Como Construir um Protótipo

Foto Roberto Icaraí 104              

 CULTURA.EDUCAÇÃO@ESPORTE.LAZER              

                 Manual de Engenharia Pedagógica

 

 

 

Gênesis

Centro de Referência em Iniciação Esportiva – Procrie

O autor, com base em sua obra sobre a História do Voleibol no Brasil, nos remete à busca de soluções na área da educação física escolar. O desafio é levar aos mais recônditos rincões do país uma suave luz pedagógica e muita prática criativa.

 

Capturar Primeiro Prezi

 

 

Missão

Buscar soluções criativas em conjunto com os agentes educadores que preencham a lacuna na Educação e Formação Esportiva. Ideias inovadoras estão colocadas na prática com grande aceitação, carecendo de difusão e apoio para se consolidar nacionalmente.

 

Manual 1 Capa

 

Gestão do Conhecimento          Como o Brasil pode melhorar?

 

Inovação na Educação e no Esporte 

Estímulo à criatividade em escolas a partir do ensino fundamental, e em universidades. TICs com objetivos específicos em Educação. Autonomia para o autodidatismo: aluno busca conhecimento de modo apropriado. Formação profissional continuada para professores: EaD e cursos com prevalência em projetos na prática.

 

Manual 2 capa

  

Aprender a Ensinar

“Em Educação nada é tão eficaz quanto, mais do que apenas repetir palavras, ensinar a pensar, a juntar ideias, a construir conceitos”.

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Pensar com as Mãos

A prototipagem é a disposição de seguir adiante e testar alguma hipótese construindo o objeto ou projeto, constituindo-se na melhor evidência de experimentação. É um pensar com as mãos, algo ainda abstrato a ser orientado por especificações e planejamento. Ambos têm seu valor e cada qual tem sua melhor aplicação, mas um deles é mais eficaz para criar novas ideias e levá-las adiante.

 

 

Capturar Prática azul 1

Trabalho com Grandes Grupos

“Considerar níveis, desenvolver projetos: coeducação, autorregulação, tempestade de ideias”.

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Estudos Compartilhados

Precisamos de mais pessoas dispostas a ir além da identificação da crítica às ideias que não deram certo e dedicar-se à busca de soluções inovadoras. Muitos se assustam no comprometimento com a inovação. Não fomos treinados como inovadores e não sabemos como começar. Seria tarefa para especialistas?

 

Participando do Cotidiano Escolar

 

Como Posso Melhorar a Escola

 

Compartilhando Ideias

“As pessoas sempre resistirão porque sempre resistem a novas ideias. Lembrem-se: o mesmo aconteceu com Galileu.  Todavia, não leve isso para o lado pessoal”.

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Procrie na Nuvem

Ensinar é Contar Histórias

Acabo de editar uma apresentação do Procrie com a qual pretendo dar transparência ao meu trabalho, mostrando a todos uma visão e extensão das ações. Atrevo-me a dizer que estou realizado pela aceitação de meus escritos através dos milhares de visitantes. Muito obrigado a todos que me honram com a sua paciência e curiosidade na busca do conhecimento de novas técnicas pedagógicas ou mesmo para conhecer a história do voleibol no Brasil. Segundo o Google Analytics, até ontem, foram mais de 39 mil e em mais 3-4 dias atingiremos a extraordinária cifra de 40 mil visitantes.  

Naveguem por http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/ e confiram como o programa faculta uma boa apresentação para cursos ou palestras. Para aqueles que não estiverem confortáveis com o Prezi vai uma informação: 1) a apresentação já está programada para seguir determinado caminho;  2) para maior conforto, passe o mouse inicialmente em MORE (barra abaixo) e, em seguida, clique em FULLSCREEN – a tela se abrirá por completo. 3) para retornar ao normal, ESC; 4) para avançar ou recuar bastam cliques sucessivos nas setas situadas na barra inferior da tela; 5) particularmente, um clique em qualquer figura leva o leitor ao tema desejado.  

Um detalhe: nefelibatos são aqueles que vivem “com a cabeça nas nuvens”. Na nova era digital é preciso rever o que se pretende dizer ao empregar o termo. Já não mais significa viver distraído. Ao contrário, está se tornando condição necessária a quem usa computadores no trabalho ou no lazer – ou seja, 2 bilhões de pessoas.

Voleibol Escolar na “Ilha Encantada”

Mensagem ao presidente da Federação Maranhense de Voleibol, ao “Grupo do Vôlei” e aos professores da rede pública estadual. 

Prezado Biguá,

Estou de volta ao seu blogue. Fiquei pesaroso pela notícia do falecimento do Nereu, meu amigo de longa data. Que o Senhor o tenha na sua PAZ e que conforte sua família e amigos.

Atendendo ao seu convite… “Estivemos reunidos (FMV e Grupo do Vôlei)  no Colégio Educator (…) estamos  aproveitando a oportunidade para convidar alunos dos cursos de Educação Física, das escolas particulares e da UFMA, técnicos formados, capacitados…” Tecerei alguns comentários como contributos ao “planejamento” que poderão realizar para o desenvolvimento da modalidade. E a partir das primeiras avaliações, estender o projeto para o estado. Os senhores, melhor do que ninguém saberão como proceder. Encarem minha participação como um ato de compartilhamento, de vontade de ajudar.

Tenho mantido breve diálogo com o Leopoldo Vaz no (no CEV) a respeito do desenvolvimento do voleibol no Maranhão. Aproveitei e dei uma lida em outras postagens suas. Interessei-me pela notícia da reunião com o Grupo do Vôlei e com a implantação dos centros Viva Vôlei. Acrescento que há algum tempo acompanho o vôlei escolar em São Luis através do blogue do Colégio O Bom Pastor, editado pelo Professor Cláudio José Reis de Brito, um dos integrantes daquele grupo. Muito tempo já passado, também entabolei conversações com o Professor Geraldo Magela a respeito do emprego do mini voleibol escolar. Percebo um excelente clima de cooperação entre os interessados. Como também é esta a minha intenção, atrevo-me a compartilhar minhas experiências no ramo e, certamente, enriquecer-me.

Numa das minhas primeiras participações no blogue do “Bom Pastor” reparei que o vôlei estava sendo desenvolvido “apenas” entre escolas particulares. Além disso, havia ruídos em relação aos JEMs, alguns problemas de gestão (e possivelmente de interesses) impediam uma abrangência maior. Quando indaguei ao Professor Cláudio sobre a “quantidade” de alunos que participavam dos jogos, ou mesmo das atividades na escola, ficou de realizar um levantamento e responder-me em seguida. Creio que não houve tempo para fazê-lo devido às suas múltiplas atividades. Mas, por comentários de terceiros, cheguei à conclusão de que o universo de praticantes é restrito, inclusive com velada discriminação à participação de alunos das escolas públicas. Estas, com problemas não resolvidos pelos gestores públicos, que agora se propõe a prestigiar e organizar os JEMs. Imagino que o apoio da Federação se dará basicamente com mera divulgação, o que sem dúvida poderá facilitar a obtenção de algum patrocínio. Creio ter lido comentário sobre a situação financeira que, como todas as demais federações, carecem de verbas que a CBV não repassa. Por outro lado, a implantação de centros Viva Vôlei em todo o estado é um assunto deveras delicado pelo valor a ser despendido na operação. Além do mais, uma vez que está voltado para atender a “crianças carentes”, certamente serão instalados em escolas públicas, repletas de problemas. Que uso seus professores farão dos equipamentos? Os cursos de formação de instrutores oferecidos estão muito aquém do que é preciso para lidar com crianças que precisam muito mais do que se exercitar numa redinha de voleibol. Existem outros meios muito mais econômicos para atender esta população desassistida, inclusive aos seus professores, pessimamente remunerados. Informo ao prezado presidente que tive experiências gratificantes ao realizar curso de formação para professores de escolas públicas no Rio e, solidariamente, coloquei-me à disposição da Secretaria Municipal para acompanhá-los em seu trabalho nas escolas, dando-lhes apoio pedagógico e moral. Sozinhos jamais conseguirão chegar a bom termo naquele mister. A criação de meu site – www.procrie.com.br – é o testemunho desta minha preocupação: prestar serviço pedagógico a quem estiver interessado.  

O Leopoldo Vaz colocou no CEV um apelo feito pela Professora Clherismar e do “grupo da rede municipal” no sentido de obter assistência técnica voltada para “implementar as práticas esportivas”. Diz ele, ainda, que aguarda o resultado da reunião realizada na AABB com dirigentes da Federação e representantes do “grupo do vôlei”, ao tempo que me apresenta àquela professora consigna minha intenção de ajudar no que for possível. Veja a seguir o texto completo postado no CEV.

Atletismo Escolar – Como Planejar?

Prezado Leopoldo, Apreciei deveras o texto acima e o convite aos professores a planejar e participar de atividades escolares mais condizentes e profícuas. Algumas entidades internacionais estão apresentando “programas” para escolares, no intuito de angariar mais e mais adeptos. No caso da CBAt, conheci seu presidente há muito quando ainda militava no desporto universitário, através dos programas de iniciação deflagrados pelo SESI Nacional, a partir de sua sede no Rio de Janeiro. Pessoa inteligente, educada e de muito valor moral. Nesta época, fui coordenador de voleibol dos programas realizados principalmente no Nordeste e lancei as bases de um plano nacional para o ensino do voleibol PARA TODOS: o Mini Voleibol. Creio que estava muito à frente do meu tempo, pois somente no ano seguinte (1975), a FIVB realizou o I Simpósio Mundial de Mini Voleibol (Suécia), ao qual compareci e realizei palestra. Durante anos fui a única voz que clamava neste deserto de “cabeças” (dirigentes) do esporte. Mesmo amigo do Nuzman, pouco consegui. Fiz muita coisa solitariamente na “minha praia”, em Niterói e no Rio. Tornei-me referência na área na comunidade do voleibol carioca. Somente muitos anos mais tarde, o Ary Graça convidou-me para coordenar tecnicamente o programa Viva Vôlei da CBV. Desliguei-me em seguida, pois se opunham questões filosóficas e mercantilistas. Bem sabe de minhas participações neste CEV, pois me recomendou em blogues de seus colegas maranhenses para que participassem das discussões acerca da iniciação do voleibol, tema que dei partida para discussões. Parece que os colegas não se interessaram. Vejo agora que nos conclama com grande apetite: (…)  Mãos à obra… depois podemos trabalhar com o Grupo de Voleibol, com os amigos do Handebol,… ”Quando chegar a vez do Grupo do Voleibol, caso haja interessados, estarei pronto para colaborar e a servir no que for preciso. Aliás, coloquei “no ar” um novo blogue exatamente neste sentido, cujo endereço é www.procrie.com.br (em fase experimental). Trata-se do PROJETO DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA EM INICIAÇÃO ESPORTIVA virtual, que poderá ter a participação de qualquer interessado. As premissas pedagógicas já estão ali para serem discutidas, criticadas e, se aceitas, colocadas em ação. Espero contar com sua divulgação e, quando fizer sua visita, deixe o seu comentário, bastante importante para mim devido à sua experiência e valor incontestável. Parabéns uma vez mais pela iniciativa e tomara que os seus sonhos se realizem. Roberto Pimentel.

Acrescento trecho de informações pertinentes sobre a situação do esporte colegial em São Luís, extraídas do próprio blogue do Leopoldo, em 4.2.2010, que imagino seja do conhecimento de todos.

“Oliveira Ramos
Ótima pergunta a se fazer aos dirigentes atuais do Atletismo maranhense. Onde anda a Federação? Onde anda a SEJUSP? Onde andam os professores de educação física? Esses sei que estão nas escolas, mas tão sem condições de trabalho que dá pena! Quando algum quer fazer uma coisa, mínima que seja, para dar conta do salário que recebe, tem pelo menos 10 outros dizendo que não dará certo e envenenando as direções, dizendo que só quer aparecer… pois pelo mínimo que façam, aparece como um grande trabalho, pela nulidade do trabalho dos outros – nenhum! Essa nossa realidade… mormente depois que a política de valorização das escolas particulares, com as mudanças implementadas a partir da administração do meu amigo, Emilio Moreira – Judô – na Coordenação dos JEMs… valorização e preferência das equipes de escolas particulares, onde as escolas publicas foram alijadas… de qualquer disputa… ‘roubo’ de atletas – os bons – das escolas públicas, com ofertas de bolsas nunca completas e depreciativas, desses alunos-atletas – não conseguem se adaptar`ao novo status de ‘menino riquinho’ – vide o caso do Tião, da Nildes e de tantos outros… se entusiasmaram com os bem de vida e não tenham nem onde morar – aquela não era a sua vida… sem apoio psicológico a essas crianças… Hoje, é o Bolsa Atleta, em que parte dos recursos auferidos pelos alunos-atletas é ‘dividido’ com o técnico… posso citar casos…mas é isso aí, onde tem trabalho, aparece…”

Enquanto aguardo a manifestação da Professora Clherismar, coloco-me em expectativa para conhecer (se me for permitido) as deliberações traçadas na reunião da AABB.

Entre algumas contribuições que posso lembrar, recomendo a leitura do artigo “Mini voleibol na escola” postado em www.procrie.com.br/minivolei   Estou dando ciência ao Leopoldo e ao Cláudio José do teor deste texto, enquanto reitero todo o meu apoio aos que desejam sinceramente a melhoria do ensino no estado. Roberto Pimentel.

Escola, Universidade, Clube

Escola

Nosso sistema educacional ampliou o seu atendimento, mas pouco evoluiu do ponto de vista qualitativo. Continua produzindo alunos despreparados, que em todos os testes internacionais sempre colocam o Brasil nas últimas colocações. Mas seria diferente caso os estudantes recebessem qualidade e habilidades nos conhecimentos, o que incluiria a garantia de durabilidade. O esporte, do ponto de vista educacional, pode alavancar procedimentos bastante eficazes, inclusive solucionando outro problema crônico, a participação efetiva de agentes educadores da comunidade.

Multieducação – Em 1994, apresentei projeto à Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, cuja avaliação transcrevo a seguir. Não foi concretizado devido a problemas políticos: “Projeto interessante, rico pedagogicamente, que se coaduna com o Núcleo Curricular Básico Multieducação. A atividade básica é a prática do voleibol de uma forma mais lúdica. Neste sentido, há o favorecimento da participação de todas as crianças, não havendo uma submissão rígida à forma técnica do desporto, possibilitando-se assim a participação, independente da habilidade individual de cada indivíduo. Em suma, trata-se de atividade agregadora, cuja metodologia pode ser estendida a outros esportes”.