Residência Pedagógica & Estágio Supervisionado

 

Valor do Estágio Supervisionado

 

 


O Que se Pretende Mudar? 

 

 

Lembrando que …

Todos estão sempre reclamando das coisas, mas raramente oferecem soluções para elas”.

Construindo um Protótipo

 

 

Diretrizes Curriculares

Apresentamos um diagnóstico realizado em diversos segmentos escolares e acadêmicos na disciplina Educação Física e Esporte. Está consignado no Manual de Engenharia Pedagógica em sua parte primeira.

 

 

Por que um Centro de Referência?

Acrescentamos reflexões a respeito da formação docente e a qualidade da educação em nossos dias.

 

 

A formação docente e a qualidade da educação: respeito ao mínimo

[…] Pensar a melhoria da educação brasileira remete, antes de qualquer coisa, ao cumprimento do que já está escrito na LDB, há vinte anos. É preciso reverter um quadro em que o respeito à lei, naquilo que é mais essencial, deixou de ser um direito de todos, para se tornar um privilégio de alguns. […] – por Guilherme Perez Cabral (UOL, 11.4.2015)

Difusão em tempo real, a Internet

Objetiva-se criar um Centro de Referência em Iniciação Esportiva que catalise e seja irradiador de novas formas de pensar a Educação Física e a Iniciação Esportiva a partir do ensino fundamental em seus principais vetores – a educação do movimento, o corpo, a preparação para o lazer – e uma construção integral do indivíduo, educacional e filosófica. É uma proposta metodológica para o ensino esportivo, contudo sem abandonar atividades genéricas que vão desde as formas ditas naturais – saltar, lançar, pular, correr – mescladas com formas simplificadas dos conteúdos encontrados na pedagogia das diversas modalidades. Incluindo-se compartilhamento interdisciplinar.

O que se espera?

Os resultados deverão resultar em promessas ao trabalho dos estagiários, abrindo portas para uma multidão ávida por novas práticas.

Monitoria e tutoria

Acadêmicos poderão ser contratados como monitores em diversos municípios. Pode-se concluir que a mediação por parte do(a) supervisor(a) do estágio é fundamental nas mudanças, entretanto, a escolha das escolas é importantíssima, visto que os estagiários poderão romper ou não com as reproduções que a sociedade impõe. Faz-se necessário um acompanhamento à distância para assegurar-se que mudanças podem sair do papel e que o estágio supervisionado é uma ferramenta pedagógica imprescindível.

 

 

COMO FAZER?

 

Obstáculos a ultrapassar nas investigações

 

— Seria possível mudar a percepção dos novos professores sobre a educação física a partir dos estágios?

— A metodologia empregada pelo professor seria fator de mudança?

— Haveria clima de inovação nas escolas, um novo modelo que contemple a interdisciplinaridade?

 

 

Heurística, como resolver problemas

 

A heurística é um procedimento que, em face de questões difíceis envolve a substituição de respostas para um projeto por outras de resolução mais fácil a fim de encontrar soluções viáveis, ainda que imperfeitas. Podendo tal procedimento ser tanto uma técnica deliberada de resolução de problemas, como uma operação de comportamento automática, intuitiva e inconsciente. Em outras palavras, é um método de aproximação das soluções dos problemas que não segue um percurso claro, mas se baseia na intuição e nas circunstâncias a fim de gerar conhecimento novo.

O que é: método e técnica

Dito de maneira simples, o método de Pólya é um método de resolução de problemas matemáticos. Mas atenção; ele não descreve os passos para resolver um problema matemático. Isto seria uma técnica. Uma técnica descreve em baixo nível o que é necessário pare realizar uma ação.

Por exemplo; para somar dois números de dois ou mais dígitos você deve primeiro colocá-los um em cima do outro, alinhados pela unidade. Depois, iniciando da esquerda para a direita somar primeiro as unidades, depois as dezenas, as centenas, milhares e assim por diante até os números terminarem, não se esquecendo de levar de uma casa para outra todos os valores iguais ou maiores que a dezena (é o “vai um”).

Neste exemplo você percebeu que técnica é a maneira de fazer algo. Já método é a maneira de pensar algo. Isto quer dizer que o Método de Pólya ensina a pensar o problema de modo a descobrir a solução, ou seja, a técnica que vai fazer com que o problema seja resolvido. De forma muito resumida, são quatro as etapas que ele propõe:

Compreender o Problema

Planejar sua Resolução

Executar o Plano

Examinar a solução

Leia mais…  http://www.procrie.com.br/2014/03/09/heuristica-como-resolver-problemas-23543/

 

 

 

INTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

 

 

Tatear Pedagógico

Como e em que circunstâncias a cooperação e a comunicação levam à construção conjunta de conhecimento e compreensão entre crianças?

Por entendermos que circunstâncias são elas mesmas indeterminadas ou indefinidas, e se associam ao tempo ou ao momento oportuno para estabelecer a maneira correta de agir (Aristóteles), passamos a criá-las em “laboratório” – um protótipo.

 

Interação entre alunos e professor

Em se tratando de grupo numeroso de aprendizes, inicialmente trata-se assunto na esfera da interação entre colegas e não propriamente com o professor. O alcance parece ser bem mais significativo, desde que se identifiquem lideranças capazes desse assunto. Não é difícil descobri-las ou mesmo encorajá-las.

 

Tatear experimental

Através do tatear e da possibilidade de relatar as próprias vivências, as crianças desenvolvem sua autonomia, seu juízo crítico e sua responsabilidade. Para muitos, a escola tradicional é inimiga desse método, permanecendo fechada, contrária à descoberta, ao interesse e ao prazer da criança.

Ao final de cada aula resumir o que foi realizado e incentivar escritos ou verbalização de algo característico contido nas atividades.

 

 

DIDÁTICA

 

Tentativas e erros

A aprendizagem por tentativas e erros representa um modo primitivo lento, e às vezes pode parecer ineficaz. Chamamos a atenção dos educadores para os imperativos sociais e a necessidade de chegar a resultados rápidos, traduzidos em uma atitude mais intervencionista, atraindo a atenção do aluno sobre tal ou qual aspecto particular do movimento. Para uma aprendizagem eficaz recomendamos:

Crianças aprendem sozinhas?

 

— Partir dos automatismos naturais da criança.

— Voltar frequentemente à realização global a fim de que se consolidem as aquisições.

— Atenção para um só detalhe de cada vez.

 

Método da gradação de ajuda

O esquema vai da ajuda verbal geral até a demonstração: metáfora do andaime.

— Será que não há outro jeito?

— Olha o que acontece quando eu faço isto!

Quando se trabalha com crianças pertencentes a grupos de baixa capacidade e terapêuticos, descobre-se que suas atividades autorreguladoras são insatisfatórias. Atribui-se a carência de tais habilidades a duas razões: pouco contato com indivíduos que as utilizam ou precisam de mais experiências que as outras crianças para aprender a executá-las.

 

Aprendizagem ativa               Observância à teoria mielínica

A aprendizagem deve ser ativa, não meramente passiva ou receptiva. Dificilmente se consegue aprender alguma coisa, e certamente não se  consegue aprender muito, simplesmente por ler livros, ouvir palestras ou assistir a filmes, sem adicionar nenhuma ação intelectual. A melhor forma de se aprender alguma coisa é descobri-la por si próprio. Isto deixa um caminho na mente que se pode percorrer novamente sempre que se tiver necessidade.

 

Busca da autorregulação     Ensinando a pensar

A autorregulação é atividade particular, invisível e inaudível. Para ajudar as crianças a descobrir como regular a própria atividade de resolução de problemas buscou-se externalizar o processo de autorregulação, como os de fazer perguntas para si mesmo, lembrar-se, procurar novos indícios, tentar ver o problema a partir de outro ângulo. Para tanto, representa-se esse tipo de processo enquanto resolvem-se problemas junto com as crianças. Aquilo que conseguem realizar com um pouquinho de orientação de um perito é muito superior a seus esforços solitários.

 

Uma aula sem o professor

 A atual pedagogia gira em torno de como conseguir que o papel do professor se aproxime o mais possível de zero de modo que, em vez de desempenhar o papel de motor e elemento da engrenagem pedagógica, tudo passe a se basear em seu papel de organizador do meio social. Além disso, são levadas a ampliar o tempo de aprendizado em outros momentos sem a presença do professor.

 

 

Instrução individualizada ou em grupo?

 

— Primeiro dilema que se nos depara: Como ensinar?

— Que devo ensinar primeiro, a técnica – fundamentos – ou o jogo propriamente dito – tática?

 

 

APRENDER BRINCANDO E JOGANDO

 

A experiência ensina que os indivíduos estão ali para se divertir e brincar. Se lhes é proporcionado esse quesito teremos realizado seus desejos. A sugestão é que lhes sejam garantidas diversão e instrução, isto é, em cada sessão, exercícios técnicos e jogos. E para que esses exercícios não se tornem enfadonhos e despropositados, que sejam propostos de forma lúdica: ficam preservados ganhos psicológicos e participação mais intensa.

 

O tempo que destinaria ao aquecimento recomenda-se que os alunos brinquem com o objeto do seu desejo, a bola. Se não tiverem intimidade com ela, seu aprendizado estará demasiadamente prejudicado. Se for possível, uma bola por indivíduo, caso contrário, o professor diligenciará para que cada um tenha o máximo proveito nestes contatos iniciais de malabarismos, lançamentos etc.

 

A linguagem a propor          Dinâmica da aula

Colégio Catarinense, Florianópolis.

Linguagem proposta – Utilizar um estratagema em que, fazendo uma pequena encenação teatral, consiga que a cada proposta de exercício ainda não conhecido, TODOS os alunos se reúnam no centro da quadra. Ali, enuncia-se e já se realiza rápida demonstração com alguns deles, sem a preocupação de detalhes.

 

Discussão e interação – Dali retornam aos seus lugares e, por sua conta, dão início à tarefa. É bem possível que neste momento haja uma dificuldade que deve ser compartilhada pelo grupo para a consecução da tarefa.

Dinâmica – Para manter o ritmo dos exercícios, pode-se usar recurso bem simples: o grupo que utiliza a quadra central será sempre o “demonstrador do dia”. São instruídos previamente a cada nova demonstração, antes de serem convocados ao centro.

 

Festival no Maracanãzinho, Rio.

 

Metáfora do andaime

A partir da construção dessa linguagem pode-se aquilatar o ponto onde o aprendiz está e desenvolver uma psicologia de forma harmoniosa. Estes desafios são superados à medida que são propostas novas tarefas.

300 alunos divertem-se em Copacabana.

 

           Alunos se divertem no recreio.

 

Nesse momento a observação recai em “como cada grupo está realizando (pensando) sua tarefa”. A partir de agora a tarefa do professor torna-se mais difícil, pois se trata de saber “como e quando” intervir. Um auxiliar poderoso poderá ser um dos próprios alunos do grupo com alguma experiência ou liderança, ou ainda, pequenos lembretes como: “Vejam como o grupo vizinho está fazendo”!

 

As possíveis perdas nesta fase são insignificantes face aos ganhos inequívocos quanto à maneira de pensar futura, que passa a integrar a personalidade do indivíduo. Além disso, como o objetivo nesta fase é exatamente “conhecer a linguagem”, convém que o professor administre muito bem a quantidade de ensaios a propor e o respectivo tempo de execução.

 

Por enquanto, esqueça as correções técnicas. Considere que as tarefas não recaíram somente na administração de exercícios, mas também na “conquista” da comunidade, através de serviços voluntários de limpeza e lavagem do ginásio (mutirão) envolvendo os próprios alunos e suas mamães, o convite à participação de monitores, a aceitação de pequeninas crianças para brincadeiras paralelas e a recepção a jovens de outras comunidades.

 

Avaliando o processo         Reflexão na ação

Até então nunca se encontrou maneira confiável de realizar os objetivos propostos no planejamento de projetos. Todavia, tenho absoluta certeza que se houver continuidade neste tipo de trabalho criaremos a possibilidade de identificar na prática caminhos para o desenvolvimento futuro na educação daquele grupo. Estivemos mostrando como aproveitar em sala de aula estes recursos potencialmente valiosos de aprendizagem e ensino, mesmo em condições não muito favoráveis, para as quais procuramos encontrar soluções e nunca nos queixarmos dos problemas. Para espíritos empreendedores – design thinking – as adversidades muitas vezes são desafios a serem transpostos. Nesses momentos devemos balizarmo-nos em alguns princípios utilizando nossa intuição e experiência, colhendo frutos virtuosos. Todavia, sabemos que temos muito a percorrer até encontrar o melhor procedimento.

 

Numa época em que muitos desafios e oportunidades novas surgem na educação, graças ao advento de novas tecnologias e subsídios computadorizados à aprendizagem e à instrução, achamos que vale a pena lembrar-se das dimensões sociais e interativas do crescimento e desenvolvimento humanos que a educação física e os desportos suscitam. Concordo que os recursos mais preciosos continuarão apresentando-se sob a forma humana.

 

CONCLUSÃO

 

  1. O desenvolvimento de uma teoria eficaz do “ponto onde o aprendiz está” e a construção de uma “psicologia do assunto” que seja operável representam desafios formidáveis.
  2. Quando se está trabalhando com uma classe grande a combinação de ambas as teorias para saber qual o “próximo passo” a dar aparenta ser uma exigência impossível.
  3. Neste particular, o professor torna-se um privilegiado em relação ao técnico desportivo.

 

 

          Nas escolas, TODOS participam                       

 

 

 

 

 

 

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Rumos Modernos da Educação

Construindo uma Escola Inovadora 

Em visita ao Brasil duas educadoras teceram lições sobre o ensino na Universidade de Harvard e na Finlândia. São elas, respectivamente, a Dra. Katherine Merseht, diretora do Programa de Formação de Professores (em 17/mar/2016), e Marjo Kyllönen. Ambas acentuaram os progressos auferidos com os estímulos proporcionados à formação de bons professores e, sem dúvida, o valor do emprego de novas tecnologias a favor da Educação.

Katherine MersehtA Escola que Funciona

Ela faz todo mundo querer dar aulas!

Fonte: revista Veja, 16/mar/2016.

 “À frente de um dos cursos mais concorridos de Harvard, a prestigiada educadora diz que treinar gente talentosa para dar aulas é a fórmula para qualquer país trilhar o caminho do crescimento. A fórmula se baseia na atração de jovens recém-formados, das engenharias às ciências biológicas, que ali aprendem a ensinar crianças de escolas públicas, onde vão trabalhar depois”.

Leia mais… Construindo uma Escola Inovadora; Inovando em Criatividade e Construindo Lideranças

Voleibol em Harvard… Quem ensina? Como funciona?

“O MAC oferece treinadores pessoais e aulas de especialidade. É a casa de voleibol de Harvard”[…]

The MAC offers personal trainers and specialty classes. It is home to Harvard volleyball […]

— Como seriam planejadas – métodos e pedagogia – as aulas de Educação Física e Esportes nas escolas de ensino básico (8 a 13 anos) nos Estados Unidos? E em Harvard, há cursos para professores da disciplina?

Esta postagem exprime nosso interesse em avançar nos estudos e informações pertinentes à nova Educação. Como não nos apropriamos de qualquer estudo relativo à Educação Física e Esporte escolar no Brasil, julgamos com modéstia ser pertinente a consulta aqui reproduzida com a Dra. Katherine, em Harvard. Ansiosos, aguardamos um retorno alvissareiro às nossas pretensões.

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Pioneiro e Missionário

O Professor Roberto Pimentel coloca-se como Coorientador de acadêmicos e demais interessados na “Arte de Ensinar”.  Este blog é um contributo à nova geração de docentes. Todos são chamados a participar e compartilhar  informações e conhecimentos.

I – SINOPSE DO PROJETO

RUMOS DO CONHECIMENTO APLICÁVEIS EM UMA SITUAÇÃO

 

Por que um Centro de Referência?

Diagnosticamos na disciplina Educação Física e Esporte o viés mais fraco de suas deficiências: “a formação do professor”. Formulamos alentado contributo na composição de um Centro de Referência em Iniciação Esportiva, enfatizadas Praxia aliada à Teoria. A seguir, compusemos um método original de ensino.

Novas Tecnologias na Educação

Destaque para um Manual de Engenharia Pedagógica voltado para docentes, em que apresentamos ideias inovadoras, caminhos criativos após vasta investigação sobre temas incitantes em áreas diversas: Neurociência, Design thinking, Música, TICs, Ensino a Distância. Não temos conhecimento de nada similar no Brasil.

Diretriz Curricular Interdisciplinar

As atividades físicas constituem-se o centro de nossas ações. Formulamos as bases para uma aprendizagem profunda e impactante como garantia de desenvolvimento das habilidades especiais indispensáveis na vida adulta, incluso trabalhos em grupos e projetos. Tudo a partir do ensino fundamental – crianças de 8 a 13 anos de idade. Seria isso uma utopia?

Lideranças e Competências

Objetiva-se estimular a formação de líderes e despertar competências indispensáveis à vida, e não talentos esportivos, como entendido popularmente, muito embora o mesmo seja inevitável em alguns momentos. Lembrando que o “espaço livre” propicia voos mais altos.

 Como disse Eurípides (ca.480-406 a.C.):

“O tempo não se ocupa em realizar as nossas esperanças; faz o seu trabalho e voa.”

Somos os autores e obreiros de nós mesmos. Será isto mais uma utopia? Certamente! Sem elas, não há caminhos e roteiros para o alto, o distante e o infinito.


II – EM BUSCA DE COMPARTILHAMENTO

Niterói (RJ), 27 de junho de 2017

À

Universidade de Harvard

Diretora da Faculdade de Educação

Formação de Professores

Drª. Katherine K. Merseht

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Agradecemos sua atenção e revelamos nosso interesse por este contato.

Manifestamos o desejo em compartilhar informações dando a conhecer nossos estudos a partir da notícia de sua estada no Brasil. Comungamos os mesmos propósitos em relação aos estímulos necessários à formação de bons professores e às novas tecnologias a ofertar.

Oferecemos um contributo pioneiro a professores de Educação Física e Esporte em suas tarefas escolares através do blog www.procrie.com.br. Imbuímo-nos da missão de ampliar seus conhecimentos, haja vista a insuficiente formação ofertada nas universidades. Inicialmente, voltamo-nos para o ensino fundamental, entre crianças de 8-13 anos de idade.

Construímos novas abordagens, eficaz e acessível, que integradas ao cotidiano das escolas, vão gerar ideias inovadoras. Contra isso, uma educação em que não fomos treinados como inovadores e não sabemos como começar. Mas acreditamos, fará a diferença!

— Ou seria tarefa para especialistas em Design thinking?

Atenciosamente,

Roberto A. Pimentel

Niterói-RJ  BRASIL

roberto_pimentel@terra.com.br

http://www.procrie.com.br

PS:

Estudos brasileiros?

Se do interesse da Universidade, teremos prazer em ofertar exemplar do livro de nossa autoria História do Voleibol no Brasil: 1939-2000, 2 vol., 1.047 pág.; obra enciclopédica, memorialista e referência em Sociologia do Esporte.

Pedimos sua visita aos posts:

Inspiração e Criatividade, a Busca por Soluções

Educação e Esporte nas Escolas

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Anexos: (2) encartes: sinopses do projeto e da prototipagem (ver posts recentes).

Educação e Esporte nas Escolas

 

Ensino Avançado

Perspectiva de Bom Aprendizado

 

Ilustração: Beto Pimentel.

 

Ouvindo a Voz do Povo

 

Ilustração: Beto Pimentel.

 

Desde ago./1988 vimos realizando eventos com centenas de crianças na praia de Icaraí e, posteriormente, em Copacabana. Afora, dezenas de visitas a escolas – Rio, Niterói – para demonstrar o método que preconizamos para o ensino do voleibol. É algo bastante diferençável do protagonizado por universidades e a Confederação Brasileira de Volleyball, mesmo em seu programa Viva Vôlei, este já com os dias contados.

Em nossas andanças por Niterói somos abordados por mães que desejam que seus filhos – em especial meninas – frequentem um bom ambiente de iniciação esportiva no voleibol. Os clubes estão falidos, desinteressados da promoção de competições, limitam-se a alugar seu ginásio a treinadores das escolinhas, sem qualquer vínculo educacional de qualidade.

 

Reflexos da Sociedade

 

Cremos estar muito próximos de uma solução atraente para as crianças aprenderem a usar seus aparelhos… E é claro, a se mexerem!

 

— Iphone, smartphone, tablets… viralizaram”?

— Como combater um processo epidêmico?

 

“Jovens de 19 anos se mexem tão pouco quanto quem tem 60 anos”

As descobertas, publicadas na revista Preventive Medicine, ajudam a explicar a crescente epidemia de obesidade entre crianças e adolescentes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa por dia para crianças de 5 a 17 anos. Mas, segundo o estudo, a orientação não é seguida por mais de 25% dos meninos e 50% das meninas de 6 a 11 anos. Nem por mais de 50% dos garotos e 75% das garotas de 12 a 19 anos.

Os autores sugerem que as campanhas não devem apenas estimular a prática regular de exercícios, como também que se espalhe essas atividades ao longo do dia. Vale lembrar que, além de afastar o risco de doenças, suar a camisa favorece o aprendizado e a memória.

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Fonte: http://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br/2017/06/20/jovens-de-19-anos-se-mexem-tao-pouco-quanto-quem-tem-60-anos/

 

 

Ação Ministerial

 

Na esfera da educação e dos esportes no Brasil, vale lembrar a feliz menção do blogueiro José Cruz em sua decisiva mea culpa:

“A disputa entre educação e esporte é antiga. A falta de diálogo também. O próprio Ministério do Esporte não consegue avançar no entendimento sobre a prática da educação física nas escolas públicas e o assunto se esparrama por décadas.[…] Somos um país olímpico, mas ainda estamos no Terceiro Mundo da integração do esporte com os estudos”.

Nota: faltou lembrar a ação de se esperar do Ministério da Saúde, se é que existe.

Cada gestor educacional, político ou não, tem seus interesses que prevalecem sobre toda e qualquer aspiração legítima dos cidadãos. Pelos dizeres do bloguista percebe-se o caos em que nos encontramos em matéria de ensino há muitos anos e ao que nos relatam os fatos atualmente, pelo menos mais uma geração não será beneficiada por boas práticas educacionais. Indagados certa feita a respeito:

— Por que não oferecer este projeto a algum órgão governamental?

Possui características de emprego nacional, é inédito, revolucionário, e de baixo custo. Tem tudo para dar certo…! Todavia, nosso empenho e exemplo não frutificaram. Em resposta fomos pontuais:

— Você entregaria anos de estudos, pesquisas, idas e vindas em busca de apoio, tempo e dinheiro investido em variadas aparições, a um órgão ministerial?

— VOCÊ, o que faria?

 

 

Um Protótipo “ao vivo”

 

 

Durante três ou quatro anos estivemos com projetos na praia de Icaraí (Niterói-RJ), chegando à marca de 400 alunos (200/turma) praticando o minivoleibol regular e gratuitamente. Terminado o ciclo de cursos para acadêmicos e poucos professores, nada restou. Em seguida, durante dois anos, o treinamento de atletas de vôlei de praia profissionais para ambos os sexos, agora remunerado.

Em uma atitude ousada, levamos a efeito por 9-10 meses dois cursos simultâneos: um na praia de Icaraí, e outro na praia de Copacabana. Ambos em dias alternados da semana, com independência total de material, professores e equipe de apoio. Um sucesso!

Foram momentos gratificantes, de grande aprendizado, mas que também não despertou o interesse de estudantes ou professores.

Certamente, pela incompatibilidade de horários e frequência às aulas, ou trabalho. Mas quando levamos o projeto à praia de Copacabana, Rio, logo descortinamos possibilidades de mídia fácil, especialmente quando convidamos a seleção feminina com o técnico Bernardinho para uma visita especial.

Tamanho foi o sucesso, que o treinador solicitou-nos a compra e acervo  pedagógico para futura a implantação em Curitiba (PR), no Centro Rexona localizado no ginásio do Tarumã.

E o então presidente da Confederação Brasileira de Volleyball, Ary Graça, morador de Copacabana, viria a nos convidar a implantar e coordenar o programa Viva Vôlei da entidade.

 

 

Formação de Professores

 

EUA, Finlândia

 

Já vimos em outras oportunidades comentários sobre o ensino na universidade de Harvard e na Finlândia, inclusive com visitas ao Brasil das respectivas educadoras, Dra. Katherine Merseht (Construindo uma Escola Inovadora) e Marjo Kyllönen (O Futuro da Escola no Brasil). Ambas acentuaram os progressos auferidos com os estímulos proporcionados à formação de bons professores e, sem dúvida, o valor do emprego de novas tecnologias a favor da Educação.

 

Katherine MersehtRepensando como Educar Indivíduos

 “À frente de um dos cursos mais concorridos de Harvard, a prestigiada educadora diz que treinar gente talentosa para dar aulas é a fórmula para qualquer país trilhar o caminho do crescimento.  A fórmula se baseia na atração de jovens recém-formados, das engenharias às ciências biológicas, que ali aprendem a ensinar crianças de escolas públicas, onde vão trabalhar depois”.

 

 

Marjo Kyllönen…  A Escola do Futuro Já Existe

“Não faz mais sentido manter um ensino enciclopédico e aprisionado em disciplinas. Esqueça o colégio entre quatro muros. A nova concepção de ensino prevê que a criança disponha de fontes de aprendizado permanente – e não se trata só de tablets e computadores. Mestres que se veem na zona de conforto, senhores de suas áreas, agora precisam trabalhar o tempo todo em conjunto. Cada um dos professores mostra à turma como certo fenômeno pode ser entendido sob a ótica de sua matéria. “É claro que houve resistência, mas aí veio a descoberta: se você dá treinamento, material e incentivo à mudança, ela ocorre. A escola que adere ao novo modelo e traz resultados, p.ex., ganha bônus para seus professores”. 

 

 

Brasil, Inglaterra, Portugal 

 

Com base no artigo Teremos professores no futuro? Priscila Cruz

 

Brasil

[…] “Estamos em 2017, e, mesmo com o rápido avanço da educação à distância, essas imagens tecnológicas de uma escola quase artificial não se tornaram realidade. Por duas razões: primeiro porque não há tecnologia que substitua um bom professor e porque nosso problema não é o fato de as máquinas substituírem gente, mas sim a falta de seres humanos na docência. […] A crônica falta de atratividade da carreira de professor está fazendo com que cada vez menos jovens invistam nela como futuro profissional, comprometendo o futuro da educação brasileira e do próprio país. A questão é complexa. […] O número de pessoas que ingressam nos cursos de formação docente do Ensino Superior no país seria suficiente para suprir a demanda de professores na Educação Básica – porém, o que falta é interesse em lecionar. Temos profissionais suficientes para ocupar vagas em todas as disciplinas (com exceção de física) nas escolas de todo o Brasil, porém as condições da profissão repelem grande parte dos potenciais docentes. Ou seja, a falta de atratividade da carreira de professor (o grifo é nosso) está fazendo com que cada vez menos jovens invistam nela como futuro profissional”. […]

 

Comentários Procrie 

 

Todos sabemos o que fazer. O problema é como fazer!

Com a devida vênia, a articulista repete fatos já conhecidos há muito, reflexo de  uma classe que foi e continua sendo mal preparada pelas universidades para a difícil tarefa do ensino. A grande maioria deixa-se levar pelos “ativistas” de plantão, especialmente do partido político que permaneceu no governo pouco mais de 12 anos. Entretanto, não encontraram quem apontasse um norte a ser perseguido que nos leve a descortinar soluções. Continuam a bater na mesma tecla enquanto caravanas de jovens passam sem qualquer perspectiva de futuro na profissão.

— Seria apenas o salário o maior vilão?

— Por que não especularmos sobre a formação de novos professores?

 

Comunidades de Morros da Zona Sul do Rio de Janeiro

Compilando artigos já postados, selecionamos três deles que, em última análise trata-se de um só. Refere-se à nossa atuação por três meses no Morro do Cantagalo, zona Sul do Rio. Efetivamente, soa como um relato bem elaborado para pretensões bem simples. Pedimos paciência pela reprise, mas vai ajudar-nos a ilustrar a concepção e o escopo da criação de algo perfeitamente tangível, principalmente para professores em início de carreira, inclusive não especialistas.

Trata-se efetivamente, de conhecer e ter as primeiras informações para um longo caminho. Além do mais, dada à profusão de artigos, é bem possível que muitos dos atuais visitantes não efetuaram as leituras  de data tão distante: 2009.

Nota: algum tempo depois, a TV Globo incentivou no mesmo espaço um de seus programas voltados para a prática de exercícios, o chamado “Criança Esperança”. Não sabemos sobre o seu desfecho, mas deduz-se que não houve continuidade, uma vez que cessaram as “chamadas” publicitárias na sua grade.

 

 

Inglaterra

[…] Tão diferentes e enfrentando o mesmo problema, cujas raízes são as mesmas. Por que não há professores tanto em terras britânicas como brasileiras? A primeira coisa que vem em mente quando perguntamos isso é: “Ah… mas o salário do professor é muito baixo… É claro que ninguém quer seguir essa profissão!”. É a mais pura verdade: nossos docentes recebem em média o equivalente à metade (52,5%) do salário dos outros profissionais de nível superior. […] O problema, porém, é muito mais complexo do que apenas a questão salarial. Os jovens respondem: embora 37,6% dos estudantes de ensino médio já tenham pensado em seguir carreira no magistério, 23,5% já desistiram da ideia. E por quê? […]

 

Enquanto isso, em Portugal¹

Em continuidade aos meus apelos a PROFESSORAS e PROFESSORES em torno de pesquisas e experiências sobre Metodologia e Pedagogia aplicáveis às suas aulas, lembro o apelo do eminente professor português José Curado, em 2006, aos professores e treinadores portugueses:

“Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existentes entre os teóricos e os práticos, avançando para projectos de cooperação entre uma Academia verdadeiramente aberta à comunidade e a actividade desenvolvida pelos atletas e treinadores, contribuindo para a resolução dos problemas levantados por esta”.

 

(¹) Por algum tempo colaboramos como convidado do sítio português sovolei, já desativado. Leia mais… História do Voleibol Presente na Europa


Nossa Proposta 

 

 

Você Professor, trabalharia nesse ambiente?

Você aluno, gostaria de aprender brincando?

Alunos registram sua história – Aprendem a pensar: grupos, lideranças – Ensino para a vida: desafios e projetos  

Ginásio 4 + recortada

Ginásio

Até 64 alunos/aula – Facilitador – Tutoria – Monitoria – Liderança – Grupo (4) – Circuitos – Oficinas
Multidisciplinar: Matemática, Oralidade, Música… Níveis: atos de construção lentos e cumulativos… Trabalhos e projetos extramuros… Memória: Celular –Iphone –Smartphone – Tablet… Ensino a Distância: Videoaulas – e-books -Sítio/Blogue… Cursos Presenciais

 

Leia mais…  Inovando em Criatividade, Construindo Lideranças

 

 

 

O Grande Salto: da Teoria à Prática

 

Passemos às análises a que nos propusemos, dado que ela se insere nesse momento devido às colocações anteriores relativas à PRAXIA que estamos propondo nos artigos sobre a PROTOTIPAGEM. Inclusive, com duas fortes argumentações: a base para um curso introdutório e a oportunidade de editar videoaulas e e-books.

 

Professorado: autossuficiência, criatividade, inovações…

 

Igualmente, percebam que mantemos nossa preocupação em torná-los aptos a se desenvolverem por conta própria, possivelmente incorporando conhecimento teórico indispensável contido em textos de autores consagrados e nas vivências desse autor.

Vejam uma demonstração do que poderíamos encarar como uma prototipagem nas três postagens no final de 2009 e início de 2010, sobre nossa oportuna participação no Morro do Cantagalo, Zona Sul do Rio de Janeiro, ainda uma comunidade conturbada pela violência.

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Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizado (I)

Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizado (II)

Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizado (final)

 

 

Interação social e comunicação

Projeto no Morro do Cantagalo

Período: novembro 1999 a janeiro 2000

Local: Morro do Cantagalo, Rio de Janeiro. O ginásio do CIEP (escola pública municipal) foi equipado com cinco (5) mini quadras e 24 bolas de mini voleibol, podendo comportar confortavelmente até 50 alunos/aula

Público alvo: crianças (8-9 anos), adolescentes e adultos (até 23 anos) de ambos os sexos, moradores de morros da Zona Sul

Total de inscritos: 200. Atividade: mini voleibol

Coordenação do trabalho durante três meses; 4 x semana; 3 aulas diárias

Colaboradores: um professor e 2-3 monitores da comunidade

Planejamento & Atuação
Tema pedagógico: Metáfora do Andaime

Quando bem construídos, os andaimes ajudam a criança a aprender a ganhar alturas que elas seriam incapazes de escalar sozinhas.

Proposta

Formação de liderança na comunidade para continuidade das ações.

Convite a moradores da comunidade para o papel de monitores/professores, independentemente de histórico desportivo
Identificar na comunidade indivíduos engajados na continuidade do projeto, inclusa a prática regular do esporte em clube ou praia².

 

Frutos de um trabalho consistente

(²)  Anos depois encontramo-nos no torneio de Vôlei de Praia da federação de voleibol carioca com um dos monitores (pai de aluna) da comunidade que nos apresentou orgulhosamente seis jovens atletas.

Detalhe: referido monitor nunca jogou voleibol.

 

Boas Leituras…!

Construindo uma Escola Inovadora

 

 

Repensando Como Educar Indivíduos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Treinando Novos Professores

“A americana Katherine Merseth, 70 anos (foto), tornou-se proeminente na área da educação. Na Universidade de Harvard é diretora do Programa de Formação de Professores, e ganhou projeção por um feito raro: faz todo mundo querer dar aulas. A fórmula se baseia na atração de jovens recém-formados, das engenharias às ciências biológicas, que ali aprendem a ensinar crianças de escolas públicas, onde vão trabalhar depois. À frente de um dos cursos mais concorridos de Harvard, a prestigiada educadora diz que treinar gente talentosa para dar aulas é a fórmula para qualquer país trilhar o caminho do crescimento”.

Leia maisInovando em Criatividade, Construindo Lideranças

 

 

Identificando Melhores Métodos 

 

 

– Como Você iniciaria uma criança no esporte?

– E na matemática, português, música, xadrez?

– Ou a dirigir um veículo aos 12 anos?

 

 

 

 


 

 

 

 

 

Como são Construídas as Habilidades

 

 

Professor ou Treinador?

 

Entre nós brasileiros, há sutil diferença entre o que representa ser uma aula de Educação Física na escola e o que se entende por um treino em um clube que vise aprimoramento esportivo. Em suma, entre um professor e um treinador.

Muito embora estejamos evidenciando a atuação de um professor escolar, não há dúvida que treinadores em muito se beneficiarão das colocações pedagógicas expressas neste Procrie. Para consultas a destacados temas, recomendamos  breve busca em Contributo Para Ensino Esportivo em Escolas (+570 posts).

 

Treinamento Profundo

 

Teoria Mielínica

 

Trata-se de um conceito estranho. A ideia de que a habilidade – com sua graça, sua fluidez e sua aparente ausência de esforço – seja criada pelo acúmulo de circuitos pequenos e individualizados parece no mínimo um contrassenso. Mas a pesquisa científica tem mostrado ser esse o modo como as habilidades são construídas, não apenas para fins cognitivos como no caso do xadrez.

 

Ações Físicas

 

Também são constituídas de pedaços. Quando aprende uma série de exercícios de solo, um ginasta monta-a interligando pedaços ou blocos, que são eles próprios feitos de outros blocos. Ele agrupa vários movimentos musculares, do mesmo modo que agrupamos várias letras para formar a palavra “Evereste”.

A fluência é alcançada quando o ginasta repete os movimentos por tantas vezes que já sabe como processar esses blocos como um só grande bloco, da mesma maneira que processamos a frase apresentada antes. Ao disparar seus circuitos para executar um backflip (salto invertido), o ginasta não precisa pensar em impulsionar o corpo com as pernas, arquear as costas para trás, afundar a cabeça entre os ombros e levar o quadril a girar por cima dela, assim como não precisamos processar cada letra de uma palavra.

O atleta simplesmente dispara o circuito do backflip, construído e aprimorado pelo treinamento profundo. Essa falsa realidade faz artistas, atletas e jogadores excepcionais parecerem incompreensivelmente superior, como se tivessem transposto um imenso abismo com um único salto.

 

Ações Cognitivas

 

Entretanto, segundo evidenciou De Groot (1) está longe de ser tão diferente dos artistas, enxadristas, atletas e jogadores comuns quanto parecem.

O que separa esses dois níveis não é um superpoder inato, mas um ato de construção e organização lentamente cumulativo: a montagem de andaimes, parafuso por parafuso, circuito por circuito – ou, invólucro por invólucro.

 

 

 

Metáfora do Andaime

 

Quando e Quanto Ajudar

“Quando bem construídos, os andaimes ajudam a criança a aprender a ganhar alturas que elas seriam incapazes de escalar sozinhas”. Essa fórmula que parece simples, até banal, não é nada fácil colocar em prática. Às vezes repete-se uma instrução no mesmo nível quando deveria oferecer mais ajuda. Em outras ocasiões, oferece-se ajuda quando esta não é mais necessária.

Leia mais Pensar e Aprender (I)

 

 

Como Treinar? Como Estudar?

 

Treinamento Profundo

O treinamento profundo consiste em construir circuitos e isolá-los com mielina. Mas, na prática, o que sentimos quando isso acontece? Como sabemos se estamos fazendo isso? (Foto: jogo do labirinto)

O treinamento profundo é um treino reflexivo. O instinto para ir mais devagar e dividir as habilidades em seus componentes é universal. Dá-nos a sensação de explorarmos um quarto escuro e desconhecido. Começamos devagar, esbarramos na mobília, paramos, pensamos e começamos de novo.

Lentamente, e com certo incômodo, exploramos o espaço repetidas vezes, atentando aos erros, ampliando aos poucos a área do quarto a nosso alcance, desenhando um mapa mental do lugar até conseguirmos nos mover por lá rápida e intuitivamente.

 

 

Um Passo de Cada Vez

Dividir em Blocos

Enquanto crescíamos, ouvíamos de nossos pais e treinadores este velho conselho. Nas aulas devemos considerar as intervenções em três dimensões. Primeira, os participantes encaram a tarefa como um todo – como um grande bloco, o megacircuito.

Segunda, dividir esse bloco nos menores blocos componentes possíveis. Terceira, brincar com o tempo, retardando a ação, para depois acelerá-la, a fim de conhecer sua arquitetura interna.

Era como faria um cineasta ao filmar uma cena: num primeiro momento faz uma panorâmica da paisagem, em seguida dá um zoom para examinar em câmera lenta um inseto subindo por uma folha .

 

 

Como Cada Estratégia é Usada?

 

  Conceito de Técnica

 

Assimile Bem

 

Passe um tempo olhando ou escutando a habilidade desejada se manifestar na prática como uma entidade individual coerente.

A foto ao lado exemplifica bem o que realizamos em uma escola no Rio de Janeiro. Todos os alunos do fundamental assistiram a evolução das aulas nas duas arquibancadas do belo ginásio. Em seguida, também participaram de jogos improvisados com muita alegria e disposição. Foi um barato!

Pode soar um tanto zen, mas a técnica consiste fundamentalmente em assimilar uma imagem da habilidade sendo demonstrada, até sermos capazes de nos imaginar fazendo aquilo.

 

Somos Programados para Imitar

 

 

Olhe, Pense, Copie

Parece estranho, mas, quando nos imaginamos na mesma situação que um indivíduo fora de série e realizamos uma tarefa por ele realizada, isso tem um  grande efeito sobre nossa habilidade.

Além disso, a imitação não precisa ser consciente. Na verdade, na maioria das vezes não o é.

Que tal aprender a executar o serviço com o tenista suíço Roger Federer?

 

 

 

 

Educar é Contar Histórias 

 

 

Ensinar é uma Arte 

Compreendi isso na prática quando consegui dirigir um veículo (Ford 1937) pela primeira vez aos 14 anos de idade. Um amigo pouco mais velho do que eu trabalhou durante algum tempo no conserto do veículo. Enquanto o fazia, inúmeras vezes pude ajudá-lo como curioso em conhecer detalhes daquele fazer. Mais tarde, o veículo foi para a rua em seu primeiro teste de funcionamento, no que deu tudo a contento. A partir daí, dei início à construção de minha matriz mental, i.e., como deveria proceder para dirigir o veículo.

Centenas de vezes verifiquei se estava embreado – a alavanca de marcha deveria estar no “ponto morto”-, destravei o volante com a chave (do carro), ativei a pequena alavanca do sistema elétrico situada na coluna do volante, senti os pedais da embreagem e do freio com os pés, e só então acionei o botão de ignição. A partir do som do motor, pequenos movimentos táteis com o pé direito no acelerador acompanhado da pressão forte na embreagem, engatei a primeira marcha e, a partir daí, aquilatei a pressão conjugada entre os dois pés, representada pelo acelerador e a embreagem. Essa é considerada a situação mais crítica para um novato.

Resumindo, quando instado a realizar tal façanha inesperadamente, fui tomado de forte ímpeto que sobrepujou qualquer possibilidade de receio por não saber fazê-lo. Senti-me à altura da façanha e, sem titubeios, realizei tudo conforme produzira em minha mente. Não foi preciso pensar como fazer. A rota neural já estava traçada.

 

 

Treinamento Solitário

 

 

Construindo a Própria História

Seleção no Caio Martins, Niterói (RJ)

Em jan./1961, logo após o Mundial de voleibol no Brasil, dei início ao meu projeto de estar entre os melhores atletas. Treinos solitários no clube IPC, três vezes semanais, duas horas ininterruptas com uma única bola (G-18) que me fora ofertada. Convidado, participara dos treinos de fundamentos da seleção, mas tive que rever alguns conceitos por considerar os exercícios pouco producentes e porque estaria exercitando-me sozinho.

As experiências proporcionaram-me conhecer como conseguir em tão pouco tempo resultados espantosos, a ponto de ser considerado um dos melhores no Brasil. Lembrando que era movido não somente para obter uma boa técnica, mas a melhor delas, isto é, atuar bem, sem erros. A lição que trago é “se consegui, qualquer outro poderá fazê-lo”. Trata-se de como exercitar-se.

Esses artigos poderão dar uma boa contribuição para o sentido de vida, incluída a construção de objetivos e a perseverança para realizá-los.

 

Aprendendo a Pensar

 

 Autorregulação, Empatia, Resiliência

Meu antigo professor – Rubem Passos -, um homem simples, foi quem me ministrou aulas de português e matemática durante nove meses. Afirmava ele que “para saber matemática, há que conhecer bem a língua pátria”. Certamente, ler e interpretar, que agora entendo como a construção de matrizes mentais, que ao longo do tempo somam-se ao desenvolvimento de qualquer indivíduo.

 

 

Uma Boa Receita

 

Trabalho em Grupo

Assim, enquanto em todas as semanas de curso cumpríamos tarefas de redações, principalmente interpretando ditos populares, paralelamente executávamos incontáveis exercícios de matemática, escalonados em grau de dificuldades crescentes. Acrescentem-se ainda os trabalhos nos fins de semana em grupos de estudo, liderados por um aluno um pouco mais apto. No ano seguinte fui convidado e declinei de ser tutor de matemática da primeira turma feminina recém-iniciada no Curso.

———————–
[1] De Groot publicou seu estudo em 1946, sem nenhuma repercussão. Seu trabalho foi redescoberto vinte anos depois pelo mentor de Anders Ericsson e ganhador do Nobel Herbert Simon, que reconheceu De Groot como pioneiro da psicologia cognitiva e ajudou a publicar o estudo intitulado Thought and Choice in Chess (Pensamento e Escolha no Xadrez).

 

Leia mais…

Novo Século, Novos Métodos de EnsinoComo Construir um ProtótipoCriando um ProtótipoValor da Prototipagem

 

 

Inspiração e Criatividade, a Busca por Soluções

 

Junte-se a Nós!

 

Escola, Local Privilegiado para Inovações 

Não existe uma melhor forma de percorrer o processo. O modo contínuo da inovação pode ser visto como um sistema de espaços que se sobrepõem:

Inspiração, o problema ou a oportunidade que motiva a busca por soluções

Idealização, o processo de gerar, desenvolver e testar ideias

Execução, o caminho que vai da sala de design ao mercado

MERITOCRACIA

Essas propostas de ensino só se concretizarão se Você, Professor(a), estiver disposto(a) a se engajar nas  mudanças metodológicas para crianças e jovens do séc. XXI. É a figura central de todo o processo, e uma oportunidade inigualável de valorização profissional.

Tudo tendo início a partir do ensino básico – fundamental e médio. Já é considerado por alguns um projeto REVOLUCIONÁRIO para os atuais padrões de ensino em escolas. Acrescente-se o cuidado com que tratamos as nuances relativas à Educação, na busca de um ser emancipado em suas escolhas de vida.

INÉDITO, IMPERDÍVEL

“A ginástica não é uma questão de circo nem de barraca de feira, é uma alta e grave questão de educação nacional” – Ramalho Ortigão, 1836-1915
 

Sumário redondo

Para os que ainda não conhecem nossas propostas, vejam neste sítio a série de artigos recentes relativos à criação de um PROTÓTIPO, uma breve apresentação do que seja a concepção pedagógica do que nos propomos realizar nas escolas brasileiras.

Valor da Prototipagem   uma concepção de projeto e como realizá-lo 

Inovando em Criatividade, Construindo Lideranças a nova sala de aula 

Novo Século, Novos Métodos de Ensino  novos parâmetros de ação

Como Construir um Protótipo como era antigamente: estudos, pesquisas

Criando um Protótipo  breve relato de algumas intervenções significativas

 

INOVANDO NAS AULAS

Aprendem Brincando e Jogando

Formando Líderes

A partir de sua inclusão voluntária, perceberá que VOCÊ e colegas terão os subsídios essenciais para comporem um Plano Pedagógico da escola, além de conceber programas multidisciplinares. Você se tornará verdadeiro(a) líder entre seus pares.

Compartilhando Críticas e Sugestões

Você não estará só. A qualquer momento, estará disponível um canal (sítio) para a captura de sugestões e críticas, algo que poderá alavancar novos ideias e caminhos pedagógicos. Além de que oportunizará intervir e compartilhar em tempo real suas experiências em outras regiões do país.

Cursos de Formação Acadêmica 

Não só no Brasil, os cursos são eminentemente teóricos, repetitivos e “chatos”: obedecem a um currículo jurássico. Basicamente, repetem-se os mesmo dizeres de autores ultrapassados. E se tiverem a paciência de ler trabalhos de conclusão de curso, mesmo em mestrados e doutorados, perceberão que a grande maioria tem algo em comum: “dizem o que se deve fazer, não como fazer”!

Acrescente-se a cultura do que “vem de fora”. Um exemplo está no vídeo japonês em que se desenvolve uma partida entre crianças até 12 anos, tudo o que deve seer evitado em pleno séc. XXI.

Visite:dos participam, companheirismo.

Já nos cursos de treinadores esportivos, o clássico registro de exercícios a serem copiados. Acrescentem-se os eventos acadêmicos – Simpósios, Congressos -, para se constatar o “faz de contas”. E ao que tudo indica, em todas as áreas do conhecimento, salvo raras exceções, e não só na Educação Física. Formam-se verdadeiros lobies entre os mesmos. Finalmente, quando não se apropriam de uma ou outra ideia inovadora.

Construindo Seus Projetos

A partir de seus erros você se torna mais inteligente

- antigo provérbio alemão

Ao se visualizar uma ideia utilizando uma técnica com longa e rica história estabelece-se um vínculo intelectual entre professores e tutor. A partir das próprias experiências deverão saber pensar a própria escola. Dessa maneira passam a se autogerir, tornando-se senhores de seu próprio fazer.

Uma representação visual ajuda a ver as relações entre os diferentes tópicos, dá um senso mais intuitivo do todo e ajuda a pensar em como exemplificar melhor uma ideia.

Formação Profissional Continuada

Agora sim, podemos construir os Cursos de Formação na PRÁTICA.

A ideia  inicial é a de criarmos Núcleos disseminadores do projeto em cada estado brasileiro. Façâmo-lo passo a passo, promovendo convênios com as Secretarias de Educação e, quando possível, de Esportes.

Lembrando que nossas ações voltam-se para alunos e suas atividades na disciplina Educação Física e Esporte. Assim, os cursos oferecidos deverão privilegiar professores lotados em escolas. Certamente, em havendo outros interessados, que sejam acolhidos para a formação de uma “grande família”.

E não menos importante, a oferta desse blogue, verdadeiro Ensino a Distância para muitos desde 2010, incentivando e tirando dúvidas.


Papel da Educação Física e do Esporte nas Escolas

Muitos são os alertas. Contudo, quem saberá indicar na prática o bom caminho?

Parece que herdamos muito mais coisas de nossos amigos lusitanos. Vejam trechos do libelo do professor português Rui J. Baptista (8/fev./2015)

 

Argumentações lusitanas sobre a ignorância

do Ministério da Educação

 

“Deverá a Educação Física dos escolares portugueses continuar ajoujada (atrelada, dominada) ao peso de resquícios de falsos preconceitos que a subalternizem”?

“A ginástica não é uma questão de circo nem de barraca de feira, é uma alta e grave questão de educação nacional” (Ramalho Ortigão, 1836-1915).

“As acções governamentais deverão ter em conta que a promoção da saúde, na qual se inclui o combate ao sedentarismo, deverá começar cedo, sendo a escola um lugar privilegiado para valorizar as atitudes e incutir hábitos de vida saudável que irão nortear o indivíduo ao longo da vida”.

“Prover a actividade física nas escolas é, pois, contribuir para uma sociedade mais saudável e, por conseguinte, ter uma saúde mais custo-efectiva no futuro. A promoção da actividade física permitirá ao Estado poupar significativamente gastos na saúde”.

“Por tudo isto, inevitável a pergunta: deverá a Educação Física dos escolares portugueses continuar ajoujada ao peso de resquícios de falsos preconceitos que a subalternizem relativamente a outras disciplinas curriculares, promovendo, desta forma, o seu empobrecimento por diminuição das horas curriculares a ela destinadas”?

“Dando crédito aos testemunhos aqui deixados, não. Definitivamente não… a menos que a intenção do Ministério da Educação seja recriar eusebiozinhos, saídos da pena queiroziana, molengões, tristonhos e de pernas flácidas habituados a memorizar todas as coisas do saber”!

Leia mais…
www.publico.pt/2015/02/08/sociedade/noticia/a-ignorancia-do-ministerio-da-educacao-1685443#/comments/

Inovando em Criatividade, Construindo Lideranças

 

Você Professor, trabalharia nesse ambiente?

Você aluno, gostaria de aprender brincando?

Alunos registram sua história

Aprendem a pensar: grupos, lideranças

Ensino para a vida: desafios e projetos  

 

Ginásio 4 + recortada

Ginásio

Até 64 alunos/aula – Facilitador – Tutoria – Monitoria – Liderança – Grupo (4) – Circuitos – Oficinas

Multidisciplinar: Matemática, Oralidade〈¹〉, Música

Níveis: atos de construção lentos e cumulativos

Trabalhos e projetos extramuros

Memória: Celular – Iphone – Smartphone – Tablet

Ensino a Distância: Videoaulas – e-books – Sítio/Blogue

Cursos Presenciais

Relacionamento com Instituições e Universidades

 
A considerar: especificidade para cada escola pública, que em nada deixa a desejar.

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〈¹〉 Oralidade é a transmissão oral dos conhecimentos armazenados na memória humana. Antes da escrita, e por muitos séculos, todos os conhecimentos eram transmitidos oralmente, sendo o principal meio de comunicação, sendo a memória auditiva e visual os únicos recursos de que dispunham as culturas. A inteligência estava intimamente relacionada à memória. Os anciões eram os mais sábios, pelo conhecimento acumulado. Sua influência permanece até nossos dias. (Wikipédia)
Como surgem as ideias A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular, que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias. (Piaget)

 

Compromisso e Necessidades

 Você Gostaria de Estudar em Harvard?

 

Um compromisso para tornar o mundo um lugar melhor

Um desejo de ajudar a resolver os desafios da Educação

Uma dedicação para aprender e liderar

Para impactar o mundo

Seria isso idealismo?

 

Construindo uma Escola Inovadora

– por Monica Weinberg, VEJA, 16/mar/2016

“A americana Katherine Merseth, 70 anos, tornou-se proeminente na área da educação. Na Universidade de Harvard é diretora do Programa de Formação de Professores, e ganhou projeção por um feito raro: faz todo mundo querer dar aulas. A fórmula se baseia na atração de jovens recém-formados, das engenharias às ciências biológicas, que ali aprendem a ensinar crianças de escolas públicas, onde vão trabalhar depois. À frente de um dos cursos mais concorridos de Harvard, a prestigiada educadora diz que treinar gente talentosa para dar aulas é a fórmula para qualquer país trilhar o caminho do crescimento”.

 ♥     Relacionamento
Estamos propondo compartilhar informações com a Drª Katherine. Ver… Rumos Modernos da Educação

 

 

 

 

Trabalhos em Grupo, Projetos e Desafios

 

Todo serviço inovador causa impacto na vida das pessoas,

e transforma sua forma de viver.

 

Nossos Estudos & Pesquisas

 

Cortiça Português

 

Educação

Cabem novas escolhas, novas ideias que lidem com os desafios e incluam habilidades socioemocionais: raciocínio lógico, resolver problemas, boa argumentação, poder de crítica, avaliação. Tudo a partir do ensino fundamental, com alunos de oito a treze anos.

 

Base Curricular Nacional (¹)

Foi dito “o que” ensinar, mas não “como” o conteúdo (“que conteúdos”?) deverá ser transmitido aos alunos. As escolas terão liberdade de seguir seus objetivos, com suas especificidades e métodos. Todavia, adia-se o grande problema: teoria vs. prática.

 

(¹) Um roteiro acadêmico para todas as 190 mil escolas públicas e particulares: aprendizagem, matéria por matéria, do ensino infantil ao fundamental; ensino médio virá depois. As mudanças serão exigidas por lei a partir de 2019.
Obs.: 70% dos pais dos alunos estão satisfeitos com as escolas de seus filhos. Portanto, não cobram mudanças. É possível?

 

Manual para o Séc. XXI

A disciplina Educação Física e Esporte, ainda tão desprezada, carece de um roteiro conciso, denso e variado, onde a sequência de conteúdos seja apresentada de forma construtiva e bem fundamentada.

Buscamos levar à quadra esportiva professores de matemática, português, música (coral), TICs. E também de Pedagogia.

 

Reescrevendo Métodos

A prototipagem sugere novos métodos a empregar e se impõe pela demanda de ideias práticas do como fazer. Uma reformulação futura nas faculdades de Pedagogia e Educação Física produziria efeitos positivos, pois ainda priorizam a teoria em detrimento da prática.

Cursos de formação profissional continuada de acordo com as novas diretrizes e metodologias. As escolas poderão então se reorganizar e reescrever seu didatismo para formas multidisciplinares. (98% dos docentes são favoráveis)

Pesquisas no Brasil revelam:
— A infraestrutura e a competência de gestores e professores constituem-se nos principais gargalos na Educação. (CIEB)
— Preconizam-se cursos de formação que contemplem disciplinas afins e projetos reais para inovar na graduação e especialização. (Instituto Inspirare)

 

 

Nova Praxia

“VOCÊ planeja e promove cursos práticos na escola” 

 

Quebrar Barreiras

Pretende-se reduzir, ou mesmo eliminar, a distância entre o bem e o mal educado: quebrar barreiras.

A preocupação se estende a cientistas da Neurociência que tentam estabelecer uma ponte entre teoria e prática. Infelizmente, abdicam de diálogos e das vivências de professores mais experimentados. (*)

Nossas intervenções práticas foram testadas e aceitas por milhares de crianças. Segue-se agora o treinamento profundo.

Professor na função de facilitador/tutor, alunos proativos deixam a zona de conforto evitando ou resolvendo problemas. Críticos de seu próprio fazer, avaliam-se mutuamente, e ao professor.

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(*) Participamos do 1º Congresso Mundial de Neurociência Aplicada à Educação, inclusive com oferta de palestra, não aceita. (UFRJ)
Algumas vivências: 1) Cursos (45 e 30 dias), pioneirismo no mini vôlei, 1974, SESI-DN, Recife-PE; 2) Participação no 1º Simpósio Mundial de Mini Vôlei, Suécia, 1975, inc. palestra; 3) Morro do Cantagalo (2-3 meses), crianças, adolescentes e adultos, CIEP, 2010; 4) Cursos simultâneos para 1.200 crianças em praias de 4 estados, 1992 (Sec. Esporte Pres. República, CBV); 5) Cursos/estágio pedagógico, aulas regulares/praia para até 400 alunos, 1992-94.

 

 

 

Manual de Engenharia Pedagógica

Domínio de Conhecimentos Aplicáveis em uma Situação

 

Palavras-Chave: Atenção – Autorregulação – Emoção – Empatia – Resiliência – Determinação – Rendimento Escolar

O Manual é apresentado com revelações recentes da Neurociência e contribuições do novíssimo Design thinking.

Objetiva- se despertar competências indispensáveis à vida, e não talento esportivo, como entendido popularmente, muito embora o mesmo seja inevitável.

PARTE I

Antecedentes e Diagnósticos
Estudo e Pesquisa

PARTE II

Desenvolvimento e Maturidade
Como Melhorar a Educação?
O Futuro da Educação
Proposta Curricular séc. XXI

PARTE III

Formação Profissional Continuada
Educação Física e Esporte
Prática de Ensino, Base para Boa Formação

PARTE IV

Prototipagem: Centro de Estudos
Design Thinking Potencializando Inovações
Trabalhos em GRUPO, Projetos, Avaliações Mútuas
Blog Procrie: EaD, Vídeo-aulas, e-books

PARTE V

Didática, Praxia
Residência Pedagógica
Estágio Supervisionado

 

 

Transformando Pessoas e Suas Vidas

 

 

Sumário redondo

 

 

Conteúdos a Compartilhar

 

1ª a 3ª aula           Habilidades, Ações Físicas ou Cognitivas?

4ª a 6ª aula          Interação e Construção do Conhecimento

7ª a 9ª aula          Código do Talento e Teoria Mielínica

10ª a 12ª aula      De Onde Vem o Talento?

13ª a 15ª aula      Produção de Circuitos Isolados com Mielina 

 

 

Nova Dimensão do Esporte Escolar 

1) 132 mil estudantes de 13 a 21 anos revelaram desejo de uma escola com currículo diversificado e flexível, em que se aprende com atividades práticas e tecnologias, em espaços físicos dinâmicos e variados. (Nova Escola em Re-Construção)

2) Outras, acrescentaram: desafios em sala, atividades extraclasse, atividades esportivas, artísticas e alimentação escolar.

Fonte: diversos.

 

 

Como Funciona

Treinamento Profundo

Você se torna mais inteligente a partir de seus erros.

 

Aprender a Estudar

Nossos genes não mudam com a idade, mas a capacidade de produzir mielina, sim.

Repetições aumentam a produção de mielina, a maior responsável pela aquisição de habilidades.

Para atingir bons resultados em uma atividade QUALQUER (6 meses) não precisa nascer com um dom. Apenas um cuidado: repetir, repetir, mas CERTO!

  

 

Pedagogia, Didática: Praxia〈²〉

Desenvolvendo Habilidades

 

Circuito Neural

Criamos habilidades – ações físicas e cognitivas – utilizando variados circuitos neurais.

PraiaIcaraí-150x150
20 campos, 400 crianças

Exercitando-se em séries, o aluno monta suas ações interligando blocos, eles próprios feitos de outros blocos. Assim agrupam-se váriados movimentos musculares.

A fluência é alcançada pela repetição dos movimentos até que se saiba processar os blocos como um só grande bloco.

O aluno dispara então o circuito neural construído e aprimorado pelo treinamento. Ao final, experimenta um sentimento de euforia, de êxito.

 

(²)  Praxia: em psicologia, função que permite a realização de gestos coordenados e eficazes.

 

 

 

Criando um Ambiente Favorável

Colorido Emocional    

 

Aprender Brincando e Jogando

Interesse é o envolvimento interior que orienta todas as nossas forças no sentido do estudo de um objeto.

digitalizar0004querer aprender surge através do colorido emocional. Tudo o mais vem  normalmente.

Para que algo seja bem assimilado deve-se torná-lo interessante; é necessário que não seja exaustivamente repetido.

Alunos ganham em motivação nas aulas com uma novidade que os mantenha atraídos, surpresos.

A memória funciona intensamente nos casos em que é envolvida e orientada por certo interesse e boas emoções.

 

 

 

Inclusivo: Sempre Cabe Mais Um!

 

 

Ginásiop&b
Festa na escola: torneios internos.

Colégio Batista1
Despertando o interesse dos menores.

 

 

Galeria nova

 

 

FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA

 

Ensino a Distância 

fig131A

http://www.procrie.com.br

Disponíveis 578 postagens

 

 

 

Oferta: Centro de Estudos, Cursos, Palestras, EaD 

 

Educação e Esporte nas EscolasMiniEuFavBairro

O Futuro da Escola no Brasil

Construindo uma Escola Inovadora

Inspiração e Criatividade, a Busca por Soluções 

Novo Século, Novos Métodos de Ensino

Como Construir um Protótipo

 Criando um Protótipo

Valor da Prototipagem

Novo Século, Novos Métodos de Ensino

Capturar Prática azul 2

Despertando Competências¹ 

Dando sequência à série de artigos sobre a conveniência de uma prototipagem, despertamos o leitor para novas possibilidades de ensino há muito engessadas em mentes pouco abertas à inovação, e arraigadas a currículos ultrapassados.

Cremos que é aspiração legítima da garotada buscar e desenvolver valores de vida, e não somente “passar no vestibular”. As pesquisas não se encerram aqui, mas certamente serão compartilhadas pela necessidade de cada vez mais promover o aprimoramento da Educação, em constante evolução.

 

VOCÊ e seus AMIGOS 

 

 

Aprendem juntos              Brincando e jogando, 1ª aulaginasio-escolar-colorido

Avaliações mútuas           Aluno x Professor x Aluno

Histórico curricular          Registro em vídeos, fotos

Trabalhos em Grupo        Desenvolvimento de projetos 

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 Valores e Alcance

 

APRENDER para a VIDA – Resiliência²,  Competências, Criatividade, Liderança

AUTOESTIMA – Autorregulação, Orientações Individualizadas

HABILIDADES – Ensinar Desacelerando os Movimentos

MATRIZ MENTAL – Ensinar a Pensar, Atitudes e Movimentos

ATENÇÃO – Comprimir, Acelerar, Espaço Reduzido, Rede Coberta

 

Novos rumos em Educação                 Revolucionário e possivelmente, único!

O Programa está referendado em teoria notável – a mielina. A Neurociência indica caminhos para nos tornar melhores, mais hábeis, mais eficientes e mais bem-sucedidos em TUDO. Aplica-se a qualquer indivíduo ou atividade humana.

 

Realidade é multidisciplinar                 Diversos domínios por sua complexidade

O ensino moderno deve estar baseado em desafios que demandam várias áreas do saber. Com crianças sugere-se a heurística, cujo objeto é encontrar soluções para um problema. Para professores e gestores, também o Design thinking.

 

Seria o começo do fim das disciplinas?

Claro que não. Mas preservar conteúdos essenciais de cada matéria com fronteiras mais flexíveis.

Dar lugar ao desenvolvimento de habilidades requeridas no mercado de trabalho:

Resiliência – Produção em equipe – Oralidade – Inovação – Criatividade

 

Aprendizado à base de projetos     Professores aprendendo a ensinar

Uma mescla de geografia, matemática, português, estudos sociais, em abordagens baseadas em projetos. Professores de várias áreas planejam as aulas em conjunto, fomentam independência e colaboração para pesquisar. NÃO às aulas expositivas.

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Trabalhos em Grupo

 

〈1〉 Competências: eixos cognitivos no domínio de linguagens, compreensão de fenômenos, resolução de situações problema, capacidade de argumentação, elaboração de propostas.

2 Resiliência: capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse etc. – sem entrar em surto.

 

Pára-quedas2

 

 

Criando um Protótipo

 

Reescrevendo o Futuro e o Desempenho das Pessoas

Todos sabemos o QUE fazer; o problema é COMO fazer!

 

A pesquisa científica tem mostrado como as habilidades são construídas, não apenas para fins cognitivos, como no caso do xadrez. Ações físicas também são constituídas de pedaços.

O que  separa esses dois níveis não é um superpoder inato, mas um ato de construção e organização lentamente cumulativo: a montagem de andaimes, parafuso por parafuso, circuito por circuito – ou, invólucro por invólucro.

Nossa Missão

O leitor terá oportunidade de tomar conhecimento e incorporar-se às nossas pesquisas na prática relativas à Formação em voleibol e, principalmente, na vida.

Certamente, esboçarão um leve sorriso de surpresa e admiração pela simplicidade das ideias. Além disso, perceberão como construir algo similar para qualquer desporto ou atividade humana.

Estejam Alertas e Vigilantes

As pessoas sempre resistirão porque sempre resistem a novas ideias. Lembre-se: o mesmo aconteceu com Galileu. Não leve isso para o lado pessoal.

 

Atitudes Inovadoras

 Colégio Batista1

Aulas em escolas cariocas: participação de TODOS os alunos do ensino fundamental

 

VISÃO

Aprendizagem baseada em “projetos de vida”

Competências para o século XXI

Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)

Atuação no ensino fundamental  e médio – universo escolar

Formação continuada e perene de professores

 

 MISSÃO        

Centro de Referência em Iniciação Esportiva – www.procrie.com.br

Centro de Estudos

Apoio curricular para escolas públicas do país

 

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Desenho19 reduzido

PRIMEIROS PASSOS  

Construir, desenvolver e avaliar um protótipo   fundamental II 

Público-alvo: 200 crianças (aprox.); professores convidados

Convite a escolas do bairro 

Equipamento inicial de baixo custo (excl.. bolas)

Produção de videoaulas, e-book

 

 PROCEDIMENTOS ESTRATÉGICOS 

Vinculação à Fundação – após prototipagem, também ao MEC

Cursos presenciais e EaD – Atividades Físicas, Esporte, Pedagogia

Convênios com escolas/universidades – Estágios

Residência Pedagógica – Clínicas

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NOSSAS ATIVIDADES (1974 – …)

Principais parceiros

Nuzman ???????????????????????????????AutorBernardoBenéTabach1995

 

 

 

 

 

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SESI                                                                     

Pioneiro do Minivoleibol no Brasil, 1974 (cursos em Recife-PE)

Coordenador de Programa de Iniciação, anos 1970                            Suecia Meninos 75

1º Simpósio Mundial de Minivoleibol, Suécia; FIVB,1975

 

Banco do Brasil, Presidência e Fundação (¹)

Convite de Assessor Especial da Presidência para realizar nas AABBs do país, 1987

Projeto enviado para exame da Fundação Banco do Brasil

 

Carlos A. Nuzman, CBV

Diálogo para implantação de um Centro de Referência na AABB-Rio, 1984

Curso simultâneo em quatro praias para 1.200 crianças, 1992: apoio  da Sec. de Esportes da Presidência da República (Zico)

Credenciado ÚNICO para implantação do Mini Voleibol no Brasil, 1995

Convidado especial ao Congresso Argentino de Mini Voleibol, B. Aires, 1984

Palestra e prática na Escola de Educação Física do Exército – EsEFEx

Requisitado ao Banco do Brasil para integrar delegação brasileira, Mundial/1990

 

 

Ary Graça, CBV                                                                                            

Coordenador Técnico para implantação do Viva VôleiVoleiMiniMaracanazinhoCursoVoleidePraia1

Aula no 1º curso de Técnico de Vôlei de Praia

 

 

Bernardo RezendeCentroRexonaSeleçaoFeminina

Visitação ao Centro de Referência em Copacabana, apoio da Fundação Esporte-Rio, 1993

Solicitação de apoio pedagógico e material, Rexona, PR

Foto Roberto Icaraí 104

Roberto Pimentel

Patrocinadores Banco do Brasil, Prefeitura de Niterói (apoio), Fundação Rio Esporte.

Funcionário aposentado do Banco do Brasil (1963-1992)

Cursos regulares na praia, 1992-95: 2 x semana, 4 anos;Icarai93

+1 mil alunos; aulas até 400 alunos; 8-13 anos de idade.

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E outros mais…

Cursos práticos, palestras em escolas e universidades – RJ, SP, SC, PE

 

VoleiMiniMaracanazinho

Colégio Batista1CursoVoleidePraia1OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Ibura2  MiniSGPara2    MiniSG3    Pára-quedas2

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Recentes…

Proto Portugal

Universidade do Porto (PT)

Consulta para ministrar aulas práticas

Oferta de livro e trabalho acadêmico

Vaticano

Solicitação para envio de projeto para o programaCapturar Papa

ESPORTE a SERVIÇO da HUMANIDADE, iniciativa do Papa

Confederação Brasileira de Volleyball – CBV

Um projeto de âmbito nacional e internacional

Cultura.Educação@Esporte.Lazer  Cortiça Português

Manual de Engenharia Pedagógica

Prototipagem

Formação Profissional de Professores

Ensino a Distância – EaD

Escolas públicas… Ensino Fundamental e Médio

Projeto entregue à CBV, em princípio, para análise e viabilidade de apoio institucional; sem comprometimento de patrocínio. Aguardando parecer.

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Autor e editor de livro inédito… História do Voleibol no Brasil  

capas dupla história do vôlei

Enciclopédica, memorialista e “obra de referência”

Relevante pelo ineditismo

Período, 1939-2000; 1.047 pág; 2 vol.

 

 


 

(¹) Consumado e aceito o convite, mudanças de rumo na política levaram à troca do presidente do BB, Camilo Calazans; o autor, atualmente aposentado, era funcionário de carreira do Banco desde 1963.

 

Valor da Prototipagem

Pratica Investigativa par blogue cocriação

PROCRIE

CENTRO DE REFERÊNCIA EM INICIAÇÃO ESPORTIVA

 

PREZI Pós-Graduação Residência Pedagógica


DA PRÁTICA À TEORIA (¹)

Reescrevendo o Desempenho de Pessoas

Ginásio 2 Ajustado


 

PREVINAM-SE!

“As pessoas sempre resistirão porque sempre resistem a novas ideias. Lembrem-se: o mesmo aconteceu com Galileu. Todavia, não leve isso para o lado pessoal”(²).

 

Inovar é valor percebido

Transformando pessoas e suas vidas

Precisamos de novas escolhas que equilibrem as necessidades de indivíduos e da sociedade como um todo; novas ideias que lidem com os desafios globais de saúde, pobreza, educação. Contudo, precisa-se de uma abordagem eficaz e acessível, integrada a todos os aspectos envolvidos e que indivíduos possam utilizar para gerar ideias que façam a diferença.

Quando um produto ou serviço é inovador ele causa impacto na vida das pessoas e transforma para sempre a forma delas viverem e trabalharem.

 

Mapa mental 

Visualizar uma ideia utilizando uma técnica com longa e rica história

Uma representação visual ajuda a ver as relações entre os diferentes tópicos, dá um senso mais intuitivo do todo e ajuda a pensar em como exemplificar melhor uma ideia.  Não existe uma melhor forma de percorrer o processo. Há pontos de partida e de referência úteis ao longo do caminho. O modo contínuo da inovação pode ser visto como um sistema de espaços que se sobrepõem:

Inspiração, o problema ou a oportunidade que motiva a busca por soluções

Idealização, o processo de gerar, desenvolver e testar ideias

Execução, o caminho que vai da sala de design ao mercado

 

Atitude de experimentação

Você se torna mais inteligente a partir de seus erros

— antigo provérbio alemão

 

Todos nós temos necessidades preliminares na construção de nossas atividades: são os exercícios de adaptação a algo novo. Para isso, precisamos de tempo e espaço para cometer erros. É bem possível que tenhamos que imitar a natureza na desconcertante variedade envolvida em um ecossistema saudável, afinal não passa de um exercício de experimentação sustentada.

 

Pensar com as mãos

A prototipagem é a disposição de seguir adiante e testar alguma hipótese construindo o objeto ou projeto, constituindo-se na melhor evidência de experimentação. É um pensar com as mãos, algo ainda abstrato a ser orientado por especificações e planejamento. Ambos têm seu valor e cada qual tem sua melhor aplicação, mas um deles é mais eficaz para criar novas ideias e levá-las adiante.

 

 Quer saber qual deles?

 


 

Para você pensar:

— Como seria jogar voleibol com a rede coberta?

Rede Coberta

Continue lendo “Valor da Prototipagem”

Pedagogia Experimental

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Ilustração, Beto Pimentel

 Pedagogia Experimental – o Saque

Referências para Professores e seus Alunos

Para auxiliar o leitor em suas leituras, compus acima uma relação de 15 títulos em que de alguma forma teço comentários sobre o saque, ou sua história, algum fato curioso, sua evolução ou mesmo a utilização tática.

Terão, assim, um acervo importante para deliberarem e discutirem com seus alunos sobre o emprego do saque em diversas circunstâncias. Espero não me esquecer de, invariavelmente, acrescentar um título toda vez que se fizer necessário. Peço a contribuição de vocês e boas leituras.

 

 

1.   Saque e Histórias

2.   Saque Tático e Barreira

3.   XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino – Gamova

4.   XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino – Semifinal

5.   Saque que Faz a Diferença  

6.   Como Sacar? 

7.   XV Campeonato Mundial de Voleibol Feminino – Surpresa Checa… ‎

8.   Saque: técnica, tática @ marketing

9.   Jabulani vs. Mikasa 

10. Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 (V I)

11. O Jogo na Década de 50

12. Evolução das Regras, 1960

13. Voleibol na Escola (VI) 

14. Evolução das Regras, 1980-99

15. Voleibol na Escola (II) 

 

Como Ensinar?

A metodologia a empregar é fundamental para o desenvolvimento motor da criança ao longo da sua vida. Compreendido dessa forma chamo a atenção dos professores para se inteirarem das teorias mais modernas da Psicologia a respeito de fatores fundamentais no ensino.

Não cabe neste espaço esmiuçar o assunto, até mesmo por ser extremamente teórico, mas para aqueles que venham a se interessar, não deixem de ler nas obras de Vygotsky sobre a percepção e seu desenvolvimento na infância. Querem um exemplo? Revejam com atenção a sequência do saque exibida no início da página. Como ensinar à criança o movimento do saque, através de exercícios de partes isoladas ou, ao contrário, com a percepção do conjunto?

Aqui vamos encontrar as bases da nova teoria estrutural da percepção e as mudanças no desenvolvimento da percepção na infância. Indagado que tipo de exercícios educativos recomendaria para que um atleta se desenvolvesse no salto com vara, famoso técnico americano respondeu: “Simplesmente faça-o saltar“.

Aqui começa, então, o que chamo “aprender a pensar”. Para tanto, há que se ter informações!

 

Formatando um Novo Ambiente – Foco no Aluno, Professor Facilitador 

Ginásio
Multiplicidade de tarefas, Trabalho em Grupo, Monitoria, Liderança, Comunicação…

 

Percepção

A ideia que serve de base à nova teoria da percepção é de que a vida psíquica não está constituída por sensações ou ideias isoladas, que se associam umas às outras, mas por formações integrais isoladas, que foram denominadas estruturas, ou imagens, ou gestalts.

Adestrar ou Ensinar?

Inicialmente se o professor quer que algo seja bem assimilado deve preocupar-se em torná-lo interessante. A memória funciona de modo mais intenso e melhor naqueles casos em que é envolvida e orientada por certo interesse.

Entende-se interesse como um envolvimento interior que orienta todas as nossas forças no sentido do estudo de um objeto. O interesse produz um efeito preparatório sobre o nosso organismo durante a assimilação de uma nova reação. Toda pessoa sabe que efeito inusitadamente aumentativo exerce o interesse sobre o psiquismo (ver “Pedagogia Experimental”, 6.nov.2010). O importante mesmo é despertar o interesse em querer aprender e este é obtido através do colorido emocional. As tarefas posteriores se sucederão normalmente como aprender a pensar, a espontaneidade, a criatividade.

Repetições

Para que algo seja interessante é necessário que não seja exaustivamente repetido. O professor deverá cuidar para que seus alunos tenham sempre uma motivação a mais nas suas aulas, um motivo ou novidade que os mantenha atraídos e surpresos. Nisto consiste o valor que os jogos oferecem: as variações de movimentos e as consequentes  oportunidades de manifestação interior.

Autorregulação

Espero ainda que ao assistir alguma partida em qualquer nível venham a se lembrar das leituras, esbocem um leve sorriso e imaginem como deveria o atleta sacar. Se você é o professor ou treinador, cabe a responsabilidade de despertar o ensino tático para todos os alunos. Perceberá, igualmente, que raciocínios e condutas similares se aplicam aos outros fundamentos, guardadas suas características. Dessa forma, não será necessário fazer como no alto nível, em que um treinador elevava uma placa numerada para mostrar ao atleta o direcionamento do saque; ou calar-se e deixar que lancem a bola sobre a líbero adversária.

Dou o caniço, mas não o peixe!

MiniEuFavBairro INVERTIDAFinalmente, perceberão que me baseio no Aprender a Pensar, tanto para professores, quanto para crianças e jovens. A partir das imagens acima, professores serão estimulados a “fazer brotar” a criatividade de seus alunos e a deles próprios. Trata-se de um cativante e maravilhoso método de ensino jamais tentado no Brasil!

 


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