Em se Plantando Tudo Dá…

Boas Sementes em Terra Fértil

Aramos e adubamos a terra, em seguida lançamos as sementes – 244 mil pequeninos grãos. Entramos na época da florada – 150 mil visitantes em todo o mundo. E agora, é justo prepararmo-nos para a festa da colheita. Afinal, SOMOS MUITOS! Que se  tornem arautos de um Ensino de Qualidade!

O Google Analytics nos ajuda a compreender e a enxergar muitos aspectos que passam despercebidos aos agentes educadores e técnicos em Educação, i.e., o poder da Internet. Muito além, a necessidade da busca de informações do professorado, especialmente àqueles em regiões remotas, pouco assistidas em suas necessidades básicas. Relembro o que dissemos sobre a nossa Missão logo em uma das primeiras postagens. Sentimo-nos imensamente recompensados pela resposta de TODOS vocês gravadas nos números abaixo. Ela é silenciosa e, talvez por isso, bastante significativa. Não há o que falar, passemos à ação confiantes em dias melhores para nossas crianças. Muito obrigado pela audiência e, principalmente, pela paciência com este velhinho confiante em um futuro melhor para a Educação.  

Vejam o que preparei para demonstrar o que realizamos em 37 meses. Tudo começou lenta e gradativamente, contudo percebemos  que os internautas estavam carentes de algo que já havíamos preparado: a História do Voleibol no Brasil no séc. XX. Trata-se como já dissemos em outros artigos, de uma obra inédita e de referência: enciclopédica e memorialista. E muito contribuiu para alavancarmos e despertamos professores em 871 cidades brasileiras (15,6%).

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Visitas                                150.003              Período: 14/maio/2010 – 27/jun./2013

Visualizações de páginas   244.300              Países: 119       Cidades:  2.044

Brasil/visitas… (89,2%)      133.855              ……………….           Brasil:       871

Páginas/visita                         1,63                 ………………..         Outras:  1.173

Tempo médio/página        00:02:21

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 Para Visualizar Melhor,  Clique nas Imagens

Brasil Estados e Cidades até 27 jun 2013 ReduzidaB

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Procrie no Mundo … 119 Países

Além disso – surpresa agradável -, e também graças ao “milagre” do Google Translate, adentramos vários lares por este mundo afora, congraçando e compartilhando conhecimento e informação com milhares de indivíduos distribuídos por 1.173 cidades.

 

Mapa Mundi até 26 jun 2013 B

 

Principais Países

Principais Países até 27 jun 2013 horizontal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palestras em Universidades e Eventos – I

Contar Histórias? Afinal, Educar não é Contar Histórias?

No intuito de nos aproximarmos dos internautas e estabelecermos um vínculo mais estreito compartilhando ideias e experiências, tornamos pública a disponibilidade em participarmos de eventos de cunho acadêmico. As áreas de atuação que competem à História poderiam se situar em:

capas dupla história do vôlei 

  Educação Física e Esportes nas Escolas

  História da Educação Física e Desportos 

  História do Voleibol no Brasil

 

Contudo outras se nos parecem bastante significativas no sentido de propiciarmos uma visão geral aos novos professores e acadêmicos de Educação Física, assinaladas sumariamente logo a seguir. Àqueles que ainda não nos acompanham poderão se inteirar rapidamente consultando nosso extenso Novo Sumario e os seus mais de 470 artigos educacionais.

Intuição em Educação – Breve contribuição para análise de comportamentos e pensamentos dos seres humanos.
Especialistas ficam deslumbrados com seu próprio brilho e odeiam estar enganados. Os especialistas são iludidos não pelas coisas em que acreditam, mas pelo modo como pensam. (Philip Tetlock). A máxima de origem grega nos diz algo como: “A raposa sabe muitas coisas; o porco-espinho, apenas uma, mas muito importante.” (Isaiah Berlin sobre Tolstoi, em The Hedgehog and the Fox)
Porcos espinhos sabem uma grande verdade e têm uma teoria sobre o mundo, ficam eriçados de impaciência com quem não enxerga as coisas da mesma maneira que eles e são confiantes em seus prognósticos. Também se mostram relutantes em admitir o erro. São cheios de opiniões e segurança.
Raposas, pelo contrário, são pensadoras complexas. Não acreditam que um único grande fato conduza a marcha da história. Em vez disso, as raposas reconhecem que a realidade emerge das interações de muitos agentes e forças diferentes, incluindo o acaso cego, muitas vezes produzindo resultados grandes e imprevisíveis.
(Extraído do livro Rápido e Devagar, Daniel Kahneman, pag.275)

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Pretende-se divulgar os trabalhos que vimos promovendo desde 1974 relativos ao ensino do voleibol em escolas, praias e clubes. Para tal, focamos nossos olhares para o professor mesmo não especializado, acadêmicos, ou mesmo treinadores iniciantes e agentes educadores em comunidades com poucos recursos. As áreas de atuação seriam:

Os princípios metodológicos e pedagógicos em que nos calcamos encontram-se disponibilizados no Procrie pinçados na literatura mais moderna (bibliografia/Prezi), sem desprezar a carga experimental e intuitiva do autor. As proposições são de fácil leitura e perfeitamente passíveis de entendimento mesmo para os novatos. Em suma, trata-se de um Curso de Formação Continuada que, por ser virtual, aproxima-se de Ensino a Distância (EaD). A avaliação crítica que possam realizar será de capital importância para nossas propostas futuras.

Um linque no Procrie – PROCRIE NO PREZI – conduz o internauta a um sítio exclusivamente educacional, intitulado Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol, constituindo-se em proposta para estudos e debates acerca da Educação Física e Esportes na escola e clubes. Destacando-se teses metodológicas amplamente testadas e aprovadas em nossas experiências pedagógicas.

Por último, uma obra adjetivada como de referência, enciclopédica e memorialista, que consumiu cerca de 20 anos para sua consecução. Trata-se da História do Voleibol no Brasil no séc. XX, contada a partir de 1939, em dois volumes que acolhem 1.047 páginas ilustradas (+200 fotos) de acervos particulares, entrevistas, jornais e revistas. Despontam-se não só aspectos esportivos, mas também sociológicos e históricos.

Encontro & Palestra

  • Brasília… Está confirmada nossa participação na seção de lançamento e venda de livros que ocorrerá no dia 3 de agosto de 2013 durante a realização do XVIII CONBRACE e V CONICE no Centro de Convenções, Brasília (DF). Estaremos oferecendo alguns exemplares autografados e espero que nossos internautas de Brasília e adjacências busquem esse contato mais próximo conosco. Será uma excelente oportunidade para compartilharmos e nos dar a conhecer. Haverá um coquetel a partir das 19 horas. uma vez que ninguém é de ferro.
  • Niterói… Neste momento me chega a informação por e-mail que a gestora do curso de Educação Física, Professora Ivone Ivo, da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, em Niterói, manifestou interesse que seja ministrada palestra nossa com seus alunos.
  • Primeiros contatos com a Universidade Estadual de Santa Catarina – UDESC, para retornarmos visita anterior, inclusive com Aula Presencial.

Até lá, e que venham outros!

 

PraiaIcaraí
Praia de Icaraí, Niterói. 400 crianças, 20 mini redes. Ilustração: Beto.
Ginásiop&b
Torneios de duplas ou trincas entre classes. Ilustração: Beto.
Jogando na rua
Brincando e jogando em espaços comunitários. Ilustração: Beto.

 

 

 

 

 

 

Villa Pereira Carneiro, Recanto Adorável de Nictheroy

 Caríssimos internautas,

Abro breve parêntese em minhas postagens convencionais para atender variados reclames de amigos que me honraram com a leitura do meu primeiro livro publicado em 2008. Trata-se da história da Villa Pereira Carneiro, o local em que nasci e fui criado. Peço desculpas por me servir da crítica de um desconhecido para mim, dono de um blog e bastante ácido em suas palavras a historiadores da antiga capital fluminense. Por modéstia permito-me publicar somente a parte que me cabe como personagem, mas poderão ver a íntegra no endereço abaixo. Já agradeci por e-mail ao Professor e Doutor Kahlmeyer-Mertens, ao tempo em que enviei para sua análise crítica a segunda obra que compus, História do Voleibol no Brasil. Permaneço em vigília literária e apreensivo quanto aos seus comentários. Relativo à tiragem, foram somente duzentos (200) exemplares consumidos por ex-moradores e seus descendentes. Restam-me três ou quatro para os mais atrasadinhos, que poderão valer-se da internet para adquiri-los.

Bené e a Villa  De curioso e ao mesmo tempo coincidente, o autor descreve na obra da Villa seu primeiro encontro com o saudoso Benedito Silva, Bené, que realizava treinos em quadra improvisada no local no início da década de 50, inclusive com frequência nobre, como Borboleta, Quaresma, Nélio Achão e outros. Nos meus onze anos ficava admirado e certamente influiu em minha decisão em abandonar o basquete e ingressar anos mais tarde no voleibol com o mesmo Bené, agora no Gragoatá, em 1958.

 

Literatura-Vivência (http://www.literaturavivencia.blogspot.com.br) (Busque mês de julho, 2012)

“Ser anfitrião das belas letras.” Com esta legenda, o presente Blog pretende abrir espaço para os talentos da literatura (com ênfase na fluminense). Tal sítio é reservado ao fomento e divulgação da boa poesia, da crônica, do conto, da crítica e, também, da vivência em meio às Instituições acadêmico-literárias. Preservar a memória dessa literatura, promover o trabalho de autores cujas obras já se encontram consolidadas e apoiar as promessas que ingressam na senda literária é o nosso papel.

“Villa Pereira Carneiro”: Recanto adorável de Niterói em livro definitivo

Postado por R. S. Kahlmeyer-Mertens às 15:41; sábado, 28 de julho de 2012.

CapaLivro
Capa de Villa Pereira Carneiro, Roberto Affonso Pimentel, 2008.

Os animais da floresta se reuniram para escolher sua rainha. Na disputa, a cevada porca reclamou a coroa: “– Eu chego a dez filhos!”. A ardilosa raposa, coçando sua calva, calculava quase cem crias nas últimas primaveras. Foi quando chegou a leoa dizendo ser ela a rainha. Autoritária, a cadela (acudida pela toupeira e pelo veado) contestou questionando quantos filhotes ela teria. A leoa respondeu imediatamente “ – Um, mas é um leão”. (ESOPO, Fábulas)

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Existem livros que por sua especificidade acabam demorando a ser reparados num cenário de ideias, entretanto, uma vez descobertos e lidos, essas obras passam a receber a merecida atenção pelo valor de sua contribuição. É o caso de Villa Pereira Carneiro, de Roberto Affonso Pimentel. Editado pela Nitpress em 2008, o livro oferece consideráveis subsídios para a elaboração da história deste bairro de Niterói e, em boa medida, elementos que contribuiriam para a própria escrita da história do Município.

Objetivando a narrativa da história da vila operária criada pelo Conde Pereira Carneiro, o livro tem o tom predominantemente técnico-historiográfico, mas não ficam de fora (como o próprio autor adverte em seu prefácio) os elementos da memória afetiva. Apreciando sua forma e conteúdo, constatamos a existência de um livro inteiro, pois nele nada falta ou é interrompido repentinamente. De início, temos uma coletânea sistemática de artigos que seu autor chamou de “Textos e reportagens”, ali vemos notícias sobre aquela vila operária, sobre o Conde que a administrava e sobre as Condessas (que foram, em diferentes épocas, suas esposas); após, temos substanciais capítulos de desenvolvimento, são eles: “Anatomia da Villa”, “Casas”, “Diversão”, “Termos, costumes, simpatias e curiosidades”, “Comércio e serviços”…

Entre os itens de desenvolvimento do livro, o capítulo denominado “Moradores” merece, aqui, uma especial ressalva. Trata-se da mais completa relação de documentos sobre a alocação dos daquela vila. Casa a casa, Roberto A. Pimentel identifica moradores, destaca o trabalhador de seus familiares e documenta fielmente datas, taxas de aluguel vigentes na época e os laços de parentesco criado entre os da vizinhança. Este elenco cobre criteriosamente os anos de 1920-1955. A acuidade da pesquisa pode ser identificada como saldo competente de um levantamento documental em que, além de fotos (rigorosamente identificadas com legendas explicativas) e mapas (também imagens feitas por satélites), o pesquisador apresenta em fac-símile diversos documentos obtidos na pesquisa empírica, junto a antigos moradores. Fora esses, o livro ainda possui uma vasta coleção de anexos, são eles: escrituras, registros dos primeiros nascimentos (1921), relação de remembramentos e proprietários etc. Estes, entre outros, seriam certamente úteis aos que, como Roberto A. Pimentel, entendem como séria a tarefa de escrever a história daquele lugar.

Roberto Pimentel reforça a seleta casta de historiadores fluminenses integrada por autoridades como Carlos Wers, Clélio Erthal, Cesar Ornellas, Emmanuel Macedo Soares, Francisco Tomasco de Albuquerque, Ismênia Martins, José Inaldo Alonso e Thalita de Oliveira Casadei nos fazendo acreditar no que resta da saúde intelectual da micro-história nas terras do Rio de Janeiro.

Diante de livro em apreço – por enquanto o primeiro e o único de seu autor – minha palavra aos “prolíficos estoriadores” (sic) não pode ser outra senão aquele verso de Leconte de Lisle: “Lâche, que ne fais-tu comme a fait ce lion?”.[1]

Enfim: livro de Roberto Pimentel é um leão!


[1]“Frouxo, por que não fazes como este leão?”

Obra Enciclopédica e Memorialista

 

 

História do Voleibol no Brasil, por Roberto A. Pimentel

 

Certamente você nunca viu algo similar: uma história anterior a 1984 que precisava ser contada.

Afinal está disponível ao público a História do Voleibol no Brasil no séc. XX. São narrativas contadas a partir de 1939, divididas em dois volumes (1.047 pág.), reunindo cerca de 200 fotos de acervos particulares, índice onomástico e mais de três mil nomes. 

        

Capa: Vol. I – Jogos de Cambuquira (MG), final da década de 50. Lance do jogo Botafogo vs. Minas Tênis; Quaresma observa a cortada de Jorginho diante do bloqueio de Urbano. Acervo Jorge de Mello Bettencourt. Vol. II – Foto: jornal Diário da Noite (4.11.1960), campeonato Mundial de Voleibol, Brasil vs. Tchecoeslováquia. Acervo Isaura Marly Gama Alvares.

 

Obra de Referência… Imperdível!

Em 23/11/2012 publicamos notícias sobre o livro História do Voleibol no Brasil que finalmente conseguimos editar e concluir para entrega ao público. Possivelmente, é ÚNICA no País! Renovamos a postagem com mais informações, inclusive sobre a forma de aquisição, que preferimos seja feita pela Internet, de forma a democratizar e diminuir custos na sua divulgação, sem a participação de intermediários. Assim, atingiremos mais rapidamente todo o Brasil, dando oportunidades a quantos estejam interessados – primeiros que se manifestarem -, uma vez que dispomos de tiragem restrita nesta 1ª edição.

Ode à Memória dos Volistas

No volume I, o retrato do esporte na cidade do Rio de Janeiro como nunca visto: a evolução das Regras desde o seu nascimento, as primitivas Atas da Liga (1944-56), o ineditismo e fatos curiosos contados pelos profissionais do apito sobre as arbitragens, as primeiras bolas, pisos, uniformes e muito mais. Nos anexos, uma radiografia da Federação do Rio (FVERJ) e variados temas pertinentes, especialmente a linguagem e termos empregados no dia a dia. Acrescente-se o fato mais moderno, a introdução do Mini Voleibol no País e o pioneirismo do autor.

No volume II, acompanharão a trajetória das seleções brasileiras a partir de sua primeira manifestação em 1951, e os respectivos envolvimentos em competições internacionais, além de conhecer as Federações filiadas à Fivb e os bastidores de algumas participações em Olimpíadas. Uma retrospectiva centenária desde o batismo do voleibol dá fecho à obra.

 Roberto PimentelO Autor Nasci em 3 de novembro de 1939, em Nyctheroy, no estado do Rio de Janeiro. Estou no limiar dos 74 anos de idade, congregando uma família linda composta de minha esposa meiga e dedicada – Maria da Glória -, e dos três filhos – Roberto (Beto), Renato, Flávia. Tenho dois netos  – Renato e Lorena, e o Fernando que está chegando na próxima semana. Acrescente-se que sou o 5º filho de uma ninhada de oito, de meus pais Antônio e Maria Thereza, ambos no céu. Sobre o meu atual trabalho, poderão ver mais em www.procrie.com.br/quemfaz/ 

Deixo consignada essa breve genealogia, pois devo muito a todos eles a minha felicidade e a força para trabalhar na obra que realizei após mais de 20 anos de pesquisas. Trata-se de uma História do Voleibol no Brasil no séc. XX repleta de homenagens a “volistas” anônimos e desconhecidos dos jovens apreciadores da modalidade em que se transformou o vôlei nacional – primeiro do ranking da Fivb – e, agora, ostentando com justo orgulho um brasileiro no cargo máximo da entidade – Ary da Silva Graça Filho – também ele um ex-atleta.

Não sou escritor e tão pouco historiador, moveu-me um sentimento de generosidade em relatar às demais gerações o que representava o desporto voleibol para os cidadãos. Aos que estão fora do Rio de Janeiro, especialmente àqueles empenhados em trabalhos de pesquisa, mestrado e afins, solicito que entrem em contato o mais rapidamente para que procidenciemos a remessa dos exemplares via Correios. Como dissemos, não estarão disponibilizados em livrarias nesta 1ª edição.

Meus agradecimentos aos que construíram essas histórias, a seus familiares que nos oportunizaram seus acervos, entrevistas com ex-atletas, dirigentes e até curiosos, e à categoria tão pouco prestigiada em outros tempos – Oficiais de Arbitragem – agora elevados à sua verdadeira posição no quadro geral do esporte. Tomara que todos, sem exceção, tenham boas leituras e, especialmente a nova geração que já desfruta de muitas informações neste Procrie.

Pedidos ao autor: roberto_pimentel@terra.com.br/  ou www.procrie.com.br/

Até breve!

Procrie no Mundo

Brasil cidades áté jun 2013

 

Mapa mundi até 4 jun 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EUA até 4 jun 2013

Portugal até 4 jun2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Período: 14/maio/2010 – 4/jun/2013

Legenda: diâmetro do círculo refere-se ao nº de visitas.  Para visualizar melhor clique na figura.

Fonte: Google Analytics.

 

 

Mensagem aos amigos internautas

Poderão ver em Procrie no Prezi – http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/ – um Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol que vimos realizando desde set.2009. Ali está contido também este blogue que alcançou proporções inusitadas não só no Brasil, como internacionalmente. O Prezi, conforme consta, contabiliza 9.671 (5/6) visitas, o que para um site exclusivamente educacional se nos afigura excepcional resultado.

É justo pensar que para atingir este patamar as matérias postadas (471) caíram no agrado dos internautas, pois de outra forma não sobreviveriam a público tão exigente e ávido. Para sua comodidade e na busca de novos adeptos, realizamos este trabalho para divulgação das postagens em ordem cronológica – do antigo ao novo – contemplando uma sinopse.

Internautas “Nota 10” – Detalhe importantíssimo trata-se da avidez por informações que gerou o ingresso de colegiais no Procrie graças aos seus trabalhos escolares de Educação Física, inclusive tecendo comentários vez por outra, e na maioria, agradecendo a nota 10 que auferiram. Esperamos jamais decepcioná-los e fidelizá-los para sempre.

Jogando na ruaE ainda, nâo abusando de tanta paciência que nos dispensam, releiam o artigo “Fábrica de Sonhos, um Outro Mundo é Possível”, postado em 15 de março de 2011: (…) Um dia, tenho certeza, ainda verei um número que desconheço – multiplicado por 100 mil e estará por aí, nas escolas, nas praças, com suas bolas e bonecas alegres e divertidas, a brincar e a jogar. E em todos os pequenos corações a inscrição: “um outro mundo é possível”!                   

Por fim, agradecemos a todos que nos honram com suas leituras e comentários, e esperamos estar juntos sempre dispostos a servi-los com humildade e eficiência.

 

Somos feitos de muitos!                Período: 14/maio/2010 – 4/jun./2013

Visitas…                                                      146.277

                   Visualizações de páginas…            238.894

                   Brasil/visitas (89,2%)…                    130.536

                   Páginas/visitas…                                   1,63

                  Tempo médio na página…              00:02:20

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International Reviews

FIVB eleição do Ary 21.9.2012 Comments selected

In mid-November/2012, we meet with the new president of Fivb, Ary Graça, whom we congratulate heartily and in a few moments to show you the fantastic results that our work ahead of procreate. The meeting was at the Center for Development of Volleyball (ARYZÃO) in Saquarema (RJ).
DSC05127Another illustrious visit, the former Spanish player Rafael Pascual Cortés, nicknamed “El Toro”, “El Macho” and “El León” and the best player of the World Cup 1998 in Japan. We see it when he received the History of Volleyball in Brazil autographed by the author, Roberto Pimentel. (read more in International Technical? – International Coach?) (Google translate)

 

Day/Aug/2013

 

29. História do Voleibol no Brasil Agora em Brasília – (Paulo Matta) … Roberto, com esta obra você não apenas contou a história do voleibol como, sobretudo, passou a fazer parte dela. Poucas vezes um autor se dedicou tanto à produção de um livro como você. As obras tornam-se leitura obrigatória para os amantes e estudiosos de nosso esporte. Abraço, Paulo Matta.

5. International Reviews – (Melons)… I think other web site proprietors should take this site as an model, very clean and wonderful user friendly style and design, as well as the content. You’re an expert in this topic!

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Day/ Jun/2013

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Day/May/2013

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29. International Reviews – (mma)… Olá, você é bom escritor, eu amo o seu site.

29, Voleibol Escolar na “Ilha Encantada – (Psmm.Com.Ar)… I comment each time I appreciate a post on a blog or if I have something to add to the discussion. It’s caused by the fire displayed in the post I browsed. And after this post Voleibol Escolar na “Ilha Encantada” – Procrie. I was excited enough to post a comment I do have 2 questions for you if you don’t mind. Is it simply me or do a few of the comments look like they are left by brain dead individuals? And, if you are posting at other sites, I would like to keep up with you. Could you list the complete urls of your shared pages like your linkedin profile, Facebook page.

27, International Reviews – (seo service)… Really appreciate you sharing this article.

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23, Formação de Treinadores em Portugal – (dermaroller)… Quality content is the crucial to invite the people to pay a visit the site, that’s what this web site is providing.

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19, International Reviews – (Ralph)… I am so grateful for your post.Thanks Again.

17, Estatísticas de Desempenho – (Michael)… Do not advance, their work is established throughout attempting to keep flawlessly yet.

16, Procrie nos Estados Unidos – (lorenzo)… Ho trovato il vostro blog su google e sto leggendo alcuni dei tuoi post iniziali. Il tuo blog è semplicemente fantastico.

idem, idem – (…) 分析的很透彻,很欣赏你的看法,学习了。…. Google, chinês… Uma análise muito completa, apreciei seus ensinamentos.

13, Formação de Treinadores em Portugal – (angelfire)…  I do not even understand how I stopped up here, but I believed this put up used to be good. I don’t recognize who you might be but certainly you’re going to a famous blogger when you are not already. Cheers!

12, Kinésio Taping, Terapia Alternativa – (Tratamiento ansiedad, Carmen Fernandez)… Procrie, me ha parecido muy genail, me hubiera gustado que fuese más amplio pero ya saeis si lo bueno es breve es dos veces bueno. Enhorabuena por vuestra web. Besotes.

idem, idem – (Centro Fisioterapia Barcelona)…  Es interesante, desde que os recibo no puedo parar de mirar todas vuestras sugerencias y me alegra cuando recibo uno más, sois lo mejor en español, me encata vuestra presentación y el curre que hay detrás. Un beso y abrazo,GRACIAS POR VUESTRO TRABAJO, nos alegrais la vida.

4, International Reviews – (google)… I like your blog. One thing what I noticed, it was very hard to find it from google (at least with my search term). You should check this two plugins: http://bit.ly/14AbDBH and http://bit.ly/17x2SrU I use those in all my wp blogs. It will definately help you getting better ranking in google so more traffic.

Day/April/2013

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Defesa em Voleibol – Lição II

Atletas POLONESAS ROUBAM A CENADURANTE mUNDIAL DE VOLEI
Atletas polonesas roubam a cena durante mundial de vôlei. Foto: Fivb/Divulgação.

Revendo Métodos e Conceitos Pedagógicos 

Após  observações sobre a maneira comportamental em DEFESA de atletas de alto nível – p. ex. final da Superliga feminina – animei-me ainda mais a levar aos respectivos treinadores minhas pesquisas e, se de acordo, compartilharmos novas experiências pedagógicas no que se refere ao respectivo treinamento. Seria de bom alvitre não deixar de considerar o significado pedagógico dos exercícios a serem propostos na formação de bons hábitos, daí a razão de buscarmos ajuda em bons conselheiros como verão a seguir. Tenho certeza de que encontraremos juntos formas de treinar para evitar aquilo que mais vimos durante os jogos, em masculinos ou femininos, atletas literalmente plantados no chão, pernas e pés paralelos e, muitas vezes, quedando os joelhos ao chão, inertes para qualquer ação. Podemos, inclusive, chamar a isto de “aprender com os erros”. Se conseguirmos, talvez venhamos a realizar a proeza de somar 25 pontos (de defesa) em uma só partida! Que tal?

A vontade e o primeiro movimento

Atleta em posição de expectativa E Deus criou a mulher
Foto: Fivb/Divulgação.

Para a aquisição de um comportamento consciente tenha-se em mente que antes de cometer algum ato temos sempre uma reação inibida, não revelada, que antecipa o seu resultado e serve como estímulo em relação ao reflexo subsequente: “Todo ato volitivo é antecedido de certo pensamento, isto é, acho que pego um livro na estante antes de estender a mão para ele”. O fato básico é que a noção anterior do objetivo corresponde ao resultado final. Não estaria implícito aqui todo o mistério da vontade?

Assim também, quando penso em apanhar uma bola o estágio conclusivo depende do primeiro passo: de preparar-me em expectativa. A execução do primeiro movimento determina se toda a ação será executada. Logo, na minha consciência deve haver a noção sobre o primeiro movimento como réplica efetiva para todo o processo. Essa concepção do primeiro movimento que antecede o próprio movimento é o que constitui o conteúdo daquilo que se costumou denominar “sentimento do impulso”. Este sentimento é uma modalidade de concepção antecedente sobre os resultados do primeiro movimento físico que deve ser executado.

Lembro-me, quando ainda na prática competitiva do voleibol, aguardando a execução do saque adversário me auto estimulava em diálogo silencioso: “Tomara que o saque seja em mim ou na minha direção”! A ação subsequente já não habitava meus pensamentos, uma vez que estava alojada na memória operacional: “se for curto avanço uma das pernas e em seguida, flexiono-as a fundo; se longo e forte, recuo uma das pernas, flexiono-as, e deixo-me cair em rolamento para trás”. Lembro que na época – início da década de 60 – não se empregava a manchete no Brasil. Em suma, a preparação em expectativa (sentimento de impulso) pressupõe um mínimo de técnica (réplica) para que o executante tenha êxito na ação: “o ato volitivo é antecedido de certo pensamento (diálogo interno), que determina o primeiro passo”. Noutros termos, toda a vivência consciente e o desejo, incluindo o sentimento de decisão e de impulso, são constituídos pela comparação das concepções sobre os objetivos que competem entre si. Uma dessas concepções chega a dominar, associa-se à concepção sobre o primeiro movimento que deve ser executado. E esse estado de espírito passa ao movimento. (D. Wood)

Formação de bons hábitos

Fundamento Defesa e Recepção
Foto: Fivb/Divulgação.

Relembre um de seus despertares em dia frio e os momentos que antecedem sua saída da cama: com certeza já travou um diálogo interno – o famoso mais um minutinho – que o faz adiar o ato de se levantar. Ou, então, realize o seguinte experimento com um dos seus alunos: coloque-se a 3m dele segurando a bola numa das mãos, tendo o braço esticado na horizontal. Repentinamente, deixe a bola cair para que ele tente alcançá-la antes que toque o solo. Esta é sem dúvida uma ação capaz de formar novas reações no organismo do indivíduo e à sua própria experiência – a base principal do trabalho pedagógico. “Não se pode educar o outro, mas a própria pessoa educar-se. Isto implica modificar as suas reações inatas através da própria experiência – os ensaios, as resoluções de problemas. Afinal, não duvide, toda riqueza do comportamento individual surge das experiências”.

Finalmente, ainda considerando a formação de bons hábitos, indaga-se: “Qual o primeiro movimento físico que deve ser executado pelo atleta logo após o sentimento de impulso”? Algumas observações simples podem ser realizadas, por exemplo, a partir de lançamentos sucessivos da bola para um indivíduo que a recolherá ou rebaterá sem deixar tocar o solo. Dependendo da posição que ocupam em dado momento (frente um para o outro, ao lado ou atrás) a distância entre eles, a trajetória e a velocidade do lançamento, pode-se criar um novo hábito a partir de novos motivos. Na prática, conduzi um grupo de atletas do América F. C. a tomar consciência desse “despertar” para o sentimento do impulso. Desde o início de nossos treinos percebi que nenhum deles atentou para o fato. Imagino que raríssimos treinadores no Brasil percebam esse detalhe, fundamental para uma boa técnica de defesa. Se percebem, tenho certeza de que ainda não aprenderam a ensinar.

As primeiras instruções ao indivíduo devem ser no sentido de levá-lo a descobrir e a tomar conhecimento teórico específico. Deve aprender a pensar aquilo a que se dispõe realizar; criamos nele o diálogo interno. A seguir, passamos à prática regular com exercícios simples e repetitivos – deixar a bola cair da mão a uma distância de 3m – e observar como e quando o indivíduo se desloca; em que altura toca na bola e, finalmente, como realiza este toque. A pouco e pouco foram formando-se novos hábitos e através de brincadeiras e desafios – componente emocional – alcançaram níveis nunca antes imaginados. Esses e outros detalhes contribuíram para ao final da temporada receberem os maiores elogios dos próprios adversários. Ainda na década de 60, fui contemplado quando o saudoso Adolfo Guilherme, técnico mineiro consagrado, indagou-me após um de nossos jogos: “O que fazem vocês que tanto defendem”? Em outras palavras, “Como treinam para defender tanto”?

Exercícios-chave, educativos, transferência (transfert)

DEFESA Atletas AMMERICANAS ver punhos
Atletas americanas tentam efetuar defesa. Foto: Fivb/Divulgação.

Ensina-nos Jean Le Boulch abandonar as tentativas inúteis de procurar exercícios-chave com alto poder de transferência. Suas observações tenderam a mostrar que a aprendizagem adquirida relativamente a uma parte da situação não o é relativamente a esta mesma parte inserida num todo novo. Em outras palavras, “as partes reais do estímulo objetivo não são necessariamente partes reais da situação vivida pelo indivíduo”. A consequência desta opção na aprendizagem é imediata e pode ser traduzida por aquilo que expressou M. RYAN (EUA), treinador de atletismo por ocasião de um congresso mundial após uma pergunta que lhe solicitava exercícios próprios para facilitar a aprendizagem do salto com vara: “Apenas o salto com vara prepara para o salto com vara e qualquer exercício que se lhe avizinhe, quanto mais próximo, tanto mais prejudica a aprendizagem”. Esta é uma concepção a que nos associamos de bom grado, mas repõe em discussão a utilização dos chamados exercícios educativos que ainda precedem a aprendizagem de um gesto técnico complexo nas progressões de muitos instrutores.

Fábrica de talentos

MiniSG3
Alunos divertem-se no recreio. Foto: Roberto Pimentel.

Nas viagens feitas às fábricas de talento, Daniel Coyle (O código do talento) testemunhou uma série de saltos significativos no nível de habilidade dos alunos. Como se percorresse uma série de dioramas, ia encontrando espécies cada vez mais evoluídas: os pré-adolescentes (que eram muito bons), os adolescentes de 15 a 17 anos e, por fim, os adolescentes acima dessa faixa, verdadeiros ases. Ele conheceu isto com o nome Efeito Caramba. A rapidez com que progrediam era assombrosa: cada grupo era incrivelmente mais forte, mais veloz e mais talentoso que o anterior, o que não o impedia de exclamar: “Caramba“! Coyle observou que existe um padrão, uma regularidade na percepção do próprio talento por seu detentor que a torna característica do processo de aquisição de habilidade. Daí vem uma importante questão: qual a natureza desse processo capaz de gerar duas realidades tão díspares? Como esses indivíduos, que parecem ser iguais a nós, de repente se tornam talentosos, embora não tenham consciência disso, ignorando a verdadeira dimensão desse talento?

Aprender a ensinar

Jogando na rua
Figura: Beto Pimentel.

O que importa é o trabalho de tatear efetuado pelo indivíduo, muito mais do que a resultante desse trabalho – aquisição ou aprimoramento de habilidades motoras. Portanto, é um grave erro pedagógico querer acelerar os processos de aprendizagem por meio de uma ação intempestiva e invasora. O papel do educador é o de suscitar, favorecer as tentativas, os erros e o ajustamento… , e não o de substituir o mecanismo particularmente educativo desse processo adaptativo por suas técnicas. Tocamos aqui no cerne do problema: “a parte que cabe ao mestre”. É preciso propor, mas não impor, porém é preciso propor ao indivíduo no momento oportuno, no momento em que ele estiver sensibilizado, pronto para receber, aí está a parte do mestre, parte delicada sem dúvida. (Le Boulch).

VoleiBeneCanto do Rio

Aqui reside a grande diferença entre a metodologia empregada pelo falecido Bené no Fluminense F. C. (Rio de Janeiro) e os demais treinadores: “Aproximando sistematicamente as condições de jogo aos treinos observava discretamente o trabalho de cada indivíduo na busca de suas próprias soluções diante de algum obstáculo”. Metodologia similar realiza-se em algumas escolas de Niterói sob inspiração do Autor. Vemo-los na foto quando receberam uma Comenda do Clube Canto do Rio pelos serviços prestados ao voleibol niteroiense.

Afinal, ensinar não é uma arte?

PS: A importância de um comentário em mandarim, recebido em 26.4.2013:

Chinês Mandarim

 Aprecio muito as suas opiniões, beneficiam a aprendizagem.

Bom Exemplo

Esporte e Educação, como conciliar?

Quando uma atitude honesta de um atleta entra para o noticiário mundial. Pena que seja rara, uma exceção. Seria por isto que virou manchete?

A Honestidade – Elogiado corredor que se negou a vencer líder, que parou por engano.

(Com informações da Folha, data?)

O atleta espanhol Ivan Fernández Anaya, de 24 anos, não venceu a prova de cross country de Burlada, em Navarra, no último dia 2, mas até hoje está sendo cumprimentado, elogiado, aclamado por sua atitude de honestidade durante o evento. O atleta queniano, Abel Mutai, medalha de ouro nos 3000m com obstáculos em Londres, estava prestes a ganhar a corrida. Mas parou no lugar errado, achando que tinha alcançado a linha de chegada. Ivan Fernández Anaya, o segundo colocado, se aproximou e, em vez de ultrapassá-lo, alertou o líder sobre o equívoco e o conduziu para confirmar sua vitória. Em outras palavras, Ivan negou-se a conquistar a prova. Ele estava a 10 metros da bandeira da chegada e não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer. Gesticulando, para que o queniano compreendesse a situação e quase empurrando-o levou-o até o fim, Ivan Fernandez deixou o colega vencer a prova como iria acontecer se ele não tivesse se enganado sobre o percurso. Ivan, que é considerado um atleta de muito futuro (campeão da Espanha nos 5.000 metros, na categoria há dois anos) ao terminar a prova, disse: “Ainda que tivesse me dito que ganharia uma vaga na seleção espanhola para disputar o Campeonato Europeu, eu não teria me aproveitado. Acho que é melhor o que eu fiz do que se tivesse vencido nessas circunstâncias. E isso é muito importante, porque hoje, como estão as coisas em toda sociedade, no futebol, na sociedade, na política, onde parece que vale tudo, um gesto de honestidade vai muito bem.

Tantos dias depois do ocorrido, a história continua sendo exaltada no noticiário e nas redes sociais. Neste sábado, em seu blog, Fernández comentou a repercussão de sua atitude, que continua sendo elogiada duas semanas depois. “Hoje está sendo um dia especial para mim — ou melhor, muito especial — nunca pude pensar que meu gesto com Mutai chegaria aonde está chegando. Estou em uma autêntica nuvem, são muitos os comentários, entrevistas, reportagens sobre o sucedido. Queria agradecê-los por tudo o que vocês fizeram por mim”, escreveu. O que chamou a atenção de todos foi algo que deveria ser básico no ser humano, mas tem sido exceção: a honestidade. “Eu não merecia ganhá-lo. Fiz o que tinha que fazer”, afirmou Fernández em declaração reproduzida pelo jornal ‘El País’, da Espanha.

Como é bom ser gente!

Este gesto fez-me recordar uma história curta que minha esposa, à época Assistente Social da APAE, me relatou. Em um evento de jogos entre diversas instituições desenrolava-se uma prova de atletismo, uma corrida talvez de 50 metros. À certa altura, o atleta que naquele momento estava em primeiro lugar, olhando para trás percebeu que um dos seus companheiros levara um tombo e, imediatamente, voltou-se e prestou auxílio para que ele se reergue-se e continuasse a prova. A partir dali correram juntos até a linha de chegada, certamente muito mais tarde que os outros contendores. Todavia, o seu gesto repercutiu no coração de todos os presentes e é aplaudido até hoje, pois deixou-nos uma lição que agora se repete com o jovem espanhol Ivan Fernández Anaya.

Criar um Blog Escolar?

Aulas Teóricas de Educação Física

http://platform.twitter.com/widgets.jsO presente tema foi reapresentado nesse final de mês na Comunidade Esportiva Virtual (CEV) e interessou-me de imediato devido às minhas propostas de Formação Continuada para professores, ainda mais pela Missão de que estamos imbuídos neste Procrie. Poderão saber mais visitando http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/, um Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol. Quem sabe talvez consigamos alavancar mais ideias a respeito? Vale a pena tentar! Foram preservados os textos e identificados seus autores.

Por Jaguaracy Conceição, 06-04-2012 – Já fiz um comentário a respeito das Aulas Teóricas de Educação Física aqui e agora volto a tocar no assunto. A minha preocupação deve-se ao fato de que sempre só há comentários sobre a prática. Já escrevi duas vezes para a revista Nova Escola e ainda não vi nenhuma matéria que contemple a teoria. No ENEM já há questões de Educação Física e em algumas escolas do ensino médio seja pública ou privada, quando há teoria são mandados que os(as) discentes façam pesquisa e nada é discutido, pelo menos é o que tenho observado na escola onde minha filha estuda, daí a minha preocupação e a volta da discussão.

Comentários

Por Jose Carlos da Costa Fernandes, 07-04-2012 – Em Porto Velho, Rondônia. Nos anos anteriores, ou seja, anos 70, 80 e 90 havia uma prática de educação física nas escolas de Porto Velho e Estado a constante prática do ensino de educação física, seja teórica ou prática, sempre fundamentada no conceito de melhor qualidade de vida social e esportiva.

Anos 2000… meus netos, meus filhos, meus sobrinhos não têm mais essa matéria como fundamental para o crescimento sócio-educativo e até mesmo cultural, além do esportivo sendo ministrado nas escolas. há apenas trabalhos que professores determinam aos alunos (pesquisas), pronto está fechada a nota do bimestre escolar com a pesquisa solicitada. Outro dia meus filhos solicitaram-me a permissão para participar dos jogos escolares da sua escola, e prontamente respondi: mas como vocês irão participar desses jogos se vocês não praticam treinamentos na modalidade escolhida? Era a obrigação do aluno participar para ter a sua nota acrescentada ao ano letivo. A que ponto nós chegamos na educação esportiva nas escola, onde é o primeiro contato social ao qual temos para nos tornamos pessoas melhores. Durante um congresso de profissionais do esporte, indaguei um dos participantes (professor de educação física) sobre o assunto. O mesmo respondeu que não ganha para dar treinamento apenas para dá aulas …Volto ao passado: fazíamos treinos intercalados na semana: didático, técnico, tático e a comprovação do aprendizado através das competições entre as turma e até mesmo entre outras Escolas. Hoje temos das competições que faziam a emoção dos alunos e até mesmo da comunidade participativa apenas uma breve lembrança…

Por Raul Vaz da Silva Neto, 08-04-2012 – Posso afirmar-lhe com convicção, que as aulas teóricas de educação física nas escolas públicas têm uma importãncia grandiosa. Trabalho na esfera municipal e estadual. E trato a disciplina de Educação Física com muita responsabilidade. Percebo também que os alunos estão hoje em dia dando mais importância as aulas teóricas do que as práticas. Hoje por exemplo estou trabalhando a História do Esporte (origem e termo) bem como as fases – já que estamos num ano olímpico. Também trago a tona para o ano de 2012, diversos assuntos: movimentos (categorias: locomotor, não-locomotor e manipulativos e ainda os tipos voluntário, reflexo e automático, também irei trabalhar temas voltados para qualidade de vida, estilo de vida ativo e saudável, doenças que podem ser minimizadas com a prática de atividades físicas, saúde, tabagismo, alcoolismo, DST’s – AIDS, gênero, homossexualidade, esporte como negócio, Lazer como política pública, noções de primeiros socorros, alimentação, suplementos alimentares, distúrbios da alimentação, dentre tantos outros temas. Qualquer coisa, estou a disposição para discutirmos esse assunto. 

Por Jaguaracy Conceição, 09-04-2012 – Agradeço a sua participação e fico feliz em saber que a preocupação com a teoria vem aumentando. Gostaria de saber quantas aulas o senhor tem semanalmente pois no município onde leciono ocorre uma aula teórica e uma prática por semana o que dificulta o aprendizado e vai de encontro à própria pedagogia. Já enviei e-mail sobre isso para o Ministério da Educação que não me respondeu satisfatoriamente.

Por Jaguaracy Conceição, 09-04-2012 – Infelizmente esse discurso de alguns professores ainda persiste no nosso Brasil. Há docentes que têm medo de enfrentar uma sala para aula teórica. Todavia a culpa de tudo isso é do próprio Ministério da Educação que legisla apenas em cima de aulas práticas, basta dar uma olhada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) para comprovar o que digo. É necessário ter-se aulas teóricas para que o(a) discente compreenda o porquê da necessidade da prática. O que precisa é cobrar do Ministério da Educação as mudanças que se fazem necessárias na LDB. Grato pela  participação.

Por Philippe de Alencar Iwantschuk, 10-04-2012 – Indignado com esta verificação sobre as aulas teóricas, coincidentemente a duas semanas fui convidado à sala da diretora para discutir um problema ocorrido com um aluno que, na prática é nota 10, porém, ele só faz o que lhe convém e quando entro em discussões teóricas, este faz de tudo para atrapalhar a aula. Estou falando de um aluno da 3a. Série do E.M. Pois é… este aluno foi a sala da direção reclamar que estava tendo apenas aulas teóricas e que isso era impossível, afinal, é uma aula de Ed. Física! Bom, sobre a importância destes conteúdo ministrados, o colega Raul Vaz já colocou brilhantemente o que também desenvolvo, mas o pior, foi a direção questionar de o porquê eu estava dando aulas teóricas… Pois é… tive que respirar e ENSINAR a Diretora da escola que, é necessário contextualizar os alunos antes da prática. Ela sem jeito balançou a cabeça, pois percebeu minha irritação com tamanha falta de entendimento da disciplina por parte da Direção e Coordenação da Instituição. O pior nisto tudo é que ano passado foi alterada a grade curricular dos alunos do Ensino Médio e passei a dar apenas uma aula por semana. Quando fui questionar e comprovar a importância das aulas e (desculpem o termo), mostrar a  ca… que elas estavam fazendo, tive que ouvir o seguinte: Eles já correm bastante na hora do intervalo… Bom, colegas, infelizmente, quando não encontramos maus profissionais na área, encontramos pessoas como estas que acreditam que a Educação Física na escola ainda serve para distrair os alunos das aulas 100% teóricas. O que diremos então sobre a disciplina “Física” que estuda os movimentos, porém vistos com 100% de teoria. Será por isso que temos poucos professores e profissionais de Física no país?

Por Edison Yamazaki, 11-04-2012 – No final da década de 80, fui demitido de uma escola particular de classe social “AA” porque passei a dar aulas teóricas. Naquele momento estava falando sobre os esportes olímpicos e como são organizados uma Olimpíada. Explicava as diferenças de consumo energético entre as provas de velocidade, fundo e meio-fundo. Falava sobre o espírito olímpico, sobre as vantagens da virada olímpica na natação, da saída em cinco apoios no atletismo, as provas do pentatlo e decatlo. A diretora, completamente leiga no assunto, disse que as crianças precisavam correr, saltar e mexer o corpo porque quase todas eram praticamente sedentárias. Eu não concordei e me deram o bilhete azul. A partir daquele episódio, percebi que a “ignorância esportiva” estava em todas as camadas e não eram exclusivas dos menos estudados ou pobres. Aí, passei a trabalhar apenas com esporte competitivo e estou nessa vida até hoje. Nunca mais me interessei em trabalhar numa escola. Passei também a acreditar no ditado: “Há males que vêm para o bem”. Por isso, me espanta ler que você passa pela mesma situação depois de trinta anos! Como disse o Philippe aí em cima, as aulas de Educação Física ainda são vistos como distrações para muitos diretores e pais. O que fazer? Continuar insistindo na importância da Educação Física como matéria e como prática ou partir para o Japão em busca de valorização e mais respeito.

Por Jaguaracy Conceição, 11-04-2012 – Companheiros, pelo visto a reclamação é geral, mas o que me deixa entusiasmado é verificar que há docentes querendo mudar o rumo da Educação Física. Não é mais possível ficarmos só na prática quando o ENEM já cobra questões teóricas nas suas provas. Como pensar no(a) discente do Ensino Médio sem a teoria? Como ele(a) responderá as questões. Agora eu pergunto cadê o CREF? Por que não se pronuncia  a esse respeito? Qual o motivo da omissão? Será que só adeptos da prática fazendo parte do Conselho? Urge que nos mobilizemos para mudar esse status quo. Vamos continuar na luta. 

Por Edison Yamazaki, em 12-04-2012 – Sem querer criar problemas. Melhor não acreditar que o CREF vá fazer alguma coisa em relação às aulas teóricas de Educação Física. Essa luta será “particular” porque não são todos que enxergam a necessidade da teoria. Outra razão para o descrédito com CREF é que a sigla passou a ter ações mais políticas do que de ajuda à nossa classe. Por isso, o jeito é ir convencendo os diretores das escolas da necessidade da teoria.

Por Raul Vaz da Silva Neto, em 22-04-2012 – Fico abismado com algumas declarações postas por vocês. Acho que estou no céu e não sabia. Tenho diretores e coordenadores que não interferem muito no meu trabalho. E tenho a plena convicção que isto é porque desenvolve minha função com muito prazer, dedicação e responsabilidade.  No município de Sobral, temos a cada mês 4 horas/aulas de Formação Continuada, e são vários temas abordados voltadas para a Cultura Corporal, dentre elas: esportes, ginásticas, lutas, danças e jogos/brincadeiras e ainda Temas Transversais. Nossas aulas são 1 teórica e 1 prática no mesmo turno (município) já na esfera estadual, as aulas práticas são no contra-turno e as aulas teóricas na grade normal e, essas sim são assistidas. Já as práticas do ensino médio que é na rede estadual, tenho uma participação muito a quem e além do desejável. Acho que está havendo uma inversão de postra (sic!) dos alunos. 

Por Edison Yamazaki, em 22-04-2012 – Estou distante do Brasil há muitos anos, mas acredito que nas capitais dos estados mais populosos ou desenvolvidos (São Paulo, Rio, Minas, Paraná, R.G. do Sul, etc.), as dificuldades de implantação de aulas teóricas em EF sejam maiores. Se forem em escolas do governo acho que as coisas são ainda piores. Não conheço Sobral, mas acredito que numa cidade de média para pequena ou pequena, tudo seja mais fácil. Tenho um amigo da minha que estudou comigo e mora bem no interior de São Paulo. Lá ele é o coordenador das atividades esportivas do município e me diz que tudo é mais fácil de se implantar. Independente de qualquer coisa, as aulas teóricas são importantes, até para uma mudança de consciência das crianças, que um dia serão adultos e que um dia poderão ser como nós: professores de Educação Física.

Por Juliano Marques, em 21-02-2013 – Olá sou professor de escola publica  trabalho com crianças de 6 10 anos e gostaria de se existe um material apropriado para estar conduzindo as aulas praticas de maneira contínua .

Por Roberto Affonso Pimentel, 22-02-2013 – Senhores professores. Para seu incentivo, disponibilizo matéria e coloco-me à disposição para debates sobre a importância de despertarmos o interesse dos alunos sobre a Educação Física e os desportos. Muitos professores, embora de forma silenciosa, estão divulgando o Procrie entre seus jovens alunos para realizarem pesquisas e trabalhos teóricos.

Solução: Criando um blogue na escola

Tomara que a moda pegue e possamos ampliar essa participação para a criação de um blogue entre os próprios estudantes, o que tornaria o processo muito mais eficiente, inclusive multidisciplinar. Fica a ideia para que seja discutida. Poderão observar essa característica no blogue: www.procrie.com.br/novosumario/ São 456 postagens à sua disposição que tratam de Metodologia e Pedagogia, Formação Continuada, Mini Voleibol, História do Voleibol etc.

Primeiros Campeonatos Mundiais

Os Campeonatos do Mundo de Voleibol em Paris

Les Championnats du Monde de Volleyball à Paris, M. Lenoir, Administrador Geral da Federação Francesa de Voleibol, out., 1956. Tradução livre do autor. Acervo João Carlos da Costa Quaresma.

A História dos Primeiros Campeonatos. Voleibol, Esporte Preferido da Mulher!

Os Campeonatos do Mundo de Voleibol são realizados de quatro em quatro anos. Depois de Moscou em 1952, Paris neste ano de 1956, 1960 talvez sejam realizados nos EUA; em 1964… Não se sabe ainda ao certo. Mas o desejo (secreto) dos dirigentes desse esporte que está crescendo não seria… “Olimpíadas”, de ver o voleibol assumir o título de esporte de equipe incluído no programa dos Jogos Olímpicos? O Senhor presidente da Federação Internacional, o presidente da Federação Francesa e o tesoureiro do Comitê Nacional dos Esportes certamente não envidarão esforços em tal proposição no momento em que o voleibol se torna um novo empreendimento. Assim, em seu último número, a revista Sport et Beauté apresenta os Campeonatos do Mundo de Voleibol.

Hoje me obrigo a retornar à competição internacional, liberado para remeter-me mais tarde ao estudo que terei prazer em escrever: voleibol, esporte preferido da mulher!

Qual seria a impressão do inventor do voleibol, William Morgan, se assistisse, em 30 de agosto, à abertura dos Campeonatos? Em 1895, William Morgan havia imaginado um jogo acessível a todos e para todos; jogo bem diferente deste praticado atualmente em nossas praças ensolaradas por nossos belos praticantes. Depois, o esporte sofreu uma metamorfose e, improvável, essa nova versão fosse adotada com entusiasmo pela elite esportiva feminina. Portanto, a evolução do voleibol feminino é recente. Eu me prendo ao primeiro Campeonato Europeu feminino, em Praga. Foi em 1949. Penso que esse ano foi o da descoberta. Abri bastante os olhos assim que encontrei as equipes femininas da URSS, da Polônia e da Tchecoslováquia. Para ilustrar é que cito estes três países, onde a evolução já se produzia, mas praticamente entre eles, pois quase não havia competições internacionais antes desses primeiros campeonatos. Nossas meninas, como as da Romênia, da Hungria e da Holanda, nessa época aplicavam as diretrizes do velho William Morgan. Por exemplo, nossa seleção francesa estava constituída de jogadoras internacionais – caso de casamento entre jogadores felizmente são frequentes – e também os melhores dentre os praticantes de nossas praias mediterrâneas. Entretanto, não fizemos má figura, pois ganhamos da Hungria (3×1), da Holanda (3×0) e resistimos à Romênia (1×3).  Naturalmente, não houve por que inquietar a elite: URSS, Tchecoslováquia e Polônia, que se classificaram respectivamente nos três primeiros lugares. A URSS ganhou os primeiros Campeonatos Europeus sem perder qualquer set. A Tchecoslováquia teve grande dificuldade em ganhar da Polônia; quanto a nós, estávamos na quinta colocação entre os sete, o que me parece bastante razoável e honroso.

Depois em Sófia, 1950, os Campeonatos de 1949 deviam marcar uma evolução no voleibol feminino de competição praticado em nosso país. Alguns países no nosso nível em 1949 (Hungria, Romênia) se beneficiaram da experiência adquirida e marcaram seus progressos já no segundo Campeonato Europeu disputado em Sófia, em 1950. Nós estivemos ausentes desse segundo Campeonato Europeu. Penso que tenha sido um erro. A competição nos teria permitido manter um contato. Como quer que seja, esses jogos marcaram uma nítida superioridade da URSS, vencedora de seus adversários sem perder sequer um set. Mas a Polônia desbancou sua rival, a Tchecoslováquia.

Noblesse oblige. Organizadores, deveríamos apresentar uma equipe feminina em 1951. Entretanto, outras federações, conscientes de seu prestígio nacional, se abstiveram seja por força da preparação – foram os casos da Polônia e da Romênia – seja por considerações extraesportivas, como a Tchecoslováquia. A luta pelo título estava, então, circunscrita à URSS e à Polônia. Superioridade reafirmada da URSS, que, mais uma vez, não perdeu nenhum set. A França ganhou da Holanda e da Itália. Mas venceu fácil, sem qualquer risco. O abismo aumentou. Nós conseguimos 4 pontos diante da URSS e 29 diante da Polônia. E temos que nos render às evidências: em dois anos nossa equipe se deixou distanciar. Decidimos, dessa feita, comparecer a Moscou por ocasião dos Campeonatos Mundiais. Certo, a URSS conservou sua supremacia invicta, sem perder qualquer set, mas a dificuldade foi colocada. Os encontros se prolongaram por duas horas entre a equipe campeã e suas rivais, Polônia e Tchecoslováquia, que se classificaram nesta ordem. Quanto à França, ganhamos tão somente de uma equipe debutante: a Índia.

VoleiDynamo
Campeonato feminino de volley-ball no estádio do Dynamo, Moscou: 80 mil espectadores!

Quando teremos tal afluência na França?

Colocou-se para a Federação Francesa uma lição salutar, uma vez que, desde então, sistematicamente, passamos a cuidar da preparação de nossa equipe. De 1953 a 1955, decidimos disputar uma série de jogos bastante difíceis contra adversários reconhecidamente superiores. Naturalmente, cada vez que atuávamos, sempre terminávamos em desvantagem no marcador.

Equipe Francesa ausente de Bucareste, 1955.

Havíamos também decidido não comparecer com a equipe feminina nos Campeonatos Europeus realizados em junho, em Bucareste. E não fomos somente nós: a Iugoslávia, a Holanda, a Bélgica também se abstiveram. Além disso, esses Campeonatos, que consagraram a melhoria das equipes do Leste Europeu, só conseguiram reunir um número mínimo de participantes – a qualidade suplantando a quantidade – somente as equipes que competiam pelo primeiro lugar. Não havia mais do que seis equipes, que tiveram a seguinte classificação: Tchecoslováquia, campeã da Europa, URSS, Polônia, Romênia, Bulgária e Hungria.

VoleiParis56Revista1A vitória da Tchecoslováquia constituiu-se numa surpresa conquistada depois de 2h 5min de luta contra a URSS (3×2), 2h 10min contra a Bulgária (3×2) e 2h 5min ainda contra a Polônia (3×2). Esta vitória marcou definitivamente o realinhamento das equipes femininas do Leste Europeu que, todas, exceto a Hungria, alcançaram uma eficácia e uma técnica comparáveis às melhores equipes masculinas do mundo. Mas a representação francesa, pouco a pouco, fazia seu caminho. Um trabalho metódico e uma acrescida camaradagem lhe permitiriam compensar sua inferioridade técnica e física. Seu melhor resultado em fins de 1955 foi uma derrota justa contra a equipe iugoslava em Liubliana.

 

Campeonatos do Mundo, Paris, 30/agosto-12/setembro.

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Tchoudina capitã da equipe russa campeã mundial. Acervo João Carlos da Costa Quaresma.

Se não lhe fosse possível contrabalançar as pretensões das equipes desde 1950, (destaque para as equipes classificadas no fim da tabela – Hungria e Iugoslávia – que estiveram prudentemente ausentes este ano), a equipe francesa limitou suas ambições a vitórias sobre os EUA, Alemanha, Coreia, Bélgica, Luxemburgo, Holanda e, quem sabe, Brasil e China. Devemos, então, nesses Campeonatos do Mundo, fazer bem melhor figura do que nas competições internacionais que disputamos até aqui. Quanto ao título de campeão do mundo, se me é permitido fazer um prognóstico, a URSS, sempre comandada pela prestigiosa Tchoudina (5 medalhas olímpicas), não sairá de Paris sem o primeiro lugar. A equipe vem para vingar sua derrota em Bucareste, talvez injustificada. Mas os jogos estão longe de estarem definidos. A Tchecoslováquia, a Polônia, como também a Bulgária e a Romênia podem criar um fogo cruzado, onde o vencedor sairá de um cômputo matemático, e quem sabe se eu não subestimo o valor de equipes que não conheço suficientemente bem: a do Brasil, da China ou dos EUA. Para essas, meus prognósticos estão calcados, sobretudo na falta de competições acirradas, habituais entre equipes representativas do Leste Europeu. No final das contas o grande vencedor será o voleibol. Ele demonstrará sem contestação que é em muitos países o primeiro esporte coletivo feminino e persuadirá franceses e francesas de que ele merece também se tornar popular entre nós.