Esporte Escolar vs. Esporte Competitivo

Educação Física e Esporte Escolar

Dando prosseguimento às nossas discussões pela web sobre o tema, apresento alguns comentários realizados no CEV a partir de 2010, quando um professor maranhense levantou questão, inicialmente focada no seu estado e posteriormente ampliada em nível nacional. Quero lembrar aos internautas que já postamos neste Procrie dois artigos sobre o assunto: “Desporto Escolar, Existe?” e “Desporto Escolar, Base do Desporto Nacional?” Passemos, então, ao Fórum de debates do CEV. 

 

O Desporto Escolar Deve Ser a Base do Desporto Nacional, por Sandow de Jesus Goiabeira Feques, em 24-11-2010.

Na ultima reunião promovida pelo Ministério do Esporte e COB que estive presente para discutirmos Jogos Escolares, foi apresentado um projeto que daria mais uma responsabilidade à escola brasileira. Ou seja, a escola ficaria responsável pela preparação dos futuros atletas brasileiros.

Comentários

Por Mauro Roberto Guterres Santiago, em 24-11-2010.

É lamentável, escola não tem esse fim e nem deve assumir essa responsabilidade, o esporte rendimento deve ser gerenciado, organizado por outros órgãos já existentes: Ligas, Federações, Confederações, COB, etc. Com as competições escolares acaba que surgem talentos esportivos que devem receber tratamento, ou melhor, treinamento especial, não na escola, mas sim nos locais que promovam especificamente o desenvolvimento do atleta de alto rendimento. A função da escola é complexa e não cabe mais essa missão. O que deve acontecer é maior investimento na formação de atletas com planejamento responsável.

Por Roberto Affonso Pimentel, em 25-11-2010.

Os paraquedistas do incipiente ministério e do comitê brasileiro não têm compromisso ou qualquer responsabilidade com a Educação neste país. Todos ali são movidos por uma única cabeça pensante que ora se inclina para um lado e, em seguida, tomba para outro. Os demais, meros penduricalhos apegados aos seus empregos e mordomias. “Frequentei a sacristia” durante algum tempo, tentei desenvolver projetos e percebia os interesses e as falsas razões para alavancar qualquer “negócio”. Insisti em desenvolver os estudos com a Academia Olímpica, e quedei-me, pois se trata de uma farsa, algo para constar que existe institucionalmente. Basta ver quem se abriga por lá. Na época do Collor presidente foi criada uma Secretaria específica para tratar dos Esportes. Inicialmente usando a imagem do Zico, que não suportou, e em seguida, a do ex-atleta Bernard. Mais à frente, o Pelé no ministério e os problemas gerados na administração do Indesp, só contornados pelo Tubino anos mais tarde. Atualmente o ministro aconselha-se com os seus pares no Rio antes de tomar qualquer decisão. E o ministério da educação, passivo sem qualquer atitude, vai tocando coisa nenhuma, deixando a “banda passar”, debruçado na janela da vida. Quanto à atividade esportiva no Maranhão, reporto-me tão somente a São Luis, pois andei me inteirando a respeito do voleibol escolar e meti-me numa conversa provocada pelo Leopoldo sobre um consenso de ideias e lideranças para tratarem do seu desenvolvimento. Percebi, mesmo à distância, que fazem exatamente o que se faz no país: alguns poucos são selecionados e participam dos jogos estudantis, encarados estes como base esportiva. Isto é, repetem-se, confundindo o ponto de chegada com o ponto de partida. Imagino que não estarei vivo para ver mudanças estruturais de pensamento e atitudes. Mas deixo singelas mensagens no Procrie (www.procrie.com.br) que, se lidas com atenção, poderão influenciar mentes jovens, ainda não corrompidas pela politicagem, ignorância e sede de poder.        

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz, em 26-11-2010.

Reproduzo aqui – no post das boas vindas do Sandow, matéria publicada em jornal local – Jornal Pequeno – pelo jornalista José de Oliveira Ramos, semana passada. Recebi cópia antes de a matéria ir para o jornal; e após a publicação, ontem, pois encontrava-me em Atibaia, participando do ENAREL 2010.

Um secretário técnico para o Esporte

Depois que perdemos o bonde da história – mesmo tendo em casa um dos vices-Presidentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e, conforme afirmam alguns puxa-sacos, o homem de maior influência no Brasil – sequer fomos incluídos entre os estados que concorreram ao sorteio para escolha das sedes da Copa do Mundo de 2014. Duvidamos que sejamos lembrados, ainda que seja para entrar como sub-sede. Também não adiantou – e talvez nem tenham sidos lidos ou ouvidos – comentar que somos da terra de Fausto, Canhoteiro, Carneiro, Tião, Iziane.. Parece que sempre disseram mesmo que somos da terra de Alberto Ferreira. E aí, influência não ajuda. Só atrapalha.
Por outro lado, durante o mandato tampão que está acabando de cumprir, a Senhora Governadora teve a infelicidade (ou a falta de experiência ou ainda de conhecimento e assessoramento) de nomear dois jovens neófitos para comandar a então Secretaria de Esporte e Juventude. Esse foi o caso em que a emenda saiu pior que o soneto. E os dois, como se estivessem ensaiando uma cantiga de grilo, ficaram repetindo: “vamos levar maranhenses para os Jogos Olímpicos!” Como, se o Estado nunca teve para si um “Projeto de Estado”? Sempre teve, é verdade, projetos de Governo. Aqueles em que, paternalisticamente, os resultados não criam limo e estão voltados sempre para as próximas eleições. Vide o que aconteceu. Ora para alcançar os Jogos Olímpicos, alguns estados brasileiros estão “investindo” no Esporte há pelo menos dez anos. Nenhum nadador que certamente vai representar o Brasil nos próximos Jogos Olímpicos da Inglaterra em 2012 ou no Brasil, em 2016, tem menos de 10 anos de treinamentos. Nenhum nadador do mundo consegue baixar dez segundos do seu tempo com dois ou até dez meses de treinos. Não é diferente no Atletismo, tampouco no Basquete ou no Voleibol. Assim, o primeiro sinal de completa ignorância no Esporte, é assumir num dia e no outro garantir que “vamos botar alguém nos Jogos Olímpicos”. É perder uma oportunidade de ficar calado.
Dito isso, daqui deste espaço que provavelmente não chegue à leitura da Senhora Governadora – mas resolvemos incluir algumas citações azedas por ter certeza que alguns puxa-sacos levarão até ela, e isso nos dá a esperança dessa leitura – somos pretensiosos a ponto de querer contribuir: desenvolva para o Estado do Maranhão um “Projeto de Estado” e entregue o comando da pasta para um técnico. Melhor ainda, não lhe cobre resultados imediatos, nem cometa a bobagem infantilizada de querer atletas maranhenses nos Jogos Olímpicos, já. Veja o que pode ser feito de imediato – e sem o tão prejudicial paternalismo – com Frederico Veloso de Castro, com Felipe Costa da Cunha, com Eduardo Spotti Gonçalves, com Vinícius Macedo e com Lorena Marques Pinheiro, todos os atletas da Natação que estão brigando, treinando e subindo ao pódio com a bandeira maranhense há mais de dez anos. Esses sim estão a caminho dos Jogos Olímpicos. Se não da Inglaterra, mas com certeza do Brasil. Infelizmente, o Governo do Maranhão nunca fez nada por eles, a não ser incluí-los num Projeto cujo respaldo não compra uma semana de Gatorade. Militando no Esporte maranhense há mais de 20 anos ao lado do incansável Alfredo Meneses, seria ridículo não conhecer nomes de técnicos que podem ajudar a levar à frente um Projeto de Estado para o Esporte: (omito os nomes indicados pelo ilustre jornalista, por questão de ética)

Por Danielle Nava Alves da Silva Rocha, em 28-11-2010.

Caro amigo Sandow e demais profissionais de educação física, é muito triste vermos o órgão “maior” do nosso país, responsável legal pelo esporte brasileiro, delegar às escolas mais uma função. Escola é local de formação e educação de crianças e jovens; o esporte é um dos conteúdos aplicados nas aulas de educação física, isto quando a mesma tem estrutura física. O professor de Ed. Física consegue detectar quando um aluno tem mais habilidade que a média da turma, no entanto, não é objetivo do referido componente curricular formar atleta de rendimento. A escola já assumiu uma função social que tempos atrás era da família, o que é muito amplo e de muita responsabilidade. O esporte rendimento no Brasil, através dos órgãos competentes, tem que investir muito, e, tem orçamento para isso. Para a partir desse ponto realizar um verdadeiro planejamento esportivo, para formar e preparar atletas a médio e  longo prazo. Outro absurdo, aí concordo com prof. Leopoldo, como é que querem descobrir ou formar atletas para 2016! Isso não existe! Isso deveria ter começado há pelo menos dez anos.  

Por Roberto Affonso Pimentel, em 29-11-2010.

No dizer do Professor Sandow quando estabeleceu este debate, não está contida a afirmação de que o Ministério e o seu conselheiro favorito, o COB, “decidiram” alguma coisa, mas que apresentaram um projeto a ser discutido. Aliás, como o Professor Sandow lá esteve, gostaríamos todos de ler e analisar as propostas, além de conhecer os comentários a respeito. No Procrie – www.procrie.com.br – estou colocando textos e comentários a respeito das oportunidades sobre os próximos eventos internacionais no Brasil, o Mundial de futebol e as Olimpíadas. O primeiro deles, “Fator Olímpico”. A seguir, talvez dois ou três sobre a rubrica “Desporto Escola. Existe?”, muito interessante e oportuno que o colega Sandow aqui colocou. Terão a oportunidade de avaliar o valor da História e como certos dirigentes “pensam curto”, apesar de muitos acertos em suas participações gerenciais. É o caso do C. A. Nuzman e de outros que estudaram no Mallet Soares, em Copacabana, Rio. Por sinal, o educandário está a comemorar seus 85 anos de bons serviços à comunidade da Zona Sul.

Por Sandow de Jesus Goiabeira Feques, em 05-04-2012.

Voltando ao debate sobre Jogos Escolares. Todas as vezes que estive representando o Estado do Maranhão nas reuniões do ME, questionei muito a maneira como esse ministério trata o Desporto Escolar. Na verdade o governo brasileiro não tem uma direção segura de suas ações nesse campo de conhecimento. Solicitei por diversas vezes que era necessário uma grande discussão sobre o assunto para esclarecer muita coisa. Para o ME e COB a escola é o local da iniciação desportiva que servirá de base para o desporto de rendimento, ou seja, a escola assumiria mais uma tarefa difícil. Hoje, as olimpíadas escolares garante às escolas campeãs dos jogos escolares estaduais a participação na etapa nacional. Penso eu que mais uma vez estamos tentando ser o que ainda não temos condições de ser: uma potência olímpica. A escola até poderia ser um componente importante no processo de desenvolvimento do desporto brasileiro, desde que realmente tenhamos uma política séria para o desporto brasileiro.

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 Por Roberto Affonso Pimentel, em 9.4.2012 – Somente neste Procrie.

Ocorreu-me hoje lembrar a influência da família Sarney no Maranhão. Podem os professores do estado pensar seriamente em Educação com um governo desses?

Unidos Seremos Fortes!

Aos Professores e Amigos Maranhenses

Participo eventualmente dos debates – às vezes crio-os – dessa excelente ideia do Laércio que é o CEV, o Centro Esportivo Virtual. E um dos maiores partícipes é o Leopoldo Gil Dúlcio Vaz, um batalhador pela democratização do Esporte e da Educação, especialmente no Maranhão. Em 26-10-2010, ele postou no CEV o seguinte desabafo e conclamou os representantes maranhenses a participarem de uma verdadeira cruzada em prol do esporte, o qual me permito transcrever, bem como comentários a respeito acrescidos de alguns dados estatísticos sobre o Procrie.  

Unidos Seremos Fortes. “Com esse mote, o Biguá (presidente da Federação de Voleibol maranhense) pergunta o que podemos fazer para ’despertar’ da letargia os dirigentes de nosso esporte ’ama-dor’, os presidentes de federações. Em artigo do Paulo Tinoco, parabenizando o Betinho e as ’Meninas do Basquete’ deixa claro que a conquista  do ’título’ de quarta força do basquete brasileiro reconquistada, é mérito do professor-treinador por seus esforços e dos ’pai-trocinadores’ da equipe; não houve ingerência quer da Federação – pelo menos não atrapalha – nem da Secretaria de Esportes e Juventude. A Viva Água encerra o  apoio à Natação, fechando o clube que mantinha. Nossos melhores talentos conseguem resultados expressivos por clubes e federações de alhures, por falta de apoio dos daqui. Há anos venho batendo – e tenho culpa nisso – de que não temos clubes esportivos, apenas times de futebol, que para se valerem de algumas benesses mantêm equipes de outros esportes, por força de lei, mas sem qualquer ajuda, além de emprestar o nome e, muitas das vezes, nem mesmo a camisa. Pois bem, Biguá, se com a força do Sistema você não consegue fazer nada, quem sou eu? Mas não devemos nos omitir. Minha sugestão: um encontro estadual de esporte; não aquela politicalha petralhista que se fez em torno da conferência estadual de esportes. Vamos chamar o CREF-MA, o SINDICATO DOS PROFISSIONAIS, o DEF/UFMA, o DEF/UEMA, os Coordenadores das demais agências de formação – UniCEUMA, São Luís, Dom Bosco, IF-MA, e claro, os vereadores e deputados ligados aos esportes, para uma reunião junto com todos os Presidentes de Federações e de Associações Esportivas. Nem precisa da participação dos órgãos governamentais, como as Secretarias de Estado e Municípios. Vamos elaborar uma Carta de São Luis em prol do esporte maranhense e levar aos dirigentes, à Sra. Governadora, aos Senhores Prefeitos. Tenho certeza, Biguá, que teremos o Oliveira Ramos, o Alfredinho, o Zeca, você, enfim, o pessoal da imprensa séria, a própria ACLEM, o Comitê de Direito Esportivo da OAB-MA, enfim, todos em torno dessa batalha. Rumo a 2016. Quando nos reunimos? Sugiro seja na Viva Água. Podemos conversar com a tia Denise para ceder o espaço do auditório e formar uma Comissão Pró-esporte do Maranhão. Só aceitamos pessoas interessadas em trabalhar efetivamente! Fica lançada a Cruzada”.

Comentários, por Roberto Pimentel, em 14.11.2010.

Prezado Leopoldo,

Diz-se no Brasil que quando não se pretende resolver coisa alguma cria-se um GRUPO DE TRABALHO, ou, então, marca-se uma reunião. Ocorre que antes de tudo, os assuntos já foram tratados nos bastidores e ajustados segundo interesses da categoria dominante. É assim no esporte, nas repartições públicas – aliás, com o supra sumo do Sarney, o mais inteligente de todos os mestres. No caso do Biguá, por exemplo, me parece que ele é um dos diretores (talvez Comunicação) da CBV. Certamente, por conveniência de votos do Nuzman e, agora, do Ary. Creio que no início deste ano o Grupo do Voleibol formado por alguns professores idealistas de São Luiz levou suas propostas de desenvolvimento e apoio à federação de voleibol. Reuniram-se, fizeram suas propostas, obtiveram a promessa de apoio (ou pensar no assunto) e a iniciativa não durou talvez um mês. Tudo deve estar como outrora. E não adianta tentar e tão pouco dar murros em ponta de faca. Se não for por iniciativas individuais ou de pequenos grupos, tudo tenderá à estagnação. Rezemos com mais fé, pois “Deus é brasileiro”.

À distância acompanho a sua luta e daqueles professores para mudanças drásticas. Mas, no Maranhão, como no País, algumas gerações terão que se suceder para uma revolução esportiva. Um dos meios pacientes que encontrei é atuarmos todos na Educação de nossos professores. E nessa perspectiva, aponto para a minha iniciativa com o www.procrie.com.br. Se mais não fazem é porque estão seguindo caminhos que não levam às soluções. Tenho certeza de que um Curso Presencial levando novas propostas de ensino em muito modificaria a conduta dos participantes. Precisam de um empurrão para sair do marasmo em que se encontram. Buscam soluções e não encontram no próprio território e, aí, o que fazer? Estão fadados a repetirem os mesmos erros com os mesmos coronéis a dizer-lhes o que fazer.

Perdôem-me o desabafo, desculpem-me todos, mas ao longo da minha vida é assim que percebo que o País funciona. Funciona? Ganhar medalhas, ser campeão mundial é bom? Para quem? Certamente que só para o COB. E os demais, milhões de excluídos? Alguém também quer entrar para este rol da fama? Chega de hipocrisia de nossos políticos e dirigentes! Deixemos de visar o campeão e volvamos nosso olhar para as crianças, como bem lembrou o Pelé no Maracanã. Não nos deixemos ser utilizados pela máquina que aí está. 

A educação das crianças recai primordialmente sobre dois agentes: os pais e os professores. Logo, um professor mal formado exercerá influência daninha sobre milhares de indivíduos em formação, que se perpetuarão. A mudança começa na formação dos professores, e certamente nas UNIVERSIDADES, com a valorização da cadeira de Psicologia Pedagógica e Filosofia. Realizei há tempos uma tentativa nesse sentido, conversando com os Reitores da UFSC e da UDESC, e os Secretários de Educação de Florianópolis e São José, município adjacente. Tratei com propostas para o ensino fundamental e universitário, ambos inexistentes no País. Fui vencido pelo lobby existente, pois o que “vem de fora pode atrapalhar-nos a todos”.

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Curso Presencial

A necessidade de um encontro entre indivíduos interessados numa causa com um estranho à sua comunidade é de suma importância diante da perspectiva de uma análise diferenciada e pautada pela experiência de várias outras circunstâncias. Sob essa ótica, criam-se oportunidades de discussão e encaminhamento de ideias no sentido do bem comum. É menos provável que se dê voltas em torno do mesmo lugar. Assim, além de executar, orientar e dirimir dúvidas, ou até deixar que se manifestem e possam juntos encontrar soluções, o professor cursilhista torna-se o facilitador e contribui para que os próprios alunos sejam criativos e espontâneos em suas buscas pedagógicas. As soluções, então, não virão de fora, mas brotarão das conversas mediadas.

Dados estatísticos. Com pouquíssima visitas ao Procrie – São Luís, 36 e Imperatriz, 2 – quando no Mundo são 4.600, distribuídas por 35 países. No Brasil estão espalhadas por 194 cidades. A grande novidade é Portugal, com 388 visitas/mês distribuídas por 52 cidades. A seguir, Estados Unidos (28 visitas e 11 cidades), Angola/Luanda, com 19 visitas; e, ainda, o Japão, com 16 visitas e 10 cidades. Com certeza, efeito do Campeonato Mundial de Voleibol Feminino. Considero isto um feito extraordinário!