Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Categoria: Fórum
Espaço reservado para vivências dos internautas. Problemas e buscas de soluções.
A avalanche internacional de spams continua a ocorrer. Imagino que seja “normal” em nossos tempos. Todavia, como disse em outra oportunidade, essas mensagens me chegam rotuladas pelo sistema de defesa do blog independente de minha vontade. Peço desculpas uma vez mais aos “inocentes”. Vez por outra publico algo que não só massageia o meu ego, como também estão refletidas minhas mensagens. Aliás, seria muito interessante que recebesse depoimentos dos internautas brasileiros. Estou sendo útil a vocês? Em que devo mudar? Ou aprofundar?
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Procrie: equilíbrio no dizer
27.4.2011… Estou gostando muito do modelo/tema deste site. É simples e eficaz. Muitas vezes é difícil obter esse “equilíbrio perfeito” entre a convivência e a aparência. Devo dizer que você fez um trabalho incrível com isso. Excelente Blog!
22.4.2011… Depois de minha leitura concluo que se trata de um autor emocionante! Realmente, você sabe usar a gramática, tem uso adequado de palavras, tudo bom! Além disso, acertou no estilo de escrita como aprecio! Gosto também que forneça oportunidades para uma maior variedade de audiência para desvendar a variedade e histórias imensas de seus escritos. E com isso você vai certamente continuar a ter êxito florescente.
22.4.2011… Este blog é muito agradável e informativo. É tarefa difícil, mas o seu post e experiência em servir e me ensinar como lidar com indivíduos torna-o mais eficaz e manuseável. Obrigado pelas dicas. Um forte abraço.
17.4.2011, Stacy Magallan (.us, Houston, EUA)… Olá! Tenho acompanhado o seu site por um longo tempo e agora finalmente tenho a coragem de ir em frente e dar-lhe uma mensagem a partir de Houston, Texas! Só queria dizer-lhe para manter o bom trabalho!
Aspectos Legais
30.4.2011, Octavian… Obrigado por compartilhar este post com a gente. Você ganhou um leitor novo.
18.4.2011, … Excelente artigo; realmente relevante e apreciado.
Apresentação em Universidade
25.4.2011, Robert Acai… Eu só queria dizer que este é o seu melhor post ainda!
Primeira Participação Internacional
22.4.2011, Harris… Olá, encontrei o seu blog através do Google e descobri que ele é realmente informativo. Vou estar atento em Bruxelas. Serei grato se você continuar isso no futuro. Várias pessoas serão beneficiadas a partir de sua escrita. Felicidades!
22.4.2011, Lisette… Olá! Estou impressionada! Este é um post muito bem trabalhado. Aliás, de onde você tirou seu projeto? Parece que foi feito profissionalmente.
25.4.2011, (.uk, Reino Unido)… Eu não tenho certeza se você está recebendo as informações, mas é um grande tópico. Preciso passar algum tempo aprendendo mais para uma melhor compreensão. Obrigado pelas informações fantásticas que estava procurando para minha missão.
Procrie na Alemanha
4.4.2011, … Estou extremamente impressionada com suas habilidades da escrita, bem como com o layout do seu blog. É este um tema pago ou não de modificá-lo sozinho? De qualquer forma manter a qualidade de escrita agradável, é raro ver um bom blog como este hoje em dia.
Procrie na Polônia
18.4.2011, … Adoro este artigo. Onde você descobriu esses detalhes?
Volei Feminino em Portugal
18.4.2011, … Eu absolutamente amo este site.
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É evidente a necessidade dos Comentários neste tipo de ferramenta denominada blog. Para o bem ou para o mal, reflete o pensamento de quantos acessam e se interessam pelos assuntos tratados. Para o formulador, sinaliza e baliza toda sua ação, e contribui para o seu aprimoramento em melhor servir aos leitores. Agradeço a todos que contribuem para tal. Gostaria, inclusive, que fossem muito mais, porém reconheço que professores e treinadores, principais alvos, têm o tempo limitado e, muitas vezes, excedo-me tanto na proliferação de textos, quanto na extensão dos mesmos. Perdôem-me, sinto-me contagiado efusivamente em dizer-lhes sempre algo.
Tenho um problema com o sistema que define o que é e o que não é spam. Dessa forma, muitas mensagens, independentemente de minha vontade, chegam-me com tal advertência a que não posso fugir, pois imagino seja para a segurança contra ataques cibernéticos e propagandas indesejáveis. Todas me chegam vindas de fora do Brasil, a maioria em inglês e bielo-russo. Todavia, imagino (seria ingenuidade ou vaidade?) que possa haver coisas honestas. Por isso, selecionei algumas poucas para expressar meu agradecimento aos autores, que prefiro mantê-los no anonimato (muitos não têm assinatura), e também para meu próprio incentivo, pois afinal é bom saber que seu trabalho tem alguma utilidade para alguém. Pode ser ainda uma verdadeira armadilha e seduzir-me pela parte mais fraca, a vaidade. Por tais razões, sou imensamente grato também àqueles que me emprestam pacientemente sua atenção por alguns minutos na leitura dos títulos. Obrigado a todos! Vejam o que extraí dos Comentários não publicados:
1. Você certamente merece uma salva de palmas para este post e, mais especificamente, para o seu blog em geral. Muito material de alta qualidade. (You certainly deserve a round of applause for your post and more specifically, your blog in general. Very high quality material.)
2. Comecei recentemente um blog e as informações fornecidas neste site me ajudaram tremendamente. Obrigado por todo o seu tempo e trabalho. (I’verecently started a blog, the information you provide on this site has helped me tremendously. Thank you for all of your time & work.)
3. O que faz um bom post. Eu realmente gosto de ler esses tipos ou artigos. Eu não posso esperar para ver o que os outros têm a dizer.
4.Ula, observei o teu blog e reflecti mesmo muito, estou ver que estás a informar muito bem! Parabéns com a boa escrita que tens! Abraço.
5. Aprendi coisas interessantes graças a você que me ensinou a resolver um problema. Obrigado. (J’ai appris des choses interessantes grace a vous, et vous m’avez aide a resoudre un probleme, merci.)
6. Manter o colega em grandes trabalhos. Este artigo mostra o quão bem você compreende e conhece o assunto.
7. Rediges assuntos deveras profundos no teu blogue….
8.Procrie na Alemanha (26.2.2011) – Obrigado por mais um ótimo post. Onde mais alguém poderia ter esse tipo de informação e tal forma ideal de escrever? Tenho uma apresentação na próxima semana e eu estou a olhar para essas informações…
9.Procrie na Alemanha (18.3.2011) – Estive navegando na Internet mais de três horas hoje, mas nunca encontrei um artigo interessante como o seu. É valioso o bastante para mim. Se todos os donos de sites e blogueiros fizerem um bom conteúdo como você faz, o resultado será inestimável. (I’ve been surfing online more than three hours today, yet I never found any interesting article like yours. It is pretty worth enough for me. Personally, if all website owners and bloggers made good content as you did, the net will be a lot more useful than ever before.)
10. Você certamente merece uma salva de palmas por este post e, mais especificamente, para o seu blog em geral. Muito material de alta qualidade. (You certainly deserve a round of applause for your post and more specifically, your blog in general. Very high quality material.)
11. Comecei recentemente um blog e as informações fornecidas neste site me ajudaram tremendamente. Obrigado por todo o seu tempo e trabalho. (I’ve recently started a blog, the information you provide on this site has helped me tremendously. Thank you for all of your time & work.)
12.Saque que faz a diferença (19.3.2011) – Estou realmente inspirado com suas habilidades de escrita bem como a estrutura em seu blog. É este um assunto que você paga para modificá-lo sozinho? De qualquer maneira fica a qualidade de escrita agradável elevada, e incomum a ponto de um blog bonito como este…
13. XV Campeonato Mundial Feminino – Resultado Final (20.3.2011) – Você deve participar de um concurso para um dos melhores blogs na web. Vou recomendar este site! (You should take part in a contest for one of the best blogs on the web. I will recommend this site!)
14. Pedagogia Experimental, o Saque (20.3.2011) – Obrigado por esta postagem. (Merci pour ce post.)
15. Aspectos Legais (22.3.2011) – Olá. Estou espantado, pois é uma peça realmente bem escrita. Seja como for, onde você conseguiu o seu tema? Parece que foi habilmente concebido. Este é o seu melhor post.
16. Comentário (22.3.2011) – Devo mencionar. Depois de ler o que acabei de ler, você soa como um autor maravilhoso! Realmente, você usa a gramática muito bem, uso adequado de pronúncia, tudo bom! Eu também gostaria de acrescentar e dizer que acredito que você acertou no estilo de escrita, bem que adoro! O que eu também gosto sobre o seu blog é que você fornece uma oportunidade para uma maior variedade de uma audiência para desvendar a história imensa de seus escritos. E com isso, creio que você vai certamente continuar a ter êxito na florescente e excepcionalmente partes muito bem escritas.
17. Procrie na Alemanha – Mantenha o excelente trabalho; li alguns conteúdos neste site e achei-os realmente interessante, além de conter um conjunto de informações excelentes.
Brasil vs. Bulgária, Mundial de 2010. Foto: Fivb/Divulgação.
Fórum
Espero que me dêem este crédito: não houve ainda qualquer correspondência desairosa, o que me conforta. Mas, gostaria de ouvir opiniões dissidentes que proporcionariam debates calorosos em que todos poderiam participar. Um verdadeiro Fórum. Que tal? A foto refere-se ao jogo Brasil e Bulgária no último Campeonato Mundial realizado na Itália. Deixando de lado os aspectos éticos – o Brasil teria entregue o jogo – façamos a brincadeira dos “sete erros”, isto é, vamos juntos descobrir e comentar os variados erros dos atletas na foto? Para sua melhor visualização, clique sobre ela.
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O Estádio AXA ou Estádio Municipal de Braga, conhecido por “A Pedreira”, afirma-se como uma mais-valia para o concelho, valorizando a cidade e a região. (Fonte: Wikipédia)
1. Uma equipe com a ginga brasileira
Parabéns aos bracarenses! Assisti nesta última quinta-feira ao jogo de futebol em que o Sport de Braga garantiu sua classificação para as quartas de final da Liga Europa ao empatar com o Liverpool. O time inglês não conseguiu vencer o goleiro brasileiro Artur, ex-Cruzeiro e Roma, e empatou por 0 a 0 com a equipe lusitana em partida realizada no Estádio Anfield Road. O interessante é que a equipe do Braga é a mais brasileira de todas, dado ao número de compatriotas que a compõem. Estamos todos, então, a torcer pelo seu sucesso na competição. Meu interesse não é bem o futebol, mas o voleibol. E por que estou a escrever sobre a bola nos pés?
Ocorre que constato que temos 24 visitas/mês ao Procrie oriundas de bracarenses, o que me deixa lisonjeado. Mas, na breve leitura da Wikipédia decepcionei-me em não ter informações sobre a prática do “esporte da rede” em Braga. Não entendo como estando tão próximo do pólo maior do voleibol – a região do Porto – onde ocorrem os maiores eventos, o clube não o desenvolva entre os seus milhares de sócios e habitantes da cidade. Alguém pode me informar? Será que também deverão “importar” mais compatriotas para ajudá-los? Tomara que não, pois creio na sua competência. Basta querer. Enquanto não posso torcer pelo voleibol, aguardo os demais jogos com ansiedade juntando-me aos mais de 22 mil associados, torcendo por portugueses e brasileiros do Sporting Clube de Braga.
2. Marketing esportivo, contributos aos portugueses
Na busca de soluções alternativas para uma melhor gestão em marketing no voleibol, relato alguns fatos ocorridos no Brasil em 1984. Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Confederação Brasileira de Volley-Ball (CBV), Carlos Arthur Nuzman, quando passamos definitivamente da fase amadorística para o profissionalismo. Para discutir com os interessados Nuzman contratou a Fundação Mudes que organizou o Seminário Empresa/Esporte, tendo o patrocínio de um dos maiores bancos brasileiros. Vejam os pontos comuns de opinião a respeito dos temas debatidos:
Foi acordado entre os participantes que a atual legislação constitui um dos principais entraves para o desenvolvimento do patrocínio esportivo no Brasil. Enfatizou-se o problema que as empresas patrocinadoras têm com seus atletas quando, nas seleções nacionais, se afastam por muitos meses de sua equipe-base. Lembrou-se ainda alguns problemas que precisam ser mais bem enfocados como, por exemplo, o de atletas que, via Confederação, passam a usar uma marca que não a da sua empresa patrocinadora original. Acordou-se que, possivelmente, a solução para estes entraves é iniciar um entendimento com as Confederações, levando-se em conta, naturalmente, as dificuldades financeiras destas entidades, no que tange à manutenção das representações nacionais. Foi afirmado que o envolvimento da empresa com o esporte é irreversível e é importante registrar ser essa a entidade mais capacitada a evitar a evasão dos grandes atletas para o exterior. No contexto empresarial, é possível criar uma estrutura profissional, hoje insuficiente, no esporte brasileiro.
Com referência às distorções do valor do esporte no ambiente educacional e cultural, foi lembrado o papel de algumas empresas que já conseguem mudar comportamentos históricos, mobilizando comunidades locais. Outra mudança identificada foi a da sociedade brasileira aceitar e, até mesmo, exigir, a remuneração do atleta. Observou-se que o presente seminário deveria ter como enfoque básico o patrocínio como veículo publicitário. Ao mesmo tempo, percebeu-se a necessidade da definição de uma linguagem comum entre as empresas patrocinadoras. A deficiência de profissionais especificamente voltados para a área de marketingesportivo foi apontada como uma das principais causas das dificuldades que as empresas enfrentam na administração das equipes e atletas por elas patrocinadas. Sugeriu-se, nesses termos, que se começasse um processo de identificação de pessoas habilitadas e, também, a transferência de conhecimentos e experiências para as empresas interessadas no desenvolvimento do esporte. Foi aventada a possibilidade de reformular a atual legislação do imposto de renda no sentido de conceder maior incentivo às empresas patrocinadoras. Aprovou-se o documento técnico apresentado como base para o seminário em andamento, como também se reafirmou a busca de posições comuns nas futuras reuniões: Associação, Acordo, Congresso, Reunião, Comissão de auto-regulação.
Do ponto de vista da função desses instrumentos, considerou-se que deveriam ser cooperativos, representativos e abrangendo todos os segmentos envolvidos (veículos, agências de publicidade, entidades esportivas e governo). Acordou-se que, em qualquer alternativa a ser escolhida, o objetivo deverá ser o desenvolvimento do esporte. Finalmente, optou-se pelo dispositivo reunião mensal, como forma de iniciar-se um processo de entendimento entre as partes envolvidas. Foi marcada, então, a primeira reunião para 8 de junho, tendo como patrocinadora a Supergasbras (RJ).
A seguir considerações sobre o item Veículos e publicidade. Aguardem!
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No último dia de fevereiro o Sovolei publicou notícias referentes ao campeonato nacional português da categoria principal (A1) feminino. Houve surpresas no arquipélago da Madeira, mais precisamente no Funchal. Os jogos (dois) são realizados no sábado e domingo, uma vez que os deslocamentos das equipes é realizado por avião. Poderão ter uma ideia da distância no mapa ao lado. O CS Madeira surpreendeu o CA Trofa nesta segunda fase da competição, tendo vencido por 3×0, muito embora o Trofa tenha se vingado no dia seguinte com o mesmo placar. Nos Açores, o GC Santo Tirso venceu facilmente o Clube K.
E por que estamos escrevendo sobre o assunto? Tenho reparado o aumento de visitas no arquipélago há algum tempo. Em fevereiro, no Funchal foram 12, Ponta Delgada 14 e Horta 1. Será que estamos influindo positivamente nos treinamentos das suas equipes? Tomara que sim, e as surpresas poderão aumentar consideravelmente. Tomara!
Deu no Sovolei:
1- Voleibol em clima subtropical. “Se o clima e o património natural são motivos que justificam uma visita ao Arquipélago da Madeira, é o voleibol que nos leva ao Funchal para conhecer um clube com mais de 100 anos de história e que dispõe agora de um site totalmente renovado – o Club Sports da Madeira”. De imediato, cadastrei-me para receber notícias regularmente e solicitei acrescentarem um linque para o Procrie. Espero facilitar e aumentar nossa comunicação em proveito dos jovens voleibolistas.
2- AV Porto e Bitarâes celebram protocolo. Na passada 4ª feira (2 de março), a Associação de Voleibol do Porto, através do seu Presidente, Joaquim Vilela, e a Junta de Freguesia de Bitarães no Concelho de Paredes, representada pelo seu Presidente, José Maria Alves da Silva, assinaram um protocolo de cooperação que visa a criação de um Centro de Gira-Volei naquela região. Com a assinatura deste protocolo pretende-se difundir a prática do Voleibol numa localidade sem grandes tradições na modalidade, de forma a que sejam criadas condições para que a breve prazo seja possível aparecer um Clube de Voleibol em Bitarães.
Não perdi tempo e além de desejar boa sorte aos perto de 3 mil habitantes da Freguesia, incluí um convite a visitarem o Procrie, como fazem vários professores das cidades próximas, para se beneficiarem de informações e conhecimento metodológico e pedagógico a respeito da Iniciação e Formação em voleibol. Espero que aceitem o convite e apareçam com seus comentários e dúvidas.
Por último, agradeço aos habitantes de Évora pelo excelente vinho “Floral de Évora” (colheita 2007) que acabo de sorver. Caso apareça algum dia na cidade para realizar um breve curso de voleibol, lembrem-se de me ensinar a escolher e beber vinho das melhores safras. Sonhar é viver e quando se quer, tudo é possível!
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Pedi e torno a pedir auxílio aos internautas de Contagem (MG) que frequentam (ou não) o Procrie. Atualmente, são 141, a terceira cidade brasileira em número de visitantes, o que me animou a realizar proposta endereçada à Prefeitura Municipal. Percebam que iniciar um programa que abrange toda a cidade é algo espetacular que merece toda a atenção da comunidade. Incorporar a prática regular de exercícios no cotidiano das pessoas é tarefa das mais auspiciosas e requer cuidados, pois está ligada a várias áreas como já relatamos. Inicialmente, há que se demonstrar com atitudes, todo o encantamento que a prática desportiva encerra e, mostrar aos indivíduos que um mínimo de habilidades pode proporcionar um novo estilo de vida muito mais saudável em todos os aspectos.
Para isto, preciso de uma ajudinha: “Quem pode colocar-me em contato com os responsáveis pelo Programa a ser desenvolvido no Município”?
Adendo: As visitas ao Procrie (até 20.2) superaram 150, já quase alcançando os dois maiores centros, Rio e São Paulo, o que revela uma aceitação incrível às propostas formuladas. Tomara que consiga contribuir sempre com propostas inovadoras e criativas. Obrigado a todos uma vez mais. E se me disserem do que precisam, aumentaremos nossa empatia de modo sensacional. Não esperem!
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Polônia, Blachownia – pequena cidade ao Sul do país.
Um jovem fã interessado no voleibol brasileiro e na sua história escreveu-me recentemente em bom português contando-me de seu interesse em também ele divulgar no seu país e possivelmente, na Europa, trabalhos conjuntos. Achei a ideia maravilhosa e estarei incentivando-o a desenvolvê-la. Certamente muitos brasileiros poderão contribuir para a execução dessa tarefa, enriquecendo-nos a todos. Assim, aguardo manifestação dos interessados nesse intercâmbio cultural incrível!
É bem possível que leve esta ideia para os meus amigos internautas portugueses, onde o Procrie tem vasta difusão. O que acham?
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Confederação Brasileira de Atletismo e Tribunal de Contas da União
Vajam que bom exemplo a ser seguido.
Confederação Brasileira de Atletismo e Tribunal de Contas da União.
O TCU e o Esporte – Nota da Presidência da Confederação Brasileira de Atletismo 19|02|2011 – 12:18 | Da Assessoria de Imprensa da CBAtManaus.Algum tempo atrás, a CBAt foi visitada por dois auditores do TCU. Daquela feita, ao invés das rotineiras inspeções de contas, tratava-se da análise do funcionamento da Entidade, o que estava sendo procedido em diversas outras Instituições, para apresentação de um relatório final com um diagnóstico sobre a realidade desportiva do País. É um trabalho pioneiro. O TCU abre uma nova fronteira e cria uma perspectiva real de avanço para o segmento desportivo, que carece de uma política nacional unificada, que vem sendo postergada há décadas. É atitude a ser prestigiada e festejada por todos. O TCU parte na frente, vai ao âmago. Procura mostrar caminhos e evitar problemas futuros.
Tomei conhecimento de que há um relatório desse trabalho. Não o conheço. Li apenas um pequeno trecho publicado na imprensa. Mas deve servir de exemplo e suas orientações seguidas. Poderia haver um grande seminário com gestores esportivos e o TCU para amplos debates. É oportunidade preciosa demais para ser desperdiçada.
O Ministério do Esporte, em 2011, tem dado sinais claros de que pretende reformular suas ações. Tem realizado reuniões com todas as Entidades de direção esportiva. Deve ser elogiado por isso. Mas precisa de muito mais, como conectar-se com urgência com as Pastas da Saúde e da Educação, para dizer o mínimo. Voltar-se para a ESCOLA primordialmente, com programas orientados para a prática esportiva para todos os estudantes da rede pública. Não é tarefa fácil. No entanto, se continuar sendo adiada, jamais seremos uma nação olímpica. Faz-se necessário sim reavaliar as atribuições dos diferentes organismos do sistema desportivo. O que compete a quem. Traçar prioridades e metas, não só de resultados técnicos, mas de mudança de estruturas. Roberto Gesta de Melo, Presidente.
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Tribunal de Contas da União – TCU
Seriedade e Responsabilidade em Programas
Que bom perceber a atuação (pública) do TCU. Além do noticiado acima, com o apelo de se ligar também às Pastas da Saúde e da Educação, sugere-se também que confira as ações no Esporte. Conforme noticiou (19.2) O Estado de S. Paulo, o principal programa do Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, o Segundo Tempo, além de gerar dividendos eleitorais, transformou-se num instrumento financeiro do Partido Comunista do Brasil (PC do B), legenda à qual é filiado o ministro.
Eis a manchete: “Cercado por fraudes, Segundo Tempo turbina caixa e políticos do PC do B – Projeto do Ministério do Esporte só em 2010 distribuiu R$ 30 milhões a ONGs de dirigentes e aliados do partido; ‘Estado’ percorreu núcleos esportivos no DF, GO, PI, SP e SC e flagrou convênios com entidades de fachada, situações precárias e de abandono”, (por Leandro Colon)
O Programa – O Programa Segundo Tempo foi criado no começo do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na teoria, o objetivo é oferecer a crianças e jovens carentes oportunidade de prática esportiva após o turno escolar e nas férias. O Ministério do Esporte fecha parcerias com entidades sem fins lucrativos, que assumem a tarefa de botar em prática o Segundo Tempo. Prefeituras também fazem convênio com o governo. A ideia é criar núcleos esportivos e contratar professores. Segundo o ministério, o Segundo Tempo deve “oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes a manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral”.
Aliás, creio que qualquer brasileiro razoavelmente informado (e não comprometido) sabe que essas são ações pouco inteligentes e de fachada, especialmente formuladas com propósitos escusos. Enquanto isto, luto sozinho para ser ouvido por uma autoridade que possa e queira desenvolver projetos com honestidade e transparência, de caráter perene e cultural.
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Cooperação Internacional – “Segurança com Cidadania”
Estive examinando a notícia sobre a criação de um Programa conjunto da ONU denominado “Segurança com Cidadania” a ser desenvolvido em Contagem (MG) e dois outros municípios brasileiros. O Programa se propõe prevenir a violência e fortalecer a cidadania, tendo como foco crianças, adolescentes e jovens em condições vulneráveis. Para tanto, a Prefeitura de Contagem criou um Comitê Local de Gestão cuja reunião realizou-se no dia 14 p.p. com a presença da prefeita Marília Campos e representantes das agências da ONU (PNUD e UNODC) e do Ministério da Justiça, instituições envolvidas no programa.
Ocorreu-nos de oferecer serviços ao Comitê de Gestão com o projeto que vimos realizando em nível virtual e que poderá ser colocado na prática. Anima-nos a aceitação e procura que encontramos na Internet. Nosso blogue tem recebido mais de uma centena (129) de visitantes/mês da cidade, reflexo da maravilhosa aceitação de seu conteúdo, constituindo-se na terceira cidade brasileira com mais aceitação. Sentimo-nos bastante envaidecidos pela acolhida. Mas queremos mais, pois sabemos de nossas possibilidades e da cidade, a segunda maior do Estado, com pouco mais de 600 mil habitantes. Durante muitos anos desenvolvemos projetos para milhares de crianças em vários pontos do Brasil conseguindo resultados surpreendentes e animadores.
Pedido de auxílio. Certamente, graças aos anos que me pesam nas costas, falhei em tentar comunicar-me com a Senhora Prefeita Marília Campos ou algum membro de sua equipe pelo site municipal. Não consegui deparar-me com o “Fale Conosco”. Dessa forma, peço ajuda aos amigos internautas que me distinguem com suas leituras assíduas que levem este pleito a quem de direito. Ou que me auxiliem na descoberta de um endereço eletrônico com o Comitê de Gestão do programa.
Projetos Pedagógicos. Temos já a base e experiência de realização de vários projetos a nível nacional para centenas e milhares de crianças. Aqui mesmo, vejam “Quem Faz” e um “Projeto Pedagógico Nacional” que, se avaliados criteriosamente, contribuirão para o conjunto de suas medidas para uma verdadeira revolução nas escolas e município. Não se olvidando da preferência dos mineiros pela prática do voleibol e peteca e, inclusive, contemplando o universo feminino. A nos referendar, inúmeras autoridades desportivas do País, como Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB; a CBV, com a aplicação do nosso Projeto Mini Vôlei (atual Viva Vôlei); Bernardinho, com a criação de franquias de Mini Vôlei; e Arlindo Lopes Corrêa, ex-presidente do Mobral, membro do Conselho Federal de Educação, Consultor da UNESCO, OEA e CINTERFOR.
Jovens se divertem nas aulas e nos "Recreios Alegres", com ações transformadoras nas escolas e comunidades.
Além de promover um ensino de Qualidade na área da Educação Física e dos desportos, temos consciência de que as propostas e soluções aos problemas que afligem a maioria das crianças e jovens nas escolas podem ser contornadas por medidas simples, de baixo custo com o emprego de projeto eficiente e perene. Vários países empregam o desporto como medida para o incremento da segurança, além de resgatar a cidadania de seus praticantes. São medidas postuladas também pela ONU, especialmente em regiões de conflitos internos. Na Educação, os estímulos à prática de jogos se refletem na auto-estima e avanços incríveis em outras matérias, além da socialização e valorização da sua escola. Na Saúde os resultados são imediatos com a aquisição da prática esportiva que, inclusive, alavanca pais e adultos, carentes também da habitualidade de exercícios. Em projetos Sociais e do Meio Ambiente, reconhece-se a valorização dos estudantes e seu empenho em participar organizadamente como cidadãos responsáveis. Na Cultura, graças também a ferramentas, como a Internet, possibilidades de desenvolvimento de blogues orientados para o aprofundamento de pesquisas e intercâmbio de informações com alunos brasileiros e até portugueses. Lembramos que o Procrie já atingiu os cinco Continentes, com maior penetração em Portugal.
Senhora Marília Campos, como bom filho de mineiro – sanjoanense – aguardo o exame de sua equipe e sua manifestação. Receba minhas homenagens pela administração eficiente que vem imprimindo ao Município e por seu histórico político em Minas e, especialmente, em Contagem. Parabéns!
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Governo Collor: Ministérios da Educação e Secretaria dos Desportos.
“Os CIACs – Centros Integrados de Atendimento à Crianças, foram instituídos em 1991 pelo governo Collor como parte do “Projeto Minha Gente”, inspirados no modelo dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), do Rio de Janeiro, implantados na gestão de Leonel Brizola. O objetivo era prover a atenção à criança e ao adolescente, envolvendo a educação fundamental em tempo integral, programas de assistência à saúde, lazer e iniciação ao trabalho, entre outros. Sofreu as mesmas críticas dos CIEPs, inclusive a do potencial de clientelismo político implícito em um projeto de construir 5 mil escolas em todo o país a um custo de dois milhões de dólares por unidade, sem que o governo federal dispusesse de meios financeiros e humanos para operá-las. Alguns educadores criticaram esse tipo de projeto (CIEPs e CAICs) dizendo que seria mais eficaz gastar-se recursos no modelo de rede escolar já existente, atendendo-se um maior número de crianças. O fim do governo Collor não significou o fim do projeto dos CIACS. Para não perder os investimentos já realizados, da ordem de um bilhão de dólares, o ministro Murílio (de Avellar) Hingel decidiu dar continuidade ao programa em outros termos, inclusive pela alteração de sua sigla, com gastos previstos de 3 bilhões de dólares para o período 1993-1995. A partir de 1992 passaram a se chamar Centros de Atenção Integral à Criança (CAICs)”.
Atenas ou Esparta? Recordo com alguma dificuldade que o ex-atleta de voleibol Bernard, então Secretário dos Desportos do Collor, realzou um périplo pela ilha de Fidel Castro e veio com a novidade de remanejar alunos que se destacassem nos esportes para os CAICs, fortalecendo assim o seu treinamento e possibiliddes de desenvolvimento. Lembrei-me dos bancos escolares quando minha professora de História dissertava sobre as diferenças entre as atividades destinadas às crianças nas cidades gregas de Atenas e Esparta. Na primeira, pedagogos se ocupavam em ensinar letras, artes, música e filosofia; na outra, a partir de certa idade, os filhos eram retirados de suas casas e sua educação custodiada pelo Estado. Com a diferença de que essa educação era para formar guerreiros.
Como o Estado financiaria um programa?
Para isso devemos recorrer uma vez mais à História. A administração e a pratica dos desportos no Brasil durante muito tempo era tratada e vinculada ao Ministério da Educação.
Em 1990 o Governo Collor, extinguiu a Secretaria ligada ao Ministério da Educação e criou a Secretaria de Desportos da Presidência da República, uma secretaria com status de Ministério, ligada diretamente ao Presidente da República, a direção desta secretaria foi assumida pelo Sr. Arthur Antunes Coimbra – Zico (março/91 a abril/91) e em seguida, pelo Sr. Bernard Rajzman – Bernard do Voley (abril/91 aoutubro/92). Com a necessidade de obter recursos financeiros para o desenvolvimento do Desporto, e sem poder criar leis de incentivo fiscal, que no final diminuiriam a receita do governo, a solução encontrada foi a criação de uma atividade que revertesse parte de sua arrecadação diretamente para o esporte.
Bingo no Brasil. E foi assim que surgiu a idéia do bingo, com a exploração da atividade, seria criada uma fonte de recursos para o desenvolvimento do esporte e com a vantagem dos recursos poderem ser revertidos diretamente para os clubes, que eram a base dos esportes, os formadores dos atletas. E os benefícios não paravam ai, com a criação de uma nova atividade empresarial, seriam criados também novos postos de empregos e uma grande fonte de receita fiscal para o governo, pois, além dos impostos incidentes sobre todas as atividades, ainda havia a incidência do imposto de renda retido na fonte sobre a premiação. Neste sentido, o Secretário de Esportes Sr. Arthur Antunes Coimbra (Zico), apresentou um projeto que acabou transformando-se na Lei Federal nº 8.672 de 06 de julho de 1993, instituindo a modalidade de bingo permanente, bingo eventual e similares, como fonte de recursos financeiros para aplicação no fomento do desporto. No Decreto nº 981 de 11 de novembro de 1993 ficou estabelecido que a União poderia firmar convênios com os estados, para que estes, através de suas Secretarias da Fazenda, pudessem em seu lugar credenciar as entidades desportivas e autorizar o funcionamento das casas de bingo. Após o afastamento do presidente Collor, o esporte voltou a ser vinculado ao Ministério da Educação, através da Secretaria de Desportos, tendo com secretários, Márcio Baroukel de Souza (1992 a 1994) e Marcos André da Costa Berenguer (1994 a 1995).
Em 1995, o governo Fernando Henrique Cardoso, sentindo a necessidade de dar mais importância ao esporte, criou o Ministério de Estado Extraordinário do Esporte e foi nomeado como Ministro o Sr. Edson Arantes do Nascimento – Pelé (1995 a 1998), cabendo à Secretaria de Desportos do Ministério da Educação, ainda sob a direção de Marcos André da Costa Berenguer, prestar o apoio técnico e administrativo. Em março do mesmo ano, a Secretaria de Desportos do Ministério da Educação foi transformada em INDESP – Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto, este passa a ser desvinculado do MEC e fica subordinado ao Ministério Extraordinário do Esporte, e foi dirigido, na ordem cronológica, por Joaquim Ignácio Cardoso Filho (janeiro a julho/95), Asfilófio de Oliveira Filho (95 a 97), Prof. Ruthênio de Aguiar, interinamente, (97 a 98), e Luiz Felipe Cavalcante de Albuquerque (98 a 99). Com a necessidade de introduzir aprimoramentos na legislação esportiva o então Ministro Edson Arantes do Nascimento (Pelé) apresentou um projeto de uma nova legislação para tratar do esporte, que se transformou na lei federal nº 9.615 de 24 de março de 1998 (Lei Pelé). Nesta nova Lei a União delegava ao Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto – INDESP, ou aos Estados conveniados, a função de credenciar as entidades desportivas, autorizar as Casas de bingo e fiscalizar seu funcionamento.
Em 31/12/1998, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, sentindo mais uma vez a importância do esporte para a sociedade, o governo decide retirar o titulo de “extraordinário” do Ministério Extraordinário do Esporte e através da Medida Provisória n° 1.794-8 cria o Ministério de Esporte e Turismo, nomeando como Ministro o então Deputado Federal Sr. Rafael Grecca de Macedo (1999 e 2000). O INDESP passa a ser vinculado ao novo Ministério e leva consigo, dentre outras, a atribuição de, credenciar as entidades desportivas, autorizar o funcionamento das salas de bingo e fiscalizar a atividade.
Em junho de 99 assume a presidência do INDESP o Prof. Manoel Gomes Tubino (junho a outubro/99), devido ao grande número de processos e a falta de estrutura da autarquia para fazer a análise dos processos de Credenciamento e Autorização, o Prof. Manoel Gomes Tubino baixa a portaria nº 07 de 01 de março de 1999 suspendendo as análises dos processos de autorização, suspensão esta que foi mantida por quase todo o período em que o INDESP estava a frente do credenciamento, autorização e fiscalização dos bingos, e somente eram analisados os processos e emitindo os certificados dos bingos que conseguiam decisões judiciais obrigando o INDESP a fazê-lo. Após várias ações no sentido de moralizar o Indesp, o Prof. Manoel Gomes Tubino pediu a sua demissão. Em seu lugar assumiu o então Deputado Sr. Augusto Carlos Garcia de Viveiros (out./1999). Devido à quase paralisação do INDESP foram surgindo denúncias que acabaram com a instauração de uma CPI e em maio de 2000 o Ministro Rafael Grecca de Macedo renunciou e foi sucedido por Carlos Carmo Melles (2000 a 2002).
A Medida Provisória 1926 acabou dando origem ao Projeto de Lei de Conversão nº 7, que posteriormente transformou-se na lei nº 9981 (Lei Maguito). A Lei Maguito que transformou em lei o que previa a medida provisória nº 1926 e manteve o credenciamento no INDESP e passou para a Caixa a responsabilidade de autorizar e fiscalizar os bingos, e através de um vacatio legis, previa para 31 de dezembro de 2001 a revogação dos artigos 59 à 81 da lei nº 9.615 (lei Pelé), justamente os artigos que tratavam do bingo.
Em 26 de outubro de 2000, o Presidente em Exercício Marco Maciel e o Ministro Carlos Melles publicam uma medida provisória nº 2.049, que em seu artigo 25, extingue o Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto – INDESP, tendo como seu ultimo presidente o Sr. Augusto Viveiros, transferindo à Caixa Econômica Federal todas as atribuições referentes ao bingo. Em outubro de 2000, é criada a Secretaria Nacional de Esporte, para substituir o INDESP e o primeiro secretário foi José Otávio Germano (dezembro/2000 a fevereiro/2001). Em seguida, foi nomeado Lars Schmidt Grael (2001 a 2002). Em 14 de novembro de 2000 foi publicado o decreto federal nº 3.659, em que definia a exploração de jogos de bingo, como serviço público, e de competência da União e que será executada direta ou indiretamente pela Caixa Econômica Federal em todo território Nacional, este decreto passa para Caixa Econômica Federal todas as responsabilidades sobre os bingos.
Em 16 de julho de 2001 através da Lei nº 10.264, Lei Piva o bingo além do 7%, passa a reverter mais 2% de sua arrecadação para o fomento do desporto olímpico. Em março de 2002, o Ministro do Esporte e Turismo passa a ser Caio Luiz Cibella de Carvalho, (março 02 a dezembro 02), e em 11 de dezembro de 2002 ele apresenta o projeto de lei nº 7.475, que prevê a revitalização do INDESP e o bingo como fonte de receita para o esporte. Em janeiro de 2003, na Mensagem de Posse ao Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa claro a sua intenção de contar com o bingo como fonte de desenvolvimento do esporte voltado para a área social.
Sabemos que a história da humanidade se repete. E vejam como poderiam ser evitados muitos percalços nessa difícil caminhada. Quando de várias entrevistas, ou mesmo das consultas em jornais e revistas, em que estive envolvido na construção do livro que estou prestes a lançar sobre a História do Voleibol no Brasil no século passado, deparei-me repetidamente com alusões ao esporte (vôlei) praticado nas escolas. A coincidência entre os depoimentos dos entrevistados recai sempre na tecla de que aprenderam a jogar na escola e, por isso, ela é formadora dos futuros atletas. Tal conclusão e interpretação advêm de indivíduos que atualmente estão em postos chaves do desporto nacional, como no COB, ou próximos de dirigentes em muitas federações esportivas. Como ninguém quer perder o emprego, todos concordam e aplaudem.
Se analisarmos o contexto em que se formaram tais indivíduos que vieram a praticar o voleibol no Rio de Janeiro, os que ainda estão vivos certamente frequentaram os bancos escolares entre as décadas de 40 e 50. E, outro detalhe, todos eles da classe A, em escolas particulares da Zona Sul da cidade. E mais: frequentavam a praia regularmente, quintal de suas residências. Professores de Educação Física formados pela antiga Escola Nacional de Educação Física eram raríssimos e as escolas se valiam de ex-sargentos com cursos de Monitores da Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), localizada até hoje no bairro da Urca. Na década de 40, por exemplo, em um dos melhores educandários da cidade, o Colégio Santo Inácio, os alunos participavam tão somente de uma única aula semanal de EF ministrada por um daqueles monitores. Nesta oportunidade, deveriam estar devidamente uniformizados e eram contemplados com uma sessão de calistenia, seguida da prática futebolística. Em qualquer outra ocasião, dispensados do uniforme, jogavam o futebol e raramente, o voleibol. Nesta época o vôlei encontrou maior difusão nas praias da Zona Sul tendo o Jornal dos Sports contribuído de forma decisiva com a organização de torneios regulares através dos anos. Assim os indivíduos de famílias de posse desfrutavam seu tempo na escola, na praia e, em seguida, nos clubes. E, por tal, diziam paulistas e mineiros, que os cariocas levavam vantagem no voleibol por se formarem jogando nas praias que, em muitos casos, lhes emprestava malícia e maior preparo técnico e físico.
Voltando aos professores de Educação Física, acrescente-se que a Escola Nacional de Educação Física (ENEF) era a única no Rio de Janeiro e pelo menos até o final da década de 60. Além disso, poucos eram os candidatos a frequentá-la e, pior ainda, raríssimos (talvez cinco) concluíam o curso realizado em três anos. Somente no ano de 1965 é que mais de 30 jovens ingressaram no curso; desses, possivelmente menos de um terço tenham entrado no mercado de trabalho. E raríssimos, para trabalharem em escolas. Assim, se atualmente as escolas não oferecem condições básicas para o desenvolvimento desportivo do alunato, imaginem no século passado. Mas os dirigentes de hoje querem retornar no túnel do tempo, pois muitos deles se destacaram especialmente no voleibol. Só que os tempos são outros e também os indivíduos.
Como retrato insofismável do início da década de 60, ano em que o Brasil sediou a mais importante competição mundial do voleibol, pode ser aquilatado pelo oferecimento de alguns “técnicos especializados em voleibol” formados no único banco universitário no Rio de Janeiro. Constituíram a Associação dos Antigos Alunos da Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil (AAAENEFDUB) e, relacionados os interessados em trabalharem em clubes da cidade, ofereceram seus préstimos através de Nota Oficial da Federação de Voleibol.
Tendo cursado a ENEF no período de 1965-68, inclusive feito o Curso de Técnica em Voleibol, estranhei a colocação de muitos nomes naquela relação. Apurei que no final da década de 50 era muito comum que os poucos alunos da universidade realizassem vários cursos de pós-graduação após a sua formatura, não só para enriquecer seus currículos, como também para permanecerem na condição de universitários e, assim, se beneficiarem de algumas regalias, como almoço grátis, pagar meia entrada nos cinemas e participar dos Jogos Universitários. Enquanto o curso regular era de três anos, alguns alunos levavam anos para se formar, usando o recurso de “trancar a matrícula”, ou mesmo ter uma única repetência. O leitor poderá identificar alguns poucos nomes de indivíduos realmente militantes do voleibol, como os ex-técnicos de selecionados brasileiros – Adolfo Guilherme (mineiro), Zoulo Rabello, Valderbi Romani (paulista), o árbitro de voleibol Floriano Manhães e as atletas, Margarida Leite e Oswaldira Pons. (História do Voleibol no Brasil, Roberto A. Pimentel)
“Escolinhas”, um Negócio. Resumindo o que todos já sabem e tornou-se institucional no Brasil nas escolas particulares.
Existem dois “mundos” no universo escolar – o público e o particular. Em cada um deles participam professores de Educação Física, formados nas mesmas universidades e, imagino, com as mesmas querenças. Ocorre que todos precisam se alimentar, isto é, prover o seu sustento. E, a partir desse detalhe, desenvolve-se toda a celeuma. Acontece que os gestores educacionais não perceberam ainda o valor da MERITOCRACIA e, dessa foram, todos se nivelam e, o que é pior, “por baixo”. De tal forma que em qualquer escola (talvez haja alguma exceção) as aulas de educação física tornaram-se um entrave com todos os problemas e despesas que acarreta: 1) As tradicionais escolinhas de coisa alguma, que só servem exclusivamente para ocupar as crianças com atividades extra-classe e acrescentar uma renda extra à escola e ao profissional. 2) Nas escolas públicas tal medida é considerada “impossível”; como se manteria o professor com o salário que percebe? E os equipamentos? E a dupla jornada dos alunos, incluído seus deslocamentos e/ou alimentação?
Aconteceu em Niterói. Lá pelo ano de 1993 passei a visitar várias escolas públicas da cidade e a entrevistar-me com seus diretores e, em alguns casos, levado a reunir-me com os professores locais. Era uma iniciativa particular em que oferecia gratuitamente aos educandários o material pertinente para promoverem a iniciação do voleibol através do mini vôlei. Adivinhem o sucedido!
Inicialmente, a dificuldade imposta pela própria direção em receber-me. Muito ocupadas, quase sempre as diretoras de forma desdenhosa tentavam levar-me a reunir-me com um dos professores de Educação Física e com ele decidir o que fazer. Numa dessas oportunidades, retornei à escola para participar da reunião de professores que estariam tratando do calendário de aulas para o ano seguinte. À distância, parece-me que se tratavam de quatro professoras, inclusive uma delas ex-atleta de voleibol que já me conhecia. Passei às explicações do projeto, inclusive com uma possível participação na praia de Icaraí, próxima ao educandário. Na praia poderiam realizar aulas ou eventos quando bem entendessem, pois também colocaria o equipamento indispensável. Animado com a atenção e querendo despertar nelas o interesse pelo projeto, empolguei-me demasiadamente. Imagino hoje que o mutismo de todas era para pensar o que me dizer a respeito, isto é, como achar palavras para dizer que não tinham qualquer interesse nesse tipo de diálogo, que só lhes acrescentaria trabalho e nenhuma renda. Tive esta certeza quando a professora ex-voleibolista que já me conhecia, esboçou com muita tranquilidade a frase que levou ao término da reunião: “E quem daria as aulas na praia”? Estupefato, aguardei alguns segundos para recompor-me e disse a todas: “É por isto que os professores de Educação Física são tão mal quistos e desconsiderados pelas comunidades”! E encerrei abruptamente a minha participação.
Estou feliz e orgulhoso pela oportunidade que me oferece de poder conversar um pouco com você a respeito de nossa atividade – o aprendizado do Movimento – que realizamos através e para o voleibol.
Técnicos de Voleibol. A formação de um técnico em voleibol visa tão somente desenvolver indivíduos para aquele esporte. Na minha visão, o professor tem uma missão muito ampliada e que não é percebida ou valorizada pela sociedade. Calcado nesta premissa, dei início á divulgação de uma metodologia que contempla um repertório de exercícios que ajudam o educador no início da aplicação do método. Esses exercícios jamais devem ter o significado imperativo de um programa e podem ainda ser questionados em consequência de outras experimentações. Entretanto, mais que os exercícios em si, é seu significado e alcance que estão em jogo e que gostaria de precisar, garantindo a cada educador encontrar sozinho os meios adaptados a seus diferentes grupos de alunos, às suas condições de trabalho e à sua própria personalidade. Em contrapartida, o que é passado nos atuais cursos de voleibol são informações e conhecimentos “estáticos” pouco digeridos pelos futuros técnicos que, à medida de seus sucessos esportivos, tornam-se auto-suficientes.
Para estar sempre aprendendo a ensinar é necessária uma busca incessante pelo conhecimento. A criança não é um adulto em miniatura. Cabe ao seu educador proporcionar ao grupo condições para experiências levando em conta seus interesses. E, na forma de realizar essa tarefa, cumpre observar que as explicações, as demonstrações, nem sempre ajudam a criança, mas ao contrário, perturbam-na e limitam sua própria experiência. O tatear experimental é, então, uma aplicação desse princípio pedagógico fundamental.
Trabalho de Base e Formação. Acredito que a educação pelo movimento assumirá o seu verdadeiro lugar na escola primária quando o professor se der conta de que ela permite, associada a outros meios educativos, uma aprendizagem mais facilitada do “saber fazer”. Estamos trabalhando nesta convergência. Temos projetos para secretarias de educação focados para a realização dessas pesquisas no Ensino Fundamental que pode ser implementado imediatamente, passando pela formação dos mestres e educadores em geral. Será necessário, além de um curso inicial, um acompanhamento durante o ano letivo. Paralelamente, desenvolvendo outros projetos em áreas comunitárias (praia, praças etc.) contemplando 300 crianças de 8-13 anos de idade. Ambos podem estar interligados, complementando-se na divulgação da nova metodologia. Tudo isto fazendo parte da missão do Centro de Referência de Iniciação Esportiva – CRIE que já lançamos, uma experiência inédita no País. O Procrie tem propostas vanguardistas e independentes. Propõe-se à pesquisa e busca de metodologias que nos auxiliem na difícil tarefa de educar pelo movimento.
O Futuro do Esporte. Parece-nos que tudo tem início na formação do educador, seja ele mestre, técnico, instrutor ou leigo. A partir de seus conhecimentos – não de resultados competitivos ou de modelos copiados – ele poderá conduzir o seu grupo através de técnicas pedagógicas mais adequadas. O trabalho não deverá ter um significado imperativo de programa. São apenas sugestões a serem trabalhadas na fase escolar permitindo ao educador encontrar, ele mesmo, os meios adaptados para cada criança ou para um grupo de alunos, sempre respeitando suas condições de trabalho e sua própria personalidade. Nessas condições, VOCÊ estará auxiliando e contribuindo na construção de descobertas e avanços na área. FAÇA PARTE DESSE TIME. Entre para o CRIE!
Vôlei para homens
– “A quantidade de alunos na divisão masculina é o nosso maior problema, pois a maior parte em nosso estado faz futsal e natação, então só conseguimos dois níveis no masculino”.
– Cada região desse extenso País tem suas características culturais. É bem possível que a não aceitação do voleibol esteja nessas raízes. Verifique como era no passado e indague a respeito, especialmente nas áreas mais pobres. Lembre-se do que dizem os MACHISTAS: “futebol é para homem!” São pequeninas grandes coisas que dificultam um avanço. Como é do local, tenho certeza de que poderá realizar uma pesquisa nesse sentido e, descobertas as causas, sugerir e implementar mudanças, sem radicalizar. Imagino que nada melhor para atrair HOMEM do que uma MULHER. Assim, proceda a uma co-educação, desenvolva trabalhos, inclusive sociais – festas, bailes, teatro, cinema – com a participação de meninos e meninas. Valorize a participação deles e consiga que sejam arautos das suas realizações. O esporte será uma consequência. Aqui no Rio de Janeiro também a participação das meninas é muito grande, em torno de 85% de qualquer curso aberto ao público. Seria interessante criar formas de atraí-los. Uma delas consiste em proceder a DESAFIOS. Daí a importância de uma boa educação escolar, com turmas mistas e jogos entre meninos e meninas participando igualmente.
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Vejam todos o valor de um blogue. Como a troca de informações predispõe as pessoas e transforma sentimentos e emoções que palpitam em nossas mentes, esperando o momento de desabrocharem de uma forma abrupta em qualquer direção. Quando escrevi sobre Póvoa de Varzim, a qual visitei rapidamente, limitei-me ao tema do Procrie – Aprender a Ensinar –, pois me colocava a serviço de seus cidadãos e, ao mesmo tempo, transmitia aos professores brasileiros como é oportuna esta ferramenta tecnológica que alavanca o conhecimento e expande as nossas mentes para o mundo das ideias.
Eis que no Comentário do dia 20, Arlindo Lopes Corrêa, uma das maiores autoridades nacionais sobre Ensino, me honrou com sua leitura e suas letras a respeito de um dos mais ilustres poveiros, inclusive de pai brasileiro. Trata-se de José Maria de Eça de Queirós. Em humilde obediência, sirvo-me da Wikipédia para traçar uma breve biografia do “maior prosador da língua portuguesa”, em conformidade à oportuna lembrança do meu amigo filho de portugueses.
José Maria de Eça de Queirós nasceu em 25 de novembro de 1845, numa casa da Praça do Almada, na Póvoa de Varzim no centro da cidade; foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d’Eça. Morreu em 16 de agosto de 1900 na sua casa de Neuilly, perto de Paris. Teve funeral de Estado e está sepultado em Santa Cruz do Douro. Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O crime do Padre Amaro; este último considerado o melhor romance realista português do século XIX.
Nota: Queiroz é a grafia na época em que viveu o escritor. A vigente ortografia da língua portuguesa determina que a forma correta é Queirós.
Quanto ao Cassino, o Hotel Vermar e a gastronomia de Póvoa de Varzim, eles que me aguardem, pois tenho intenção de lá voltar e encontrar e fazer amigos, como a pernambucana Rosa Santos (http://atletasparasempre.blogspot.com) e o Luís Melo (sovolei).
Lembrei-me a tempo: Encontrei-me ontem mesmo com um casal amigo junto à minha residência em Niterói, Rio de Janeiro; aliás, moramos na mesma rua. Por saber que a esposa é portuguesa, comentei a respeito de minha postagem sobre a Póvoa de Varzim. E, incrível, ela é poveira! Estou radiante e feliz.
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