Fundamentos e Curiosidades

Evolução do Voleibol: os Fundamentos

(Fotos: Fivb, Divulgação) 

O jargão dos bate-papos sobre esporte, sempre dominado pelo vocabulário futebolístico, foi enriquecido de novas palavras vindas do vôlei, a partir do sucesso das seleções brasileiras nos Mundialitos – do Rio e de São Paulo. Em resumo, esta era, em 1982, a terminologia básica do voleibol.

Saque. Coloca a bola em jogo, constituindo-se, por isso, na primeira manifestação de ataque. É dado depois de a bola estar solta, com uma das mãos, aberta ou fechada, dentro dos poucos segundos que se seguem à autorização do árbitro. O saque é considerado faltoso – e punido com a reversão – se a bola tocar num jogador da própria equipe sacadora; se não passar por cima da rede (sem tocá-la); se tocar numa das antenas laterais fixadas na rede; ou se cair fora dos limites da quadra sem ter sido tocada por um jogador adversário.

Recepção. Passe efetuado pelo jogador que recebe o saque do adversário. Fundamento que adquiriu tanta importância a partir do momento em que o saque foi aperfeiçoado e criou dificuldades crescentes para ser bem defendido, que a Comissão de Técnicos da FIVB decidiu considerá-lo um fundamento à parte, embora, a rigor, trate-se de um passe.

  

  

Levantamento. Cada bola que um jogador dirige a outro na construção da jogada de ataque é um passe. O ideal é que o passe vá para a mão do levantador para que as jogadas ensaiadas possam ser realizadas com eficiência. Uma equipe que passa mal a bola, ou seja, que não dê ao seu levantador boas condições de armar o ataque, facilita o trabalho de defesa do adversário e diminui a possibilidade de sucesso de seus próprios atacantes.

Ataque. Ação do jogador que envia a bola para a quadra adversária, por cima da rede. De dentro da zona de ataque – determinada por uma linha traçada a três metros, paralelamente à rede – só podem atacar os jogadores que estiverem naquela posição. Os jogadores da zona de defesa podem efetuar qualquer tipo de golpe de ataque, com a bola em qualquer altura (até 1976, só podiam atacar a bola quando estivesse abaixo da altura da rede), desde que, quando tomarem impulso para o salto, nenhum dos pés esteja tocando ou ultrapassando a linha demarcatória da zona de ataque. No entanto, depois de golpear a bola, podem cair dentro dessa zona. Para facilitar a arbitragem, essa linha demarcatória foi estendida além dos limites laterais da quadra.

Bloqueio. Ação permitida somente aos jogadores da linha de ataque para interceptar a bola próximo à rede proveniente da quadra contrária. Pode ser individual, quando um único jogador o realiza, duplo ou triplo. Durante o bloqueio, o toque na bola pode ser efetuado com as mãos, braços, cabeça ou qualquer parte do corpo acima da cintura. E são permitidos um ou mais toques (rápidos e sucessivos) por um ou mais bloqueadores, desde que durante a mesma ação. O bloqueio não conta como toque. Portanto, após o bloqueio, a equipe tem três toques para colocar a bola na outra quadra. O bloqueio não pode interferir na armação da jogada do adversário. Só é válida a interceptação da bola quando a jogada de ataque do outro time se completar. O bloqueio de saque, que era válido, foi proibido.

Defesa. Consiste em um conjunto de técnicas que tem por objetivo evitar que a bola toque a quadra após o ataque adversário. Além da manchete e do toque, algumas ações específicas podem ser aplicadas pelo atleta, o que requer entre outras, capacidade de reação, flexibilidade, reflexo, velocidade etc. Alguns movimentos são característicos: entre os homens, o “peixinho”, em que o atleta se atira no ar como se estivesse mergulhando; as mulheres fazem-no atirando-se de lado. E o “rolamento”, em que o atleta rola literalmente sobre o próprio corpo após o contato com a bola, prevenindo-se contra lesões inoportunas. 

  

Curiosidades. Tapinhas e abraços

Comportamento e Estímulos – Detalhe marcante da influência japonesa foi o cumprimento entre os atletas a cada jogada. Transformado em incentivo, mesmo quando falhava, o jogador era estimulado pela sua participação no lance. Entre os homens consagrou-se o simples tapinha de mãos por todos os seis atletas em quadra. Entre as mulheres, além daquele toque de mãos, um grande abraço estimulante e cativante. Finalmente, também foram os japoneses que contribuíram para o entendimento entre o único levantador e os cinco possíveis atacantes: as jogadas ensaiadas em exaustivos treinos são “decodificadas” por sinais realizados com as mãos momentos antes do saque adversário. Quando de sua estada no Brasil, em 1975, Matsudaira deixou como legado um filme em cores (16 mm), de aproximadamente 20 min, que a federação japonesa produziu e distribuiu ao mundo. Trata-se de uma excelente produção, que resume o trabalho realizado ao longo dos oito anos de preparação, rico em aspectos marqueteiros e comerciais, pois ofereciam cursos e davam aulas ao mundo. Vários brasileiros fizeram estágio no Japão – Paulo Márcio, Bebeto, Sérgio Pinto, José Roberto, entre outros. Este único exemplar é da CBV, mas o autor, com autorização da entidade, produziu duas cópias telecinadas (VHS).

Códigos. Alguns dos códigos utilizados pelos atletas, especialmente o levantador.    

 

 

 

 

Juiz de Cima e Juiz de Baixo

Juiz de Cima e Juiz de Baixo

Houve tempo em que se denominava “juiz” o condutor da partida.  A equipe de arbitragem passou a ser constituída de um juiz de cima – conduzia a partida do alto de sua cadeira –, de um juiz de baixo, que permanecia de pé, no lado oposto, próximo ao poste, e de um mesário, sentado à mesa no lado oposto ao juiz principal. Bandeirinhas ou fiscais de linha eram raros e recrutados segundo a importância do jogo e entre representantes das equipes envolvidas – um de cada.

As cadeiras dos juízes eram confeccionadas de madeira e poucos clubes davam-se ao luxo de possuí-las.  Quase sempre o improviso vigorava e, como na foto ao lado de 1940, utilizavam-se as escadas. As poucas e raras cadeiras representavam perigo para seus usuários, pois careciam de cuidados especiais. Às vezes chegavam a ser sacudidas por atletas raivosos contra a arbitragem de algum lance de jogo. Quando o clube não apresentava uma cadeira em condições favoráveis, os juízes utilizavam uma cadeira normal para estarem um pouco mais acima do nível dos atletas, mas ainda sem uma visão conveniente da quadra como um todo, pois não alcançavam o nível superior da rede. Na foto seguinte observa-se o improviso – o banquinho junto ao poste – nos Jogos de Cambuquira na década de 50.    

Equipamento. A engenhoca (3ª foto, mais abaixo) foi utilizada durante muito tempo no Brasil e em outros países da América do Sul. Somente com o apogeu japonês é que começamos a importar e a copiar novos designers para diversos equipamentos, proporcionando conforto e segurança  para os árbitros.

A última foto dá-nos uma ideia como era “montada” a rede no Sul-Americano de Caracas, em 1969 . A cena representa a grande final feminina entre Brasil e Peru, vencida pela equipe brasileira. Alguns detalhes chamam a atenção: a cadeira do árbitro, a forma de sustentação da rede – cordas enroladas no poste – e a proximidade do público junto à quadra. Nota-se que não havia ainda a obrigatoriedade das antenas, apesar da recomendação do Congresso Técnico realizado na cidade do México por ocasião das Olimpíadas de 68: utilização das antenas como limite do espaço aéreo da rede para facilitar as decisões da arbitragem (bolas por fora).

Muitas confusões eram originárias da falta de experiência, de indecisões em lances dúbios e, principalmente, da insegurança e pressão exercida por alguns atletas sobre o juiz. A esse respeito, Quaresma volta a nos relatar fato ocorrido em 1964 durante a partida no ginásio do Mourisco entre as equipes do Botafogo F. R. e da Sociedade Hebraica, dirigida pelo árbitro da FMV, Newton Leibnitz,  carinhosamente apelidado de Chapinha: “Como não havia fiscais de linha designados pela Federação, os capitães das equipes indicaram duas pessoas para a função. Evidentemente, um sócio ou torcedor de seus respectivos clubes. Durante a contenda, houve dois lances em que o árbitro considerou o ataque efetuado pela Hebraica como ‘fora’ e, concomitantemente, o fiscal de linha (da Hebraica) assinalou bola ‘dentro’. Prevalecendo-se da sua autoridade e calcado na Regra, Chapinha fez valer sua marcação em primeira instância e, a seguir, foi surpreendido pela reação do fiscal que, injuriado, deixou o bastão no solo e abandonou a quadra. Chapinha ainda tentou demovê-lo, dizendo que ele teria que ficar até o final da partida, no que o ex-fiscal retrucou: – ‘Não sou seu empregado!’ Talvez atrapalhado pelo ineditismo da reação, o árbitro marcou falta técnica contra equipe da Hebraica, consignando um ponto para o Botafogo. A Hebraica protestou na súmula do jogo alegando Erro de Direito. O Tribunal de Justiça da FMV anulou a partida e foi marcado novo jogo entre as equipes”.

Diga-se de passagem, a equipe de arbitragem designada pela Federação para os jogos não contemplava a figura dos bandeirinhas. Em comum acordo os capitães poderiam indicar dois espectadores para atuarem como tais. Já começava a necessidade daqueles servidores uma vez que as jogadas de ataque ganhavam velocidade.

Voleibol em Nictheroy (II)

Os campeões: em pé, da esquerda para a direita, Hamilton, Ney, Gastão Rodrigues e Reynaldo (Tonelada). Agachados, na mesma ordem, Conrado Van Erven, Oscarzinho e Paulo Fernando.

 Década de 40 – Parte 2   

1946 –   Neste ano deu-se a estréia do Clube Tatuí no campeonato niteroiense, tendo se sagrado campeão da 2ª Divisão. O Clube de Regatas Icaraí foi o campeão da 1ª Divisão e bicampeão da Divisão Feminina, embora perdendo a invencibilidade. O campeonato feminino foi disputado entre seis equipes: IPC, CRI, Tatuí Clube (estreia), Canto do Rio, Barroso e Praia das Flechas.  

O CRI (feminino) partiria para o tri em 1947 e para o tetra em 1948, chegando ao decacampeonato em 1954. Nesse ínterim, venceriam também os IX Jogos Abertos de Cambuquira e o Torneio dos Campeões, no Rio de Janeiro.  

Interessante notar o regulamento da competição, transcrito em periódico da época:  

INSTRUÇÕES  

Em primeiro lugar, isto é, às 20:30 horas. Dez minutos após o término do primeiro jogo, deverá estar na quadra a 1a divisão. Dez minutos após o término da 1a divisão deverá entrar na quadra a segunda.  

Quando não houver o jogo da Divisão Feminina, o da 1ª iniciar-se-á às 21 horas em ponto. Se não houver o jogo feminino nem o da 1ª Divisão, o da segunda terá início às 21,45 horas.  

O Clube que deixar de comparecer à hora local designadas para um jogo:  

Penalidade: Perda do ponto e multa de Cr$ 20,00 por quadro que não comparecer.  

d) O Barroso F. Clube não disputará o returno do Campeonato. O Praia das Flexas Clube continuará apresentando a 1ª e a Divisão Feminina.  

DELIBERAÇÕES DO DAV – Departamento de Arbitragem de Voleibol:  1) Pedir aos srs. juízes para marcar falta técnica toda vez que um jogador chutar a bola;  2) Designar os juízes do Praia das Flexas Clube para dirigirem o encontro Tatuí e Regatas.  3) Constava dos Regulamentos do Voleibol que, mesmo sem o comparecimento da equipe escalada para a arbitragem, o jogo deveria ser realizado. Para isso, os capitães das equipes – em comum acordo – solicitariam que um dos presentes ao jogo fizesse uso do apito. Isto perdurou durante muito tempo, até a década de 60 e a consequente profissionalização do Quadro de Arbitragem.  

II Campeonato Brasileiro de Voleibol, Belo Horizonte (MG). O Campeonato foi realizado no período de 22 a 28 de junho de 1946. A equipe feminina de Minas tornou-se bicampeã, tendo vencido também no masculino. Entre os participantes, Pernambuco (só no masculino), Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. O Estado do Rio, através da FFD, participou desse evento com uma delegação assim constituída:  

Chefe – Prof. Osvaldo Gonçalves de Souza, diretor do Departamento Autônomo de Voleibol da FFD.  

Técnico (masc.) – Aguinaldo Mendonça, do IPC; Técnico (fem.) – Afonso Caminha, do CRI; Acompanhante – Sra. Myrtila V. E. Caminha; Auxiliar – Sr. José Izidro Leite.  

Jogadores – Nelson Abreu (Nelsinho), Sílvio Batalha, Bernardo Wohrle, Newton Gomide, Jampérsio Rodrigues, Eduardo Frederico, Klaus Wohrle e Roberto Braga.  

Jogadoras – Úrsula Hanning, Lígia Limoeiro Patituci, Norma Teles Pires, Zuleika Bastos, Cora e Iraci Serejo, Nilza Rocha Lemos, Maria Auxiliadora Varela (Zombinha), Adayr Falcão e Nilza Bruno Figueiredo.  

 1947 – Além dos campeonatos da cidade, vários torneios e jogos amistosos foram realizados por nossas equipes. Em dezembro, participação das seleções masculina e feminina no torneio do Cinquentenário de Belo Horizonte. Destaques para as volistas Norma, de Uberlândia e Zombinha, de Niterói. O próximo Campeonato Brasileiro seria realizado em São Paulo, em 1948.  

  

Equipe do Tatuí, bicampeã niteroiense em 1946-47. Em pé, da esquerda para a direita, Hildebran, Gomide, Roberto Braga, Ney, Milton e Altayr; agachados e na mesma ordem, Cid, Jorge Natto, Sylvio e Pedro. Acervo: Ney Jopper; foto de Walter Cotta.

Arbitragem em Voleibol (II)

Árbitros, Apontadores e Curiosidades

Peço perdão por qualquer omissão dos nomes de tantos que contribuíram com o seu trabalho pelo voleibol.

Curiosidades

  • Você sabia que um dos árbitros da Federação Metropolitana de Volley-Ball (FMV) em 1945 veio a ser o primeiro presidente da CBV? Trata-se do Sr. Denis Ruppert Hathaway. Nesse período os juízes eram indicados ao presidente da FMV para sua inclusão ou não no Quadro de Oficiais de Voleibol (EOV).

Cronologia – Década de 40

1944. 1) Em 21 de março foi aprovado reajuste na tabela para pagamento dos juízes: 1ª Categoria: Cr$ 50,00; 2ª Categoria: Cr$ 40,00; 3ª Categoria: Cr$ 30,00; Oficiais de Mesa: Cr$ 15,00. 2) Em novembro ficou resolvido que os jogos transferidos por motivos de mau tempo ficariam para o dia seguinte. 3) E, ainda, que os juízes escalados pela FMV não poderiam, em absoluto, ser impugnados por nenhum clube ou sob qualquer pretexto. 4) Foi agendado um encontro do vice-presidente da FMV com o diretor da Escola de Educação Física para solicitar um curso especial para juízes em virtude da falta dos mesmos para atuarem no final do campeonato.

1945. 1) Os Srs. Denis Ruppert Hathaway e Álvaro Silva já eram árbitros. Denis foi Diretor-Técnico da Federação Metropolitana de Volley-Ball (FMV) em 1946-47 e veio a ser o primeiro presidente da CBV, cumprindo o período 1955-57. 2) Alguns juízes participantes do Quadro da Escola de Oficiais de Voleibol (EOV): Álvaro Silva (2ª Categoria); José Mira de Morais; Manoel Ferreira Jorge. 3) Em Niterói, o voleibol estava em declínio, sendo considerado morto. E aí pinçamos do noticiário o desdobramento a que estava sujeito o diretor do Departamento Autônomo de Volley-Ball: “Para soerguer este elegante esporte, o diretor do DAV (Departamento Autônomo de Voleibol) despendeu grandes energias, além de prejuízos materiais. No Torneio Início sabemos que o referido diretor teve grande despesa a fim de abrilhantá-lo; no Torneio Quadrangular aconteceu o mesmo: os clubes não têm enviado os seus juízes e é ele quem paga um ou dois juízes que sempre o acompanham”. 4) Constava dos Regulamentos que mesmo sem o comparecimento da equipe escalada para a arbitragem o jogo deveria ser realizado. Para isso, os capitães das equipes – em comum acordo – solicitariam que um dos presentes ao jogo fizesse uso do apito. Isto perdurou durante muito tempo, até a década de 60 e a consequente profissionalização do Quadro de Arbitragem. Alguns desses voluntários de tanto atuarem acabaram se interessando pelo esporte e pela natureza dessa participação tornando-se árbitros posteriormente através dos Cursos de Arbitragem promovidos pela EOV. 5) Na composição da diretoria da Federação Metropolitana de Volley-Ball existia o Diretor de Oficiais, responsável pelo quadro desses profissionais. Nesse período os juízes eram indicados ao Presidente para sua inclusão ou não no quadro.

1946. 1) Alguns participantes do Quadro de Oficiais da FMV nessa temporada. Juizes: José J. Chaves de Oliveira, Manoel Rufino dos Santos, Manoel A. de Godoy Bezerra, Nathanael dos Santos, Walter Machado, Paulo Gomes Ferreira, Domingos Marques Gallo. Fiscais: Itamar de Morais, Nelson Reis e Antônio de Freitas. 2) Recolhi episódios em dois tempos relativos à paga dos profissionais do apito. Um deles, em 3 de setembro, sobre a deliberação a respeito do pleito dos árbitros em favor de reexame das remunerações da classe: “O Presidente examina a solicitação dos ‘Oficiais de Mesa’ com relação à majoração de vencimentos. Após os debates, ficou estabelecido que o clube que der o campo pagará metade das arbitragens”. 3) Enquanto isso, em Niterói, o DAV recomendava aos árbitros que marcassem falta técnica toda vez que um jogador chutasse a bola e designava os juízes de um terceiro clube (neutro) para dirigirem jogos entre duas outras equipes. Estes, certamente, não eram juízes profissionais, mas atletas de pouca expressão técnica que se punham à disposição do clube para a tarefa. Em algumas decisões, passou-se a convidar árbitros do Rio. E, os auxiliares, ainda recrutados entre os presentes (fiscais de linha e mesários).

1947. 1) Abelardo Lima Azevedo, diretor de Oficiais, deixava o cargo e assumia o de Diretor-Técnico (2.10) da FMV. 2) Registro a participação dos juízes Antônio de Freitas, Nelson Reis, Paulo Gomes Ferreira e Nathanael dos Santos, além dos fiscais Itamar de Morais e Ayrton Dionízio.

1948. 1) A FMV incluiu no Quadro de Oficiais vários atletas e dedicados senhores que já atuavam nas arbitragens, especialmente nos torneios de praia. Assim, foram indicados José Gil Carneiro de Mendonça, Alfredo Bicudo de Castro, Rubens Céa, Gabriel Paes de Carvalho e Isaac Peixoto. 2) Deu-se também a inclusão dos árbitros José J. Chaves de Oliveira, Manoel Rufino dos Santos e Manoel A. de Godoy Bezerra, além de Marum Jazleik, cujo nome foi proposto pelo Presidente. 3) O presidente mostrava preocupação com o futuro da arbitragem e a falta de oficiais e agradecia a compreensão de atletas que, presentes aos jogos, se prontificavam a arbitrá-los na ausência dos juízes escalados. 

1949. Em 28 de abril deu-se a inclusão de Otávio Oliveira de Souza no Quadro de Oficiais da FMV.