Procrie no Mundo: Brasil, Portugal, EUA, Angola, Índia…

 

Futuro do Procrie… Para Onde Vamos?

Inicialmente era apenas a necessidade de o autor expressar-se em sua aposentadoria com o fito de repassar a alguém as experiências vividas em sua prática esportiva. Todavia, é impossível distinguir as atividades umas das outras, i.e,., todo o contexto faz parte da personalidade do indivíduo, pois não se diz que “no jogo as pessoas se mostram como são realmente”?

E assim, de artigo em artigo, ajudado por sua obra sobre a História do Voleibol no Brasil já concluída, foi relativamente fácil descobrir um nicho de internautas ávidos por tais histórias que, após quatro anos, permanece fiel e, inclusive, aumenta a cada dia. Como a ideia principal era Compartilhar conhecimentos e informações, passamos a consultar bons autores nas áreas da Metodologia e Pedagogia e, a partir de seus textos, formular atitudes correspondentes nas práticas de Professores interessados.

Lamentamos não ter conseguido ainda os Cursos Presenciais, pois o Virtual parece já estar em andamento com sucesso. Nenhum Curso a Distância pode prescindir de Aulas Presenciais, pois o contato professor x aluno é fundamental para seu sucesso. (continua…)

 

Para melhor visualização CLIQUE nas figuras.

CBV 4 mapa MUNDI

 

Mapa Cidades eua por bra

 

ìndia ago 2014

 

 

Projeto Modelo para Formação de Base em Escolas

Roberto Pimentel

PROCRIE – Centro de Referência em Iniciação Esportiva

Roberto Pimentel é pioneiro do Mini Vôlei no país e autor da História do Voleibol no Brasil (1939-2000).

— O que é inteligência?

— É o que nos possibilita adaptarmo-nos a novas situações.

Novos atos de adaptação pressupõem compreensão e a invenção de uma solução baseada nesse entendimento. (Piaget)

 

Design thinking – Engenharia pedagógica – Aprender a ensinar – Educação de base – Formação continuada – Ensino a Distância – Metodologia e Pedagogia

 

Apresentação   

Temos escolas no séc. XIX, professores no séc. XX, e estudantes no séc. XXI

O desafio da Educação consiste em estabelecermos caminhos pedagógicos aplicáveis nas escolas. Discute-se a importância da Formação Continuada de professores fazendo-os perceber que dois séculos estagnados não devem se contrapor à evolução do ensino.  

Missão

Duvidar é um estado de espírito que pode significar o fim de uma fé ou o começo de outra.

A sensação é a de que durante nossa vida repetimos o que os mestres nos ensinaram. Há algum tempo vimos nos preparando para esse momento: “divulgar novos conceitos não só para o ensino de voleibol, mas outros esportes”.

Visão

Para se ter ideias, criatividade, intuição, há que se aprender a pensar. Para isto são precisas informações

Imaginamos realizar Ensino a Distância compartilhando com professores de todo o país ávidos por boas práticas, além de oferecer oportunidades de repensarem suas aulas. Um segundo passo, coorientação a acadêmicos, discutindo e analisando métodos de ensino.

Meritocracia

Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência

Caminhos traçados por mestres da neurociência nos levaram a desenvolver habilidades especiais aplicáveis à vida pessoal dos indivíduos. Descobertas acentuam que uma prática repetitiva possui um diferencial negligenciado: despertar e manter o INTERESSE!

Estratégia

Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática

Simples e original, focamos na Formação Continuada de docentes. A desigualdade de escolas e universidades nos impõe catalisar novas práticas adequadas caso a caso, excluídas as receitas técnicas tradicionais. Não verão COMO FAZER, mas O QUE FAZER.

Modelo

Para evoluir não basta repetir, repetir, repetir… Convém que se repita CERTO

A inteligência não pode se desenvolver sem conteúdo. Criar um modelo significa novas ligações, implica saber o suficiente sobre algo para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular que exigem as ligações mais complexas. Quanto mais ideias uma pessoa já tem à sua disposição, mais novas ideias ocorrem, e mais ela pode coordenar esquemas ainda mais complexos. A engenharia pedagógica nos auxilia nesse processo de ensino-aprendizagem.    

Objetivos

Ninguém precisa nascer com um dom para atingir bons resultados nas atividades

Quanto mais indivíduos inseridos na proposta pedagógica da escola, melhor o alcance dos objetivos do ensino.

Objetivos principais

  •  Desenvolver a prática e a SOCIALIZAÇÃO pelo esporte.
  • Promover a AUTORREGULAÇÃO tornando alunos críticos e investigativos.
  • Desenvolver uma caracterização CRÍTICA do ensino.

 Objetivos secundários

  •  TODOS participam. NÃO se almeja prospectar talentos.
  • Previne absenteísmo, falta de motivação, exclusão.
  • Aproveitamento máximo de tempo de aula.

JUSTIFICA-SE este projeto educacional pela ação de vários elementos:

  • Instrui, avalia e permite correções de percurso.
  • Multiculturalismo: promove experiências diversas, atrai e aproxima novos partícipes.
  • Aborda problemas e soluções. VOCÊ resolve!

Engenharia Pedagógica

Aprender Brincando, Aprender Jogando

O tema Aprender a Ensinar oferece caminhos para a condução de boas práticas. Experiências acumuladas convidam ao aprofundamento em áreas da Metodologia e Pedagogia, História do Voleibol, Mini Voleibol, Formação Continuada, Evolução do Jogo e das Regras.

Divulgação

Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior

Em quatro anos o Procrie se revela pioneiro demonstrando que a tecnologia permite levar aprendizagem para milhares de indivíduos. Notável o interesse de indivíduos de pequeninas cidades, inclusive da selva amazônica, isolados e distantes dos centros de educação. A formatação de Núcleos concorrerá para DIVULGAÇÃO e facilitador de CURSOS PRESENCIAIS, indispensável em Ensino a Distância.

Vejam os números (ATUALIZADOS), em 21/jan./2016:

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TOTAL de visitas: 243 mil  –  Páginas visitadas: 380 mil  –  Artigos postados: 558

Países: 138 – Cidades: 2.945                 BRASIL, visitas: 217 mil (89,3%)  –  Cidades:  1.073

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Mapa EUA dez 2015 cidadesMapa Portugal dez 2015Estados Unidos: 2.635 visitas – cidades: 410                        Portugal: 12.993 visitas – cidades: 90

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Fonte: Google Analytics

 

GALERIA… 

Muitos passos já foram dados e momentos como esses nos impelem a continuar nessa verdadeira cruzada!

1º Passo… Voleibol

Originalidade e criatividade aplicáveis ao desporto escolar, consideradas e respeitadas características regionais.

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capas dupla história do vôlei
Obra de referência abrange o período de 1939 a 2000.
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Mini vôlei no Maracanãzinho: 108 alunos.
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Roberto Pimentel com o presidente da Fivb, Ary Graça.

 

 

 

 

 

 

 

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Participando de curso internacional com Matsudaira compondo “staff”.
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‘Recreio Alegre’ em escolas de São Gonçalo (RJ).
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Aula em curso de Vôlei de Praia, com a participação de Isabel, Roseli, Ana Richa, Helber…

 

 

 

 

 

 

 

 

AutorBernardoBenéTabach1995
Em Copacabana, recebendo a seleção feminina, com Bené, Bernardo e Tabach.
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Apresentação de aula modelo no Colégio Catarinense (Floripa) e na Universidade Estadual.
Giba é apresentado à História do Voleibol no Brasil no período 1939-2000.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PARA SABER MAIS entre em contato com o Autor

 

 

Ideias Maravilhosas em Metodologia

O autor com pequenos atletas em Ronneby, Suécia, no 1º Simpósio Mundial de Mini Voleibol promovido pela Fivb e Fed. Sueca. Foto: acervo Roberto Pimentel.

Travessia de Séculos

— Independentemente da comunidade, cidade ou país em que vivemos, o que esperam de nós os nossos filhos e alunos em matéria de transmissão de conhecimentos?

— Estaríamos preparados para o embate pedagógico que se nos afigura neste século?

Na foto, o autor foi clicado com atletas mirins em Ronneby, Suécia, quando da realização do 1º Simpósio Mundial de Mini Voleibol (jul./1975), em uma promoção da Fivb e a Federação Sueca.

Esporte na Escola – Ensino Esportivo – Asas à Imaginação – Motivação e Interesse – Despertar o Interesse – Arte de Ensinar – Conciliando Educação Física e Esporte – Aulas e Cursos Presenciais.

Percebam o significado e a dimensão do alerta que nos coloca o Professor José Pacheco ao dizer que temos Escolas do séc. XIX, professores no séc. XX, e alunos no séc. XXI.

Em Escolas, entenda-se também Universidades, posto que representam a principal forma utilizada pelas sociedades modernas de transmissão do conhecimento. A História nos diz que a Escola é uma invenção moderna, não faz muito tempo que foi criada, contudo os conhecimentos sobre Tecnologia da Informação e Comunicação, que nos atropelam de forma avassaladora há menos de 50 anos, realmente nos impedem de acompanhá-la passo a passo como fazem os nossos alunos em centros mais avançados de ensino.

—  Qual a melhor atitude, que providências a adotar para uma Educação adequada aos tempos modernos?

— Que escola escolher para nossos filhos?

Permito-me sugerir a leitura do texto de Gustavo Ioschpe (VEJA, 19/2/2014), Como escolhi a escola dos meus filhos. Encontrar a escola certa para os filhos é um desafio para os pais, mas fica mais fácil quando se busca uma instituição que entenda a defenda “a supremacia e a universalidade do saber”. Não deixem de criticar a opinião dele, proposta pelo próprio autor.

Por que esporte na escola?

Alguém acredita que os pais se preocupariam em escolher uma escola em que um dos critérios fosse um bom ensino de Educação Física e Esportes? Acreditem, já tive notícias sobre este fato, i.e., a escola fez a diferença na escolha dos pais por ter um ensino mais qualificado em Educação Física e Esportes. E lembro aos mais novos o pensamento de um dos mais importantes estadistas a respeito da atividade física e sua representação:

Atividade física não é apenas uma das mais importantes chaves para um corpo saudável – ela é a base da atividade intelectual criativa e dinâmica. (John Kennedy)

A partir dessa afirmação, pode-se proceder a alguns desdobramentos sobre a atividade física e o movimento. Creio que chegamos ao cerne da questão, ou seja, aliar educação dos movimentos às atividades dinâmicas, em que se manifestam entre outras, a intelectualidade e criatividade. Simplesmente, os jogos! O que nos leva a concluir sobre as vantagens de trabalhos em grupos.

Ensino esportivo

– Nossas universidades estão preparadas para essa verdadeira revolução no ensino?

– Seria melhor que cada um parasse um instante para examinar com isenção como anda o nosso ensino acadêmico, especialmente em matéria de Métodos e Psicologia Pedagógica.

– Existe um abismo entre teoria e prática, i. e., o que se diz é o que se pratica?

Além disso, sendo um país de dimensões continentais e contrastes sociais, é evidente que nos aproveitemos da ciência e meios modernos que facilitam sobremaneira a execução de ensino à distância, promovendo a instrução para milhões de jovens ávidos por conhecimento e informação nas mais diferentes áreas. Não sou perito, ao contrário, um leigo em TIC. Contudo, atrevo-me a pesquisar sobre Metodologia e Pedagogia na tentativa de descortinar novos métodos e abordagens de ensino, ou seja, Aprender a Ensinar. Como elegi o esporte, e mais precisamente o voleibol, direciono meus parcos conhecimentos nessa direção. Não sem lembrar mais uma vez aos leitores, que os princípios da Psicologia Pedagógica são aplicáveis a qualquer área de ensino, incluso qualquer desporto. A ideia principal NÃO é impingir um novo modelo (ou receita), mas apresentar uma sugestão e discuti-la profundamente com os principais protagonistas: o Professor e a Professora (na escola), ainda que NUNCA tenham praticado determinada modalidade. Na minha proposta, o desenvolvimento do trabalho independe do currículo esportivo do mestre. Isto implica, naturalmente, estudos de caso a caso, mas o mesmo objetivo. Trata-se do início de um novo caminho! 

Trabalho em grupo

Parece ser um bom caminho, já adotado por países com sistemas educacionais mais eficientes, como a Suécia. Trabalhar em grupo acelera o aparecimento de resultados. É uma cultura do consenso que deve ser inculcada desde o ensino básico. Há momentos em que você vence e outros em que você perde. Aprende-se rapidamente que não convém falar mal dos nossos adversários/concorrentes. “Não se deve matar o vizinho porque você pode acabar sozinho, e isto não é bom para a nossa sobrevivência. (VEJA, entrevista Håkan Buskhe, 26/fev./2014)

Dê asas à imaginação

Penso que a inteligência não pode se desenvolver sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. “Quanto mais ideias uma pessoa já tem à sua disposição, mais novas ideias ocorrem, e mais ela pode coordenar para construir esquemas ainda mais complicados”. (Eleanor Duckworth, The Having of Wonderful Ideas, 1972).

Motivação e interesse, como despertar?

Esta me parece uma excelente indagação para incrementarmos um processo de aprendizagem. O desenvolvimento de uma teoria eficaz do “ponto onde o aprendiz está” e a construção de uma “psicologia do assunto” que seja operável representam desafios formidáveis: “Qual o próximo passo a dar” aparenta ser uma exigência impossível. Para uma aprendizagem eficiente, o aluno deverá estar interessado nos conteúdos a aprender e sentir prazer nesta atividade. Você saberia como fazer para despertar e manter esse interesse?

O que o professor ensina nunca é melhor do que o professor é. Ensinar depende da personalidade do professor – existem tantos métodos bons como existem professores bons. É sabido por todos os maus professores como não interessar o aluno por qualquer atividade física. E o que faz, então, um bom professor para atrair e manter as crianças em qualquer atividade? Será que ensinar é ensinável? Ensinar é uma arte e uma arte é ensinável? Existe algo que se possa denominar de método de ensino?

A arte de ensinar

Trata-se de despertar nos aprendizes a gostar de aprender. Para tal, desde o ensino básico, deve-se respeitar as tentativas de cada aluno, mesmo quando antecipadamente percebamos que estão no caminho errado, pois é fundamental para o desenvolvimento do raciocínio. Mais à frente, quando adultos, terão facilidades em atividades que estimulem continuamente a inovação.

Breve história – Quando aluno no ensino médio (17 anos, 1956), diante de uma questão na prova de Geografia indaguei à professora sobre uma questão que estaria formulada de forma dúbia. Dizia: “O que pensa sobre a construção de Brasília”? Indaguei se ela queria o que ensinou nas aulas, ou cada um poderia manifestar o próprio pensamento? Isto gerou pequena confusão, mas denota o que pretendemos evitar para o futuro de nossos filhos.

Na formação esportiva, onde o ajustamento motor é dominante (ou indispensável), é grande o risco em proceder por adestramento para parecer ganhar tempo ou simplesmente por dificuldade de utilizar outra modalidade de aprendizagem. Tenho adotado algo como a interação, a negociação e a construção conjunta de vivências, que habilitem a criança (e adultos) a aprender a linguagem proposta. Para tal há sempre uma exigência de um elemento de interdependência e a capacidade de fazer descobertas acidentais. Hoje, tenho certeza que caminhei sempre por intuição nesse sentido especialmente quando me recordo das atividades motoras a que era chamado a participar nas brincadeiras de rua, tais como subir em árvores, lançar pedras, nadar e pescar (de mergulho), andar de bicicleta, jogar xadrez, pular carniça e uma gama variada de desportos aprendidos em terrenos baldios. Por isto, quando me iniciei propriamente dito no voleibol aos 18 anos, tive um aprendizado acelerado, derrubando mitos: “Quem não aprendeu antes, não aprende mais”. Todas aquelas vivências se somaram às novas atividades, com independência e descobertas acidentais, pois não foi tão necessário alguém dizer-me o que fazer ou como criar algo. Por exemplo, que melhor exercício existe para aprender a antecipar-se do que o jogo de xadrez, que aprendi a jogar aos 8-9 anos?

Educação física e esporte escolar, como conciliar?

Às vezes é preciso parar e olhar para longe, para podermos enxergar o que está diante de nós. (J. Kennedy)

Desenho 0 Ginásio
Aulas alegres e divertidas em que todos tomam parte. Ilustração: Beto Pimentel.

Em minhas andanças em busca de nova metodologia de ensino e tomando boas notas a partir de observações de professores, elegi e construí um projeto que considero de simples execução e que merece ser perseguido num primeiro instante. Trata-se de conciliar no ambiente escolar as práticas de EF e Esportes, considerando que TODOS os indivíduos devam participar verdadeiramente, e não só os “escolhidos”, como atualmente através das chamadas escolinhas.

– Estariam escolas e docentes preparados para tal façanha, uma mudança aparentemente tão drástica?

Este é o desafio que devemos enfrentar: a QUALIDADE do ENSINO. Considerem que todos nós temos talentos diferentes, mas todos nós gostaríamos de ter iguais oportunidades para desenvolvê-los. Aproveitem o momento e aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro. (J. Kennedy)

Aguardo-os TODOS!

 

Aulas e Cursos Presenciais

CursoVoleidePraia1
1º Curso de formação de técnicos de Vôlei de Praia, CBV. Foto: Roberto Pimentel.

Estou empenhado na obtenção de apoio para a execução de Aulas Presenciais pelo Brasil, incluídas aulas em universidades, escolas e até mesmo logradouros públicos. Os interessados em promover e divulgar deverão notificar-me neste espaço. Estarão preservados nome e e-mail.

Treinadores de Vôlei de Praia

Na foto, o Autor (semi-encoberto com a bola na mão, á direita), realiza ensaios com alunos do 1º Curso de Treinadores de Voleibol de Praia, Rio (ago./1998), promovido pela CBV. Participamos e organizamos diversos Cursos no Brasil, sendo o presente caso  implementar o quadro de técnicos de vôlei de praia e capacitá-los para desenvolver trabalhos de iniciação e de treinamento de alto nível. Contou com profissionais experimentados como Célio Cordeiro Filho, Jorge Barros, Letícia Pessoa, Antônio Leão, Roberto Pimentel, entre outros, além de especialistas na área da Formação. O curso teve duração de oito dias em tempo integral na EsEFEx. (História do Voleibol no Brasil, vol. I, Roberto A. Pimentel).

 

 

 

 

Retrospectiva e Expectativas

Procrie em 723 cidades brasileiras (53% do Total).

Brasil Conectado ao Mundo

Em 11 de maio de 2011, publicamos uma retrospectiva sob o título “Conexão e Empreendedorismo”, na qual apresentávamos um esboço do Brasil Conectado. Na oportunidade realçamos a necessidade de implantar os Cursos Presenciais, fator preponderante para a difusão plena do Procrie e, consequentemente, uma permanente Formação Continuada de professores. Hoje, atualizamos aqueles dados que atestam a importância que professores e demais interessados demonstram pela nossa obra missionária. E, no sentido de viabilizar uma participação vis-à-vis, assinalo que estaremos fazendo a segunda visita à Confederação Brasileira de Volley-Ball (CBV) com vistas ao patrocínio de dois grandes projetos: o apoio à edição do livro História do Voleibol no Brasil (2 volumes), e a adoção do Procrie aos Cursos programados pela entidade. Como poderão aquilatar no conteúdo esquemático contido no sítio do Prezi-Procrie, não imaginamos poder realizar muito mais do que o propugnado. Mais adiante outros farão melhor. Aliás, sobre os Cursos e Aulas que promovemos na divulgação do Mini Voleibol em muitas escolas e universidades, temos certeza de que nada se compara com o que ainda hoje é realizado em clubes e em ambientes acadêmicos. Não se arrependerão em assistir e participar desses eventos. São realmente enriquecedores.

 

A fonte dos dados é o Google Analytics e o período refere-se a abr./2010-dez./2011 (21 meses). Para melhor visualização clique nas figuras. A seguir, vincularemos estas e outras estatísticas no Prezi-Procrie.  

  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enquanto isto se pronuncia o interesse despertado em outras 672 cidades (47%) pelo mundo, pois acumulamos adeptos em 97 outros países distribuídos pelos cinco Continentes. É inegavelmente um marco muito promissor para um ilustre desconhecido professor aposentado.
 
Principais países com visitantes ao Procrie.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Por fim, agradecemos a todos pela paciência e fidelização aos nossos conteúdos, esperando cada vez servi-los da melhor maneira. Quando for o caso, a qualquer tempo estaremos prontos a atendê-los em suas dúvidas e sugestões. Comentem conosco, não se acanhem, pois buscamos um bom relacionamento fraterno. O prazer em servir supera qualquer obstáculo.

Tenham um excelente Ano Novo e que o Senhor abençoe suas casas!

 
 

Unidos Seremos Fortes!

Aos Professores e Amigos Maranhenses

Participo eventualmente dos debates – às vezes crio-os – dessa excelente ideia do Laércio que é o CEV, o Centro Esportivo Virtual. E um dos maiores partícipes é o Leopoldo Gil Dúlcio Vaz, um batalhador pela democratização do Esporte e da Educação, especialmente no Maranhão. Em 26-10-2010, ele postou no CEV o seguinte desabafo e conclamou os representantes maranhenses a participarem de uma verdadeira cruzada em prol do esporte, o qual me permito transcrever, bem como comentários a respeito acrescidos de alguns dados estatísticos sobre o Procrie.  

Unidos Seremos Fortes. “Com esse mote, o Biguá (presidente da Federação de Voleibol maranhense) pergunta o que podemos fazer para ’despertar’ da letargia os dirigentes de nosso esporte ’ama-dor’, os presidentes de federações. Em artigo do Paulo Tinoco, parabenizando o Betinho e as ’Meninas do Basquete’ deixa claro que a conquista  do ’título’ de quarta força do basquete brasileiro reconquistada, é mérito do professor-treinador por seus esforços e dos ’pai-trocinadores’ da equipe; não houve ingerência quer da Federação – pelo menos não atrapalha – nem da Secretaria de Esportes e Juventude. A Viva Água encerra o  apoio à Natação, fechando o clube que mantinha. Nossos melhores talentos conseguem resultados expressivos por clubes e federações de alhures, por falta de apoio dos daqui. Há anos venho batendo – e tenho culpa nisso – de que não temos clubes esportivos, apenas times de futebol, que para se valerem de algumas benesses mantêm equipes de outros esportes, por força de lei, mas sem qualquer ajuda, além de emprestar o nome e, muitas das vezes, nem mesmo a camisa. Pois bem, Biguá, se com a força do Sistema você não consegue fazer nada, quem sou eu? Mas não devemos nos omitir. Minha sugestão: um encontro estadual de esporte; não aquela politicalha petralhista que se fez em torno da conferência estadual de esportes. Vamos chamar o CREF-MA, o SINDICATO DOS PROFISSIONAIS, o DEF/UFMA, o DEF/UEMA, os Coordenadores das demais agências de formação – UniCEUMA, São Luís, Dom Bosco, IF-MA, e claro, os vereadores e deputados ligados aos esportes, para uma reunião junto com todos os Presidentes de Federações e de Associações Esportivas. Nem precisa da participação dos órgãos governamentais, como as Secretarias de Estado e Municípios. Vamos elaborar uma Carta de São Luis em prol do esporte maranhense e levar aos dirigentes, à Sra. Governadora, aos Senhores Prefeitos. Tenho certeza, Biguá, que teremos o Oliveira Ramos, o Alfredinho, o Zeca, você, enfim, o pessoal da imprensa séria, a própria ACLEM, o Comitê de Direito Esportivo da OAB-MA, enfim, todos em torno dessa batalha. Rumo a 2016. Quando nos reunimos? Sugiro seja na Viva Água. Podemos conversar com a tia Denise para ceder o espaço do auditório e formar uma Comissão Pró-esporte do Maranhão. Só aceitamos pessoas interessadas em trabalhar efetivamente! Fica lançada a Cruzada”.

Comentários, por Roberto Pimentel, em 14.11.2010.

Prezado Leopoldo,

Diz-se no Brasil que quando não se pretende resolver coisa alguma cria-se um GRUPO DE TRABALHO, ou, então, marca-se uma reunião. Ocorre que antes de tudo, os assuntos já foram tratados nos bastidores e ajustados segundo interesses da categoria dominante. É assim no esporte, nas repartições públicas – aliás, com o supra sumo do Sarney, o mais inteligente de todos os mestres. No caso do Biguá, por exemplo, me parece que ele é um dos diretores (talvez Comunicação) da CBV. Certamente, por conveniência de votos do Nuzman e, agora, do Ary. Creio que no início deste ano o Grupo do Voleibol formado por alguns professores idealistas de São Luiz levou suas propostas de desenvolvimento e apoio à federação de voleibol. Reuniram-se, fizeram suas propostas, obtiveram a promessa de apoio (ou pensar no assunto) e a iniciativa não durou talvez um mês. Tudo deve estar como outrora. E não adianta tentar e tão pouco dar murros em ponta de faca. Se não for por iniciativas individuais ou de pequenos grupos, tudo tenderá à estagnação. Rezemos com mais fé, pois “Deus é brasileiro”.

À distância acompanho a sua luta e daqueles professores para mudanças drásticas. Mas, no Maranhão, como no País, algumas gerações terão que se suceder para uma revolução esportiva. Um dos meios pacientes que encontrei é atuarmos todos na Educação de nossos professores. E nessa perspectiva, aponto para a minha iniciativa com o www.procrie.com.br. Se mais não fazem é porque estão seguindo caminhos que não levam às soluções. Tenho certeza de que um Curso Presencial levando novas propostas de ensino em muito modificaria a conduta dos participantes. Precisam de um empurrão para sair do marasmo em que se encontram. Buscam soluções e não encontram no próprio território e, aí, o que fazer? Estão fadados a repetirem os mesmos erros com os mesmos coronéis a dizer-lhes o que fazer.

Perdôem-me o desabafo, desculpem-me todos, mas ao longo da minha vida é assim que percebo que o País funciona. Funciona? Ganhar medalhas, ser campeão mundial é bom? Para quem? Certamente que só para o COB. E os demais, milhões de excluídos? Alguém também quer entrar para este rol da fama? Chega de hipocrisia de nossos políticos e dirigentes! Deixemos de visar o campeão e volvamos nosso olhar para as crianças, como bem lembrou o Pelé no Maracanã. Não nos deixemos ser utilizados pela máquina que aí está. 

A educação das crianças recai primordialmente sobre dois agentes: os pais e os professores. Logo, um professor mal formado exercerá influência daninha sobre milhares de indivíduos em formação, que se perpetuarão. A mudança começa na formação dos professores, e certamente nas UNIVERSIDADES, com a valorização da cadeira de Psicologia Pedagógica e Filosofia. Realizei há tempos uma tentativa nesse sentido, conversando com os Reitores da UFSC e da UDESC, e os Secretários de Educação de Florianópolis e São José, município adjacente. Tratei com propostas para o ensino fundamental e universitário, ambos inexistentes no País. Fui vencido pelo lobby existente, pois o que “vem de fora pode atrapalhar-nos a todos”.

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Curso Presencial

A necessidade de um encontro entre indivíduos interessados numa causa com um estranho à sua comunidade é de suma importância diante da perspectiva de uma análise diferenciada e pautada pela experiência de várias outras circunstâncias. Sob essa ótica, criam-se oportunidades de discussão e encaminhamento de ideias no sentido do bem comum. É menos provável que se dê voltas em torno do mesmo lugar. Assim, além de executar, orientar e dirimir dúvidas, ou até deixar que se manifestem e possam juntos encontrar soluções, o professor cursilhista torna-se o facilitador e contribui para que os próprios alunos sejam criativos e espontâneos em suas buscas pedagógicas. As soluções, então, não virão de fora, mas brotarão das conversas mediadas.

Dados estatísticos. Com pouquíssima visitas ao Procrie – São Luís, 36 e Imperatriz, 2 – quando no Mundo são 4.600, distribuídas por 35 países. No Brasil estão espalhadas por 194 cidades. A grande novidade é Portugal, com 388 visitas/mês distribuídas por 52 cidades. A seguir, Estados Unidos (28 visitas e 11 cidades), Angola/Luanda, com 19 visitas; e, ainda, o Japão, com 16 visitas e 10 cidades. Com certeza, efeito do Campeonato Mundial de Voleibol Feminino. Considero isto um feito extraordinário!

Formação à Distância

Aula na escola sem o professor. Jogos de duplas com participação alegre e ruidosa da classe. Desenho: Beto.

 

Mensagem à Catarina, uma amiga portuguesíssima.       

Todos poderão contemplar nosso primeiro diálogo neste próprio site. Está em Comentários do “Convite aos Internautas”. Foi uma resposta imediata e com uma carga emocional maravilhosa. Como é gratificante estar com alguém que adora o que faz! Imagino quantos professores estão espalhados por este mundo na agradável tarefa de Ensinar e Educar crianças. Creio também que os que me encontram no Procrie percebem emoção com que trato o tema. Até hoje quando falo em Cursos ou Palestras, tenho a voz embargada e corre uma lágrima pela face. Neste momento, estou repleto de emoção e embriaguez de amor por estar ali a falar para crianças e adultos.      

Iniciação e Formação. Nunca estarão sozinhos nesta prazerosa função de Aprender a Ensinar. Chamo a atenção, entretanto, que como existem bons professores, há também boas técnicas de ensino – os Métodos. Como em educação nada é definitivo, devemos todos nos colocar em prontidão para descobrirmos ou criarmos formas mais eficientes e adequadas à época e às circunstâncias em que vivemos.       

Clube e Escola. Vejam, p.ex., como se conduz um professor de Educação Física na escola ao propor a atividade voleibol e compare com um professor/treinador da mesma modalidade em um clube. O que percebem na prática? Estejam certos de que as diferenças no âmbito mundial não diferem em muito, respeitadas algumas peculiaridades. O que digo refere-se às atitudes do professor e a metodologia a empregar. Você poderá ter um resumo nos Anais do 1º Simpósio Mundial de Mini Voleibol realizado na Suécia em 1975. A partir dessas observações dei início às minhas pesquisas pedagógicas e metodológicas realizando dezenas de cursos para milhares de crianças . Através dessas experiências fui compondo propostas não definitivas para aplicação em qualquer área do ensino. É claro que me servi de vários especialistas, como Vigotski, Piaget, Le Boulch, D. Wood, que me auxiliaram a interpretar e analisar mais corretamente o comportamento infantil e, por extensão, dos indivíduos.     

Intuição e Criatividade. Mas também me servi de minhas intuições e da própria liberdade de criar sem medo de errar. Em alguns artigos inicias desse site coloquei depoimentos de crianças e adultos sobre a “arte de criar”. Entre elas, “´Ninguém realiza uma aula como você, pois está plena de amor”; ou outra ainda, “As aulas de Ed. Física aqui na escola tinham que ser assim como essa”. E, finalmente, de um professor/Coordenador da escola: “Como conseguiria dar aulas sequenciais na escola, já que teve um desgaste grande em uma só?” Respondi-lhe: “A resposta a esta indagação mereceria um Curso, mas adianto-lhe que se fosse professor da escola eu conheceria todos os alunos e eles a mim; esta cumplicidade tornaria a tarefa muito mais fácil e proveitosa”.         

Aula de Mini Voleibol no Boavista F. C. Foto: Internet.

 

Trajetória. O fato de não ter ainda pretensões de treinar escalões mais elevados revela que pretende amadurecer no trato com o outro até que adquira plena confiança no que está a ensinar. É perfeitamente natural e todos que conheço assim procederam. É como se fora um estágio antes de galgar espaços adiante. Todavia, houve época em que fiz o trajeto contrário. De treinador das equipes principais de um clube no Rio, fui incumbido de treinar os infantis, o que me proporcionou um ganho extraordinário na pedagogia. Reputo como uma experiência fantástica e única. Percebi que o mais importante era despertar o interesse das crianças naquilo que lhes propunha e, a partir daí, consegui construir um método maravilhoso de ensino: Aprender Brincando e Jogando (do alemão G. Dürrwächter). Clique no  desenho acima e observe por alguns instantes cada detalhe. Tenho certeza de que suas aulas ou treinos mudarão daqui para frente. Poderá se aprofundar e conhecer melhor a metodologia consultando os títulos na Categoria Metodologia e Pedagogia.      

Curso Virtual. Lembro a todos que o ensino de métodos não requer a figura presencial. A criação de um pólo, por exemplo, no Boavista F. C., na cidade do Porto, em Portugal, é bastante viável do ponto de vista pragmático. E não só ali, mas em várias escolas e cidades pelo mundo afora. Aqui está embutida a minha Missão, de atender professores/treinadores em locais que eu jamais sonharia poder estar algum dia. Poderão ver o que lhes digo em “Convite aos Internautas”. A tendência do mundo moderno fez com que se utilizasse com maestria os Cursos a Distância, cuja busca é mundial. As tendências apontam para a utilização de recursos tecnológicos, são de curta duração e inclui até modelos de avaliação. Além disso, se estendem ao longo da vida, não implica a preocupação da obtenção de um diploma, o assunto está diretamente voltado para o interesse do aluno, o que torna o processo como uma educação permanente.      

Curso Presencial. Todavia, exemplos de atividades pedagógicas pressupõem o contato direto, presencial, em que o professor fala, exemplifica e aplica na prática o conteúdo desejado. E mais, desfaz as dúvidas e responde às indagações de seus alunos. Quem sabe possamos realizar juntos tamanha façanha também em Portugal e com a ajuda inestimável do Sovolei. Sonhar não faz mal a ninguém!             

Saudações verdes e amarelas, além é claro das axadrezadas, que muito me tocou.

Aulas na Rede

            

Curso para docentes da rede pública, Ciep Tancredo Neves, Rio.
  
Quando a Aula Chega à Rede

Sou um assinante da revista Veja há algum tempo e reputo como um dos melhores veículos de informação que conheço. Nesta semana destaco a reportagem de Roberta de Abreu Lima sob o título à epígrafe (Veja, nº 37, p.124, 14.9.2010), que vem se somar ao texto que publiquei no dia 10 p.p. sob o título Redes Sociais. Parecem se ajustar à concepção que faço do serviço que estou a imprimir no Procrie. Durante a primeira fase dei ênfase aos textos dando-me a conhecer e a mostrar como é fácil “Aprender a Ensinar”. Passei para este segundo tempo estimulando a realização dos Cursos Presenciais. E, mais à frente, propostas de criação de Núcleos em todas as cidades desse imenso País.         

Criação de Núcleos. Falta-me coroar o trabalho com uma dimensão do tipo social e comunitária e uma nova postura do professor. Poder criar programas de ensino para jovens, crianças e adultos que queiram se exercitar e divertir-se. As aulas têm de se mostrar algo muito vivo em sua comunidade, exercer fascínio e liderança e assim, inspirar cada cidadão na prática da atividade e no convívio social. O sargentão, como era chamado no meio do século passado, ou os novos técnicos oriundos de pequenos cursos – os “do ramo” – já não têm vez e denota uma nova tendência pela qual passou a figura do professor neste início de século. O professor (ou treinador) carrasco, que intimida e humilha seus alunos, saiu da moda. O novo professor pede aos alunos que o chamem pelo nome, marcando de imediato a diferença em relação à formalidade despótica de seus antecessores. O tratamento afável e colaborativo tornou-se regra da nova geração. O passo seguinte nessa atitude mais aberta é estender a mão à cidade na qual o Núcleo atua, em especial para aqueles setores sociais menos favorecidos economicamente. Não que se deixe de lado os mais abastados, paradoxalmente talvez os mais precisados. A prioridade é fazer com que a sala – quadra –  seja frequentada por todos os cidadãos. Atualmente, os exemplos mais fulgurantes da integração social por meio do esporte ou da música nos chegam por meio de projetos de ensino para crianças e jovens. Eu ainda acrescentaria, “e de seus pais e mães”. Alie-se ainda a invejável capacidade de colaboração que desperta nesses jovens para adiante, serem eles próprios receptores da mensagem e passem suas experiências a outros indivíduos. Um aspecto interessante seria recrutar moradores da cidade que já atuaram em qualquer área desportiva ou de ensino, mas não tiveram oportunidade de evoluir. Eles tomariam aulas com os professores mais experimentados e se tornariam multiplicadores da obra. Além disso, antes de levar esporte a novo público e tornar-se um facilitador na comunidade, poderão conhecer com alguma especificidade a metodologia e atitudes pedagógicas simples e eficientes. Para tanto, o Procrie estará sempre ao alcance dos interessados.               

Escola. Evidentemente, que a preferência recai na localização dos Núcleos na própria escola, onde já se encontram professores e alunos. Deve (ou pode) haver um mínimo necessário de área e equipamentos para a prática da Educação Física e Jogos. Percebam que não citei o voleibol propositalmente, uma vez que postulo um aprendizado global, como poderão perceber no meu trato metodológico em várias postagens. Nas capitais e cidades em que existam federações desportivas, cuidem para que não sejam cooptados pelo sistema e caiam na arapuca dos dirigentes. A autonomia no processo é fator preponderante para uma democratização esportiva, isto é, realizarmos “Esporte para Todos”.  Atividades bem sucedidas melhoram o desempenho dos alunos nos campos cognitivo, afetivo e do relacionamento com os demais alunos e seus professores; criam elos importantes com suas escolas e podem ser utilizadas, com vantagem, na integração da escola com a comunidade. Dar oportunidade e capacitar professores de se desenvolverem é o objetivo primacial deste Projeto.        

Muito Computador, Pouco Uso. Segundo a reportagem, de acordo com uma pesquisa em treze capitais brasileiras, a maioria das escolas já dispõe de computadores (98%), mas eles ainda não estão sendo adotados em prol da melhoria do ensino, pois 72% dos profissionais não se sentem preparados para aplicar a tecnologia na sala de aula, sendo que 18% das escolas nem sequer fazem uso do laboratório de computação.                     

Um Bom Começo. Será necessário mais tempo para que as atuais experiências se reflitam nos grandes indicadores do ensino. Pode-se dizer que há indícios de que o impacto é bom, talvez decisivo. Segundo um levantamento da OCDE (organização que reúne as nações mais desenvolvidas), os estudantes que cultivam o hábito de navegar na internet são justamente aqueles que, ao longo do tempo, obtêm as médias mais altas. Em quarenta países, empurrados pelos mais variados estímulos fornecidos pelo computador, eles têm encontrado novos e atraentes desafios intelectuais no ambiente virtual. É justo que nesse contexto que as aulas copiadas da velha lousa se tornam completamente ultrapassadas e desinteressantes. Conclui a secretária municipal de educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, à frente do novo projeto carioca: “Está claro que não há como obter avanços sem tornar a escola um lugar minimamente conectado à realidade dos estudantes, como estamos tentando fazer”.                     

Professores Cariocas. Nesta data (16/9) comemoramos o 1º aniversário desse site com um balanço sobre nossas atividades, eu produzindo textos e vocês, consumindo-os vorazmente, traduzidas em quase 600 visitas/mês (20% de todo o Brasil). E, incrível, em números sempre crescentes. Agora, com certeza mais cônscios, creio que podemos alavancar o processo. Entrarei em contato com a assessoria técnica da Professora Cláudia para colocar o Procrie a seu dispor mais uma vez. Imagino que temos muita contribuição a dar aos seus professores, já meus velhos conhecidos de cursos nos Cieps. Enquanto isso transcrevo a avaliação do Projeto Pedagógico Nacional que aquela secretaria realizou no início da década de 90:                   

 “Projeto interessante, rico pedagogicamente, que se coaduna com o Núcleo Curricular Básico Multieducação. A atividade básica do projeto é a prática do voleibol de uma forma mais lúdica. Neste sentido, há o favorecimento da participação de todas as crianças, não havendo uma submissão rígida à forma técnica do desporto, possibilitando-se assim a participação, independente da habilidade individual de cada indivíduo. Em suma, trata-se de uma atividade agregadora cuja metodologia pode ser estendida a outros esportes. A relação custo/benefício pode ser favorável. A Secretaria atenderia inicial e experimentalmente um determinado número de escolas com pouco dispêndio mensal – dentro dos recursos disponíveis – o que pode se tornar uma ação bastante multiplicadora a seguir”.        

Imagino que o ensino público fundamental na cidade do Rio de Janeiro detenha uma população de 700-800 indivíduos. É fabuloso e desafiador este trabalho e estou disposto ao desafio de conquistá-lo uma vez mais com todo o meu ser! Por que não tentá-lo outra vez? Aguardemos a decisão da secretária.                

 
 

           

Parabéns a Todos

1º Aniversário!

Estamos completando nesta data o 1º ANIVERSÁRIO de nossas atividades. Sim, NOSSAS, porque sem todos vocês que me visitam nada existiria. E, se ainda estão por aqui, agradeço a paciência e a generosidade em acolher meus escritos e ideias. Sinto-me completamente realizado. Jamais poderia prever tanta receptividade. Vocês todos me confortam e me animam a continuar nessa peregrinação. MUITO OBRIGADO pela acolhida.

Construí o primeiro blogue no Google – http://www.robertoapimentel.blogspot.com/ – e a primeira postagem deu-se em 16 de setembro de 2009. Em pouco tempo percebi que teria que desenvolver os escritos para um outro hospedeiro, este que perdura até hoje. Algum tempo depois, talvez em junho, foi colocado o instrumento para análise das estatísticas, o Google Analytics, que me fornece o retorno aos meus textos. Estou estupefato diante desses dados. Neste momento tenho orgulho pela ultrapassagem da marca de 3 mil visitantes/mês. Estarei solicitando a alguns amigos uma análise sobre esse fato histórico (para mim), pois o que teve início despretensiosamente, levou-me a dar continuidade à Missão que estabeleci: “Aprender a Ensinar”.

Mapa Mundi. Para não cansar o leitor com tantos dados e mapas consigno que diversos visitantes estrangeiros já frequentaram o site, mas por algum motivo deixaram de fazê-lo temporariamente, como acontece durante as férias no verão europeu, além da Copa do Mundo (julho). Entre eles, no Continente Asiático, China, Coreia do Sul, Japão e Tailândia; na Oceania, a Austrália: no Oriente Médio, Israel e Líbano; nas Américas, Canadá, Costa Rica, Chile. Finalmente, no Continente Africano, a África do Sul, Guiné-Bissau, Senegal, Angola, Moçambique, Tanzânia.

Co-orientador. Mantenho o compromisso de estar próximo aos acadêmicos de Educação Física e ao professorado em geral na tarefa do dia a dia de ensino. Espero que os meus escritos tenham valia e contribuam para um melhor aprendizado. Lembrando que a Metodologia e Pedagogia são únicas para o ensinamento de todos os desportos. Penso que estou fazendo o que posso e tenho certeza que outros farão ainda melhor.

Cursos Presenciais. Reforço a intenção de promover Cursos em Rede Nacional, Presenciais, os quais reputo de interesse primacial dos professores, especialmente aqueles que estão isolados dos grandes centros, lotados nas escolas municipais enfrentando todas as espécies de dificuldades, ou mesmo aos que não têm afinidade maior com o voleibol. Tenho certeza que após esse contato mais próximo vamos estreitar um  intercâmbio produtivo, promovendo atividades mais duradouras com os seus alunos e a comunidade. Estarei sempre aguardando por todos vocês. Volto a dizer-lhes, meu objetivo é o PROFESSOR, aquele que atua na escola com centenas de brasileirinhos. Venham se alimentar de uma fatia desse bolo de amizade e confiança.

Núcleos. Estarei incentivando a seguir os diálogos para a criação de Núcleos para centenas de indivíduos – crianças, jovens e adultos – em suas comunidades.

PARABÉNS a TODOS! Que Deus os conduza e abençoe nessa nobre missão.

Projeto com Responsabilidade Social

 

 

Subsídios para Atuação Nacional – Estados e Municípios 

Metas. Proporcionar e assegurar uma educação motora de QUALIDADE às crianças desde o ensino fundamental. Incrementar o convívio social e comunitário.

Milhões de brasileirinhos. Público alvo: professores e alunos de Educação Física; técnicos desportivos; alunos de escolas públicas e privadas; universidades.

Educação de Base com Qualidade. O ensino esportivo somente centrado na performance não corresponde às necessidades de uma educação fundamental pelo movimento tal como o concebemos na escola elementar.

O Brasil Todo Ganha. Dados internacionais mostram que programas de qualidade de vida dão retorno de US$ 2 a US$ 6 para cada US$ 1 investido em apenas dois anos. Se, após essa etapa inicial, cada indivíduo subir um grau seu nível de atividade física, já terá sido satisfatório. Ou seja, o sedentário passar a ser um pouco ativo, o pouco ativo se tornar um ativo regular e que esse entre no time dos muito ativos.

Como fazer?

1º – Fixar o foco dos trabalhos nas crianças. É notável o crescimento dos casos de obesidade infantil nos grandes centros urbanos brasileiros. Estimular a fixação das crianças nas escolas criando elos com a comunidade.

2º – Valorizar o Professor. Desenvolver uma Educação Física escolar em parceria com os próprios agentes educacionais em suas escolas, respeitadas suas dificuldades, características regionais e metas pedagógicas. Não fazer dos espaços escolares um modelo esportivo de alto rendimento. Pensar no aluno como criança, como indivíduo, e não como atleta; pensar como educador, não como técnico esportivo; pensar a reconstrução permanente das técnicas e de princípios pedagógicos, e não na sua padronização e imutabilidade, as famosas receitas que nos chegam de cima para baixo, autoritariamente. Capacitar o professor a interessar-se e a superar-se no seu mister, um exercício pleno de meritocracia.

3º – Criatividade como Moeda de Troca. Entendo que principalmente crianças e jovens – todos – devam ser instruídos na prática das mais diversas formas de diversão e lazer. Sirvo-me da mais moderna e eficiente forma de comunicação: a Internet. Solitariamente tenho me comunicado com o mundo neste sentido, alcançando incríveis marcas de acolhida às minhas propostas. O site apresenta visitas dos cinco Continentes (30 países, sendo Portugal o líder em audiência com 29 cidades) dando-me a certeza de que estou no caminho certo: “Falar diretamente ao professor, não importa onde esteja”.  É notável também a marca de 144 cidades brasileiras, representadas por 2.182 visitas/mês a mais de 5 mil páginas, uma marca espetacular que demonstra o interesse e avidez por bons projetos educacionais. E tudo isto graciosamente e sem qualquer propaganda. A criatividade é a minha moeda.

Meios. Compartilhar um Cronograma de Atividades a ser discutido com os agentes educacionais. A aproximação com o principal deles – o Professor – pode ser realizada através da Internet. Daí advém o valor do site, ferramenta ágil de comunicação e relacionamento interativo também entre professores e universitários. Com esta concepção, construí esse projeto virtual, o Procrie, com propostas exequíveis de Aprender a Ensinar e a discutir programas e projetos pedagógicos diretamente com docentes. Utilizo o método da indução, em que o docente passa a pensar o seu fazer: “dou-lhe a vara de pescar e não o peixe”. Trata-se de algo inédito e suficientemente criativo para dar certo, como pode ser percebido pela quantidade de acessos. Mais à frente estarei colocando os próprios alunos na “Rede”, isto é, criando um relacionamento entre crianças no Brasil e nas Comunidades Lusófonas ultramarinas.

Alcance. O poder de alcance da web é incomensurável. É de graça, permite livre acesso a qualquer momento, pode ser compartilhada com milhões de pessoas em qualquer parte do planeta, permitindo livre expressão. Querem um exemplo? Vejam o mapa do Google (“Cursos em Rede Nacional”) referente aos acessos no Procrie somente no Brasil. São visitas dos quatro cantos do país, certamente de professores interessados em novas técnicas de ensino, em seu próprio aperfeiçoamento. Em fim, percebem e querem melhorar o próprio desempenho na arte de educar. Não vejo de outra forma!

Recente comentário de Arlindo Lopes Corrêa, defensor pioneiro do uso de novas tecnologias educacionais no Brasil quando de sua gestão à frente do MOBRAL, refere-se à abrangência e competência do Procrie e deixa-me muito confortável nesta tarefa. Preocupa-me neste momento o alcance desejado do projeto consistindo nos cursos de Formação Continuada Presencial, isto é, o chamado ver para crer. Um paliativo seria o vídeo, que já imagino incluir futuramente no site, mas que também me acresce financeiramente e ainda deixa a desejar em alguns aspectos. 

A Voz do Professor. Este fator – a aula presencial – é limitador à plena execução do ensino que esclarece dúvidas e acrescenta os pequenos grandes detalhes, muitas vezes impossíveis de serem previstos. Seria uma aproximação para “ouvir a voz dos professores e dos alunos”, acolher suas dúvidas, dificuldades e depoimentos, atento às diferenças de personalidades e regionais. Torna-se necessário, então, que nessa segunda fase sejam proporcionadas aulas práticas, o que os tornaria agentes disseminadores do projeto em suas Regiões. Estaria também coletando imagens ilustrativas para os vídeos a serem inseridos no site. Isto nos leva à necessidade de deslocamentos e despesas e, consequentemente de um agente financiador e uma parceria regional que proporcione atender boa parte de nosso vasto território. Para tanto, um planejamento neste sentido se faria necessário em conjunto com órgãos de Educação estaduais e municipais.

A Quem Interessa Apoiar: Estados, Prefeituras – Secretarias de Educação, de Esportes, Saúde, Bem Estar Social –, Federações Esportivas, Comunidades.