Kinésio taping é mais do que fitas coloridas no corpo.
Principalmente nos esportes em que as articulações são exigidas ao máximo, às vezes além dos limites, virou coqueluche do momento o emprego dos esparadrapos terapêuticos, as tiras coloridas elásticas que aderem ao corpo. O Procrie buscou na Internet alguns esclarecimentos e extraímos (peço permissão e transmito o crédito) do sítio http://portal.rac.com.br/esportes/runner/noticias, com Renata Rondini, da Agência Anhanguera,16/03/2012.
O esparadrapo terapêutico é elástico, feito com tecido 100% de algodão e é ativado pelo calor e ajuda a combater edemas e a dor. As fitas coloridas aderidas aos corpos de corredores e esportistas viraram moda. Mas o que são? Para que servem?
A bandagem terapêutica, mais conhecida como kinésio taping, surgiu no Japão, na década de 70. Foi utilizada na Olimpíada de Seul, em 1988, e agora caiu de vez nas graças dos atletas. É à prova d´água, não contém látex e permite que a pele respire sem obstrução. Possibilita ainda o movimento normal do corpo e dura três dias na pele depois de aplicado. O método visa aliviar a dor e reduzir edemas, pelo fato de melhorar a circulação linfática. Gerar maior estabilidade articular e favorecer a contração muscular. A fita não contém nenhum medicamento.
“A kinésio taping funciona tanto na prevenção de lesões para quem se exercita com frequência quanto no tratamento de lesões. Na forma como ela é colocada, o profissional direciona a tensão da fita, jogando a força na região da musculatura necessária. É um ótimo método para dar estabilidade na articulação e orientar o trabalho da fibra muscular, comentou a fisioterapeuta da Essencial Clinic Campinas, Luciana Mendes Vinagre. A especialista alerta que a bandagem terapêutica não é um tratamento curativo de lesões e sim um terapia alternativa para alívio de dor. “É uma complementação de tratamento, não é cura. Ela auxilia muitas pessoas em tratamento a não precisarem interromper a atividade física”, comentou.
A aplicação da kinésio taping só deve ser feita por profissionais habilitados, como médicos, fisioterapeutas e educadores físicos que foram treinados no método. Uma colocação errada pode gerar lesões. No caso específico dos corredores, as áreas que mais recebem a bandagem são joelhos, quadril e tornozelo — justamente as partes mais afetadas pelo impacto da atividade. E o retorno dos esportistas que usam a terapia complementar é a de que ela alivia mais de 80% das dores. Portanto, a fita colorida não é só um acessório de moda para os corredores, mas sim uma aliada para manter as passadas firmes em busca de um objetivo.
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