Tag: educação
Proposta de Curso de Extensão Áreas de Pedagogia, Iniciação Esportiva, Marketing, EaD
Cultura, Educação @ Esporte, Lazer

Ficou Mais Fácil Ensinar: Metodologias de Ensino … Neurociência e Psicologia cognitivas.
Centro de Referência em Iniciação Esportiva
por Roberto Affonso Pimentel
raprobertoapimentel@gmail.com
PROPOSTA DE CURSOS DE EXTENSÃO
Binômio Educação e Esporte, Fator de Sucesso

1 – APRESENTAÇÃO
Após trabalho longo e árduo, o autor descobriu as potencialidades do minivoleibol e muita luta pela sua disseminação teórica e prática no Brasil. Tornou-se o mais abrangente historiador do esporte da rede no país. Abraçou a causa da Educação e explora suas íntimas relações com o Esporte, dando contribuição valiosa à melhoria da qualidade do ensino. Seu site/blog na web internacionalizou sua influência, atravessando fronteiras e beneficiando um grande número de aficionados, professores e técnicos.
2 – OBJETIVOS
As áreas de Educação, Cultura, Esporte e Lazer podem ser beneficiárias de metodologias adequadas a uma nova visão do que representa o Esporte na vida das pessoas, inclusive na Saúde e no Lazer. Propomos inovadora Metodologia em que tornamos enriquecida uma dinâmica participação interdisciplinar com ousada Pedagogia de ensino gravada em Praxia inclusiva. A mídia registra os diversos entraves que gestores governamentais, acadêmicos e diversos especialistas enfrentam para estabelecer propostas da Base Curricular para o ensino escolar. Felizmente, será mantida a disciplina Educação Física e Esporte. Das discussões persistem dúvidas quanto a como fazer e quem vai ensinar.
Em meio à tamanha confusão fomos buscar no Marketing & Propaganda um contributo a nos guiar: A ausência torna a mente mais aguçada. Objetivando descortinar uma Educação de qualidade, profunda, propomos compartilhar ideias criativas e inovadoras para a indagação: “Quem deve ensinar a quem e o quê?”
3 – CARGA-HORÁRIA (a combinar)
— 8 aulas teóricas… duração: 8h
— 8 aulas práticas (ginásio, praia)… duração: 16h
4 – DATAS DE INTERESSE PARA A REALIZAÇÃO DO CURSO
Propomos aulas teórico/práticas, com duas aulas semanais, sendo uma delas aos sábados, pela manhã, se possível com a participação de crianças. Outra, a partir de alguns fatores, como local e horário da preferência dos interessados. A experiência do Departamento e uma consulta à clientela no ato de pré-inscrição poderá indicar preferências. O autor tem disponibilidade total de horários.
5 – PÚBLICO-ALVO Visão interdisciplinar
- Curso para acadêmicos e professores de Pedagogia e Ed. Física, incl. gestores, interessados na área educacional. Considere-se que os princípios e conteúdos voltam-se para o ensino de crianças a partir dos oito anos de idade, o que não exime jovens e adultos.
6 – CORPO DOCENTE/INSTRUTOR
Nome Roberto Affonso Pimentel
WhatsApp +55 21 982322450
E-mail raprobertoapimentel@gmail.com
Blog www.procrie.blog
Plataforma LinkedIn, Instagram, Facebook
Breve currículo
Niteroiense (84), professor de Educação Física, pós-graduado em Técnica Esportiva – Voleibol (1967-68; ENEF/UFRJ ); pioneiro do minivoleibol no país; autor do livro História do Voleibol no Brasil (1939-2000, 2 vols.; 1.047págs.); cursos e palestras em universidades (Recife, Rio de Janeiro, Florianópolis); congressos internacionais na Suécia (1975), Argentina (1984) e Rio de Janeiro (2015)… Neurociência para a Educação; blog Procrie, 2010, Ensino a Distância; artigos técnicos em site sovolei português; credenciado ÚNICO (CBV, 1995) para cursos de minivoleibol no país; coordenador técnico da franquia VivaVôlei (CBV).
Oferta de renovável e amplo Manual de Engenharia Instrucional voltado para atuações Pedagógicas e Avaliação, um componente inovador; cursos regulares (praia) para até 400 crianças, sendo 20 alunos da APAE. Em 1992, curso de um mês para 1.200 alunos, simultaneamente em quatro estados… CE, RN, PB, RJ (Niterói)
7 – EMENTA Ponte entre Neurocientistas e Professores
Alerta do Reitor da Universidade de São Paulo, Marco A. Zago sobre pesquisas no Brasil:
“O sistema atual favorece a acomodação dos pesquisadores estáveis na carreira, que nada criam e se bastam repetindo experimentos”.
Metodologia e Paideia
Descortinamos metodologias proativas e dicas práticas – Praxia – que traduzimos e incorporamos ao cotidiano de indivíduos como um “aprender a pensar” desde seu início escolar. Nossas vivências ensinaram-nos a servir de contraponto em muitos aspectos da aprendizagem, em atenção ao alerta de Marco A. Zago. Trabalhamos na construção de um Protótipo (ver Procrie) com vivências do autor voltadas para professores em favor de modernas práticas de ensino na disciplina de Educação Física e Esporte (Motricidade Humana). São apresentadas ferramentas inéditas como EaD (+586 posts), Design thinking, Neurociência e Praxia, esta inédita. Metodologia baseada na Paideia.
Heurística – Problemas e descobertas reais para comunidades, na construção de projetos realizados pelos próprios alunos, a partir do ensino fundamental, ponto de partida do aprendizado. Afinal, TODOS têm talentos a serem descobertos para sua VIDA! São propostas efetivas para alavancar a seguir, o ensino médio e universitário.
8 – PROGRAMA
Carga horária – Aula teórica: – Aula prática: 60 min
Temas em discussão: Papel da Avaliação – Desenvolvimento de habilidades –Cultivar elos com a vida real e instituições.
Abordagens teóricas Meritocracia, Heurística, Resiliência
Formação prática e valorização do professor – Heurística – Projetos em sala de aula – Foco na produção de conteúdo pelos alunos – Uso de tecnologia, prática com equipamentos específicos, não convencionais.
9 – INDICAÇÃO DE VALOR DE HORA-AULA
Prejudicado… a conhecer e estabelecer com a instituição.
Centro de Referência em Iniciação Esportiva
GALERIA … Cadernos explicativos de programas a desenvolver.
Brincando na escola, praia, comunidade...

Mais do que Atividades Físicas: é Revolucionário!
CULTURA, EDUCAÇÃO & ESPORTE, LAZER
Procrie
http://www.procrie.com.br
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Muito mais que Atividades Físicas: é REVOLUCIONÁRIO!
— Para milhões de alunos a partir do ensino fundamental.
— Matemática, Português – oralidade, escrita – conjugados às atividades.
— Por que desconhecidos de repente tornam-se famosos numa especialidade?
Residência pedagógica para acadêmicos e professores.
Conceito A partir de seus erros, VOCÊ se torna MAIS inteligente(¹)
— Como desenvolver habilidades especiais aplicáveis à vida pessoal?
— Para atingir bons resultados NÃO é necessário ter nascido com um DOM.
(¹) – provérbio alemão
Treinamento profundo, ativando novos estímulos
— Melhore SEU desempenho em qualquer atividade.
— Repetições acionam mecanismos para produção de mielina, a memória do movimento.
Metodologia’séc. XXI: um Manual de Engenharia Pedagógica
— Avaliando e compartilhando resultados passo a passo pela Internet.
— AUTONOMIA: não se trata de adestrar, mas “Ensinar a Pensar”.
— Destaque para novíssima Praxia², uma REVOLUÇÃO no ensino esportivo escolar.

Didáticas e práticas adequadas caso a caso.
(²) Praxia (psicologia): função que permite a realização de gestos coordenados e eficazes.
O que acontece ao serem ativados novos recursos?
— O cérebro constrói conexões com base nas repetições, porém há que repetir CERTO!
— Efeitos significativos no desempenho escolar e habilidades a partir do sexto mês.
Design thinking, ciência neural, tecnologias da informação
— Promovendo a autorregulação, monitoria, liderança, criatividade, resiliência…
— Centro de Referência em Iniciação Esportiva: formação continuada para docentes.
— Ensino a Distância (EaD) gratuito disponibilizado na web.
VOCÊ quer APRENDER a desenvolver SUAS habilidades?
— AJUDA mútua, COMPARTILHANDO ideias!
— Momentos únicos de CRIATIVIDADE!

JUNTOS, NÓS podemos fazer MUITO MAIS!
Como Fazer?
— Simplicidade: explicando coisas “difíceis” em algo fácil de entender.
— Cooperativismo: jogos, exercícios, ajuda entre grupos solidários.
— Despertando o INTERESSE e o PENSAMENTO.
Atividades variadas Até 64 alunos/aula (8 a 13 anos)
Mentoria e monitoria G-4 (ideal)
Circuitos, Oficinas Avaliações mútuas (aluno x professor x aluno)
Alunos aprendem sozinhos Professor é facilitador
Matriz mental Memória espacial (xadrez)
Registro audiovisual Vídeo-aula, whatsap, iphone, tablet, blog, e-book
(²) Praxia (psicologia): função que permite a realização de gestos coordenados e eficazes.
Cultura, Educação & Esporte, Lazer – Do Desenvolvimento à Maturidade
Palavras-chave (Tags): Cultura, Educação, Engenharia Pedagógica, Ensino Fundamental, Esporte, Formação Profissional Continuada, Lazer.
Quem Faz
ROBERTO AFFONSO PIMENTEL (nov./1939)
Autodidata, é pioneiro do Mini Voleibol no Brasil
Livros e blog
História do Voleibol no Brasil – 1939-2000, 2 vol., 1.047 p.
Villa Pereira Carneiro – História de Niterói, 400 p.
Intercâmbio Comercial Brasileiro – Estatística, 4 vol., 25 mil exemplares
Procrie – http://www.procrie.com.br – EaD, formação profissional continuada
Prezi – site exclusivamente educacional
Aulas e Palestras
Projetos no Brasil em diversas cidades
Aulas em universidades
Atuações em escolas, praias, clubes, morros, favelas
Formação & Trabalho
Banco do Brasil – 1963 a 1991; Comércio Exterior, Diretoria Internacional
Professor de Educação Física – ENEFD (UFRJ), 1967
Pós-graduado Técnica de Voleibol – ENEFD (UFRJ), 1968
Atleta de alto nível em voleibol; técnico de diversas equipes
Participação internacional
1º Simpósio Mundial de Mini Voleibol da FIVB, Suécia – 1975
Congresso de Mini Voleibol, Federação Argentina, Buenos Aires – 1984
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Apresentação
– por Arlindo Lopes Corrêa
Roberto Pimentel tem uma longa lista de serviços prestados ao esporte, em especial ao voleibol, ao qual se dedicou, com grande sucesso, inicialmente como atleta de alto nível técnico e posteriormente como professor e treinador. Apaixonou-se pelo minivoleibol, cujas potencialidades desvendou com clareza e muito lutou pela sua disseminação teórica e prática no Brasil. Após trabalho longo e árduo foi além, tornando-se o mais abrangente historiador do esporte da rede no Brasil. A seguir abraçou com ardor a causa da educação e explora suas íntimas relações com o esporte, dando contribuição valiosa à melhoria da qualidade do ensino. Seu site/blog na web internacionalizou sua influência, atravessando fronteiras e beneficiando um grande número de aficionados, professores e técnicos de voleibol. Agora, um passo adiante e Roberto Pimentel brinda-nos com seu Manual elaborado para aqueles que se dedicam às atividades docentes, nele apresentando ideias inovadoras, caminhos criativos e colocando à disposição dos leitores o resultado de sua vasta investigação sobre os temas abordados. Roberto Pimentel é um benemérito do voleibol e merece o agradecimento e a admiração de todos os desportistas.
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Arlindo Lopes Corrêa é engenheiro, pós-graduado em economia, com vasto currículo nacional e internacional: Estudos para Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; Secretário Executivo da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, e depois Presidente, de 1974 a 1981; Membro do Conselho Federal de Educação; Diretor do Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa da Fundação ROQUETTE PINTO; Consultor para Educação e Recursos Humanos (OEA); Consultor e Membro em inúmeras participações para a UNESCO em diversos países. ——————–
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Villa Pereira Carneiro
Editado em 2008 (400 pág.), o autor descreve cenas e personagens do bairro em que nasceu e lá permaneceu até 1974; a gente e os fatos retroagem ao período 1920-1950. A Villa Pereira Carneiro, com aproximadamente 160 residências, é ainda um recanto bucólico de Niterói. Construída nos anos 1920, pretendia servir de moradia para os operários da Cia. Comércio e Navegação, do Conde Pereira Carneiro. De curioso, o primeiro encontro do autor com Bené (1952), que ali realizava treinos de voleibol aos sábados.
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História do Voleibol no Brasil – Volume I
Primórdios do voleibol
Evolução das regras
Federação do Rio de Janeiro
Campeonatos brasileiros
Índice onomástico
História do Voleibol no Brasil – Volume II
Competições internacionais
Cenário nacional e CBV
Federações internacionais
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Aos Novos Professores…
Contributo à disciplina Educação Física e Esporte
Ponte entre neurocientistas e docentes: conhecimento de laboratório para a sala de aula
Formação profissional continuada utilizando TICs; conceitos pedagógicos criativos
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Educação, Esporte, Políticas Educacionais
Notícias preocupantes
Há pouco tomei conhecimento do encontro “Transformar para a Educação”, promovido pela Fundação Nacional da Qualidade, que, em meio a tantas questões com o setor educacional no Brasil, está buscando soluções e ao aguardo do momento da revolução educacional no Brasil. (blogue do Guilherme Barros, http://guilhermebarros.istoedinheiro.com.br/, com a colaboração de Marina Rossi). Veja a seguir:
Está chegando o momento da revolução educacional no Brasil – Participante do encontro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que é também sociólogo e professor, trata-se de superar o desafio do setor, que é transformar a quantidadeem qualidade. Segundo ele, “alcançamos um alto índice de pessoas na escola; falta agora transformar essa quantidade em qualidade de ensino. “A saída para alcançar maior qualidade no ensino é, a exemplo de outros países, criar uma conexão entre a universidade, o governo e o privado, além do investimento em inovação, diz FHC. “O futuro sempre depende da inovação. Temos que criar novos ambientes favoráveis a ela”. Fernando Henrique afirmou ainda que o setor privado tem grande responsabilidade para estimular o público. “A responsabilidade do setor privado é contaminar o setor público”. O encontro acontece em São Paulo até esta quarta-feira 15.
Enquanto isto, ainda lamentando a atuação pífia de boa parte de nossos atletas nos recentes jogos, o Ministro dos Esportes Aldo Rabelo parece ter tomado uma decisão para conter custos com patrocínios e ao mesmo tempo, alavancar novos valores para 2014. Na Veja (ed. 2282, de 15.8.2102) o editor Otávio Cabral reporta:
Patrocínio seletivo – “O governo federal ficou decepcionado com o desempenho dos brasileiros na Olimpíada de Londres – ainda mais porque gastou 2 bilhões de reaisem patrocínios. Para tentar melhorar o desempenho no Rio em 2016, o ministro do Esporte, Aldo Rabelo, quer criar um critério meritocrático para o investimento públicoem atletas. Para isso, mandou fazer uma lista com todos os brasileiros que chegaram entre os dez primeiros em Londres e jovens, abaixo de 20 anos, bem colocados em rankings mundiais. Esses competidores, com chance real de medalha, terão tratamento prioritário. Aqueles que recebem dinheiro público e decepcionam, como as atletas de nado sincronizado Lara Teixeira e Nayara Figueira (patrocinadas pelos Correios, nem se classificaram para as finais em Londres), deverão buscar patrocínios privados se quiserem participar de outra Olimpíada”.
Parece que o critério meritocrático se aplica somente aos atletas; e os treinadores? Mas a coisa não para por aqui, veja o que o chefe da delegação olímpica tem a nos dizer:
Centro olímpico de treinamento – O comandante da delegação brasileira aos jogos, Bernard Rajzman, também não deixou por menos e emitiu sua visão para o esporte olímpico brasileiro. Ainda em Londres, configurou a situação do país: “Responsável por comandar a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o ex-jogador de vôlei e ex-ministro (sic! secretário de Esportes da Presidência) dos Esportes Bernard Rajzman conhece detalhes – entre virtudes e problemas – do esporte olímpico brasileiro. Mesmo ressaltando ser essa a melhor preparação do País para uma Olimpíada, admite que ainda falta estrutura e um olhar mais voltado ao trabalho de base para o Brasil se tornar de verdade uma potência olímpica. Com relação a futuro, o Brasil carece de centro olímpico de treinamento. Nós não temos nenhum ainda, enquanto a China (líder do quadro de medalhas em Pequim 2008) tem200, a Inglaterra tem 30 e os Estados Unidos tem um monte”. Em outro momento acrescentou: “Um legado grande que ficará após os Jogos de 2016 é o Parque Olímpico, localizado no Autódromo de Jacarepaguá. Grande parte desse Parque Olímpico será transformado em um centro olímpico, com experiência de consultores internacionais para que a gente não erre e possa desenvolver várias modalidades, além das tradicionais e coletivas, outras que possam nos trazer mais medalhas”, disse. (entrevista a Celso Paiva, Terra).
Não me esqueço dos CIACs, construídos para abrigar jovens estudantes de escolas públicas com potencial olímpico. Será que ainda estão de pé?
COB política desportiva e opositores – Para alguns opositores, o ex-velejador Lars Grael deveria assumir o lugar de Nuzman imediatamente. Existe um raro ponto em comum entre os discursos de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), e de um dos seus principais opositores. Enquanto o mandatário ensina os ex-jogadores de vôlei Marcus Vinícius Freire e Bernard Rajzman a se tornarem dirigentes esportivo, o advogado Alberto Murray Neto não discorda que atletas aposentados sejam os mais indicados a comandar a entidade. Para ele, que foi expulso do COB no final de 2008 em função de sua postura crítica, o velejador Lars Grael deveria assumir o lugar de Nuzman imediatamente. (Terra, 14.8.2012).
Pelo visto seria interessante que a FGV reconsiderasse seu curso de MBA (Gestão Desportiva ou similar) e abrisse uma escolinha de voleibol. Certamente, em futuro próximo, teria formado um time de gestores aptos a assumir o COB e outras entidades.
Voleibol na Rede e em Livro

Meus amigos,
Todos, sem exceção, somos chamados a construir a História.
O dia 19 de maio revestiu-se de enorme emoção para mim. Por sorte, deixei rolar uma lágrima de meus olhos. Foi um misto de auto-reconhecimento, missão cumprida, pois desde rapazinho gostava de escrever e coletar dados a respeito de algo que me interessasse. E o voleibol certamente era um desses elementos. E no silêncio do meu coração, agradeço a Deus a realização desse sonho tão pequenino, mas tão valioso para a criança que ainda habita em mim. Espero ter realizado algo que possa agradar a todos os brasileiros!
E por que tanta emoção?
Recebi os três primeiros exemplares dessa obra gestada ao longo de muitos anos: a “História do Voleibol no Brasil” (vol. I, 591 pág., 130 fotos e ilustrações).
Buscando patrocínio. Não tenho tantos recursos para uma vasta tiragem, ainda mais que já tenho pronto para ser editado o 2º volume, com igual número de páginas, tratando das seleções nacionais desde 1951 até 2000 e vários aspectos e desdobramentos dessas participações. Ao todo, então, serão perto de 1.200 páginas que desenham a trajetória de um desporto que caiu nas graças dos brasileiros, apesar de nossa cultura futebolística.
Convite. Além de pretender mostrar ao leitor como foi construída a história do voleibol no país, penso também oferecer subsídios para uma análise que nos leve a meditar em como estamos muito aquém das nossas possibilidades em termos de atendimento à população. Como recomendado no Diagnóstico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA,1969) e, apesar de termos alcançado o topo no ranking internacional da modalidade, jamais conseguimos levar o esporte a todos, especialmente às crianças. No final da obra reporto-me ao minivoleibol como uma forma pragmática e metodológica para atingir os objetivos de levar crianças a praticarem e adquirirem o gosto, o prazer da prática desportiva pela sua própria essência e não como uma possível fonte de renda no futuro. E, percebam, falo em prática desportiva, não somente o voleibol, como deduzirão em diversos textos (Metodologia e Pedagogia).
Educação “na rede”. A partir desses estudos e práticas, decidi desenvolver o PROCRIE, um Centro de Referências em Iniciação Esportiva para atendimento dessa demanda em todo o Brasil. “O objetivo é propor uma forma de aprendizagem que concilie o caráter expressivo – pessoal – do movimento e seu aspecto transitivo – prática”. Os primeiros passos já foram dados e poderão aquilatar os resultados em “Conexão e Empreendedorismo”, e a repercussão no exterior através dos comentários internacionais. O Procrie aguarda sua adesão. Vamos ajudar a construir um mundo melhor para milhões de brasileirinhos, não importa se nossas equipes são campeãs ou não, com ou sem medalhas! Volvamos nossa atenção para os aspectos educacionais e utilizemos os desportos como meio de uma educação de qualidade.
A História continua e não há tempo a perder. Você faz parte dela e pode dar a sua valiosa contribuição. Acompanhem as próximas postagens, pois estarei divulgando e informando sobre o andamento da edição desse 1º volume, adjetivado em sua apresentação como “enciclopédico e memorialista”. É ver para crer!
História do Mini Vôlei (I)
Mini Vôlei no Brasil e no Mundo
Fazendo parte da História do Voleibol, o mini vôlei vem se desenvolvendo pelo mundo, muito embora no Brasil não tenha tido maiores estímulos. Reapresento aos leitores uma cópia dos textos postados no início dos anos 1990 em meu antigo endereço da Internet: http://users.urbi.com.br/pimentel/mini.htm. Trata-se da primeira experiência em tornar público os Anais do 1º Simpósio Mundial de Mini Voleibol realizado na Suécia em 1975 patrocinado pela FIVB. E, de alguma forma, contribuir para a sua difusão no Brasil. Na sequência dessas três postagens trarei o relato de alguns professores renomados que lá estiveram realizando palestras.
PROJETOS (Quem faz)
- Cursos e palestras para professores
- Iniciação ao vôlei: princípios e métodos
- Introdução do voleibol na escola
- Mini vôlei
- Festival de mini vôlei
- A escola na praia
- Treinamento de duplas de praia
- Treinamento indoor
Educação. O apoio à Educação concentra-se em ações que visem à melhoria do ensino no país, canalizadas através de quatro possíveis linhas principais:
- Aperfeiçoamento de professores
- Elaboração de materiais didáticos
- Produção científica
- Modelos alternativos de escolas
Considera-se, na análise desses projetos, a abrangência e a capacidade multiplicadora das ações propostas no universo da rede de ensino. Essas ações estarão voltadas para projetos de pesquisa ou relacionadas ao ensino de 1° e 2° graus, com evidente empenho a nível superior, mercê da atuação e pesquisas na área universitária. Num passo à frente, iniciativa conjunta com organismos internacionais objetivando estimular o intercâmbio entre pesquisadores de vários países.
Roteiro & Informações. É possível solicitar a confecção de projetos isolados na área de voleibol ou inseridos em programas especiais da sua entidade. Pedidos podem ser encaminhados ao autor em qualquer época do ano. Devem demonstrar o empenho de viabilizar o projeto mediante aporte financeiro ou, ainda, mobilização de esforços institucionais ou comunitários.
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Anais do 1º Simpósio Mundial de Mini Vôlei, Suécia, 1975.
Tema: Introdução Natural do Vôlei na Escola
1. A experiência francesa, por Raymond Cassignol.
O ritmo e suas implicações filo-psico-sócio-pedagógicas.
Filosofia: Ajudar o indivíduo a ser harmônico e satisfeito consigo mesmo.
Livre amplitude de movimentos, a respiração rítmica com o esforço muscular.
Movimento: qual movimento? Em que direção? Com qual energia? Com qual duração?
O ritmo pode ser regular, irregular, livre e variável. O ritmo deve ser obtido ou desenvolvido.
Aplicação no voleibol: O conhecimento de seus próprios limites permite impulsionar estes limites.
A melhor coisa não é comunicar sua riqueza aos outros, mas alcançá-la por si próprio.
Combinações: espaço movimento direto, movimento em curva; duração vagarosa ou rápida; energia forte ou leve; participação no trabalho dos pés; coordenação de braços e pernas e integração com a bola.
Métodos de preparação, iniciação e aperfeiçoamento do mini vôlei. No filme exibido foi mostrado um novo método para ensinar voleibol, o trumpet method. Três são as razões para se usar este método: muito atraente; quando os meninos ouvem a trombeta eles se movimentam; as crianças executarão os passes de voleibol; é recreação com música. Terão tempo para a ação e para a recreação. Esse método é interessante porque os alunos criam seus próprios movimentos. O voleibol deve ser ensinado na escola ou deve haver escolas especiais para ensinar voleibol? Ambos os sistemas são eficazes: o voleibol é um dos jogos mais educativos entre os jogos coletivos; o voleibol é apresentado como uma coisa séria, não um jogo; ele pode ser descrito como sujeito a uma espécie de escola; num clube pode-se ter mais aulas e a prática do voleibol. Os 5 estágios do método significam o aprendizado total do voleibol: 1° estágio (1×1); 2° estágio (1+1) x (1+1); 3° estágio (3×3) senso de coletividade; 4° estágio (3 + 1); 5° estágio (6×6).
Observações que o método sugere: trabalhar com diferentes materiais ao mesmo tempo; se um aluno está fraco ou atrasado no crescimento ele não é posto de lado; um mínimo de programa comum pode ser aplicado durante 3 anos; cada indivíduo deve estar consciente da sua própria importância, ainda que se encontre fora da equipe como mero observador, árbitro ou reserva; o professor deve ter uma estrutura aberta com a turma; não deve contar somente com um membro da equipe, mas com todos.
2. A experiência italiana, por Gianfranco Briani.
A idéia principal é proporcionar divertimento, ao mesmo tempo em que são dadas as instruções. Depois de serem estabelecidas as principais regras e de estudados os métodos de preparação, os aspectos fisiológicos etc., resta estabelecer a organização do mini-vôlei. Os programas podem ser diferentes de país para país, mas o que se pergunta é: Quem deve organizar o mini-vôlei? Seriam a Federação, os clubes, alguma instituição, ou as escolas? Qual a melhor solução?
A Federação italiana entendeu que o melhor caminho seria através das escolas. Por esta razão, procurou-se adaptar o mini-vôlei ao programa das escolas primárias e, assim, a escola é diretamente responsável pela introdução das suas principais características. Este caminho ocasionou problemas de ensino e, por isso, a Federação deu-lhes as seguintes escolhas: a Federação dá às escolas as regras do mini vôlei, planos de trabalho com exercícios técnicos típicos, diferentes exercícios de força, ritmo, número de repetições, dificuldade etc. Todos adaptados à idade e ao grau das crianças. Ou, então, procurar exercícios e jogos que, por tradição, são sempre incluídos nos programas das escolas e que são conhecidos pelos professores, com a finalidade de engajar todos os alunos de uma mesma classe ao mesmo tempo. Os alunos precisam continuamente de técnicas cada vez maiores. E por certo, os professores deverão acompanhar este nível de exigência. As orientações dadas aos professores das escolas originam-se de publicações, palestras, material a ser empregado etc. Mas estes são aspectos gerais e não exatamente planos para o mini vôlei. As experiências de jogos 2×2 em quadras de 3m x 3m têm tido sucesso, porquanto jogos de duplas (ou mesmo trincas) não requerem alunos extremamente treinados. O maior espaço a ser utilizado contribui para que todos pratiquem ao mesmo tempo. Além disso, as orientações fornecidas são no sentido de que haja continuidade no jogo e, para tal, a simplificação das regras deu excelentes resultados. Certamente, seria melhor ter professores especializados em mini vôlei, mas nada impede que outros professores dêem as primeiras instruções de voleibol às crianças de 9-11 anos, jogando com regras simplificadas, 2×2, 3×3 ou 4×4. Nas escolas italianas o voleibol é um dos quatro esportes obrigatórios, ao lado do atletismo, da ginástica e do basquete, os quais permitem tomar parte nos Jogos da Juventude, uma manifestação nacional que é um verdadeiro campeonato escolar, reservado para alunos da escola secundária (12-14 anos). Como informação adicional, o campeonato da Federação começa com a idade de 14 anos.
Na próxima postagem estarei convidando dois professores alemães – Gerhard Dürrwachter e Manfred Utz – além do professor polonês, Czeslaw Wielki, que dissertaram sobre o desenvolvimento do mini vôlei em seus países. Devo dizer que todo o meu empenho em relação ao mini deveu-se em grande parte ao conhecer o trabalho do professor G. Dürrwachter e receber dele um segundo livro a respeito da Iniciação e Formação de jogadores. Infelizmente, não consegui traduzi-lo do alemão.
O Bom Professor (II)
Formação Universitária
Durante o ano de 2009 a jornalista Mônica Weinberg postou em seu blogue do site da revista Veja (www.veja.abril.com.br) vários problemas relacionados com a Educação. Destaco aqui dois deles que tratam da Formação de Professores nas nossas universidades: “Professores (mais uma vez) reprovados”(3.3.2009); e “O problema está nas faculdades” (22.4.2009). Em conclusão:
O Ministério da Educação (MEC) vai divulgar nas próximas semanas um pacote que mira um problema central do ensino no país: o nível dos professores de ensino básico é baixíssimo, tanto que chama a atenção no cenário internacional – mesmo que a comparação seja com países até mais pobres que o Brasil. Significa que a maior parte não apenas desconhece as matérias sobre as quais tem responsabilidade direta, como, pior ainda, revela dificuldade em ensinar. Não se sabe exatamente o que inclui o tal pacote oficial, mas já se fala na criação de uma prova, aplicada pelo próprio MEC, que se encarregaria de estabelecer um padrão mínimo – e nacional – para a escolha dos professores. Caberia a cada estado a decisão sobre a adoção dessa prova. Eles também ficariam livres para incluir questões mais focadas na realidade de suas regiões. Não se trata, portanto, de nada compulsório nem tampouco inflexível. Mas, embora bem-intencionada, a medida não ataca a raiz do problema.
O roteiro é conhecido. Professores fazem uma prova e revelam desconhecimento sobre o básico do básico. Dessa vez, a história se passou no Rio de Janeiro, onde 78. 000 profissionais responderam a um teste aplicado pelo governo do estado. Apenas 18% tiraram a nota mínima. Eles não acertaram questões simples de leitura e escrita. Também patinaram naquelas matérias que pretendiam ensinar. Novo vexame.
A indignação com o resultado teve um efeito prático. É raro e merece atenção. Um grupo de especialistas contratado pela Escola de Governo do Rio, ligada à Secretaria de Planejamento, está debruçado sobre um projeto para melhorar o péssimo nível dos professores. A ideia é boa. Se for adiante, vai significar treinamento extra para professores que, não importa o indicador para o qual se olhe, vão mal – muito mal. Uma vez aprovados no concurso, eles passariam um ano recebendo reforço nas matérias, lições de didática e (fundamental, mas exceção no país) teriam uma experiência prática em sala de aula, sendo orientados por alguns dos bons professores da rede. Uma espécie de residência pedagógica, tal qual ocorre com os estudantes de medicina. Aí sim, assumiriam uma classe. Até o final de março, o projeto será apresentado à Secretaria Estadual de Educação do Rio. Pode interessar a mais gente. Basta lembrar o recente fiasco dos professores-nota-zero em São Paulo.
Formação de Professores (I)
Curso on line?
No site da Veja.com acompanhei esporadicamente as propostas de um seminário com relatos sobre a Formação de professores. Foram vinculados 432 comentários, todos oriundos de professores interessados na melhoria do ensino no País. Infelizmente, quando tentei enviar a minha proposta já estavam encerrados os recebimentos. Todavia, ela “está no ar” neste blogue que compartilho com vocês: “Minha proposta resume-se em Aprender a Ensinar através de uma formação continuada e compartilhada entre professores e acadêmicos. O objetivo é alavancar a ultrapassagem entre a Teoria e a Prática, oferecendo textos e casos vivenciados na busca de solução para um ensino eficiente. Tudo isto tratado na Internet de forma graciosa e transparente”.
Comentários. Reproduzo parte daqueles comentários sobre o tema. Tomem nota do que dizem os nossos colegas sobre o ensino. Evitei consignar o nome dos autores.
1. É tarefa quase utópica proporcionar qualidade em cada canto, pois a qualidade só acontece onde houver boa vontade e sintonia com as metas centrais. Principalmente porque a qualificação docente não está preparada às exigências de novas propostas. (28/05/2009)
2. As faculdades deveriam preparar mais os professores para trabalhar na sala de aula, sou aluno do curso de pedagogia, estou terminando o curso, as matérias não têm nada com o que passamos na sala de aula, tem aluno que sai da faculdade do jeito que entrou simplesmente vazio. (22/05/2009)
3. O texto Formação de Professores diz que apenas 20% das disciplinas do curso de pedagogia dedicam-se a metodologias de ensino. Cabe ressaltar, que a grade do curso, o plano escrito, indica esta porcentagem, mas na realidade este índice é ainda menor. Como ensinar de uma forma diferente, se na própria faculdade apenas criticam o tradicional e não ensinam, de fato, fazer o novo. No curso de medicina ensinam um médico a operar. Já os cursos de pedagogia não ensinam a ensinar. As universidade e faculdades continuam a receber por um serviço que finge que prestam, haja vista que diplomados temos aos baldes. (12/05/2009)
4. A educação em nosso país está longe de chegar ao nível dos países de primeiro mundo, pois falta esforço do governo para que chegue a tal e, não é dando um piso salarial de R$ 950,00 às 40 horas semanais, somente aos professores da rede pública e os da rede particular? (19/05/2009)
5. Todos os professores devem dispor de tempo para reciclagem, aperfeiçoamentos, e especializações em no mínimo a cada dois anos. (15/05/2009)
6. Quando penso em formação de professores não penso só nos profissionais que estão saindo das universidades, mas principalmente nos que estão atuando há tempos sem terem a oportunidade de reciclarem e atualizarem seus conhecimentos e sua prática pedagógica. Portanto, além de valorização e condições de trabalho necessitamos a meu ver de capacitação periódica. (03/05/2009)
7. Investir na formação continuada, dar mais oportunidades para os professores se aperfeiçoarem, garantindo assim a melhoria na qualidade de ensino, investir em cursos de capacitação. (20/04/2009)
8. Promover humanamente os agentes de Educação, fornecendo oportunidade de sólida formação ética e exigindo a transmissão dos valores implícitos, bem como promover a informação multidisciplinar em todos os níveis para educadores e educandos. (14/04/2009)
9. Um professor só aprende a ser professor quando entra numa sala de aula e enfrenta todas as dificuldades e peculiaridades da profissão, pois a faculdade não o capacita. É responsabilidade do professor a sua constante atualização, a procura por especialização e o aprofundamento teórico sobre o que ensinar e como ensinar. O prazer em estudar é intrínseco à profissão, porém, hoje em dia, ser professor é andar em terra de heróis. (09/04/2009)
10. O professor sai despreparado das universidades no sentido de prática docente, então que todas as áreas sejam voltadas para pedagogia, didática e psicologia. (06/04/2009)
11. Cursando o 5º semestre de Pedagogia em uma renomada universidade estou boquiaberto não só com a falta de conhecimentos básicos dos meus professores (todos com mestrado ou doutorado), como dos alunos, meus colegas, que dentro em pouco estarão a ensinar (?) crianças por todo o Brasil. Os textos impressos, produzidos pelos meus professores, além de oscilarem entre uma retórica estéril e cansativa e um engajamento e proselitismo político anacrônico e patético, são tão mal escritos, com tantos e graves erros de português, que me produzem um sentimento que pendula entre tristeza e desespero. A formação dos professores é uma farsa. Somente altos salários e ótimas condições de trabalho, juntamente com uma avaliação rigorosa e constante do desempenho docente, podem atrair e manter mentes brilhantes no magistério e mudar a triste realidade do ensino no Brasil. Todo o resto é piada, são medidas paliativas que só atrasam o enfrentamento da realidade e dão a falsa noção de que se está fazendo algo pelo ensino, quando os fatos mostram que ele está cada dia pior. (04/04/2009)
12. Formação de professores, Curso on line. A própria pedagogia não ensina a ensinar. Oferecer oportunidades de formação em serviço pode ser uma oportunidade de cobrir a lacuna deixada pelos cursos de graduação e atender o professor que está atuando na rede. Cursos on-line são uma solução viável e prática, tive oportunidade de participar de um curso de formação que foi oferecido em parceria entre a Puc- SP e a Secretaria de Educação do Estado e devo afirmar que foi de boa qualidade.
13. O grande problema do ensino nas escolas está centrado num aspecto fundamental para a aprendizagem: como ensinar, como diagnosticar que houve aprendizagem. O pensar, a criatividade e a pesquisa deveriam ser os grandes agentes de transformação pessoal do educador. A avaliação realizada pelo aluno deverá ser um termômetro de como está ensinando. Respostas criativas e inovadoras, sem perder o cerne da questão deverá ser o ponto de partida para avaliar o seu desempenho como profissional da educação. (23/03/2009)
14. Concluímos um curso de pós e a tese da TCC foi ” Quem educa o educador”? Constatamos que durante os anos de estudos para a graduação do professor são pouquíssimas as disciplinas que abordam a questão da formação pedagógica. Como ensinar? Como posso transformar o espaço da sala de aula, as aulas, o convívio com meus alunos de forma que a interação e, o estímulo ao estudo aumente. A vontade, a responsabilidade de fazer com que isso aconteça é que deve ser trabalhado com os professores. Isso pode até constar em manual de ensino. Mas deveria existir, sim, uma categoria de professores que convivessem com os professores dia a dia e os ensinassem como ensinar. (18/03/2009)
15. A questão não é apenas metodológica, mas a relação direta entre a teoria e a prática. Mesmo que se amplie a carga horária das metodologias, corre-se o risco de fazê-la alienada. Não se trata de ampliar horas de estágio. O fundamental é dar sentido e significado aos conteúdos que não têm, a rigor, nenhuma participação do aluno. (18/03/2009)
16. Sou professora, pedagoga e pós-graduada em docência do ensino superior. Percebi que a área mais importante da universidade é a pedagogia e ali não existe a Formação e sim a informação de professores. Infelizmente as universidades viraram comércio, pois muitas têm um quadro de professores que nunca colocaram os pés em uma sala de aula, e a pergunta só a teoria forma ou informa? Como posso ajudar a orientar os futuros professores se eu não tenho a prática, isso acontece também com os estágios que os alunos são obrigados a fazer, mas com uma supervisão teórica e volto a questionar e a prática, onde foi parar? (18/03/2009)
E agora? Tem alguma sugestão?
De minha parte dei o ponta pé inicial, isto é, criei algo similar a um “Curso on line” como proposto por um dos professores. Se vai dar certo, depende de você. Estarei ao aguardo dos comentários para voltar ao assunto. Até lá.
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Dicas Pedagógicas
A ideia inicial de elaborar este ensaio recaiu após minha leitura do trabalho de alguns estudantes portugueses sobre George Pólya. Ele nos leva a pensar no significado de seus conceitos e nos convida a ilustrá-los concretamente com base na nossa própria história. Como você neste momento também participa desta conversa, aguardarei sua opinião e assim incrementar novas ideias e conhecimentos ao nosso trabalho.
Educar é contar histórias?
Nas páginas que se seguem realizo uma digressão pedagógica aplicável a qualquer desporto, especialmente o voleibol, minha praia. Para os que julgarem pertinente, sirva este diálogo com Pólya (e outros) de transposição para um ensino mais eficiente, original e criativo. Assim, considerem minhas histórias apenas e acerca da minha experiência e opinião. Estarei aguardando suas considerações.
George Pólya (1887-1985) foi um matemático húngaro. Não é sempre que um grande matemático se interessa pelos currículos e pelos métodos de ensino da matemática no ensino secundário. A esse respeito, Pólya é quase uma exceção. Daí o interesse das traduções de dois célebres textos sobre o ensino da matemática: How to solve it (1945) – nos diz como resolver problemas de todos os tipos, mesmo os que não são de matemática – e o capítulo XIV do livro Mathematical Discovery (1962-64). As traduções foram realizadas por Elisa Mosquito, Ricardo Incácio, Teresa Ferreira e Sara Cravo. A revisão, por Olga Pombo. Peço permissão aos pesquisadores portugueses que me proporcionaram conhecer um pouco do pensamento de Pólya através da Internet para estabelecer um pretenso diálogo construtivo com os professores brasileiros a respeito do ensino do desporto em geral e a prática escolar. Àqueles que me honram com a sua leitura, minhas desculpas por estar falando na primeira pessoa, a intenção é relatar experiências e, em contrapartida, ouvir o que têm a me contar.
Princípios de Aprendizagem. “Ensinar é um processo que tem inúmeros pequenos truques. Cada bom professor tem os seus estratagemas preferidos e cada bom professor é diferente de qualquer outro professor”. (Pólya)
Aprendizagem ativa. “A aprendizagem deve ser ativa, não meramente passiva ou receptiva. Dificilmente se consegue aprender alguma coisa, e certamente não se consegue aprender muito, simplesmente por ler livros, ouvir palestras ou assistir a filmes, sem adicionar nenhuma ação intelectual”. (Pólya)
A aprendizagem em Educação Física ou mesmo desportiva já contribui na essência para uma atuação do docente mais profícua do que em outras matérias. Mas muitos teimam em não tirar proveito deste fato concreto. Em 1974, em companhia de vários outros colegas, realizei um curso de Formação/Iniciação para dezenas de crianças durante 30 dias cabendo-me o voleibol. Paralelamente, outras modalidades desportivas também foram desenvolvidas. Foi a oportunidade que tive para ser pioneiro no Brasil com aulas regulares e metodologia específica para o mini voleibol. Além das crianças, vários professores e acadêmicos de Educação Física se inscreveram para um curso de monitoria, pois os melhores seriam contratados para dar continuidade às aulas. No voleibol havia um número próximo de oito indivíduos. As aulas práticas com crianças transcorriam sempre pela manhã e, a seguir, as aulas teóricas com os professores em classe. Sabia de antemão, que além do interesse que nutriam pelo cargo, alguns tinham interesse não imediatos, isto é, simplesmente lhes interessava o certificado que lhes seria outorgado, contribuindo para a construção do respectivo currículo numa possível concorrência futura. Como, então, despertar naqueles indivíduos o interesse pelo que estaria a lhes transmitir? Considere-se ainda que muitos trabalhavam em outros locais e conseguiram acomodar seus horários com o curso. Na apresentação, coloquei uma questão para que a maioria resolvesse: “Gostariam de um curso convencional, com transmissão verbal e apostilada dos conteúdos ou, ao contrário, uma participação ativa – pensada e construtiva”? A resposta foi um SIM à segunda demanda. Com isto, pusemo-nos a trabalhar, tanto na prática, quanto na construção da metodologia a empregar, pois era assunto inédito para TODOS, inclusive para mim. Todavia, para mantê-los atentos e comprometidos, decidimos que, após cada aula levariam para suas moradias ou trabalho algumas poucas questões formuladas em classe para que trouxessem respondidas ou pensadas na aula seguinte.
Aprendendo a pensar. Em suma, é bem possível que minha contribuição para eles foi mais por ensinar a pensar e não tanto pelas informações relativas ao aprendizado do voleibol em si. Dessa forma, sobrevivemos todos, numa bela amizade e estou certo de ter cumprido com alguma eficiência a proposta da instituição que me contratou. Detalhe: no ano seguinte a instituição enviou-me ao 1º Simpósio Mundial de Mini Voleibol patrocinado pela FIVB, na Suécia. Na oportunidade, realizei palestra sobre o emprego do jogo de PETECA como derivativo para o aprendizado do voleibol. Era uma experiência que vinha realizando com crianças e adultos na praia de Icaraí, em Niterói.
As nossas descobertas. “Uma outra opinião frequentemente expressa (e minuciosamente descrita): a melhor forma de aprender alguma coisa é descobri-la por si próprio. Lichtenberg (físico alemão do séc. XVIII, mais conhecido como escritor de aforismos) acrescenta um aspecto importante: aquilo que se é obrigado a descobrir por si próprio deixa um caminho na mente que se pode percorrer novamente sempre que se tiver necessidade”. (Pólya)
Aos 16-17 anos, ainda cursando o ginásio, lancei um desafio para mim mesmo: deveria lançar a bola de basquete de uma cesta à outra. Meus conhecimentos desse esporte eram rudimentares, pois apenas competira na categoria infantil por um clube da cidade durante no máximo 2 anos. Na escola, apenas praticava nas esparsas aulas de educação física, sem qualquer orientação: o professor distribuía as bolas para a prática de futebol e basquete, e quem não quisesse, simplesmente estava dispensado da aula. Assim, como criara o objetivo, pus-me a pensar como poderia fazê-lo. E, incrível, consegui! Imagino que a cada tentativa alguns obstáculos eram superados e novas conquistas a alcançar. O caminho que estava traçado foi percorrido com os meus próprios passos. Acredito que, principalmente em se tratando de crianças, o caminho da ludicidade seja o mais natural e confortável para um profícuo aprendizado. Considere-se que através das brincadeiras são possíveis avanços consideráveis em qualquer atividade. Por exemplo, em 1981 fui treinador da equipe de voleibol principal masculina do América F. C., do Rio de Janeiro. Sempre que possível transformava os treinos numa alegria só, inclusive atraindo olhares de jovens e outros associados que se encantavam com a algazarra e diabruras dos grandalhões. A intensidade dos treinos teve que ser comedida, dada a total entrega dos rapazes. E mais, o comportamento social e técnico do grupo atingiu níveis espetaculares a tempo de serem contemplados com elogios dos próprios adversários – técnicos e atletas.
Caminhos pedagógicos. “Exagerando um pouco, pode-se dizer que a atual pedagogia gira em torno de como conseguir que o papel do professor se aproxime o mais possível de zero de modo que, em vez de desempenhar o papel de motor e elemento da engrenagem pedagógica tudo passe a se basear em seu papel de organizador do meio social”. (David Wood)
Uma aula sem o professor. Ocorreu também em 1981, com a equipe de voleibol do América. Treinávamos três vezes por semana e, nesta época, tinha a companhia de um amigo, também professor, que se atualizava acompanhando-me nos treinos e jogos. Aconteceu que não poderia comparecer ao treino de um sábado. Combinei com todo o grupo o que deveriam realizar e despedi-me, confiante de que tudo aconteceria como planejado. Diga-se de passagem, para os cariocas os sábados e domingos são consagrados à praia. Na semana seguinte, ouvi o relato do meu amigo que, não acreditando que se realizaria o treino sem a minha presença, esteve no clube: “Queria ver, pois não acreditava que fossem comparecer. E, inacreditável! Não só estavam todos lá, como o treino transcorreu em alto nível e de maneira intensa”.










