Educação e Esporte, Binômio de Sucesso

Reinventando as Escolas

As pessoas sempre resistirão porque sempre resistem a novas ideias. Lembremo-nos que o mesmo aconteceu com Galileu. Todavia, não leve isso para o lado pessoal.

Opiniões

O professor português José Pacheco diz que não adianta aumentar o tempo na escola se a estrutura continua a mesma e que usar tablets na sala de aula não resolve os problemas, apenas contribuem para reforçar a mesmice.

Vitor Paro USP Fac. Educação

Vitor Paro, professor titular da Faculdade de Educação da USP: “A escola que está aí é ruim porque tem um método ultrapassado e não existe a preocupação de educar, mas de passar de ano. A nossa escola sempre foi ruim”.

Manuel Sérgio, professor e doutor filósofo português, criador da Ciência da Motricidade Humana (CMH), da qual a educação física é a pré-ciência… “A CMH estuda o movimento humano intencional, espontâneo, livre e desinteressado, que exprime todos os momentos da vida humana, do nascimento até a morte, favorecendo fundamentos aos desportos, dança,  lutas, à reabilitação, ao ioga, tornando-se a raiz científica dos vários aspectos da motricidade do humano”. (João Batista Tojal)

 

Tentativas Frustradas, NUNCA!

É público e notório que as dificuldades são imensas para se aplicar algo inovador em um país que ignora e ainda não sabe como fazer a Educação de seus filhos. Mas acreditamos que valha a pena tentar, e persistir tentando, não nos deixando abalar com os tropeços. Ao contrário, aglutinarmos forças de tantos NÃOs, recriamos o ânimo de outrora. Rezamos para que não aconteça o que ocorreu com o saudoso Darcy Ribeiro:

 “Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria, e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. 

Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu.”

Jamais Desistir de Nossos Sonhos!

PROTOTIPAGEM, PARCEIROS 

Estamos a um passo de concretizar nosso intento, e toda ajuda será preponderante para a consecução do projeto para 190 mil escolas brasileiras. No momento, buscamos  patrocinador(es) para realizar a prototipagem, e a seguir, para a implantação do projeto no país. Nesse caso, o foco está voltado para instituições e fundações ligadas à Educação, Esporte, Lazer. E claro, secretarias de educação.

Uma Busca de Acolhimento

Compromisso em EDUCAR para a Vida

Inovador, para Milhões de Brasileirinhos

Gostariam de nos receber?

roberto_pimentel@terra.com.br 

raprobertoapimentel@gmail.com

 Centro de Referência em Iniciação Esportiva

Um Contributo à Ciência da Motricidade Humana

A minha escrita não está em conformidade com as normas de publicação científica.

I – Modelo com Projeção Mundial

"... em que se exprimem todos os momentos da vida humana, do nascimento até a morte, favorecendo fundamentos aos desportos"Manuel Sérgio

ENCADEAMENTO DE AÇÕES DESEJÁVEIS 

PRIMEIRA INFÂNCIA

Em setembro de 2015, a ONU definiu os objetivos para o desenvolvimento sustentável – ODS (¹) -, a serem alcançados em 2030. Um deles, o ODS4, sobre educação, tem um subitem específico para a educação infantil, indicando que até 2030 asseguremos a todas as crianças acesso ao desenvolvimento da Primeira Infância, ao cuidado e à educação de qualidade, preparando-as para sua trajetória na educação básica. Essa meta também está relacionada à meta da saúde em até 40%, porque a desnutrição, especialmente nos primeiros mil dias de vida, causa danos incalculáveis ao desenvolvimento e, consequentemente, à aprendizagem.

(¹) – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é uma coleção de 17 metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

ENSINO FUNDAMENTAL 

Tutorial, em tempo integral  para docentes escolares.

Concomitantemente, há projetos na continuidade da vida escolar. O @procrie.blog/ insere-se como um projeto perene e virtual voltado para o aprimoramento e capacitação de forma profunda e continuada de docentes nas suas atividades curriculares, respeitadas características e especificidades regionais. A atuação do Procrie cinge-se, então, à formatação de boas práticas para escolas e em comunhão com secretarias de educação locais, constituindo-se assim os Núcleos regionais. Em primeira instância, no ensino fundamental.

Tais projetos serão assistidos, avaliados e, quando for o caso, reprogramados pelas respectivas secretarias, ressaltando-se a importância de um tempo de carência para a formação de docentes e demais intervenientes. Incluem-se aqui, necessariamente, os Cursos Presenciais como complemento ao Ensino a Distância.

Vale dizer, certamente poderá se retroalimentar de seus próprios fazeres, i.e., compartilhamento de experiências e inovações entre os Núcleos regionais via internet.

ENSINO MÉDIO

A seguir, culminando com o reaparelhamento pedagógico entre jovens através da ferramenta Esporte para Todos, com significados para a vida, como envolvimento social e afetivo, e reais possibilidades de enfrentamento a óbices ainda presentes no cotidiano escolar, como absenteísmo, repetência, violência, e até criminalidade.

II – Projeto de Vida

Crescimento Comunitário, Crianças e Jovens Criativos

“Crescer em ambiente harmônico, alegre, com liberdade

para brincadeiras, jogos, música…”

Alunos organizam torneios SEM o professor. NINGUÉM “fica de fora”.
 
Leia mais… Ficou Mais Fácil Ensinar – @procrie.blog
 

 

III – Como Fazer! 

Heurística

Parte da Filosofia que se dedica a inventar
maneiras de resolver problemas. – G. Pólya

VISÃO

A oferta de talentos é farta, mas mesmo com investimentos escassos e um forte envolvimento com o universo acadêmico será possível abrir oportunidades para quem deseja inovar. E recriar!

IV – Ensino Esportivo, Novo Olhar 

“Chi va piano va sano e va lontano”

 – provérbio italiano

NÍVEIS e ATOS de CONSTRUÇÃO LENTOS e CUMULATIVOS

BOM ENSINO UNIVERSITÁRIO

Cortiça Português

Ao longo dos anos vimos incorporando adeptos em algumas regiões do país. Entretanto, cometem-se os mesmos erros seculares, uma vez que as lições ofertadas às crianças não evoluem, são repetitivas e cansativas. Permanecemos com escolas do séc. XIX e professores do séc. XX. Que  contributos as faculdades de Pedagogia oferecem para a formação de professores?

UMA PONTE ENTRE CIENTISTAS E PROFESSORES: Teoria & Prática

NOVOS MÉTODOS, NOVA PRAXIA 

Novos rumos metodológicos e uma praxia criativa e inovadora se incorporam objetivando a formação continuada de docentes, e por extensão, de seus alunos. Nesse particular ofertamos a professores e acadêmicos de Pedagogia um vasto campo ainda inexplorado através da aplicação de novas PRÁTICAS de ensino consubstanciadas em vivências do autor descritas em um Manual de Engenharia Instrucional produzido para o professor “em sala de aula”.

Imaginamos um documento que possa, não só orientar o profissional, mas também ter força de registro de suas atividades e descobertas, inclusive com observações de seus alunos. Ao longo dos anos reveste-se como uma obra histórica, de fácil acesso e consulta, e contribui para o compartilhamento de vivências com outros colegas distantes. Para tanto, aconselhamos que os registros sejam efetuados na web.

SINTONIA COM O MUNDO ACADÊMICO

Entendemos que a figura principal das ações reside no mestre e por sua capacidade e conhecimento de métodos a empregar no vasto campo da disciplina Educação Física e Esporte, entendida aqui como corpo em movimento, ditado por conjunções psíquicas e emocionais. Enfim, corpo e alma! É vital, então, que esteja em sintonia com inovações que ocorrem a todo instante, ou mesmo, divulgar seus “achados” metodológicos.

CONTRAPONTOS DESEJÁVEIS

Cremos poder cooptar faculdades em todo o país e integrarmo-nos em suas pesquisas de pós graduação e projetos de extensão universitária, uma vez que se compõem de departamentos, como p.ex., Administração Escolar e Economia da Educação, Filosofia da Educação e Ciência da Educação, Metodologia do Ensino e Educação Comparada. Acrescentem-se ainda os convênios com congêneres no exterior como a Universidade do Porto, já interessada em nossas práticas, e o Laboratório de Pedagogia (LaPed) da Faculdade de Motricidade Humana (Uni. Lisboa). Este, está a desenvolver estudos (três anos) sob o tema “Educação Física e Desportos nas Escolas” em conformidade com um consórcio de dez países da União Europeia. “…NÃO tivemos ulteriores notícias, apesar de incessantes tentativas”.

REDUZINDO DESIGUALDADES

– Colhido na web

A desigualdade gera impactos em toda a sociedade, e os mais afetados são as crianças, cujas necessidades nem sempre são consideradas no momento da elaboração das políticas. A avaliação é de especialistas reunidos no 7º Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, realizado no dia 7 último, em Fortaleza.

— A desigualdade começa no início da vida.

— Impacto: 75% das crianças (< 4) não frequentam creche ou escola.

— Cada dólar investido em crianças (até 6 anos), economizam-se US$ 7 em       políticas assistencialistas. Investimentos precoces, maior a taxa de retorno.

— Secretarias de Educação terão de revelar a Base Comum para os currículos municipais.

SAÚDE, ESPORTE, JOGOS RECREATIVOS  

Ambientes acessíveis para liberdade de as crianças divertirem-se, socializarem e serem criativas.


  Bruegel, Jogos Infantis… Liberdade para serem criativas!

Crianças carecem de ir para a rua, jogar bola, pular corda, correr, saltar, subir em árvores, tudo como seus avós faziam antigamente.

Rua de Recreio

Lemos repetidas vezes nas mídias que projetos são criados para “retirar crianças das ruas”. Advogamos justamente o contrário, i.e., precisamos criar condições de levá-las às ruas para brincar e se divertir longe das TVs, celulares e demais parafernálias eletrônicas. Seriam as praias, praças, quintais e ruas de lazer. Ou modernamente, também as áreas próprias de condomínios. E por que não em áreas comunitárias de periferias, com a vantagem de aproximar pais e amigos do lazer das crianças?

Para uma boa organização, um bom procedimento seria retroagir no tempo, mais precisamente aos anos 1940-50, e reinventar as Associações Atléticas e os Grêmios Acadêmicos, geridos exclusivamente pelos alunos.

Criando Áreas de Lazer…  Sucesso total !

Banco do Brasil & APAE

400 crianças – 8 a 13 anos – 20 quadras de minivoleibol; 20 apaianos (Niterói -RJ)

Festival na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro (1995). Integração de escolas públicas. Com direito à visita da seleção brasileira feminina, ainda com Bernardinho como técnico.

Cuidados e Prevenção 

Uma vez mais especialistas e gestores da Educação esquecem-se de aliar-se ao esforço de seus colegas da área da Saúde, ou vice-versa. Em especial, os cuidados nos primeiros anos de nascença. Fala-se muito em obesidade infantil e outros males na infância, mas poucas soluções são incrementadas. Práticas bem orientadas de jogos recreativos e esportes serão sempre bem-vindas e permanecem por toda a vida adulta.

Durma com a Bola

Trata-se de uma expressão usada no meio esportivo, que traduz a importância de o aprendiz ter o máximo de contato com o material mais importante de seu aprendizado.

META

Ocuparmo-nos de alunos no ensino fundamental

Elo de transição, da primeira infância ao ensino médio

Aulas SEM o professor e cativando os mais novos

 
Colégio Batista1
Metodologia para alunos do ensino fundamental, Rio de Janeiro.

APRENDER BRINCANDO E JOGANDO

Tem-se por OBJETO desenvolver a prática esportiva  generalizada, inclusive jogos recreativos, com emprego de métodos para o desenvolvimento cognitivo, emocional e relacional dos indivíduos em sua interação social.

Basicamente NÃO se almeja prospectar talentos e TODOS têm assegurada sua participação. A proposta inicial é a Formação pelo Movimento, pois atende maior número de indivíduos – meninas e meninos -, além de portadores de necessidades especiais. O voleibol se apresenta como a melhor opção, não só por sua presença constante na mídia, como é de fácil assimilação das regras, e pouco dispêndio. Em locais de praia do Rio é verdadeira “febre”. Outros esportes poderão ser contemplados a critério dos interesses das escolas e consoante idêntica metodologia.

IV – Ponte Entre Cientistas e Educadores

ENSINO PROFUNDO

Percorrendo os caminhos traçados pelos grandes mestres nossas buscas nos levaram a modelos descritos por Daniel Coyle em seu livro O Código do Talento, em que desbrava conquistas recentes da Neurociência, especialmente a teoria mielínica. Trata-se de programas para desenvolver habilidades especiais aplicáveis à vida pessoal. Crítico do senso comum de que a prática leva à perfeição, aliamo-nos ao autor quando complementa: a prática tem que ser CERTA!

Consequentemente, indica o caminho mais viável na busca da autorregulação, na medida em que as crianças são levadas a construir sua própria matemática, isto é, Aprender a Pensar.

INCLUSÃO

Todos são chamados a participar!

Participação de 20 alunos da APAE
Vôlei sentado, Praia de Icaraí, Niterói.

Ninguém precisa nascer com um dom para atingir bons resultados em qualquer atividade. Na produção de alunos críticos e investigativos, as ações propostas têm o objetivo de minimizar diferenças individuais, aproveitamento máximo do  tempo de aula, a falta de motivação dos alunos, e a exclusão. Além disso, promover uma caracterização crítica do próprio ensino e a socialização pelo esporte. Assim, aproximamo-nos dos mais necessitados: é a INCLUSÃO.

JUSTIFICA-SE este sítio educacional especialmente em um país continental pela ação de vários elementos que atuam em tempo real: a) instrui, avalia e produz correções de percurso; b) acumula e difunde experiências atraindo novos partícipes: c) aproxima problemas e soluções. Enfim, um justo orgulho aos participantes da obra.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Apresentamos a temática do Aprender a Ensinar na busca conjunta de caminhos para a superação do hiato entre teoria e prática. As postagens revestem-se de vivências e exemplos práticos e convidam docentes e internautas a navegarem em áreas mais profundas da Metodologia, Pedagogia, História do Voleibol, Mini Voleibol, Formação Continuada, Evolução do Jogo e das Regras, sugestões para projetos para grande número de crianças, além de um fórum de discussões. Tudo para informar e satisfazer necessidades primárias de cada Núcleo a ser formado, e em tempo real.

DIVULGAÇÃO

Em sete anos de criação (2010) o Procrie se revela pioneiro e demonstra que a tecnologia permite uma nova teoria da aprendizagem e desenvolvimento para milhares de professores em seu contato com milhões de brasileirinhos. E mais relevante, despertando interesse e curiosidade pelo saber para indivíduos de pequeninas cidades do interior, em especial da selva amazônica, muitos esquecidos e distantes de qualquer centro de educação.

ENSINO A DISTÂNCIA E PRESENCIAL

Docentes, alunos e demais interessados estão cada vez mais a se incorporar ao Procrie como forma alternativa e complementar de instrução atualizada, com oportunidade diária de repensar suas aulas e treinamentos esportivos. Tamanha conectividade nos permite avançar no desenvolvimento da metodologia em tempo real, acrescentando a necessária presença do mestre. Nesse modelo propugnamos a formação de Núcleos credenciados para atender locais remotos e, a partir daí, evoluir no conceito de “presença virtual” perene. No Rio de Janeiro, planejamos a criação de um Núcleo central, configurado em um Centro de Referência destinado a estudos a partir de práticas investigativas.

  

CENTRO DE REFERÊNCIA EM INICIAÇÃO ESPORTIVA

—  Resumo  —

 

Objetivos Gerais

Promover a Educação e o Esporte através de práticas inovadoras nas aulas de Educação Física em escolas.

Desenvolver aplicação de matérias interdisciplinares: matemática, oralidade, escrita, música.

Incentivar e aprimorar ensino de qualidade para docentes visando à meritocracia e empreendedorismo.

Objetivos Específicos

Formação Continuada perene de professores através de cursos presenciais e EaD.

Aplicar e desenvolver instrumentos didáticos, equipamentos criativos e de baixo custo.

Contribuir em parcerias para projetos comunitários, aproximando escola e família.

Planejamento & Estratégias

Programar gradativamente Núcleos como elementos de inserção em regiões afastadas dos grandes centros.

Formatar Cursos Presenciais, Residência Pedagógica com predominância prática.

Acompanhar, avaliar e divulgar as atividades (internet).

Metodologia

Metáfora do andaime

“Quando bem construídos, os andaimes ajudam a criança a aprender a ganhar alturas que elas seriam incapazes de escalar sozinhas”.

Instrução em grupos

Criar a interação entre colegas.

Reconhecer benefícios mútuos dessa interação.

Instrução individualizada

Capacitar alunos a serem arquitetos da própria compreensão.

Prover indivíduos com a autorregulação, individualizando a aprendizagem.

Buscar a interação social, a comunicação e a instrução através de trabalhos em GRUPO.

Professor

Ser capaz de explorar as interações entre crianças.

Primar pela resolução cooperativa de problemas – exigência de técnicas de “combinação”, seleção de tarefas e incumbências.

Aluno

Prover o alunato com recursos que impulsionem e motivem a aprendizagem.

Adotar a interação, negociação e construção conjunta de vivências.

Desenvolver a interdependência, fazer descobertas acidentais e resolver novas ambiguidades.

Destaque no aprendizado

 Resiliência: adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse, algum tipo de evento traumático, etc. – sem entrar em surto psicológico, emocional ou físico, por encontrar soluções estratégicas para enfrentar e superar as adversidades.

  PRAXIA INÉDITA!

 
AUTORREGULAÇÃO e CRIATIVIDADE
Práticas fora do horário das aulas sem o professor – Avaliam-se mutuamente – Efeitos multiplicadores do ensino – Acrescentando inovações e valores

Trabalhos em Grupo, Circuito, Registro Visual, Avaliação, Inclusão, Resiliência…

Instrumentos pedagógicos

Acompanhar buscas e soluções para unir prática e teoria.

Superar dificuldades de comunicação: O que fazer? Quando fazer? Como fazer?

Aquilatar o ponto onde o aprendiz está e desenvolver uma psicologia de forma harmoniosa.

Instrução individualizada ou em grupo?

O que devo ensinar primeiro: a técnica – fundamentos – ou o jogo propriamente dito – tática? Ou ambas, simultaneamente?

Reflexão-na-ação: como cada grupo está realizando (pensando) sua tarefa?

A seguir, como e quando intervir?

DESENVOLVIMENTO HUMANO, ALCANCE SOCIAL 

Numa época em que muitos desafios e oportunidades novas surgem na Educação graças ao advento de novas tecnologias e subsídios computorizados à aprendizagem e à instrução, vale lembrar as dimensões sociais e interativas do crescimento e desenvolvimento humanos que a Educação Física e os Esportes suscitam. Em especial, pela contribuição emprestada pela

.

 
Obs.: participamos e pleiteamos fazer palestra; fomos descartados.

Entretanto, concordamos que os recursos mais preciosos para uso em “sala de aula” continuarão apresentando-se sob a forma humana. Por que então não nos locupletarmos de todos num país de dimensões continentais?

ESPÍRITO EMPREENDEDOR 

Em intervenções anteriores (ver Quem Faz) mostramos na prática como aproveitar em sala de aula estes recursos potencialmente valiosos de aprendizagem e ensino, mesmo em condições pouco favoráveis. Procuramos encontrar soluções e nunca nos queixarmos dos problemas, pois para espíritos empreendedores as adversidades muitas vezes são desafios a serem transpostos. Cuidamos de nos balizar e sermos coerentes em alguns princípios, utilizamos nossa intuição e experiência colhendo frutos virtuosos que agora repassamos.

Cremos ter encontrado um caminho confiável de realizar os objetivos propostos no planejamento de projetos. Todavia, temos certeza que a continuidade neste tipo de trabalho criará a possibilidade de identificar na prática caminhos para o desenvolvimento futuro na educação de um grupo ou comunidade. Temos muito a percorrer até encontrar melhores procedimentos nessa busca incansável pela melhor Educação.

Autor: Roberto Affonso Pimentel
 e-mail: roberto_pimentel@terra.com.br
Niterói – RJ

Pioneirismo Também em Portugal

A partir de 2009 o autor foi convidado a ser um dos colaboradores do site português www.sovolei.com (hoje, desativado). Ganhamos destaque em nossa participação:

Volei Net Tour, Viagem Trans-Atlântica
 
 
“Mais rápida e menos conturbada que a histórica e pioneira travessia do Atlântico Sul realizada por Gago Coutinho e Sacadura Cabral em 1922 a bordo do “Lusitânia” e do “Santa Cruz”, propomos hoje repetir a mesma rota para visitar o nosso já bem conhecido e interventivo Roberto Pimentel e o seu “Projecto de Centro de Referência em Iniciação Desportiva”.
Esta é uma visita de carácter pedagógico dirigida a quem desenvolve a árdua tarefa de incentivar e proporcionar aos mais jovens, a prática desportiva em geral e o voleibol em particular”.

Aos mentores do sítio Sovolei meus cumprimentos e a alegria do convívio com professores e amigos portugueses. Foram momentos inesquecíveis. Roberto A. Pimentel, 2010.


NOTA:

  1. Aos os amigos adeptos do voleibol, convido-os a TODOS a nos brindar com suas visitas ao Procrie, o que nos enche de orgulho e alegria. Espero-os de braços abertos.
  2. Estamos a nos comunicar neste momento com a Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade de Lisboa. Quiçá, com a Faculdade de Pedagogia, ou correspondente.

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Inspiração e Criatividade, a Busca por Soluções

 

Junte-se a Nós!

 

Escola, Local Privilegiado para Inovações 

Não existe uma melhor forma de percorrer o processo. O modo contínuo da inovação pode ser visto como um sistema de espaços que se sobrepõem:

Inspiração, o problema ou a oportunidade que motiva a busca por soluções

Idealização, o processo de gerar, desenvolver e testar ideias

Execução, o caminho que vai da sala de design ao mercado

MERITOCRACIA

Essas propostas de ensino só se concretizarão se Você, Professor(a), estiver disposto(a) a se engajar nas  mudanças metodológicas para crianças e jovens do séc. XXI. É a figura central de todo o processo, e uma oportunidade inigualável de valorização profissional.

Tudo tendo início a partir do ensino básico – fundamental e médio. Já é considerado por alguns um projeto REVOLUCIONÁRIO para os atuais padrões de ensino em escolas. Acrescente-se o cuidado com que tratamos as nuances relativas à Educação, na busca de um ser emancipado em suas escolhas de vida.

INÉDITO, IMPERDÍVEL

“A ginástica não é uma questão de circo nem de barraca de feira, é uma alta e grave questão de educação nacional” – Ramalho Ortigão, 1836-1915
 

Sumário redondo

Para os que ainda não conhecem nossas propostas, vejam neste sítio a série de artigos recentes relativos à criação de um PROTÓTIPO, uma breve apresentação do que seja a concepção pedagógica do que nos propomos realizar nas escolas brasileiras.

Valor da Prototipagem   uma concepção de projeto e como realizá-lo 

Inovando em Criatividade, Construindo Lideranças a nova sala de aula 

Novo Século, Novos Métodos de Ensino  novos parâmetros de ação

Como Construir um Protótipo como era antigamente: estudos, pesquisas

Criando um Protótipo  breve relato de algumas intervenções significativas

 

INOVANDO NAS AULAS

Aprendem Brincando e Jogando

Formando Líderes

A partir de sua inclusão voluntária, perceberá que VOCÊ e colegas terão os subsídios essenciais para comporem um Plano Pedagógico da escola, além de conceber programas multidisciplinares. Você se tornará verdadeiro(a) líder entre seus pares.

Compartilhando Críticas e Sugestões

Você não estará só. A qualquer momento, estará disponível um canal (sítio) para a captura de sugestões e críticas, algo que poderá alavancar novos ideias e caminhos pedagógicos. Além de que oportunizará intervir e compartilhar em tempo real suas experiências em outras regiões do país.

Cursos de Formação Acadêmica 

Não só no Brasil, os cursos são eminentemente teóricos, repetitivos e “chatos”: obedecem a um currículo jurássico. Basicamente, repetem-se os mesmo dizeres de autores ultrapassados. E se tiverem a paciência de ler trabalhos de conclusão de curso, mesmo em mestrados e doutorados, perceberão que a grande maioria tem algo em comum: “dizem o que se deve fazer, não como fazer”!

Acrescente-se a cultura do que “vem de fora”. Um exemplo está no vídeo japonês em que se desenvolve uma partida entre crianças até 12 anos, tudo o que deve seer evitado em pleno séc. XXI.

Visite:dos participam, companheirismo.

Já nos cursos de treinadores esportivos, o clássico registro de exercícios a serem copiados. Acrescentem-se os eventos acadêmicos – Simpósios, Congressos -, para se constatar o “faz de contas”. E ao que tudo indica, em todas as áreas do conhecimento, salvo raras exceções, e não só na Educação Física. Formam-se verdadeiros lobies entre os mesmos. Finalmente, quando não se apropriam de uma ou outra ideia inovadora.

Construindo Seus Projetos

A partir de seus erros você se torna mais inteligente

- antigo provérbio alemão

Ao se visualizar uma ideia utilizando uma técnica com longa e rica história estabelece-se um vínculo intelectual entre professores e tutor. A partir das próprias experiências deverão saber pensar a própria escola. Dessa maneira passam a se autogerir, tornando-se senhores de seu próprio fazer.

Uma representação visual ajuda a ver as relações entre os diferentes tópicos, dá um senso mais intuitivo do todo e ajuda a pensar em como exemplificar melhor uma ideia.

Formação Profissional Continuada

Agora sim, podemos construir os Cursos de Formação na PRÁTICA.

A ideia  inicial é a de criarmos Núcleos disseminadores do projeto em cada estado brasileiro. Façâmo-lo passo a passo, promovendo convênios com as Secretarias de Educação e, quando possível, de Esportes.

Lembrando que nossas ações voltam-se para alunos e suas atividades na disciplina Educação Física e Esporte. Assim, os cursos oferecidos deverão privilegiar professores lotados em escolas. Certamente, em havendo outros interessados, que sejam acolhidos para a formação de uma “grande família”.

E não menos importante, a oferta desse blogue, verdadeiro Ensino a Distância para muitos desde 2010, incentivando e tirando dúvidas.


Papel da Educação Física e do Esporte nas Escolas

Muitos são os alertas. Contudo, quem saberá indicar na prática o bom caminho?

Parece que herdamos muito mais coisas de nossos amigos lusitanos. Vejam trechos do libelo do professor português Rui J. Baptista (8/fev./2015)

 

Argumentações lusitanas sobre a ignorância

do Ministério da Educação

 

“Deverá a Educação Física dos escolares portugueses continuar ajoujada (atrelada, dominada) ao peso de resquícios de falsos preconceitos que a subalternizem”?

“A ginástica não é uma questão de circo nem de barraca de feira, é uma alta e grave questão de educação nacional” (Ramalho Ortigão, 1836-1915).

“As acções governamentais deverão ter em conta que a promoção da saúde, na qual se inclui o combate ao sedentarismo, deverá começar cedo, sendo a escola um lugar privilegiado para valorizar as atitudes e incutir hábitos de vida saudável que irão nortear o indivíduo ao longo da vida”.

“Prover a actividade física nas escolas é, pois, contribuir para uma sociedade mais saudável e, por conseguinte, ter uma saúde mais custo-efectiva no futuro. A promoção da actividade física permitirá ao Estado poupar significativamente gastos na saúde”.

“Por tudo isto, inevitável a pergunta: deverá a Educação Física dos escolares portugueses continuar ajoujada ao peso de resquícios de falsos preconceitos que a subalternizem relativamente a outras disciplinas curriculares, promovendo, desta forma, o seu empobrecimento por diminuição das horas curriculares a ela destinadas”?

“Dando crédito aos testemunhos aqui deixados, não. Definitivamente não… a menos que a intenção do Ministério da Educação seja recriar eusebiozinhos, saídos da pena queiroziana, molengões, tristonhos e de pernas flácidas habituados a memorizar todas as coisas do saber”!

Leia mais…
www.publico.pt/2015/02/08/sociedade/noticia/a-ignorancia-do-ministerio-da-educacao-1685443#/comments/

Curso Prático: Métodos & Pedagogia no Vôlei

 

MiniEuFavBairro INVERTIDA
Boas ideias a serviço de comunidades.

Valor da Aula Prática

Vimos promovendo propostas de ensino à distância para professores lotados em escolas, especialmente públicas, aquelas que sabemos reúnem as maiores dificuldades para um ensino adequado. Todavia, já dissemos diversas vezes, o distanciamento nos impede de estar presente, bem próximo ao professorado e mostrar-lhes na PRÁTICA como produzimos as aulas e damos sequência a um programa perene. Enquanto lutamos para conseguir esse apoio, mostraremos nossa mais nova experiência pedagógica. Ressalte-se que existem inúmeras dificuldades em qualquer educandário, uns mais, outros menos. Ocorre que isto não nos abate e, ao contrário, nos instiga a descortinar soluções originais e criativas. Como se diz: “Cada caso é um caso”. Convido-os a embarcar nessa aventura de vida!

Aprendendo a Ensinar – Importância do Bom Ensino – Ensinar ou Treinar? – Como Surgem os Talentos? Seria por Acaso? – Originalidade e Liberdade – Experiência em Trabalhos Ativos – Soluções Criativas – Pensar e Empreender – Cursos e Aulas Práticas.

Aprendendo a Ensinar 

Em 22 de fevereiro de 2010, publicamos o artigo Originalidade e Criatividade (nº 69, Sumário) ao qual nos reportamos agora para acentuar o valor do conhecimento e as experiências que realizamos ao longo da vida na busca de melhores informações e, por conseguinte, melhores saberes. A prática, quando observada sob olhar pedagógico, ensina-nos a promover comportamentos mais adequados em indivíduos sob nossa tutela momentânea. Como se tratam de momentos passageiros é imprescindível não desperdiçarmos tempo e aplicarmos o quanto antes boas técnicas de ensino. Tenho certeza de que os instruendos jamais se esquecerão de um bom professor. Quem tiver dúvidas, pergunte a qualquer pessoa – homem ou mulher – como foi o seu ensino de voleibol em toda a sua vida escolar. E acrescento, desde a época de seus avós!

Importância do Bom Ensino

Falando de três gerações – avós, pais e filhos – vem-me à lembrança a frase cunhada pelo Prof. José Pacheco em seu grito de alerta sobre a Educação no Brasil: Temos escolas no séc. XIX, professores no XX, e estudantes no XXI! Uma vez que o sistema acadêmico não revê seus currículos de antão, como levar um professor recém egresso da faculdade a se interessar por detalhes metodológicos e pedagógicos ainda imperceptíveis em seu cérebro? Essa é a nossa cruzada em favor do aprimoramento do ensino pedagógico nas faculdades, há muito se revelando insuficiente. Pior situação se encontram os treinadores atuando em clubes, uma vez que muitos não possuem o curso de educação física, mas tão somente uma breve prática esportiva, o suficiente para que obtenham um certificado das federações de vôlei para exercerem a profissão. Pior ainda a maioria que começa seu ciclo de treinador nas categorias de base lidando com crianças e adolescentes. Sua metodologia e pedagogia estão calcadas no que aprenderam (sic), i.e., NADA! Tornam-se repetidores do treinamento que assimilaram quando atletas, e por isto, copiadores de exercícios produzindo novos autômatos, uma vez que empregam o método que os psicólogos denominam ADESTRAMENTO. Alguém acha que um recém-formado, ou mesmo um calejado professor ou treinador vá se interessar em fazer um curso de Pedagogia, ou mesmo, ler sobre o assunto?

Artigos recomendados: nº 139, 142, 145 – Importância de um Bom Ensino; nº 95 a 105 – Professor de Vôlei, O Bom Professor, e Voleibol na Escola (12 artigos).

Ensinar ou Treinar?

Como pode alguém exigir de outrem aquilo que não sabe?

PraiaIcaraí
Aulas para 400 crianças, Praia de Icaraí, Niterói. Ilustração: Beto.

Assisti há pouco pela Tv uma partida de voleibol feminino (profissional) válida pelo campeonato da cidade de São Paulo em que destaco a atuação do treinador de uma delas, a mais fraca tecnicamente. Guardadas as devidas proporções, sua conduta frente às comandadas deixou muito a desejar no quesito ENSINO. Sua linguagem traduzia completo despreparo em pedagogia e em como despertar as atletas para se motivarem para o jogo, uma vez que os erros se avolumavam continuadamente. Cada vez me convenço mais do que sempre disse: “Ao ver uma equipe atuando percebo como é treinada”. Diante das câmeras e microfones nos intervalos das partidas dá para se perceber a medida certa que um treinador deve exercer sobre o grupo em sua linguagem, gestos, expressões faciais. Tudo deve ser considerado para dar uma justa medida sobre sua capacidade de liderança e técnica. A partir daí, o observador mais atento poderá concluir com mais acerto como são adestradas as atletas. Raríssimos são os que sabem orquestrar um grupo que se comporte com autonomia, criatividade e originalidade; ao contrário, são repetitivos e dependentes de instruções milagrosas. Poucas se apercebem do que ocorre durante uma partida, pois têm funções definidas, ditadas por um figurino que não admite que se pense de forma contrária, ou ainda, de forma perigosamente mais inteligente. Se atletas já adultas se conformam com esse estado de coisas é porque foram treinadas dessa forma desde sua base e, além disso, o dinheiro fala mais alto. Contudo, o que ocorreria com as mesmas atletas se lhes fossem dadas oportunidades de crescimento mental mais digno e eficiente? Os treinadores poderiam até ser os mesmos, mas sugerimos ao leitor que pense como o MÉTODO de ensino tem a haver com o futuro dos indivíduos. Poderíamos até propor (já fizemos um teste ainda que precário) em que opusemos equipes de adolescentes treinadas com metodologias diversas. Uma com o método tradicional, aplicada em nossos clubes e copiada das equipes principais; e outra, com a nova metodologia que estamos propondo há muito – Aprender Brincando e Jogando. O que acham que aconteceu?

Leia mais…

 

Como Surgem os Talentos? Seria por Acaso? (nº 401, Sumário)

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Praia de Icaraí, Niterói (1992). Curso para 300 crianças.

Publicamos no Procrie alguns artigos sobre o assunto em que Daniel Coyle, no livro O código do talento  responde à questão: “Por que ilustres desconhecidos de repente tornam-se famosos em suas especialidades”? A partir de suas observações pelo mundo, desenvolve uma teoria que chamou de treinamento profundo. Coyle observou que existe um padrão, uma regularidade na percepção do próprio talento por seu detentor que a torna característica do processo de aquisição de habilidade. Daí vem  importante questionamento:

  • Qual a natureza desse processo capaz de gerar duas realidades tão díspares?
  • Como esses indivíduos, que parecem ser iguais a nós, de repente se tornam talentosos, embora não tenham consciência disso, ignorando a verdadeira dimensão desse talento?
Para saber mais a respeito: (nº 364, 355) Como se Adquire Habilidade? (I e II) –  (nº 360) Como Ensinar – ( nº 365) Habilidade vs. Talento – ( nº 374) Ensinar Vôlei e Futebol, que Diferença? – (nº 388) Como Produzir Talentos? Melhores Treinos, Melhores Atletas – (nº 395) Metodologia e Pedagogia, Para que Servem? – (nº 309) Soprador de Talento?

Originalidade e Liberdade 

(reprodução de experiência laboratorial em colégio de Niterói, RJ)

“No final da década de 70 sugerimos à coordenação do colégio a implantação do mini voleibol no recreio e horas vagas de seus alunos. Foram instaladas treze mini quadras (12 m x 5 m) que permaneceram até nossos dias, sempre disponíveis para a prática livre, fora do horário de aula e sem a presença de qualquer professor. Após breve período de adaptação com a novidade e a consequente aceitação, a coordenação de educação física houve por bem definir a disponibilidade dos campos por séries de forma a atender a demanda democraticamente. Mais adiante lhes foi sugerido organizarem torneios, que se tornaram um acontecimento inédito. E, principalmente, sem a participação dos docentes. Regras, tabelas de jogos, tudo orquestrado pelos alunos. Promovemos também uma reportagem inédita com a TV-Educativa no intuito de divulgar a metodologia e suas inerentes vantagens. Foi vinculada para todo o País. Com o passar do tempo registrou-se um fato concreto comentado pelo experiente professor das equipes de voleibol do educandário: A partir da instalação dos pequenos campos os candidatos a integrarem nossas equipes já chegam jogando voleibol”. E hoje acrescento: um daqueles meninos chegou a ser campeão mundial de voleibol infanto juvenil. Atualmente, milita como auxiliar técnico em equipe da Super Liga. Trata-se do Leozinho, o Leonardo, jovem amigo de longa data. Indaguem a ele quem o ensinou a jogar voleibol? Teria sido aquele seu professor colegial ou se trata de autodidatismo? Outras experiências foram realizadas, destacando-se a do Morro do Cantagalo onde agregamos indivíduos das comunidades de um Ciep (escola municipal) e de outros morros da Zona Sul do Rio de Janeiro. Poderão tomar conhecimento nas três postagens (nº 6, 7, 8) sob o mesmo título: Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizagem.

Experiência em Trabalhos Ativos

Jogando na rua
Crianças aprendem a jogar sozinhas. Ilustração: Beto.

“Nosso conhecimento acerca de qualquer assunto consiste em informação e saber. O saber é a habilidade para usar a informação. Claro que não existe saber sem pensamento independente, originalidade e criatividade. Todos concordamos que, em pedagogia, o saber é mais importante, ou melhor, é muito mais importante do que possuir a informação. Este saber é a habilidade para construir/reconhecer problemas desafiantes, descobrir princípios/soluções, criticar situações/argumentos, ter alguma fluência no fazer, reconhecer/distinguir aspectos gerais e reconhecer situações concretas (Pólya). Todos deveriam concordar também que no ensino de jovens desportistas se devessem fornecer aos alunos independência, originalidade e criatividade. E, no entanto, quase ninguém pede que o professor de educação física ou o treinador de voleibol possua estas coisas bonitas – não é espantoso? Como, então, chegarmo-nos aos professores, especialmente àqueles não especializados no voleibol”?

Soluções Criativas

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Aulas inclusivas; todos participam. Ilustração: Beto.

Essas são formas de como solucionar dificuldades para aplicação do ensino de um desporto – despertar o interesse e disponibilizar instalações e equipamento – a baixo custo. Basta ao professor, mesmo o generalista, que indique aos seus alunos alguns dispositivos básicos – um deles, como organizar um torneio – para que adquiram a capacidade de se desenvolverem por conta própria. Quer tentar fazer igual na sua escola? É bastante fácil e uma das missões do Procrie.

Artigos recomendados: Aprender a Ensinar; Aprender Metodologia; Aprender Métodos; Material e Equipamentos.

Pensar e Empreender

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Alunos se divertem no Recreio. Foto: Roberto Pimentel.

Uma sugestão é adotar o sistema empregado no mini voleibol com a construção das mini quadras. Normalmente, a quadra de um colégio pode conter 4-5 quadrinhas de 12 m x 5 m se as redes (5 m) forem dispostas no sentido longitudinal, i.e., de tabela (basquete) á tabela (ou balizas). As redes podem ser compradas diretamente na fábrica (B. Horizonte, MG) pela internet (site de buscas). Mais detalhes sobre equipamento, bolas, poderão ver na Categoria Mini Vôlei deste Procrie. A seguir, como dispor as alunas para a realização de exercícios e pequenos jogos. Esta é uma tarefa que venho propondo há anos. Trata-se de um Curso com aulas práticas que conduz o professor a descortinar formas e exercícios segundo sua criatividade. Isto é, leva-se o docente a compreender que não deve copiar nada, mas entender o processo e a pensar por conta própria. Em resumo, liberto-o da escravatura pedagógica a que está submetido desde os bancos escolares e pela ausência do ensino de Pedagogia nas faculdades e cursos de formação de treinadores das federações.

Cursos e Aulas Práticas (desnecessárias apostilas)

Como devem ter observado, o texto está bastante extenso e repleto de remissões a outros tantos. Recomendo aos interessados não ter pressa, e retornarem sempre que possível, pois esta é uma tentativa nossa de agrupar artigos pertinentes a um mesmo assunto, enquadrando a matéria. Tenho certeza de que dificilmente encontrarão algo similar na literatura. Além disso, não está explícita a dinâmica das aulas empreendidas pelo Autor em suas demonstrações ou Cursos. Não me furto a realizá-los em qualquer parte do País e para tal disponibilizo todo material específico, exceto as bolas. Contribuindo para a erradicação de impactos ambientais, os Cursos são eminentemente práticos, sem adição de Apostilas. Como milhares já constataram o Procrie está receptivo àqueles que se aproximarem com intenções de evoluir na arte de Aprender a Ensinar. Como Educar requer constantes pesquisas, embarquemos todos nós nessa verdadeira cruzada evolucionista. Venha e abrace a causa. Não fique de fora, pois já somos muitos! Não deixem de visitar nosso Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol, incluso um Projeto Pedagógico. Está à sua disposição no sítio exclusivamente educacional PREZI no linque http://www.procrie.com.br/procrienoprezi/. Aos mais resolutos, oferecemos a bibliografia consultada nesse sítio. Por último, acompanhem-nos nos artigos a serem postados aqui relatando nossas atividades com o grupo de estudantes a que nos referimos dando conta de observações pedagógicas e, especialmente, os Comentários das participantes.

Espero que gostem! Boas leituras…

 

Formação de Professores (I)

Curso on line?

No site da Veja.com acompanhei esporadicamente as propostas de um seminário com relatos sobre a Formação de professores. Foram vinculados 432 comentários, todos oriundos de professores interessados na melhoria do ensino no País. Infelizmente, quando tentei enviar a minha proposta já estavam encerrados os recebimentos. Todavia, ela “está no ar” neste blogue que compartilho com vocês: “Minha proposta resume-se em Aprender a Ensinar através de uma formação continuada e compartilhada entre professores e acadêmicos. O objetivo é alavancar a ultrapassagem entre a Teoria e a Prática, oferecendo textos e casos vivenciados na busca de solução para um ensino eficiente. Tudo isto tratado na Internet de forma graciosa e transparente”.

Comentários. Reproduzo parte daqueles comentários sobre o tema. Tomem nota do que dizem os nossos colegas sobre o ensino. Evitei consignar o nome dos autores.

1. É tarefa quase utópica proporcionar qualidade em cada canto, pois a qualidade só acontece onde houver boa vontade e sintonia com as metas centrais. Principalmente porque a qualificação docente não está preparada às exigências de novas propostas. (28/05/2009)

2. As faculdades deveriam preparar mais os professores para trabalhar na sala de aula, sou aluno do curso de pedagogia, estou terminando o curso, as matérias não têm nada com o que passamos na sala de aula, tem aluno que sai da faculdade do jeito que entrou simplesmente vazio. (22/05/2009)

3. O texto Formação de Professores diz que apenas 20% das disciplinas do curso de pedagogia dedicam-se a metodologias de ensino. Cabe ressaltar, que a grade do curso, o plano escrito, indica esta porcentagem, mas na realidade este índice é ainda menor. Como ensinar de uma forma diferente, se na própria faculdade apenas criticam o tradicional e não ensinam, de fato, fazer o novo. No curso de medicina ensinam um médico a operar. Já os cursos de pedagogia não ensinam a ensinar. As universidade e faculdades continuam a receber por um serviço que finge que prestam, haja vista que diplomados temos aos baldes. (12/05/2009)

4. A educação em nosso país está longe de chegar ao nível dos países de primeiro mundo, pois falta esforço do governo para que chegue a tal e, não é dando um piso salarial de R$ 950,00 às 40 horas semanais, somente aos professores da rede pública e os da rede particular? (19/05/2009)

5. Todos os professores devem dispor de tempo para reciclagem, aperfeiçoamentos, e especializações em no mínimo a cada dois anos. (15/05/2009)

6. Quando penso em formação de professores não penso só nos profissionais que estão saindo das universidades, mas principalmente nos que estão atuando há tempos sem terem a oportunidade de reciclarem e atualizarem seus conhecimentos e sua prática pedagógica. Portanto, além de valorização e condições de trabalho necessitamos a meu ver de capacitação periódica. (03/05/2009)

7. Investir na formação continuada, dar mais oportunidades para os professores se aperfeiçoarem, garantindo assim a melhoria na qualidade de ensino, investir em cursos de capacitação. (20/04/2009)

8. Promover humanamente os agentes de Educação, fornecendo oportunidade de sólida formação ética e exigindo a transmissão dos valores implícitos, bem como promover a informação multidisciplinar em todos os níveis para educadores e educandos. (14/04/2009)

9. Um professor só aprende a ser professor quando entra numa sala de aula e enfrenta todas as dificuldades e peculiaridades da profissão, pois a faculdade não o capacita. É responsabilidade do professor a sua constante atualização, a procura por especialização e o aprofundamento teórico sobre o que ensinar e como ensinar. O prazer em estudar é intrínseco à profissão, porém, hoje em dia, ser professor é andar em terra de heróis. (09/04/2009)

10. O professor sai despreparado das universidades no sentido de prática docente, então que todas as áreas sejam voltadas para pedagogia, didática e psicologia.  (06/04/2009)

11. Cursando o 5º semestre de Pedagogia em uma renomada universidade estou boquiaberto não só com a falta de conhecimentos básicos dos meus professores (todos com mestrado ou doutorado), como dos alunos, meus colegas, que dentro em pouco estarão a ensinar (?) crianças por todo o Brasil. Os textos impressos, produzidos pelos meus professores, além de oscilarem entre uma retórica estéril e cansativa e um engajamento e proselitismo político anacrônico e patético, são tão mal escritos, com tantos e graves erros de português, que me produzem um sentimento que pendula entre tristeza e desespero. A formação dos professores é uma farsa. Somente altos salários e ótimas condições de trabalho, juntamente com uma avaliação rigorosa e constante do desempenho docente, podem atrair e manter mentes brilhantes no magistério e mudar a triste realidade do ensino no Brasil. Todo o resto é piada, são medidas paliativas que só atrasam o enfrentamento da realidade e dão a falsa noção de que se está fazendo algo pelo ensino, quando os fatos mostram que ele está cada dia pior. (04/04/2009)

12. Formação de professores, Curso on line. A própria pedagogia não ensina a ensinar. Oferecer oportunidades de formação em serviço pode ser uma oportunidade de cobrir a lacuna deixada pelos cursos de graduação e atender o professor que está atuando na rede. Cursos on-line são uma solução viável e prática, tive oportunidade de participar de um curso de formação que foi oferecido em parceria entre a Puc- SP e a Secretaria de Educação do Estado e devo afirmar que foi de boa qualidade.

13. O grande problema do ensino nas escolas está centrado num aspecto fundamental para a aprendizagem: como ensinar, como diagnosticar que houve aprendizagem. O pensar, a criatividade e a pesquisa deveriam ser os grandes agentes de transformação pessoal do educador. A avaliação realizada pelo aluno deverá ser um termômetro de como está ensinando. Respostas criativas e inovadoras, sem perder o cerne da questão deverá ser o ponto de partida para avaliar o seu desempenho como profissional da educação. (23/03/2009)

14. Concluímos um curso de pós e a tese da TCC foi ” Quem educa o educador”? Constatamos que durante os anos de estudos para a graduação do professor são pouquíssimas as disciplinas que abordam a questão da formação pedagógica. Como ensinar? Como posso transformar o espaço da sala de aula, as aulas, o convívio com meus alunos de forma que a interação e, o estímulo ao estudo aumente. A vontade, a responsabilidade de fazer com que isso aconteça é que deve ser trabalhado com os professores. Isso pode até constar em manual de ensino. Mas deveria existir, sim, uma categoria de professores que convivessem com os professores dia a dia e os ensinassem como ensinar. (18/03/2009)

15. A questão não é apenas metodológica, mas a relação direta entre a teoria e a prática. Mesmo que se amplie a carga horária das metodologias, corre-se o risco de fazê-la alienada. Não se trata de ampliar horas de estágio. O fundamental é dar sentido e significado aos conteúdos que não têm, a rigor, nenhuma participação do aluno. (18/03/2009)

16. Sou professora, pedagoga e pós-graduada em docência do ensino superior. Percebi que a área mais importante da universidade é a pedagogia e ali não existe a Formação e sim a informação de professores. Infelizmente as universidades viraram comércio, pois muitas têm um quadro de professores que nunca colocaram os pés em uma sala de aula, e a pergunta só a teoria forma ou informa? Como posso ajudar a orientar os futuros professores se eu não tenho a prática, isso acontece também com os estágios que os alunos são obrigados a fazer, mas com uma supervisão teórica e volto a questionar e a prática, onde foi parar? (18/03/2009)

E agora? Tem alguma sugestão?

De minha parte dei o ponta pé inicial, isto é, criei algo similar a um “Curso on line” como proposto por um dos professores. Se vai dar certo, depende de você. Estarei ao aguardo dos comentários para voltar ao assunto. Até lá.

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