CONTINUAÇÃO DO ARTIGO
Sala de Aula Criativa, Inovadora, Transparente

roberto_pimentel@terra.com.b r
Palavras-Chave (Tags):
Atenção – Autorregulação – Determinação – Emoção – Empatia – Rendimento Escolar – Resiliência
Transformando Pessoas e Suas Vidas

Manual de Engenharia Pedagógica
Domínio de Conhecimentos Aplicáveis em uma Situação
O Manual é apresentado com revelações recentes da Neurociência e contribuições do Design thinking .
Objetiva-se as necessidades urgentes em vida, não é talento esportivo, como é popularmente popular, muito embora o mesmo seja inevitável.
PARTE I
Antecedentes e Diagnósticos
Estudo e Pesquisa
PARTE II
Desenvolvimento e Maturidade
Como Melhorar a Educação?
O Futuro da Educação
Proposta Curricular séc. XXI
PARTE III
Formação Profissional Continuada
Educação Física e Esporte
Prática de Ensino, Base para Boa Formação
PARTE IV
Prototipagem: Centro de Estudos
Design Thinking Potencializando Inovações
Trabalhos em GRUPO, Projetos, Avaliações Mútuas
Blog Procrie: EaD, Videoaulas, e-books
PARTE V
Didática, Praxia
Residência Pedagógica
Estágio Supervisionado
Conteúdos a Compartilhar
1ª a 3ª aula Habilidades, Ações Físicas ou Cognitivas?
4ª a 6ª aula Interação e Construção do Conhecimento
7ª a 9ª aula Código do Talento e Teoria Mielínica
10ª a 12ª aula De Onde Vem o Talento?
13ª a 15ª aula Produção de Circuitos Isolados com Mielina
Nota:
A sequência de aulas acima está esquematizada para proporcionar uma visão preliminar de uma prática escolar tendo em vista a construção de videoaulas. O professor saberá compor-se com as diretrizes de sua escola.
Proposta Curricular
Sabemos todos o que fazer; o problema é “como” fazer!
ESTRATÉGIAS
Autorregulação Aprender sozinho, professor é facilitador
Matriz mental Música, memória espacial, xadrez
Registro audiovisual Vídeo-aula, whatsap, iphone, tablet, blog, e-book
ORGANIZAÇÃO
Atuação: Educação Física e Esporte
Contributo multidisciplinar ao projeto pedagógico da escola
Formação profissional continuada de professores
Múltiplas Atividades (em ginásio)
Coeducação em todas as atividades
Oficinas (12) – Atividades em circuitos – Até 64 alunos/aula
Coral, Matemática, Português, Oralidade
Aluno/ Monitor/ Professor
Mentoria e monitoria (G-4) – Monitor/aula
Caderno de notas dos alunos – Avaliações mútuas
Professor/ Estagiários
Professor é simples facilitador: observa e pouco fala
Estagiário explica as tarefas e atende monitores
Caderno de notas do professor/estagiário – Avaliações mútuas
Registros & Notas
Habilidade de leitura e oralidade é, em essência, a habilidade de agrupar e desagrupar pedaços (chunking)
Observações comportamentais e pontuais
Fotos & Vídeos
Alunos realizam ensaios fotográficos com colegas
Registros por Grupos organizados
PRIMEIRAS AULAS
Leia Mais… Muito Mais do Que Aprender um Simples Jogo
CONTEÚDOS A DESENVOLVER
— Como transformar habilidades em ações físicas ou cognitivas?
Cérebro, Memória, Música

Objetivo
Criar a habilidade com sua graça e aparente ausência de esforço.
E pelo acúmulo de circuitos pequenos e individualizados.

Ações físicas são constituídas de pedaços. Exercitando-se em séries, o aluno monta-as interligando blocos, eles próprios feitos de outros blocos. Assim, agrupam-se vários movimentos musculares.
A fluência é alcançada quando o aluno repete os movimentos por tantas vezes que já sabe como processar esses blocos como um só grande bloco. O aluno dispara o circuito construído e aprimorado pelo treinamento profundo.
Quando o chunking (dividir, fragmentar, blocos) é bem realizado, cria uma falsa realidade: faz artistas, atletas e jogadores excepcionais parecerem superiores. O que separa esses dois níveis é um ato de construção e organização lentamente cumulativo: a montagem de andaimes, parafuso por parafuso, circuito por circuito.
Metodologia, Psicopedagogia
— Adestrar ou Ensinar?
— Treinar ou Brincar ?
Busca-se o conhecimento necessário para aprender como se forma o processo de aprendizagem nos indivíduos.
Interesse e Colorido Emocional
— Efeito que exerce o interesse sobre o psiquismo
Variantes
Interesse é o envolvimento interior que orienta todas as nossas forças no sentido do estudo de um objeto.
Alunos ganham em motivação nas aulas com uma novidade que os mantenha atraídos e surpresos.
A memória funciona de modo mais intenso nos casos em que é envolvida e orientada por certo interesse (como o apetite na assimilação do alimento).
Para que algo seja bem assimilado deve-se torná-lo interessante; para isto é necessário que NÃO seja exaustivamente repetido.
Despertar o “querer aprender” vem através do colorido emocional. Outras tarefas se sucederão normalmente, como ensinar a pensar, espontaneidade, criatividade.
Neurociência & Treinamento Profundo
4ª a 6ª aula:
— Como cada técnica é usada?
— Qual a natureza do processo?
Como e em que circunstâncias a cooperação e a comunicação levam à construção conjunta de conhecimento e compreensão entre crianças?
Por entendermos que circunstâncias são elas mesmas indeterminadas ou indefinidas, e se associam ao tempo ou ao momento oportuno para estabelecer a maneira correta de agir, passamos a criá-las em nossas atuações exploratórias – no Morro do Cantagalo indivíduos não possuíam qualquer experiência com o voleibol.

Em se tratando de grupo numeroso de aprendizes trata-se o assunto na esfera da interação entre colegas e não propriamente com o professor.
O alcance parece ser bem mais significativo, desde que se identifiquem lideranças capazes. Não é difícil descobri-las ou mesmo encorajá-las.
IMITAÇÃO: agrupe em blocos maiores
Somos programados para imitar. Parece estranho, mas, quando nos imaginamos na mesma situação que um indivíduo fora de série e realizamos uma tarefa por ele realizada, isso tem um grande efeito sobre nossa habilidade. Além disso, a imitação não precisa ser consciente. Na verdade, na maioria das vezes não o é.
Xadrez, Basquete, Vôlei, Futebol
A diferença entre enxadristas extraordinários e jogadores comuns é uma diferença de organização, a diferença entre alguém que compreende uma linguagem e alguém que a desconhece.
Recorrendo a um exemplo concreto, podemos compará-la à diferença entre um fã de voleibol experiente – que acompanha uma partida com um olhar de reconhecimento – e esse mesmo fã em sua primeira partida de outro esporte: o críquete, partida durante a qual ele não para de apertar os olhos de tão confuso.
A HABILIDADE consiste em identificar elementos importantes e agrupá-los num sistema significativo. É um tipo de organização em blocos maiores e carregados de sentido, ou como dizem psicólogos americanos, chunking.
Neurociência & Treinamento Profundo
7ª a 9ª aula:
— O Código do Talento
Sem a Voz
Nos anos 1960, quando um professor começou a dar aulas de tênis decidiu fazer um experimento: em vez de orientar seus alunos iniciantes com a voz, ele simplesmente lhes mostraria os movimentos.
A tentativa foi um sucesso, a ponto dele logo começar a ensinar amadores cinquentões a jogar o básico em apenas vinte minutos… E sem nenhuma instrução técnica!
Assimile Bem
Passe um tempo olhando ou escutando a habilidade desejada se manifestar na prática como uma entidade individual coerente. Pode soar um tanto zen, mas a técnica consiste fundamentalmente em assimilar uma imagem da habilidade sendo demonstrada, até sermos capazes de nos imaginar fazendo aquilo.
Interação e Construção do Conhecimento
— Como indivíduos que parecem ser iguais a nós, de repente se tornam talentosos?
— Qual a natureza desse processo capaz de gerar realidades tão díspares?
Vá Mais Devagar
— Por que ir mais devagar dá certo?
Primeiro, proceder devagar nos permite atentar mais aos erros, aumentando o grau de precisão a cada disparo – e, em se tratando da produção de mielina, a precisão é tudo.
“Não importa com que rapidez você faz a coisa, o que vale é quão devagar você consegue fazê-la sem errar”.
Em segundo, proceder lentamente ajuda a desenvolver algo ainda mais importante: uma percepção prática da arquitetura interna de determinada habilidade – a forma e o ritmo dos circuitos interligados para realizá-la.
Treinando, adquire-se algo bem mais importante que uma simples habilidade: alcançam uma compreensão conceitual organizada que lhes permite controlar e adaptar seu desempenho, sanar problemas e adequar o circuito a novas situações.
Pensam por blocos e constroem com eles uma linguagem da habilidade toda pessoal. Descreve-se o treinamento profundo como alguém que tenha experimentado a sensação de aceleração referindo-se a ela como um “estalo”. E dessa forma, constroem-se novos tipos de atuação em qualquer atividade.
Repita
— A prática não leva à perfeição
— Uma prática perfeita é que leva à perfeição
Do ponto de vista biológico, nada substitui a repetição atenta. Nada do que façamos – falar, pensar, ler, imaginar – é mais eficaz na construção de uma habilidade do que executar a ação, disparando o impulso pela fibra nervosa, corrigindo erros, afiando o circuito.
Para ilustrar essa verdade (?) propomos a pergunta:
— Qual é a forma mais simples de diminuir as habilidades de um talento consagrado?
Resposta… — Não os deixe praticar por um mês.
— E Você, o que acha?
Observação… “Seus músculos não terão mudado, nem seus genes e seu caráter tão reverenciados, mas seu talento terá sido atingido no ponto mais fraco”.
Treino Convencional e Treino Profundo
Repetições e Horas de Treinamento
A mielina é um tecido vivo. Assim como tudo em nosso corpo está submetida a um constante ciclo de deterioração e reparação à medida que envelhecemos.
A repetição é valiosíssima e insubstituível. Há, contudo, algumas advertências a serem feitas. Para o treinamento convencional, “mais é sempre melhor”. No treinamento profundo, a matemática é outra. Passar mais tempo treinando só dá resultado se nos mantivermos o tempo todo no limite de atenção.
Além disso, parece haver um limite universal para o tempo durante o qual uma pessoa consegue treinar profundamente num dia. Segundo pesquisas, a maioria dos experts de nível internacional – aí incluídos pianistas, romancistas e atletas – treinam de três a cinco horas por dia, qualquer que seja a habilidade em questão.
Continua em breve… A Sala de Aula Moderna, Parte II
Até lá, Boas Leituras!











