Inovando em Criatividade, Construindo Lideranças

 

Você Professor, trabalharia nesse ambiente?

Você aluno, gostaria de aprender brincando?

Alunos registram sua história

Aprendem a pensar: grupos, lideranças

Ensino para a vida: desafios e projetos  

 

Ginásio 4 + recortada

Ginásio

Até 64 alunos/aula – Facilitador – Tutoria – Monitoria – Liderança – Grupo (4) – Circuitos – Oficinas

Multidisciplinar: Matemática, Oralidade〈¹〉, Música

Níveis: atos de construção lentos e cumulativos

Trabalhos e projetos extramuros

Memória: Celular – Iphone – Smartphone – Tablet

Ensino a Distância: Videoaulas – e-books – Sítio/Blogue

Cursos Presenciais

Relacionamento com Instituições e Universidades

 
A considerar: especificidade para cada escola pública, que em nada deixa a desejar.

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〈¹〉 Oralidade é a transmissão oral dos conhecimentos armazenados na memória humana. Antes da escrita, e por muitos séculos, todos os conhecimentos eram transmitidos oralmente, sendo o principal meio de comunicação, sendo a memória auditiva e visual os únicos recursos de que dispunham as culturas. A inteligência estava intimamente relacionada à memória. Os anciões eram os mais sábios, pelo conhecimento acumulado. Sua influência permanece até nossos dias. (Wikipédia)
Como surgem as ideias A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular, que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias. (Piaget)

 

Compromisso e Necessidades

 Você Gostaria de Estudar em Harvard?

 

Um compromisso para tornar o mundo um lugar melhor

Um desejo de ajudar a resolver os desafios da Educação

Uma dedicação para aprender e liderar

Para impactar o mundo

Seria isso idealismo?

 

Construindo uma Escola Inovadora

– por Monica Weinberg, VEJA, 16/mar/2016

“A americana Katherine Merseth, 70 anos, tornou-se proeminente na área da educação. Na Universidade de Harvard é diretora do Programa de Formação de Professores, e ganhou projeção por um feito raro: faz todo mundo querer dar aulas. A fórmula se baseia na atração de jovens recém-formados, das engenharias às ciências biológicas, que ali aprendem a ensinar crianças de escolas públicas, onde vão trabalhar depois. À frente de um dos cursos mais concorridos de Harvard, a prestigiada educadora diz que treinar gente talentosa para dar aulas é a fórmula para qualquer país trilhar o caminho do crescimento”.

 ♥     Relacionamento
Estamos propondo compartilhar informações com a Drª Katherine. Ver… Rumos Modernos da Educação

 

 

 

 

Trabalhos em Grupo, Projetos e Desafios

 

Todo serviço inovador causa impacto na vida das pessoas,

e transforma sua forma de viver.

 

Nossos Estudos & Pesquisas

 

Cortiça Português

 

Educação

Cabem novas escolhas, novas ideias que lidem com os desafios e incluam habilidades socioemocionais: raciocínio lógico, resolver problemas, boa argumentação, poder de crítica, avaliação. Tudo a partir do ensino fundamental, com alunos de oito a treze anos.

 

Base Curricular Nacional (¹)

Foi dito “o que” ensinar, mas não “como” o conteúdo (“que conteúdos”?) deverá ser transmitido aos alunos. As escolas terão liberdade de seguir seus objetivos, com suas especificidades e métodos. Todavia, adia-se o grande problema: teoria vs. prática.

 

(¹) Um roteiro acadêmico para todas as 190 mil escolas públicas e particulares: aprendizagem, matéria por matéria, do ensino infantil ao fundamental; ensino médio virá depois. As mudanças serão exigidas por lei a partir de 2019.
Obs.: 70% dos pais dos alunos estão satisfeitos com as escolas de seus filhos. Portanto, não cobram mudanças. É possível?

 

Manual para o Séc. XXI

A disciplina Educação Física e Esporte, ainda tão desprezada, carece de um roteiro conciso, denso e variado, onde a sequência de conteúdos seja apresentada de forma construtiva e bem fundamentada.

Buscamos levar à quadra esportiva professores de matemática, português, música (coral), TICs. E também de Pedagogia.

 

Reescrevendo Métodos

A prototipagem sugere novos métodos a empregar e se impõe pela demanda de ideias práticas do como fazer. Uma reformulação futura nas faculdades de Pedagogia e Educação Física produziria efeitos positivos, pois ainda priorizam a teoria em detrimento da prática.

Cursos de formação profissional continuada de acordo com as novas diretrizes e metodologias. As escolas poderão então se reorganizar e reescrever seu didatismo para formas multidisciplinares. (98% dos docentes são favoráveis)

Pesquisas no Brasil revelam:
— A infraestrutura e a competência de gestores e professores constituem-se nos principais gargalos na Educação. (CIEB)
— Preconizam-se cursos de formação que contemplem disciplinas afins e projetos reais para inovar na graduação e especialização. (Instituto Inspirare)

 

 

Nova Praxia

“VOCÊ planeja e promove cursos práticos na escola” 

 

Quebrar Barreiras

Pretende-se reduzir, ou mesmo eliminar, a distância entre o bem e o mal educado: quebrar barreiras.

A preocupação se estende a cientistas da Neurociência que tentam estabelecer uma ponte entre teoria e prática. Infelizmente, abdicam de diálogos e das vivências de professores mais experimentados. (*)

Nossas intervenções práticas foram testadas e aceitas por milhares de crianças. Segue-se agora o treinamento profundo.

Professor na função de facilitador/tutor, alunos proativos deixam a zona de conforto evitando ou resolvendo problemas. Críticos de seu próprio fazer, avaliam-se mutuamente, e ao professor.

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(*) Participamos do 1º Congresso Mundial de Neurociência Aplicada à Educação, inclusive com oferta de palestra, não aceita. (UFRJ)
Algumas vivências: 1) Cursos (45 e 30 dias), pioneirismo no mini vôlei, 1974, SESI-DN, Recife-PE; 2) Participação no 1º Simpósio Mundial de Mini Vôlei, Suécia, 1975, inc. palestra; 3) Morro do Cantagalo (2-3 meses), crianças, adolescentes e adultos, CIEP, 2010; 4) Cursos simultâneos para 1.200 crianças em praias de 4 estados, 1992 (Sec. Esporte Pres. República, CBV); 5) Cursos/estágio pedagógico, aulas regulares/praia para até 400 alunos, 1992-94.

 

 

 

Manual de Engenharia Pedagógica

Domínio de Conhecimentos Aplicáveis em uma Situação

 

Palavras-Chave: Atenção – Autorregulação – Emoção – Empatia – Resiliência – Determinação – Rendimento Escolar

O Manual é apresentado com revelações recentes da Neurociência e contribuições do novíssimo Design thinking.

Objetiva- se despertar competências indispensáveis à vida, e não talento esportivo, como entendido popularmente, muito embora o mesmo seja inevitável.

PARTE I

Antecedentes e Diagnósticos
Estudo e Pesquisa

PARTE II

Desenvolvimento e Maturidade
Como Melhorar a Educação?
O Futuro da Educação
Proposta Curricular séc. XXI

PARTE III

Formação Profissional Continuada
Educação Física e Esporte
Prática de Ensino, Base para Boa Formação

PARTE IV

Prototipagem: Centro de Estudos
Design Thinking Potencializando Inovações
Trabalhos em GRUPO, Projetos, Avaliações Mútuas
Blog Procrie: EaD, Vídeo-aulas, e-books

PARTE V

Didática, Praxia
Residência Pedagógica
Estágio Supervisionado

 

 

Transformando Pessoas e Suas Vidas

 

 

Sumário redondo

 

 

Conteúdos a Compartilhar

 

1ª a 3ª aula           Habilidades, Ações Físicas ou Cognitivas?

4ª a 6ª aula          Interação e Construção do Conhecimento

7ª a 9ª aula          Código do Talento e Teoria Mielínica

10ª a 12ª aula      De Onde Vem o Talento?

13ª a 15ª aula      Produção de Circuitos Isolados com Mielina 

 

 

Nova Dimensão do Esporte Escolar 

1) 132 mil estudantes de 13 a 21 anos revelaram desejo de uma escola com currículo diversificado e flexível, em que se aprende com atividades práticas e tecnologias, em espaços físicos dinâmicos e variados. (Nova Escola em Re-Construção)

2) Outras, acrescentaram: desafios em sala, atividades extraclasse, atividades esportivas, artísticas e alimentação escolar.

Fonte: diversos.

 

 

Como Funciona

Treinamento Profundo

Você se torna mais inteligente a partir de seus erros.

 

Aprender a Estudar

Nossos genes não mudam com a idade, mas a capacidade de produzir mielina, sim.

Repetições aumentam a produção de mielina, a maior responsável pela aquisição de habilidades.

Para atingir bons resultados em uma atividade QUALQUER (6 meses) não precisa nascer com um dom. Apenas um cuidado: repetir, repetir, mas CERTO!

  

 

Pedagogia, Didática: Praxia〈²〉

Desenvolvendo Habilidades

 

Circuito Neural

Criamos habilidades – ações físicas e cognitivas – utilizando variados circuitos neurais.

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20 campos, 400 crianças

Exercitando-se em séries, o aluno monta suas ações interligando blocos, eles próprios feitos de outros blocos. Assim agrupam-se váriados movimentos musculares.

A fluência é alcançada pela repetição dos movimentos até que se saiba processar os blocos como um só grande bloco.

O aluno dispara então o circuito neural construído e aprimorado pelo treinamento. Ao final, experimenta um sentimento de euforia, de êxito.

 

(²)  Praxia: em psicologia, função que permite a realização de gestos coordenados e eficazes.

 

 

 

Criando um Ambiente Favorável

Colorido Emocional    

 

Aprender Brincando e Jogando

Interesse é o envolvimento interior que orienta todas as nossas forças no sentido do estudo de um objeto.

digitalizar0004querer aprender surge através do colorido emocional. Tudo o mais vem  normalmente.

Para que algo seja bem assimilado deve-se torná-lo interessante; é necessário que não seja exaustivamente repetido.

Alunos ganham em motivação nas aulas com uma novidade que os mantenha atraídos, surpresos.

A memória funciona intensamente nos casos em que é envolvida e orientada por certo interesse e boas emoções.

 

 

 

Inclusivo: Sempre Cabe Mais Um!

 

 

Ginásiop&b
Festa na escola: torneios internos.
Colégio Batista1
Despertando o interesse dos menores.

 

 

Galeria nova

 

 

FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA

 

Ensino a Distância 

fig131A

http://www.procrie.com.br

Disponíveis 578 postagens

 

 

 

Oferta: Centro de Estudos, Cursos, Palestras, EaD 

 

Educação e Esporte nas EscolasMiniEuFavBairro

O Futuro da Escola no Brasil

Construindo uma Escola Inovadora

Inspiração e Criatividade, a Busca por Soluções 

Novo Século, Novos Métodos de Ensino

Como Construir um Protótipo

 Criando um Protótipo

Valor da Prototipagem

Formação Continuada e Conectivismo

Formação Continuada  – Aspectos Básicos, Ensino a Distância, Resistência e Desafios.

E-Learning. Em junho do ano passado participei de palestras sobre Ensino a Distância (EaD) proferidas pela professora americana Caroline Haythorntwaite, cujo tema era “Aspectos Básicos do E-learning, teoria e prática. As conversas se desenvolveram no auditório do IBICT – Instituto Brasileiro em Ciência e Tecnologia (www.ibicit.br), na Praia Vermelha, Rio de Janeiro. As palavras-chave foram: E-learning, Aprendizado Online, Aprendizado Colaborativo e Redes Sociais. Além de uma outra muito especial, a CRIATIVIDADE. Como as abordagens são variadas, apresento breve resumo de temas ali comentados en passant, dado que não dispúnhamos de tanto tempo, mesmo utilizando-se o horário integral. Além disso, não tenho a mais mínima pretensão em ensinar sobre a matéria, mas mostrar que o Procrie pode contribuir em muito para a conectividade entre os seus visitantes que, ao que me parece, não estão sabendo tirar proveito adequado. Estão deixando de ganhar muito mais do que possam imaginar.

A Metodologia não requer a figura presencial.

  • Formação de pólos credenciados para atender locais remotos.
  • Conceito de presença (virtual).

Tendências

  • Utilização dos recursos tecnológicos; experiências francesas com o uso dos meios convencionais.
  • Curso de curta duração; experiências Pen State.
  • Novos modelos de avaliação; experiência de Quebec.

Educação a Distância

  • Educação ao longo da vida.
  • Redução da importância do diploma; educação como meio de sucesso profissional.
  • Escola da profissão.
  • Educação permanente; extinção da figura do “ex-aluno”.
  • Universidades internacionais; mega universidades (+ de 100 mil) não se utilizando somente uma, mas se integrando a algumas delas.

Aspectos Básicos, teoria e prática – Resistência e Desafio

  • Mudança ensina a “aprender juntos”; podemos olhar e ver o que está acontecendo e acertar o que estamos errando.
  • Como estamos caminhando? Fazer as mudanças necessárias ao meio.
  • Posso falar com TODOS os alunos; aprendizado ubíquo (= que está presente a um mesmo tempo em todas partes; sempre se aprende em qualquer lugar).
  • Importância maior é o Wireless.
Atividades livres e dirigidas em escola do RJ.

Para produzir um Curso (p.ex., o Mini Voleibol)

  • Atualização de Metodologia e Pedagogia.
  • Escanear obras, isto é, ter acesso imediato a obras relevantes, previamente consultadas e selecionadas.
  • Expressar-se escrevendo textos em linguagem informal; criar vídeos (do texto para o vídeo e vice-versa)
  • Importância das bibliotecas virtuais e não virtuais (modelo é a Wikipédia, em que há participação de pessoas ao mesmo tempo).
  • Participar e construir cursos gratuitos; não se pode enfrentar tudo sozinho, há que ter suporte.
  • Gestão das inovações e equipamentos, inclusive de pessoas que fazem parte das atividades.

Em fim, criar uma Comunidade, considerando inclusive a aquisição e produção do material e equipamentos necessários.

Sobre estes três últimos assuntos, vejam o que está ocorrendo em Portugal neste exato momento em  www.lousavolleyclube.com/summercup. Será que podemos fazer o mesmo por aqui? Inteirem-se sobre a organização do evento e construam um planejamento adequado às reais necessidades de sua comunidade. Junte-se a outras, e está formada uma conectividade. Querem tentar?

(continua…)

Pedagogia Experimental – o Saque

Sequência dos movimentos no saque. Foto: http://www.fivb.org.

Referências

Para auxiliar o leitor em suas leituras, compus acima uma relação de 15 títulos em que de alguma forma teço comentários sobre o saque, ou sua história, algum fato curioso, sua evolução ou mesmo a utilização tática. Terão, assim, um acervo importante para deliberarem e discutirem com seus alunos sobre o emprego do saque em diversas circunstâncias. Espero não me esquecer de, invariavelmente, acrescentar um título toda vez que se fizer necessário. Peço a contribuição de vocês e boas leituras.

1.   Saque e Histórias

2.   Saque Tático e Barreira

3.   XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino –  Gamova 

4.   XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino – Semifinal  

5.   Saque que Faz a Diferença  

6.   Como Sacar? 

7.   XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino – Surpresa Checa

8.   Saque: técnica, tática @ marketing

9.   Jabulani vs. Mikasa 

10.Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 (V I)

11.O Jogo na Década de 50

12.Evolução das Regras, 1960

13.Voleibol na Escola (VI)  

14.Evolução das Regras, 1980-99 ‎

15.Voleibol na Escola (II) 

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Como Ensinar?

A metodologia a empregar é fundamental para o desenvolvimento motor da criança ao longo da sua vida. Compreendido dessa forma chamo a atenção dos professores para se inteirarem das teorias mais modernas da Psicologia a respeito de fatores fundamentais no ensino. Não cabe neste espaço esmiuçar o assunto, até mesmo por ser extremamente teórico, mas para aqueles que venham a se interessar, não deixem de ler nas obras de Vigotski sobre a percepção e seu desenvolvimento na infância. Querem um exemplo? Revejam com atenção a sequência do saque exibida no início da página. Como ensinar à criança o movimento do saque, através de exercícios de partes isoladas ou, ao contrário, com a percepção do conjunto? Aqui vamos encontrar as bases da nova teoria estrutural da percepção e às mudanças no desenvolvimento da percepção na infância. Indagado que tipo de exercícios educativos recomendaria para que um atleta se desenvolvesse no salto com vara, famoso técnico americano respondeu: “Simplesmente faça-o saltar”. A ideia que serve de base à nova teoria da percepção é de que a vida psíquica não está constituída por sensações ou ideias isoladas, que se associam umas às outras, mas por formações integrais isoladas, que foram denominadas estruturas, ou imagens, ou gestalts.

Adestrar ou Ensinar?

Inicialmente se o professor quer que algo seja bem assimilado deve preocupar-se em torná-lo interessante. A memória funciona de modo mais intenso e melhor naqueles casos em que é envolvida e orientada por certo interesse. Entende-se interesse como um envolvimento interior que orienta todas as nossas forças no sentido do estudo de um objeto. O interesse produz um efeito preparatório sobre o nosso organismo durante a assimilação de uma nova reação. Toda pessoa sabe que efeito inusitadamente aumentativo exerce o interesse sobre o psiquismo (ver “Pedagogia Experimental”, 6.11.2010). O importante mesmo é despertar o interesse em querer aprender e este é obtido através do “colorido emocional.” As tarefas posteriores se sucederão normalmente como ensinar a pensar, a espontaneidade e a criatividade. Para que algo seja interessante é necessário que não seja exaustivamente repetido. O professor deverá cuidar para que seus alunos tenham sempre uma motivação a mais nas suas aulas, um motivo ou novidade que os mantenha atraídos e surpresos. Nisto consiste o valor que os jogos oferecem: a oportunidade de manifestação interior.

Ensino com Qualidade

Espero ainda que ao assistir alguma partida em qualquer nível, venham a se lembrar das leituras, esbocem um leve sorriso e imaginem como deveria o atleta sacar. Se você é o professor ou treinador, cabe a responsabilidade de despertar o ensino tático para todos os alunos. Perceberá, igualmente, que raciocínios e condutas similares se aplicam aos outros fundamentos, guardadas suas características. Dessa forma, não será necessário fazer como no alto nível, em que um treinador elevava uma placa numerada para mostrar às atletas o direcionamento do saque; ou calar-se e deixar que lancem a bola sobre a líbero adversária. E isto, em ambas as categorias, masculina e feminina.

Finalmente, baseio-me no Aprender a Pensar, tanto para docentes quanto para instruendos.

 

Projeto com Responsabilidade Social

 

 

Subsídios para Atuação Nacional – Estados e Municípios 

Metas. Proporcionar e assegurar uma educação motora de QUALIDADE às crianças desde o ensino fundamental. Incrementar o convívio social e comunitário.

Milhões de brasileirinhos. Público alvo: professores e alunos de Educação Física; técnicos desportivos; alunos de escolas públicas e privadas; universidades.

Educação de Base com Qualidade. O ensino esportivo somente centrado na performance não corresponde às necessidades de uma educação fundamental pelo movimento tal como o concebemos na escola elementar.

O Brasil Todo Ganha. Dados internacionais mostram que programas de qualidade de vida dão retorno de US$ 2 a US$ 6 para cada US$ 1 investido em apenas dois anos. Se, após essa etapa inicial, cada indivíduo subir um grau seu nível de atividade física, já terá sido satisfatório. Ou seja, o sedentário passar a ser um pouco ativo, o pouco ativo se tornar um ativo regular e que esse entre no time dos muito ativos.

Como fazer?

1º – Fixar o foco dos trabalhos nas crianças. É notável o crescimento dos casos de obesidade infantil nos grandes centros urbanos brasileiros. Estimular a fixação das crianças nas escolas criando elos com a comunidade.

2º – Valorizar o Professor. Desenvolver uma Educação Física escolar em parceria com os próprios agentes educacionais em suas escolas, respeitadas suas dificuldades, características regionais e metas pedagógicas. Não fazer dos espaços escolares um modelo esportivo de alto rendimento. Pensar no aluno como criança, como indivíduo, e não como atleta; pensar como educador, não como técnico esportivo; pensar a reconstrução permanente das técnicas e de princípios pedagógicos, e não na sua padronização e imutabilidade, as famosas receitas que nos chegam de cima para baixo, autoritariamente. Capacitar o professor a interessar-se e a superar-se no seu mister, um exercício pleno de meritocracia.

3º – Criatividade como Moeda de Troca. Entendo que principalmente crianças e jovens – todos – devam ser instruídos na prática das mais diversas formas de diversão e lazer. Sirvo-me da mais moderna e eficiente forma de comunicação: a Internet. Solitariamente tenho me comunicado com o mundo neste sentido, alcançando incríveis marcas de acolhida às minhas propostas. O site apresenta visitas dos cinco Continentes (30 países, sendo Portugal o líder em audiência com 29 cidades) dando-me a certeza de que estou no caminho certo: “Falar diretamente ao professor, não importa onde esteja”.  É notável também a marca de 144 cidades brasileiras, representadas por 2.182 visitas/mês a mais de 5 mil páginas, uma marca espetacular que demonstra o interesse e avidez por bons projetos educacionais. E tudo isto graciosamente e sem qualquer propaganda. A criatividade é a minha moeda.

Meios. Compartilhar um Cronograma de Atividades a ser discutido com os agentes educacionais. A aproximação com o principal deles – o Professor – pode ser realizada através da Internet. Daí advém o valor do site, ferramenta ágil de comunicação e relacionamento interativo também entre professores e universitários. Com esta concepção, construí esse projeto virtual, o Procrie, com propostas exequíveis de Aprender a Ensinar e a discutir programas e projetos pedagógicos diretamente com docentes. Utilizo o método da indução, em que o docente passa a pensar o seu fazer: “dou-lhe a vara de pescar e não o peixe”. Trata-se de algo inédito e suficientemente criativo para dar certo, como pode ser percebido pela quantidade de acessos. Mais à frente estarei colocando os próprios alunos na “Rede”, isto é, criando um relacionamento entre crianças no Brasil e nas Comunidades Lusófonas ultramarinas.

Alcance. O poder de alcance da web é incomensurável. É de graça, permite livre acesso a qualquer momento, pode ser compartilhada com milhões de pessoas em qualquer parte do planeta, permitindo livre expressão. Querem um exemplo? Vejam o mapa do Google (“Cursos em Rede Nacional”) referente aos acessos no Procrie somente no Brasil. São visitas dos quatro cantos do país, certamente de professores interessados em novas técnicas de ensino, em seu próprio aperfeiçoamento. Em fim, percebem e querem melhorar o próprio desempenho na arte de educar. Não vejo de outra forma!

Recente comentário de Arlindo Lopes Corrêa, defensor pioneiro do uso de novas tecnologias educacionais no Brasil quando de sua gestão à frente do MOBRAL, refere-se à abrangência e competência do Procrie e deixa-me muito confortável nesta tarefa. Preocupa-me neste momento o alcance desejado do projeto consistindo nos cursos de Formação Continuada Presencial, isto é, o chamado ver para crer. Um paliativo seria o vídeo, que já imagino incluir futuramente no site, mas que também me acresce financeiramente e ainda deixa a desejar em alguns aspectos. 

A Voz do Professor. Este fator – a aula presencial – é limitador à plena execução do ensino que esclarece dúvidas e acrescenta os pequenos grandes detalhes, muitas vezes impossíveis de serem previstos. Seria uma aproximação para “ouvir a voz dos professores e dos alunos”, acolher suas dúvidas, dificuldades e depoimentos, atento às diferenças de personalidades e regionais. Torna-se necessário, então, que nessa segunda fase sejam proporcionadas aulas práticas, o que os tornaria agentes disseminadores do projeto em suas Regiões. Estaria também coletando imagens ilustrativas para os vídeos a serem inseridos no site. Isto nos leva à necessidade de deslocamentos e despesas e, consequentemente de um agente financiador e uma parceria regional que proporcione atender boa parte de nosso vasto território. Para tanto, um planejamento neste sentido se faria necessário em conjunto com órgãos de Educação estaduais e municipais.

A Quem Interessa Apoiar: Estados, Prefeituras – Secretarias de Educação, de Esportes, Saúde, Bem Estar Social –, Federações Esportivas, Comunidades.

Voleibol, Brasil e Portugal (IV, final)

 

Aprender Brincando e Jogando

 

 

      

          

 

 
  

 

Verdadeiro choque de alegria! A aula é uma festa. Os próprios alunos organizam os jogos (2×2, 3×3, 4×4). A torcida participa e se reveza. E o professor, um observador privilegiado. 

 

Pluralidade de atividades favorecida pela diversidade de conteúdos pode ser aplicada com sucesso às demais disciplinas curriculares. Além disso consegue-se retornar à tecla da multiplicidade de movimentos na infância e sua importância.

Múltiplas estações, múltiplas tarefas. A organização das aulas em múltiplos campos ou estações permite a participação de TODOS. Os campos de jogo podem estar organizados com tarefa única ou com diferenciadas tarefas (simultaneamente). Uma opção criativa interessante e bastante agradável seria o deslocamento de todos os alunos (em grupos, equipes) num sentido predeterminado, tanto nos exercícios, quanto nos jogos.

Solução de problemas. As ações propostas devem ter o objetivo de minimizar diferenças individuais, o tempo de aula, a falta de motivação dos alunos e a exclusão.

Avaliação. As atividades devem ser colocadas especialmente para o desenvolvimento da coordenação das relações espaço-temporal e as crianças se divertirem, testando-se à medida que o professor introduz as variações citadas nos objetivos da aula. Faz-se mister que o docente promova uma avaliação não só do desempenho dos alunos, mas de si mesmo, uma reflexão sobre a  própria ação. Neste momento poderá se servir de alguns princípios do ensino: 1) Como planejar uma atividade? 2) Como introduzi-la? 3) Como interagir com as crianças durante a atividade? 4) Que tipo de acompanhamento é importante? Além disso, os alunos podem responder às indagações: a) Estou aprendendo?  b) Como aprendo?

Jogo paralelo. Em “Formação Continuada/Curso de Mini Vôlei (III)”, teço considerações sobre as atividades do jogo paralelo. Em tais atividades as crianças querem fazer coisas com os objetos (fornecer vários deles, além de bolas variadas) e então, podem ser incluídos também os elementos da Ginástica Geral. Quando não puder fornecer materiais suficientes para diversas crianças de cada vez provavelmente será melhor dirigi-las para outras atividades e prometer uma mudança mais tarde do que fazê-las esperar e olhar os outros se divertirem.

Interação e cooperação. A criatividade do professor em confeccionar o próprio material deve estar “em alta”. Nesta tarefa ele poderá tirar partido da situação promovendo determinada atividade em que as crianças comecem fazendo suas próprias coisas e, a seguir, terem a oportunidade de exibir seus feitos, manipular seus objetos, imitar, comparar suas descobertas e dar conselhos umas às outras. Uma outra forma é: “Introduza a atividade de tal forma que a cooperação seja possível, mas não necessária”.

Um lembrete. As sugestões pedagógicas se aplicam ao ensino do desporto qualquer que seja ele, devendo o professor escolher as ferramentas adequadas a cada caso.

Grupos Criativos. Criatividade e imaginação devem estar presentes na escolha das brincadeiras e jogos; dando asas à imaginação, os próprios alunos podem participar da criação e confecção de materiais alternativos (e baratos) a serem utilizados. “O tempo – afirmou Heráclito – é um jovem a brincar. Às vezes, nos seus jogos, gosta de se divertir, sobretudo com a esfera emotiva, criando poesia, música e arte. (…) O importante é que cada homem saiba brincar com o tempo que brinca, de modo criativo, sem se esquivar aos seus dons”. “O tempo passou na janela – só Carolina não viu”, diz o lamento de Chico Buarque, na sua doce canção. Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática. Dê, então, o primeiro passo e busque SUAS PRÓPRIAS ideias.

Voleibol, Brasil e Portugal (III)

Ideias Maravilhosas

Este texto foi publicado em www.procrie.com.br/Formaçãocontinuada sob o título “Spartakiada, conclusão, Ideias Maravilhosas” (8.5.2010).

Cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias. (Piaget) 

Dando seguimento à série de postagens a respeito da Spartakiada, trago à lembrança o esplêndido texto de Eleanor Duckworth, no livro The Having of Wonderful Ideas, 1972, O Ato de ter Ideias Maravilhosas: “Quanto mais ideias uma pessoa já tem à sua disposição, novas ideias ocorrem e mais ela pode coordenar para construir esquemas ainda mais complicados”. Pretendo produzir uma cadeia de pensamentos, ou ideias, em que se sugiro a adoção sistemática da Ginástica Geral e outras manifestações da Educação Física no âmbito escolar infantil, sem perda de conteúdo para a tendência moderna de ensino desportivo precoce. Isto é, ambos podem evoluir harmonicamente, de forma bastante lúdica, favorecendo um desenvolvimento global da criança pelos motivos que veremos mais adiante.

Melhor ensino para o voleibol. Retroagindo um pouco no tempo, publiquei em 27.11.2009 neste blogue (procrie), sob o título “Teoria vs. Prática” meu diálogo com o Professor João Crisóstomo (Vôlei vs. Vôlei) tratando sobre as possíveis relações entre a especialização unilateral precoce e a qualidade final do desempenho. Ele acentuava as possíveis relações entre vivências motoras variadas na infância e o comportamento técnico do atleta na idade adulta. Concluía com a hipótese de que o voleibol praticado na infância de forma sistematizada visando à formação de futuros atletas para a modalidade atua como fator limitante para o desempenho de voleibolistas adultos, pois lhes falta a necessária memória motora produzida na infância. Nesse diálogo relatei a minha história, o que viria a atestar a sua hipótese. Evidentemente, é quase nada para se concluir como uma teoria. Resolvi, então, incrementar meus estudos para encontrar apoio técnico-científico às minhas ideias.

Como surgem as ideias. A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular, que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Uma vez que o conhecimento é organizado em uma estrutura coerente, nenhum conceito pode existir isoladamente. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias.

Conhecimento amplo e conhecimento restrito. Quando Piaget ministrava seu curso sobre inteligência, ele começava perguntando: “O que é inteligência”? Ele então respondia: “Inteligência é o que nos possibilita adaptarmo-nos a novas situações”. E continuava salientando que existem dois aspectos em qualquer ato de adaptação – nossa compreensão da situação e a invenção de uma solução baseada nesse entendimento. As situações nunca são inteiramente novas e nós as entendemos assimilando o que observamos à totalidade de conhecimento que trazemos para cada situação. A solução que inventamos pode nunca ser, portanto, mais inteligente que nossa compreensão da situação. Uma vez que nossa compreensão da situação depende do conhecimento que trazemos para ela, inteligência e conhecimento para Piaget referem-se amplamente à mesma coisa. Essa afirmação torna-se mais clara à luz da distinção feita por Piaget entre conhecimento em um sentido amplo e conhecimento em um sentido restrito. Sugere-se, então, que é melhor colocar a ênfase na aprendizagem no sentido amplo. Porções específicas de conhecimento são entendidas por assimilação dentro da totalidade de conhecimento no sentido amplo. A construção de conhecimento no sentido amplo depende da construção de sistemas operacionais e de uma vasta rede de relações. Conhecimentos gerais sobre matérias variadas – Geografia, História, Voleibol… – não podem ser construídos sem uma estrutura lógica e espaço-temporal. O conhecimento no sentido amplo não é, portanto, uma coleção de fatos específicos, mas antes uma rede de ideias organizadas. Em outras palavras, a aprendizagem não pode ser destituída de input (contribuição) específico se crianças pequenas devem aprender qualquer coisa, contudo a questão permanece: Que tipos de input específicos contribuem para a aprendizagem no sentido amplo do termo? Acreditamos que as atividades de conhecimento físico são ideais porque dão oportunidade para a aprendizagem de porções específicas de informação de uma forma que contribui para a aprendizagem no sentido amplo do termo. Concluindo, se tentarmos encher a cabeça das crianças com uma grande quantidade de fatos como os educadores empiristas tentam fazer, teremos a ilusão, em curto prazo, de termos ensinado muita coisa quando na verdade contribuímos para a repressão da construção com o decorrer do tempo. Enfim, todo ensino específico torna-se fútil quando ignora a importância da aprendizagem no sentido amplo.

Falar muito não resolve. Para se entender melhor, quando os proponentes de um novo programa de educação “científica” alegam que ele é “orientado ao processo” se segue um “método de descoberta”, suas suposições empiristas básicas estão ainda em contradição com a importante distinção feita por Piaget entre “descoberta” e “invenção”. Colombo descobriu a América – ela já existia; mas o homem inventou o automóvel. Essa mesma diferença aplica-se ao conhecimento físico versus conhecimento lógico-matemático, o primeiro referindo-se à descoberta do que está no mundo exterior e o último, envolvendo a criação de relações, teorias e novos objetos. Para a construção do conhecimento científico, a observação de fatos empíricos e a conceitualização de teorias são ambas necessárias. O professor pode, portanto, saber o que a criança pode aprender por observação e o que ela não pode a fim de evitar o perigo de reduzir à “descoberta” toda a aquisição de novo conhecimento.

Concluindo, as atividades de conhecimento físico são usadas não para a instrução ou “descoberta” de conhecimento científico, mas para a construção de conhecimento pela criança num sentido amplo. Se aceita tal teoria, “Como, então, aplicar tais conhecimentos no ensino desportivo de crianças”? É o que veremos a seguir.

Curso de Mini Vôlei (I)

 Bate-papo com o Professor

Ensino. “É dos objetivos que emanam os princípios do ensino.”

Metodologia. “Aprender brincando e jogando”.

TODOS incluídos. Crianças de ambos os sexos, de 8-13 anos de idade; portadores de deficiências ou com necessidades especiais. Resgatando valores tão esquecidos: cooperação, amizade.

Não tema errar. No raciocínio frequentemente nos enganamos e cometemos erros. O pensamento é um substituto da ação concreta e permite a realização de tentativas cujos erros ficam somente na imaginação.

Eis uma ideia que vale ouro. Aproveite os espaços permitindo que mais crianças joguem e se divirtam.

Revista Ciência Hoje. Resumo de artigo do Autor publicado na revista Ciência Hoje das Crianças, ed. SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, n° 109, dez./2002.

Aprenda jogando e brincando. No Brasil, o programa do mini vôlei vem sendo elaborado desde 1974 por Roberto Pimentel, quando realizou o primeiro curso do País, em Recife (PE). O minivôlei já é utilizado em várias escolas, em áreas de lazer e, certamente, as aulas de educação física e os recreios ficarão mais interessantes. Só não vai jogar quem não quiser…

Como fazer. Não pense que jogar mini vôlei é só na escola. Você pode montar um campo em qualquer lugar: na praia, no quintal da sua casa, no clube… Marque o campo de jogo com uma corda ou com um risco no chão. Para medir o tamanho, conte 8 passos para cada lado a partir da rede. A largura do campo é a da rede. Vai precisar de uma corda ou barbante para fazer a rede que separa os dois campos de jogo. Os postes onde ela é amarrada podem ser de madeira ou bambu e devem estar bem presos ao chão. Uma boa dica é aproveitar árvores e postes de luz em lugares onde não passe carro. A altura da rede é a mesma atingida pelo colega mais alto quando ele levanta o braço. A bola pode ser a de vôlei ou outra menor. Cuidado para não enchê-la demais. Se você quiser, combine algumas regras com o grupo antes de começar o jogo.

 Cartilha

Quem consegue?

Jogar a bola bem alta e segurá-la antes que caia no chão?

Segurar a bola com uma das mãos?

Dar volta pela barriga e passar entre as pernas?       

Bater várias vezes com ela no chão usando a mão direita e a esquerda?

Jogar a bola para cima e segurar junto da cabeça?

Jogar a bola alta, deixar bater no chão e dar uma cabeçada nela?

 

 

Brinque com a bola. Que tal agora inventar outras brincadeiras?

Chame um colega… quem consegue….?  1) Um contra um: 1×1, é fácil jogar somente você e um amigo.  2) Cada um passa a bola para o outro lado sobre a rede.  3) Pode jogar com uma ou com as duas mãos.  4) Quem recebe a bola não deixa cair no chão.

Originalidade e Criatividade

Alunos se divertem no Recreio e em horários vagos.

Experiência em trabalhos ativos

O nosso conhecimento acerca de qualquer assunto consiste em informação e saber. O saber é a habilidade para usar a informação. Claro que não existe saber sem pensamento independente, originalidade e criatividade.

Todos concordamos que, em pedagogia, o saber é mais importante, ou melhor, é muito mais importante do que possuir a informação. Este saber é a habilidade para construir/reconhecer problemas desafiantes, descobrir princípios/soluções, criticar situações/argumentos, ter alguma fluência no fazer, reconhecer/distinguir aspectos gerais e reconhecer situações concretas. (Pólya)

Todos deveriam concordar também que no ensino de jovens desportistas se devessem fornecer aos alunos independência, originalidade e criatividade. E, no entanto, quase ninguém pede que o professor de educação física ou o treinador de voleibol possua estas coisas bonitas – não é espantoso?

Originalidade e liberdade. A experiência realizada em um colégio de Niterói (RJ)

No final da década de 70 sugerimos à coordenação do colégio a implantação do mini voleibol no recreio e horas vagas de seus alunos. Foram instaladas treze pequenas quadras que permaneceram até nossos dias, sempre disponíveis para a prática livre, fora do horário de aula e sem a presença de qualquer professor. Após breve período de adaptação com a novidade e a consequente aceitação, a Coordenação de Educação Física houve por bem definir a disponibilidade dos campos por séries de forma a atender a demanda democraticamente. Mais adiante foi-lhes sugerido organizarem torneios, que se tornaram um acontecimento inédito. E, ainda, sem participação dos docentes. Regras, tabelas de jogos, tudo orquestrado pelos alunos. Promovemos também uma reportagem inédita com a TV-Educativa no intuito de divulgar a metodologia e suas inerentes vantagens. Foi vinculada para todo o País. Com o passar do tempo registrou-se um fato concreto comentado pelo experiente professor das equipes de voleibol do educandário: “A partir da instalação dos pequenos campos os candidatos a integrarem nossas equipes já chegam jogando voleibol”.

Exemplo dessa natureza pode ser observado igualmente em clube da Zona Sul do Rio de Janeiro onde instalei alguns campos para a prática do mini voleibol: as crianças por si só desenvolviam destreza e habilidade no manejo da bola, raciocínio rápido e, ainda, uma inteligência tática muito aprimorada, capaz de encantar qualquer observador mais atento. Em suma, “aprendem sozinhos”, sem a presença do professor.

Conclusão. Essas são formas de como solucionar dificuldades para aplicação do ensino de um desporto – despertar o interesse e disponibilizar instalações e equipamento – a custo baixo. Basta ao professor, mesmo o generalista, que indique aos seus alunos alguns dispositivos básicos – como organizar um torneio – para que adquiram a capacidade de se desenvolverem por conta própria.

Quer fazer igual na sua escola? É bastante fácil.

Apresentação em Universidade

Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro.

Em dezembro de 2000 realizei uma “aula-demonstração” do método na Universidade Gama Filho, cujo catedrático era o Professor e Mestre Luís Washington Cancela. A aula teve duração de 75 min e contou com a participação dos seus 45 alunos. A quadra oficial de vôlei foi dividida em três miniquadras e empregado farto material identificado no quadro abaixo, além de 24 bolas de vôlei.

Após a apresentação, o professor titular aplicou um teste no grupo (60 min), consistindo de questões sobre a própria aula. Foram três temas dissertativos: 1 – Atividades e Destaques; 2 – Metodologia; 3 – Aspectos Positivos/Negativos. Para o primeiro tema, foram computados pontos para as atividades: 1 ponto para a quinta colocada, 2 pontos para a quarta, 3 para a terceira, até 5 pontos para a mais destacada. Os resultados obedeceram à seguinte tabulação:

I – Atividades e destaques

a) Paraquedas                                  144 pontos, citado como parte mais atraente

b) Tamancos                                    144 pontos, com 42 citações

c) Biruta                                            120 pontos

d) Minivôlei (jogo)                             114 pontos

e) Bolas de tênis, lançamentos         96 pontos

f) Cones                                             78 pontos

g) Puçás                                             63 pontos

h) Lençóis                                          39 pontos

II – Metodologia. Uma iniciação com aspectos lúdicos evidenciados, representada por excelente CONVITE à criança. CRIATIVIDADE e PLASTICIDADE, aula rica em ideias, movimentação e material.

III – Aspectos Positivos e Negativos

a) Positivos – Ludicidade, organização, dinâmica da aula, motivação dos alunos; o jogo propriamente (minivôlei) e a riqueza do material.

b) Negativos – Alunos sentados durante algum tempo.

Obs.: 1) alguns alunos (5) foram dispensados da aula por total impossibilidade de participação física. Como colocado inicialmente pelo Autor, alguns deveriam fazer observações sobre os exercícios de seus colegas e sobre eles mesmos. Dessa forma, optou-se por “retirar da aula” alguns deles em dado momento para que pudessem realizar observações pertinentes. Podemos entender ainda que o fato de não participar de determinado exercício frustrou-os, dada s motivação de que estavam possuídos seus colegas na execução dos mesmos. 2) A foto acima refere-se à aula que o autor realizou em Florianópolis (SC).

Mini Voleibol na Escola

Experiência em trabalhos ativos: originalidade e liberdade
No final da década de 80 sugeri à coordenação do colégio Salesianos, de Niterói, a implantação do minivoleibol no recreio e horas vagas de seus alunos. Foram instaladas treze pequenas quadras que permaneceram até nossos dias, sempre disponíveis para a prática livre, fora do horário de aula e sem a presença de qualquer professor. Após breve período de adaptação com a novidade e a consequente aceitação, a Coordenação de Educação Física houve por bem definir a disponibilidade dos campos por séries, de forma a atender a demanda democraticamente. Mais adiante, foi-lhes sugerido organizarem torneios, que se tornaram um acontecimento inédito. E, ainda, sem a participação dos docentes. Regras, tabelas de jogos, tudo orquestrado pelos alunos. Promovi também uma reportagem inédita com a TV – Educativa no intuito de divulgar a metodologia e suas inerentes vantagens. Foi vinculada para todo o País.
Com o passar do tempo, registrou-se um fato concreto, comentado pelo experiente professor das equipes de voleibol do educandário: “A partir da instalação dos pequenos campos, os candidatos a integrarem nossas equipes já chegam jogando voleibol”.
Exemplos dessa natureza observei igualmente em clube da Zona Sul do Rio de Janeiro, onde instalei alguns campos para a prática do mini voleibol: as crianças, por si só desenvolviam destreza e habilidade no manejo da bola, raciocínio rápido e, ainda, uma inteligência tática muito aprimorada, capaz de encantar qualquer observador mais atento. Em suma, “aprendem sozinhos”, sem a presença do professor.
Estas são formas de como solucionar dificuldades para aplicação do ensino de um desporto – despertar o interesse e disponibilizar instalações e equipamento – a custo baixo. Basta ao professor, mesmo generalista ou com pouco conhecimento do voleibol, que indique aos seus alunos alguns dispositivos básicos – como organizar um torneio – para que adquiram a capacidade de se desenvolverem por conta própria.

Detalhes que fazem a diferença
Numa das aulas de apresentação da metodologia que emprego em outro educandário, observei alguns pequenos detalhes que revelam quase sempre a conduta pedagógica do estabelecimento. Nos momentos que antecederam a apresentação da classe, reparei o deslocamento quase militar dos 24 alunos sob a batuta de um dos professores de educação física. Até a entrega do grupo no ginásio onde realizaríamos a apresentação foi um silêncio constrangedor, em se tratando de crianças de 12-13 anos de idade. Após as devidas apresentações e com a presença da diretora iniciamos a aula.
Procedeu-se uma mudança brutal de comportamento, uma vez que os concitei a produzirem uma pequena algazarra com movimentos livres com a bola que cada um recebeu. Aos gritos, lançavam-nas ao alto, deixavam quicar no solo, entreolhavam-se sorrindo; dando sequência, sugeria outros movimentos buscando a espontaneidade de gestos, o que lhes parecia o paraíso. A seguir ia introduzindo novos elementos e exercícios. No entanto, não pude deixar de notar, havia uma única menina na arquibancada, muito agasalhada para o calor reinante. Inicialmente, sentara-se distante (5-6 degraus acima). Convidei-a a participar, mesmo sem o uniforme de ginástica, mas declinou gentilmente. A aula continuava agitadíssima e em dado momento pude ouvir um dos maiores elogios que um professor poderia receber por seu trabalho, ainda mais vindo de aluno que conhecera naquele instante. En passant, disse um para o outro: “Puxa, assim que tinha que ser as aulas de educação física do colégio!”. Sem perder a pose continuei meu trabalho e, mais uma vez, meu olhar posou na mesma menina da arquibancada que, agora, estava à beira da quadra e pude observar seu semblante de alegria e fervorosa vontade de estar ali brincando com os demais. Diante de novo convite discreto, disse-me: “Não posso participar, estou sem uniforme do colégio” (por isso o casaco). Ao que retruquei: “Venha assim mesmo”! Não resistiu e imiscuiu-se entre os colegas, divertindo-se a valer.

Um lembrete
“O sucesso individual é determinado pelo seu desejo (interesse), capacidade de ser ensinável e vontade de trabalhar”.
Uma regra escolar para favorecer o crescimento do aluno e sua liberdade (relativa) deveria ser a execução de uma atividade envolvente, o que o torna automaticamente disciplinado. Esta liberdade pode ser vista como a possibilidade do ser humano vencer obstáculos. Buscam-se técnicas pedagógicas que possam atrair TODAS as crianças no processo de aprendizagem, independentemente da diferença de caráter, inteligência ou meio social, lembrando que o conteúdo estudado no meio escolar deverá estar relacionado às condições reais de seus alunos e sua importância nas relações aluno-escola. Por ironia do destino, foi este mesmo colégio que freqüentei aos 11-12 anos de idade (1951-52) e, conforme relato na crônica anterior, foi ali que participei de torneios internos de basquetebol e dos Jogos Infantis. Embora a diretora seja a mesma daqueles momentos, quero crer que muita coisa mudou no educandário – para pior, infelizmente.
Dessa forma, propõe-se aos professores idealistas que estudem as condições concretas que estejam impedindo a realização de seus projetos. Uma proposta seria reinventar antigas formas de associação de alunos – o Centro Acadêmico, a Associação Atlética – que persistiram em alguns educandários até o final da década de 50. Seria uma solução para a falta de tempo dos docentes e economia para a instituição, uma vez que os próprios alunos poderiam se conduzir. E, como vimos no depoimento bem piagetiano do professor, “as crianças aprendem sozinhas”.
E você, tem alguma experiência neste sentido. Gostaria de tentar? Não conheço professor que tenha reclamado.