Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Categoria: História do Voleibol
Calcado no livro que escreveu, o Autor conta diversos trechos da história do voleibol no Brasil, passando pelo Rio de Janeiro e Niterói, por suas praias, colégios e clubes, sem perder de vista todos os detalhes inerentes ao jogo.
Promoção de Protótipos em praias com 300 a 400 crianças durante anos, divulgando em 6 estados. Inclusive apoio da Sec. de Esportes da Presidência da República (1991), CBV; e Prefeituras do Rio e Niterói. Diversos cursos em Faculdades – Niterói, Rio de Janeiro, Florianópolis. Programa nacional do SESI-DN. Participação internacional em Buenos Aires (1984) e Ronneby, Suécia (1975), 1º Simpósio Internacional de Mini Voleibol, incluso palestrante.
NOTA – O Linkedin em março/2024 tomou medidas contra talvez uma invasão que poderia estar prejudicando sua clientela, e refez medidas de ingresso, mas não conseguimos entrar, apesar de esforços e consultas. Resultado… “evadimo-nos e a pouco e pouco replicando neste blog. Desculpem-nos, é provisório. (em 28/03/2024, 14:58 h)
A nova Psicologia e Neurociência cognitivas ensinam como uma dificuldade ou obstáculo que impede seu caminho pode e deve ser contornado. Recomendo a leitura de mais uma excelente obra de Malcolm Gladwell, “Davi e Golias, a arte de enfrentar gigantes”.
O autor desafia nossas crenças sobre obstáculos e desvantagens, oferecendo uma interpretação nova do que significa ser discriminado, enfrentar uma deficiência, frequentar uma faculdade medíocre ou sofrer uma série de outros aparentes reveses. Na tradição de sucessos anteriores de Gladwell, “Davi e Golias” lança mão da história, da psicologia e de uma narrativa poderosa para abalar e reformular nosso pensamento sobre o mundo à nossa volta.
Tanto apreciei, que fiz um artigo incentivando que as pessoas se encontrem nesse conceito, transformando derrotas em alicerces de seus futuros desempenhos vitoriosos. Atrevo-me a dizer que, muito antes de ler o livro, já o fazia, graças às dificuldades a superar quando ainda jovem, ao buscar minha autorregulação no esporte e na vida. De pura intuição!
Percebam a incrível necessidade de COMPARTILHAR conhecimentos, pois reduz os obstáculos e nos impulsiona na caminhada da vida. Todos podemos derrotar “gigantes”, com boa dose de perseverança.
Comentem! Se mais quiserem: 57 artigos, e +15; e muitos outros por vir!
BOAS LEITURAS: assegure-se de estar bem orientado em estudos modernos!
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Ary Graça e o autorGiba e o autorRafael Pascual, El Toro, em Saquarema
Com Arlindo, maior incentivador
Obra Enciclopédica, Memorialista, Inédita, Referência em Sociologia do Esporte
Nota… original composto antes da COVID, em 16 de março de 2019, às 18:10
Sendo que muitos outros serão apresentados tendo em vista meus esforços em servi-los da melhor maneira possível. Perdoem-me, mas faz parte da minha história como fiel narrador das cenas de que participei em vida.
Aspectos Sociológicos e Livro de Cabeceira
(recapitulando)
Acabo de ser agraciado com um grande elogio pela obra que compus recentemente. Trata-se da História do Voleibol no Brasil (1939-2000), já amplamente noticiada neste Procrie. E a referência elogiosa provém de insigne mandatário internacional – Ary da Silva Graça Filho -, que em uma de suas estadas no escritório da FIVB no Rio de Janeiro, dispensou-me 55 minutos de atenção em raro bate-papo em que dediquei um exemplar devidamente autografado. Homem de poucas palavras, consegui arrancar um breve suspiro quando exclamou: “É o meu livro de cabeceira”! Já em duas ou mais oportunidades em que discorríamos sobre a obra, ressaltou sua preocupação em trabalhar pela construção de um Museu do Voleibol, tal como italianos e talvez outros países. Deve ter-se impressionado também pelo quantitativo de acervos de fotos de familiares que acabei sendo depositário.
Em clima de inteira cordialidade, ouviu-me pacientemente contar sobre meu projeto de desenvolvimento do voleibol no Brasil, tendo me aconselhado a procurar a CBV com um resumo bem elaborado. Relatei que já enviara correspondência eletrônica à entidade solicitando audiência com o atual Supervisor Geral, Marcos Pina, também meu companheiro no time do Botafogo, quando da campanha do eneacampeonato carioca de voleibol em 1973. Estou ao aguardo de ser convocado com bastante ansiedade e entusiasmo. Devo esclarecer aos leitores que privo da amizade do Ary há muitos anos – éramos jovens atletas do Botafogo em 1963 – e anos depois, quando ingressou com Nuzman na CBV, sondou-me para ser Supervisor Técnico da entidade. Naquele ano de 1975, fizemos parte de uma equipe de masters para um torneio incentivado pela CBV que, por tamanha excelência técnica, teve como consequência o término da competição no ano seguinte. Posteriormente, quando tomou posse na presidência da entidade no final da década de 90, mais uma vez lembrou-se de meus trabalhos com o Minivoleibol e não pude recusar o convite para Coordenador Técnico do Viva Vôlei. Infelizmente, por motivos alheios à minha vontade, não pude dar sequência aos nossos trabalhos.
Entretanto, eis que surge outra oportunidade para a concretização de um velho sonho, o de construir um grande avanço no ensino esportivo, especialmente quanto à Metodologia a empregar em todo o Brasil. Trata-se do Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol.
Boas leituras, Senhor Presidente. E a tantos que me honraram com a aquisição da obra, meu muito obrigado.
Campeonato Mundial de Vôlei Masculino
Trentino vs. Lokomotiv
Basicamente, interessei-me pela fala do comentarista do que propriamente pelo jogo em si. Explico. Vez por outra, provocado pelo narrador, algumas falas extrapolam a partida, e inevitavelmente, Memória e História são evocadas para explicar determinado assunto presente. E neste ponto cada vez mais percebo o valor da obra que compus.
Não estou a culpar qualquer pessoa, pelo contrário, quero somar informações e ilustrar conhecimentos de épocas um pouco mais remotas, certamente anteriores ao nascimento de muitos. Como em matéria de Voleibol pouco ou nada se divulgou anteriormente a 1982, fica aqui registrado meu anseio para que todos tomem conhecimento de forma até didática de como era o contexto social-desportivo do ambiente voleibolístico no Brasil e, particularmente, na “minha praia”, i.e., no Rio de Janeiro e em Niterói.
Parte da obra está consignada neste Procrie e, acreditem, é responsável por 50% do interesse de internautas, especialmente jovens estudantes, posto que contribui para suas pesquisas escolares em Educação Física. Apelidei-os Geração Nota 10!
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Praia de Icaraí, Niterói-RJ. Aulas regulares para 400 crianças.
Faço este preâmbulo para situá-los no tempo e nas considerações técnicas que pretendo discorrer com colocações e teorias a respeito. Nesta nossa conversa tratarei de relatos com passagens e histórias com campensíssimos também do Vôlei de Praia. Perceberão que diversas contingências influenciavam a forma de treinar, causando danos irreparáveis na formação de novos atletas e, pior, a precariedade e as improvisações realizadas nos períodos de treinamento das seleções a indicar falsos caminhos aos treinadores brasileiros. E, também, ao ensino universitário, cujo currículo imagino seja o mesmo ainda hoje para a formação de professores. Verão também as razões pelas quais muitos treinadores de alto nível em vários desportos dizem que o erro está na “base”, quando se referem a atletas com deficiência em alguns fundamentos. E, em seguida, se exprimem: “Não tenho tempo para treiná-los”! Esquecem-se que eles mesmos, ao formarem jogadores nos respectivos clubes procedem de forma semelhante e repetitiva.Continue lendo “Como Treinar Defesa em Voleibol?”
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História inédita, memorialista, obra de referência: 1939-2000
DANDO SIGNIFICADO À ESCOLA
Estão postados aqui 585 títulos que compõem a história do Procrie, um blog criado para desenvolver no professorado uma afinidade com pesquisas de campo e, principalmente, a leitura de textos pedagógicos, uma lacuna no ensino da Educação Física e Esporte no Brasil.
PARA ENSINAR É PRECISO APRENDER
Percorremos um longo caminho ao longo de muitos anos. Poderão aquilatar as dificuldades encontradas para se pesquisar em um “país sem memória”, e enfrentar a tarefa de aprender a ensinar Metodologia e Pedagogia – principais ciências na Educação – a gestores e professores que negligenciam seus estudos por conta de currículos universitários desatualizados para o século em que vivemos.
UM TESTEMUNHO
Durante alguns anos em seu magistério escolar, um professor – Helber Raphael – realizou façanha incrível. Seu desconhecimento do mundo acadêmico não o impediu de progredir nas técnicas de ensino de vários esportes, inclusive o voleibol, ao qual não era afeto.
Com relativos conhecimentos de Métodos, tornou-se um dos melhores mestres em suas atividades como EDUCADOR. Apenas porque compartilhamos observações e despertamos suas intuições que fizeram a diferença. E mais importante, seus alunos cresceram em sabedoria.
Parabéns ao professor Helber, que soube aproveitar e aprofundar-se nas intrincadas facetas da Educação de crianças e jovens, inclusive há citação ao seu trabalho em Metodologia e Pedagogia, Para Que Servem? (mar/2012). Por seus méritos e obstinada vontade de aprender a ensinar, devo-lhe muito do que aprendi.
SOMOS TODOS APRENDIZES
Esperamos permanecer contribuindo cada vez mais para a melhoria da Educação das novas gerações. Tomara que apreciem, e não se esqueçam de compartilhar com o autor, seus colegas e alunos. Afinal, somos todos aprendizes.
Boas Leituras!
Contributo à Educação Integral
I – Centro de Referência
“Roberto Pimentel tem uma longa lista de serviços prestados ao esporte, em especial ao voleibol, ao qual se dedicou, com grande sucesso, inicialmente como atleta de alto nível técnico e posteriormente como professor e treinador. A seguir abraçou com ardor a causa da educação e explora suas íntimas relações com o esporte, dando contribuição valiosa à melhoria da qualidade do ensino”. (por Arlindo Lopes Corrêa)
Arlindo Lopes Corrêa é engenheiro, pós-graduado em economia, com vasto currículo nacional e internacional: Estudos para Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; Secretário Executivo da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, e depois Presidente, de 1974 a 1981.
II – História do Voleibol no Brasil, 1939-2000
Livro enciclopédico, memorialista, obra de referência, 1.047 pág.
“Roberto,
Com esta obra você não apenas contou a história do voleibol como, sobretudo, passou a fazer parte dela. Poucas vezes um autor se dedicou tanto à produção de um livro como você. As obras tornam-se leitura obrigatória para os amantes e estudiosos de nosso esporte. Abraço”. (Paulo Matta, em 28/ago/2013)
Paulo Emmanuel da Hora Matta, baiano, iniciou sua carreira de treinador no Rio de Janeiro, pelo Centro Israelita Brasileiro (CIB). Tendo várias passagens pelo Flamengo, atuou como supervisor no Campeonato Mundial de vôlei realizado no Brasil, em 1960. Participou como treinador de quatro edições do Campeonato Sul-americano, um Pan-Americano e uma edição dos Jogos Olímpicos (1968). Foi professor de Ed. Física e diretor da UERJ.
III – Manual de Engenharia Pedagógica
Temática diversificada onde descortinam-se soluções a problemas escolares com uso da Heurística, Neurociência, Design Instrucional
Estudos sugerem impactos acentuados das atividades físicas na aprendizagem e no desenvolvimento de habilidades especiais aplicáveis à vida dos indivíduos. Destaque para a teoria mielínica da novel ciência neural – uma revolução no ensino, aproximando e integrando disciplinas e práticas esportivas. Tudo a partir do ensino fundamental. É algo REVOLUCIONÁRIO!
IV – Metodologia, Pedagogia, Praxia
Ensino a Distância, Residência Pedagógica, Estágios, Trabalhos em GRUPO (e projetos), Avaliações Mútuas, TICs. Praxia com base em vivências do autor, acessível a qualquer modalidade
Nosso compromisso é com as Atividades Físicas, Educação e Cultura. Um curso aberto a docentes, sem definição de cátedra, que leve os alunos à descoberta de si e a uma educação lúdica, liberta de grilhões. Em nossa visão, não há limites para currículos criativos e interdisciplinares que os conduzam da infância à idade adulta.
Compartilhe Com Seus Alunos
— Por onde começam as mudanças?
Alunos do séc. XXI e as TICs
Iphone, smartphone, tablet, e-book, videoaula, tudo isto em sala de aula.
Buscamos o diálogo com outras disciplinas, a exemplo de cientistas do cérebro, cujo desafio atual é levar o conhecimento produzido nos laboratórios para a sala de aula, construindo uma ponte de informações entre professores e cientistas.
Acrescente-se a oferta de formação profissional continuada de professores, utilizando técnicas de Design Instrucional, desenvolvedoras de trabalhos em Projetos a serviço de Lideranças e ideias inovadoras. Tudo isto disponibilizado na web.
Sugestão do autor
Aplicação da Ciência da Motricidade Humana postulada pelo português filósofo e professor Manuel Sérgio, catedrático (aposentado) da Universidade de Lisboa.
Promover novo currículo interdisciplinar na Educação do Movimento – Educação Física e Esporte – a partir do ensino fundamental, com crianças de 7 a 13 anos de idade. Dando continuidade a seguir no ensino médio e por toda a vida.
Ressalte-se que nossa vivência exitosa nos remete a jan. /1974.
ARTIGOS POSTADOS (585, em ordem cronológica decrescente)
No início de novembro de 2015 Imai me deliciava com sua eterna simpatia no facebook
Vá em PAZ Imai, esteja onde estiver, obrigado por tudo que realizou em vida.
Comunico o falecimento recente do amigo NOBUHIRO IMAI, ocorrido em 29/maio/2016. É uma perda enorme para todos, inclusive o voleibol nacional, uma vez que ele estava radicado no país desde 1973, quando deu início a um périplo por várias capitais ensinando a arte do esporte e, com muita simplicidade, a “arte de defender”.
Trechos selecionados de lembranças que ficarão naHistória do Voleibol no Brasil
História do Voleibol no Brasil, Roberto A. Pimentel, 1º vol., 2012
“A partir do Rio de Janeiro (3 a 18 de setembro de 1973) realiza-se uma série de cursos de iniciação ao vôlei com o japonês Nobuhiro Imai. Os cursos se estenderam por boa parte do território nacional durante aproximadamente um ano. O presidente da Federação Metropolitana de Volley-Ball era o jovem Carlos Arthur Nuzman. O Autor foi quem produziu e editou trabalho acadêmico sobre o curso”. (Pimentel, Roberto A., I Curso da FVR, Nobuhiro IMAI, s.ed., ilustr. com fotos Rio, 1973)
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Representação do Voleibol japonês nas décadas de 60 e 70
História do Voleibol no Brasil, Roberto A. Pimentel, 2º vol., 2012
O Circo de Yasutaka Matsudaira
(O exemplo japonês, Capitão Carlos Alberto de Azevedo Ribeiro, Revista de Educação Física do Exército, 1973).
Histórico
“Em 1960, o Japão participou de campeonatos fora da Ásia. Concorreu ao IV Campeonato Mundial realizado no Brasil, onde foi figura apagada, colocando-se em 8º lugar, na frente somente de países sem a mínima tradição. Porém, como eles disseram, vieram ao Brasil para aprender. Foi criada uma comissão técnica que permaneceu algum tempo entre nós, fazendo um estudo minucioso de equipes brasileiras, partindo daqui para outros centros. Ainda sem aprender, em 1961 foram à Europa pela primeira vez, perdendo os 22 jogos que disputaram, não contra seleções, mas contra equipes de clubes, a maior parte de países da Cortina de Ferro. No ano seguinte, disputaram o V Campeonato Mundial (Moscou) em melhores condições, colocando-se em 5º lugar. Era uma preparação para os Jogos Olímpicos que se realizariam em Tóquio (1964), a primeira vez do voleibol e em seu próprio país. Apesar de um honroso 3º lugar, não se conformaram com esta colocação”.
Logo após as Olimpíadas de 64, Yasutaka Matsudaira foi designado técnico permanente da seleção nacional, tendo elaborado o “Plano de 8 anos para a vitória”, visando as Olimpíadas de Munique, em 1972. Para tanto, estabeleceu cinco metas primaciais:
Liderança absoluta, sem alteração durante 8 anos, de sua inteira responsabilidade.
Formar uma grande equipe sob todos os pontos de vista.
Observar as condições peculiares e características da raça japonesa na seleção dos jogadores.
Preparar novas táticas que se adaptem ao atleta japonês e não utilizadas na Europa.
Completar 70% do plano até as Olimpíadas do México (1968); os restantes 30%, nos 4 anos seguintes.
Em 1965 sofreu várias críticas, mas permaneceu fiel ao seu pensamento. Sabia que sua maior dificuldade seria evitar o bloqueio dos “gigantes” adversários europeus (diferenças físicas). Para compensar, criou um “ataque rápido”, um jogo extremamente veloz, combinado com um grande repertório de fintas.
Resultados
Em 1966, no VI Mundial de Praga, o país obteve a 5ª colocação, atrás somente dos países socialistas. Em 1968, na Olimpíada do México, foram vice-campeões. Como previra, 70% de rendimento do seu plano estava completado. Teria, então, os 4 anos restantes para atingir a meta ousada.
Em 1970, obtêm o 3º lugar no VII Campeonato Mundial (Sófia), à frente da Rússia e Tchecoslováquia, constituindo-se em bom prenúncio.
Em 1972, os Jogos de Munique: vitória japonesa e Matsudaira considerado o melhor técnico de voleibol do mundo. Junto com ele, o excelente Nekoda, o maior levantador do século.
Quando a seleção japonesa se exibia na Europa era chamada de “Circo de Matsudaira”, exatamente pela maneira rápida, plástica e brilhante de suas jogadas.
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Nobuhiro Imai
Influência desse sucesso, no Rio de Janeiro começa (de 3 a 18 de setembro/73) uma série de cursos de iniciação ao vôlei, realizados pelo japonês Nobuhiro Imai em boa parte do território nacional, durante aproximadamente um ano. O presidente da Federação Metropolitana de Volley-Ball era o jovem Carlos Arthur Nuzman. O Autor foi quem produziu e editou trabalho acadêmico sobre o curso. Dois anos após, em 75, seria a vez de Matsudaira vir ao Rio.
Depoimento, por Americo Yoshinobu Yoshio, em 6/6/2016
Amigo Pimentel… o IMAI eu já o conhecia de nome, desde que veio ao Brasil para transformar os conceitos sobre voleibol em nosso meio. Realmente, antes dele apenas o atacante era o bom! Mas ele conseguiu superar as críticas e passou a incrementar na cabeça dos grandes nomes da época, a necessidade de uma boa defesa e nisso, os asiáticos são insuperáveis. Talvez por não terem uma Taísa com 1,96m, uma Fabiana com 1,92m e outros nomes que estão surgindo. Irena, Alena, outras jogadoras do Paulistano que passaram pelas mãos dele aumentaram o seu potencial e, antes delas, a Vera Trezoitko do Pinheiros, e junto com a Coca (Zilda Ulbrith), que era capitã da seleção brasileira feminina de basquete. Eu trabalhei na Previdência com a Vera, na mesa ao lado dela. O IMAI eu conheci por conta do destino: ele gostava de cantar karaokê e eu sou fanático e nos cruzamos um dia num bar da Liberdade e fui apresentado a ele… Nossa, meu coração bateu forte… a minha lenda!! E ele morreu muito jovem, pois tinha um pouco mais de 70 anos e eu já tenho 78… Não éramos da mesma categoria!
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Por Roberto Pimentel
Lembro-me que no primeiro curso (agosto), no Rio, Imai nada falava de português. Seu intérprete foi o Kentaro, um jovem entusiasta por voleibol, ligado ao Fluminense F. C. Imai possuía um diminuto gravador que servia a ele para o aprendizado do português através de músicas do cantor Roberto Carlos. Tanto lhe fez bem que, em fevereiro, na cidade do Recife, já não precisou de intérprete para realizar mais um curso. Ali conheceu o Professor e técnico Josenildo e, anos depois, construíram uma sólida amizade quando no Banespa (?).
Muitas saudades, IMAI-san
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Há algum tempo, possivelmente antes da virada do século, entrevistei-me com o presidente da CBB, na época o Grego, para entregar-lhe um projeto audacioso de basquete na praia. Foi rechaçado de imediato, afirmando ele que não daria certo e informando-me que já havia delineado um outro concebido por técnicos paulistas, mais atraente, inclusive com nome em inglês: street basketball. Confesso que fiquei decepcionado não com a recusa, mas com a soberba do dirigente. O fato realça a importância da História e sua contribuição para o desenvolvimento das atividades humanas. Certamente, ele não se lembra do Mini Basquete e não percebia que qualquer esporte só sobrevive a partir da atenção que seus dirigentes emprestem às atividades infantis. Além, é claro, da visibilidade máxima proporcionada pela Praia de Copacabana.
Foto: Centro Rexona, gentilmente cedida pela equipe técnica.
As fotos acima datadas de 1995, ilustram atividades desenvolvidas em projeto que desenvolvi com o apoio da Fundação Rio-Esportes em Copacabana. Embora a dinâmica das aulas estivesse voltada para o voleibol, acrescentei formas lúdicas de práticas que poderiam ser utilizadas para qualquer desporto. A ideia era despertar o professorado para formas criativas de ensino nas escolas. Bernardinho compareceu, adotou no Rexona (Curitiba) e formatou atualmente uma franquia.
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Duas notícias no Terra (31.7.2013) chamaram-me a atenção. A primeira, sobre uma partida da NBA no Rio de Janeiro. Outra, sobre a entrevista do ex-jogador Oscar, em que culpa o vôlei pelo desinteresse do brasileiro pelo basquete. Eis o resumo de ambas:
1. (…) Economista, Arnon de Mello tem mestrado em políticas públicas na Universidade de Harvard e um MBA no Massachussets Institute of Technology (MIT), duas conceituadas instituições dos Estados Unidos, onde viveu por quase 10 anos e fez carreira em instituições financeiras. (…) O executivo de 36 anos é o diretor do escritório da NBA no Brasil e vai trazer pela primeira vez uma partida da liga das estrelas do basquete mundial para o país – Chicago Bulls e Washington Wizards se enfrentam em outubro, no Rio de Janeiro. No escritório da NBA desde outubro do ano passado, esta é sua segunda experiência em gestão esportiva. Antes, assumiu o cargo de diretor de futebol (entre 1999 e 2001) do seu time do coração, o CSA, com apenas 21 anos.
NBA: partida no Rio de Janeiro terá ingressos de R$ 90,00 a R$ 2.000,00
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2. Oscar culpa vôlei por crise no basquete […] Segundo a reportagem, o ex-atleta teria questionado a importância do vôlei no País. O ex-jogador de basquete Oscar Schmidt (…) culpou o vôlei pela decaída do basquete no País. Em entrevista ao programa Agora é Tarde, da TV Bandeirantes, Oscar questionou a importância dada à modalidade de Bernardinho no Brasil, sucesso alcançado depois das medalhas recentes conquistadas em Olimpíadas, (…): “O vôlei é o grande responsável pela decaída do basquete porque roubou um monte de jogadores do basquete. Antes o vôlei pegava os jogadores do descarte do basquete, hoje o basquete pega os descartes do vôlei. O Brasil é o único país onde o vôlei vem antes do basquete”, criticou o ex-jogador. Mesmo assim, Oscar acredita que o País tenha chances de conquistar a medalhas em 2016, embora conte com rivais fortes como Estados Unidos, Argentina e Espanha. “Estou confiante que o Brasil vai ganhar medalha na Olimpíada de 2016. Quase ganhou em Londres”, disse Oscar.————————————–Lidas as notícias, parece que o ex-jogador está sem razão em seus argumentos de declínio do basquete e uma visão muito curta de todo o processo. A ascensão do voleibol no Brasil não se deve ao sucesso do Bernardinho como fez parecer aos menos avisados o repórter, pois ele era ainda um rapazinho quando atuou (reserva do William) na seleção brasileira. É fato que já despontava na seleção juvenil e hoje é inegavelmente um dos melhores técnicos no mundo ou um dos mais premiados. Os verdadeiros mentores da ascensão do voleibol foram José Gil Carneiro de Mendonça (década de 40/60), Carlos Arthur Nuzman, a partir de sua eleição em 1975 para a CBV, e por último, Ary da Silva Graça Filho, atual presidente da FIVB. (História do Voleibol no Brasil, Roberto A. Pimentel)
Se os dirigentes do basquete de plantão em todo esse tempo não quiseram ou lhes faltou competência, a culpa não é do vôlei. Muito pelo contrário, os gestores do vôlei deram soberbos exemplos de eficiência administrativa e política, inclusive alterando a lei para a implantação do profissionalismo no País. Recordo que quando o Oscar protagonizou a cena de chorar após a conquista do ouro Pan-Americano de Indianápolis (EUA), em 1987, o basquete era patrocinado pelo Banco do Brasil na gestão do presidente Camilo Calazans. Nessa época, o voleibol tinha o apoio da Caixa Econômica Federal, presidida por Lafayette Coutinho. Pouco tempo a seguir, este último passou a presidir o Banco do Brasil e, assim, teve início essa grande parceria culminando em resultados expressivos para ambas as entidades. Não faz muito tempo, o próprio Oscar, Paula e Hortência, protagonizaram momentos de descontentamento com dirigentes do basquete (Renato Brito Cunha, o Grego, presidentes da CBB) que até o momento amarga um silêncio sepulcral. É fato que houve pequena reação no alto nível, talvez com a notável entrada de brasileiros na NBA. Por que jogariam pelo Brasil diante de tanta incompetência e possíveis falcatruas? Eu fui um (talvez o único) dos que desertou voluntariamente de seleções brasileiras (década de 60) revoltado com o paternalismo clubístico imperante e a falta de condições para treinamento. Era um total descaso!
Nesse momento chega o filho de um ex-presidente, que não quer saber de política, e altamente conceituado nos Estados Unidos, e nos oferece o privilégio de assistir a uma partida de basquete entre equipes da mais famosa liga mundial, a NBA. Muito embora os preços estejam longe de populares, deixa-nos a sensação que alguns estudos e interesses profissionais podem ser canalizados e dirigidos com competência. É necessário encontrar homens íntegros e preparados. É bem possível que muita gente já esteja batendo à porta de seu escritório no Rio com soluções mirabolantes para o “novo basquete” no Brasil. O tempo nos dirá, é esperar para ver.
Realmente, creio que o ex-atleta não gostou da alteração de posição do refrão machista muito em voga antigamente: “basquete na frente e vôlei atrás”. Neste ponto dou-lhe razão. Todavia, aguenta a gozação, pois durante muito tempo os voleibolistas não reclamaram. Agora, devemos entender (é réu confessor) que o “basquete está por baixo”.
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Equipe carioca, com Irani preparando a bola para a cortada de Helena. Foto: José Santos. Acervo: Paulo Azeredo.
Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1948 (final)
Sob esse título postei o seguinte comentário:
A foto acima ilustra como eram disputadas as partidas de voleibol na década de 40 e, muitas vezes, até os anos 1960, já que eram poucos os ginásios no Rio de Janeiro e em Niterói. A imagem é do Campeonato Brasileiro de 1948 disputado em sua fase classificatória na quadra (aberta) do C. R. Icaraí, Niterói, entre as equipes do Estado do Rio de Janeiro e a representação do então Distrito Federal (Rio). Vê-se o time carioca (parte baixa) com Irani preparando um levantamento para o ataque de Helena (ao centro). As moças cariocas não tiveram dificuldades em vencer suas oponentes.
Alguns detalhes ficam a descoberto e podem provocar a imaginação dos árbitros atuais e mesmo dos antigos juízes. Um deles, com o qual convivi algum tempo no clube, a cadeira do juiz, confeccionada de madeira e de forma precária, que devido ao poste estar fincado muito próximo à cerca que delimita a quadra, impedia ser colocada exatamente no meio, alinhada com a linha central; dessa forma tinha que estar de um dos lados, o que certamente provocava um contorcionismo no seu ocupante para apreciar primordialmente as possíveis e inevitáveis invasões de bloqueio. A sua sorte é que os jogos, especialmente femininos, eram bastante lentos, quase sempre contemplando cada equipe três levantadoras e três cortadoras.
Relendo o artigo ocorreu-me intensa nostalgia de momentos vividos ali antes mesmo de construírem um precário ginásio, i.e., uma cobertura de zinco sobre aquela quadra, deixando uma das laterais abertas. Não muito tempo depois, demolida para a construção da piscina, enterrando de vez o voleibol de tantas tradições. Hoje é um clube falido, às voltas com alternativa de venda do patrimônio, que talvez seja impedido pela Justiça.
Por ali passaram árbitros que se tornariam internacionais – Newton Leibnitz, o Chapinha, Josebel Palmeirim, Eduardo Alcântara – em majestosas partidas, inclusive pelo campeonato carioca. Lembro-me de ter ocupado aquela mesma cadeira para arbitrar uma partida entre colegiais numa manhã ensolarada talvez em um sábado, em 1959 ou 60. Saíra da praia, em frente, e reconhecendo de longe alguma atividade na quadra (só foi coberta em 1966) deixei-me ficar a contemplar os jovens e seus professores. Interessante é que havia muitos torcedores, todos alunos das escolas ali representadas. Todavia, percebi um imbróglio: o juiz designado para o jogo não comparecera e os professores buscavam entre os presentes alguém que pudesse arcar com a condução do jogo. Ao me verem mesmo de calção de praia, descalço (locomovia-me de bicicleta), não tiveram dúvida em me convocar. Acedi de imediato, não sem dizer de forma impositiva a ambos os professores que de forma alguma me afastaria daquele apito antes que a partida terminasse. E assim foi, de forma calma e amistosa, apesar da barulheira que faziam os excitados e alegres estudantes nas torcidas.
Atuei nessa quadra em 1958 quando me iniciei no voleibol em campeonato juvenil da cidade. Atuava pelo clube Gragoatá, sob o comando nada mais nada menos de Benedito Silva, o saudoso Bené que, a partir de 1960, ingressaria na equipe técnica de Formação do Fluminense F. C. no Rio de Janeiro. Anteriormente, em 1952, com 11-12 anos, tive o primeiro contato com Bené em uma quadra improvisada na Villa Pereira Carneiro, Niterói, bairro em que nasci. Escrevi um livro (400 pág.) sobre o local que narra inclusive este fato. Na foto, Roberto Pimentel com Bené, já aposentado, quando receberam Comenda no Clube Canto do Rio, em Niterói.
Os campeonatos de Nictheroy remontam não sei a que data, mas tenho registrado na História do Voleibol no Brasil a participação de equipes da cidade em torneios em 1939, especificamente na ACM (Rio de Janeiro). Por seu turno, os rapazes não deixaram por menos, sendo vencedores do 2º Torneio Aberto da ACM (1939), uma competição com 16 equipes congregando praticamente todos os atletas cariocas. Eram os times do IPC e do Praia das Flexas (ambos masculinos), sagraram-se respectivamente campeão e vice-campeão da competição. Na foto, a equipe do IPC na Praia de Icaraí. (Foto acervo de Agnaldo Mendonça, camisa preta).
Paralelamente, promoviam-se competições entre grandes clubes do eixo Nictheroy – Rio – São Paulo – Belo Horizonte, em que o destaque niteroiense eram suas equipes femininas, representadas pelo Clube de Regatas Icaraí (CRI), Icaraí Praia Clube (IPC), Clube Central, Praia das Flexas e alguns outros de bairros distantes, mas nem por isto menos expressivos. Entre suas atletas, algumas despontariam no cenário nacional e internacional, inclusive em seleções brasileiras, como Adayr, Neucy, Maria Celeste (Zombinha). Outras, em algum tempo buscaram o cenário do antigo Distrito Federal para atuar com destaque em várias equipes cariocas. além de ter atletas masculinos em diversas seleções nacionais, como Quaresma, Murilo, Márcio, Maurício, Waldenir (Borboleta), Jorge Américo (Memeco).
O que importa neste instante de saudade, TODOS, sem exceção, atuaram neste espaço simples e modesto quando comparado à ostentação atual! Nenhum daqueles atletas jamais reclamou das condições de treinamento ou de equipamentos.
Rebuscando o baú de fotos
Representação do DF presente ao III Campeonato Brasileiro, 1948. Acervo Paulo Azeredo.
As representantes do Estado do Rio de Janeiro. Acervo: Ciça.
Equipe carioca vice-campeã do III Campeonato Brasileiro, 1948. Acervo: Paulo Azeredo.
Equipe paulista, campeã brasileira de 1948. Acervo: Paulo Azeredo.
III Camp. Brasileiro, 1948: ataque paulista em partida contra os gaúchos.Acervo: Paulo Azeredo.
Ao que parece, pelo menos nas competições geridas pela CBV, não haverá mais aquela dúvida se a bola foi dentro ou fora das quatro linhas em voleibol, pois a entidade realizará testes com a aparelhagem importada da Polônia nas partidas finais das Superligas masculina e feminina. Acaba, assim, o recurso à marca que a bola molhada pelo suor dos atletas imprime no solo. E com ela, a frase que já ficou famosa: “veja a marca”! Na praia a variante seria “mexeu a linha”, que até hoje divide seus adeptos em longas discussões, uma vez que mesmo fora, e muito perto da linha, a bola respinga areia na marcação. E as discussões só cessam no chopinho após a praia.
A tecnologia vem sendo usada na Polônia e foi empregada no Mundial de Clubes do ano passado (Doha) pela Fivb. Pelo que se propala, as equipes só poderão solicitar ajuda para verificar se a bola foi dentro ou fora; se um adversário invadiu a quadra contrária; se o bloqueio tocou na rede; e se a bola ou algum atleta tocou na antena. Escapa, então, se a bola tocou no bloqueio e foi para fora; sendo assim, permanecerá com a decisão do 1º árbitro auxiliado por um de seus fiscais de linha. E, finalmente, não estão definidas ainda quantas solicitações o capitão da equipe poderá realizar por set.
Ensinar é contar histórias
É-me impossível não rememorar fatos diante de novos tempos, pois como afirmou Domenico de Masi citando Heráclito, “O tempo é um jovem a brincar. Às vezes, nos seus jogos, gosta de se divertir, sobretudo com a esfera emotiva, criando poesia, música e arte. (…) O importante é que cada homem saiba brincar com o tempo que brinca de modo criativo, sem se esquivar aos seus dons”.
A memória vem então se juntar à história e ambas tecem o fio de um novelo que não parece ter fim. As maiores dificuldades encontradas pelos pioneiros do vôlei eram exatamente as arbitragens. Poderão constatar nas extensas leituras que ofereço na obra História do Voleibol no Brasil, provavelmente a primeira vez que um pesquisador se aventurou a publicar em livro um capítulo específico. Entre elas, especialmente quando uma equipe que atuava na quadra do adversário, em caso de dúvida e pressionado pela torcida da casa. A bola fora (ou dentro), o toque no bloqueio, a invasão por cima, os dois toques, tudo era considerado tarefa de um só indivíduo que, muitas vezes era espezinhado em sua difícil e árdua tarefa. Dessa forma, in dubio pro reo.
“O tempo passou na janela, só Carolina não viu”, diz o lamento de Chico Buarque na sua doce canção.
Seja bem-vinda a nova tecnologia!
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Estaremos realizando uma tentativa de garimpo das histórias que têm a contar os internautas. Caso tenha sido intérprete ou participado de alguma forma de algum evento que possa merecer destaque na História do Voleibol, você está convidado a nos escrever. Inicialmente, consigne nesta postagem a sua manifestação que entraremos em contato. Como há que ter alguns cuidados na Internet, pedimos que deixe seu número de telefone fixo. Ele NÃO será publicado, como também seu e-mail. Entraremos em contato para conhecer suas histórias.
A ideia partiu dos diálogos a seguir, trocados por e-mail.
Luiz (1.12.2012) – Agradeço a sua presteza na informação. Como esperava não há registro do nome de meu pai pelas razões que apresentei. Sei da sua passagem pelo Botafogo por seus relatos. Os mais conhecidos dessa equipe eram o Everest, e seu irmão Betinho, morto em acidente de avião sem nunca ter sido encontrado o corpo. Outro que fazia parte da conquista foi o Ary (Ary Cunha?) , morador como ele da Urca na época, que também não chegou a ser destaque. Farei a divulgação do seu trabalho. Um abraço, Luiz.
Roberto Pimentel ( .12.2012) – Mais uma vez agradeço seu relato, Infelizmente, o nome de seu pai não consta (ainda) de nossas histórias sobre o voleibol. Mas poderá constar possivelmente em nova edição. Para tanto, verifique se ele possuía algum apelido – são muitos os casos – e se tem registros fotográficos, ainda que ele não apareça. Outro caminho é a família de alguns contemporâneos que podem ter algo em seus acervos. Não se deve desprezar ninguém nessa garimpagem, pois foi assim que consegui muita coisa. Caso me ajude a divulgar essa nova pesquisa, estaremos fazendo uma grande corrente que poderá contagiar mais pessoas do que imagina… Vamos começar? Primeira providência: peço que transcreva o seu texto no Procrie. Estará visível para muitos que se contagiarão e entrarão na corrente de busca do passado. Devo acrescentar algo também no Facebook, bem mais contagiante e rápido. Grato mais uma vez.
Luiz (3.12.2012) – Não creio que você. tenha maiores referências sobre o meu pai, Drioval Torres Homem, na sua passagem pelo voleibol, uma vez que foi rápida e por não ter sido um titular na equipe do Botafogo , campeão de 1950. Ele mesmo dizia que foi campeão naquele ano em razão de ter participado em apenas, 3 partidas. Era um bom “levantador”, sem ser, porém, um destaque. O interessante, nesse momento do voleibol, é que meu pai , para os padrões atuais, era um veteraníssimo (33 anos), e levado, em 1949 ou 50, para a quadra por um dirigente do Botafogo que o viu jogar na praia (da Urca). Um abraço, Luiz.
Roberto Pimentel (3.12.2012) – Como deve ter visto, respondi à sua gentil manifestação no Procrie. Estarei aguardando a identificação do seu pai para ver o que tenho a respeito dele. Todavia, considere que para relembrarmos nossos queridos parentes em suas atuações pela vida, há que estabelecer o contexto em que viveram e nas suas interferências. Assim, creio que a obra que acaba de sair do prelo – História do Voleibol no Brasil – em seu volume I reflete bem a época 1939 -2000. Tanto é que um professor universitário do interior de São Paulo comprou a obra para presentear um colega que faz mestrado ou doutorado em Sociologia. A partir de agora, as buscas de nomes e fatos antigos ficarão mais facilitadas, pois cada indivíduo poderá colaborar desde que tome conhecimento do Procrie, para onde poderão enviar suas histórias, acervos e ter divulgada a participação de amigos e parentes. Nossos netos agradecerão imensamente. Estarei ansioso por sua participação. Pré-lançamento do livro hoje, a partir das 19h, no Restaurante Rialto, na Barra. Se tiver um tempinho, dê uma passada por lá. Se preferir, escreva-me que poderei dar um jeito de levar a publicação até você. Peço que divulgue para aumentarmos a “corrente” positiva de “garimpagem” de dados. Abraço.
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