A foto, possivelmente de 1949, foi estampada em revista francesa especializada num artigo de M. Lenoir durante o III Campeonato Mundial de Paris, em 1956. Retrata a realização de um campeonato feminino no estádio do Dynamo, em Moscou, com 80 mil expectadores. Lembrando ao leitor que não houve a versão feminina neste evento.
Não tenho registro fotográfico do primeiro evento, mas pode-se imaginar pela foto ao lado como teria sido s receptividade e as instalações.
I Campeonato Mundial
Em 1949, realizou-se o 1° Campeonato Mundial de vôlei masculino, em Praga, Tchecoslováquia[1]. A seleção da URSS[2] foi a vencedora, seguida dos donos da casa e da Bulgária. Não houve a versão feminina. No cenário mundial a história do vôlei mostra a supremacia de soviéticos e tchecos entre os homens. São duas escolas: a tcheca, mais inteligente, habilidosa e precisa; e a russa, calcada em seus atletas altos, de força. Mantiveram esse duelo e revezamento até 1966, em Praga.
Classificação: URSS, Tchecoslováquia, Bulgária, Polônia, Romênia, França, Hungria, Itália, Bélgica, Holanda (Fonte: Wikipédia)
Evolução
Até 1949, quando os técnicos presumiam ter atingindo o voleibol nacional o máximo de desenvolvimento possível, resultado da falta de intercâmbio internacional, constatou-se que os países europeus, especialmente Tchecoslováquia e URSS, estavam num patamar muito acima de nossas pretensões. Na Europa Oriental o voleibol já figurava entre os esportes de maior popularidade, rivalizando-se com o futebol, em alguns países, dentre eles a Tchecoslováquia, União Soviética, Romênia, Bulgária, Polônia, Hungria e Iugoslávia. Além disso, o voleibol mantinha permanente intercâmbio através de competições amistosas e os campeonatos europeus, cuja primeira edição se deu em 1948.
[1] Em 1918 foi formada a Tchecoslováquia; em jan./93 redividida em República Tcheca (capital Praga) e República Eslovaca (capital Bratislava).
[2] Em dez./91 surge a Federação Russa; é criada a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), um fórum de coordenação entre as várias ex-repúblicas soviéticas sem um governo central.

