
O Procrie contribuindo para uma maior divulgação do evento: www.niteroiamericadosul.com.br/
Há duas décadas a Prefeitura de Niterói tem por tradição a realização de Encontros Internacionais.
Seu objetivo principal é homenagear países e propiciar mais que um diálogo, uma rede de cumplicidade mútua, de sólidas relações intergovernamentais, de reencontro, resgate e redescoberta de identidades culturais.
Após os bem sucedidos Encontros com Cuba (1992), Portugal (1998), Japão (1998), Itália (1999) e Espanha (2006), agora em 2011, a cidade de Niterói abrigará o Encontro com América do Sul, que será realizado entre os dias 04 e 26 de novembro. Durante o período acontecerão simultaneamente centenas de atividades gratuitas espalhadas pela cidade utilizando seus espaços públicos e privados, contemplando as mais diversificadas áreas: artes visuais, audiovisual, artes populares, música, dança, gastronomia, teatro, tradição e folclore, esporte, eventos temáticos e acadêmicos, além da realização de um Fórum de Turismo nos dias 07 e 08 de novembro, com workshops, palestras e rodada de negócios.
O que se pretende com a iniciativa do Niterói Encontro com a América do Sul é, através da união pela diferença, estimular uma coexistência heterogênea, buscando a troca de experiências entre culturas e peculiaridades de cada um dos países sul-americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Juntos compõem a América do Sul, a partir do desenvolvimento de um questionamento comum em escala continental, sobre o que é e o que significa o continente sul-americano em termos de produções de identidades, de fronteiras, de relações entre línguas e culturas, de movimentos da população, de desenvolvimento social, de produções culturais etc.
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De nossa parte, a se lamentar a ausência de temas sobre a Educação, particularmente a Educação do Movimento. Todavia, como já perceberam os frequentadores do Procrie, sempre que se descortina uma oportunidade procuramos salientar aspectos de cunho cultural, regionais ou mundiais, buscando despertar no professorado a importância de sua tarefa no ensino. É o que se possa talvez dizer Transdisciplinidade.
E para aqueles que não conhecem ainda Niterói, localizada numa das margens da Baía de Guanabara, leiam o que foi publicado numa das principais revistas brasileiras nesta semana, sob o título “O Grande Salto do Brasil Urbano” (Veja, 2/11/2011).
A CAPITAL DA CLASSE A – Niterói, no Rio de Janeiro, é a prova de que e possível aliar crescimento econômico à qualidade de vida.
A prosperidade de Niterói reluz na Baía de Guanabara. Segundo o último censo demográfico, a cidade fluminense alcançou duas proezas: em primeiro lugar, passou a exibir a maior renda domiciliar per capita do Brasil. Cada niteroiense leva para casa, em média, 2030 reais por mês. O aumento da renda abriu caminho para a segunda façanha: Niterói tornou-se o município com a maior proporção de ricos do país – 31% da população pertencem à classe A. Com predicados assim, já é a estrela mais brilhante de uma constelação de cidades que dinamizaram boa pare do recente ciclo de crescimento econômico e bem-estar. São municípios que, apesar de não serem capitais de estado, atraíram população que supera a marca de 200.000 habitantes e hoje oferecem às pessoas os benefícios da urbanização. Há 106 cidades nessa situação. Juntas, elas abrigam 20% dos brasileiros e produzem 28% do PIB do país. (Veja, Leonardo Coutinho)
Niterói a melhor – Campeã brasileira de vela, Júlia treina com o pai, na afortunada orla niteroiense.

Onde o Vento Sopra a Favor – (…) A cidade tem a maior renda domiciliar per capita do Brasil: 2.031 reais por mês – valor 144% superior ao da média nacional. É o município mais classe A do país, com um terço dos seus 490.000 habitantes alinhado no topo da escala social. (…) Niterói oferece as condições ideias para o esporte de alto custo – inclusive os praticantes. ( …) O sucesso de Niterói está ligado à força do setor de serviços, principalmente em saúde e educação. (Veja, Marcelo Sperandio)
O Polígono da Riqueza – Apenas 46 cidades localizadas nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, abrigando 10% da população, produzem 16% do PIB do Brasil. O PIB desse conjunto é maior que o de países como Portugal, Colômbia e Finlândia.

Melhor Vista do Mundo – Quer me parecer que deixamos de ser os moradores da “Praia Grande” e não temos só a “Melhor Vista do Mundo”, como diziam os cariocas. Eles agora estão atravessando a Ponte, o que nos prejudicou por um lado, como trânsito, moradia e, principalmente, retira-nos a pouco e pouco o bucolismo de nossos bairros e ruas. Mas, enfim, sobreviveremos todos.
