Aulas na Rede

            

Curso para docentes da rede pública, Ciep Tancredo Neves, Rio.
  
Quando a Aula Chega à Rede

Sou um assinante da revista Veja há algum tempo e reputo como um dos melhores veículos de informação que conheço. Nesta semana destaco a reportagem de Roberta de Abreu Lima sob o título à epígrafe (Veja, nº 37, p.124, 14.9.2010), que vem se somar ao texto que publiquei no dia 10 p.p. sob o título Redes Sociais. Parecem se ajustar à concepção que faço do serviço que estou a imprimir no Procrie. Durante a primeira fase dei ênfase aos textos dando-me a conhecer e a mostrar como é fácil “Aprender a Ensinar”. Passei para este segundo tempo estimulando a realização dos Cursos Presenciais. E, mais à frente, propostas de criação de Núcleos em todas as cidades desse imenso País.         

Criação de Núcleos. Falta-me coroar o trabalho com uma dimensão do tipo social e comunitária e uma nova postura do professor. Poder criar programas de ensino para jovens, crianças e adultos que queiram se exercitar e divertir-se. As aulas têm de se mostrar algo muito vivo em sua comunidade, exercer fascínio e liderança e assim, inspirar cada cidadão na prática da atividade e no convívio social. O sargentão, como era chamado no meio do século passado, ou os novos técnicos oriundos de pequenos cursos – os “do ramo” – já não têm vez e denota uma nova tendência pela qual passou a figura do professor neste início de século. O professor (ou treinador) carrasco, que intimida e humilha seus alunos, saiu da moda. O novo professor pede aos alunos que o chamem pelo nome, marcando de imediato a diferença em relação à formalidade despótica de seus antecessores. O tratamento afável e colaborativo tornou-se regra da nova geração. O passo seguinte nessa atitude mais aberta é estender a mão à cidade na qual o Núcleo atua, em especial para aqueles setores sociais menos favorecidos economicamente. Não que se deixe de lado os mais abastados, paradoxalmente talvez os mais precisados. A prioridade é fazer com que a sala – quadra –  seja frequentada por todos os cidadãos. Atualmente, os exemplos mais fulgurantes da integração social por meio do esporte ou da música nos chegam por meio de projetos de ensino para crianças e jovens. Eu ainda acrescentaria, “e de seus pais e mães”. Alie-se ainda a invejável capacidade de colaboração que desperta nesses jovens para adiante, serem eles próprios receptores da mensagem e passem suas experiências a outros indivíduos. Um aspecto interessante seria recrutar moradores da cidade que já atuaram em qualquer área desportiva ou de ensino, mas não tiveram oportunidade de evoluir. Eles tomariam aulas com os professores mais experimentados e se tornariam multiplicadores da obra. Além disso, antes de levar esporte a novo público e tornar-se um facilitador na comunidade, poderão conhecer com alguma especificidade a metodologia e atitudes pedagógicas simples e eficientes. Para tanto, o Procrie estará sempre ao alcance dos interessados.               

Escola. Evidentemente, que a preferência recai na localização dos Núcleos na própria escola, onde já se encontram professores e alunos. Deve (ou pode) haver um mínimo necessário de área e equipamentos para a prática da Educação Física e Jogos. Percebam que não citei o voleibol propositalmente, uma vez que postulo um aprendizado global, como poderão perceber no meu trato metodológico em várias postagens. Nas capitais e cidades em que existam federações desportivas, cuidem para que não sejam cooptados pelo sistema e caiam na arapuca dos dirigentes. A autonomia no processo é fator preponderante para uma democratização esportiva, isto é, realizarmos “Esporte para Todos”.  Atividades bem sucedidas melhoram o desempenho dos alunos nos campos cognitivo, afetivo e do relacionamento com os demais alunos e seus professores; criam elos importantes com suas escolas e podem ser utilizadas, com vantagem, na integração da escola com a comunidade. Dar oportunidade e capacitar professores de se desenvolverem é o objetivo primacial deste Projeto.        

Muito Computador, Pouco Uso. Segundo a reportagem, de acordo com uma pesquisa em treze capitais brasileiras, a maioria das escolas já dispõe de computadores (98%), mas eles ainda não estão sendo adotados em prol da melhoria do ensino, pois 72% dos profissionais não se sentem preparados para aplicar a tecnologia na sala de aula, sendo que 18% das escolas nem sequer fazem uso do laboratório de computação.                     

Um Bom Começo. Será necessário mais tempo para que as atuais experiências se reflitam nos grandes indicadores do ensino. Pode-se dizer que há indícios de que o impacto é bom, talvez decisivo. Segundo um levantamento da OCDE (organização que reúne as nações mais desenvolvidas), os estudantes que cultivam o hábito de navegar na internet são justamente aqueles que, ao longo do tempo, obtêm as médias mais altas. Em quarenta países, empurrados pelos mais variados estímulos fornecidos pelo computador, eles têm encontrado novos e atraentes desafios intelectuais no ambiente virtual. É justo que nesse contexto que as aulas copiadas da velha lousa se tornam completamente ultrapassadas e desinteressantes. Conclui a secretária municipal de educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, à frente do novo projeto carioca: “Está claro que não há como obter avanços sem tornar a escola um lugar minimamente conectado à realidade dos estudantes, como estamos tentando fazer”.                     

Professores Cariocas. Nesta data (16/9) comemoramos o 1º aniversário desse site com um balanço sobre nossas atividades, eu produzindo textos e vocês, consumindo-os vorazmente, traduzidas em quase 600 visitas/mês (20% de todo o Brasil). E, incrível, em números sempre crescentes. Agora, com certeza mais cônscios, creio que podemos alavancar o processo. Entrarei em contato com a assessoria técnica da Professora Cláudia para colocar o Procrie a seu dispor mais uma vez. Imagino que temos muita contribuição a dar aos seus professores, já meus velhos conhecidos de cursos nos Cieps. Enquanto isso transcrevo a avaliação do Projeto Pedagógico Nacional que aquela secretaria realizou no início da década de 90:                   

 “Projeto interessante, rico pedagogicamente, que se coaduna com o Núcleo Curricular Básico Multieducação. A atividade básica do projeto é a prática do voleibol de uma forma mais lúdica. Neste sentido, há o favorecimento da participação de todas as crianças, não havendo uma submissão rígida à forma técnica do desporto, possibilitando-se assim a participação, independente da habilidade individual de cada indivíduo. Em suma, trata-se de uma atividade agregadora cuja metodologia pode ser estendida a outros esportes. A relação custo/benefício pode ser favorável. A Secretaria atenderia inicial e experimentalmente um determinado número de escolas com pouco dispêndio mensal – dentro dos recursos disponíveis – o que pode se tornar uma ação bastante multiplicadora a seguir”.        

Imagino que o ensino público fundamental na cidade do Rio de Janeiro detenha uma população de 700-800 indivíduos. É fabuloso e desafiador este trabalho e estou disposto ao desafio de conquistá-lo uma vez mais com todo o meu ser! Por que não tentá-lo outra vez? Aguardemos a decisão da secretária.                

 
 

           

Parabéns a Todos

1º Aniversário!

Estamos completando nesta data o 1º ANIVERSÁRIO de nossas atividades. Sim, NOSSAS, porque sem todos vocês que me visitam nada existiria. E, se ainda estão por aqui, agradeço a paciência e a generosidade em acolher meus escritos e ideias. Sinto-me completamente realizado. Jamais poderia prever tanta receptividade. Vocês todos me confortam e me animam a continuar nessa peregrinação. MUITO OBRIGADO pela acolhida.

Construí o primeiro blogue no Google – http://www.robertoapimentel.blogspot.com/ – e a primeira postagem deu-se em 16 de setembro de 2009. Em pouco tempo percebi que teria que desenvolver os escritos para um outro hospedeiro, este que perdura até hoje. Algum tempo depois, talvez em junho, foi colocado o instrumento para análise das estatísticas, o Google Analytics, que me fornece o retorno aos meus textos. Estou estupefato diante desses dados. Neste momento tenho orgulho pela ultrapassagem da marca de 3 mil visitantes/mês. Estarei solicitando a alguns amigos uma análise sobre esse fato histórico (para mim), pois o que teve início despretensiosamente, levou-me a dar continuidade à Missão que estabeleci: “Aprender a Ensinar”.

Mapa Mundi. Para não cansar o leitor com tantos dados e mapas consigno que diversos visitantes estrangeiros já frequentaram o site, mas por algum motivo deixaram de fazê-lo temporariamente, como acontece durante as férias no verão europeu, além da Copa do Mundo (julho). Entre eles, no Continente Asiático, China, Coreia do Sul, Japão e Tailândia; na Oceania, a Austrália: no Oriente Médio, Israel e Líbano; nas Américas, Canadá, Costa Rica, Chile. Finalmente, no Continente Africano, a África do Sul, Guiné-Bissau, Senegal, Angola, Moçambique, Tanzânia.

Co-orientador. Mantenho o compromisso de estar próximo aos acadêmicos de Educação Física e ao professorado em geral na tarefa do dia a dia de ensino. Espero que os meus escritos tenham valia e contribuam para um melhor aprendizado. Lembrando que a Metodologia e Pedagogia são únicas para o ensinamento de todos os desportos. Penso que estou fazendo o que posso e tenho certeza que outros farão ainda melhor.

Cursos Presenciais. Reforço a intenção de promover Cursos em Rede Nacional, Presenciais, os quais reputo de interesse primacial dos professores, especialmente aqueles que estão isolados dos grandes centros, lotados nas escolas municipais enfrentando todas as espécies de dificuldades, ou mesmo aos que não têm afinidade maior com o voleibol. Tenho certeza que após esse contato mais próximo vamos estreitar um  intercâmbio produtivo, promovendo atividades mais duradouras com os seus alunos e a comunidade. Estarei sempre aguardando por todos vocês. Volto a dizer-lhes, meu objetivo é o PROFESSOR, aquele que atua na escola com centenas de brasileirinhos. Venham se alimentar de uma fatia desse bolo de amizade e confiança.

Núcleos. Estarei incentivando a seguir os diálogos para a criação de Núcleos para centenas de indivíduos – crianças, jovens e adultos – em suas comunidades.

PARABÉNS a TODOS! Que Deus os conduza e abençoe nessa nobre missão.

Projeto com Responsabilidade Social

 

 

Subsídios para Atuação Nacional – Estados e Municípios 

Metas. Proporcionar e assegurar uma educação motora de QUALIDADE às crianças desde o ensino fundamental. Incrementar o convívio social e comunitário.

Milhões de brasileirinhos. Público alvo: professores e alunos de Educação Física; técnicos desportivos; alunos de escolas públicas e privadas; universidades.

Educação de Base com Qualidade. O ensino esportivo somente centrado na performance não corresponde às necessidades de uma educação fundamental pelo movimento tal como o concebemos na escola elementar.

O Brasil Todo Ganha. Dados internacionais mostram que programas de qualidade de vida dão retorno de US$ 2 a US$ 6 para cada US$ 1 investido em apenas dois anos. Se, após essa etapa inicial, cada indivíduo subir um grau seu nível de atividade física, já terá sido satisfatório. Ou seja, o sedentário passar a ser um pouco ativo, o pouco ativo se tornar um ativo regular e que esse entre no time dos muito ativos.

Como fazer?

1º – Fixar o foco dos trabalhos nas crianças. É notável o crescimento dos casos de obesidade infantil nos grandes centros urbanos brasileiros. Estimular a fixação das crianças nas escolas criando elos com a comunidade.

2º – Valorizar o Professor. Desenvolver uma Educação Física escolar em parceria com os próprios agentes educacionais em suas escolas, respeitadas suas dificuldades, características regionais e metas pedagógicas. Não fazer dos espaços escolares um modelo esportivo de alto rendimento. Pensar no aluno como criança, como indivíduo, e não como atleta; pensar como educador, não como técnico esportivo; pensar a reconstrução permanente das técnicas e de princípios pedagógicos, e não na sua padronização e imutabilidade, as famosas receitas que nos chegam de cima para baixo, autoritariamente. Capacitar o professor a interessar-se e a superar-se no seu mister, um exercício pleno de meritocracia.

3º – Criatividade como Moeda de Troca. Entendo que principalmente crianças e jovens – todos – devam ser instruídos na prática das mais diversas formas de diversão e lazer. Sirvo-me da mais moderna e eficiente forma de comunicação: a Internet. Solitariamente tenho me comunicado com o mundo neste sentido, alcançando incríveis marcas de acolhida às minhas propostas. O site apresenta visitas dos cinco Continentes (30 países, sendo Portugal o líder em audiência com 29 cidades) dando-me a certeza de que estou no caminho certo: “Falar diretamente ao professor, não importa onde esteja”.  É notável também a marca de 144 cidades brasileiras, representadas por 2.182 visitas/mês a mais de 5 mil páginas, uma marca espetacular que demonstra o interesse e avidez por bons projetos educacionais. E tudo isto graciosamente e sem qualquer propaganda. A criatividade é a minha moeda.

Meios. Compartilhar um Cronograma de Atividades a ser discutido com os agentes educacionais. A aproximação com o principal deles – o Professor – pode ser realizada através da Internet. Daí advém o valor do site, ferramenta ágil de comunicação e relacionamento interativo também entre professores e universitários. Com esta concepção, construí esse projeto virtual, o Procrie, com propostas exequíveis de Aprender a Ensinar e a discutir programas e projetos pedagógicos diretamente com docentes. Utilizo o método da indução, em que o docente passa a pensar o seu fazer: “dou-lhe a vara de pescar e não o peixe”. Trata-se de algo inédito e suficientemente criativo para dar certo, como pode ser percebido pela quantidade de acessos. Mais à frente estarei colocando os próprios alunos na “Rede”, isto é, criando um relacionamento entre crianças no Brasil e nas Comunidades Lusófonas ultramarinas.

Alcance. O poder de alcance da web é incomensurável. É de graça, permite livre acesso a qualquer momento, pode ser compartilhada com milhões de pessoas em qualquer parte do planeta, permitindo livre expressão. Querem um exemplo? Vejam o mapa do Google (“Cursos em Rede Nacional”) referente aos acessos no Procrie somente no Brasil. São visitas dos quatro cantos do país, certamente de professores interessados em novas técnicas de ensino, em seu próprio aperfeiçoamento. Em fim, percebem e querem melhorar o próprio desempenho na arte de educar. Não vejo de outra forma!

Recente comentário de Arlindo Lopes Corrêa, defensor pioneiro do uso de novas tecnologias educacionais no Brasil quando de sua gestão à frente do MOBRAL, refere-se à abrangência e competência do Procrie e deixa-me muito confortável nesta tarefa. Preocupa-me neste momento o alcance desejado do projeto consistindo nos cursos de Formação Continuada Presencial, isto é, o chamado ver para crer. Um paliativo seria o vídeo, que já imagino incluir futuramente no site, mas que também me acresce financeiramente e ainda deixa a desejar em alguns aspectos. 

A Voz do Professor. Este fator – a aula presencial – é limitador à plena execução do ensino que esclarece dúvidas e acrescenta os pequenos grandes detalhes, muitas vezes impossíveis de serem previstos. Seria uma aproximação para “ouvir a voz dos professores e dos alunos”, acolher suas dúvidas, dificuldades e depoimentos, atento às diferenças de personalidades e regionais. Torna-se necessário, então, que nessa segunda fase sejam proporcionadas aulas práticas, o que os tornaria agentes disseminadores do projeto em suas Regiões. Estaria também coletando imagens ilustrativas para os vídeos a serem inseridos no site. Isto nos leva à necessidade de deslocamentos e despesas e, consequentemente de um agente financiador e uma parceria regional que proporcione atender boa parte de nosso vasto território. Para tanto, um planejamento neste sentido se faria necessário em conjunto com órgãos de Educação estaduais e municipais.

A Quem Interessa Apoiar: Estados, Prefeituras – Secretarias de Educação, de Esportes, Saúde, Bem Estar Social –, Federações Esportivas, Comunidades.

Projeto Pedagógico Nacional

Voleibol nas Escolas

Agradecimento

O Projeto inicialmente foi concebido em 1992 por Arlindo Lopes Corrêa, ex-presidente do MOBRAL, tendo agora ligeiras inserções graças à Internet.

 

Secretaria Municipal de Educação

do Rio de Janeiro

 

Avaliação

Faço constar a avaliação que o projeto recebeu da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro ainda na década de 90:

“Projeto interessante, rico pedagogicamente, que se coaduna com o Núcleo Curricular Básico Multieducação. A atividade básica do projeto é a prática do voleibol de uma forma mais lúdica. Neste sentido, há o favorecimento da participação de todas as crianças, não havendo uma submissão rígida à forma técnica do desporto, possibilitando-se assim a participação, independente da habilidade individual de cada indivíduo. Em suma, trata-se de uma atividade agregadora cuja metodologia pode ser estendida a outros esportes. A relação custo/benefício pode ser favorável. A Secretaria atenderia inicial e experimentalmente um determinado número de escolas com pouco dispêndio mensal – dentro dos recursos disponíveis – o que pode se tornar uma ação bastante multiplicadora a seguir”.

 
 

 PROJETO MINIVÔLEI

I – Justificativa

Educação, única saída para evitar a pobreza. Atividades bem sucedidas melhoram a performance dos alunos nos campos cognitivo, afetivo e do relacionamento com os demais alunos e seus professores; criam elos importantes com suas escolas e podem ser utilizadas, com vantagem, na integração da escola com a comunidade. Dar oportunidade e capacitar professores de se desenvolverem é o objetivo primacial deste Projeto.

II – Objetivos

Unidade pedagógica. Toda instrução básica estará a cargo do autor do projeto, um especialista na matéria, com uma larga experiência de 36 anos. A fim de preservar esta unidade e, ainda, estimulando novas “conquistas” na área pedagógica, será adotado e perseguido um MESMO modelo de ensino para o País, respeitadas características regionais. Consultas, avaliações, diagnósticos, experiências, debates, TUDO contribuindo para um maior enriquecimento.

Oxigenar parcerias e descobrir talentos. Em princípio, esta é uma ação de Cooperativismo e Solidariedade, que visa dar oportunidades para TODOS de praticarem e se divertirem jogando o voleibol. É um processo democratizante que, sem dúvida, despertará talentos naturais nas mais diversas manifestações da sua atuação. Que brotem e nos encantem. E a participação das comunidades, aí incluídos todos os seus segmentos – especialmente a família –, torna-se fundamental no seu desenvolvimento.

Propor modelos de aprendizagem. O imobilismo em qualquer sociedade atrofia e impede o seu desenvolvimento. Há anos que filósofos educadores e tantos outros debatem teorias sobre como devemos repassar às crianças nossa cultura: “como as crianças pensam e aprendem?” Pretende-se discutir ao longo do projeto as ideias sobre a natureza da aprendizagem e como estas determinam as maneiras de pensar o ensino e a educação. Nossas imagens se refletirão inevitavelmente na definição do “que significa ensinar“.

III – Meios

Fixação do aluno na escola. O maior ponto de estrangulamento da educação brasileira se encontra no ensino de 1° grau, especialmente em suas primeiras séries. Os sintomas da deterioração estão expressos nas taxas de evasão, reprovação e repetência. Dentre os 30 milhões de alunos que anualmente freqüentam esse nível de ensino, cerca de 40% não conseguem chegar ao fim do período letivo, representando uma perda anual de US$ 1,2 bilhão em custos correntes. Outra taxa alarmante é a da repetência: 20% do total (6 milhões) estão fazendo de novo a última série cursada. A criação de vagas para acolher repetentes atinge a cifra de US$ 4,8 bilhões. Esta magnitude de recursos perdidos aconselha uma ação imediata e decidida em favor da melhoria da qualidade de ensino. Esse esforço há de se realizar em várias frentes: aqui como em qualquer outra situação igualmente complexa, deve prevalecer o conceito criado pelos japoneses – a busca da QUALIDADE TOTAL.

Uma alternativa… CRIATIVIDADE. Na verdade, o que falta – e isso é verdadeiro para outros países – é criatividade para idealizar, a nível de escola, de acordo com suas peculiaridades, soluções alternativas: o uso do professor único das primeiras séries, a utilização de material de baixo custo para substituir o tradicional, a prática em espaços comunitários fora da escola e assim por diante. O MINIVÔLEI é um exemplo profícuo desse tipo de atividade, cuja transposição para o ambiente escolar será de inestimável valia. Em Niterói (RJ) já alcançou diversas escolas e está para generalizar-se como uma das soluções para a efetiva, eficiente e eficaz prática da Educação Física.

IV – Clientela

 Minivôlei na escola. O minivôlei não coloca qualquer limitação à sua universalização nas escolas de 1o grau. Pode ser praticado dos 8 aos 14 anos, por meninos e meninas, em conjunto ou isoladamente. Competições entre escolas também são possíveis em grandes Festivais e Torneios, inclusive em praias e outros logradouros.

 

O professor e a escola. Não haverá maiores dificuldades para que professores generalistas sejam rapidamente treinados para dirigir sua prática, uma vez que o regulamento do minivôlei é idêntico ao do vôlei – regras simples, adaptadas e de amplo conhecimento – e com técnicas igualmente simples.

Recursos humanos. Não constituem limitação a considerar. Essa verdadeira cruzada em favor da educação visará melhorar a gestão das escolas, aperfeiçoar professores, incentivar a carreira docente, abrandar as limitações dos alunos provindos das camadas mais pobres da população, criar métodos pedagógicos motivadores, introduzir inovações que facilitem o processo de ensino-aprendizagem, criar um ambiente propício à adaptação dos alunos ao sistema escolar suscitar-lhes a criatividade, o espírito de iniciativa, a autonomia e a auto-estima, entre outros. A escola tem que ser um exemplo de excelência em todas as facetas de sua atuação. É a QUALIDADE TOTAL.

Instituições, ONGs e Associações. Despertar o interesse de instituições autônomas que funcionem de forma independente. Começar com pequenos projetos e, em seguida, generalizá-los através de Festivais entre os partícipes. Este esquema é mais social, podendo tornar-se um projeto nacional, até com certa rapidez, dependendo de sensibilizar uma autoridade governamental.

V – Custo

 Recursos materiais e financeiros. Não existirão maiores obstáculos, pois comparado a outros esportes, o minivôlei é muito pouco exigente. Uma quadra de vôlei dividida em 3-4 miniquadras, consumindo 20 bolas por ano, custarão US$ 220 e atenderão, em apenas dois horários, a 80 alunos/dia. Assim mesmo, nesta ocupação mínima, o minivôlei custará US$ 2.75 por aluno/ano. Se a quadra for ocupada 5 dias por semana, em dois turnos, por 400 praticantes – o que não é nada excepcional nas apinhadas escolas das zonas urbanas – o custo por aluno/ano cairá para US$ 0.55. Como o custo médio do aluno/ano nas escolas públicas de 1o grau brasileiras atinge US$ 100, o minivôlei consumiria apenas 0,55% dos custos correntes anuais. Viabiliza-se grande oportunidade de financiamento de empresas para o projeto, uma vez ressaltadas suas virtudes como elemento de aperfeiçoamento da qualidade da educação e, por essa via, como fator de redução do absenteísmo, da evasão, da reprovação e da repetência. Uma análise do custo/benefício enfatizará a conveniência econômico-financeira do mesmo.

Coordenação e manutenção. O autor do projeto coordenará todas as ações, assegurando plena autonomia de ação para as escolas e entidades engajadas. Comunicando-se pela Internet terá facilitada sua tarefa de “estar presente” em todas as escolas participantes. A elaboração de material didático para professores-aplicadores do minivôlei estará disseminada através de projetos-pilotos (e depois mais amplos), com a elaboração de um manual e vídeo para treinamento de professores. Estarão asseguradas, igualmente, instruções para a realização de grandes Festivais entre escolas ou equipes de bairros, envolvendo centenas de crianças.

Projeto de financiamento. O projeto minivôlei para o âmbito escolar consistiria basicamente dos seguintes componentes:

  • Treinamento de professores.
  • Elaboração, impressão e distribuição de manual de treinamento para professores.
  • Distribuição, para as escolas, de material para prática do minivôlei (módulo: 3 mini-redes, 20 bolas/ano).
  • Operação, acompanhamento e avaliação.

 Treinamento em cascata. O idealizador do projeto treinaria os professores de Educação Física designados pelas escolas. Esses professores seriam os multiplicadores do treinamento, preparando, conforme o caso, outros professores de Educação Física e os professores-generalistas das 4 primeiras séries do 1º grau. Cada treinando, ao fim do curso (duração de …horas), receberia um Manual contendo os regulamentos do minivôlei e instruções para o manejo de classe e conservação do material esportivo. A aquisição do material esportivo seguiria as regras de aquisição vigentes na esfera administrativa na qual o projeto seria implementado. A operação de supervisão ficaria a cargo dos professores treinados, que também procederiam a um acompanhamento capaz de fornecer ao Coordenador os dados que lhes permitirão avaliar o sucesso do projeto e o seu impacto sobre os alunos.

O Minivôlei é um projeto que merece a atenção, o incentivo e o apoio da comunidade educacional, do empresariado e das autoridades responsáveis.

Aula exibição e participação de TODOS os alunos do ensino                         fundamental. Colégio Baptista, Rio.

 

O Professor e o Missionário

O Professor. Há algum tempo dizia-se que ser professor era um apostolado. Nos dias atuais não são os professores os primeiros nem os únicos transmissores de informações. Os diferentes meios e canais de comunicação estão assumindo posições eficientes para transmitir novidades. Entretanto, nem o mais eficiente site de informação pode tratar os estudantes e as informações com paixão e intensidade como o faz o professor. Daí a necessidade de nos comunicarmos direta e fisicamente conforme sugerido anteriormente. Os ganhos de ambos os lados serão profícuos e enriquecedores.

Milagre da Era Moderna. Dei início aos meus escritos sobre a Educação através do voleibol de forma despretensiosa e generosa. Buscava algo para me fazer pensar  e estudar. Fui incentivado por amigos a romper com o silêncio numa área que eles acham que domino. No instante seguinte, atrevi-me a engatinhar pela Internet e, com mínimo traquejo, enveredei na construção de um blogue. Como podem perceber ainda não domino essa técnica, mas tenho certeza de que alguém me indicará como fazê-lo e, aí sim, estarei apto para melhor atendimento. Por enquanto peço paciência a todos.

O Missionário.Eis que basta acreditar e fazer que tudo dá certo. Além de Tefé, também Coari. Meu desafio concentrava-se em levar aos mais recônditos rincões do País uma suave luz pedagógica e muita prática criativa. Afirmaram-me ser impossível ensinar voleibol à distância, ao que retrucava com convicção: “Posso ensinar voleibol a uma professorinha no interior da floresta Amazônica”. Felizmente aceitei o desafio e aqui estou. Parece que minhas preces foram ouvidas e, neste instante, ofertei a um Padre missionário três mini redes e algumas bolas de mini voleibol. Sua atuação apostólica está na Área Missionária Alto Madeira a aproximadamente 270 km da capital Porto Velho (RO), aonde tenho 11 visitas (julho) no blogue. Quando puder, publicarei fotos dos primeiros  jogos e brincadeiras com crianças daquelas comunidades, sem energia elétrica.

Mapa contagiante. Não esperava tamanha profusão de pontos vermelhos no Mapa Mundi. Agora, o que era puro exercício de troca de informações, transformou-se numa epidemia sadia e contagiante. Como pode ter acontecido isto comigo, um setentão que diariamente passa algumas horas no laptop adquiriu o privilégio de “ser ouvido em várias línguas ao mesmo tempo”? Seria uma versão moderna do milagre bíblico em Pentecostes: “E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos”? Não sei ainda como será daqui para frente; estou assustado. Creio poder contar com a compreensão e generosidade de todos os que buscam inteirar-se desse conhecimento pedagógico para se aprimorarem na difícil tarefa de educar. Neste momento, humildemente declaro que preciso mais de vocês do que o contrário, pois me sinto pequeno demais para a tarefa. Mas a fé no Santo Espírito e o trabalho com afinco me conduzirão a caminhos retos.

Como interpretar? Ainda estupefato na minha pequenez intelectual, não sei ainda como interpretar os dados que o Google Analytics fornece. As tantas visitas seriam obra de acaso, simples curiosidade, ou algo que pode se tornar proveitoso nos objetivos a que se propõe o blogue? Sem ajuda jamais poderei encontrar as respostas. Posso entender que no Brasil tal proposição seja aceita, uma vez que somos bastante claudicantes em ensino. Mas que dizer de outros países? Estariam associando-me ao sucesso de nossas seleções de voleibol cuja imagem vencedora percorre o mundo? Peço-lhes, ajudem-me nessas interpretações com sua opinião para que possa melhor servi-los:

O que realmente buscam ao visitarem o site“?

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Juiz de Cima e Juiz de Baixo

Juiz de Cima e Juiz de Baixo

Houve tempo em que se denominava “juiz” o condutor da partida.  A equipe de arbitragem passou a ser constituída de um juiz de cima – conduzia a partida do alto de sua cadeira –, de um juiz de baixo, que permanecia de pé, no lado oposto, próximo ao poste, e de um mesário, sentado à mesa no lado oposto ao juiz principal. Bandeirinhas ou fiscais de linha eram raros e recrutados segundo a importância do jogo e entre representantes das equipes envolvidas – um de cada.

As cadeiras dos juízes eram confeccionadas de madeira e poucos clubes davam-se ao luxo de possuí-las.  Quase sempre o improviso vigorava e, como na foto ao lado de 1940, utilizavam-se as escadas. As poucas e raras cadeiras representavam perigo para seus usuários, pois careciam de cuidados especiais. Às vezes chegavam a ser sacudidas por atletas raivosos contra a arbitragem de algum lance de jogo. Quando o clube não apresentava uma cadeira em condições favoráveis, os juízes utilizavam uma cadeira normal para estarem um pouco mais acima do nível dos atletas, mas ainda sem uma visão conveniente da quadra como um todo, pois não alcançavam o nível superior da rede. Na foto seguinte observa-se o improviso – o banquinho junto ao poste – nos Jogos de Cambuquira na década de 50.    

Equipamento. A engenhoca (3ª foto, mais abaixo) foi utilizada durante muito tempo no Brasil e em outros países da América do Sul. Somente com o apogeu japonês é que começamos a importar e a copiar novos designers para diversos equipamentos, proporcionando conforto e segurança  para os árbitros.

A última foto dá-nos uma ideia como era “montada” a rede no Sul-Americano de Caracas, em 1969 . A cena representa a grande final feminina entre Brasil e Peru, vencida pela equipe brasileira. Alguns detalhes chamam a atenção: a cadeira do árbitro, a forma de sustentação da rede – cordas enroladas no poste – e a proximidade do público junto à quadra. Nota-se que não havia ainda a obrigatoriedade das antenas, apesar da recomendação do Congresso Técnico realizado na cidade do México por ocasião das Olimpíadas de 68: utilização das antenas como limite do espaço aéreo da rede para facilitar as decisões da arbitragem (bolas por fora).

Muitas confusões eram originárias da falta de experiência, de indecisões em lances dúbios e, principalmente, da insegurança e pressão exercida por alguns atletas sobre o juiz. A esse respeito, Quaresma volta a nos relatar fato ocorrido em 1964 durante a partida no ginásio do Mourisco entre as equipes do Botafogo F. R. e da Sociedade Hebraica, dirigida pelo árbitro da FMV, Newton Leibnitz,  carinhosamente apelidado de Chapinha: “Como não havia fiscais de linha designados pela Federação, os capitães das equipes indicaram duas pessoas para a função. Evidentemente, um sócio ou torcedor de seus respectivos clubes. Durante a contenda, houve dois lances em que o árbitro considerou o ataque efetuado pela Hebraica como ‘fora’ e, concomitantemente, o fiscal de linha (da Hebraica) assinalou bola ‘dentro’. Prevalecendo-se da sua autoridade e calcado na Regra, Chapinha fez valer sua marcação em primeira instância e, a seguir, foi surpreendido pela reação do fiscal que, injuriado, deixou o bastão no solo e abandonou a quadra. Chapinha ainda tentou demovê-lo, dizendo que ele teria que ficar até o final da partida, no que o ex-fiscal retrucou: – ‘Não sou seu empregado!’ Talvez atrapalhado pelo ineditismo da reação, o árbitro marcou falta técnica contra equipe da Hebraica, consignando um ponto para o Botafogo. A Hebraica protestou na súmula do jogo alegando Erro de Direito. O Tribunal de Justiça da FMV anulou a partida e foi marcado novo jogo entre as equipes”.

Diga-se de passagem, a equipe de arbitragem designada pela Federação para os jogos não contemplava a figura dos bandeirinhas. Em comum acordo os capitães poderiam indicar dois espectadores para atuarem como tais. Já começava a necessidade daqueles servidores uma vez que as jogadas de ataque ganhavam velocidade.

Intercâmbio Brasil e Portugal (II)

Como Evoluir com Novas Ideias

A participação de todos – professores, treinadores, pedagogos, agentes educacionais, administradores, incluídos agentes de marketing – é imprescindível. Efetuar um planejamento pressupõe estabelecerem objetivos a serem cumpridos e, passo a passo, reformular suas diretrizes. Quem poderá fazê-lo?

Vocês mesmos devem buscar e certamente encontrarão as soluções apropriadas, não esperem que os dirigentes façam-no. Apresentem a eles um plano de metas a serem cumpridas e tratem de proceder a uma auto gestão, tornando-se autônomos e construtores do próprio fazer com o mínimo de conotações políticas. No Brasil é permitida a criação de Ligas desportivas, independentemente das federações estaduais (o futebol tem a “Liga dos 13”). E em Portugal, o que diz a lei? Ao que percebo pelas críticas no sovolei e pelos Anais do Congresso Desportivo Nacional português (2005-2006), os dirigentes de modo geral são muito criticados e apegados ao poder.

Educação Motora. Não conheço uma cartilha de receitas que possa ser usada para educar todas Mas crianças da mesma forma. Embora as crianças compartilhem de semelhanças básicas, as metodologias conhecidas sugerem que o professor deve responder às ideias únicas de cada criança de uma forma flexível. O que se pretende fazer é comunicar uma forma de pensamento sobre crianças e ações de modo que os professores sejam capazes de inventar suas próprias atividades, isto é, serem criativos, e não repetitivos aplicando técnicas de adestramento. Salienta-se ainda que os princípios gerais de ensino que delinearem devem sempre ser adaptados por cada professor a um grupo específico de crianças num determinado tempo, evoluindo passo a passo. E observem que essas técnicas podem ser utilizadas para quaisquer atividades desportivas.

Subsídios Pedagógicos para a estruturação das atividades:

  • Centralizar esforços na invenção de atividades que permitam às crianças agir sobre o material empregado – bolas, redes e principalmente outros objetos –, e observar as reações ou transformações. Esta é a essência do conhecimento físico, onde o papel das ações do sujeito é indispensável para o entendimento.
  • Desenvolver a autonomia: as crianças aprenderão a manipular os mais variados objetos e a atuar com eles, construindo suas próprias experiências.
  • As crianças são curiosas; levá-las a comentar e a questionar é uma excelente técnica pedagógica na promoção da autonomia. Lembrem-se de que não são as respostas que movem o mundo, mas as perguntas.
  • Considerar que a importância dos erros não deve ser negligenciada, visto que um erro corrigido é frequentemente mais instrutivo que um sucesso. Tirar proveito pedagógico em cada situação.

“A instrução, ou transmissão do conhecimento cumulativo do passado – “quem aprendeu a andar de bicicleta não esquece jamais” –, tem um lugar legítimo na educação do indivíduo. Isto é, deve haver uma forma indireta de ensinar que se entrose com, e apóie a construção material do conhecimento que se iniciou na infância. As ideias iniciais a serem apresentadas são apenas o começo de uma tentativa de desenvolver tal forma de ensino. Dentro em breve, espera-se, mais educadores se aprofundarão em pesquisas de causalidade. Não se pode esperar que a autonomia de um indivíduo se desenvolva totalmente se a educação foi limitada aos anos iniciais de sua formação. O uso de uma metodologia ou teoria significa mudanças drásticas na concepção do professor sobre o processo educativo. Quando o foco do ensino desvia-se do que o professor faz para como a criança constrói seu próprio conhecimento, o centro da sala de aula não mais será a matéria ou o método de ensino, e o pensamento do professor sofrerá uma revolução semelhante à revolução de Copérnico. A fim de estimular a autonomia, os professores  terão que parar de tentar enquadrar o indivíduo em um molde. A ideia é produzir adultos com mentes inquisidoras, críticas e inventivas. Também acredita-se que os formandos em tais escolas tenham maior probabilidade de continuarem aprendendo e se desenvolvendo pelo resto de suas vidas”. (Implicações da teoria de Piaget)

Autonomia. Finalmente, pode ser útil mencionar que à medida que observamos os professores começarem a usar novos métodos de ensino, percebemos algumas vezes duas fases iniciais de mudança. Uma na qual eles se sentem paralisados na sala de aula. São frequentes comentários como “Eu era capaz de ensinar sem pensar no por que eu estava fazendo o que fazia”. Uma segunda reação posterior é tentar muitas intervenções. Isto parece originar-se da nova consciência dos professores da análise racional combinada com o velho hábito de ensinar falando. Com a experiência, geralmente o professor torna-se capaz de descentralizar-se e pensar mais em termos do que as crianças estão pensando, e essa descentralização resulta em uma intervenção mais adequada. Dizia eu durante aula numa universidade, “Faço-me criança enquanto produzo a aula”. 

Conclusão. Quando o professor supera as fases iniciais de reconstrução de sua forma de pensamento sobre o ensino, ele encontra um novo estímulo e uma nova confiança que provém da sua utilização dos instrumentos teóricos adequados para a análise de sua prática de ensino. Enfatizo que os relatos das atividades apresentadas em diversos momentos do meu blogue não são modelos para serem seguidos pelos professores. Eles são apenas algumas formas pelas quais em momentos específicos tentei usar a teoria com um grupo de indivíduos (crianças, jovens ou adultos). Portanto, os professores devem transcender essas ideias construindo por si próprio formas de aplicar os princípios esquematizados segundo a orientação pedagógica da escola.

Intercâmbio com o Mundo

Praia de Icaraí, Niterói. Ao fundo, a cidade do Rio de Janeiro. Existe no mundo melhor lugar para jogar voleibol? (Clique na foto para expandí-la)

Uma`Palavra… Sou colaborador há algum tempo do sítio português sovolei, pois é desejo meu ultrapassar fronteiras e compartilhar o conhecimento e a informação com o mundo. Creio estar conseguindo meu intento logo que a ferramenta genial do Google Analytics assim me permitiu: as visitas se espairam por 28 países. É certo que muito ainda há o que fazer, mas hão de concordar que é um estímulo para lá de satisfatório. Obrigado a todos!

Alcance e Expansão. 2651 visitas a 5.276 páginas; e 30 países.

Tenho procurado identificar-me com o perfil das pessoas que me encontram neste blogue e no sítio sovolei através da explanação de inúmeras vivências. Anteriormente, também num sítio brasileiro, desenvolvi diálogos com professores brasileiros. Alegro-me por estar sendo útil e percebo pelas visitas de várias partes do mundo – Portugal (Lisboa, Porto e 29 outras  cidades, com 127 visitas) –, na Ásia (China, Coreia do Sul, Japão, Israel), Américas (Canadá, EUA, México, Argentina, Chile, Colômbia), Europa (Áustria, Bulgária, Espanha, França, Itália, República Tcheca, Sérvia, Suécia, Suíça), África (Senegal, Moçambique, Angola, Tanzânia) e Oceania (Sydney, Austrália). Além é claro, de 153 cidades brasileiras (2.470 visitas), de Norte a Sul. Continuarei tentando falar-lhes e juntos caminharmos nessa tarefa espetacular de aprender a ensinar.

Contributo

Perceberão nos escritos que tento traduzir mais intimamente o ocorrido comigo, o que me fornece uma grande vantagem, pois, como dizemos, “senti na pele”, isto é, realizei ou tentei fazer algo. Se tive sucesso, o tempo dirá; senão, devo ter aprendido a reconsiderar valores ou atitudes e retornar.  Além disso, sou detalhista e percebo-me como exímio observador. Nesta tarefa que se me afigurava difícil, encontrei todas as facilidades de compreensão nas leituras sobre Psicologia Pedagógica, cujos livros permanecem na minha cabeceira. Os estudos de mestres consagrados me levaram a entender e a explicitar tudo aquilo que descortinava na prática. E, muito mais, abriu-se-me um mundo novo de ideias criativas. De alguma forma espero que os relatos aqui dispostos ajudem-nos ou mesmo venha a se constituir num contributo para vocês.

Blogue. Atualmente, uma das melhores ferramentas de ensino universitário. O mérito de um blogue é que ele vai além das generalidades, dando ideias práticas e exemplos concretos, mas sem fornecer receitas ou um método pronto para usar. Alguns exemplos são fornecidos para algum balizamento inicial para os menos experientes no desporto. Os leitores poderão discutir como um professor pode e deve experimentar em sua própria classe criando várias situações e avaliando suas intervenções em vista das reações de seus alunos. A partir disso, entende-se muito bem o que vem a ser o caráter essencialmente “construtivista”, e o consequente ganho em autonomia para educar. Lembro que não estamos falando tão somente do ensino do voleibol, mas de múltiplas atividades na infância. Aqui tratamos de Metodologia e Pedagogia a empregar e a ser discutida. Fica então a sugestão para uma amplitude de troca de conhecimentos e informações: construam o seu próprio blogue (alguns já o fizeram) e comuniquem-se entre si, pois dessa forma TODOS poderão expor suas ideias e experiências. O ganho é geral.

Importância do Blogue. Um blogue em que os indivíduos que frequentam seus textos, mas não participam com comentários está fadado a não cumprir sua missão precípua, que é de dialogar e compartilhar. Seu alimento e vida é a dúvida, a interpelação. Esta atitude torna as pessoas investigativas e críticas do próprio saber. Ele permite que a informação seja tratada de forma educacional, pois discutem-se ideias, indagam-se questões que antecedem as afirmações do comportamento futuro. Além disso, sabemos todos que a Educação é uma busca incessante, sem fim.

Não Confundir o Ponto de Partida com o Ponto de Chegada. Interesso-me em estabelecer relações entre a natureza de textos pedagógicos e a aprendizagem e, consequentemente, dar embasamento científico à Metodologia da qual sou apologista e divulgador. Daí advém a motivação para ampliar um diálogo permanente com os interessados e cooptar novas ideias e experiências, das quais todos se locupletarão. Percebo que o estilo que imprimo ao blogue tem a ver com a busca conjunta do domínio dos assuntos. Alie-se a isto a própria natureza da mídia – escrita ágil, com poucas palavras, que informa enquanto analisa e faz crítica. É uma escrita que tem o ritmo incessante dos acontecimentos e compatível com a dinâmica da vida atual. No meu caso, isso me ajuda a ficar informado, atualizado e aprender. Muitas vezes recorro aos textos inseridos em outros blogues ou mesmo na imprensa. Constituem-se fonte riquíssima de informações a serem discutidas.

Pretendo conversar também com professores e treinadores portugueses a respeito da Iniciação e Formação em voleibol e o que se espera do desempenho (tática e técnica individual) de novos adeptos. E, o mais importante, como alcançar o alto nível ou chegar muito próximo das decisões a tomar. Como advogamos a mesma causa – “tudo começa lá atrás” – parece que a nossa educação esportiva mostra que um país – o Brasil pode servir de exemplo – aprendeu a gastar, mas não aprendeu  a ensinar e, assim, continua confundindo o ponto de partida com o ponto de chegada. A seu favor muitos argumentam que temos o melhor voleibol do mundo, o mais premiado etc. Contudo, imagino o que poderia ser se tivéssemos mais instrução pedagógica e clareza de propósitos em favor da população. Acrescente-se o descalabro do ensino universitário nas escolas de Educação Física. De qualquer forma, façam suas colocações. A discussão do tema nos levará ao “bom caminho” e a novas ideias que certamente saberão aplicá-las no dia-a-dia.

Idolatria. Advém um outro ponto interessante. Qual ou quem é o melhor treinador? Identificar o “melhor” é algo que possivelmente o inventor do voleibol jamais teria pensado. Nesse aspecto, o mundo moderno necessita tratar sua terrível doença: os “ídolos de barro”. Um segundo aspecto refere-se à homogeneização dos treinamentos em nível mundial manipulado pela toda poderosa FIVB e seus “colaboradores ou discípulos”. Os treinadores preconizam as mesmas coisas – é global – e se há formas diferenciadas de treinamento, pouco diferem na sua estrutura. Assim, o que faz a diferença? Alguns “chutes” já foram dados a respeito: “Depende da safra de jogadores”. Outros, “O detalhe é que faz a diferença”. E mais: “Precisamos de atletas altos; baixinho não tem vez”; “Precisamos treinar mais vezes, jogar mais”, e por aí vai. Parece uma repetição exaustiva do óbvio e o pior é quando um técnico campeoníssimo afirma que o “negócio é treinar e treinar, repetir até a exaustão”. No Brasil este efeito foi surpreendentemente forte a partir do curso proferido pelo então “maior técnico do mundo”, o japonês Matsudaira em 1975, no Rio de Janeiro. Inclusive com direito à exibição de filme produzido pela federação japonesa enaltecendo os feitos dos nobres “samurais” modernos. Para chegar aonde chegou, Matsudaira transformou os atletas de voleibol do seu país em cruzados, desfilando com o seu “circo” pelos quatros cantos do planeta auferindo lucro. E conquistando plateias e adeptos muitas vezes irresponsáveis, uma vez que poucos pensavam o que fazer, mas a tudo copiavam.

Agora a Federação Internacional sugere (ou intervém?) nos países filiados com propostas de ensino (?) para crianças adaptadas dos adultos. Isto é, com a visão de que a criança é um adulto em miniatura. Se um grupo de professores criativos começarem a trabalhar formas de aprendizado que libertem o indivíduo para a sua própria espontaneidade (e não adestramento), tenho plena convicção de que poderemos realizar exercícios de forma inteligente e higienicamente saudáveis, com oferta de QUALIDADE. Certamente contemplarão o aprimoramento de cada indivíduo deixando de encará-los como uma peça da engrenagem em que o operador da máquina torna-se o único responsável. Estaremos tratando de “gente, de pessoas”, e não de números. Proponho o lançamento de um “novo olhar”, não selecionemos os indivíduos para formar atletas competitivos, mas, ao contrário, vamos INCLUIR todos em nossas ações. Isto pressupõe propostas de lazer, cooperação e convívio. Agindo dessa forma proporcionei durante vários anos cursos “em minha praia – Niterói, Rio de Janeiro – para milhares de crianças (8-13 anos) durante 4-5 anos, em regime de duas aulas semanais regulares. E, muito importante, transmitindo todo esse conhecimento prático para dezenas de acadêmicos estagiários.

Voleibol Feminino em Portugal. Há dois anos, participei de um Congresso Internacional Desportivo no Brasil. Inscrevi-me particularmente para ouvir a palestra de ilustre professora portuguesa a respeito da prática em seu país. Lamento dizer que saí decepcionado: 40 minutos foram dispensados às apresentações e à exposição de um vídeo turístico sobre Portugal. Nos dizeres dela, “Não poderia proferir uma palestra sem dar a conhecer a minha terra”. Quando interpelada para dizer-me sobre o desporto feminino, foi evasiva. Afirmou que tudo estava muito bem, com excelente participação das mulheres. É evidente que não acreditei, posto que acompanhara o Congresso Nacional Desportivo Nacional português, com importantes pronunciamentos que reclamavam de providências de todas as instâncias governamentais e Federações. Qual o interesse de esconder a verdade? Apego ao cargo? Total desconhecimento do assunto? Insegurança e falta de criatividade? Ou, ainda, “deixa ficar como está até que ocorra a tão esperada aposentadoria”? Em outro momento voltarei a falar sobre o assunto na busca conjunta de soluções.

Vejo pelo desabafo do Luís Melo publicado no sovolei Zona 7 sob o título “Feminino, um problema de mentalidades”, que tem razão. Impressiona-me é o conformismo para reagir a esse estado de coisas. Todos sabem o que ocorre, mas ninguém experimenta dar o primeiro passo para a busca de soluções. Só a crítica é muito pouco. Aguardar providências do governo está comprovado que não sairão do marasmo a que estão relegados; e esperar que as instituições que comandam o desporto (COP, FPV etc.) é “morrer na praia”. Já tiveram mostras de que nada disso vai modificar o panorama. Vejam as propostas e conclusões do Congresso sobre as Lei de Bases: nada foi adotado e continua a mesma desde 2004. Parece ser natural em Portugal (e no Brasil).

Vimos também no Tempo Técnico, “A nova legislação para a Formação de Treinadores”, apresentada pelos dirigentes do IDP, referente a um Programa Nacional. Pretende ter uma “incidência muito grande (…) e provocar grandes alterações no nível dos Cursos de Formação”. Alguém nutre alguma esperança que desta vez vai ser efetivamente implantada, ou será fruto de mais burocracia? E as suas universidades que formam os professores, mestres e doutores? Ou, de repente, alguma luz iluminou os governantes para o fato óbvio: voltar-se e cuidar de forma científica das novas gerações, deixando de lado o empirismo e as receitas técnicas da FIVB, ou até mesmo universitárias, que até hoje não surtiram qualquer resultado positivo. “Sabe-se muito, fala-se demais, e diz-se pouco”. Transpor os ensinamentos colhidos na teoria para a prática, vai aí muita água. As prateleiras, e agora a Internet, estão repletas de pesquisas de coisa alguma que não surtem o menor resultado Há que se realizar uma grande guinada, navegar por mares nunca dantes navegados, marco da história dos portugueses.

Projetos no Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

No início da década de 90 apresentei um Projeto à Secretaria de Educação do Rio de Janeiro. Tratava-se de incluir na grade escolar o Minivoleibol com aproveitamento de suas instalações e pessoal praticamente com custos irrisórios. O universo escolar regulava em torno de 600 mil alunos. A introdução se realizaria a pouco e pouco, de acordo com as necessidades da Secretaria. Cursos seriam ministrados aos professores que optassem pelo emprego da modalidade nas respectivas unidades. Quanto ao material a empregar – mini redes – necessárias para um bom aproveitamento dos espaços, seriam cedidas pelo Autor. O Projeto assinalava, inclusive, que o esporte contemplado num primeiro instante tratava-se do voleibol, mas que a pedagogia empregada poderia ser estendida a outros desportos.

Notem que não procurei a Secretaria de Esportes por vários motivos, entre eles, o número de alunos, as instalações e, mais importante, os professores já pertencentes às escolas. Além do mais, as crianças já estariam nos locais das aulas, não implicando duplo deslocamento, o que inviabilizaria o processo.

O Departamento de Educação Física da Secretaria acolheu o Projeto, examinou e exarou a seguinte avaliação:

“Projeto interessante, rico pedagogicamente, que se coaduna com o Núcleo Curricular Básico Multieducação. A atividade básica do projeto é a prática do voleibol de uma forma mais lúdica. Neste sentido, há o favorecimento da participação de todas as crianças, não havendo uma submissão rígida à forma técnica do desporto, possibilitando-se a participação, independente da habilidade individual de cada indivíduo. Em suma, trata-se de uma atividade agregadora cuja metodologia pode ser estendida a outros esportes. A relação custo/benefício pode ser favorável. A Secretaria atenderia inicial e experimentalmente um determinado número de escolas com pouco dispêndio mensal – dentro dos recursos disponíveis – o que pode se tornar uma ação bastante multiplicadora a seguir”. 

Infelizmente nunca foi aproveitado.

Teimosamente, em 1995 procurei a Fundação de Esportes, braço da Secretaria de Esportes do Rio. Contratamos a realização do Projeto para 300 crianças durante 3 meses na Praia de Copacabana. Todo o material e professores foram por minha conta e risco. Devida à grande aceitação – aulas às segundas e quartas-feiras – resolvi estender o Projeto por minha conta por aproximadamente 6 meses. As dificuldades burocráticas para renovação com a Prefeitura foram intransponíveis.

Contudo, tivemos a auspiciosa visita de representantes da seleção brasileira feminina, à frente Bernardinho e seu auxiliar, Ricardo Tabach, além do saudoso Bené, técnico e descobridor de tantos talentosos jogadores, inclusive do próprio Bernardo. Na foto, o autor com os três amigos na praia, enquanto as estrelas se misturavam às crianças.

Educação e Qualidade Total

Missão e Empreendedorismo

Meu compromisso é apresentar sempre a melhor seleção de matérias para instruir e aperfeiçoar as habilidades requisitadas a um bom professor. Sejam análises mais aprofundadas de ferramentas e técnicas para o seu trabalho, ou aulas criativas que despertem nas crianças o gosto pela atividade. Cuidarei pessoalmente para que as informações sejam precisas e úteis. Neste particular, conto com a sua interação para conhecer suas dificuldades. A partir de sua adesão fico a imaginar quão rico será nosso convívio e prometo-lhe que estaremos nos divertindo trabalhando, tanto quanto me divirto escrevendo os textos. A distância, que a princípio poderia constituir-se um entrave, certamente nos enriquecerá com a diversidade de situações em diferentes regiões do Brasil. Além disso, apresento  sugestões para você crescer e despontar na sua comunidade como agente empreendedor criando o seu próprio negócio. O que está esperando?

Educação com Qualidade. Uma proposta criativa e gratuita de quem ainda crê no professorado… Procrie, um projeto inovador e gratuito…

Você mesmo pode criar um programa para sua escola ou tornar-se um empreendedor na sua comunidade. Nas duas últimas décadas nosso sistema educacional ampliou o seu atendimento, mas pouco evoluiu do ponto de vista qualitativo. Continua produzindo alunos despreparados, que em todos os testes internacionais sempre colocam o Brasil nas últimas colocações. A mídia registrou recentemente que “441 professores que têm apenas o ensino fundamental dão aula para alunos do ensino médio”. A retórica oficial é em favor do ensino de melhor qualidade. Novos programas, projetos, atividades, medidas, construções… Ação inócua, sem consequências práticas. Mas seria diferente caso os estudantes recebessem qualidade e habilidades nos conhecimentos, o que incluiria a garantia de durabilidade. O esporte, do ponto de vista educacional, pode alavancar procedimentos bastante eficazes, inclusive solucionando outro problema crônico, a participação efetiva de agentes educadores da comunidade.

Multieducação.  “O diretor pedagógico, o professor de português, de geografia…, participariam de uma aula de voleibol”?

A Educação é sabidamente resistente à mudança e à inovação talvez por sua relutância em abrir-se à participação Multidisciplinar. Tornar realidade para o universo infantil e adolescente uma escola prazerosa, democrática e competente é um grande desafio. Recupera e integra múltiplas linguagens ao ato de educar e assim define a necessidade de sintonia com o tempo em que vivemos e buscamos transformar. O setor geralmente é monopólio de poucos e um “despertar de novas idéias” é visto como uma invasão e, portanto, “ameaça” perigosa a direitos natos. Foi assim quando realizei minhas incursões em escolas e universidades. Proponho neste espaço democrático – a Internet – a ampliação da discussão pedagógica visando à integração de múltiplas linguagens que sintonizam todos com o tempo em que vivemos e que procuramos transformar. É chegado o momento deste grande salto, faltam apenas criatividade e determinação.

Nova Rede no Jogo

    – Como manter-se atualizado num País-continente?

    – A Tecnologia da Informação aí está repleta de oportunidades e multiplicando talentos.

 Independente do seu poder de entretenimento ou de disseminar conhecimento, o maior mérito da Internet é fazer com que o ser humano compartilhe e colabore com outros de sua espécie. Tal comunicação que a rede proporciona pode mudar a maneira como vemos nosso semelhante e a nós mesmos. Pode construir e mudar muitas histórias.

     – Que tal trocar experiências com colegas brasileiros e estrangeiros?

 A “Nova Rede” entra neste jogo facilitando o serviço que ofereço – de caráter independente – que nada mais é do que disponibilizar um Curso de Formação Continuada perene, com total transparência crítica, acessível a todos os agentes de forma gratuita. Alguns mecanismos – cuja adoção comprovará o meu empenho em prestar um bom serviço – poderão ser facilmente implantados no Brasil pelos que encaram sua missão com seriedade. Eles nos levarão a encontrar nossos irmãozinhos de todas as partes e, muito mais, “além-mar”, através de intercâmbio lusófono entre praticantes do “Gira-Volei”, o minivôlei em Portugal. O professor de Geografia, de Linguagem, de Matemática… e o Google Earth poderiam participar deste projeto.