Educação e Qualidade Total

Missão e Empreendedorismo

Meu compromisso é apresentar sempre a melhor seleção de matérias para instruir e aperfeiçoar as habilidades requisitadas a um bom professor. Sejam análises mais aprofundadas de ferramentas e técnicas para o seu trabalho, ou aulas criativas que despertem nas crianças o gosto pela atividade. Cuidarei pessoalmente para que as informações sejam precisas e úteis. Neste particular, conto com a sua interação para conhecer suas dificuldades. A partir de sua adesão fico a imaginar quão rico será nosso convívio e prometo-lhe que estaremos nos divertindo trabalhando, tanto quanto me divirto escrevendo os textos. A distância, que a princípio poderia constituir-se um entrave, certamente nos enriquecerá com a diversidade de situações em diferentes regiões do Brasil. Além disso, apresento  sugestões para você crescer e despontar na sua comunidade como agente empreendedor criando o seu próprio negócio. O que está esperando?

Educação com Qualidade. Uma proposta criativa e gratuita de quem ainda crê no professorado… Procrie, um projeto inovador e gratuito…

Você mesmo pode criar um programa para sua escola ou tornar-se um empreendedor na sua comunidade. Nas duas últimas décadas nosso sistema educacional ampliou o seu atendimento, mas pouco evoluiu do ponto de vista qualitativo. Continua produzindo alunos despreparados, que em todos os testes internacionais sempre colocam o Brasil nas últimas colocações. A mídia registrou recentemente que “441 professores que têm apenas o ensino fundamental dão aula para alunos do ensino médio”. A retórica oficial é em favor do ensino de melhor qualidade. Novos programas, projetos, atividades, medidas, construções… Ação inócua, sem consequências práticas. Mas seria diferente caso os estudantes recebessem qualidade e habilidades nos conhecimentos, o que incluiria a garantia de durabilidade. O esporte, do ponto de vista educacional, pode alavancar procedimentos bastante eficazes, inclusive solucionando outro problema crônico, a participação efetiva de agentes educadores da comunidade.

Multieducação.  “O diretor pedagógico, o professor de português, de geografia…, participariam de uma aula de voleibol”?

A Educação é sabidamente resistente à mudança e à inovação talvez por sua relutância em abrir-se à participação Multidisciplinar. Tornar realidade para o universo infantil e adolescente uma escola prazerosa, democrática e competente é um grande desafio. Recupera e integra múltiplas linguagens ao ato de educar e assim define a necessidade de sintonia com o tempo em que vivemos e buscamos transformar. O setor geralmente é monopólio de poucos e um “despertar de novas idéias” é visto como uma invasão e, portanto, “ameaça” perigosa a direitos natos. Foi assim quando realizei minhas incursões em escolas e universidades. Proponho neste espaço democrático – a Internet – a ampliação da discussão pedagógica visando à integração de múltiplas linguagens que sintonizam todos com o tempo em que vivemos e que procuramos transformar. É chegado o momento deste grande salto, faltam apenas criatividade e determinação.

Nova Rede no Jogo

    – Como manter-se atualizado num País-continente?

    – A Tecnologia da Informação aí está repleta de oportunidades e multiplicando talentos.

 Independente do seu poder de entretenimento ou de disseminar conhecimento, o maior mérito da Internet é fazer com que o ser humano compartilhe e colabore com outros de sua espécie. Tal comunicação que a rede proporciona pode mudar a maneira como vemos nosso semelhante e a nós mesmos. Pode construir e mudar muitas histórias.

     – Que tal trocar experiências com colegas brasileiros e estrangeiros?

 A “Nova Rede” entra neste jogo facilitando o serviço que ofereço – de caráter independente – que nada mais é do que disponibilizar um Curso de Formação Continuada perene, com total transparência crítica, acessível a todos os agentes de forma gratuita. Alguns mecanismos – cuja adoção comprovará o meu empenho em prestar um bom serviço – poderão ser facilmente implantados no Brasil pelos que encaram sua missão com seriedade. Eles nos levarão a encontrar nossos irmãozinhos de todas as partes e, muito mais, “além-mar”, através de intercâmbio lusófono entre praticantes do “Gira-Volei”, o minivôlei em Portugal. O professor de Geografia, de Linguagem, de Matemática… e o Google Earth poderiam participar deste projeto.

Quem Faz

ROBERTO AFFONSO PIMENTEL (1939)

O Professor Roberto Pimentel é pioneiro do Mini Voleibol no Brasil, tendo produzido metodologia diferenciada a partir de 1974. Em suas atuações, nas escolas e outros ambientes (praia, clubes, morros) tornou-se a forma de ensino preferida pelas meninas. Sua pedagogia está hoje reconhecida pelos principais agentes educacionais e desportivos.

Trabalhou no Banco do Brasil (1963 a 1991) – Diretoria Internacional, CACEX, onde compôs livro único de Estatísticas de Comércio Exeterior, com tiragem em cores de 25 mil exemplares – 4 volumes.  Apresentado ao presidente do Banco do Brasil – Camilo Calazans – para realizar o 1º projeto esportivo da recém criada Fundação do Banco do Brasil. Realizou serviços a beneficiar funcionários em atividades sócio desportiva na AABB-Rio e Jogos da FENAB por vários anos.

Aposentado, tornou-se também escritor, tendo produzido dois livros inéditos e aceitos pela crítica… “Villa Pereira Carneiro”, um bairro de Niterói (1922); e “História do Voleibol no Brasil”, 1939 a 2000 – 2 vols., 1.047 págs., inédito, memorialista, enciclopédico e obra de referência em Sociologia do Esporte.

Pioneirismo Também em Portugal

A partir de 2009 o autor foi convidado a ser um dos colaboradores do site português www.sovolei.com. Vejam o destaque recente de nossa participação:

Volei Net Tour, Viagem Trans-Atlântica
“Mais rápida e menos conturbada que a histórica e pioneira travessia do Atlântico Sul realizada por Gago Coutinho e Sacadura Cabral em 1922 a bordo do “Lusitânia” e do “Santa Cruz”, propomos hoje repetir a mesma rota para visitar o nosso já bem conhecido e interventivo Roberto Pimentel e o seu “Projecto de Centro de Referência em Iniciação Desportiva”. Esta é uma visita de carácter pedagógico dirigida a quem desenvolve a árdua tarefa de incentivar e proporcionar aos mais jovens, a prática desportiva em geral e o voleibol em particular”.

Qualificação

Professor de Educação Física (UFRJ, 1967) – Pós-graduado em Técnica – Voleibol (UFRJ, 1968) – Foi atleta de alto nível – Participou do 1º Simpósio Mundial de Mini Voleibol da FIVB, Suécia (1975) – Convidado especial ao Congresso de Mini Voleibol da Federação Argentina, Buenos Aires (1984)

Visão e Metas

Emprego de tecnologia educacional no desenvolvimento de práticas pedagógicas Buscas perseguidas com a criação de um Centro de Estudos.

Educação

Desenvolver instrumento didático original, cujo objetivo seja pesquisar e criar metodologia também para outros desportos. O caminho passa pela QUALIDADE do ensino na escola e na valorização de professores.

Inclusão

As ações se reportam a crianças e jovens escolares, inclusive portadores de necessidades especiais.

Metodologia

Desenvolvimento de práticas pedagógicas. Aprendizagem, pensamento e o papel da escola revelam-se temas para construção de um Centro de Referência.

Empreendimento

Criatividade em soluções alternativas, aproveitamento de espaços, utilização de material de baixo custo e prática intensa no curto prazo da aula. O mini vôlei é revelado como caminho promissor para assegurar cumprimento da obrigatoriedade de prática da Educação Física no sistema escolar.

Pioneirismo e Buscas

Desde 1974, quando o Autor realizou o primeiro curso do Brasil, em Recife (PE), o minivôlei já conquistou diversos estados e certamente as aulas de educação física e os recreios ficaram muito mais interessantes. As buscas recaem também na dinamização de comunidades ou associações.

Projetos e Atividades

Metodologia e didática do minivôlei – Prospecção de Talentos, base nas impressões digitais, COB – Centro de Referência em Iniciação Esportiva (Procrie) – Fundação Rio-Esportes, Copacabana, 1995 – Palestra na Escola de Educação Física do Exército – EsEFEx – 1ª Clínica de Mini vôlei na AABB-Rio, 1984 – Festival no Maracanãzinho, 108 alunos – Feira Olímpica, 300 alunos, COB.

Aulas: UFRJ, UGF, UERJ, Estácio de Sá, UDESC – Projeto no Morro do Cantagalo, Rio de Janeiro – Convênio entre CBV e SESI-Nacional, 1975 – Lançamento do Minivôlei no País, 1976 – Sec. de Esportes da Presidência da República, 1.200 alunos, 1991, em quatro Estados  – Projetos na Praia de Icaraí para 400 alunos – Projeto 300 alunos,  com a Fundação Rio-Esportes, Copacabana, 1995.

Intercâmbio e Difusão

Palestra no 1o Simpósio Mundial de Minivôlei, 1975 – Convidado especial ao Congresso Argentino de Minivoleibol, 1984 – Credenciado ÚNICO pelo presidente da CBV, Carlos A. Nuzman, 1995 – Artigo para a Revista Ciência Hoje das Crianças, ed. SBPC, 2002 – Palestra no Centro de Excelência Rexona, Curitiba (PR).

Internet

Facebook, LinkedIn, procrie.blog … cerca de 800 artigos (até 25/02/2024); milhares de visualizações.

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Procrie, um Centro de Referência em Iniciação Esportiva

Oficina do Aprender Brincando e Jogando

 

Ensino crítico… Contestar sempre as verdades estabelecidas é um princípio básico da pedagogia moderna. É um treinamento decisivo para quem deseja mais do que reproduzir, mas inventar. Ninguém inventa nada se for servil ao conhecimento passado”. (desconhecido)

Projeto de ação perene que visa à atualização de professores através de um Centro de Referência em Iniciação Esportiva.

Área de atuação: Educação, Cultura, Saúde e Desenvolvimento Social.

Busca de soluções metodológicas e pedagógicas; facilitador da INCLUSÃO por tornar o esporte acessível a TODOS.

Local de atuação: Município do Rio de Janeiro/Niterói e demais participantes.

Para ser compartilhado com milhares de crianças e parcerias com governo, prefeituras e instituições de ensino em todo o país e no exterior. 

AUTOR: Roberto Affonso Pimentel.

Qualificação: Professor de Educação Física (UFRJ); Pós-graduado em Técnica de Voleibol (UFRJ); Foi atleta de alto nível; Técnico indoor e de Vôlei de Praia. 

Resumo de atividades. 1. Pioneiro do minivoleibol no Brasil (1974); 2. Busca do conhecimento voltado para a Iniciação Esportiva possibilitou sua participação em congressos internacionais (Suécia e Argentina), a valorização de seus trabalhos e a riqueza dos detalhes. 3. Coordenador de programa nacional de Iniciação Esportiva no SESI; 4. Projetos desenvolvidos para a Confederação Brasileira de Volleyball (CBV); 5. Projetos com a Secretaria de Esportes da Presidência da República. 6. Inspiração e subsídios para Bernardinho, no Centro de Excelência Rexona e Governo do Paraná. 7. Projetos enviados para o Comitê Olímpico Brasileiro. 8. CBV adotou seu projeto de mini vôlei (Vivavôlei). 9. Iniciação no Morro do Cantagalo, precedendo o Criança Esperança. 10. Cursos e aulas em diversas universidades e escolas do Brasil. 11. Projetos em praias – Fortaleza, Recife, João Pessoa, Rio, Niterói – para milhares de crianças.

Missão – Esporte para TODOS; pesquisar e divulgar conhecimento.

Visão – Habilidades escolares e sociais; Metodologia com foco na criança.

Meta – Educação com QUALIDADE; Matriz para projetos Comunitários.

Abrangência – TODOS participam; Modelo para outros esportes.

Descrição. 1. Formatar Centro de Referência em Iniciação Esportiva; 2. Desenvolver Centro de Estudos para desenvolvimento de uma ciência em pedagogia dos esportes e treinamento; 3. Empreender a QUALIDADE TOTAL; 4. Multiplicar a qualificação de professores; 5. Produzir propostas transformadoras na estrutura metodológica das aulas de educação física em escolas primárias e secundárias. 6. Ampliar parcerias, ser referência para diversas instituições.

1. Proposta INCLUSIVA voltada para três frentes – universitários, docentes e crianças. 2. Utilização do ambiente escolar e comunitário. NÃO se cogita prospecção de talentos. Residência pedagógica para acadêmicos e professores.

Número de indivíduos beneficiados diretamente: 1. Alunos do Ensino Fundamental (7-14 anos); 2. Universitários e professores.

Objetivo(s)

Objetivo geral – Desenvolver estudos relativos ao MOVIMENTO visando seu desenvolvimento integral e inserção social.

Objetivos específicos – a) Participação ativa da comunidade acadêmica em pesquisas e troca de informações na área da Formação e Iniciação Esportiva; b) Formulação e divulgação de propostas pedagógicas; c) Contribuição para a difusão – internet – junto às universidades e governo; d) Busca e discussão de metodologias aplicáveis em tempo real.

Atividades. Atuações preliminares com base em metodologia desenvolvida pelo autor para o ensino do mini voleibol. Num segundo tempo, estendidas para outros esportes. O aluno é visto como pessoa única, com sua afetividade, percepções e crítica a serem desenvolvidas. Tema principal é a criança, o movimento, a aprendizagem e o pensamento. Centro das atividades: a) aluno é o protagonista; b) bola é um brinquedo; c) jogo antes da técnica; d) técnica se aprende jogando. Estrutura das atividades parte da organização de jogos simples aos mais complexos. Cursos práticos com prioridade na dinâmica da aula. Conteúdo composto de unidades didáticas – linha de ação. Formação continuada de docentes calcada na prática reflexiva em grupos de estudos. Acompanhamento permanente pela Internet.

Período de vigência: Perene. Esforços se voltam para sua consolidação em âmbito regional no prazo de dois (2) anos.

Parceiros institucionais: Universidades, Prefeituras, ONGs.

Parceiros no exterior (Internet): Portugal tem produzido ciência em esportes e tenta mudar métodos de ensino com o GIRA-VOLEI (Federação Portuguesa de Voleibol).

Metodologia do Treinamento para Crianças

Formação de Atletas: um Exemplo Raro

A equipe pentacampeã infantil do Fluminense, com destaque para Bernard (12), que viria a ser vice-campeão olímpico em 1984 junto com outros tricolores – Fernandão, Badalhoca e Bernardinho.

 

Benedito Silva, quem era?

— Bené, Piaget e Vygotsky, em comum o que têm os três?               — São falecidos, mas teriam jogado na mesma equipe?

À primeira vista pode parecer estranho acomodar num mesmo artigo esses três nomes. Para aqueles que são do ramo devem estar se perguntando:

— Quem são esses dois estrangeiros?                                                 — Um suíço, outro russo, o que estariam fazendo no Brasil?

 

Bené, em pé à direita, em pose clássica antes de jogo em Friburgo.

 

No início de suas atividades Bené sofreu preconceito: era negro, baixo e vestia-se quase sempre espalhafatosamente. Nascido em Friburgo, cidade serrana do Estado do Rio, cedo foi adotado e veio com a família morar em Copacabana. Após uma década de dedicação voluntária em Niterói, foi acolhido no Fluminense F. C. levado por Arlindo Lopes Corrêa em 1959-60, e ali realizou um dos melhores trabalhos com iniciantes. Por suas mãos passaram quatro medalhistas de prata nos Jogos Olímpicos de 1984: Fernandão, Badalhoca, Bernard e Bernardinho. Como teria ele conseguido tamanho resultado, quando se sabe que não cursou escola, universidade, ou qualquer curso de voleibol?

Breve história – Conheci-o em 1951, aos 11 anos, promovendo treinos na vila onde morava, em Niterói. Aos 18 anos convidou-me para atuar no Clube Gragoatá, minha primeira experiência como atleta.

A seguir transferi-me para o Botafogo. Bené teve rápida e tumultuada passagem pelo alvinegro e fixou-se em seguida no Fluminense. Os anos se passaram e vez por outra visitava-o em sua nova casa e indagava por seus discípulos ou, como gostava de chamar, beneditinos. Em 1965 fui técnico das equipes femininas do tricolor convivendo um pouco mais com ele. Sempre estive intrigado e me perguntava o que tornava tão diferenciada sua metodologia dos demais treinadores.

Concluí que era não só o jeito de lidar com os pequenos atletas, mas também a forma de treinar, isto é, insistentemente procurava colocar os meninos em situação de jogo, o que lhes acrescentava desenvolvimento tático eficaz e criativo. As crianças treinavam – e jogavam – com alegria, tinham orgulho de pertencer àquela equipe e estar ali com ele.

Enfim, confiavam nele. E com o passar dos anos colecionaram muitos títulos. O que lhe faltava em estudo acadêmico, sobrava-lhe em intuição, resultado de uma vida desapegada e consagrada ao voleibol.

Seu entendimento quanto à forma de treinar pareceu-me bastante piagetiano, uma vez que proporcionava aos pequenos atletas oportunidades de criarem soluções e novas formas de comportamento diante de situações inusitadas. E fazia grande diferença nos embates, pois, do outro lado, os adversários quando colocados à prova, voltavam seus olhos para o treinador à busca da solução (vivências) que não tinham no seu repertório.

A educação no comportamento emocional

Os gregos diziam que a filosofia nasce da surpresa

O jogo coloca o indivíduo numa situação emocionalmente delicada. E pode-se indagar: “Que repercussões isso terá na vida dele?” Seguramente, se bem usado, é o melhor caminho para uma educação mais aprofundada. São muitas as situações de jogo.

Vamos focar o atleta que, de repente, tem que encontrar uma solução rápida para determinada circunstância. Como funciona esse mecanismo na mente humana? Nesse momento faço um pedido de tempo para colocar em campo um dos meus melhores conselheiros, o russo Lev Semenovitch Vygotsky:

“Consideram-se as emoções como um sistema de reações prévias, que comunicam ao organismo o futuro imediato do seu comportamento e organizam as formas desse comportamento. Abre-se, então, para o pedagogo, um meio sumamente rico de educação dessas ou daquelas reações. Nenhuma forma de comportamento é tão forte quanto àquela ligada a uma emoção. As reações emocionais exercem a influência mais substancial sobre todas as formas do nosso comportamento e os momentos do processo educativo. A experiência e estudos mostraram que o fato emocionalmente colorido é lembrado com mais intensidade e solidez do que um fato indiferente”.

Recordemos sobre a técnica empregada em cursos para executivos de empresas que obedecem aos mesmos princípios quando são colocados em situações de risco – arvorismo, tirolesa, bungee jump, montain biking, paraquedismo – para que experimentem emoções máximas e, mais à frente, tenham capacidade para enfrentar novos desafios em suas decisões funcionais, e mesmo de vida. Daí o poder excepcional que têm sobre a educação dos sentimentos o desenvolvimento e a administração dos movimentos conscientes. Sua prática exercita o corpo e a mente, desenvolve o equilíbrio interior, além de aliviar o estresse diário.

Para se aprender a tomar uma decisão deve-se considerar a emoção e o interesse, ponto de partida para qualquer trabalho educativo. O aspecto emocional do indivíduo não tem menos importância do que outros aspectos e é objeto de preocupação da educação nas mesmas proporções em que o são a inteligência e a vontade.

Convite feito, convite aceito!

Mais adiante, imaginei que faltava ao meu amigo algo que talvez eu pudesse acrescentar. Pedi permissão para mostrar-lhe uma nova concepção de treinamento. Precisaria de não mais do que três ou quatro aulas. Pedido feito, pedido concedido.

Metodologia – Para alcançar um ensino de qualidade calquei-me no princípio – aprender brincando e jogando – herdado do professor alemão Gerhard Dürrwächter e confirmado por Vygotsky: “A brincadeira, o melhor mecanismo educativo do instinto, é ao mesmo tempo a melhor forma de organização do comportamento emocional. A brincadeira da criança é sempre emocional, desperta nela sentimentos fortes e nítidos, ensina-a seguir cegamente as emoções, a combiná-las com as regras do jogo e o seu objetivo final. A brincadeira constitui as primeiras formas de comportamento consciente que surgem na base do instintivo e do emocional. É o melhor meio de uma educação integral de todas essas diferentes formas e estabelecimento de uma correta coordenação e um vínculo entre elas”.

Muni-me de material específico – quatro mini redes, bolas de tênis (50), bolas coloridas (bexigas) etc. Dei início à aula cercado de tensa expectativa por parte do meu alvo principal – Bené – tendo percebido também algum burburinho entre as crianças, naturalmente pelo fato inusitado de um estranho ter-se colocado entre elas e seu famoso treinador (ele jamais permitiria isto a um outro).

Em relação ao desenvolvimento da aula fiquei devendo uma explicação antecipada ao Bené, mas tive a clara impressão de que não seria necessária pelo que me considerava e por sua incontida curiosidade. Além disso, não faria qualquer diferença saber sobre a zona de desenvolvimento proximal daquele russo, aliás já muito bem interpretada em seus treinos regulares.

 

Roberto, FOI UM ESPETÁCULO!!!

 

 

Falarei sobre isso no próximo artigo e, evidentemente, sobre a repercussão das aulas. Aguardem.