ARTIGOS Postados no LINKEDIN

Temporariamente afastado por motivo de saúde… excessos!

Postados no www.procrie.blog – A numeração corresponde à sequência de artigos publicados no desativado blog procrie. Agora recuperado em novo endereço… http://www.procrie.blog/ ou simplesmente… @procrie.blog

622. Treinar ou ensinar – Como avaliar

621. Treino é treino, jogo é jogo – parte 1 

620. A busca de metodologia inovadora 

619. A ponte entre cientistas e práticos – parte 2 

618. Ensinem a criança a pensar 

617. Treinar ou ensinar – parte 2 

616. Planejamento do Ensino – parte 2 Clube Escola

615. Planejamento e metodologias de ensino – Paris 2024

614. Aprendizado escolar, motricidade e cognição 

613. Curso planetário – Patrocínio Recolher Sugestões 

612. Desafios em educação, histórias 

611. Esporte, vida… Banco do Brasil 

610. Ética, educação e futebol 

609. Primeiras aulas – treinamento profundo

608. Percepção responsável de avaliador

607. Esporte educacional

606. Compartilhamento de informações 

605. Entrevistando treinador famoso 

604. Poder pedagógico, terapêutico, ético dos desportos

603. Estratégias de aprendizado 

602. Como treinar ou exercitar-se solo 

601. Desafio quem faz melhor 

600. Desafios em educação – história parte 2 

599. Desafios em educação – história parte 1 

598. Solidariedade Braga Niterói – família ucraniana 

597. Por que compartilhar informações 

596. Ser campeão ou vencer na vida 

595. Talento vs Autorregulação 

594. Nova escola, novas ideias 

593. Pensamento conceitual – generalistas e especialistas

592. Metodologias em educação 

591. Esporte & educação – eu faço acontecer 

590. Estudo, prática e aperfeiçoamento 

589. Despertando interesse nas pessoas 

588.  Economistas cognitivos 

587.  Conteúdos a compartilhar 

586.  Busca de metodologias inovadoras 

585. Aprender a ensinar 

584. Autorregulação, estratégias de aprendizado 

583. Bons professores, mais talentos

582. Aprendizado escolar; motricidade e cognição

581. Convite ao diálogo – método de ensino 

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Educação Física e Desportos Escolar

Compartilhamento … CNAPEF

Meus COMENTÁRIOS… “Jamais respondidos, muito embora haja o convite para manifestá-lo”!

Conselho Nacional de Associações de Profissionais de Educação Física e Desporto, Portugal.

FONTE: Newsletter – 15/03/2024 – do CNAPEF e 30/03/2024 – Educação Física, Desporto Escolar, Formação Profissional.

Meu Comentário preliminarmente, um histórico em Portugal, constante da Newsletter, FMH – Univ. Lisboa (jan. /2018)

3º CEREPS MEETINGMonitorando a Qualidade da Educação Física e Desporto Escolar

O tema EuPeo – European Physical Education Observatory, está a cargo de um consórcio de dez países da UE para monitorar a qualidade da Educação Física e Desporto Escolar. O desenvolvimento da plataforma foi entregue em janeiro/2018 ao LaPED – Laboratório de Pedagogia da Faculdade de Motricidade Humana (Uni. Lisboa) para estudos durante os próximos três anos.

A seguir… 1º CONGRESSO NACIONAL DESPORTIVO PORTUGUÊS, 2005-06

Professor JOSÉ CURADO… “É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existente entre os teóricos e os práticos para a resolução dos problemas."

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COMENTÁRIOS … por Roberto A. Pimentel

Tatear pedagógico        Subsídios para mudançasCompartilhando Ideias 

Lembram-se do que aconteceu com Galileu?

As pessoas sempre resistirão porque sempre resistem a novas ideias.

Não há progresso significativo sem investigação.

O Prazer de Descobrir Coisas

Vale o ditado … “O que vale é o caminho, não o ponto de chegada. ”

  1. Normalmente, não sabemos quanto o ponto de chegada será valorizado pela sociedade até bem depois do nosso ato de criação.
  2. Bloqueios mentais e filtros de ideias – Quando acreditar significa enxergar. Em Psicologia Social sugere-se.…Tente pelas razões erradas.
  3. Ferramenta para resolver problemas complexos – É a prática de reconhecer similaridades em múltiplos campos do conhecimento ou cenários que, superficialmente, parecem ter muito pouco em comum… “Generalistas ou especialistas“?
  4. Precisamos ser capazes de escolher uma estratégia para resolver problemas que nunca vimos antes. Quanto mais criativo você deseja ser, mais importante isso se torna.

Enquanto isso, os alunos são preparados com óculos científicos, mas não saem carregando o canivete suíço do raciocínio científico:

  1. Problemas, como resolver charadas?
  2. Qualidade do Ensino – sofrem de um erro conceitual grave.: “não é possível determinar sempre uma relação de causa e efeito observando-se apenas aqueles que dão certo. ”
  3. Países que deram grandes saltos educacionais fizeram-no de maneira tenaz, obstinada e contínua.
  4. CONCEITO – o conhecimento aprofundado do professor como medida salutar e barata.
  5. O poder do seu ponto de vista – a maneira como um tema é abordado tem profunda influência sobre os resultados da análise.
  6. Problema em Psicologia… do cachorro e do osso – Por que cursos inovadores?

Nossa cultura … expor-se a outras culturas é benéfico, pois os que são criados ou trabalham com diferentes culturas, mostram que a simples interação com esses povos pode ampliar as perspectivas e aumentar nossa flexibilidade de pensamento.

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VIDA é MOVIMENTO!

Seja ou não verdade …, que “toda vida se volte para a resolução de problemas”!

Você, saberia resolver problemas diante das chamadas “Dificuldades Desejadas”?

Animais são projetados para mudar as próprias circunstâncias, afastando-se de condições e situações ameaçadoras em busca de condições mais favoráveis. Trata-se de uma habilidade útil, pois como sua vida envolve movimento eles precisam agir continuamente para resolver os vários problemas e enigmas que encontram.
Eles fazem isso por meio de sentidos que reúnem informações, ou de alguma outra maneira de detectar o que acontece no ambiente em que vivem, e um cérebro, ou estrutura semelhante ao cérebro, que processa a informação sensorial de forma a interpretar situações dinâmicas e escolher a ação apropriada.
E quanto a nós, seres humanos? Nossas respostas são resultado de pensamento, ou também passamos boa parte da vida sem pensar, seguindo hábitos roteirizados?

APRENDER A ENSINAR & APRENDER A PENSAR
“A tecnologia séc. XXI nos proporcionou meios de estudar o cérebro enquanto as pessoas estão vivas, o que contribuiu para a criação do novo campo da #neurociênciacognitiva – o estudo de como pensamos e como o pensamento é produzido pelo cérebro.


Nossa Proposição… A sonhada “Ponte entre Teóricos & Práticos“.
Um dos princípios básicos é que a estrutura e a forma do pensamento são independentes de seus conteúdos específicos, i. e., a atividade mental é que leva à criação de novos negócios, xampus e tipos de comida é fundamentalmente a mesma que produz novas teorias científicas, pinturas, sinfonias e “desportos”.
Então… O que é ensinado! Quem ensina! Como ensina! O que aprendem?

 — Como se justificam tantos ERROS no alto nível nos desportos?

Uma vez que a apropriação do conhecimento se realiza a partir de #informações e #práticas, empenhamo-nos através de prototipagens durante muitos anos (1974) com milhares de crianças em diversas localidades e públicos diversos.
Colecionamos uma bibliografia moderna de pesquisadores, o que nos indicou caminhos a percorrer de forma sólida e confiante a fim de serem avaliados. Não só por nós, mas também pelos claudicantes, em especial aqueles que cometem erros ou faltas. Por quê?

Ora, “graças aos seus erros você se torna mais inteligente”, propalado por antigo provérbio alemão, e agora pela Psicologia cognitiva, manifesta na Pedagogia do Erro. Além disso, há muito se dizia “Ganha quem erra menos”! Mas aqui está o paradoxo, pois os atletas de alto nível – profissionais – têm à sua disposição o que há de melhor no mercado do desporto que praticam, em especial treinadores e suas equipes de auxiliares: seria por que não têm tempo para treinar? Ou, aprenderam errado?

Mas, por que não são corrigidos? Se de acordo, você saberia declinar em COMO FAZER? Daí o que expressava certo técnico de basquete do selecionado nacional… “determinados atletas NÃO sabem o mínimo sobre fundamentos do esporte que praticam”!

Aliás, sempre me preocupei ao que comentava baixinho… “bate-bola é treino”!

COMO ENSINAR?
Construímos um sítio/blog em 2009, oferecendo diálogo e compartilhamento com professores das várias modalidades esportivas. Os atuais textos tiveram espantosa aceitação nacional e internacional através de cerca de mais de 500.000 visualizações, o que por si só, atesta a necessidade de acompanharmos os docentes lançados no mercado de trabalho sem qualquer tipo de experiência pedagógica profunda e, principalmente, em suas práticas de ensino.

E uma dúvida quanto ao ensino nas faculdades de Educação e Educação Física. Estariam atualizadas? Os treinadores, conhecem bem a técnica de execução de um fundamento? Como avaliam? Se acordes, por que não reverem o ensino de suas atividades a partir da FORMAÇÃO de jovens candidatos a adquirir talentos?

Creio ainda que há um consenso, uma tendência de os responsáveis por suas equipes – não importa qual desporto -, em “copiar” o que realizam os campeões. Isso explica o festival de vídeos na web – um negócio em crescimento – em como treinar jovens nos fundamentos. Sem desmerecimento algum, os poucos que assisti para inteirar-me, são horrorosos; senti pena dos jovens submetidos “àquilo”! Acresça-se, o desprezo em corrigir falhas na sua execução. Isso vejo até no alto nível, em seleções nacionais.

CIÊNCIA DO MOVIMENTO… MOTRICIDADE HUMANA
O estudo dos movimentos implica aprender sobre as decisões que tomamos e seus efeitos imediatos durante as atividades motoras. Diante disso, estaremos dialogando acerca de velho dilema – Teoria &. Prática – que ainda apresenta questões a serem resolvidas.
Uma delas, expressa em secular expressão: “O professor ensina, e o aluno aprende”.
O sistema educacional como um todo ainda apresenta essa anomalia educacional, certamente forjada nas instituições responsáveis pela formação do professorado, ou seja, as Academias, como nos dizia o prefeito de Sobral (CE), Ivo Gomes, em palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em dez./2018.

TEORIA & PRÁTICA
Como revertermos a situação é o nosso trabalho. E sentimo-nos à vontade, pois nosso conhecimento, ainda que mínimo, resulta de #autodidatismo que conquistamos ao aprender a pensar ainda jovem (14 anos), em consequência, de diversas intuições manifestadas em diversas dificuldades que eu criava.
E creiam-me, testado e aprovado, pois me alçou à seleção brasileira em 1962, e considerado pelos atletas mais experientes, o MAIS TÉCNICO entre todos. O que equivale no dizer de hoje, o mais eficiente jogador em todos os Fundamentos do vôlei; inclusive, atacante canhoto e destro. Como consegui isso, se nem atuava por qualquer equipe? Apenas treinei solo, durante dois meses, e uma única bola.

Somados ao nosso interesse em aculturarmo-nos, eis-nos a buscar com profissionais e técnicos uma solução eficaz e rápida para uma parceria entre “acadêmicos e práticos”. Você acha viável?

Por quê?

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Escolas: Brasil e Estados Unidos 

Já vimos em outras oportunidades comentários sobre o ensino na universidade de Harvard e na Finlândia, inclusive com visitas ao Brasil das respectivas educadoras, Dra. Katherine Merseht (Construindo uma Escola Inovadora) e Marjo Kyllönen (O Futuro da Escola no Brasil). Ambas acentuaram os progressos auferidos com os estímulos proporcionados à formação de bons professores e, sem dúvida, o valor do emprego de novas tecnologias a favor da Educação.

ENSINO AVANÇADO: LIÇÕES DE UM PROJETO

Vejam a seguir resumo de nossa proposta

Perspectivas de aprendizado

Compilando artigos já postados, selecionamos três deles que, em última análise trata-se de um só. Refere-se à nossa atuação no Morro do Cantagalo, zona Sul do Rio. Efetivamente, soa como um relato bem elaborado para pretensões bem simples. Pedimos paciência pela reprise, mas vai ajudar-nos a ilustrar a concepção e o escopo da criação de algo perfeitamente tangível, principalmente para professores em início de carreira, inclusive os não especialistas.

Trata-se efetivamente, de conhecer e ter as primeiras informações para um longo caminho. Além do mais, dada à profusão de artigos, é bem possível que muitos dos atuais visitantes não efetuaram as leituras  de data tão distante: 2009.

Ouvindo a voz do povo

Desde ago./1988 vimos realizando eventos com centenas de crianças na praia de Icaraí (Niterói) e, posteriormente, em Copacabana. Afora, dezenas de visitas a escolas – Rio, Niterói – para demonstrar o método que preconizamos para o ensino do voleibol. É algo bastante diferençável do protagonizado por universidades e a Confederação Brasileira de Volleyball, mesmo em seu programa Viva Vôlei, este já com os dias contados.

Em nossas andanças por Niterói somos abordados por mães que desejam que seus filhos – em especial meninas – frequentem um bom ambiente de iniciação esportiva no voleibol. Os clubes estão falidos, desinteressados da promoção de competições, limitam-se a alugar seu ginásio a treinadores das escolinhas, sem qualquer vínculo educacional de qualidade.

Reflexos da sociedade

Na esfera da educação e dos esportes no Brasil, vale lembrar a feliz menção do blogueiro José Cruz em sua decisiva mea culpa:

“A disputa entre educação e esporte é antiga. A falta de diálogo também. O próprio Ministério do Esporte não consegue avançar no entendimento sobre a prática da educação física nas escolas públicas e o assunto se esparrama por décadas. […] Somos um país olímpico, mas ainda estamos no Terceiro Mundo da integração do esporte com os estudos”.

Cada gestor educacional, político ou não, tem seus interesses que prevalecem sobre toda e qualquer aspiração legítima dos cidadãos. Pelos dizeres do bloguista percebe-se o caos em que nos encontramos em matéria de ensino há muitos anos e ao que nos relatam os fatos atualmente, pelo menos mais uma geração não será beneficiada por boas práticas educacionais. Indagados certa feita a respeito:

  • Por que não oferecer este projeto a algum órgão governamental?

Possui características de emprego nacional, é inédito, revolucionário, e de baixo custo. Tem tudo para dar certo…! Todavia, nosso empenho e exemplo não frutificaram. Em resposta fomos pontuais:

  • Você entregaria anos de estudos, pesquisas, idas e vindas em busca de apoio, tempo e dinheiro investido em variadas aparições, para um burocrata ministerial no Brasil? Imaginem minhas dificuldades e o que tive que ouvir!

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Aulas para 100, 200, 300, 400…, e até 1.200 crianças!

Como é possível…?

Durante três ou quatro anos estivemos com projetos na praia de Icaraí, chegando à marca de 400 alunos praticando o minivoleibol gratuitamente. Terminado o ciclo de cursos para acadêmicos e poucos professores, nada restou.

Em seguida, durante dois anos, demos início ao treinamento de atletas de vôlei de praia profissionais para ambos os sexos, agora remunerado. Foram momentos gratificantes, de grande aprendizado, mas que também não despertou o interesse de estudantes ou professores. Certamente, pela incompatibilidade de horários e frequência às aulas, ou trabalho.

Mas quando levamos o projeto à praia de Copacabana (1995), logo descortinamos possibilidades de mídia fácil, especialmente quando convidamos a seleção feminina com o técnico Bernardinho para uma visita especial. Foi tamanho sucesso, que o treinador solicitou-nos a compra e acervo pedagógico para futura a implantação em Curitiba (PR), no Centro Rexona no ginásio do Tarumã. A seguir, ampliou para escolas de Curitiba e do Estado. Todavia, não teve continuidade, tendo em vista que faltava-lhes “quem planejasse” e efetivo conhecimento no “quê fazer”. Inclusive nas faculdades de Educação (Pedagogia) e Educação Física.

Enquanto isso, em Portugal (¹)

Em continuidade aos meus apelos a PROFESSORAS e PROFESSORES em torno de pesquisas e experiências sobre Metodologia e Pedagogia aplicáveis às suas aulas, lembro o apelo do eminente professor português José Curado, em 2006, aos professores e treinadores portugueses:

“Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existentes entre os teóricos e os práticos, avançando para projectos de cooperação entre uma Academia verdadeiramente aberta à comunidade e a actividade desenvolvida pelos atletas e treinadores, contribuindo para a resolução dos problemas levantados por esta”.

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(¹) Por algum tempo fomos colaboradores convidado do sítio português sovolei, atualmente desativado. (ver História do Voleibol Presente na Europa)

Da Teoria à Prática

Passemos às análises a que nos propusemos, dado que elas se inserem nesse momento devido às colocações em postagens anteriores relativas à PRAXIA, que vimos defendendo sobre a necessidade de uma PROTOTIPAGEM. Inclusive, com duas fortes argumentações: a base para um curso introdutório e a oportunidade de editar videoaulas.

Percebam ainda que nossa preocupação reside em torná-los aptos a se desenvolverem por conta própria, possivelmente incorporado ao conhecimento indispensável contido em textos de autores consagrados – teoria – e em nossas vivências – práticas.

Historinha…

1º Curso de Treinadores de Vôlei de Praia

Promoção da CBV e realizado na EsEFEx. Participaram várias estrelas do voleibol nacional, como Isabel, Roseli, Ana Richa. Após este evento, Isabel promoveu e nos convidou a organizar e coordenar um curso (3 meses) para crianças e jovens no Ciep (escola pública) localizado no Morro do Cantagalo, Rio.

Continue lendo “O Futuro dos Professores”

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Para Onde Vamos?

A “REGRA DAS 10 MIL HORAS

Neurociência e Psicologia cognitiva no séc. XXI.

Controlar qualidade não é igual a melhorar qualidade.

Em Educação, nada é tão eficaz quanto ensinar a pensar, juntar ideias e construir conceitos.

A educação desportiva requer um planejamento pedagógico que se desenvolva ao longo do tempo visando atingir o objetivo a que se propõe. Esse planejamento requer criatividade, regularidade e continuidade. E mais ainda, avaliação de seus procedimentos e eficácia.

O tema principal do Programa reside no fato de Aprender a Ensinar com Qualidade, em conformidade com o clamor nacional em Educação. Elegemos este tema a partir da construção do blog Procrie, fazendo coro a dois articulistas educadores em suas análises – Martin Carnoy e Arlindo Lopes Corrêa.

Palavras-Chave (tags): Educação Física – Metodologia – Pedagogia – Tecnologia da Informação e Comunicação – Desportos

I – A Educação no Brasil vista por um economista estrangeiro 

Por Martin Carnoy

  • Professores estudam muito linhas de pedagogia e menos como ensinar: queremos que professores saibam ensinar.
  • É preciso supervisionar o que ocorre na sala de aula no Brasil.
  • Problema também afeta escola particular.
  • Construir um sistema de supervisão, com pessoas capazes de ensinar e treinar novos professores a ensinar.

Nossa proposta… Construir a Ponte entre Teóricos e Práticos, secular ambição humana.

Oferta de Estágios obrigatórios ao sistema Acadêmico – Ed. Física e Esporte e Educação (Pedagogia) e clubes desportivos.

II – Por uma Agência Nacional de Vigilância da Qualidade da Educação 

Por Arlindo Lopes Correa, sete anos presidente do MOBRAL.

  • A execução de um programa visando melhorar a qualidade da educação brasileira é, atualmente, a maior das prioridades nacionais.
  • Nosso país está superpovoado de programas de controle de qualidade da educação coordenados pelo MEC. Os críticos mais enfáticos afirmam tratar-se de uma centralização que não respeita exatamente a maior riqueza deste país continental: sua diversidade.
Três aulas sequenciais no Colégio Batista (de Cima), Rio de Janeiro.
Assistência de menores. aos treinos; a seguir, todos brincaram à vontade.
  • O que deveria ser levantado como crítica, certamente, é que controlar qualidade não é o mesmo que melhorar qualidade. E nisso o governo realmente deixa a desejar.

Você, o que acha disso tudo?

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Por que atletas erram tanto?

Se Você é apreciador de uma bela partida de voleibol, há de ter notado os altos e baixos de jogadores nas inúmeras partidas de que participaram recentemente nesse fevereiro/2024. E desesperados com erros tão banais no nível em que se encontram, muitas e muitos medalhistas olímpicos.

Há muito tempo, e torno a afirmar hoje, sou capaz de descrever como uma equipe treina após ver dois sets de sua atuação numa partida oficial. Já o fizera com muita propriedade, comentada pelo destinatário de minhas análises – o treinador mineiro do Minas T. C. – Adolfo Guilherme. Nessa ocasião estávamos num dos degraus da piscina do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, quando de um dos primeiros torneios entre equipes campeãs masculinas no país. Creio que por volta de jan./1962. Anteriormente, no Mourisco (Rio de Janeiro), presenciara os dois primeiros sets da partida amistosa diante do Botafogo.

Ficou encantado com os comentários, que resolveu reunir todo o grupo sentado na quadra e colocou o capitão da equipe – Belfort – a ler a carta em voz alta. Disse-me que dali para a frente a dedicação aos treinos superou todas as expectativas, tendo em vista as óbvias situações a serem evitadas pelos atletas diante das dificuldades aparentes no desenrolar de uma partida, e mais importante, como pensar uma saída para “não cometer tantos erros”: pior, muitas vezes os mesmos!

Entretanto, mesmo com os tempos regulamentares, paradas estratégicas (desafios), poder falar aos atletas próximo deles durante a partida, por que suas instruções (sic?) não são seguidas para sanar as dificuldades? Nesse momento, quando as imagens de TV demonstram toda a cena de “tempo de paralisação para instruções”, é quando analiso a capacidade de o treinador influir decisivamente na escolha dos atletas na solução de suas dificuldades aparentes e momentâneas. Outros até dizem… “Mas nós treinamos tanto isso, ou aquilo; já vi treinador olímpico pedindo a atleta que entra para sacar numa substituição, “pelo amor de Deus não erre o saque”! E por que tantos saques sobre o (a) líbero adversária? Alguém já teria ouvido ou experimentado saques táticos, em que a leveza e seu direcionamento encantam e deixam saudades? Como anular o(a) atleta mais eficiente em ataques? Por que erram tantos saques?

Toda vez que assisto na TV os jogos atuais, dito da elite, sinto um profundo desânimo em relação às novas gerações de atletas. Afora, que com tantas partidas, treinamentos com halteres e outras parafernálias, e principalmente um calendário monstruoso, seria a última coisa que desejaria para um filho e, principalmente, filha. Ah…! Que saudades da “era romântica” do voleibol nas quadras cariocas em que as meninas faziam a preliminar dos rapazes, e nos fins de semana, banhando-se nas areias e águas das praias, em perfeita harmonia e felizes! De certa forma, registro esse estado de comportamentos no livro História do Voleibol no Brasil – 1939 a 2000 -, 2 vols.; 1.047 págs.; inédito, memorialista, enciclopédico e obra de referência em Sociologia do esporte. Em alguns torneios de praia, compunham-se times meio a meio, três mulheres e três homens, jogos aos sábados; e sextetos masculinos aos domingos. Verdadeira festa que se renovava ano a ano graças à iniciativa do “Jornal dos Sports”. Valeu-me uma convocação para a seleção brasileira em 1962, sem nunca disputar um campeonato carioca adulto, nem juvenil. Passei a frequentá-los em Copacabana a partir de 1961.

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História do Voleibol  no Brasil-1939 a 2000
Dando vazão à liberdade de aprender solo!

DESAFIOS NOS APRENDIZADOS

  1. Dificuldade não deve ser vista como obstáculo, mas sim como uma oportunidade de crescimento.
  2. Quando enfrentamos desafios, nosso cérebro é estimulado a buscar soluções criativas e a desenvolver estratégias eficazes.
  3. A dificuldade promove a retenção de informações e a transferência de conhecimento para situações práticas.
  4. Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), ou Ponto Ideal (R. Bjork).
  5. Proposta por Lev Vygotsky, a ZDP refere-se à diferença entre o que uma pessoa pode fazer sozinha e o que pode fazer com ajuda.
  6. Introduzir tarefas desafiadoras dentro da ZDP estimula o aprendizado, pois o aluno recebe suporte enquanto se esforça para superar a dificuldade.
  7. Curva do Esquecimento
  8. Hermann Ebbinghaus observou que esquecemos informações rapidamente após o pretenso aprendizado.
  9. A dificuldade em revisitar e recuperar essas informações é uma forma de desafio que fortalece a memória.
  10. Feedback e autoavaliação:
  11. Enfrentar dificuldades permite receber feedback valioso.
  12. A auto avaliação após superar um desafio ajuda a consolidar o aprendizado.

5. Desafio que fortalece a memória:

Feedback e auto avaliação.

Enfrentar dificuldades permite receber feedback valioso.

Em resumo:

Dificuldades na aprendizagem não devem ser evitadas, mas sim abraçadas.

Elas nos impulsionam a alcançar níveis mais profundos de compreensão e habilidades.