Treinamento de Canhoto – II

Site de produtos para canhotos: http://www.anythinglefthanded.com

Como Treinar um Canhoto? (How to train a left-handed?)                

 Em 15.9.2010 recebi um pedido de socorro pelo Comentário do blog que reflete a preocupação de um atleta quanto ao treinamento de um canhoto numa equipe de voleibol. Foi consignado no texto Treinamento de Canhoto – I, cujo título foi reformulado para termos uma sequência lógica no trato com o assunto.        

Essa preocupação justificada também no que concerne ao seu treinador e companheiros, especialmente o levantador, como coloca no texto. Todavia, antes de me aprofundar nas considerações desportivas, dei uma passada pelo Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 1ª edição, 2001, para rever e tentar analisar superficialmente porque se considera (ou desconsidera?) um indivíduo canhoto e o que pensa a sociedade a esse respeito. Possivelmente poderemos entender o que pensam os destros. Olhem de novo para um canhoto, especialmente se ele estiver escrevendo: está ou é torto?              

Canhoto ou sinistro = aquele que usa preferencialmente a mão esquerda; indivíduo cuja mão mais hábil é a esquerda; canho, canhoteiro, esquerdo, sinistro. Os canhotos são muitas vezes discriminados até hoje, haja vista que em séculos passados, possivelmente no séc. XIII, tinham a alcunha de diabo. Embora não seja a minha área, mas na Bíblia as referências positivas estão sempre voltadas para a direita: “Está sentado à direita de Deus”; segundo a tradição cristã, lugar ocupado pelo filho de Deus após a sua ressurreição. Homônimo: canhota, esquerda.                  

Aproveito também o tema para divulgar o excelente serviço que um casal presta aos que utilizam a mão esquerda em suas realizações motoras. Creio que todo estabelecimento de ensino no Brasil deveria tomar conhecimento e não “forçar” as crianças a utilizarem a outra mão, como ainda acontece.             

Reproduzo o primeiro diálogo que mantivemos:              

– “Bom dia mestre. Nos idos de 97 estivemos juntos em Niterói durante bons meses de treinamento. Naquela época, devido a uma abrupta interrupção dos treinamentos que tive que fazer para atender longa viagem a trabalho, não pude prosseguir no aprendizado do vôlei de praia (beach volley, minha paixão). E que aprendizado! Assim, naquela época, não exploramos os aspectos da dinâmica do movimento do ataque (cortada). Bom, hoje mais velho, convidado a integrar a equipe de um grande time do Rio de Janeiro, sinto falta de treinamento específico para canhotos e, em especial, do movimento de ataque. Falo agora de vôlei de quadra (indoor). Devido à melhora significativa da minha performance neste último ano que integro a equipe, novas demandas do técnico e levantadores vem surgindo (para mim) além do já tradicional ataque pela saída de rede (meia bola), a saber: 1) ataque da linha dos 3m pela saída (bola alta); 2) ataque de meio de rede (bola de tempo); 3) ataque com bola chutada na saída. Tenho boa impulsão, 1,90m de altura e boa visão de quadra, mas essas últimas bolas que me pediram para atacar porque acreditam ser possível, eu confesso que fico meio perdido. O que percebi: 1) Não consigo me posicionar para atacar bola de tempo (cabeça) junto ao levantador (voltado para entrada de rede), apesar de bater excelente bola de tempo (atrás); 2) Não consigo atacar a bola chutada na saída por achá-la por vezes baixa ou rápida demais; 3) ataques atrás da linha dos 3m é aonde me saio melhor com 50% de acertos.         

Perguntas: 1) Que orientação pode ser dada a um canhoto para posicionamento em quadra, visando melhor deslocamento no ataque das diversas bolas lançadas que citei? 2) Que orientação posso passar ao levantador para lançamento dessas bolas diferentes para mim?                

– “Olá meu bom amigo Floriano, vejo que não me esqueceu e de nossas façanhas quando treinávamos em Icaraí, minha praia. Você sempre foi muito inteligente, aplicado e profundamente interessado em aprender. Certamente é assim em sua vida, tenho certeza, pois seus dizeres refletem essa ansiedade em aprimorar-se no que faz. Parabéns, não me decepcionou. Estarei sempre perto de você para auxiliá-lo com todo o prazer. Peço um pouco de paciência já que terei muita coisa a transmitir-lhe e a todos que se encaixem nesse perfil – treinadores ou atletas. Espero que ‘tenham tempo’ para ler… e aplicar. Contudo, quero e preciso que me dêem retorno com suas observações, uma vez que elas estarão balizando-me nesse mister. E me enriquecendo! Aguardem-me”.        

***       

O primeiro detalhe significativo dessa verdadeira busca reflete a impressão que coloquei no início do texto: o canhoto é diferente, torto? Ele dificulta ou atrapalha na esquematização da equipe?    

Como fazer? Ele deverá se adaptar ao sistema como se fora destro? Ou, ao contrário, devem-se buscar soluções para o seu melhor aproveitamento? Que soluções são essas? Ou finalmente, é melhor não complicar, deixem tudo como está, pois não temos tempo para treinar!        

Vejam outras histórias em Treinamento de um Canhoto – I, publicado em 20.2.2010.   

 (continua)       

 

Importância de um Bom Ensino

Seleção brasileira de 1984. Foto: Revista Placar.

Psicologia no Esporte 

Conforme o prometido, aqui está parte da entrevista do Dr. Victor Matsudo, um dos 2.400 médicos, psicólogos e pesquisadores de 140 países presentes ao Congresso Olímpico de Los Angeles, em 1984 (Zuba Coutinho, revista Placar, 7.9.84, pág.37-40).

A psicologia esportiva conheceu grandes avanços nos últimos anos?

Quando o nível técnico é muito elevado, como acontece, por exemplo, numa Olimpíada, é que todos os atletas evidentemente são pessoas favorecidas geneticamente e devem ter também técnicos altamente capazes que as fizeram chegar a esse nível. De maneira que a decisão de quem vai ganhar a prova fica dependendo não de fatores orgânicos ou técnicos – todos são de alto nível – mas dos fatores psicológicos. Numa competição comum, é provável que uma pessoa que não esteja bem psicologicamente consiga se sobressair, mas em alto nível a condição psicológica acaba sendo um fator importante. O trabalho feito pelos psicólogos das equipes americanas era o mais democrático possível. Eles ficavam à disposição dos atletas e, quando havia o contato, faziam um serviço de apoio e não uma psicologia intervencionista, dessas que querem mudar a personalidade do atleta e são responsáveis pela má acolhida que os psicólogos têm no esporte. Uma novidade foi também o trabalho de abordagem dos psicólogos, que procuravam trabalhar em cima de suas falhas. Outra coisa muito utilizada foram as técnicas de autorrelaxamento, técnicas de ioga.

– Moses foi visto deitado na pista, momentos antes de uma largada.

Este é um bom exemplo. Ricardo Prado também possui uma técnica de relaxamento muito adequada. A máxima performance de um indivíduo só é conseguida na medida em que ele se abstrair ao máximo e se concentrar ao máximo no ato motor que está programado para executar, especialmente em esportes individuais. Atletas que não possuem o poder de concentração, nessas modalidades, não têm a menor chance de ser bons atletas a nível internacional.

– Mary Lou Retton teve algum trabalho especial de psicólogos?

Até a Olimpíada, ela teve o trabalho normal do grupo que assessorou todas as equipes americanas. Agora, um psicólogo irá trabalhar com ela, especialmente para combater a fobia do sucesso – que é um dos maiores problemas das performances de alto nível. Após um estrondoso sucesso, a pessoa sempre se pergunta: “E agora, será que nas próximas vezes chego lá?” Além disso, surgirão problemas com uma menina que passará a ganhar mais que toda a família junta.

– O psicólogo passou a ser mais aceito, a ter mais poder nas comissões técnicas?

A imagem do psicólogo maluco que quer mudar o comportamento do atleta provocou muitas rejeições nos meios esportivos, mas agora está mudando. O novo psicólogo ajuda o atleta a modular sua energia, suas reações, a enfrentar arbitragens, longos períodos de concentração fora de casa, plateias hostis, ou a expectativa da torcida, como aconteceu com os norte-americanos.

– O senhor esteve hospedado na casa do psicólogo-chefe da equipe americana. Descobriu algum “segredo de Estado”?

O professor Briant Cratty é o maior autor americano na área de psicologia do esporte e teve sob sua orientação a maioria dos profissionais que trabalhavam diretamente com as equipes americanas. Então vou contar algo que soube ali sobre o jogo de vôlei contra os brasileiros. A assessoria psicológica americana sabe que o atleta latino reage de forma diferente diante de um confronto altamente difícil e de outro apenas pouco difícil. Um dos maiores problemas que nós, brasileiros enfrentamos são as decepções que sofremos nas quadras ou nos campos de futebol, quando enfrentamos equipes reconhecidamente inferiores, ou quando poderíamos opor maior resistência numa partida e misteriosamente jogamos mal e somos derrotados. Então, em função de terem perdido os dois primeiros sets por 15×10, numa noite em que o Brasil apresentou uma de suas melhores atuações, os psicólogos sugeriram que os Estados Unidos entregassem o terceiro set para que, numa possível final, os brasileiros estimassem que as dificuldades para ganhar a medalha de ouro fossem menores que as reais. Nesta final, o Brasil acabou enfrentando um Estados Unidos bem mais forte que o esperado e que apresentou muitas jogadas que antes procuraram esconder dos brasileiros. Eles, ao contrário, conheciam todas as nossas bolas e o nosso potencial.

 

Lições do Mundial de Basquete

Mundial da Turquia

Após acompanhar o desempenho de nossos brasileiros na NBA, e vê-los jogar no Mundial, fica a ilusão ou lição: jogar na NBA não significa que nossos jogadores são excelentes. Eis uma interpretação e lamento de apaixonado professor consignado na Comunidade Esportiva Virtual logo após a eliminação do Brasil no mundial de basquete da Turquia. Ele concita alguns jogadores a se esmerarem nos treinamentos, pois os três que atuam na NBA são simples coadjuvantes, poucos minutos na quadra, sem autonomia para decidir.  E segue: “Que sejam mais fominhas (= aquele que mais arremessa à cesta), que decidam, chutem (arremessem) e arrisquem mais. São jogadores oscilantes, sem poder de decisão, meros cavadores de faltas ofensivas. Positivamente, a NBA não é a melhor escola. Quanto aos demais, treinem, treinem, treinem e fiquem em ponto de bala. Amamos nossa Pátria e queremos o melhor para ela e torço de corpo e alma pelo nosso basquete. Enfim, temos um longo trabalho pela frente e um caminho a percorrer até 2012″.

Acrescente-se a fala de um comentarista de uma emissora de TV: (…) “ Mas também no Brasil não se joga basquete nas escolas”! Em outros tempos, sempre após as derrotas, ouvia-se “Nossos atletas não têm a BASE”.

A Metodologia na Formação. Estou citando este fato para alertar treinadores e professores a respeito do ensino desde a FORMAÇÃO, de modo que não estabeleçam desde cedo uma metodologia baseada na repetição de movimentos – ADESTRAMENTO. Ou alguém tem dúvidas que não temos a metodologia adequada? Basta voltar seu olhar para uma aula com crianças em qualquer desporto, seja ministrada por professor ou ex-atleta, para ter certeza desse descalabro que infelizmente se repete ano após ano. Certamente não contribuirá para o pleno desenvolvimento dos seus alunos e as queixas dos treinadores se perpetuarão por gerações.

Da sabedoria oriental extrai-se que nas derrotas é quando mais aprendemos; seria assim no Brasil? Creio que não. No país do futebol e agora também do voleibol, respira-se soberba e ignorância científica em favor de um punhado de pretensiosos que se julgam “do ramo”, isto é, militam no esporte há muito tempo e, portanto, têm o conhecimento pleno da verdade. E a sociedade está voltada exclusivamente para a vitória, que deve vir a qualquer preço. E o treinador vencedor é aquele que deve ser mais respeitado entre todos, pois é o “melhor”. Seria mesmo? Alguém poria em discussão o que ele afirma?

Métodos de Ensino. Em março desse ano escrevi textos sobre o tema e em um deles punha em discussão qual seria o método mais criativo e eficaz a empregar com a indagação: adestrar ou ensinar?

Nunca houve uma discussão pública a esse respeito no País. Os cursos sobre métodos são de fato úteis de alguma maneira? Imagino que para chegar a uma aceitação generalizada deve haver discussão aberta tratando de responder às seguintes questões:

  • Será que ensinar é ensinável? Ensinar é uma arte e uma arte é ensinável?
  • Existe alguma coisa que se possa denominar de métodos de ensino?

O que o professor ensina nunca é melhor do que o professor é. Ensinar depende da personalidade do professor – existem tantos métodos bons como existem professores bons.

Professor ou ex-medalhista?

Infelizmente, acostumou-se desde cedo a valorizar o campeão e “ver quem chega em primeiro”! É algo que tem a ver com a cultura futebolística, esporte profissionalizado, em que o importante é vencer. Não é à toa que até nossos dias se observe nesse meio a já famosa dança de técnicos a partir de sucessivas derrotas. Esta transferência de mentalidade para outros desportos contaminou-nos a todos, pois leva a concluir que “o melhor técnico é o campeão”. Isto contagiou e transformou-se em epidemia no meio esportivo uma vez que atinge também as nossas crianças ainda em formação. Quer um sintoma? Assista a qualquer disputa nas categorias mirim ou infantil; veja como se comportam professores, treinadores e os papais. Pobres crianças! E pior, por desconhecimento e ignorância de postulados metodológicos e pedagógicos, aqueles indivíduos que se prontificam – voluntariamente – a exercer a nobre missão de ensinar aos novatos os mistérios do desporto, invariavelmente repetem ou copiam as formas, os métodos, os exercícios (com ligeira adaptação) do treinamento de adultos.

Redes Sociais

Blogue vs. Rede

Uso de redes sociais reduz desempenho acadêmico (Terra, 8.9.2010). Um estudo holandês vinculou o uso de redes sociais a um desempenho acadêmico inferior. O efeito seria consequência da forma como sites de redes sociais são usados: o usuário fica permanentemente conectado ou faz várias visitas diárias ao site enquanto realiza, simultaneamente, outras atividades. Ela questiona teorias atuais de que o cérebro do jovem moderno, moldado pela era digital, estaria adaptado a processar simultaneamente canais múltiplos de informação. Kirschner sugere que, em comparação com estudantes que realizam uma tarefa de cada vez, os adeptos do multitasking (fazer várias atividades ao mesmo tempo) precisam de mais tempo para o aprendizado e cometem mais erros no processamento da informação. O pesquisador entrevistou 219 estudantes de uma universidade pública holandesa. A análise dos dados revelou que usuários do Facebook apresentaram, em uma escala de um a quatro, uma nota média de 3,06. Os que não usavam a rede social tiveram desempenho 20% melhor, alcançando em média 3,82 pontos. O estudo também concluiu que usuários do Facebook estudaram menos horas: entre uma e cinco horas por semana, em comparação com não usuários, que disseram estudar entre 11 e 15 horas por semana. Ele explica que o estudo é preliminar e precisa ser aprofundado.

Venho recebendo vários convites para associar-me a redes sociais – Facebook, Orkut, Twitter – e, inclusive, indicações para ampliar o tráfego neste blogue também com lincagens em outros sites congêneres. Intuitivamente abstenho-me de fazê-lo, pois não poderia servir a “quatro senhores ao mesmo tempo”. Assim, optei por comunicar-me tão somente por este blogue. Outro motivo trata-se de ser fiel aos meus propósitos e, assim, deixar transparecer a credibilidade na figura de um homem que poucos conhecem, mas que por sua coerência, talvez muitos já estejam familiarizados a ponto de adivinharem os seus próximos passos. Confesso que por um momento pensei em fazê-lo tamanho o número de convites, mas prefiro aumentar o número de interessados por outra via, as Faculdades de Educação Física. Para tanto, dei início à campanha e, caso os meus amigos internautas possam ajudar-me, imagino que será benéfico para todos.  Tenho duas postagens nesse sentido – Carta Mineira e Zona da Mata – e a pretensão é conectar-me com TODAS, sem exceção. São centenas no Brasil e confio que me ajudem nessa verdadeira cruzada. A sua manifestação nesse sentido será imprescindível talvez até realizando o primeiro contato com a direção da faculdade, ou mesmo, entre seus professores e colegas. Topam?

Então veremos quem dará o primeiro passo. Aguardarei os comunicados pelos comentários. Enquanto isto, por meu turno, continuarei nas minhas buscas e oferecendo gratuitamente minhas experiências. Esperemos encontrar mentes e corações abertos ao diálogo.

Zona da Mata

Repercussão juiz-forana

Dando seguimento à comunicação com os meus leitores quanto às informações de acesso, percebam como uma simples manifestação provoca reações em cadeia satisfatórias, felizmente. Além do texto postado recentemente em 26 de agosto – Carta Mineira – remeti mensagem à Professora Dra. Edna Ribeiro Hernandez Martin, Diretora da Faculdade de Ed. Física da UFJF. Em 1º de setembro recebi sua amável resposta deixando-me esperançoso quanto ao futuro relacionamento com seus alunos e professores. Espero visitá-los em breve. Mas os reflexos dessa influência já produziram frutos, pois de um único visitante em Juiz de Fora, 12 dias passados contam-se agora sete, e bastante interessados: foram consultadas 17 páginas que demandaram 32 minutos. Esses dados só foram ultrapassados por um internauta de Araçatuba (SP) que consumiu 43 páginas em tempo recorde de permanência: 54 minutos.

Valor do blogue. O fato em si poderia passar despercebido, mas acentuo principalmente aos catedráticos, professores e acadêmicos de Educação Física para o valor que representa não só a leitura em si, mas o bate-papo e os trabalhos de pesquisa. Para os docentes, especializados ou não em voleibol, a transparência e a simplicidade de detalhes que contribuirão para a riqueza de seu trabalho nas escolas. É um momento em que pretendo trazer a letra fria impressa no papel para a sala de aula, para nossa quadra de jogo, ou melhor, ainda, para a sua vida.

Querem um exemplo? Vejam o artigo “Teoria vs. Prática” (27.11.2009) no qual converso com o Professor João Crisóstomo M. Bojikian da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O assunto derivou de minha leitura sobre um de seus magníficos escritos publicados na Internet sob o título “Vôlei vs. Vôlei”. Lembrando ainda que os conceitos de Metodologia e Pedagogia emitidos nos textos são universais, atuais e perfeitamente transferíveis para qualquer atividade humana, inclusive outros desportos.

Adquirindo conhecimento. Atualmente ando interessado em estabelecer relações entre a natureza dos textos e aprendizagens. Daí minha motivação em ampliar os diálogos. Percebo que o estilo que se imprima ao blogue tem a ver com a busca conjunta de um domínio dos assuntos. Alie-se a isto a própria natureza da mídia – escrita ágil, com poucas palavras, que informa enquanto analisa e faz crítica. É uma escrita que tem o ritmo incessante dos acontecimentos e compatível com a dinâmica da vida atual. No meu caso, isso me ajuda a ficar informado, atualizado e aprender. Fica a sugestão para os meus leitores, que agora são muitos, para que participem, indaguem, discutam e aproveitem esta excelente ferramenta em que se pretende aprender e a compartilhar algum conhecimento. Chama-se a isto “troca de experiências”.

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Internautas viçosenses

Seguindo os passos da Manchester Mineira, volto-me para a cidade de Viçosa, também da Zona da Mata. Ali encontrei a Universidade Federal, a UNIVIÇOSA e a Escola Superior. No site da Federal descubro que para a licenciatura e bacharelado em Educação Física estão destinadas 70 vagas (+ 60 no Campus Florestal). Estou fazendo contato com a direção do estabelecimento no sentido de divulgar minhas propostas. Surtirá o mesmo efeito? Aguardemos.  

Universidade Federal: plobato@ufv.br, em 7.9.2010.

Departamento de Educação Física     

Senhor Professor,

Imbuí-me da tarefa de expressar minhas experiências na área do ensino do voleibol para crianças pela web. Formatei, então, o PROCRIE, um Centro de Referência em Iniciação Esportiva virtual. Está voltado principalmente para professores e acadêmicos e sua missão traduzida em “Aprender a Ensinar”. Suas premissas estão colocadas no endereço www.procrie.com.br para o qual peço sua visita. Poderá constatar também a aceitação que venho encontrando do professorado em todo o País e, incrível, nos cinco Continentes. Com certeza, um dos milagres do Google Translate.

Estou realizando contatos com os professores responsáveis pela Educação Física no sentido de, se aprovado o que se contém no Procrie, divulgar entre seus alunos para que possam, igualmente com outros colegas do Brasil, se locupletar de minhas vivências e, mais ainda, enriquece-las com o seu contato. Ali estão contidos diversos aspectos de competências e qualificações inerentes ao profissional de Educação Física. As postagens indicam o caminho para a Meritocracia, ensino de qualidade e oportunidades de negócios.

Há pouco, poderá constatar no artigo “Carta Mineira” estabeleci contato com a ilustre Professora Edna Martin, da UFJF que amavelmente mostrou-se interessada. Além disso, já existe em Viçosa pessoa visitando o site. Atenciosamente.

A Voz dos Cariocas

Fonte: Google Analytics. Período: 28.7 a 27.8.2010.

Grande, Rio!            

Aproveitando o tão simpático e propalado “espírito carioca”, lanço uma campanha de participação no site. Nada mais do que um bom bate-papo. A intenção é inverter a lógica clássica de uma aula, segundo a qual só o professor fala, e os alunos ouvem. Graças à ferramenta, todos os brasileiros podem participar sobre quaisquer temas apresentados, podendo, inclusive, compartilhar suas opiniões com outros internautas. Se possível, estarei produzindo um mapa com a geolocalização dos participantes. Esta ideia surgiu-me ao ler hoje a revista Veja, “A Voz do Leitor”. Vamos começar e aprender juntos?     

Os internautas cariocas me confiaram um crédito espetacular que me emociona e induz a continuar obstinadamente na Missão que elegi ao construir este site. Penso que caí no agrado de dezenas que me visitam diariamente, o que aumenta minha responsabilidade na manutenção do padrão dos textos e, especialmente nas Histórias do Voleibol no próprio Rio. Foi uma ideia feliz e que caiu no agrado dos cariocas, haja vista que muitos protagonizaram as histórias. Esperem um pouco mais e após um mergulho na praia e a cervejinha, nada como relembrar velhas histórias que nunca foram contadas. São personagens reais que construíram e elevaram o voleibol no cenário nacional e como a praia contribuiu para a sua difusão.    

Nova Iguaçu. Percebo com muito carinho uma surpresa agradabilíssima que vem do interesse dos professores de Nova Iguaçu, região do Grande Rio, representado por 44 visitas/mês. Este é um fato revelador que me predispõe a voltar meus olhos para o professorado da região. Estarei sempre perto para apoiá-los e incentivá-los. Apareçam!           

Niterói. São 33 visitas/mês com tempo recorde de permanência na consulta a pouco mais de 5 páginas e leitura atenta por 5 minutos. Dizem que “ninguém é profeta na sua própria terra”, mas parece que este dito vem se revertendo. Há muito que tenho o reconhecimento de meus conterrâneos e daqueles que por aqui aportaram, mercê de realizações na Praia de Icaraí, aquela que tem a “melhor vista do mundo”. Fomos agraciados pelos cariocas, do outro lado da baía, que com seu espírito brincalhão, nos distingue com velada simpatia. Diziam muito mais nas décadas iniciais do voleibol no Rio, quando reconheciam o valor dos indivíduos que por aqui construíram o voleibol: “Nictheroy é um celeiro de craques”. E, invariavelmente, os clubes cariocas se locupletavam desses atletas para incluí-los em suas equipes. Como até nossos dias a cidade é “dormitório” do Rio, nada impedia tais participações. O site propositadamente distingue as histórias do voleibol na cidade que remontam ao ano de 1939. Ali está revelada a intensa participação dos atletas com o voleibol do Rio e nacional. Dessa forma, aqueles que me confiaram seus acervos de notas, recortes e fotos, se reportam ao site com muita emoção, inclusive seus filhos e netos. Alguns deles já nos deixaram, mas suas histórias hão de permanecer. Venha ver!       

Praia de Icaraí e a equipe do IPC, campeã do II Torneio da ACM, Rio. Acervo Aguinaldo Mendonça, 1939.

Perigos e Cuidados

A todos brasileiros das regiões atingidas pela baixa umidade relativa do ar minha preocupação e orações para que chova o quanto antes e se desfaça essa massa de ar seco. Creio que as autoridades médicas e Secretaria Nacional de Defesa Civil saberão orientar e prevenir danos à saúde da população. É hora de muita cautela e cuidados. Estarei em permanente oração por todos.

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Deu no Terra: Doze Estados devem ter alerta de baixa umidade nesta sexta
27 de agosto de 2010 10h04

A forte massa de ar seco que atinge o País causa alerta para baixa umidade do ar em 12 Estados nesta sexta-feira. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Tocantins, Pará, Rondônia, Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal terão índices de umidade abaixo de 30%. O ar seco gera alerta para a saúde respiratória, dificulta a dispersão de poluentes na atmosfera e agrava o risco de incêndios. São Paulo, por exemplo, deve ter o quinto dia seguido de índices emergenciais umidade. Segundo a Climatempo, foram registrados recordes de temperatura, no ano, em Campo Grande (36°C), em Mato Grosso do Sul; Cuiabá (39,3°C), em Mato Grosso e Palmas (39,4°), em Tocantins. A Secretaria Nacional de Defesa Civil aconselha a população destas regiões a evitar atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10h e 17h, além de ingerir bastante líquido para evitar a desidratação. Há também o alerta para o risco de incêndios florestais.

A Defesa Civil orienta a todos para não acenderem fogueiras nas proximidades de matas e florestas. Além disso, os motoristas que trafegarem por regiões sujeitas a incêndios deverão ter atenção redobrada devido à visibilidade reduzida pela fumaça, e também evitarem jogar pontas de cigarros para fora dos veículos.

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Deu no Terra: Com 6% de umidade, município de MS entra em emergência
27 de agosto de 2010 15h38 atualizado às 15h44

A cidade de Corumbá (oeste de Mato Grosso do Sul) entrou em estado de emergência ao registrar um índice de umidade relativa do ar de 6% e 35°C por volta das 15h desta sexta-feira. As informações são da agência Climatempo. O tempo seco já era previsto pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Índices de umidade abaixo de 30% eram esperados para os Estados de Tocantins, Pará, Rondônia, Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal nesta sexta-feira. Por volta das 12h a cidade de São Paulo entrou nesta sexta-feira em estado de alerta pela quinta vez na semana, com um índice de umidade em 14%.

Carta Mineira

Fonte: Google Analytics, período 26.7 a 25.8.2010.

A Voz do Professor     

Visitantes mineiros ao site:    

Belo Horizonte (143) – Uberlândia (5) – Montes Claros (4) – Governador Valadares (3) – Jucetuba (3) – Três Corações (3) – Alfenas (2) – Araxá (2) – Divinópolis (2) – Uberaba (2) – Arcos (1) – Juiz de Fora (1) – Manhuaçu (1) – Poços de Caldas (1) – São João del Rei (1).    

Estas são as cidades mineiras em que encontro visitantes aos meus textos. Obrigado a todos e afiancio-lhes que estou empenhado em buscar muito mais desse povo querido, uma vez que o meu pai era orgulhosamente um sanjoanense. Vez por outra eu e meus irmãos realizamos um “retiro” em São João del Rei, tão simpática para todos nós. Na próxima ida quero conhecer o único interessado nessas leituras. Vou levar-lhe meu agradecimento e respeito por sua generosidade. Espero que ele se dê a conhecer por este site. Uma outra cidade de Minas que me fala ao coração é Juiz de Fora, também por laços familiares, onde tenho diversos primos e por lá frequentei Campeonatos Brasileiros Juvenis em 1964 e etc. Pretendo “descobrir” igualmente o meu leitor. Pelos motivos que passo a expor, peço perdão aos demais mineiros pela falta de espaço e a urgência em vincular a notícia. Em outro momento irei me reportar a Belo Horizonte. Que os demais não se sintam desmotivados, mas imaginem o que seja para um só manter este site. Vamos nos encontrar, ainda que seja por esta via. Mantenham-se atentos e fieis. De outra forma, podemos nos aproximar um pouco mais quando tecerem algum tipo de Comentário em qualquer texto. Gostaria muito!     

Juiz de Fora. Recebi recentemente em minha caixa de correio a notícia do I Encontro Mineiro de Gestão do Esporte no Fórum Internacional de Gestão do Esporte que será protagonizado sob a direção da Universidade Federal de Juiz de Fora, representada pela Diretora da Faculdade de Educação Física e Desportos, Professora Doutora Edna Ribeiro Hernandez Martin.     

A indústria do Desporto e Lazer, compreendidos aí todas as suas vertentes ligadas à área, é considerada há algum tempo uma das três maiores do mundo. Compete com a de Energia e Informática (ou Tecnologia da Informação). E são poucos os profissionais no Brasil capacitados para a missão. O primeiro movimento nesse sentido em solo nacional formou-se no início da década de 80 através de um promissor advogado e ex-atleta de voleibol, Carlos Arthur Nuzman, então presidente da Confederação Brasileira de Volley-Ball (CBV). Hoje é o todo poderoso presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Consignei no livro “História do Voleibol no Brasil, séc. XX” como ele conseguiu engendrar e realizar o parto do novo profissionalismo no País, com alteração das leis, medidas do CND, Ministério da Educação etc. Para gerenciar esses encontros, Nuzman contratou a Fundação MUDES, sediada no Rio de Janeiro. Um detalhe: as Atas das reuniões com os debates e discussões não mais existem nos arquivos da Fundação. Todavia, fiz constar do livro, pois acompanhei e interessei-me por sua cópia à época. As reuniões eram periódicas (semanais) com representantes de empresários, dirigentes esportivos, presidentes de clubes e de empresas interessadas na administração dos resultados, que finalmente transformou e revolucionou a vida desportiva, especialmente no que toca ao “esporte amador” (da época), isto é, exclusive o futebol. Muito embora também este se beneficiasse, haja vista a propaganda nas camisas dos atletas.      

Ao que parece, o alerta produzido naqueles tempos não foi ouvido ou compreendido, uma vez que só agora se propõe este 1º Encontro. Não sei o que dirão – brasileiros e estrangeiros – mas previno a todos a não terem muitas ilusões quanto aos resultados. Mas, sem dúvida, valerá a pena participar ativamente, inclusive dos debates. Difícil talvez seja se preparar através de boas leituras em português. Imagino que a Internet tenha algo, pois tem de tudo! A pergunta é: “Que competências e qualificações tal profissional deve possuir”? Há muito dizia-se que deveria ser incluído nos cursos universitários. Ao que sei, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) é uma das instituições com maior crédito nesse mister. De 1980 para cá, pelo menos até o Plano Real, o Brasil sofreu muita turbulência na sua economia, o que desestimulou demasiadamente qualquer iniciativa do empresariado no sentido de patrocinar equipes ou atletas. O caso de sucesso maior deveu-se às estatais brasileiras, especialmente o Banco do Brasil, que desenvolveu sua política estratégia de marketing toda concentrada no voleibol, isto é, nas seleções nacionais (indoor).  Um pouco mais à frente, também no Voleibol de Praia. Um sucesso mercadológico para o Banco, que está contado também na “História do Voleibol”.     

Sendo assim, atraído pelo meu único visitante da cidade, pela notícia do evento, pela proximidade do Rio (e Niterói, onde resido) e como sei que muitos frequentam as praias de Ipanema, Leblon ou Barra, elegi hoje a cidade de Juiz de Fora para tais comentários. Como tenho a Missão de difundir o conhecimento, entrei em contato com a Senhora Diretora da UFJF enviando-lhe um pedido de divulgação (ver abaixo) desse site entre seus alunos. Espero assim, estar disseminando oportunidades aos mais jovens não só de um ensino com um “algo mais”, como de se instruírem no contato sempre enriquecedor com outros interessados. Espero agradar a todos vocês nesta caminhada.  

E muita ATENÇÃO para o final da mensagem abaixo, pois se trata de “Oportunidades de Negócios”. Volte e dê um pulinho no site. Ao invés de procurar um clube e ser treinador de 12, 18 alunos, crie o seu negócio para mais de 400. Veja como já realizei isto por 4-5 anos.    

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Postado no site da UFJF (www.ufjf.br) em 26.8.2010    

Faculdade de Educação Física e Desportos    

Diretora: Profa. Dra. Edna Ribeiro Hernandez Martin,    

Tomei conhecimento pela web do evento e felicito a Universidade pela primazia da sua organização. Sou um estudioso do assunto desde a profissionalização do esporte no Brasil ocorrida na década de 80. Frequentei os bastidores das discussões coordenadas pela Fundação MUDES, no Rio. Tenho dois interesses neste evento: 1) os Anais das discussões e temas (seriam disponibilizados na Internet?); 2) Divulgar na UFJF o site http://www.procrie.com.br em que ofereço ensino e debates virtuais para professores na visão de Aprender a Ensinar. Aí contidos diversos aspectos de competências e qualificações inerentes ao profissional de Educação Física. As postagens indicam o caminho para a Meritocracia, ensino de qualidade e oportunidades de negócios.        

Atenciosamente,    

Professor Roberto Pimentel, Niterói (RJ)    

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A Voz do Professor

Fonte: Google Analytics - Período 27.7 a 26.8.2010

Goiás e Paraíba

Recebo em minha caixa eletrônica notícias referentes à Educação Física no Brasil. Muitas delas através do CEV. Esta que destaco é referente ao concurso público para admissão a um curso de Mestrado. Selecionei alguns aspectos do edital para conversar com povo tão simpático que me contempla com invejável número de visitas/mês.

Vejam parte do edital: Mestrado Associado Upe/ufpb – Inscrições Abertas.

PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA UPE/UFPB
CURSO DE MESTRADO – EDITAL DE SELEÇÃO 2010/2011

O Coordenador do Programa Associado de Pós-graduação em Educação Física UPE/UFPB, no uso de suas atribuições, informa aos interessados que estão abertas as inscrições para o processo seletivo com vistas à admissão ao Curso de Mestrado em Educação Física (Modalidade: Mestrado Acadêmico), conforme Regimento Interno desse Programa e demais normas complementares.

1. DO OBJETIVO
1.1. O objetivo do Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física é atuar na formação de pesquisadores e na qualificação de recursos humanos especializados na área de Educação Física, com autonomia em sua área de concentração e capacidade para planejar, desenvolver e executar atividades relacionadas a pesquisa, ensino e extensão no âmbito da Educação Física, de forma interdisciplinar e com visão multireferencial. —————————————————————————————-

E por aí vai….  Lá no finalzinho, destaquei alguns assuntos sob a rubrica “Pontos para a prova escrita”. Entre vários: Prática Pedagógica e Formação Profissional em Educação Física  – Apenas para os candidatos a esta linha de pesquisa; O ensino dos jogos/esportes na aprendizagem da convivência humana; Educação Física e Saúde: uma visão crítica e pedagógica a partir da formação profissional; Por um professor-reflexivo na Educação Física; Formação continuada de professores como processo de desenvolvimento profissional e institucional; Estratégias pedagógicas para o ensino da educação física escolar; A educação física na educação infantil: contradições entre as recomendações legais e o cotidiano escolar.

Imagino que os internautas que vêm frequentando o Procrie há algum tempo estejam capacitados às vagas, seria um grande alento para mim ter contribuído mesmo que com tão pouco. Só lamento que não tenham colocado suas dúvidas e perspectivas de crescimento na área, pois poderíamos estar discutindo e comentando, enriquecendo-nos mutuamente há mais tempo. Mas não percam de vista o ideal e nunca deixem de sonhar. Sucesso nos exames… e na vida!

Agradeço muito a todos que me acompanham neste périplo educacional. Espero vê-los pessoalmente em breve. Que tal a logo? 

A Voz do Professor

Detalhes da difusão do Procrie de 23/7 a 22/8.2010. Fonte: Google Analytics.

Coisas Regionais       

Sabemos que devemos respeitar as tradições, o folclore, comportamentos regionais etc. Mas em se tratando de Educação e se preferirmos, Educar pelo Esporte, as diferenças se anulam e não mais importam. O que pode ocorrer são desvios dos adultos em sua missão, uma vez que nem sempre têm uma formação mais apurada nesta difícil “Arte de Ensinar”.        

A Missão  do Procrie reside aqui, isto é, estar em todos os lugares do Brasil. Vocês já viram e podem constatar em “Cursos em Rede Nacional”. Estou inaugurando agora uma nova forma de contato com os internautas que me seguem e me honram com sua leitura. Quero motivá-los e aproximar-me mais oferecendo um espaço para que consignem seus comentários sobre aspectos interessantes e relevantes de suas atividades no município, isto é, propriamente sobre o seu dia a dia, problemas e necessidades, soluções e empreendimentos. Como o espaço é curto e sou um só, peço que façam um resumo, atendo-se ao tema: “Como o Procrie pode contribuir para o seu crescimento”? Ou, se preferirem um tema de sua eleição, tudo bem!       

Percebo pelo Google Analytics que após a Copa do Mundo de futebol e as férias de julho os internautas voltam a frequentar com mais intensidade o Procrie. Isto é muito gratificante. Vez por outra vou me referir a um ou mais estados/cidades, uma vez que já viram em “Cursos em Rede Nacional” que o site se difundiu praticamente por todo o País. No período 23 de julho a 22 de agosto, o site recebeu 2.253 visitas, provindas de 154 cidades brasileiras que, como se descortina, de todas as partes, inclusive regiões fronteiriças.         

1. Maranhão, São Luís.  Hoje me reporto ao grupo de internautas que vive o voleibol na cidade de São Luís (ver “Voleibol Escolar na Ilha Encantada”) em postagem de fevereiro. Convido-os a se manifestarem neste Procrie consignando o que tem representado o site, sua influência, seus defeitos e virtudes e, principalmente, como desejariam que fosse. Em suma, o que deve ser corrigido e o que deve ser acrescentado para que possa melhor servi-los. No período de “baixa” o site registrou praticamente uma visita por dia com leitores atentos aos textos consultados (média de 5 páginas por leitor) e  permanência de + 5 min. Obrigado e espero vocês. Estou sendo útil aos seus propósitos? Como posso melhorar esse atendimento?       

2. Alagoas, Maceió. De não muito longe – Maceió – chega uma notícia que nos interessa a todos. Participo de um  site que apresenta uma grande variedade de temas relacionados à Educação Física e, através dele recebi em minha caixa postal (dia 22) a seguinte mensagem: Olá Roberto Affonso Pimentel, Laudicéa Ivo criou um novo debate na Comunidade ‘Educação Física em Alagoas’: Seminário do Estágio Supervisionado 4 – 2010.2-ufal       

APRESENTAÇÃO. “Os conteúdos de aprendizagem não se reduzem unicamente às contribuições das disciplinas ou matérias tradicionais. Portanto, também serão conteúdos de aprendizagem todos aqueles que possibilitem o desenvolvimento das capacidades motoras, afetivas, de relação interpessoal e de inserção social.”(Antoni Zabala). O estágio 4 no Curso de Licenciatura em Educação Física visa a participação no processo de planejamento, avaliação e operacionalização do ensino da educação física em turmas do Ensino Médio – 1º ao 3º ano e no Ensino de Jovens e Adultos(1). Com 100 horas de duração este estágio permite aos acadêmicos conhecer a realidade de nossas escolas públicas que atendem a esses níveis de ensino, na rede estadual de educação do estado de Alagoas, prioritariamente em Maceió. A situação da Educação Física nas escolas brasileiras já é de conhecimento de todos, já faz tempo que não vivemos uma relação muito amorosa dentro dos currículos escolares, por isso mesmo ainda vivemos sobre os auspícios da obrigatoriedade legal. No entanto, essa permanência dos nossos estagiários no ambiente escolar alagoano tem nos trazido também boas notícias. Existem muitas experiências exitosas escondidas atrás dos muros escolares, assim como continuamos a encontrar realidades deprimentes vividas por nossos colegas nestes espaços. É esse ir e vir, um trabalho de verdadeiras formigas, que temos realizado no estágio supervisionado de nosso curso, é esse “leva e traz” que queremos estender aos demais professores do nosso curso. Ampliar essa construção coletiva para um grupo cada vez maior e mais confiante de onde se quer chegar. Bem vindo a nosso grupo de trabalho! “Por favor, pode me dizer que caminho devo tomar para sair daqui? Isso depende muito de onde você quer ir – respondeu o gato. Isso pouco importa – disse Alice. Então não importa que caminho você tome.” (trecho de “Alice no País das Maravilhas”) – Nota (1) No Projeto Político Pedagógico inicial utilizado para o cadastro do novo curso no MEC consta apenas como campo de atuação o Ensino médio. Essa inovação com o atendimento ao EJA foi sendo construída a medida em que fomos avaliando continuamente os conhecimentos construídos e vivências ofertadas ao longo do novo currículo.————————————————————————————————————-       

Aceitei de imediato o tema para debate e consignei no site as seguintes considerações:       

Senhores gestores da Educação, Venho realizando um trabalho silencioso a respeito da Formação dos indivíduos através da Educação escolar. Embora as considerações primeiras estejam muito ligadas ao ensino do voleibol, o professor mais atento perceberá que poderá utilizar todo o conhecimento ali exposto para qualquer atividade. Até mesmo por que um dos meus mestres – George Pólya – era um matemático húngaro. Para ter independência no “pensar e agir” é necessário que o docente esteja razoavelmente capacitado pedagogicamente e, isto é oferecido no www.procrie.com.br, basta clicar em qualquer texto na Categoria Metodologia e Pedagogia. Além de citações acadêmicas (poucas) o professor se depara com exemplos simples e práticos para desenvolver com eficiência sua atividade e, “crescer pelo seu próprio esforço”. Se tiver qualquer dúvida, basta consultar o autor e receberá sugestões que ele mesmo decidirá o que fazer. Não há “receitas técnicas” nem de “bolo”. Aos gestores públicos de todo o País, há muito que proponho um desenvolvimento cultural dos seus professores numa luta inglória. Dessa forma, decidi-me pela Internet. Quem quiser poderá ver e constatar o que já fiz e o que proponho ainda se fazer. Se realizarem ou acharem coisa melhor, gostaria de conhecer para atualizar-me e ajudá-los neste mister. Se não, vejam os mais recentes artigos com as propostas de Cursos de Formação. Roberto Pimentel. ———————————————————————————-       

Pode parecer à primeira vista que ninguém sabe nada e eu sou o “dono da verdade”. Mas a meu favor tenho registros de tudo o que faço, principalmente minhas correspondências. Há algum tempo venho oferecendo projetos com insistência, mesmo diante de muitas indiferenças. E mesmo sabendo que no Brasil ainda estamos no “País do Faz de Contas”, ou “Das Maravilhas”. Não sei por que tanto reclamam os professores! Com certeza cansaram-se de ouvir: “Estamos pensando no assunto”; ou então, “Vamos nos reunir em um Grupo de Trabalho para tratar disso”. E por aí vai.       

Em Maceió, 14 visitas no mesmo período, mas sem registro significativo de interesse nas páginas consultadas revelado pelo tempo de permanência. Parecem ter passado os olhos muito rapidamente, sem se deter a qualquer assunto. Vamos esperar e ver o que acontece mais adiante. Lembrando que o convite de participação no site é para TODOS. Conto com o grupo “apressado”, mas que já descobriu o site. Venham e participem ativamente. Não têm nada a perder!     

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