Prezi, um sítio educacional, http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/ – Primitivamente surgiu-me a oportunidade criada pelo filho mais velho – Beto – de enveredar-me pelo site PREZI, uma ferramenta voltada exclusivamente a desenvolver aspectos educacionais. Com a sua visita teremos a oportunidade de discutir e buscar soluções práticas que nos direcionem em uma Educação Física eficiente, além da promoção do que já se chamou há algum tempo Desporto para Todos, isto é, democratizar e incluir o universo escolar nas práticas desportivas em geral. Conciliar e chegar a um termo de consenso eis as nossas discussões, com a diferença muito sutil de “emprestarmos soluções a serem conferidas na prática”.
Entendemos que repetir que há que se fazer algo não resolve; que se apresentem tentativas para inovar e contribuir para a melhoria do ensino. Chega de blá, bla, blá! Quem não pensar assim, por favor, abstraia-se. Pode, e deve sim, permanecer lendo o que se passa e aculturar-se silenciosamente. É cômodo, mas muito necessário para o próprio indivíduo. Amanhã ou depois tenho certeza de que vai filiar-se aos seus companheiros que arriscam combater o incêndio dessa floresta que é a Educação Esportiva. Em suma, o Prezi é uma visão de um planejamento global que discute e apresenta sugestões para crescimento. Mas a figura principal é o PROFESSOR na escola. Pretende-se dar a ele uma Formação Continuada sem nada impor, pelo contrário, levando a pensar e repensar sua própria formação acadêmica, seus problemas na escola, nas comunidades e até mesmo regionais. Nessa missão, só nos falta a programação de Aulas Presenciais, dificultada pelo patrocínio indispensável, o que nos colocamos em campo para solucionar. Quando, não sei! Quem sabe as Prefeituras tenham o interesse despertado?
Sumário no Procrie, www.procrie.com.br/novosumario/ – Realizamos nesses últimos três anos um trabalho paciente de acompanhamento do pensamento dos diversos agentes educacionais, inclusive políticos com as indefinições de atribuições do governo. Tudo isto, na ferramenta do blogue em epígrafe. Desenvolvemos um plano de ação através de artigos variados com a finalidade precípua de alavancar audiência. Atualmente, são 470. Como marinheiro de primeira viagem, cometemos muitos erros e temos certeza de que outros também acontecerão; contam os com a benevolência dos internautas para nos corrigirem e sugerir temas para discussão.
Geração nota 10 – Fomos levados a concluir que o Procrie está ganhando força entre os mais jovens, isto é, alunos de 1º grau que já frequentam a internet e realizam seus trabalhos de Educação Física buscando temas específicos, orientados por seus professores. Dessa forma, temos recebido agradecimentos desses jovens sobre o resultado dessas pesquisas como “tirei nota 10” no meu trabalho e assim por diante. Isto inspira um problema invejável, isto é, permanecermos atendendo suas necessidades de conhecimento e fidelizando-os ao Procrie sem jamais decepcioná-los.
Blogue na escola – Fizemos um artigo com este título para indicar e discutir com o professorado a medida. Descobrimos que a ferramenta é um excelente propulsor da comunicação e, como tal, do conhecimento, das relações humanas, do ensino. Em Niterói estamos dando os primeiros passos para entendimentos com uma das escolas para conhecer as dificuldades e avaliarmos em conjunto a conveniência da medida. A ideia é que os alunos construam e todos participem com artigos, comentários etc. Certamente, envolverá a escola como um todo – a interdisciplinaridade. (ver Nota)
Selva amazônica – Desde o primeiro momento volvemos nosso olhar e pensamentos para atenuar e contribuir para que professores e mesmo indivíduos simples, sem qualquer preparo específico, pudessem despertar sua verve pedagógica. Mesmo nas piores condições, em meio à maior floresta do mundo, conseguimos cooptar pessoas que tentam se instruir para a educação de seus filhos e alunos. Poderão aquilatar os resultados nas estatísticas que vez por outra publicamos e em artigos mais remotos como “Professor e Missionário”. No Prezi (Estatísticas) há uma resenha sobre o assunto.
Por último, nada sabemos sobre Ensino a Distancia nos moldes convencionais, acadêmicos. Nossa motivação está explicitada acima e como perceberão nos textos, movida por um amor intenso em servir aos irmãos mais necessitados. Não relegamos aqueles que vivem nas cidades grandes e estudaram em famosas universidades e que contribuem com seus conhecimentos e títulos para o aprimoramento da Educação, mas sentimo-nos verdadeiramente qual um missionário, pequeno e corajoso, que crê no que faz. Para tanto, pedimos suas orações para que não nos deixem faltar aos que precisam dessas informações. Que Deus os abençoe!
Nota: Foi publicado neste CEV informações interessantes sobre o tema. Não sabemos qual Comunidade, então vejam o Blog do Jorge Knijnik, Notas do outro lado do mundo – Prêmios para ensinagem universitária – uma tradição da Universidade Australiana: Uma das coisas que mais me impressionou quando eu cheguei na Austrália e comecei a trabalhar na University of Western Sydney (UWS) foi a valorização dada a ensinagem na graduação. Alguns fatores contribuíram para esta boa impressão.[…]
Por Roberto Affonso Pimentel, em 16-05-2013.
Agora nos deparamos com a notícia da pesquisa promovida pelo IBGE relativa ao acesso à internet de alunos da rede pública. Segundo ela mais do que dobrou esse acesso: dos 37,5 milhões de estudantes identificados pela Pbad em 2011, 72,6% acessaram a web naquele ano. Isso não significa que aumentou o acesso de alunos pelas escolas públicas, mas não deixa de ser um indício. A pesquisa não mediu de onde as pessoas se conectaram à internet. Leia mais em http://noticias.terra.com.br/educacao/ibge-acesso-a-internet-de-alunos-da-rede-publica-mais-do-que-dobra/ Vejam o que dissemos no primeiro texto (acima) a respeito de Geração nota 10 e Blogue na escola.
E retorno ao desafio que professor e técnico renomado me fez: “Não é possível ensinar voleibol à distância”. Será mesmo? Não acham que é fatalismo exagerado?
Por Darwin Ianuskiewtz, em 21-05-2013.
Parabéns professor pela dedicação e empenho nesta exploração do mundo cibernética. Na verdade todos nós somos missionários e num mundo tão grande a ser explorado, incorporamos um pouco de Bandeirante ao desbravarmos os bits e bytes educacionais.
Por Patrick Ramon Stafin Coquerel, em 04-06-2013.
Prezados. Saúdo todos com uma provocação: É possível ensinar Voleibol à distância! Porém, quando se trata do saber fazer e, em parte dos outros saberes (conhecer, relacionar e ser) em relação ao Voleibol, isso não é alcançado no todo por meio das TIC’s. Convido todos os interessados para desenvolver um raciocínio sobre isso neste espaço virtual de aprendizagem, o CEV.
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Discussão da tecnologia dentro do esporte, seja na prática esportiva, melhora da performance, equipamentos, ou no uso de softwares para Gestão de Clubes, Arenas, Federações
Por Roberto Affonso Pimentel, em 04-06-2013.
Valeu Cláudia. Muito oportuna a sua colocação sobre a Pil Network. Imediatamente, enviei correspondência para colocar-me à disposição e contribuir com o que for possível em sua missão. Em resumo, pedi que avaliassem meu trabalho e propostas desenvolvidas em www.procrie.com.br/ e http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/, um site exclusivamente educacional, onde vinculo um programa nacional: “Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol.” Em particular, estou dando início ao desenvolvimento de uma nova experiência de ensino no Procrie. Trata-se do que denominei volley thinking. Assim, para começar e buscar a participação de interessados elegi o tema “Defesa em Voleibol”, onde serão analisados diferentes vieses.
Novas Formas de Pensar o Treinamento
Design thinking como fonte do saber – “Em Stanford, design é uma disciplina ensinada para gestores, médicos, filósofos… e até para designers.” (Rique Nitzsche, autor do livro Afinal, o que é design thinking?). (Stanford, Califórnia, universidade especializada em pesquisas, localizada próxima ao Vale do Silício.)
Conceito. Busca perspectivas para solução de problemas. Não há ideia burra!
Processo. Dividido nas fases de imersão, análise, ideação e execução de protótipos.
Design thinking – Pensamento de design – Como funciona – Identificando e resolvendo problemas – Liberdade de ter ideias maravilhosas – Heurística de Pólya – Conceito de priming, memória associativa – Volley design.
Particularmente, face ao foco de seu interesse, imagino que será frequentadora assídua e comentarista dos artigos. Inclusive, já pode começar exprimindo suas impressões pela ideia que disponho à comunidade no Procrie.
Por Patrick Ramon Stafin Coquerel, em 04-06-2013.
Docente do DEF da UFRN: motriz@ufrnet.br
Prezada Cláudia. Sua iniciativa foi muito profícua no sentido de compartilhar as informações sobre essa plataforma. Agradeço ao Roberto Pimentel pela mesma atitude em relação ao Procrie e o trabalho com Voleibol. Acredito que os Profissionais de Educação Física deveriam entregar-se mais às experiências educativas com os recursos das Tecnologias da Informação e da Comunicação – TIC’s. Penso que apesar dos inegáveis avanços instrumentais, ainda estamos dando os primeiros passos frente às inúmeras possibilidades educacionais que essas ferramentas informacionais podem propiciar. As técnicas são diversas, porém estamos carentes de uma compreensão mais amplificada de uma metodologia de ensino mediada por essas tecnologias (o grifo é meu), visando um aprendizado interativo e construtivo que atenda às demandas específicas dos estudantes e Profissionais de Educação Física.
Provoco todos para debatermos mais os temas das tecnologias e da EaD nesse espaço virtual. Talvez, um ponto de partida no CEV seja a integração e socialização mais efetiva dos membros das comunidades afins. Depois poderíamos traçar um cronograma de estudos sistemáticos sobre os temas. Ou quem sabe um grupo de estudos formal. Já topei!!!
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Aulas Teóricas de Educação Física
http://platform.twitter.com/widgets.jsO presente tema foi reapresentado nesse final de mês na Comunidade Esportiva Virtual (CEV) e interessou-me de imediato devido às minhas propostas de Formação Continuada para professores, ainda mais pela Missão de que estamos imbuídos neste Procrie. Poderão saber mais visitando http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/, um Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol. Quem sabe talvez consigamos alavancar mais ideias a respeito? Vale a pena tentar! Foram preservados os textos e identificados seus autores.
Por Jaguaracy Conceição, 06-04-2012 – Já fiz um comentário a respeito das Aulas Teóricas de Educação Física aqui e agora volto a tocar no assunto. A minha preocupação deve-se ao fato de que sempre só há comentários sobre a prática. Já escrevi duas vezes para a revista Nova Escola e ainda não vi nenhuma matéria que contemple a teoria. No ENEM já há questões de Educação Física e em algumas escolas do ensino médio seja pública ou privada, quando há teoria são mandados que os(as) discentes façam pesquisa e nada é discutido, pelo menos é o que tenho observado na escola onde minha filha estuda, daí a minha preocupação e a volta da discussão.
Comentários
Por Jose Carlos da Costa Fernandes, 07-04-2012 – Em Porto Velho, Rondônia. Nos anos anteriores, ou seja, anos 70, 80 e 90 havia uma prática de educação física nas escolas de Porto Velho e Estado a constante prática do ensino de educação física, seja teórica ou prática, sempre fundamentada no conceito de melhor qualidade de vida social e esportiva.
Anos 2000… meus netos, meus filhos, meus sobrinhos não têm mais essa matéria como fundamental para o crescimento sócio-educativo e até mesmo cultural, além do esportivo sendo ministrado nas escolas. há apenas trabalhos que professores determinam aos alunos (pesquisas), pronto está fechada a nota do bimestre escolar com a pesquisa solicitada. Outro dia meus filhos solicitaram-me a permissão para participar dos jogos escolares da sua escola, e prontamente respondi: mas como vocês irão participar desses jogos se vocês não praticam treinamentos na modalidade escolhida? Era a obrigação do aluno participar para ter a sua nota acrescentada ao ano letivo. A que ponto nós chegamos na educação esportiva nas escola, onde é o primeiro contato social ao qual temos para nos tornamos pessoas melhores. Durante um congresso de profissionais do esporte, indaguei um dos participantes (professor de educação física) sobre o assunto. O mesmo respondeu que não ganha para dar treinamento apenas para dá aulas …Volto ao passado: fazíamos treinos intercalados na semana: didático, técnico, tático e a comprovação do aprendizado através das competições entre as turma e até mesmo entre outras Escolas. Hoje temos das competições que faziam a emoção dos alunos e até mesmo da comunidade participativa apenas uma breve lembrança…
Por Raul Vaz da Silva Neto, 08-04-2012 – Posso afirmar-lhe com convicção, que as aulas teóricas de educação física nas escolas públicas têm uma importãncia grandiosa. Trabalho na esfera municipal e estadual. E trato a disciplina de Educação Física com muita responsabilidade. Percebo também que os alunos estão hoje em dia dando mais importância as aulas teóricas do que as práticas. Hoje por exemplo estou trabalhando a História do Esporte (origem e termo) bem como as fases – já que estamos num ano olímpico. Também trago a tona para o ano de 2012, diversos assuntos: movimentos (categorias: locomotor, não-locomotor e manipulativos e ainda os tipos voluntário, reflexo e automático, também irei trabalhar temas voltados para qualidade de vida, estilo de vida ativo e saudável, doenças que podem ser minimizadas com a prática de atividades físicas, saúde, tabagismo, alcoolismo, DST’s – AIDS, gênero, homossexualidade, esporte como negócio, Lazer como política pública, noções de primeiros socorros, alimentação, suplementos alimentares, distúrbios da alimentação, dentre tantos outros temas. Qualquer coisa, estou a disposição para discutirmos esse assunto.
Por Jaguaracy Conceição, 09-04-2012 – Agradeço a sua participação e fico feliz em saber que a preocupação com a teoria vem aumentando. Gostaria de saber quantas aulas o senhor tem semanalmente pois no município onde leciono ocorre uma aula teórica e uma prática por semana o que dificulta o aprendizado e vai de encontro à própria pedagogia. Já enviei e-mail sobre isso para o Ministério da Educação que não me respondeu satisfatoriamente.
Por Jaguaracy Conceição, 09-04-2012 – Infelizmente esse discurso de alguns professores ainda persiste no nosso Brasil. Há docentes que têm medo de enfrentar uma sala para aula teórica. Todavia a culpa de tudo isso é do próprio Ministério da Educação que legisla apenas em cima de aulas práticas, basta dar uma olhada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) para comprovar o que digo. É necessário ter-se aulas teóricas para que o(a) discente compreenda o porquê da necessidade da prática. O que precisa é cobrar do Ministério da Educação as mudanças que se fazem necessárias na LDB. Grato pela participação.
Por Philippe de Alencar Iwantschuk, 10-04-2012 – Indignado com esta verificação sobre as aulas teóricas, coincidentemente a duas semanas fui convidado à sala da diretora para discutir um problema ocorrido com um aluno que, na prática é nota 10, porém, ele só faz o que lhe convém e quando entro em discussões teóricas, este faz de tudo para atrapalhar a aula. Estou falando de um aluno da 3a. Série do E.M. Pois é… este aluno foi a sala da direção reclamar que estava tendo apenas aulas teóricas e que isso era impossível, afinal, é uma aula de Ed. Física! Bom, sobre a importância destes conteúdo ministrados, o colega Raul Vaz já colocou brilhantemente o que também desenvolvo, mas o pior, foi a direção questionar de o porquê eu estava dando aulas teóricas… Pois é… tive que respirar e ENSINAR a Diretora da escola que, é necessário contextualizar os alunos antes da prática. Ela sem jeito balançou a cabeça, pois percebeu minha irritação com tamanha falta de entendimento da disciplina por parte da Direção e Coordenação da Instituição. O pior nisto tudo é que ano passado foi alterada a grade curricular dos alunos do Ensino Médio e passei a dar apenas uma aula por semana. Quando fui questionar e comprovar a importância das aulas e (desculpem o termo), mostrar a ca… que elas estavam fazendo, tive que ouvir o seguinte: Eles já correm bastante na hora do intervalo… Bom, colegas, infelizmente, quando não encontramos maus profissionais na área, encontramos pessoas como estas que acreditam que a Educação Física na escola ainda serve para distrair os alunos das aulas 100% teóricas. O que diremos então sobre a disciplina “Física” que estuda os movimentos, porém vistos com 100% de teoria. Será por isso que temos poucos professores e profissionais de Física no país?
Por Edison Yamazaki, 11-04-2012 – No final da década de 80, fui demitido de uma escola particular de classe social “AA” porque passei a dar aulas teóricas. Naquele momento estava falando sobre os esportes olímpicos e como são organizados uma Olimpíada. Explicava as diferenças de consumo energético entre as provas de velocidade, fundo e meio-fundo. Falava sobre o espírito olímpico, sobre as vantagens da virada olímpica na natação, da saída em cinco apoios no atletismo, as provas do pentatlo e decatlo. A diretora, completamente leiga no assunto, disse que as crianças precisavam correr, saltar e mexer o corpo porque quase todas eram praticamente sedentárias. Eu não concordei e me deram o bilhete azul. A partir daquele episódio, percebi que a “ignorância esportiva” estava em todas as camadas e não eram exclusivas dos menos estudados ou pobres. Aí, passei a trabalhar apenas com esporte competitivo e estou nessa vida até hoje. Nunca mais me interessei em trabalhar numa escola. Passei também a acreditar no ditado: “Há males que vêm para o bem”. Por isso, me espanta ler que você passa pela mesma situação depois de trinta anos! Como disse o Philippe aí em cima, as aulas de Educação Física ainda são vistos como distrações para muitos diretores e pais. O que fazer? Continuar insistindo na importância da Educação Física como matéria e como prática ou partir para o Japão em busca de valorização e mais respeito.
Por Jaguaracy Conceição, 11-04-2012 – Companheiros, pelo visto a reclamação é geral, mas o que me deixa entusiasmado é verificar que há docentes querendo mudar o rumo da Educação Física. Não é mais possível ficarmos só na prática quando o ENEM já cobra questões teóricas nas suas provas. Como pensar no(a) discente do Ensino Médio sem a teoria? Como ele(a) responderá as questões. Agora eu pergunto cadê o CREF? Por que não se pronuncia a esse respeito? Qual o motivo da omissão? Será que só adeptos da prática fazendo parte do Conselho? Urge que nos mobilizemos para mudar esse status quo. Vamos continuar na luta.
Por Edison Yamazaki, em 12-04-2012 – Sem querer criar problemas. Melhor não acreditar que o CREF vá fazer alguma coisa em relação às aulas teóricas de Educação Física. Essa luta será “particular” porque não são todos que enxergam a necessidade da teoria. Outra razão para o descrédito com CREF é que a sigla passou a ter ações mais políticas do que de ajuda à nossa classe. Por isso, o jeito é ir convencendo os diretores das escolas da necessidade da teoria.
Por Raul Vaz da Silva Neto, em 22-04-2012 – Fico abismado com algumas declarações postas por vocês. Acho que estou no céu e não sabia. Tenho diretores e coordenadores que não interferem muito no meu trabalho. E tenho a plena convicção que isto é porque desenvolve minha função com muito prazer, dedicação e responsabilidade. No município de Sobral, temos a cada mês 4 horas/aulas de Formação Continuada, e são vários temas abordados voltadas para a Cultura Corporal, dentre elas: esportes, ginásticas, lutas, danças e jogos/brincadeiras e ainda Temas Transversais. Nossas aulas são 1 teórica e 1 prática no mesmo turno (município) já na esfera estadual, as aulas práticas são no contra-turno e as aulas teóricas na grade normal e, essas sim são assistidas. Já as práticas do ensino médio que é na rede estadual, tenho uma participação muito a quem e além do desejável. Acho que está havendo uma inversão de postra (sic!) dos alunos.
Por Edison Yamazaki, em 22-04-2012 – Estou distante do Brasil há muitos anos, mas acredito que nas capitais dos estados mais populosos ou desenvolvidos (São Paulo, Rio, Minas, Paraná, R.G. do Sul, etc.), as dificuldades de implantação de aulas teóricas em EF sejam maiores. Se forem em escolas do governo acho que as coisas são ainda piores. Não conheço Sobral, mas acredito que numa cidade de média para pequena ou pequena, tudo seja mais fácil. Tenho um amigo da minha que estudou comigo e mora bem no interior de São Paulo. Lá ele é o coordenador das atividades esportivas do município e me diz que tudo é mais fácil de se implantar. Independente de qualquer coisa, as aulas teóricas são importantes, até para uma mudança de consciência das crianças, que um dia serão adultos e que um dia poderão ser como nós: professores de Educação Física.
Por Juliano Marques, em 21-02-2013 – Olá sou professor de escola publica trabalho com crianças de 6 10 anos e gostaria de se existe um material apropriado para estar conduzindo as aulas praticas de maneira contínua .
Por Roberto Affonso Pimentel, 22-02-2013 – Senhores professores. Para seu incentivo, disponibilizo matéria e coloco-me à disposição para debates sobre a importância de despertarmos o interesse dos alunos sobre a Educação Física e os desportos. Muitos professores, embora de forma silenciosa, estão divulgando o Procrie entre seus jovens alunos para realizarem pesquisas e trabalhos teóricos.
Solução: Criando um blogue na escola
Tomara que a moda pegue e possamos ampliar essa participação para a criação de um blogue entre os próprios estudantes, o que tornaria o processo muito mais eficiente, inclusive multidisciplinar. Fica a ideia para que seja discutida. Poderão observar essa característica no blogue: www.procrie.com.br/novosumario/ São 456 postagens à sua disposição que tratam de Metodologia e Pedagogia, Formação Continuada, Mini Voleibol, História do Voleibol etc.
Nunca é tarde. Infelizmente, somente hoje (18 de novembro) li a notícia que transcrevo abaixo. Considero que nunca é tarde para divulgar as boas iniciativas, ainda mais quando é uma das propostas do Procrie: estreitar laços pedagógicos virtuais com escolas em favor de um ensino desportivo de Qualidade para TODOS.
“A Secretaria de Estado da Educação Goiás, por intermédio da Coordenação de Educação a Distância, no uso de suas atribuições legais, torna pública a abertura das inscrições para o Concurso de Blog Escolar, por ela oferecido. O concurso tem caráter pedagógico cultural e busca promover o uso do Blog como recurso de interação e construção coletiva de conhecimento. Podem participar do concurso as unidades escolares de educação básica da rede pública estadual de ensino de Goiás. O Blog inscrito no concurso deverá ser produzido coletivamente por alunos e professores, sendo o seu conteúdo de caráter público, devidamente hospedado num servidor gratuito na rede mundial de computadores. Não será cobrada taxa de inscrição ou de qualquer outra natureza. O período das inscrições on-line será das 10:00 horas do dia 10 de novembro de 2010 às 23:00 horas do dia 16 de novembro de 2010, a divulgação dos Blogs vencedores será realizada dia 22 de novembro de 2010 e a premiação dia 25 de novembro de 2010. Postado por Geteblog http://geteblog.blogspot.com” .
Após tomar conhecimento teci o seguinte comentário no próprio Geteblog:
Roberto A. Pimentel disse… “Parabéns aos gestores educacionais pela iniciativa muito edificante e moderna, usufruindo com inteligência e bom senso das novas tecnologias educacionais. Tenho certeza de que será um sucesso o concurso. De futuro, após o normal funcionamento do(s) blogue(s), pois creio que outros vão enveredar pelo mesmo caminho, tenho a oferecer o meu próprio http://www.procrie.com.br, uma singela contribuição para os educadores esportivos ou não. Veja a Missão em “Quem Faz”. Atenciosamente, Roberto Pimentel 18 de novembro de 2010″.
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Em alguns textos apresentei no Procrie sugestões para esse aplicativo: Cursos, o Brasil Conectado e Intercâmbio Brasil e Portugal (II). Vejam também o que já consignara em Intercâmbio com o Mundo sobre o valor do blogue:
Atualmente, uma das melhores ferramentas de ensino universitário. O mérito de um blogue é que ele vai além das generalidades, dando ideias práticas e exemplos concretos, mas sem fornecer receitas ou um método pronto para usar. Alguns exemplos são fornecidos para algum balizamento inicial para os menos experientes no desporto. Os leitores poderão discutir como um professor pode e deve experimentar em sua própria classe criando várias situações e avaliando suas intervenções em vista das reações de seus alunos. A partir disso, entende-se muito bem o que vem a ser o caráter essencialmente “construtivista”, e o consequente ganho em autonomia para educar. Lembro que não estamos falando tão somente do ensino do voleibol, mas de múltiplas atividades na infância. Aqui tratamos de Metodologia e Pedagogia a empregar e a ser discutida. Fica então a sugestão para uma amplitude de troca de conhecimentos e informações: construam o seu próprio blogue (alguns já o fizeram) e comuniquem-se entre si, pois dessa forma TODOS poderão expor suas ideias e experiências. O ganho é geral.
Importância do blogue. Um blogue em que os indivíduos que frequentam seus textos, mas não participam com comentários está fadado a não cumprir sua missão precípua, que é de dialogar e compartilhar. Seu alimento e vida é a dúvida, a interpelação. Esta atitude torna as pessoas investigativas e críticas do próprio saber. Ele permite que a informação seja tratada de forma educacional, pois se discutem ideias, indagam-se questões que antecedem as afirmações do comportamento futuro. Além disso, sabemos todos que a Educação é uma busca incessante, sem fim.

Difusão do Procrie em Goiás. Por último, apreciem o que está ocorrendo com o Procrie no Brasil através de um simples blogue. São 4.204 visitas/mês, distribuídas por 194 cidades. E, incrível, está difundido pelos 5 Continentes. O detalhe maior é Portugal, onde assino texto técnico no site www.sovolei.com, com 396 visitas e 52 cidades.
É bem possível que os recentes campeonatos Mundiais de Voleibol realizados na Itália (masculino) e no Japão (feminino), tenham dado a sua contribuição na mídia para a difusão também do Procrie. Estivemos realizando vários comentários e, principalmente, retirando “Lições do Mundial” aplicáveis a qualquer nível de ensino. Estarei aguardando a todos os professores que queiram se aprimorar e, especialmente, trocar informações pedagógicas. Quem sabe em futuro próximo coloquemos seus alunos em contato com os colegas portugueses. Lá eles desenvolvem o Gira Volei, o equivalente no Brasil ao Vivavôlei.
Aos gestores da Educação do Estado de Goiás meus parabéns pela iniciativa e, além de todo acervo consignado neste Procrie, estarei sempre à disposição para acompanhá-los nessa cruzada pela Educação. No que tange aos desportos, lembro que tenho recomendado aos leitores a importância do Curso Presencial, como contributo ao desenvolvimento pleno dos professores (Formação Continuada), com a vantagem de acompanhamento pleno pelos blogues. Estarei sempre por perto e à espera de uma visita. Até breve!