Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Categoria: Principal
Visão, missão e objetivos do autor. Papel de coorientador para recém-formados e acadêmicos; auxílio na solução de problemas; projetos para Prefeituras e instituições; cursos de formação continuada para docentes.
Nossa PROPOSTA às pesquisas em andamento no LaPED – FMH, Uni. Lisboa (PT)
Pioneirismo Inovador
Com base em experiência prática pessoal – autodidatismo –, em que nos construímossem qualquer ajuda externa como atleta de alto nível, aliada ao reconhecimento da comunidade do voleibol brasileiro (1962, aos 21 anos), estamos percorrendo minúcias para uma análise fatual e verdadeira, sobre o tema “Educação Física e Desportos nas Escolas”. Somos transparentes, haja vista o que se contém neste blog, com 587 posts, e pouco mais de 500.000 visualizações em vários países.
Congresso Nacional Desportivo Português
Como apregoava o preletor português José Curado na abertura do Congresso Nacional Desportivo, em dez./2005:
Não existe progresso significativo sem pesquisa. É necessário eliminar a longa desconfiança entre teóricos e práticos, progredindo para projetos de cooperação entre uma Academia realmente aberta à comunidade e as atividades realizadas por atletas e treinadores, contribuindo assim para solucionar os problemas apresentados por eles.
Nota prévia – O presente artigo foi escrito com base numa comunicação apresentada pelo autor, aos máximos responsáveis pelo Desporto dos países membros da União Europeia, durante a Presidência da Estónia, no…
– Tallinn, 2017.07.14)
INTRODUÇÃO – As preocupações com a formação dos treinadores têm vindo a ocupar um lugar cada vez mais relevante tanto no domínio da investigação, como no de muitas instituições e profissionais, que lidam com o problema nos terrenos da prática e atribuem à organização desta um papel decisivo na mesma.
Perceber cada vez de forma mais clara como é que os treinadores aprendem e, para além disso, como é que eles aprendem melhor, têm-se constituído como preocupações alargadas.
É destas preocupações que vamos procurar dar conta nas linhas que se seguem.
Valemo-nos atualmente de pesquisas da novel Neurociência cognitiva, e a valorização de estudos em Filosofia e Ética aplicados aos desportos. Sentimo-nos mais confortáveis para o enfrentamento de mudanças significativas na difícil e maravilhosa Arte de Ensinar.
Valor de Nova PRAXIA
Se a pesquisa acadêmica envolve imersão no objeto pesquisado e não uma teorização sem qualquer respaldo empírico, segue-se que a prática antecede a teoria, como se deduz na lógica piagetiana:
Compartilhar Ideias
Colombo descobriu a América; Santos Dumont inventou o avião.
Entendemos que construímos no Brasil notório conhecimento do assunto, até porque é inovador. Pretendemos estabelecer um acordo de cooperação com essa Fundação, no sentido de provermos os teóricos de nossa prática, o que representará enormes ganhos para ambas as partes, e melhor ainda, para milhões de interessados no mundo. (ver anexo)
Além disso um belo momento para homenagearmos muitos teóricos que nos precederam com seus ensinamentos – Jean Le Boulch, Vygotsky, Piaget –, e entre os práticos, treinadores – John Wooden (EUA), Benedito Silva (Bené, Brasil) – e muitos outros professores anônimos.
Enquanto aguardamos alentado exame de nossa pretensão, receba as homenagens por tão importante trabalho que desenvolvem a favor da Educação.
SENTIRÍAMOS MUITO ORGULHO EM NOS JUNTARMOS AOS ESFORÇOS DO LaPED
3º CEREPS MEETING
Monitorando a Qualidade da Educação Física e Desporto Escolar
O tema EuPeo – European Physical Education Observatory, está a cargo de um consórcio de dez países da UE para monitorar a qualidade da Educação Física e Desporto Escolar. O desenvolvimento da plataforma foi entregue em jan. /2018 ao LaPED – Laboratório de Pedagogia da Faculdade de Motricidade Humana (Uni. Lisboa) para estudos até dez/2020.
NOSSA PROPOSIÇÃO
“Eis que enviarei o meu mensageiro para que prepare um caminho diante de mim”.
A notícia acima, com o mesmo tema com que vimos nos dedicando desde 1974, encheu-nos de esperança em compartilhar na empreitada com a equipe do LaPED, haja vista que conseguimos conciliar e criar a ponte entreteoria e prática. E até o momento, com sucesso em solo brasileiro.
Trata-se de uma Praxia inovadora, especialmente criada para o ambiente escolar, movida por valores interdisciplinares. Não buscamos prospectar talentos, mas indivíduos cônscios para a vida. É a Paideia.
Devidamente construída e alicerçada pedagogicamente, está reconhecida e aceita pela sequência de dezenas de cursos, palestras e Prototipagens, congregando de uma só vez, 100, 300, 400, e até 1.200 alunos, no período de três anos, com aulas regulares em praias, incluída filantropia.
T E M Á T I C A
PARTE I Antecedentes e Diagnósticos Estudo e Pesquisa – Por que é Revolucionário?
PARTE II Desenvolvimento e Maturidade – Como Melhorar a Educação? – O Futuro da Educação – Proposta Curricular séc. XXI – Programa Interdisciplinar.
PARTE III Formação Profissional Continuada – Educação Física e Esporte – Prática de Ensino, Base para Boa Formação.
PARTE IV Prototipagem: Centro de Estudos – Design Thinking Potencializando Inovações – Trabalhos em GRUPO, Avaliações Mútuas – Blog Procrie: EaD, Videoaulas, e-books.
PARTE V Didática, Praxia; Residência Pedagógica; Estágio Supervisionado
PARTE VI Acompanhamento: Pós-Graduação em Ciência da Educação e Educação Física; Desportos; Divulgação.
Compartilhe isso: "Faço gosto em colher sua opinião e compartilhamento; quando puder, comente! Assim, aprenderemos todos".
Promoção de Protótipos em praias com 300 a 400 crianças durante anos, divulgando em 6 estados. Inclusive apoio da Sec. de Esportes da Presidência da República (1991), CBV; e Prefeituras do Rio e Niterói. Diversos cursos em Faculdades – Niterói, Rio de Janeiro, Florianópolis. Programa nacional do SESI-DN. Participação internacional em Buenos Aires (1984) e Ronneby, Suécia (1975), 1º Simpósio Internacional de Mini Voleibol, incluso palestrante.
NOTA – O Linkedin em março/2024 tomou medidas contra talvez uma invasão que poderia estar prejudicando sua clientela, e refez medidas de ingresso, mas não conseguimos entrar, apesar de esforços e consultas. Resultado… “evadimo-nos e a pouco e pouco replicando neste blog. Desculpem-nos, é provisório. (em 28/03/2024, 14:58 h)
Apresentamos um diagnóstico realizado em diversos segmentos escolares e acadêmicos, inclusa a disciplina Educação Física e Esporte. Está consignado no Manual de Engenharia Pedagógica composto em sua parte primeira dedicado aos professores .
Por Que um Centro de Referência?
Acrescentamos resumo de reflexões (artigos especializados) a respeito da formação docente e a qualidade da educação em nossos dias produzida pelas escolas e universidades.
1. A formação docente e a qualidade da educação: respeito ao mínimo
“Pensar a melhoria da educação brasileira remete, antes de qualquer coisa, ao cumprimento do que já está escrito na LDB, há vinte anos. É preciso reverter um quadro em que o respeito à lei, naquilo que é mais essencial, deixou de ser um direito de todos, para se tornar privilégio de alguns”.
(Guilherme Perez Cabral, advogado e professor, doutor em filosofia e Teoria Geral do Direito, UOL, 11.4.2015)
2. Difusão em tempo real, a Internet
“É uma proposta metodológica para o ensino esportivo que amplia as atividades genéricas, desde as formas ditas naturais – saltar, lançar, pular, correr –, mescladas com formas simplificadas dos conteúdos encontrados na pedagogia das diversas modalidades. Incluem-se vantagens de compartilhamento com outras disciplinas. (o Autor)
Objetiva-se criar um Centro de Referência em Iniciação Esportiva que catalise, aglutine e seja irradiador de novas formas de pensar a Educação Física e a Iniciação Esportiva. Nosso intento é que se situe a partir do ensino fundamental em seus principais vetores – a educação do movimento, o corpo, a preparação para o lazer – e uma construção integral do indivíduo, educacional e filosófica. Algo que se aproxime da Ciência da Motricidade Humana, do seu criador, o douto português filósofo e professor Manuel Sérgio.
O Que Esperar?
Os resultados deverão resultar em promessas ao trabalho dos estagiários, abrindo portas para uma multidão ávida por novas práticas.
Monitoria e tutoria – Acadêmicos na função de monitores em diversos Núcleos e municípios. Pode-se concluir que a mediação por parte do(a) supervisor(a) do estágio é fundamental nas mudanças, entretanto, a escolha das escolas é importantíssima, visto que os acadêmicos poderão romper ou não com as reproduções que a sociedade impõe.
Faz-se necessário um acompanhamento à distância para assegurar-se que mudanças podem sair do papel e que o estágio supervisionado é uma ferramenta pedagógica imprescindível.
Como Fazer?
Obstáculos a ultrapassar nas investigações:
I – Seria possível mudar a percepção dos novos professores sobre a educação física a partir dos estágios?
II – A metodologia empregada pelo professor seria fator de mudança?
III – Haveria clima de inovação nas escolas, um novo modelo que contemple a interdisciplinaridade?
NOTE-SE que, independentemente de tudo, estaremos abertos às pesquisas e a incentivar o neofilismo latente nos jovens, professores e alunos, em favor de novos procedimentos. Sempre incentivados e bem-vindos ao compartilhamento geral.
Heurística, como resolver problemas
A heurística é um procedimento que, em face de questões difíceis envolve a substituição de respostas para um projeto por outras de resolução mais fácil a fim de encontrar soluções viáveis, ainda que imperfeitas. Podendo tal procedimento ser tanto uma técnica deliberada de resolução de problemas, como uma operação de comportamento automática, intuitiva e inconsciente.
“É um método de aproximação das soluções dos problemas que não segue um percurso claro, mas se baseia na intuição e nas circunstâncias a fim de gerar conhecimento novo”.
Interação e Construção do Conhecimento Tatear Pedagógico
Como e em que circunstâncias a cooperação e a comunicação levam à construção conjunta de conhecimento e compreensão entre crianças? Por entendermos que circunstâncias são elas mesmas indeterminadas ou indefinidas, e se associam ao tempo ou ao momento oportuno para estabelecer a maneira correta de agir (Aristóteles), passamos a criá-las em “laboratório” – um protótipo. Interação entre alunos e professor Em se tratando de grupo numeroso de aprendizes, inicialmente trataremos o assunto na esfera da interação entre colegas e não propriamente com o professor. O alcance parece ser bem mais significativo, desde que se identifiquem lideranças capazes desse assunto. Não é difícil descobri-las ou mesmo encorajá-las. Tatear experimental Através do tatear e da possibilidade de relatar as próprias vivências, as crianças desenvolvem sua autonomia, seu juízo crítico e sua responsabilidade. Para muitos, a escola tradicional é inimiga desse método, permanecendo fechada, contrária à descoberta, ao interesse e ao prazer da criança. Ao final de cada aula resumir o que foi realizado e incentivar escritos ou verbalização de algo característico contido nas atividades.
A aprendizagem por tentativas e erros representa um modo primitivo lento e às vezes pode parece ineficaz. Chamamos a atenção dos educadores para os imperativos sociais e a necessidade de chegar a resultados rápidos, traduzidos em uma atitude mais intervencionista, atraindo a atenção do aluno sobre tal ou qual aspecto particular do movimento. Para uma aprendizagem eficaz recomendamos:
Voltar frequentemente à realização global a fim de que o indivíduo consolide suas aquisições.
Partir dos automatismos naturais da criança, cujo desenvolvimento deve continuar global.
Chamar a atenção para um só detalhe de cada vez. Método da gradação de ajuda: como ajudar? O esquema vai da ajuda verbal geral: “Será que não há outro jeito”? Até a demonstração: “Olha o que acontece quando eu faço isto”! (Metáfora do andaime)
Quando se trabalha com crianças pertencentes a grupos de baixa capacidade e terapêuticos, descobre-se que suas atividades autorreguladoras são insatisfatórias. Atribui-se a carência de tais habilidades a duas razões: pouco contato com indivíduos que as utilizam ou precisam de mais experiências que as outras crianças para aprender a executá-las.
Aprendizagem ativa
A aprendizagem deve ser ativa, não meramente passiva ou receptiva. Dificilmente se consegue aprender alguma coisa, e certamente não se consegue aprender muito, simplesmente por ler livros, ouvir palestras ou assistir a filmes, sem adicionar nenhuma ação intelectual. A melhor forma de se aprender alguma coisa é descobri-la por si próprio. Isto deixa um caminho na mente que se pode percorrer novamente sempre que se tiver necessidade. (teoria mielínica) Busca da autorregulação Ensinando a pensar A autorregulação é atividade particular, invisível e inaudível. Para ajudar as crianças a descobrir como regular a própria atividade de resolução de problemas buscou-se externalizar o processo de autorregulação, como os de fazer perguntas para si mesmo, lembrar-se, procurar novos indícios, tentar ver o problema a partir de outro ângulo. Para tanto, representa-se esse tipo de processo enquanto resolvem-se problemas junto com as crianças. Aquilo que conseguem realizar com um pouquinho de orientação de um perito é muito superior a seus esforços solitários. Uma aula sem o professor A atual pedagogia gira em torno de como conseguir que o papel do professor se aproxime o mais possível de zero de modo que, em vez de desempenhar o papel de motor e elemento da engrenagem pedagógica, tudo passe a se basear em seu papel de organizador do meio social. Além disso, são levadas a ampliar o tempo de aprendizado em outros momentos sem a presença do professor.
Instrução individualizada ou em grupo?
Primeiro dilema que se nos depara… Como ensinar?
Que devo ensinar primeiro, a técnica – fundamentos – ou o jogo propriamente dito – tática?
Aprender brincando e jogando
A experiência ensina que os indivíduos estão ali para se divertir e brincar. Se lhes é proporcionado esse quesito teremos realizado seus desejos. A sugestão é que lhes seja garantida diversão e instrução, isto é, em cada sessão, exercícios técnicos e jogos. E para que esses exercícios não se tornem enfadonhos e despropositados, que sejam propostos de forma lúdica: ficam preservados ganhos psicológicos e participação mais intensa. O tempo que destinaria ao aquecimento recomenda-se que os alunos brinquem com o objeto do seu desejo, a bola. Se não tiverem intimidade com ela, seu aprendizado estará demasiadamente prejudicado. Se for possível, uma bola por indivíduo, caso contrário, o professor diligenciará para que cada um tenha o máximo proveito nestes contatos iniciais de malabarismos, lançamentos etc.
A linguagem a propor… Dinâmica da aula
Linguagem proposta – Utilizar um estratagema em que, fazendo uma pequena encenação teatral, consiga que a cada proposta de exercício ainda não conhecido, TODOS os alunos se reúnam no centro da quadra. Ali, enuncia-se e já se realiza rápida demonstração com alguns deles, sem a preocupação de detalhes.
Discussão e interação – Dali retornam aos seus lugares e, por sua conta, dão início à tarefa. É bem possível que neste momento haja uma dificuldade que deve ser compartilhada (sic?) pelo grupo para a consecução da tarefa.
Dinâmica – Para manter o ritmo dos exercícios, pode-se usar recurso bem simples: o grupo que utiliza a quadra central será sempre o “demonstrador do dia”. São instruídos previamente a cada nova demonstração, antes de serem convocados ao centro.
Metáfora do andaime
A partir da construção dessa linguagem pode-se aquilatar o ponto onde o aprendiz está e desenvolver uma psicologia de forma harmoniosa. Estes desafios são superados à medida que são propostas novas tarefas.
Alunos se divertem no recreio em escola do RJ. Outros 300 alunos em Copacabana, Rio.
Nesse momento a observação recai em “como cada grupo está realizando (pensando) sua tarefa”. A partir de agora a tarefa do professor torna-se mais difícil, pois se trata de saber “como e quando” intervir. Um auxiliar poderoso poderá ser um dos próprios alunos do grupo com alguma experiência ou liderança, ou ainda, pequenos lembretes: “Vejam como o grupo vizinho está fazendo”!
As possíveis perdas nesta fase são insignificantes face aos ganhos inequívocos quanto à maneira de pensar futura, que passa a integrar a personalidade do indivíduo. Além disso, como o objetivo nesta fase é exatamente “conhecer a linguagem”, convém que o professor administre muito bem a quantidade de ensaios a propor e o respectivo tempo de execução. Por enquanto, esqueça as correções técnicas. Considere que as tarefas não recaíram somente na administração de exercícios, mas também na “conquista” da comunidade, através de serviços voluntários de limpeza e lavagem do ginásio (mutirão) envolvendo os próprios alunos e suas mamães, o convite à participação de monitores, a aceitação de pequeninas crianças para brincadeiras paralelas e a recepção a jovens de outras comunidades.
Reflexão na ação
Até então nunca se encontrou maneira confiável de realizar os objetivos propostos no planejamento de projetos. Todavia, tenho absoluta certeza que se houver continuidade neste tipo de trabalho criaremos a possibilidade de identificar na prática caminhos para o desenvolvimento futuro na educação daquele grupo. Estivemos mostrando como aproveitar em sala de aula estes recursos potencialmente valiosos de aprendizagem e ensino, mesmo em condições não muito favoráveis, para as quais procuramos encontrar soluções e nunca nos queixarmos dos problemas. Para espíritos empreendedores – design thinking – as adversidades muitas vezes são desafios a serem transpostos. Nesses momentos devemos balizarmo-nos em alguns princípios utilizando nossa intuição e experiência, colhendo frutos virtuosos. Todavia, sabemos que temos muito a percorrer até encontrar o melhor procedimento.
Numa época em que muitos desafios e oportunidades novas surgem na educação, graças ao advento de novas tecnologias e subsídios computadorizados à aprendizagem e à instrução, achamos que vale a pena lembrar-se das dimensões sociais e interativas do crescimento e desenvolvimento humanos que a educação física e os desportos suscitam. Concordo que os recursos mais preciosos continuarão apresentando-se sob a forma humana.
Conclusão…
O desenvolvimento de uma teoria eficaz do “ponto onde o aprendiz está” e a construção de uma “psicologia do assunto” que seja operável representam desafios formidáveis.
Quando se está trabalhando com uma classe grande a combinação de ambas as teorias para saber qual o “próximo passo” a dar aparenta ser uma exigência impossível.
Neste particular, o professor torna-se um privilegiado em relação ao técnico desportivo. Maracanãzinho, 108 crianças. Centro Rexona, Curitiba.
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Interação e Construção do Conhecimento, Tatear Pedagógico
Como e em que circunstâncias a cooperação e a comunicação levam à construção conjunta de conhecimento e compreensão entre crianças?
Por entendermos que circunstâncias são elas mesmas indeterminadas ou indefinidas, e se associam ao tempo ou ao momento oportuno para estabelecer a maneira correta de agir (Aristóteles), passamos a criá-las em “laboratório” – um protótipo.
Interação entre alunos e professores
Em se tratando de grupo numeroso de aprendizes, inicialmente trataremos o assunto na esfera da interação entre colegas e não propriamente com o professor. O alcance parece ser bem mais significativo, desde que se identifiquem lideranças capazes desse assunto. Não é difícil descobri-las ou mesmo encorajá-las.
Tatear experimental
Através do tatear e da possibilidade de relatar as próprias vivências, as crianças desenvolvem sua autonomia, seu juízo crítico e sua responsabilidade.
Para muitos, a escola tradicional é inimiga desse método, permanecendo fechada, contrária à descoberta, ao interesse e ao prazer da criança.
Ao final de cada aula resumir o que foi realizado e incentivar escritos ou verbalização de algo característico contido nas atividades.
Didática tentativas e erros
A aprendizagem por tentativas e erros representa um modo primitivo lento e às vezes pode parece ineficaz. Chamamos a atenção dos educadores para os imperativos sociais e a necessidade de chegar a resultados rápidos, traduzidos em uma atitude mais intervencionista, atraindo a atenção do aluno sobre tal ou qual aspecto particular do movimento. Para uma aprendizagem eficaz recomendamos:
Voltar frequentemente à realização global a fim de que o indivíduo consolide suas aquisições.
Partir dos automatismos naturais da criança, cujo desenvolvimento deve continuar global.
Chamar a atenção para um só detalhe de cada vez. Bibliografia 1. Diretrizes curriculares e o estágio supervisionado em educação física: o que mudou?
O texto apresenta uma pesquisa realizada no Estágio Supervisionado em Educação Física e a metodologia empregada nas aulas de estágio. A metodologia focou o Ensino Fundamental e anos Iniciais, e trabalhada com 35 alunos de graduação no período de quatro meses. Duas perguntas norteadoras balizaram a investigação:
É possível mudar a percepção dos novos professores sobre a educação física nos estágios?
A metodologia empregada pelo professor da disciplina é fator de mudança?O objetivo previa: É possível introduzir nas escolas, uma visão diferenciada da educação física a partir da proposta dos PCNs3 em um curso novo de educação física?
O trabalho foi realizado baseado nos PCNs da Educação Física enquanto conteúdos e filosofia. Todos os planos foram desenvolvidos com atividades lúdicas. Os resultados obtidos em 30 escolas resultaram em elogios sobre o trabalho dos estagiários, abrindo as portas para outros estagiários e alguns alunos foram contratados como monitores em alguns municípios. Pode-se concluir que a mediação por parte do(a) supervisor(a) do estágio é fundamental nas mudanças, entretanto, a escolha das escolas é importantíssima, visto que os acadêmicos poderão romper ou não com as reproduções que a sociedade impõe.
CONCLUSÃO:
O que se mostrou aqui é prova de que a mudança pode sair do papel, de que o estágio supervisionado é uma ferramenta de mudança pedagógica e social.
Palavras-chave: Educação Física. Formação Profissional. Professores. Ensino
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O método da aprendizagem baseada em problemas nos cursos de Educação Física: um relato de experiências:
Prof. Osni Oliveira Noberto da Silva – Revista Espaço Acadêmico – Nº 171 – Agosto/2015 – Mensal.
Resumo…
O objetivo deste artigo é apresentar um relato de experiência acerca do uso da PBL – Aprendizagem Baseada em Problemas – no curso de graduação em Educação Física.
A relevância deste trabalho demonstrada através dos escassos estudos acerca da PBL e quase inexistentes quando relacionamos PBL e Educação Física. Apesar das respostas dos alunos apresentarem mais vantagens do que desvantagens acerca do método PBL, é necessário um maior aprofundamento teórico para que o método seja usado com mais segurança e frequência em outras disciplinas nos curso de Educação Física. Por isso esperamos que este artigo venha a contribuir com as discussões e fomentar mais produções.
Parâmetros Curriculares Nacionais – referência básica para a elaboração das matrizes (Inep).
Breves considerações sobre o método PBL – Problem-Basic Learning O método PBL tem seus primórdios nos anos 50 no curso de Medicina da McMaster University no Canadá, sendo difundido em diversos países. No Brasil, foi implantado total ou parcialmente no currículo de algumas Instituições de Ensino Superior sendo a Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA) no estado de São Paulo considerada a primeira no país a utilizar o método. Ainda que sua origem e maior propagação tenha acontecido nos cursos de Medicina, este método atualmente pode ser encontrado de forma integral ou como complemento, nos mais diversos cursos de graduação do país. A principal virtude da PBL é ‘romper com o ensino universitário tradicional’ fazendo com que o aluno participe ativamente do seu processo de ensino, onde lhe é apresentado uma série de problemas referentes à prática profissional, estimulando-o a buscar em pequenos grupos, com a ajuda do professor (também chamado Tutor), os instrumentos mais apropriados a fim de solucionar os problemas que lhe são apresentados. O professor deixa de ser o protagonista do aprendizado, agindo como um facilitador do conhecimento, sendo essencial na intervenção das discussões e na conservação do foco dos alunos para a resolução do problema, promovendo o aprendizado através das tentativas sucessivas de resolvê-lo, onde é apreciado não só a resolução do problema em questão, mas sim todo o processo que se teve até chegar à solução mais apropriada.
CRÍTICA AO PROCESSO … Lembrar que há um pressuposto que os estagiários tenham conhecimento aprofundado – ou ainda em estudos -, em “como romper com o ensino tradicional”, como citado acima. As faculdades de Educação, responsáveis pelo ensino correspondente o que podem dizer a respeito? Se os alunos não sabem o novo, como criticar o antigo?
Estudos indicam que normalmente há uma grande oposição por parte dos docentes no que se refere à implantação do método PBL nos currículos dos cursos de graduação, em parte por temor ou desconhecimento das possibilidades que o método traz para o processo de formação profissional dos alunos. Na área de Educação Física foi encontrada apenas uma experiência com o PBL, no curso de Bacharelado em Educação Física e Saúde da Universidade de São Paulo (USP). Neste curso o PBL é utilizado em dois componentes nos primeiros semestres, chamado de Ciclo básico. Como a adoção do PBL em cursos de Educação Física ainda é incipiente, é importante que os professores tenham um maior aprofundamento teórico sobre o assunto para decidir pela utilização ou não deste método no currículo do curso.
Percurso metodológico
O curso onde a experiência ocorreu foi na disciplina de Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Basquetebol do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) campus IV. As aulas ocorreram em formato de curso de férias, o que ocasionou um condensamento da disciplina em poucas semanas entre os meses de janeiro e fevereiro. A disciplina foi subdividia em dois “problemas”. O problema I dizia respeito ao conhecimento do basquete de alto rendimento e o problema II dizia respeito ao conhecimento do basquete na escola. Os alunos recebiam seus respectivos problemas e deveriam ir as fontes, livros, artigos, vídeos etc., e após orientação, deveriam apresentar ao resto da turma as possíveis respostas encontradas.
No primeiro problema a turma, composta por 30 alunos, foi subdivida em grupos de três integrantes e a cada grupo foi sorteado um dos problemas abaixo:
1) Quais os aspectos mais importantes acerca do histórico do Basquete (ano de fundação, fundador, local, criação da FIBA e seus principais campeonatos)?
2) Quais são as regras do basquete segundo a FIBA?
3) O que é a NBA, quando foi criada, seu funcionamento e qual a diferença entre as regras da FIBA e da NBA?
4) Quais são e o que significa os sinais usados pelos árbitros de basquete na FIBA e na NBA?
5) Quais as posições dos jogadores no basquete e que jogadores famosos poderiam representar cada uma dessas posições?
6) Quais os fundamentos técnicos do basquete e suas principais jogadas? (Passe, drible, arremesso, lance livre, rebote, enterrada, toco etc.)
7) Que elementos importantes do basquete brasileiro, tais como história, conquistas e principais jogadores são relevantes?
8) O que é o basquetebol em cadeira de rodas e quais as suas características e regras específicas?
9) O que é o Streetball e quais as suas características e regras específicas?
10) Quais as especificidades fisiológicas do basquete e quais as lesões mais comuns que acometem um atleta deste esporte?
No segundo seminário temático, os trios foram unidos a outros trios perfazendo cinco grupos de seis estudantes que ficaram responsáveis pelo seguinte:
Quais são as principais características, autor(es) e como o conteúdo “basquete” deve ser trabalhado dentro da abordagem…
Após a apresentação do problema I foram realizadas algumas vivências acerca do basquete e uma parte da resolução do problema II aconteceu em forma de micro aulas no ginásio.
No início da disciplina foi informado aos alunos o que era PBL, suas características e que este método seria utilizado naquela disciplina. Ao final desta foi solicitado aos alunos responder à pergunta:
Sobre o método de Aprendizagem baseado em problemas (PBL), quais as vantagens e desvantagens que você percebeu nessa metodologia de ensino?
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[…] Estamos em 2017, e, mesmo com o rápido avanço da educação à distância, essas imagens tecnológicas de uma escola quase artificial não se tornaram realidade. Por duas razões: primeiro porque não há tecnologia que substitua um bom professor e porque nosso problema não é o fato de as máquinas substituírem gente, mas sim a falta de seres humanos na docência.
[…] A crônica falta de atratividade da carreira de professor está fazendo com que cada vez menos jovens invistam nela como futuro profissional, comprometendo o futuro da educação brasileira e do próprio país. A questão é complexa.
[…] O número de pessoas que ingressam nos cursos de formação docente do Ensino Superior no país seria suficiente para suprir a demanda de professores na Educação Básica – porém, o que falta é interesse em lecionar.
[…] Temos profissionais suficientes para ocupar vagas em todas as disciplinas (com exceção de física) nas escolas de todo o Brasil, porém as condições da profissão repelem grande parte dos potenciais docentes. Ou seja, a falta de atratividade da carreira de professor está fazendo com que cada vez menos jovens invistam nela como futuro profissional.
Brasil, Inglaterra
Tão diferentes e enfrentando o mesmo problema, cujas raízes são as mesmas. Por que não há professores tanto em terras britânicas como brasileiras? A primeira coisa que vem em mente quando perguntamos isso é: “Ah… mas o salário do professor é muito baixo… É claro que ninguém quer seguir essa profissão!”.
É a mais pura verdade: nossos docentes recebem em média o equivalente à metade (52,5%) do salário dos outros profissionais de nível superior. […] O problema, porém, é muito mais complexo do que apenas a questão salarial. Os jovens respondem: embora 37,6% dos estudantes de ensino médio já tenham pensado em seguir carreira no magistério, 23,5% já desistiram da ideia. E por quê? […]
Já vimos em outras oportunidades comentários sobre o ensino na universidade de Harvard e na Finlândia, inclusive com visitas ao Brasil das respectivas educadoras, Dra. Katherine Merseht (Construindo uma Escola Inovadora) e Marjo Kyllönen (O Futuro da Escola no Brasil). Ambas acentuaram os progressos auferidos com os estímulos proporcionados à formação de bons professores e, sem dúvida, o valor do emprego de novas tecnologias a favor da Educação.
ENSINO AVANÇADO: LIÇÕES DE UM PROJETO
Vejam a seguir resumo de nossa proposta
Perspectivas de aprendizado
Compilando artigos já postados, selecionamos três deles que, em última análise trata-se de um só. Refere-se à nossa atuação no Morro do Cantagalo, zona Sul do Rio. Efetivamente, soa como um relato bem elaborado para pretensões bem simples. Pedimos paciência pela reprise, mas vai ajudar-nos a ilustrar a concepção e o escopo da criação de algo perfeitamente tangível, principalmente para professores em início de carreira, inclusive os não especialistas.
Trata-se efetivamente, de conhecer e ter as primeiras informações para um longo caminho. Além do mais, dada à profusão de artigos, é bem possível que muitos dos atuais visitantes não efetuaram as leituras de data tão distante: 2009.
Ouvindo a voz do povo
Desde ago./1988 vimos realizando eventos com centenas de crianças na praia de Icaraí (Niterói) e, posteriormente, em Copacabana. Afora, dezenas de visitas a escolas – Rio, Niterói – para demonstrar o método que preconizamos para o ensino do voleibol. É algo bastante diferençável do protagonizado por universidades e a Confederação Brasileira de Volleyball, mesmo em seu programa Viva Vôlei, este já com os dias contados.
Em nossas andanças por Niterói somos abordados por mães que desejam que seus filhos – em especial meninas – frequentem um bom ambiente de iniciação esportiva no voleibol. Os clubes estão falidos, desinteressados da promoção de competições, limitam-se a alugar seu ginásio a treinadores das escolinhas, sem qualquer vínculo educacional de qualidade.
Reflexos da sociedade
Na esfera da educação e dos esportes no Brasil, vale lembrar a feliz menção do blogueiro José Cruz em sua decisiva mea culpa:
“A disputa entre educação e esporte é antiga. A falta de diálogo também. O próprio Ministério do Esporte não consegue avançar no entendimento sobre a prática da educação física nas escolas públicas e o assunto se esparrama por décadas. […] Somos um país olímpico, mas ainda estamos no Terceiro Mundo da integração do esporte com os estudos”.
Cada gestor educacional, político ou não, tem seus interesses que prevalecem sobre toda e qualquer aspiração legítima dos cidadãos. Pelos dizeres do bloguista percebe-se o caos em que nos encontramos em matéria de ensino há muitos anos e ao que nos relatam os fatos atualmente, pelo menos mais uma geração não será beneficiada por boas práticas educacionais. Indagados certa feita a respeito:
Por que não oferecer este projeto a algum órgão governamental?
Possui características de emprego nacional, é inédito, revolucionário, e de baixo custo. Tem tudo para dar certo…! Todavia, nosso empenho e exemplo não frutificaram. Em resposta fomos pontuais:
Você entregaria anos de estudos, pesquisas, idas e vindas em busca de apoio, tempo e dinheiro investido em variadas aparições, para um burocrata ministerial no Brasil?
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Aulas para 100, 200, 300, 400…, e até 1.200 crianças
Durante três ou quatro anos estivemos com projetos na praia de Icaraí, chegando à marca de 400 alunos praticando o minivoleibol gratuitamente. Terminado o ciclo de cursos para acadêmicos e poucos professores, nada restou.
Em seguida, durante dois anos, demos início ao treinamento de atletas de vôlei de praia profissionais para ambos os sexos, agora remunerado. Foram momentos gratificantes, de grande aprendizado, mas que também não despertou o interesse de estudantes ou professores. Certamente, pela incompatibilidade de horários e frequência às aulas, ou trabalho.
Mas quando levamos o projeto à praia de Copacabana (1995), logo descortinamos possibilidades de mídia fácil, especialmente quando convidamos a seleção feminina com o técnico Bernardinho para uma visita especial.
Foi tamanho sucesso, que o treinador solicitou-nos a compra e acervo pedagógico para futura a implantação em Curitiba (PR), no Centro Rexona no ginásio do Tarumã.
Enquanto isso, em Portugal(¹)
Em continuidade aos meus apelos a PROFESSORAS e PROFESSORES em torno de pesquisas e experiências sobre Metodologia e Pedagogia aplicáveis às suas aulas, lembro o apelo do eminente professor português José Curado, em 2006, aos professores e treinadores portugueses:
“Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existentes entre os teóricos e os práticos, avançando para projectos de cooperação entre uma Academia verdadeiramente aberta à comunidade e a actividade desenvolvida pelos atletas e treinadores, contribuindo para a resolução dos problemas levantados por esta”.
Passemos às análises a que nos propusemos, dado que elas se inserem nesse momento devido às colocações em postagens anteriores relativas à PRAXIA, que vimos defendendo sobre a necessidade de uma PROTOTIPAGEM. Inclusive, com duas fortes argumentações: a base para um curso introdutório e a oportunidade de editar videoaulas.
Percebam ainda que nossa preocupação reside em torná-los aptos a se desenvolverem por conta própria, possivelmente incorporado ao conhecimento indispensável contido em textos de autores consagrados – teoria – e em nossas vivências – práticas.
Historinha…
1º Curso de Treinadores de Vôlei de Praia
Promoção da CBV e realizado na EsEFEx. Participaram várias estrelas do voleibol nacional, como Isabel, Roseli, Ana Richa. Após este evento, Isabel promoveu e nos convidou a organizar e coordenar um curso (3 meses) para crianças e jovens no Ciep (escola pública) localizado no Morro do Cantagalo, Rio.
Howard Gardner: “Minhas teorias eram aplicadas de forma errada”
O cientista das múltiplas inteligências afirma que suas teorias foram usadas para classificar inteligência com base em raça e etnia
No início dos anos 1980, uma teoria desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Howard Gardner alterou a forma como encaramos a inteligência, com repercussões importantes para a Psicologia e a Educação. Descrita em 1983 no livro Formas da Mente, a teoria das múltiplas inteligências desafiava a ideia segundo a qual só aqueles que dominavam o raciocínio lógico-matemático (medido por testes de QI) eram, de fato, “inteligentes”.
Gardner identificou oito diferentes tipos de inteligência, como a musical, a interpessoal e a linguística. A lista cresceu ao longo dos anos, com a adição, por exemplo, da inteligência pedagógica, isto é, a habilidade de ensinar. Hoje, aos 75 anos, o pesquisador da Universidade Harvard voltou sua atenção para outro campo de estudos: a ética, sobretudo entre os adolescentes.
NOVA ESCOLA: Como vê os impactos da sua teoria na educação após 35 anos? HOWARD GARDNER: Essas ideias agora são conhecidas no mundo todo. No entanto, não é fácil determinar os efeitos porque não é possível realizar experimentos controlados, como comparar uma escola tradicional com outra que aplica a teoria das inteligências múltiplas, uma vez que há muitos fatores envolvidos que não podem ser medidos. Dito isso, tenho convicção de que a maioria dos educadores já está familiarizada com essas ideias e compreende a criança de forma diferente.
NE: Como um professor pode aplicar a ideia das múltiplas inteligências em seu dia a dia? HG: De duas maneiras. A primeira é a individualização: aprender tanto quanto for possível sobre cada estudante, ensiná-lo de forma que ele possa aprender e avaliar cada um de maneira apropriada. Obviamente, é mais fácil fazer isso com 15 do que com 50 estudantes. Mas a individualização tornou-se muito mais fácil do que antes da existência de computadores. A outra é a pluralização: decida o que é realmente importante e ensine de maneiras diversas para ativar diferentes tipos de inteligência e atingir mais alunos.
NE: Como identificar as inteligências de seus alunos? HG: Há muitos testes de múltiplas inteligências disponíveis online. Mas prefiro observar as crianças em diferentes contextos: no parquinho, no museu, em casa, em sala de aula. E assim determinar seus interesses, potenciais e suas fraquezas.
NE: O senhor disse ter perdido o interesse no tema das múltiplas inteligências e, nos últimos anos, dedicase a estudar a ética. O que ocasionou a mudança? HG: A principal motivação foi observar como as minhas teorias eram aplicadas de forma errada, por exemplo, classificando as inteligências dos alunos com base na raça ou etnia deles. Assim, foquei-me em analisar como as ideias são usadas de maneira correta ou incorreta – e isso inevitavelmente envolve questões éticas e morais. O foco nos adolescentes nasceu de um estudo que mostrava que a juventude norte-americana aspirava a ser mais ética e educada, mas só depois de atingir o sucesso e a fama. Obviamente, já será tarde demais. É melhor colocá-los no caminho certo desde cedo.
QUAL É O SEU TIPO? Originalmente foram mapeados oito tipos de inteligência, mas a lista cresceu ao longo dos anos. Conheça alguns deles.Musical
É caracterizada pela sensibilidade e aptidão para ritmos, sons e músicas.
Linguística
O ponto forte está relacionado à desenvoltura para leitura, fala e escrita.
Lógico-matemática
Facilidade para resolver equações e problemas abstratos.
Pedagógica
Uma das mais recentes, envolve a habilidade de ensinar.
Crédito foto: Hans George/Nova Escola
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A nova Psicologia e Neurociência cognitivas ensinam como uma dificuldade ou obstáculo que impede seu caminho pode e deve ser contornado. Recomendo a leitura de mais uma excelente obra de Malcolm Gladwell, “Davi e Golias, a arte de enfrentar gigantes”.
O autor desafia nossas crenças sobre obstáculos e desvantagens, oferecendo uma interpretação nova do que significa ser discriminado, enfrentar uma deficiência, frequentar uma faculdade medíocre ou sofrer uma série de outros aparentes reveses. Na tradição de sucessos anteriores de Gladwell, “Davi e Golias” lança mão da história, da psicologia e de uma narrativa poderosa para abalar e reformular nosso pensamento sobre o mundo à nossa volta.
Tanto apreciei, que fiz um artigo incentivando que as pessoas se encontrem nesse conceito, transformando derrotas em alicerces de seus futuros desempenhos vitoriosos. Atrevo-me a dizer que, muito antes de ler o livro, já o fazia, graças às dificuldades a superar quando ainda jovem, ao buscar minha autorregulação no esporte e na vida. De pura intuição!
Percebam a incrível necessidade de COMPARTILHAR conhecimentos, pois reduz os obstáculos e nos impulsiona na caminhada da vida. Todos podemos derrotar “gigantes”, com boa dose de perseverança.
Comentem! Se mais quiserem: 57 artigos, e +15; e muitos outros por vir!
BOAS LEITURAS: assegure-se de estar bem orientado em estudos modernos!
Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
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Após trabalho longo e árduo, o autor descobriu as potencialidades do minivoleibol e muita luta pela sua disseminação teórica e prática no Brasil. Tornou-se o mais abrangente historiador do esporte da rede no país. Abraçou a causa da Educação e explora suas íntimas relações com o Esporte, dando contribuição valiosa à melhoria da qualidade do ensino. Seu site/blog na web internacionalizou sua influência, atravessando fronteiras e beneficiando um grande número de aficionados, professores e técnicos.
2 – OBJETIVOS
As áreas de Educação, Cultura, Esporte e Lazer podem ser beneficiárias de metodologias adequadas a uma nova visão do que representa o Esporte na vida das pessoas, inclusive na Saúde e no Lazer. Propomos inovadora Metodologia em que tornamos enriquecida uma dinâmica participação interdisciplinar com ousada Pedagogia de ensino gravada em Praxia inclusiva. A mídia registra os diversos entraves que gestores governamentais, acadêmicos e diversos especialistas enfrentam para estabelecer propostas da Base Curricular para o ensino escolar. Felizmente, será mantida a disciplina Educação Física e Esporte. Das discussões persistem dúvidas quanto a como fazer e quem vai ensinar.
Em meio à tamanha confusão fomos buscar no Marketing & Propaganda um contributo a nos guiar: A ausência torna a mente mais aguçada. Objetivando descortinar uma Educação de qualidade, profunda, propomos compartilhar ideias criativas e inovadoras para a indagação: “Quem deve ensinar a quem e o quê?”
3 – CARGA-HORÁRIA (a combinar)
— 8 aulas teóricas… duração: 8h
— 8 aulas práticas (ginásio, praia)… duração: 16h
4 – DATAS DE INTERESSE PARA A REALIZAÇÃO DO CURSO
Propomos aulas teórico/práticas, com duas aulas semanais, sendo uma delas aos sábados, pela manhã, se possível com a participação de crianças. Outra, a partir de alguns fatores, como local e horário da preferência dos interessados. A experiência do Departamento e uma consulta à clientela no ato de pré-inscrição poderá indicar preferências. O autor tem disponibilidade total de horários.
5 – PÚBLICO-ALVO Visão interdisciplinar
Curso para acadêmicos e professores de Pedagogia e Ed. Física, incl. gestores, interessados na área educacional. Considere-se que os princípios e conteúdos voltam-se para o ensino de crianças a partir dos oito anos de idade, o que não exime jovens e adultos.
6 – CORPO DOCENTE/INSTRUTOR
Nome Roberto Affonso Pimentel
WhatsApp +55 21 982322450
E-mail raprobertoapimentel@gmail.com
Blog www.procrie.blog
Plataforma LinkedIn, Instagram, Facebook
Breve currículo
Niteroiense (84), professor de Educação Física, pós-graduado em Técnica Esportiva – Voleibol (1967-68; ENEF/UFRJ ); pioneiro do minivoleibol no país; autor do livro História do Voleibol no Brasil (1939-2000, 2 vols.; 1.047págs.); cursos e palestras em universidades (Recife, Rio de Janeiro, Florianópolis); congressos internacionais na Suécia (1975), Argentina (1984) e Rio de Janeiro (2015)… Neurociência para a Educação; blog Procrie, 2010, Ensino a Distância; artigos técnicos em site sovolei português; credenciado ÚNICO (CBV, 1995) para cursos de minivoleibol no país; coordenador técnico da franquia VivaVôlei (CBV).
Oferta de renovável e amplo Manual de Engenharia Instrucional voltado para atuações Pedagógicas e Avaliação, um componente inovador; cursos regulares (praia) para até 400 crianças, sendo 20 alunos da APAE. Em 1992, curso de um mês para 1.200 alunos, simultaneamente em quatro estados… CE, RN, PB, RJ (Niterói)
7 – EMENTA Ponte entre Neurocientistas e Professores
Alerta do Reitor da Universidade de São Paulo, Marco A. Zago sobre pesquisas no Brasil:
“O sistema atual favorece a acomodação dos pesquisadores estáveis na carreira, que nada criam e se bastam repetindo experimentos”.
Metodologia e Paideia
Descortinamos metodologias proativas e dicas práticas – Praxia – que traduzimos e incorporamos ao cotidiano de indivíduos como um “aprender a pensar” desde seu início escolar. Nossas vivências ensinaram-nos a servir de contraponto em muitos aspectos da aprendizagem, em atenção ao alerta de Marco A. Zago. Trabalhamos na construção de um Protótipo (ver Procrie) com vivências do autor voltadas para professores em favor de modernas práticas de ensino na disciplina de Educação Física e Esporte (Motricidade Humana). São apresentadas ferramentas inéditas como EaD (+586 posts), Design thinking, Neurociência e Praxia, esta inédita. Metodologia baseada na Paideia.
Heurística – Problemas e descobertas reais para comunidades, na construção de projetos realizados pelos próprios alunos, a partir do ensino fundamental, ponto de partida do aprendizado. Afinal, TODOS têm talentos a serem descobertos para sua VIDA! São propostas efetivas para alavancar a seguir, o ensino médio e universitário.
8 – PROGRAMA
Carga horária – Aula teórica: – Aula prática: 60 min
Temas em discussão: Papel da Avaliação – Desenvolvimento de habilidades –Cultivar elos com a vida real e instituições.
Formação prática e valorização do professor – Heurística – Projetos em sala de aula – Foco na produção de conteúdo pelos alunos – Uso de tecnologia, prática com equipamentos específicos, não convencionais.
9 – INDICAÇÃO DE VALOR DE HORA-AULA
Prejudicado… a conhecer e estabelecer com a instituição.
Centro de Referência em Iniciação Esportiva
GALERIA … Cadernos explicativos de programas a desenvolver.
Brincando na escola, praia, comunidade...
Praia de Icaraí, Banco do Brasil, Prefeitura de Niterói, 300 alunos, inclusive APAE.
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Ary Graça e o autorGiba e o autorRafael Pascual, El Toro, em Saquarema
Com Arlindo, maior incentivador
Obra Enciclopédica, Memorialista, Inédita, Referência em Sociologia do Esporte
Nota… original composto antes da COVID, em 16 de março de 2019, às 18:10
Sendo que muitos outros serão apresentados tendo em vista meus esforços em servi-los da melhor maneira possível. Perdoem-me, mas faz parte da minha história como fiel narrador das cenas de que participei em vida.
Aspectos Sociológicos e Livro de Cabeceira
(recapitulando)
Acabo de ser agraciado com um grande elogio pela obra que compus recentemente. Trata-se da História do Voleibol no Brasil (1939-2000), já amplamente noticiada neste Procrie. E a referência elogiosa provém de insigne mandatário internacional – Ary da Silva Graça Filho -, que em uma de suas estadas no escritório da FIVB no Rio de Janeiro, dispensou-me 55 minutos de atenção em raro bate-papo em que dediquei um exemplar devidamente autografado. Homem de poucas palavras, consegui arrancar um breve suspiro quando exclamou: “É o meu livro de cabeceira”! Já em duas ou mais oportunidades em que discorríamos sobre a obra, ressaltou sua preocupação em trabalhar pela construção de um Museu do Voleibol, tal como italianos e talvez outros países. Deve ter-se impressionado também pelo quantitativo de acervos de fotos de familiares que acabei sendo depositário.
Em clima de inteira cordialidade, ouviu-me pacientemente contar sobre meu projeto de desenvolvimento do voleibol no Brasil, tendo me aconselhado a procurar a CBV com um resumo bem elaborado. Relatei que já enviara correspondência eletrônica à entidade solicitando audiência com o atual Supervisor Geral, Marcos Pina, também meu companheiro no time do Botafogo, quando da campanha do eneacampeonato carioca de voleibol em 1973. Estou ao aguardo de ser convocado com bastante ansiedade e entusiasmo. Devo esclarecer aos leitores que privo da amizade do Ary há muitos anos – éramos jovens atletas do Botafogo em 1963 – e anos depois, quando ingressou com Nuzman na CBV, sondou-me para ser Supervisor Técnico da entidade. Naquele ano de 1975, fizemos parte de uma equipe de masters para um torneio incentivado pela CBV que, por tamanha excelência técnica, teve como consequência o término da competição no ano seguinte. Posteriormente, quando tomou posse na presidência da entidade no final da década de 90, mais uma vez lembrou-se de meus trabalhos com o Minivoleibol e não pude recusar o convite para Coordenador Técnico do Viva Vôlei. Infelizmente, por motivos alheios à minha vontade, não pude dar sequência aos nossos trabalhos.
Entretanto, eis que surge outra oportunidade para a concretização de um velho sonho, o de construir um grande avanço no ensino esportivo, especialmente quanto à Metodologia a empregar em todo o Brasil. Trata-se do Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol.
Boas leituras, Senhor Presidente. E a tantos que me honraram com a aquisição da obra, meu muito obrigado.
Campeonato Mundial de Vôlei Masculino
Trentino vs. Lokomotiv
Basicamente, interessei-me pela fala do comentarista do que propriamente pelo jogo em si. Explico. Vez por outra, provocado pelo narrador, algumas falas extrapolam a partida, e inevitavelmente, Memória e História são evocadas para explicar determinado assunto presente. E neste ponto cada vez mais percebo o valor da obra que compus.
Não estou a culpar qualquer pessoa, pelo contrário, quero somar informações e ilustrar conhecimentos de épocas um pouco mais remotas, certamente anteriores ao nascimento de muitos. Como em matéria de Voleibol pouco ou nada se divulgou anteriormente a 1982, fica aqui registrado meu anseio para que todos tomem conhecimento de forma até didática de como era o contexto social-desportivo do ambiente voleibolístico no Brasil e, particularmente, na “minha praia”, i.e., no Rio de Janeiro e em Niterói.
Parte da obra está consignada neste Procrie e, acreditem, é responsável por 50% do interesse de internautas, especialmente jovens estudantes, posto que contribui para suas pesquisas escolares em Educação Física. Apelidei-os Geração Nota 10!
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As pessoas sempre resistirão porque sempre resistem a novas ideias.
Lembremo-nos que o mesmo aconteceu com Galileu. Todavia, não leve isso para o lado pessoal.
Visão & Missão
Uma Busca de Acolhimento – Compromisso em Educar para a Vida – Inovador, para milhões de brasileirinhos
Gostariam de nos receber? roberto_pimentel@terra.com.br
Opiniões
O professor português José Pacheco diz que não adianta aumentar o tempo na escola se a estrutura continua a mesma e que usar tablets na sala de aula não resolve os problemas, apenas contribuem para reforçar a mesmice.
Vitor Paro, professor titular da Faculdade de Educação da USP: “A escola que está ai é ruim porque tem um método ultrapassado e não existe a preocupação de educar, mas de passar de ano. A nossa escola sempre foi ruim”.
Manuel Sérgio, filósofo e professor português, criador da Ciência da Motricidade Humana (CMH), da qual a educação física é a pré-ciência. “A CMH estuda o movimento humano intencional, espontâneo, livre e desinteressado, que exprime todos os momentos da vida humana, do nascimento até a morte, favorecendo fundamentos aos desportos, dança, lutas, a reabilitação, o ioga, tornando-se a raiz científica dos vários aspectos da motricidade do humano”. (João Batista Tojal)
Tentativas Frustradas, NUNCA!
É público e notório que as dificuldades são imensas para se aplicar algo inovador em um país que ignora e ainda não sabe como fazer a Educação de seus filhos. Mas acreditamos que valha a pena tentar, e persistir tentando, não nos deixando abalar com os tropeços. Ao contrário, aglutinarmos forças de tantos NÃOs, recriamos o ânimo de outrora. Rezamos para que não aconteça o que ocorreu com o saudoso Darcy Ribeiro:
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria, e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu.
Jamais Desistir de Nossos Sonhos!
PROTOTIPAGEM, PARCEIROS
Estamos a um passo de concretizar nosso intento, e toda ajuda será preponderante para a consecução do projeto para 190 mil escolas brasileiras. No momento, buscamos patrocinador(es) para realizar a prototipagem, e a seguir, para a implantação do projeto no país. Nesse caso, o foco está voltado para instituições e fundações ligadas à Educação, Esporte, Lazer. E claro, secretarias de educação.
CENTRO DE REFERÊNCIA EM INICIAÇÃO ESPORTIVA – PROCRIE
Um Contributo à Ciência da Motricidade Humana
A minha escrita não está em conformidade com as normas de publicação científica.
I – Modelo com Projeção Mundial
Busquemos inspiração e sabedoria em uma das assertivas do filósofo e professor Manuel Sérgio em sua Ciência da Motricidade Humana: “… em que se exprimem todos os momentos da vida humana, do nascimento até a morte, favorecendo fundamentos aos desportos”.
ENCADEAMENTO DE AÇÕES DESEJÁVEIS
PRIMEIRA INFÂNCIA
Em setembro de 2015, a ONU definiu os objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODS), a serem alcançados em 2030. Um deles, o ODS4, sobre educação, tem um subitem específico para a educação infantil, indicando que até 2030 asseguremos a todas as crianças acesso ao desenvolvimento da Primeira Infância, ao cuidado e à educação de qualidade, preparando-as para sua trajetória na educação básica. Essa meta também está relacionada à meta da saúde em até 40%, porque a desnutrição, especialmente nos primeiros mil dias de vida, causa danos incalculáveis ao desenvolvimento e, consequentemente, à aprendizagem.
ENSINO FUNDAMENTAL
Concomitantemente, há projetos na continuidade da vida escolar. O Procrie insere-se como um projeto perene e virtual voltado para o aprimoramento e capacitação de forma profunda e continuada de docentes nas suas atividades curriculares, respeitadas características e especificidades regionais. A atuação do Procrie cinge-se, então, à formatação de boas práticas para escolas públicas em comunhão com secretarias de Educação locais, constituindo-se assim os Núcleos regionais. Em primeira instância, no ensino fundamental.
Tais projetos serão assistidos, avaliados e, quando for o caso, reprogramados pelas respectivas secretarias, ressaltando-se a importância de um tempo de carência para a formação de docentes e demais intervenientes. Incluem-se aqui, necessariamente, os Cursos Presenciais como complemento ao Ensino a Distância. Vale dizer que certamente poderá se retroalimentar de seus próprios fazeres, i.e., compartilhamento de experiências e inovações entre os Núcleos regionais via internet.
ENSINO MÉDIO
A seguir, culminando com o reaparelhamento pedagógico entre jovens através da ferramenta Esporte para Todos, com significados para a vida, como envolvimento social e afetivo, e reais possibilidades de enfrentamento a óbices ainda presentes no cotidiano escolar, como absenteísmo, repetência, violência, e até criminalidade.
Foto: Alunos se divertem em “recreio alegre” (São Gonçalo, Grande Rio)
II – Projeto de Vida
Crescimento Comunitário, Crianças e Jovens
Somos adeptos da fórmula mágica de envolvimento dos indivíduos através de espaços que contemplem legítimas aspirações:
“… Crescer em ambiente harmônico, familiar, alegre, com liberdade para brincadeiras, jogos, música”.
Alunos organizam torneios SEM o professor; NINGUÉM “fica de fora”.
Parte da Filosofia que se dedica a inventar maneiras de resolver problemas.
G. Pólya matemático húngaro.
VISÃO
A oferta de talentos é farta, mas mesmo com investimentos escassos e um forte envolvimento com o universo acadêmico será possível abrir oportunidades para quem deseja inovar. E recriar!
Ensino Esportivo, Novo Olhar
NÍVEIS e ATOS de CONSTRUÇÃO LENTOS e CUMULATIVOS
Múltiplas Ações
BOM ENSINO UNIVERSITÁRIO
Ao longo dos anos vimos incorporando adeptos em algumas regiões do país. Entretanto, cometem-se os mesmos erros seculares, uma vez que as lições ofertadas às crianças não evoluem, são repetitivas e cansativas. Permanecemos com escolas do séc. XIX, professores do séc. XX, e alunos no séc. XXI. E qual é o contributo de nossas universidades de Educação – Pedagogia – para a formação de novos mestres? (Foto: José Pacheco)
MANUAL DE ENGENHARIA PEDAGÓGICA
Novos rumos metodológicos e uma praxia criativa e inovadora se incorporam objetivando a formação continuada de docentes, e por extensão, de seus alunos. Nesse particular ofertamos a professores e acadêmicos de Pedagogia um vasto campo ainda inexplorado através da aplicação de novas PRÁTICAS de ensino consubstanciadas em vivências do autor descritas em um Manual produzido para o professor “em sala de aula”.
Imaginamos um documento que possa, não só orientar o profissional, mas também ter força de registro de suas atividades e descobertas, inclusive com observações de seus alunos. Ao longo dos anos reveste-se como uma obra histórica, de fácil acesso e consulta, e contribui para o compartilhamento de vivências com outros colegas distantes. Para tanto, aconselhamos que os registros sejam efetuados na web.
SINTONIA COM O MUNDO ACADÊMICO
Entendemos que a figura principal das ações reside no mestre e para a sua capacidade e conhecimento de métodos a empregar no vasto campo da disciplina Educação Física e Esporte, entendida aqui como corpo em movimento, ditado por conjunções psíquicas e emocionais. Enfim, corpo e alma! É vital, então, que esteja em sintonia com inovações que ocorrem a todo momento, ou mesmo, divulgar seus “achados” metodológicos.
CONTRAPONTOS DESEJÁVEIS
Cremos poder cooptar faculdades em todo o país e integrarmo-nos em suas pesquisas de pós graduação e projetos de extensão universitária, uma vez que se compõem de alguns departamentos, como p.ex., Administração Escolar e Economia da Educação, Filosofia da Educação e Ciência da Educação, Metodologia do Ensino e Educação Comparada. Acrescentem-se ainda os convênios com congêneres no exterior, como a Universidade do Porto, de Harvard, a primeira já interessada em nossas práticas.
REDUZINDO DESIGUALDADES
– Colhido na web
A desigualdade gera impactos em toda a sociedade, e os mais afetados são as crianças, cujas necessidades nem sempre são consideradas no momento da elaboração das políticas. A avaliação é de especialistas reunidos no 7º Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, realizado no dia 7 último, em Fortaleza.
— A desigualdade começa no início da vida.
— Impacto: 75% das crianças (< 4) não frequentam creche ou escola.
— Cada dólar investido em crianças (até 6 anos), economizam-se US$ 7 em políticas assistencialistas. Investimentos precoces, maior a taxa de retorno.
— Secretarias de Educação terão de revelar a Base Comum para os currículos municipais.
SAÚDE, ESPORTE, JOGOS RECREATIVOS
“Crianças carecem de ir para a rua, jogar bola, pular corda, correr, saltar, subir em árvores, tudo como seus avós faziam antigamente”.
Rua de Recreio
Lemos repetidas vezes nas mídias que projetos são criados para “retirar crianças das ruas”. Advogamos justamente o contrário, i.e., precisamos criar condições de levá-las às ruas para brincar e se divertir longe das TVs, celulares e demais parafernálias eletrônicas. Seriam as praias, praças, quintais e ruas de lazer. Ou modernamente, também as áreas de lazer de condomínios. (Ilustração: Crianças brincando, Bruegel)
Criando Áreas de Lazer
400 crianças, 8-13 anos; 20 alunos da Apae; atividades filantrópicas diversas; duas aulas/semanais; duração três anos.
Crianças nas ruas como antigamente. Sucesso total!
Festival na Praia de Icaraí, Niterói, em ago/1988. Integração de escolas, clubes, grupo de escoteiros, e familiares. Com direito à reportagem da TV-Educativa.
Cuidados e Prevenção
Uma vez mais especialistas e gestores da Educação esquecem-se de aliar-se ao esforço de seus colegas da área da Saúde, ou vice-versa. Em especial, os cuidados nos primeiros anos de nascença. Fala-se muito em obesidade infantil e outros males na infância, mas poucas soluções são incrementadas. Práticas bem orientadas de jogos recreativos e esportes serão sempre bem-vindas e permanecem por toda a vida adulta.
META
Ocuparmo-nos de alunos no ensino fundamental – Elo de transição, da primeira infância ao ensino médio – Aulas SEM o professor e cativando os mais novos – Metodologia para alunos do ensino fundamental.
APRENDER BRINCANDO E JOGANDO
Tem-se por OBJETO desenvolver a prática esportiva generalizada, inclusive jogos recreativos, com emprego de métodos para o desenvolvimento cognitivo, emocional e relacional dos indivíduos em sua interação social.
Basicamente NÃO se almeja prospectar talentos e TODOS têm assegurada sua participação. A proposta inicial é a Formação pelo Movimento, pois atende maior número de indivíduos – meninas e meninos -, além de portadores de necessidades especiais. O voleibol se apresenta como a melhor opção, não só por sua presença constante na mídia, como é de fácil assimilação das regras, e pouco dispêndio. Em locais de praia do Rio é verdadeira “febre”. Outros esportes poderão ser contemplados a critério dos interesses das escolas e consoante idêntica metodologia.
IV – Ponte Entre Cientistas e Educadores
ENSINO PROFUNDO
Percorrendo os caminhos traçados pelos grandes mestres nossas buscas nos levaram a modelos descritos por Daniel Coyle em seu livro “O código do talento”, em que desbrava conquistas recentes da Neurociência, especialmente a teoria mielínica. Trata-se de programas para desenvolver habilidades especiais aplicáveis à vida pessoal. Crítico do senso comum de que a prática leva à perfeição, aliamo-nos ao autor quando complementa: a prática tem que ser CERTA!
Consequentemente, indica o caminho mais viável na busca da autorregulação, na medida em que as crianças são levadas a construir sua própria matemática, isto é, Aprender a Pensar.
INCLUSÃO
Todos são chamados a participar: 20 alunos da APAE – Vôlei sentado, praia de Icaraí, Niterói.
Ninguém precisa nascer com um dom para atingir bons resultados em qualquer atividade. Na produção de alunos críticos e investigativos, as ações propostas têm o objetivo de minimizar diferenças individuais, aproveitamento máximo do tempo de aula, a falta de motivação dos alunos, e a exclusão. Além disso, promover uma caracterização crítica do próprio ensino e a socialização pelo esporte. Assim, aproximamo-nos dos mais necessitados: é a INCLUSÃO.
JUSTIFICA-SE este sítio educacional especialmente em um país continental pela ação de vários elementos que atuam em tempo real: a) instrui, avalia e produz correções de percurso; b) acumula e difunde experiências atraindo novos partícipes: c) aproxima problemas e soluções. Enfim, um justo orgulho aos participantes da obra.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Apresentamos a temática do Aprender a Ensinar na busca conjunta de caminhos para a superação do hiato entre teoria e prática. As postagens revestem-se de vivências e exemplos práticos e convidam docentes e internautas a navegarem em áreas mais profundas da Metodologia, Pedagogia, História do Voleibol, Mini Voleibol, Formação Continuada, Evolução do Jogo e das Regras, sugestões para projetos para grande número de crianças, além de um fórum de discussões. Tudo para informar e satisfazer necessidades primárias de cada Núcleo a ser formado, e em tempo real.
DIVULGAÇÃO
Em dez anos de criação (2009) o Procrie se revela pioneiro e demonstra que a tecnologia permite uma nova teoria da aprendizagem e desenvolvimento para milhares de professores em seu contato com milhões de brasileirinhos. E mais relevante, despertando interesse e curiosidade pelo saber para indivíduos de pequeninas cidades do interior, em especial da selva amazônica, muitos esquecidos e distantes de qualquer centro de educação.
ENSINO A DISTÂNCIA E PRESENCIAL
Docentes, alunos e demais interessados estão cada vez mais a se incorporar ao Procrie como forma alternativa e complementar de instrução atualizada, com oportunidade diária de repensar suas aulas e treinamentos esportivos. Tamanha conectividade nos permite avançar no desenvolvimento da metodologia em tempo real, acrescentando a necessária presença do mestre. Nesse modelo propugnamos a formação de Núcleos credenciados para atender locais remotos e, a partir daí, evoluir no conceito de “presença virtual” perene. No Rio de Janeiro, planejamos a criação de um Núcleo central, configurado em um Centro de Referência destinado a estudos a partir de práticas investigativas.
CENTRO DE REFERÊNCIA EM INICIAÇÃO ESPORTIVA
— Resumo
Objetivos Gerais
Promover a Educação e o Esporte através de práticas inovadoras nas aulas de Educação Física em escolas – Desenvolver aplicação de matérias interdisciplinares: matemática, oralidade, escrita, música – Incentivar e aprimorar ensino de qualidade para docentes visando à meritocracia e empreendedorismo.
Objetivos Específicos
Formação Continuada perene de professores através de cursos presenciais e EaD – Aplicar e desenvolver instrumentos didáticos, equipamentos criativos e de baixo custo – Contribuir em parcerias para projetos comunitários, aproximando escola e família.
Planejamento & Estratégias
Programar gradativamente Núcleos como elementos de inserção em regiões afastadas dos grandes centros – Formatar Cursos Presenciais, Residência Pedagógica com predominância prática – Acompanhar, avaliar e divulgar as atividades (internet).
Metodologia
Metáfora do andaime ; “Quando bem construídos, os andaimes ajudam a criança a aprender a ganhar alturas que elas seriam incapazes de escalar sozinhas”.
Instrução em grupos – Criar a interação entre colegas – Reconhecer benefícios mútuos dessa interação – Instrução individualizada – Capacitar alunos a serem arquitetos da própria compreensão – Prover indivíduos com a autorregulação, individualizando a aprendizagem – Buscar a interação social, a comunicação e a instrução através de trabalhos em GRUPO.
Professor
Ser capaz de explorar as interações entre crianças – Primar pela resolução cooperativa de problemas – Exigência de técnicas de “combinação”, seleção de tarefas e incumbências.
Aluno
Prover o alunato com recursos que impulsionem e motivem a aprendizagem – Adotar a interação, negociação e construção conjunta de vivências – Desenvolver a interdependência, fazer descobertas acidentais e resolver novas ambiguidades.
Destaque no aprendizado
Resiliência: adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse, algum tipo de evento traumático, etc. – sem entrar em surto psicológico, emocional ou físico, por encontrar soluções estratégicas para enfrentar e superar as adversidades.
PRAXIA INÉDITA!
Autorregulação e Criatividade
Práticas fora do horário das aulas sem o professor – Avaliam-se mutuamente – Efeitos multiplicadores do ensino –
Acrescentando inovações e valores: Trabalhos em Grupo, Circuito, Registro Visual, Avaliação, Inclusão…
Instrumentos Pedagógicos
Acompanhar buscas e soluções para unir prática e teoria. Superar dificuldades de comunicação:
O que fazer? Quando fazer? Como fazer? – Aquilatar o ponto onde o aprendiz está e desenvolver uma psicologia de forma harmoniosa – Instrução individualizada ou em grupo? O que devo ensinar primeiro: a técnica – fundamentos – ou o jogo propriamente dito – tática? Ou ambas, simultaneamente?
Reflexão-na-ação: como cada grupo está realizando (pensando) sua tarefa? A seguir, como e quando intervir?
DESENVOLVIMENTO HUMANO, ALCANCE SOCIAL
Numa época em que muitos desafios e oportunidades novas surgem na Educação graças ao advento de novas tecnologias e subsídios computerizados à aprendizagem e à instrução, vale lembrar as dimensões sociais e interativas do crescimento e desenvolvimento humanos que a Educação Física e os Esportes suscitam. Em especial, pela contribuição emprestada pela Neurociência.
Obs.: participamos e pleiteamos fazer palestra; fomos descartados.
Entretanto, concordamos que os recursos mais preciosos para uso em “sala de aula” continuarão apresentando-se sob a forma humana. Por que então não nos locupletarmos de todos num país de dimensões continentais?
ESPÍRITO EMPREENDEDOR
Em intervenções anteriores (ver Quem Faz) mostramos na prática como aproveitar em sala de aula estes recursos potencialmente valiosos de aprendizagem e ensino, mesmo em condições pouco favoráveis. Procuramos encontrar soluções e nunca nos queixarmos dos problemas, pois para espíritos empreendedores as adversidades muitas vezes são desafios a serem transpostos. Cuidamos de nos balizar e sermos coerentes em alguns princípios, utilizamos nossa intuição e experiência colhendo frutos virtuosos que agora repassamos.
Cremos ter encontrado um caminho confiável de realizar os objetivos propostos no planejamento de projetos. Todavia, temos certeza que a continuidade neste tipo de trabalho criará a possibilidade de identificar na prática caminhos para o desenvolvimento futuro na educação de um grupo ou comunidade. Temos muito a percorrer até encontrar melhores procedimentos nessa busca incansável pela melhor Educação.
Pioneirismo Também em Portugal
A partir de 2009 o autor foi convidado a ser um dos colaboradores do site português http://www.sovolei.com (hoje, desativado). Ganhamos destaque em nossa participação:
Volei Net Tour, Viagem Trans-Atlântica:
“Mais rápida e menos conturbada que a histórica e pioneira travessia do Atlântico Sul realizada por Gago Coutinho e Sacadura Cabral em 1922 a bordo do “Lusitânia” e do “Santa Cruz”, propomos hoje repetir a mesma rota para visitar o nosso já bem conhecido e interventivo Roberto Pimentel e o seu “Projecto de Centro de Referência em Iniciação Desportiva”. Esta é uma visita de carácter pedagógico dirigida a quem desenvolve a árdua tarefa de incentivar e proporcionar aos mais jovens, a prática desportiva em geral e o voleibol em particular”.
Foto: Beto Pimentel (filho do autor) e Luis Melo, gestor do sovolei, em Londres.
Aos mentores do sítio sovolei meus cumprimentos e a alegria do convívio com professores e amigos portugueses. Foram momentos inesquecíveis. Roberto A. Pimentel, 2010.
NOTA:
1. Aos os amigos adeptos do voleibol, convido-os a TODOS a nos brindar com suas visitas ao Procrie, o que nos enche de orgulho e alegria. Espero-os de braços abertos.
2. Tentaremos nos comunicar com a Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade de Lisboa. Quiçá, com a Faculdade de Educação (ou Pedagogia).
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Praia de Icaraí, Niterói-RJ. Aulas regulares para 400 crianças.
Faço este preâmbulo para situá-los no tempo e nas considerações técnicas que pretendo discorrer com colocações e teorias a respeito. Nesta nossa conversa tratarei de relatos com passagens e histórias com campensíssimos também do Vôlei de Praia. Perceberão que diversas contingências influenciavam a forma de treinar, causando danos irreparáveis na formação de novos atletas e, pior, a precariedade e as improvisações realizadas nos períodos de treinamento das seleções a indicar falsos caminhos aos treinadores brasileiros. E, também, ao ensino universitário, cujo currículo imagino seja o mesmo ainda hoje para a formação de professores. Verão também as razões pelas quais muitos treinadores de alto nível em vários desportos dizem que o erro está na “base”, quando se referem a atletas com deficiência em alguns fundamentos. E, em seguida, se exprimem: “Não tenho tempo para treiná-los”! Esquecem-se que eles mesmos, ao formarem jogadores nos respectivos clubes procedem de forma semelhante e repetitiva.Continue lendo “Como Treinar Defesa em Voleibol?”
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