outros de sua espécie. Tal comunicação que a rede proporciona pode mudar a maneira como vemos nosso semelhante e a nós mesmos. Pode construir e mudar muitas histórias.
– Que tal trocar experiências com colegas brasileiros e estrangeiros?
A “Nova Rede” entra neste jogo facilitando o serviço que ofereço – de caráter independente – que nada mais é do que disponibilizar um Curso de Formação Continuada perene, com total transparência crítica, acessível a todos os agentes de forma gratuita. Alguns mecanismos – cuja adoção comprovará o meu empenho em prestar um bom serviço – poderão ser facilmente implantados no Brasil pelos que encaram sua missão com seriedade. Eles nos levarão a encontrar nossos irmãozinhos de todas as partes e, muito mais, “além-mar”, através de intercâmbio lusófono entre praticantes do “Gira-Volei”, o minivôlei em Portugal. O professor de Geografia, de Linguagem, de Matemática… e o Google Earth poderiam participar deste projeto.
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O Procrieé um Centro de Referênciaem Iniciação Esportiva virtual voltado para o desenvolvimento socioeducativo sustentável a partir de programas pedagógicos desportivos na escola. Pretende apoiar ações de capacitação de professores voltadas à geração ou melhoria do ensino e qualidade de vida nas comunidades. É um projeto online para docentes que queiram Aprender a Ensinar o vôlei e outros esportes.
Você participa ativamente na construção do “seu” projeto. Ainda tem a oportunidade de interagir com práticas criativas em consonância com seus objetivos. Enfim, uma nova metodologia – Aprender Brincando e Jogando – em que você decide como realizar, em consonância com o projeto pedagógico da instituição a que pertence. Confira algumas das vantagens:
– É grátis, você entra ou sai quando quiser.
– Qualificação do professor para o mercado de trabalho.
– Um Fórum com exemplos de situações de aprendizado; da teoria à prática.
– Transdisciplinar, relacionando docentes e alunos do Brasil e de Portugal.
O Procrie é muito mais ainda:
– Facilitador para projetos sociais, atende os direitos da criança e do adolescente.
– Baixo custo do equipamento.
– Elevado rendimento da qualidade do aprendizado; TODOS participam.
– Solução das principais dificuldades na escola: evasão, absenteísmo, violência.
– Alunos, familiares e docentes, todos compartilham experiências.
Benefícios para a Escola e Município:
– Promove a inclusão social nas relações pais/escola.
– Incentivo a atividades entre educandários do Município.
– Oferta de Residência Pedagógica.
Outra novidade é o incentivo à participação da mulher professora na gestão do projeto, sua valorização e atendimento às meninas, as mais interessadas e sempre pouco atendidas. Veja Quem Faz.
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Nosso sistema educacional ampliou o seu atendimento, mas pouco evoluiu do ponto de vista qualitativo. Continua produzindo alunos despreparados, que em todos os testes internacionais sempre colocam o Brasil nas últimas colocações. Mas seria diferente caso os estudantes recebessem qualidade e habilidades nos conhecimentos, o que incluiria a garantia de durabilidade. O esporte, do ponto de vista educacional, pode alavancar procedimentos bastante eficazes, inclusive solucionando outro problema crônico, a participação efetiva de agentes educadores da comunidade.
Multieducação – Em 1994, apresentei projeto à Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, cuja avaliação transcrevo a seguir. Não foi concretizado devido a problemas políticos: “Projeto interessante, rico pedagogicamente, que se coaduna com o Núcleo Curricular Básico Multieducação. A atividade básica é a prática do voleibol de uma forma mais lúdica. Neste sentido, há o favorecimento da participação de todas as crianças, não havendo uma submissão rígida à forma técnica do desporto, possibilitando-se assim a participação, independente da habilidade individual de cada indivíduo. Em suma, trata-se de atividade agregadora, cuja metodologia pode ser estendida a outros esportes”.
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Meu compromisso é apresentar sempre a melhor seleção de matérias para instruir e aperfeiçoar as habilidades requisitadas a um bom professor. Sejam análises mais aprofundadas de ferramentas e técnicas para o seu trabalho, ou aulas criativas que despertem nas crianças o gosto pela atividade. Cuidarei para que as informações sejam precisas e úteis. Neste particular, conto com a sua interação para conhecer suas dificuldades. A partir de sua adesão imagino quão rico será nosso convívio e prometo-lhe que estaremos nos divertindo trabalhando, tanto quanto me divirto escrevendo os textos. A distância, que a princípio poderia constituir-se um entrave, certamente nos enriquecerá com a diversidade de situações em diferentes regiões do Brasil. Além disso poderemos construir juntos um projeto com sugestões para você crescer e despontar na sua comunidade como agente empreendedor criando o seu próprio negócio. Outros já seguiram este caminho e não se arrependeram, pois lhes acrescentou, inclusive, renda.
Curso de Formação Continuada
Uma proposta criativa e gratuita de quem ainda crê no professorado. Você mesmo pode criar um programa para sua escola ou tornar-se um empreendedor na sua comunidade. Conheça as vantagens do Minivoleibol e sua prática na escola. Estaremos juntos na difícil tarefa de transposição da teoria para a prática. Neste processo vamos estimular a criatividade para aprender a ensinar, realizando a inclusão – todos participam – brincando e jogando a partir da 1ª aula. Além disso você aprenderá a criar os próprios exercícios com seus alunos. Finalmente, vez por outra, uma pitada sobre a História do Voleibol no Brasil e a Evolução das Regras.
O que está esperando…?
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