Referência em Educação

O Procrie é um Centro de Referência em Iniciação Esportiva virtual voltado para o desenvolvimento socioeducativo sustentável a partir de programas pedagógicos desportivos na escola. Pretende apoiar ações de capacitação de professores voltadas à geração ou melhoria do ensino e qualidade de vida nas comunidades. É um projeto online para docentes que queiram Aprender a Ensinar o vôlei e outros esportes.

Você participa ativamente na construção do “seu” projeto. Ainda tem a oportunidade de interagir com práticas criativas em consonância com seus objetivos. Enfim, uma nova metodologia – Aprender Brincando e Jogando – em que você decide como realizar, em consonância com o projeto pedagógico da instituição a que pertence. Confira algumas das vantagens:

    – É grátis, você entra ou sai quando quiser.

    – Qualificação do professor para o mercado de trabalho.

    – Um Fórum com exemplos de situações de aprendizado; da teoria à prática.

    – Transdisciplinar, relacionando docentes e alunos do Brasil e de Portugal.

O Procrie é muito mais ainda:

    – Facilitador para projetos sociais, atende os direitos da criança e do adolescente.

    – Baixo custo do equipamento.

    – Elevado rendimento da qualidade do aprendizado; TODOS participam.

    – Solução das principais dificuldades na escola: evasão, absenteísmo, violência.

    – Alunos, familiares e docentes, todos compartilham experiências.

Benefícios para a Escola e Município:

   – Promove a inclusão social nas relações pais/escola.                                

    – Incentivo a atividades entre educandários do Município.

    – Oferta de Residência Pedagógica.

Outra novidade é o incentivo à participação da mulher professora na gestão do projeto, sua valorização e atendimento às meninas, as mais interessadas e sempre pouco atendidas. Veja Quem Faz.

Procrie, um Centro de Referência em Iniciação Esportiva

Oficina do Aprender Brincando e Jogando

 

Ensino crítico… Contestar sempre as verdades estabelecidas é um princípio básico da pedagogia moderna. É um treinamento decisivo para quem deseja mais do que reproduzir, mas inventar. Ninguém inventa nada se for servil ao conhecimento passado”. (desconhecido)

Projeto de ação perene que visa à atualização de professores através de um Centro de Referência em Iniciação Esportiva.

Área de atuação: Educação, Cultura, Saúde e Desenvolvimento Social.

Busca de soluções metodológicas e pedagógicas; facilitador da INCLUSÃO por tornar o esporte acessível a TODOS.

Local de atuação: Município do Rio de Janeiro/Niterói e demais participantes.

Para ser compartilhado com milhares de crianças e parcerias com governo, prefeituras e instituições de ensino em todo o país e no exterior. 

AUTOR: Roberto Affonso Pimentel.

Qualificação: Professor de Educação Física (UFRJ); Pós-graduado em Técnica de Voleibol (UFRJ); Foi atleta de alto nível; Técnico indoor e de Vôlei de Praia. 

Resumo de atividades. 1. Pioneiro do minivoleibol no Brasil (1974); 2. Busca do conhecimento voltado para a Iniciação Esportiva possibilitou sua participação em congressos internacionais (Suécia e Argentina), a valorização de seus trabalhos e a riqueza dos detalhes. 3. Coordenador de programa nacional de Iniciação Esportiva no SESI; 4. Projetos desenvolvidos para a Confederação Brasileira de Volleyball (CBV); 5. Projetos com a Secretaria de Esportes da Presidência da República. 6. Inspiração e subsídios para Bernardinho, no Centro de Excelência Rexona e Governo do Paraná. 7. Projetos enviados para o Comitê Olímpico Brasileiro. 8. CBV adotou seu projeto de mini vôlei (Vivavôlei). 9. Iniciação no Morro do Cantagalo, precedendo o Criança Esperança. 10. Cursos e aulas em diversas universidades e escolas do Brasil. 11. Projetos em praias – Fortaleza, Recife, João Pessoa, Rio, Niterói – para milhares de crianças.

Missão – Esporte para TODOS; pesquisar e divulgar conhecimento.

Visão – Habilidades escolares e sociais; Metodologia com foco na criança.

Meta – Educação com QUALIDADE; Matriz para projetos Comunitários.

Abrangência – TODOS participam; Modelo para outros esportes.

Descrição. 1. Formatar Centro de Referência em Iniciação Esportiva; 2. Desenvolver Centro de Estudos para desenvolvimento de uma ciência em pedagogia dos esportes e treinamento; 3. Empreender a QUALIDADE TOTAL; 4. Multiplicar a qualificação de professores; 5. Produzir propostas transformadoras na estrutura metodológica das aulas de educação física em escolas primárias e secundárias. 6. Ampliar parcerias, ser referência para diversas instituições.

1. Proposta INCLUSIVA voltada para três frentes – universitários, docentes e crianças. 2. Utilização do ambiente escolar e comunitário. NÃO se cogita prospecção de talentos. Residência pedagógica para acadêmicos e professores.

Número de indivíduos beneficiados diretamente: 1. Alunos do Ensino Fundamental (7-14 anos); 2. Universitários e professores.

Objetivo(s)

Objetivo geral – Desenvolver estudos relativos ao MOVIMENTO visando seu desenvolvimento integral e inserção social.

Objetivos específicos – a) Participação ativa da comunidade acadêmica em pesquisas e troca de informações na área da Formação e Iniciação Esportiva; b) Formulação e divulgação de propostas pedagógicas; c) Contribuição para a difusão – internet – junto às universidades e governo; d) Busca e discussão de metodologias aplicáveis em tempo real.

Atividades. Atuações preliminares com base em metodologia desenvolvida pelo autor para o ensino do mini voleibol. Num segundo tempo, estendidas para outros esportes. O aluno é visto como pessoa única, com sua afetividade, percepções e crítica a serem desenvolvidas. Tema principal é a criança, o movimento, a aprendizagem e o pensamento. Centro das atividades: a) aluno é o protagonista; b) bola é um brinquedo; c) jogo antes da técnica; d) técnica se aprende jogando. Estrutura das atividades parte da organização de jogos simples aos mais complexos. Cursos práticos com prioridade na dinâmica da aula. Conteúdo composto de unidades didáticas – linha de ação. Formação continuada de docentes calcada na prática reflexiva em grupos de estudos. Acompanhamento permanente pela Internet.

Período de vigência: Perene. Esforços se voltam para sua consolidação em âmbito regional no prazo de dois (2) anos.

Parceiros institucionais: Universidades, Prefeituras, ONGs.

Parceiros no exterior (Internet): Portugal tem produzido ciência em esportes e tenta mudar métodos de ensino com o GIRA-VOLEI (Federação Portuguesa de Voleibol).

Professor ou Treinador?

Leia mais, e descortine mais surpresas em matéria de Ensino séc. XXI.

Leia mais… “Metodologia para treinamento”, e maravilhosas ideias sobre Ensino a Crianças.

Aulas do Fluminense F. C., três vivências inesquecíveis!

VoleiBeneCanto do Rio

No final da década de 70, “convidei-me” para realizar algumas aulas para o Bené, no Fluminense, no ginásio de baixo, como era conhecido o local em que realizava os treinamentos de mirins e infantis. Fronteiriço, uma outra quadra servia aos treinos de basquete. Ao lado, e um pouco mais acima, o antigo ginásio, onde foram realizados os primeiros Jogos Sul-Americanos, em 1951, treinavam os infanto juvenis.

Levo sempre o material pertinente: 4 mini redes, 50 bolas de tênis, bolas (bexigas) plásticas coloridas etc. Inicialmente o grupo estava composto de 16 crianças que me foram apresentadas e, a seguir, demos início à aula: naquele espaço, somente eu e os jovens atletas.  Com o desenvolvimento dos trabalhos, aconteceu algo inédito no clube: inúmeras pessoas se aperceberam de que havia algo diferente naquele local e, curiosos, acorreram para se inteirarem. O treinamento do ginásio principal também foi interrompido por instantes para que todos se certificassem do que ocorria lá embaixo e Bené percorria as instalações próximas para conclamar as pessoas a verem o que ocorria. Não cabia em si de contentamento. De minha parte, muito discretamente e sem muito esforço, simplesmente propunha aos meninos tarefas que se sucediam com intervalos mínimos. Apenas sugeri-lhes que deveriam fazer a algazarra que quisessem. Foi uma grande bagunça, isto é, gritaria e muito divertimento durante todas as demais sessões.

Quando propus jogos nas miniquadras, um outro fato chamou-me a atenção: alguns atletas do ginásio principal– infanto juvenis – desceram e se me apresentaram solicitando participar dos jogos de duplas, no que foram imediatamente atendidos. E até me desafiaram para a competição. Penso ter dado o meu recado e “vendido meu peixe”!

Um espetáculo imperdível! Continue lendo “Professor ou Treinador?”

Educação com Qualidade

Missão

Meu compromisso é apresentar sempre a melhor seleção de matérias para instruir e aperfeiçoar as habilidades requisitadas a um bom professor. Sejam análises mais aprofundadas de ferramentas e técnicas para o seu trabalho, ou aulas criativas que despertem nas crianças o gosto pela atividade. Cuidarei para que as informações sejam precisas e úteis. Neste particular, conto com a sua interação para conhecer suas dificuldades. A partir de sua adesão imagino quão rico será nosso convívio e prometo-lhe que estaremos nos divertindo trabalhando, tanto quanto me divirto escrevendo os textos. A distância, que a princípio poderia constituir-se um entrave, certamente nos enriquecerá com a diversidade de situações em diferentes regiões do Brasil. Além disso poderemos construir juntos um projeto com sugestões para você crescer e despontar na sua comunidade como agente empreendedor criando o seu próprio negócio. Outros já seguiram este caminho e não se arrependeram, pois lhes acrescentou, inclusive, renda.

Curso de Formação Continuada

Uma proposta criativa e gratuita de quem ainda crê no professorado. Você mesmo pode criar um programa para sua escola ou tornar-se um empreendedor na sua comunidade. Conheça as vantagens do Minivoleibol e sua prática na escola. Estaremos juntos na difícil tarefa de transposição da teoria para a prática. Neste processo vamos estimular a criatividade para aprender a ensinar, realizando a inclusão – todos participam – brincando e jogando a partir da 1ª aula. Além disso você aprenderá a criar os próprios exercícios com seus alunos. Finalmente, vez por outra, uma pitada sobre a História do Voleibol no Brasil e a Evolução das Regras.
O que está esperando…?

Ensinar é uma Arte

Visita da seleção feminina de vôlei, praia de Copacabana, 1995. Foto: Roberto Pimentel, Bené, Bernardo e Ricardo Tabach. Encantado, o técnico adquiriu o equipamento para o Rexona.

Este blog está colocado à sua disposição para trocarmos ideias. Minha intenção é compartilhar conhecimento e experiências com todos aqueles que se interessam pelo ensino dos desportos, especialmente o voleibol. Se necessitar indagar algo, tirar alguma dúvida ou mostrar suas atividades manifeste-se, entre em contato.

A divulgação da interpretação de fatos que vivenciei ao longo dos anos será tratada à luz da psicologia pedagógica e compartilhada com todos. Nesta ação espero diagnosticar as necessidades de cada aprendiz – professor ou aluno – e como atendê-las depois de descobertas. Em alguns momentos de reflexão fico a pensar se tais exigências podem ser consideradas realizáveis quando um único adulto tem a obrigação de atingir metas a serviço de vinte, trinta e, até mesmo milhares de crianças.

A ideia inicial recaiu após minha leitura do trabalho de alguns estudantes portugueses sobre G. Pólya. Ele nos leva a pensar no significado de certos conceitos e nos convida a ilustrá-los concretamente com base na nossa própria história. Como você neste momento também participa desta conversa, aguardarei sua opinião e assim, juntos, passarmos a compartilhar novos conhecimentos em auxílio à “arte de ensinar”.

George Pólya (1887-1985) foi um matemático húngaro. Não é sempre que um grande matemático se interessa pelos currículos e pelos métodos de ensino da matemática no ensino secundário. A esse respeito, Pólya é quase uma exceção. Daí o interesse das traduções de dois célebres textos sobre o ensino da matemática: How to solve it (1945) – em que nos diz como resolver problemas de todos os tipos, mesmo os que não são de matemática – e o capítulo XIV do livro Mathematical Discovery (1962-64). As traduções foram realizadas por Elisa Mosquito, Ricardo Incácio, Teresa Ferreira e Sara Cravo. A revisão, por Olga Pombo. Peço permissão aos pesquisadores portugueses que me proporcionaram conhecer parte do pensamento de Pólya para estabelecer um pretenso diálogo construtivo com professores brasileiros a respeito do ensino do desporto em geral e a prática escolar. Àqueles que me honram com a sua leitura, minhas desculpas por estar falando na primeira pessoa, a intenção é relatar experiências e, em contrapartida, “ouvir” o que têm a me contar.

Educar é contar histórias?

Nas páginas que se seguem realizo uma digressão pedagógica aplicável a qualquer desporto, especialmente o voleibol, minha praia. Para os que julgarem pertinente, sirva este diálogo com Pólya (e outros mestres) de transposição para um ensino mais eficiente, original e criativo. Assim, considerem essas histórias apenas e acerca da minha experiência e opinião. Estarei aguardando suas considerações.