Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Categoria: Principal
Visão, missão e objetivos do autor. Papel de coorientador para recém-formados e acadêmicos; auxílio na solução de problemas; projetos para Prefeituras e instituições; cursos de formação continuada para docentes.
Percebam algumas interessantes e boas razões para você se associar ao Procrie, tornar-se um Seguidor, ou mesmo frequentá-lo quando quiser. O projeto foi criado no intuito de desenvolver estudos de “Como Aprender a Ensinar” e voltado para acadêmicos, professores, treinadores, jovens e crianças. Além desses, os “velhinhos” que contribuíram e enriqueceram nossas “histórias do voleibol”, nelas embutida uma agradável surpresa só revelada pelo Google Analytics: um contingente incomensurável de árbitros – os referees – que se detém nas deliciosas histórias desde o nascimento da arbitragem no Brasil, algo inédito e que vem se tornando um dos alvos prediletos dos internautas. Não foi por acaso que a obra foi adjetivada como “de Referência, Enciclopédica e Memorialista”. Em breve estaremos ampliando e atualizando o PREZI – PROCRIE a partir de abril, excelente material para congressos, palestras, cursos e aulas em Universidades.
Observem no mapa ao lado o número de visitantes ao Procrie oriundos de Rondônia e Tocantins. Tudo começou após termos ofertado a dois padres missionários em visita a Niterói, redes e bolas de mini voleibol. De resto, nossas orações e a assistência gratuita deste blogue. Agora imaginem todos: se um desconhecido indivíduo, sozinho, conseguiu em quase dois anos que seus textos recebessem 70 mil visitantes de 104 países, 1.444 cidades e que fossem consumidas 124 mil páginas em suas leituras, o que não realizará se tiver apoio da mais expressiva entidade brasileira atualmente? E ainda: “Por que indivíduos de tantos países, de outros idiomas, se debruçam nos textos sobre nossa história e ensinamentos”?
Ver para crer!
É inegável a necessidade de se aplicar na prática tudo aquilo que constitui a matéria-prima da educação: os Cursos Presenciais. O clima é de receptividade, fruto direto dos mega-eventos esportivos que se avizinham no Brasil. Os equipamentos necessários não requerem gastos vultosos, sendo os custos quase que exclusivamente em deslocamentos e estadas do Autor nas cidades visitadas.
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Construção de um Centro de Referência em Iniciação Esportiva (Virtual)
Nesses quase dois anos de atuação em que colecionamos pouco mais de 70 mil visitantes, renovamos nosso compromisso inicial consignado em todas as nossas postagens de fazer “uso inteligente da Internet”.
“A computação nas nuvens, em inglês chamada de cloud computing, é uma tendência na internet do futuro, acredita-se que daqui a alguns anos ninguém mais precisará instalar nenhum software em seu computador para desempenhar qualquer tipo de tarefa, desde edição de imagens e vídeos até a utilização de Office, pois tudo isso será acessível através da internet. Estes são os chamados serviços online, ou seja, você simplesmente cria uma conta no site, utiliza o aplicativo online e pode salvar todo o trabalho que for feito para acessar depois de qualquer lugar. É justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet”. (ver mais em http://www.insoonia.com/voce-sabe-o-que-e-computacao-em-nuvens/)
Visite Prezi-Procrie, um site exclusivamente educacional, ao seu dispor nas “nuvens”.
O Procrie, um projeto idealizado para o desenvolvimento de um Centro de Referência em Iniciação Esportiva, devota especial atenção para a Formação Continuada de Professores de Educação Física, a peça chave para o desenvolvimento do voleibol. Trata-se de um Projeto Virtual, voltado para o aprimoramento de docentes nas suas atividades curriculares.
O objetivo é desenvolver desde a infância a prática desportiva generalizada e a ferramenta inicial proposta é a Iniciação e Formação em voleibol. Com o decorrer e a evolução das aulas perceberão que estarão aptos a “enfrentar” qualquer desafio de outros desportos e, inclusive, de caráter educacional. O blogue apresenta a temática do Aprender a Ensinar na busca conjunta de caminhos para superação do abismo entre a teoria e a prática. As postagens, sempre que possível com exemplos práticos, transportam o internauta às áreas de: Metodologia e Pedagogia, História do Voleibol no Brasil, Mini Voleibol, Formação Continuada, Evolução do Jogo e das Regras, Desenvolvimento de Projetos e um Fórum de Discussões. Eis, a seguir, sua estrutura numa radiografia de nossa missão, objetivos e compromissos com os leitores.
Oficina do “Aprender Brincando e Jogando”. Projeto de ação perene que visa à atualização de professores através de um Centro de Referência em Iniciação Esportiva.
Missão – Esporte para TODOS; pesquisar e divulgar conhecimento.
Visão – Habilidades escolares e sociais; metodologia com foco na criança.
Meta – Educação com QUALIDADE; matriz para projetos Comunitários.
Abrangência – TODOS participam; modelo para outros esportes.
Área: Educação, Cultura, Saúde e Desenvolvimento Social.
Busca de soluções metodológicas e pedagógicas; facilitador da INCLUSÃO por tornar o esporte acessível a TODOS.
Local de atuação: municípios brasileiros. Para ser compartilhado com milhares de crianças e parcerias com governo, prefeituras e instituições de ensino em todo o país e no exterior.
AUTOR: Roberto Affonso Pimentel (72 anos).
Qualificação: Professor de Educação Física (UFRJ); Pós-graduado em Técnica de Voleibol (UFRJ); atleta de alto nível; técnico indoor e de Vôlei de Praia. Autor da “História do Voleibol no Brasil”, 2 vol., 1.100 pág. (no prelo) e “Villa Pereira Carneiro” (400 pág.), bairro de Niterói onde nasceu o autor.
Resumo de atividades. 1. Pioneiro do minivoleibol no Brasil (1974); 2. Busca do conhecimento voltado para a Iniciação Esportiva possibilitou sua participação em congressos internacionais (Suécia e Argentina), a valorização de seus trabalhos e a riqueza dos detalhes. 3. Coordenador de programa nacional de Iniciação Esportiva no SESI; 4. Projetos desenvolvidos para a Confederação Brasileira de Volleyball (CBV); 5. Projetos com a Secretaria de Esportes da Presidência da República. 6. Inspiração e subsídios para Bernardinho, no Centro de Excelência Rexona e Governo do Paraná. 7. Projetos enviados para o Comitê Olímpico Brasileiro. 8. CBV adotou seu projeto de mini vôlei (Vivavôlei). 9. Iniciação no Morro do Cantagalo, precedendo o Criança Esperança. 10. Cursos e aulas em diversas universidades e escolas do Brasil. 11. Projetos em praias – Fortaleza, Recife, João Pessoa, Rio, Niterói – para milhares de crianças.
Descrição. 1. Formatar Centro de Referência em Iniciação Esportiva; 2. Desenvolver Centro de Estudos para desenvolvimento de uma ciência em pedagogia dos esportes e treinamento; 3. Empreender a QUALIDADE TOTAL; 4. Multiplicar a qualificação de professores; 5. Produzir propostas transformadoras na estrutura metodológica das aulas de educação física em escolas primárias e secundárias. 6. Ampliar parcerias, ser referência para diversas instituições.
1. Proposta INCLUSIVA voltada para três frentes – universitários, docentes e crianças. 2. Utilização do ambiente escolar e comunitário. NÃO se cogita prospecção de talentos. Residência pedagógica para acadêmicos e professores.
Número de indivíduos beneficiados diretamente: 1. Alunos do Ensino Fundamental (7-14 anos); 2. Universitários e professores.
Objetivo(s)
Objetivo geral – Desenvolver estudos relativos ao MOVIMENTO visando seu desenvolvimento integral e inserção social.
Objetivos específicos – a) Participação ativa da comunidade acadêmica em pesquisas e troca de informações na área da Formação e Iniciação Esportiva; b) Formulação e divulgação de propostas pedagógicas; c) Contribuição para a difusão – internet – junto às universidades e governo; d) Busca e discussão de metodologias aplicáveis em tempo real.
Atividades. Atuações preliminares com base em metodologia desenvolvida pelo autor para o ensino do mini voleibol. Num segundo tempo, estendidas para outros esportes. O aluno é visto como pessoa única, com sua afetividade, percepções e crítica a serem desenvolvidas. Tema principal é a criança, o movimento, a aprendizagem e o pensamento. Centro das atividades: a) aluno é o protagonista; b) bola é um brinquedo; c) jogo antes da técnica; d) técnica se aprende jogando. Estrutura das atividades parte da organização de jogos simples aos mais complexos. Cursos práticos com prioridade na dinâmica da aula. Conteúdo composto de unidades didáticas – linha de ação. Formação continuada de docentes calcada na prática reflexiva em grupos de estudos. Acompanhamento permanente pela Internet.
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Já dissemos certa feita que, guardadas as devidas proporções, guiamo-nos por um espírito missionário em nossa obra, posto que fazemo-lo como doação, com amor incondicional. Enquanto vamos postando novas mensagens, tentamos adivinhar do que necessitam mais nossos leitores e capturá-los com linguagem simples e de fácil aplicação imediata. Já perceberam todos que nosso lema pedagógico está alicerçado no “dou o caniço, mas não o peixe”, isto é, procuramos dar-lhes as ferramentas necessárias para que, diante das mais diversas situações práticas, estejam capacitados a pensar e resolver por conta própria qualquer problema. Caso persista, têm a possibilidade de recorrer e pensarmos juntos numa solução, que certamente encontraremos.
Visitas mensais (10.3.2012)
4.028 Visitas
6.880 Visualizações de página
Catálogo de dúvidas e realizações
Como são muitos que visitam o Procrie, ficaria impossível responder às muitas consultas que adviriam. Assim, para nossa orientação no que diz respeito às necessidades de cada um, pensamos em formatar um cadastro de reclames por assunto, possibilitando-nos acompanhar o desenrolar de nossas postagens e sua real utilização. O que acham? Se de acordo, estaremos ao aguardo de suas considerações. Seremos muitíssimos gratos por tamanha colaboração, não desperdicem tal chance!
Uma grande satisfação nossa reside na “interiorização” do Procrie, que consiste em desbravar o não tão “Velho Oeste”, como fizeram os Bandeirantes algum tempo atrás. Imaginamos que já estejamos recompensados com tamanha audiência e, com a ajuda dos amigos internautas, difundirem cada vez mais técnicas de ensino e, em primeira instância, dar oportunidades de desenvolvimento educacional à população infantil de milhões de brasileirinhos e, especialmente. BRASILEIRINHAS. Para terem uma ideia, resolvemos publicar alguns dados que dão conta dessa marcha pelo interior.
Percebam também, nosso interesse pelos menos assistidos, longe dos grandes centros e muitas vezes, até de escolas. A estes, nosso carinho especial como já retratado em ajuda a dois padres missionários (Rondônia e Tocantins). Lembrando que estamos prontos a dar subsídios técnico/pedagógico ainda que não se tratem de professores. Simplesmente, basta que queiram REALIZAR.
Muito obrigado.
Princesinha do Sul do MA
Percebam que temos uma surpresa agradabilíssima. Ela vem de Balsas (MA), também conhecida como a “princesinha do sul do Maranhão”, além de Rio Balsas, que é o maior ponto turístico, a cidade possui lindas cachoeiras… O Procrie, navegando pelo Rio Balsas, vem “pescando” mensalmente 27 visitas, superando a capital São Luiz (24) e Imperatriz (7). Imagino que este ano o voleibol estará em alta nos jogos escolares estaduais. Tomara que haja bastante aceitação, especialmente das professoras e alunas. Estaremos torcendo por suas equipes. Avisem-me dos resultados.
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Maná em hebreu significa seiva de tamarisco. O livro bíblico de Êxodo o descreve como um alimento produzido milagrosamente, sendo fornecido por Deus ao povo israelita, liderado por Moisés, durante sua estada no deserto rumo à terra prometida. (Wikipédia)
Formação de Professoras e Professores
Usando a metáfora e aproveitando o novel termo utilizado na Internet – cloud -, pode-se dizer em bom português que o Procrie caiu das nuvens para dar uma ajudinha a tantos professores, especialmente às professoras. Percebam que no Brasil ainda é visível a atuação maciça de docentes do sexo masculino no setor do voleibol. Seria machismo, ou outro aspecto cultural remanescente? Ou por que as mulheres, após sua vida ativa no esporte – menor do que a dos homens – se recolhem às prendas domésticas? O fato é que são raríssimas as professoras que se dedicam ao ensino do voleibol, deixando de disputar com seus colegas alguns nichos de trabalho em que poderiam se destacar. Creio que também sua formação universitária em muito contribui para tal desinteresse, como já comentamos em época passada. Reparem que as moças universitárias que não vivenciaram o voleibol na infância – escola ou clube – inevitavelmente desprezarão as respectivas aulas, negligenciando seu estudo. Mais adiante, já professoras, que tipo de aulas fornecerão às suas alunas? E uma vez mais a história se repetirá, formando novo contingente de mulheres frustradas em relação ao voleibol. Por certo, mais uma vez estarão utilizando a “queimada”, que se perpetua até o séc. XXI graças principalmente a esse perfil de docente.
Contestar sempre as verdades estabelecidas é um princípio básico da pedagogia moderna. É um treinamento decisivo para quem deseja mais do que reproduzir, mas inventar. Ninguém inventa nada se for servil ao conhecimento passado. (autor desconhecido)
Formação do Professor. Por esses dias conheci um jovem professor que corajosamente assumiu uma franquia em curso de voleibol para diversos indivíduos, com ênfase para crianças. Além de pagar pela franquia, ainda incidem despesas outras, como aluguel de ginásio e equipamentos. Tomara que consiga suportar tal embate, e finalmente, possa criar o seu próprio negócio. Inclusive, ofereci-me a ele, isto é, dei-lhe a conhecer o Procrie e espero que entre tantos afazeres para manter seu “negócio”, descubra um tempinho aos domingos para uma leitura proveitosa entre os mais de 380 textos do blogue. O aspecto que mais me chamou a atenção em nossa conversa e que pretendo acentuar trata-se da sua formação. Quando indagado onde aprendeu (a ensinar) voleibol, disse-me: “Desde pequeno aprendi a jogar no colégio, atuei em clubes e tenho um passado na área”. Mais uma vez perguntei: E sobre a faculdade? Retrucou: “Fiz a faculdade e sempre se aprende alguma coisa; além disso, fiz um cursinho oferecido pela própria franquia”. Fiquei satisfeito com a sua espontaneidade e disponibilidade no diálogo e vi confirmada minha apreensão com a nova geração de professores, o que venho deblaterando há algum tempo com matérias sobre o ensino no País. Certamente já se acha auto-suficiente e por força de seus compromissos financeiros, visa não ao aprimoramento e uso de técnicas condizentes de ensino, mas tão somente àquilo que experimentou em sua história de vida, pois, como declarou, não lhe sobra tempo para “respirar”, que dizer ler ou estudar. E assim, a história se repete e mais uma geração de professores perdida. É interessante notar também que a ênfase sobre o seu aprendizado em voleibol refere-se à sua atuação como atleta, e não nos bancos universitários. Ou será que o tal cursinho do franqueador também produz milagres?
Ver para crer. Possivelmente pouco antes de 2000, formandos da Universidade Gama Filho convidaram-me para uma palestra de caráter curricular, inclusive com a presença de sua professora, e deixaram o tema à minha escolha. Decidi-me por discorrer sobre as oportunidades de trabalho, pois estavam entrando no mercado. Embora não muito adequado, e uma vez que tínhamos que dar um título, apelidamos de “Marketing no Voleibol”. Outra palestra sobre esse tema fizera na Universidade Estácio de Sá, agora para professores com “anos de estrada”. Numa e em outra, estabeleci parâmetros de ganho financeiro bastante compensador para aqueles que se dedicassem tão somente a ensinar crianças a jogar voleibol, acrescentando que as mesmas soluções poderiam ser empregadas em qualquer atividade desportiva. Como não posso me estender mais, resumo: a todos fiz ver que um só professor poderia – com a contribuição de dois ou três estagiários – produzir duas aulas semanais regulares para 240 alunos (8 – 13 anos), com gasto mínimo de material e equipamentos. Na época, acenava com uma receita bruta de pouco mais de R$ 14.000 mensais, verdadeiro maná. Infelizmente, dessa vez preguei no deserto e não tenho conhecimento de que alguém tenha se alimentado daquele mel.
Anos mais tarde, pesquisando e remoendo o fato, tirei uma conclusão que me parece sensata. Os alunos e professores para quem falei, nenhum deles esboçou interesse certamente por motivos diversos; mas existe um denominador comum a todos: NÃO sabiam trabalhar com a metodologia chamada Mini Voleibol. Se tivessem visto uma das minhas aulas nessa área, compreenderiam e veriam como é fácil e acalentador o método e como fideliza as crianças. E vejam que tentei tornar público com as dezenas de demonstrações no Rio e em Niterói, além de projetos em praias e até no Morro do Cantagalo, Rio, onde construí aula para 64 alunos simultaneamente, com idades variando de nove a 23 anos de idade.
Perdôem-me! Um treinador viu e gostou, isto em 1995, na Praia de Copacabana. Trata-se do Bernardinho, quando ainda técnico da seleção brasileira feminina. Encomendou-me material e subsídios pedagógicos e aplicou no Centro de Excelência Rexona, em Curitiba (PR). Atualmente é mentor de franquia no Estado do Rio de Janeiro.
Ao terminar este texto, peço ao leitor reler o pensamento de autor desconhecido (para mim) um pouco mais acima: “Contestar sempre as verdades…” Querem saber mais, comentem?
Visita da seleção brasileira feminina ao Centro de Referência na Praia de Copacabana, Rio. Os técnicos Roberto Pimentel, autor do projeto, Bené, Bernardinho e Tabach. O técnico da seleção solicitou material e subsídios pedagógicos para o Centro Rexona, Curitiba (PR), ao alto.
Fotos: Acervo Roberto Pimentel e Centro Rexona.
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Escola Nacional de Educação Physica e Desportos – ENEFD (2)
Foto: à direita, Maria Lenk (faixa) e Paulo Azeredo, professores da ENEFD. Acervo Paulo Azeredo.
No Estádio Tricolor – O RADICAL que foi o primeiro jornal a noticiar as actividades da novel e já victoriosa Escola, não podia deixar de fazer uma visita ao major Ignácio de Freitas Rollim. Encontramol-o (sic) no estádio do Fluminense, onde s.s. assistia os trabalhos ministrados pelos seus dignos e competentes auxiliares.
Gymnastica Preparatória – A primeira demonstração que assistimos foi uma aula de gymnastica preparatória que tinha a assistencia do professor Manoel Rodrigues Leite Pitanga e seu auxiliar Victor Macedo Soares. São dois grandes conhecedores da Educação Physica, sendo que Pitanga, cathedratico de sports collectivos, tem como assistente no basketball e volleyball o professor Jonas Correa da Costa. Sobre esses dirigentes de sports collectivos, pouco precisamos dizer, pois todos os que se intteressam pelas nossas actividades sportivas, conhecem de sobra a capacidade dos referidos athletas.
Pesos e Halteres – Os ensinamentos da gymnastica de apparelhos e pesos e halteres, são ministrados por competente professor, o conhecido athleta Paulo Azeredo, que é de uma dedicação a toda prova para com os seus alumnos, que tudo fazem para corresponder á espectativa do mestre.
Ataque e Defesa – Apesar de pouco tempo do funcionamento da Escola, podemos constatar o grau de adiantamento dos pupilos dos professores 1º tenente Fritz de Azeredo Mando e José Barreiro Barbosa (Joe Assobrab) (?). Verificamos que os futuros professores de ataque e defesa, já estão executando os golpes com bastante precisão, impressionando pela sua prestreza.
Desporto Individual – O sport básico, como é chamado o athletismo, tem como professor o decathleta Oswaldo Gonçalves, que na sua estadia nos jogos olympicos em Berlim, poude observar os segredos necessários do praticante do athletismo. O chronista teve opportunidade de verificar que os alumnos já estão ambientados nas varias provas de pista e campo.
Remo – As aulas de remo ainda não tiveram a sua parte pratica, porém na theoria o professor Tacarijú de Paula demonstrou os conhecimentos que tem no apreciado sport.
Natação – Como professor de natação a Escola, póde se gabar de possuir um dos mais competentes technicos do assumpto. Queremos nos referir ao sargento Oswaldo Ferreira da Costa, que é um grande estudioso do salutar sport.
Educação Physica – Na parte da Educação Physica em geral, a Escola Nacional tem como cathedratico o grande athleta Alfredo Colombo e a senhorita Luzia Paolielo, sendo que essa ultima é quem dirige os trabalhos de quasi cincoenta moças, desempenhando as suas funções com um êxito invulgar.
Technicos Veteranos – Como já é do domínio publico, a partir de 1 de Janeiro de 1914 (sic, 1941), será exigido para todo professor de educação physica e technico desportivo, exercer a profissão, o diploma conferido pela Escola Nacional, tanto assim, que estão cursando a mesma vários technicos, sendo que dentre elles podemos apontar Carlos Reis (Escola Naval), José Augusto (Flamengo), Platero (Vasco), Flavio (Flamengo), Fritz (Fluminense – Athletismo), Simonides (Fluminense – Football), Cachimbáo (Fluminense – Natação), Americo Garcia (Botafogo – Remo), Euclydes Soares da Silva (Associação Christã) e Vico Taddei (Policia Especial).
Os Professores da Escola – O corpo docente da Escola, conta com os seguintes cathedraticos: dr. Waldemar Areno (Anatomia), capitão medico dr. Amaro de Moraes (Cinesiologia), capitão medico dr. José Pio da Rocha (Cardiologia), dr. Camillo Abud (Tisiotherapia), capitão medico dr. Hermilio Ferreira (Biometria), capitão Orlando Eduardo Silva (Historia da Educação Physica), professor Alfredo Colombo (Educação Physica), professora Luzia Paolielo (Educação Physica), professor Oswaldo Gonçalves (Sports Terrestres), professor Manoel Rodrigues Leite Pitanga (Sports Collectivos), 1º tenente Fritz Azevedo Manso (Ataque e Defesa) e professora Maria Helena Palist (Gimnastica Rythmica) e os assistentes doutores Laureano Pontes Corrêa (Anatomia), Cid Braune Filho (Cinesiologia), Cesar Langgard de Oliveira, Aluízio Freire Ramos Accioly (Tisiotherapia), Antar Padilha (Biometria), dra. Maria de Lourdes Rosário de Oliveira (Biometria).
Professoras: Maria Jacy Nogueira Vaz (Educação Physica Metodologica), Odette Pereira da Silva (Educação Physica Geral), Yvette Mariz (Sports Individuaes), Lygia Maria Lessa Bastos (Sports Collectivos), Elsa Maria de Oliveira (Gymnastica Rythmica), Maria Lenk (Historia da Educação Physica), Eleonora Sólon Ribeiro (Physioterapia);
Professores: Victor Macedo Soares Alves (Educação Physica), Paulo Azeredo (Sports Terrestres), Jonas Correa da Costa (Sports Collectivos), José Bráulio Barbosa (Ataque e Defesa – Box), Tacarijú Thomé de Paula (Remo); sargento ajudante Alberto Latorre de Faria (Ataque e Defesa – Jiu-Jitsu), 1º sargento Feliciano Soares Mendonça (Esgrima), 3º sargento Oswaldo Ferreira da Costa (Natação).
Verdadeiros Abnegados – Apesar da Escola já ter entrado no segundo mez das suas actividades, existem ainda vários professores que não foram nomeados, porém, os mesmos não têm esmorecido um só momento na missão que estão desempenhando, esperando que o Ministro da Educação apresse a regularização de sua situação.
Agradecimento – O RADICAL não póde deixar de agradecer ao professor Paulo Azeredo, as informações prestadas ao seu redactor. O acatado sportman, com a gentileza que lhe é peculiar, serviu-nos de “cicerone”, colocando-nos a par de todas as aulas praticas ministradas pelos seus collegas.
Aulas de Educação physica só com a assistência de médicos e professores diplomados
O Sr. Abgar Renault, director geral do Departamento Nacional de Educação, acaba de determinar que a partir de 1º de julho proximo, nos estabelecimento de ensino secundario do Districto Federal, seja exigida para as aulas de educação physica a assistência effectiva de professor e de medico diplomados pelos cursos de educação physica do Ministério da Educação e Saúde e pela Escola de Educação Physica do Exercito. As aulas ao sexo feminino devem ser dadas por professoras. Os estabelecimentos que fugirem ao cumprimento dessas disposições estão sujeitos ás penalidades do artigo 57 do decreto 21.241, de 4 de abril de 1932.
Fonte: jornal O Radical com informações fornecidas pelo Professor Paulo Azeredo; acervo Paulo Azeredo, Pág. 36, Ano 1939.
Nota: buscou-se manter a grafia de época na reprodução da matéria jornalística.
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AP/CPVP no Quénia – Por Marta Pinto voluntária na Wanalea Children’s Home
Foi através da Ana Rita Gomes (que muito nos honra com a sua colaboração) que soubemos de uma novidade que muito nos alegra e deixa até emocionados. Uma das atletas da Academia Praia/CPVPfoi em voluntariado para o Quénia. A AP/CPVP ofereceu-lhe bolas de voleibol e pediu-lhe que incentivasse a prática do voleibol nos locais. Segundo Ana Rita Gomes, “O Desporto é um meio formativo por excelência!” e a AP/CPVP “procura estar sempre ligada a projetos de Responsabilidade Social“. A atleta Marta Pinto, é Coordenadora de um Projeto de Intervenção Social (CSI – Programa Escolhas/Fraterna Guimarães), e juntou-se à Associação de Defesa dos Direitos Humanos para trabalhar num orfanato no Quénia (Wanalea Children’s Home). Em conjunto com o Zé Manel (um outro voluntário, mas a tempo inteiro) a Marta cumpriu a promessa, e agora a AP/CPVP quer intensificar a actividade com vista a incrementar “sorrisos de almas cada vez mais cheias!”
Entramos em contato com uma responsáveis pela entidade no Quênia e fizemos também um apelo no Sovolei para contactarmos a atleta Marta Pinto. Ensejamos dar uma contribuição dentro de nossos limites à obra, especialmente no que tange ao ensino e à prática do voleibol entre crianças e jovens quenianos. Ressalte-se que no continente africano possuímos visitantes em alguns países, especialmente lusófonos, com os quais fizemos algumas tentativas de intercâmbio governamental sem sucesso. Contudo, não desistiremos.
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27 bons motivos para continuarmos nosso labor e ampliá-lo.
Procrie & Viva Vôlei
Em meados desse mês entregamos à Confederação Brasileira de Volley-Ball (CBV) um projeto que consiste em nos associarmos ao programa Viva Vôlei da entidade e manter este Procrie segundo sua missão e visão. Aliás, somos íntimos daquele projeto, uma vez que trabalhamos para a CBV como diretor técnico do programa, mercê de nossa obra pioneira do mini voleibol no Brasil.
Por que a fusão?
Os propósitos estão comungados em todas as vertentes e princípios para o seu desenvolvimento. Ocorre que chegamos à conclusão que se nos associarmos todos sairemos ganhando, especialmente os principais interessados: docentes e alunos. De um lado, o Procrie carece de uma instituição respeitada e sólida, com trânsito nacional; por outro, a entidade carece ainda do apoio metodológico e pedagógico presentes no Procrie, com sua espetacular aceitação em solo brasileiro, como atestam as estatísticas próximas dos 2 anos de sua atuação. Dissemos de viva voz da necessidade de efetuarmos os Cursos Presenciais, velha aspiração que vimos pregando há algum tempo para o pleno desenvolvimento de qualquer projeto. Oferecemos em contra partida toda a nossa estrutura pedagógica, que está a se desenvolver harmoniosamente tal qual um Ensino à Distância (EaD), de forma fácil e descontraída, mas que, como qualquer curso, requer a imprescindível presença do professor em Aulas Presenciais. Já explicitamos em postagens anteriores sobre esta necessidade. Além disso, dispensamos a parte burocrática e financeira dos EaD, a impressão de apostilas – pouco ou nada acrescentam praticamente – e introduzimos uma moderna e excelente forma de comunicação – a Internet – como meio de Formação Continuada daqueles que se dispuserem participar. Esta é imediata, perene e simultânea para todo o território nacional. Todavia, sabemos todos, cada caso é um caso, especialmente em um país com tamanhas diferenças regionais.
Primeiros passos, os Centros.
Nossa estrutura está composta e poderá ser apreciada e avaliada em http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/ e o seu desenvolvimento no blog www.procrie.com.br/ . Estamos nos voltando para o interior do Brasil, para municípios que enfrentam as maiores dificuldades em proporcionar educação e cultura desportiva aos seus jovens. Por que não ensinar aos seus professores formas simplificadas de aprendizagem com qualidade? Pelo menos estaremos tentando e quem quiser junte-se a nós, pois terá acolhida neste programa. E este meu olhar está voltado com especial carinho para as mulheres, professoras ou não, que têm o maior poder de influencia na educação de seus filhos.
Como ambos os projetos já se acham em andamento, ajustes serão necessários quanto à forma de atuação para que se definam atribuições e responsabilidades. Contudo, cremos que as soluções se apresentarão, inclusive com a participação de outros interessados – Prefeituras, Federações – com o envio de sugestões. Apelamos para que manifestem suas ideias e lembramos a todos que “o desenvolvimento humano não se realiza com perguntas, mas sim com respostas”!
Fazendo muito com tão pouco!
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Tomara que consigamos nosso intento, não importa a hora!
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Festa da inauguração da ENEFD no Estádio do Fluminense F. C. Foto: jornal O Radical.
Escola Nacional de Educação Physica e Desportos – ENEFD
Notas: 1 – Buscou-se manter a grafia de época na reprodução da matéria jornalística; 2 – A Escola Nacional de Educação Física e Desportos – ENEFD estava incorporada à Universidade do Brasil e, posteriormente com a reforma universitária de 1968, à Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A Escola Nacional de Educação Physica e Desportos, criada por decreto-lei n. 1.212, do Sr. Presidente da República, em 17 de Abril do corrente anno (1939), veio preencher uma lacuna que há muito se fazia sentir. Bastante razão teve o Sr. Gustavo Capanema, Ministro da Educação, quando na exposição de motivos ao Presidente Getulio Vargas, a sua criação em que suggeria fez constar o seguinte: “A Constituição, Art. 131, estabelece que a Educação Physica é obrigatória em todas as escolas primarias, normaes e secundarias da Republica; e é obvio que, comquanto não obrigatória, esta espécie de educação é aconselhável em todos os demais estabelecimentos de ensino do paíz (escolas profissionaes e escolas superiores ou universidades). Para que se consigam taes objectivos, não basta que se façam leis e regulamentos dispondo sobre a pratica da educação physica nas escolas, nem que nestas se montem estádios, gymnasios, piscinas e outras installações próprias áquella modallidade de educação. É preciso também e, sobretudo, que existam professores, não professores quaesquer, improvisados no preparo e errados no saber, pois estes, ao invés de aprimorar a infância e a juventude, com a educação physica, com esta não raro lhes levam a deformação ou a lesão irreparável, mas ao contrario professores instruídos, possuidores da sciencia e da technica dos exercícios physicos, e capazes de os empregar como meios efficientes de melhorar a saúde e dar ao corpo solidez, agilidade e harmonia”. Como se verifica, o titular da Educação, procurava a criação de uma Escola modelar, afim de que a Educação Physica em geral, fosse apoiada por médicos, professores e technicos, capazes de contribuir com exito no sentido do aperfeiçoamento aprimorado da nossa raça. Assim, três mezes após receber essa exposição de motivos, o Presidente Getulio Vargas, que é um grande incentivador dos sports em geral, assignava o decreto da criação da Escola Nacional de Educação Physica e Desportos, designando para seu director, o Major Ignácio de Freitas Rollim, integro official do nosso Exercito, antigo praticante do sport básico e profundo conhecedor dos seus segredos.
Nomeado Director da Escola de Educação Physica e Desportos, o major Rollim
O corpo docente será formado pelos melhores classificados nos cursos de especialização. Para o cargo de director da Escola de Educação Physica e Desportos, recem-creada pelo Ministério da Educação, vem de ser nomeado o major Rollim. Pioneiro da educação physica no Exercito, o major Rollim muito tem contribuído para o aperfeiçoamento da raça e consequente engrandecimento do Brasil, de modo que a sua escolha foi recebida com profunda sympathia nos círculos sportivos nacionaes. Ao que nos consta, para a formação do corpo docente da nova escola serão aproveitados os professores que melhor se classificarem nos cursos recentemente realizados, de especialização e educação physica, pelo Ministério da Educação.
Abaixo os “Pistolões” – O Major Rollim, ao arcar com as responsabilidades de director da Escola, procurou se cercar de medicos e professores que tinham cursado com exito a Escola de Educação Physica do Exercito, não se submetendo a pedidos ou “pistolões”.
Installada a Escola – Não estando ainda a Escola devidamente apparelhada, o Major Ignácio de Freitas Rollim, conseguiu a cessão de varias salas do Instituto Nacional de Surdos-Mudos, para ali serem realizadas as aulas theoricas, e aceitou o offerecimento gentil da directoria do Fluminense F. C., que collocou a sua disposição o magnífico estádio de Laranjeiras, para que ali fossem ministradas as provas praticas.
No Estádio Tricolor – O RADICAL que foi o primeiro jornal a noticiar as actividades da novel e já victoriosa Escola, não podia deixar de fazer uma visita ao major Ignácio de Freitas Rollim. Encontramol-o (sic) no estádio do Fluminense, onde s.s. assistia os trabalhos ministrados pelos seus dignos e competentes auxiliares.
Gymnastica Preparatória – A primeira demonstração que assistimos foi uma aula de gymnastica preparatória que tinha a assistencia do professor Manoel Rodrigues Leite Pitanga e seu auxiliar Victor Macedo Soares. São dois grandes conhecedores da Educação Physica, sendo que Pitanga, cathedratico de sports collectivos, tem como assistente no basketball e volleyball o professor Jonas Correia da Costa. Sobre esses dirigentes de sports collectivos, pouco precisamos dizer, pois todos os que se intteressam pelas nossas actividades sportivas, conhecem de sobra a capacidade dos referidos athletas.
Pesos e Halteres – Os ensinamentos da gymnastica de apparelhos e pesos e halteres, são ministrados por competente professor, o conhecido athleta Paulo Azeredo, que é de uma dedicação a toda prova para com os seus alumnos, que tudo fazem para corresponder á espectativa do mestre.
Ataque e Defesa – Apesar de pouco tempo do funcionamento da Escola, podemos constatar o grau de adiantamento dos pupilos dos professores 1º tenente Fritz de Azeredo Mando e José Barreiro Barbosa (Joe Assobrab) (?). Verificamos que os futuros professores de ataque e defesa, já estão executando os golpes com bastante precisão, impressionando pela sua prestreza.
Desporto Individual – O sport básico, como é chamado o athletismo, tem como professor o decathleta Oswaldo Gonçalves, que na sua estadia nos jogos olympicos em Berlim, poude observar os segredos necessários do praticante do athletismo. O chronista teve opportunidade de verificar que os alumnos já estão ambientados nas varias provas de pista e campo.
Remo – As aulas de remo ainda não tiveram a sua parte pratica, porém na theoria o professor Tacarijú de Paula demonstrou os conhecimentos que tem no apreciado sport.
Natação – Como professor de natação a Escola, póde se gabar de possuir um dos mais competentes technicos do assumpto. Queremos nos referir ao sargento Oswaldo Ferreira da Costa, que é um grande estudioso do salutar sport.
Educação Physica – Na parte da Educação Physica em geral, a Escola Nacional tem como cathedratico o grande athleta Alfredo Colombo e a senhorita Luzia Paolielo, sendo que essa ultima é quem dirige os trabalhos de quasi cincoenta moças, desempenhando as suas funções com um êxito invulgar.
Technicos Veteranos – Como já é do domínio publico, a partir de 1 de Janeiro de 1914 (sic, 1941), será exigido para todo professor de educação physica e technico desportivo, exercer a profissão, o diploma conferido pela Escola Nacional, tanto assim, que estão cursando a mesma vários technicos, sendo que dentre elles podemos apontar Carlos Reis (Escola Naval), José Augusto (Flamengo), Platero (Vasco), Flavio (Flamengo), Fritz (Fluminense – Athletismo), Simonides (Fluminense – Football), Cachimbáo (Fluminense – Natação), Americo Garcia (Botafogo – Remo), Euclydes Soares da Silva (Associação Christã) e Vico Taddei (Policia Especial).
Os Professores da Escola – O corpo docente da Escola, conta com os seguintes cathedraticos: dr. Waldemar Areno (Anatomia), capitão medico dr. Amaro de Moraes (Cinesiologia), capitão medico dr. José Pio da Rocha (Cardiologia), dr. Camillo Abud (Tisiotherapia), capitão medico dr. Hermilio Ferreira (Biometria), capitão Orlando Eduardo Silva (Historia da Educação Physica), professor Alfredo Colombo (Educação Physica), professora Luzia Paolielo (Educação Physica), professor Oswaldo Gonçalves (Sports Terrestres), professor Manoel Rodrigues Leite Pitanga (Sports Collectivos), 1º tenente Fritz Azevedo Manso (Ataque e Defesa) e professora Maria Helena Palist (Gimnastica Rythmica) e os assistentes doutores Laureano Pontes Corrêa (Anatomia), Cid Braune Filho (Cinesiologia), Cesar Langgard de Oliveira, Aluízio Freire Ramos Accioly (Tisiotherapia), Antar Padilha (Biometria), dra. Maria de Lourdes Rosário de Oliveira (Biometria).
E também:
Professoras: Maria Jacy Nogueira Vaz (Educação Physica Metodologica), Odette Pereira da Silva (Educação Physica Geral), Yvette Mariz (Sports Individuaes), Lygia Maria Lessa Bastos (Sports Collectivos), Elsa Maria de Oliveira (Gymnastica Rythmica), Maria Lenk (Historia da Educação Physica), Eleonora Sólon Ribeiro (Physioterapia);
Professores: Victor Macedo Soares Alves (Educação Physica), Paulo Azeredo (Sports Terrestres), Jonas Correia da Costa (Sports Collectivos), José Bráulio Barbosa (Ataque e Defesa – Box), Tacarijú Thomé de Paula (Remo); sargento ajudante Alberto Latorre de Faria (Ataque e Defesa – Jiu-Jitsu), 1º sargento Feliciano Soares Mendonça (Esgrima), 3º sargento Oswaldo Ferreira da Costa (Natação).
Verdadeiros Abnegados – Apesar da Escola já ter entrado no segundo mez das suas actividades, existem ainda vários professores que não foram nomeados, porém, os mesmos não têm esmorecido um só momento na missão que estão desempenhando, esperando que o Ministro da Educação apresse a regularização de sua situação.
Agradecimento – O RADICAL não póde deixar de agradecer ao professor Paulo Azeredo, as informações prestadas ao seu redactor. O acatado sportman, com a gentileza que lhe é peculiar, serviu-nos de “cicerone”, colocando-nos a par de todas as aulas praticas ministradas pelos seus collegas.
Aulas de Educação physica só com a assistência de médicos e professores diplomados
O Sr. Abgar Renault, director geral do Departamento Nacional de Educação, acaba de determinar que a partir de 1º de julho proximo, nos estabelecimento de ensino secundario do Districto Federal, seja exigida para as aulas de educação physica a assistência effectiva de professor e de medico diplomados pelos cursos de educação physica do Ministério da Educação e Saúde e pela Escola de Educação Physica do Exercito. As aulas ao sexo feminino devem ser dadas por professoras. Os estabelecimentos que fugirem ao cumprimento dessas disposições estão sujeitos ás penalidades do artigo 57 do decreto 21.241, de 4 de abril de 1932.
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Fonte: jornal O Radical com informações fornecidas pelo Professor Paulo Azeredo; acervo Paulo Azeredo, Pág. 36, Ano 1939.
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Procrie em 723 cidades brasileiras (53% do Total).
Brasil Conectado ao Mundo
Em 11 de maio de 2011, publicamos uma retrospectiva sob o título “Conexão e Empreendedorismo”, na qual apresentávamos um esboço do Brasil Conectado. Na oportunidade realçamos a necessidade de implantar os Cursos Presenciais, fator preponderante para a difusão plena do Procrie e, consequentemente, uma permanente Formação Continuada de professores. Hoje, atualizamos aqueles dados que atestam a importância que professores e demais interessados demonstram pela nossa obra missionária. E, no sentido de viabilizar uma participação vis-à-vis, assinalo que estaremos fazendo a segunda visita à Confederação Brasileira de Volley-Ball (CBV) com vistas ao patrocínio de dois grandes projetos: o apoio à edição do livro História do Voleibol no Brasil (2 volumes), e a adoção do Procrie aos Cursos programados pela entidade. Como poderão aquilatar no conteúdo esquemático contido no sítio do Prezi-Procrie, não imaginamos poder realizar muito mais do que o propugnado. Mais adiante outros farão melhor. Aliás, sobre os Cursos e Aulas que promovemos na divulgação do Mini Voleibol em muitas escolas e universidades, temos certeza de que nada se compara com o que ainda hoje é realizado em clubes e em ambientes acadêmicos. Não se arrependerão em assistir e participar desses eventos. São realmente enriquecedores.
A fonte dos dados é o Google Analytics e o período refere-se a abr./2010-dez./2011 (21 meses). Para melhor visualização clique nas figuras. A seguir, vincularemos estas e outras estatísticas no Prezi-Procrie.
Enquanto isto se pronuncia o interesse despertado em outras 672 cidades (47%) pelo mundo, pois acumulamos adeptos em 97 outros países distribuídos pelos cinco Continentes. É inegavelmente um marco muito promissor para um ilustre desconhecido professor aposentado.
Principais países com visitantes ao Procrie.
Por fim, agradecemos a todos pela paciência e fidelização aos nossos conteúdos, esperando cada vez servi-los da melhor maneira. Quando for o caso, a qualquer tempo estaremos prontos a atendê-los em suas dúvidas e sugestões. Comentem conosco, não se acanhem, pois buscamos um bom relacionamento fraterno. O prazer em servir supera qualquer obstáculo.
Tenham um excelente Ano Novo e que o Senhor abençoe suas casas!
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Aos amigos que nos acompanham nesta cruzada pela Educação e melhoria do ensino, desejamos FELIZ NATAL e um ANO NOVO ainda mais promissor na conquista de seus desejos e justas realizações.
Que a GRAÇA e a PAZ do Senhor estejam sempre em seus lares!
Enquanto isto estaremos seguindo nosso caminho, disseminando assuntos que despertem a atenção em várias partes do mundo para milhares de pessoas. Somos gratos pela audiência que vimos merecendo a qual nos concede compartilhar conhecimentos e dúvidas.
Sem dúvida, esses foram dois anos inesquecíveis pela aproximação e conectividade estabelecidas. Estamos plenamente recompensados em nossos esforços para servi-los.
Obrigado a todos!
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