Lance da partida entre Brasil e Bélgica (3×0) já na fase final de Classificação. Ao fundo, Jorginho (agachado), Sérgio Barcellos e Urbano (14) observam o ataque de Quaresma (10). Acervo João Carlos da Costa Quaresma.
Evolução
Até 1949, quando os técnicos presumiam ter atingido o voleibol nacional o máximo de desenvolvimento possível, resultado da falta de intercâmbio internacional, constatou-se que os países europeus, especialmente Tchecoslováquia e URSS, estavam num patamar muito acima de nossas pretensões. Na Europa Oriental o voleibol já se afigurava entre os esportes de maior popularidade, rivalizando com o futebol, em alguns países, entre eles a Tchecoslováquia, União Soviética, Romênia, Bulgária, Polônia, Hungria e Iugoslávia. Além disso, o desporto mantinha permanente intercâmbio através de competições amistosas e os campeonatos europeus, cuja primeira edição se deu em 1948.
Desde a realização do primeiro mundial em 1949, os países do grupo socialista conservaram intacta a hegemonia do vôlei masculino, como atestam as vitórias da União Soviética e da Tchecoslováquia (1956). Somente em 1952 as mulheres tiveram a sua versão junto com a segundo mundial masculino. Foi em Moscou, vencido pelas donas da casa.
Em 1957, durante o 53° Congresso do COI – Comitê Olímpico Internacional – realizado em Sófia, Bulgária, foi organizado um torneio demonstrativo no intuito de apreciarem se o voleibol seria incluído nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964. Depois da demonstração, os membros do COI decidiram pela sua inclusão.
Em outro momento apresentarei uma série detalhada sobre a participação brasileira no seu primeiro encontro mundial, em Paris, no ano de 1956. Aguardem.
