Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Categoria: Esporte
Os espaços que devem ocupar o Esporte e a Ginástica no ambiente escolar.
Em Educação nada é tão eficaz quanto, mais do que apenas repetir palavras, ensinar a pensar, a juntar ideias, a construir conceitos. Enfim, a sermos CRIATIVOS.
Empreendedorismo e Inovação
Enquanto alguns países revisam currículos escolares a cada dez anos o Brasil não tem nenhum. Não se tem um consenso sobre o que o aluno deve aprender a cada ano em cada disciplina, notadamente em Educação Física e Esporte. Melhor diria: “Sabemos todos o que fazer, mas o problema é como fazer”. E aqui nossas vivências criativas afloram em um cenário estéril de ideias.
Ponte ente neurocientistas e professores
A partir de impulsos intuitivos, construímos agora uma ponte entre a novel neurociência e a escola, revolvendo o ensino reinante e desbravando para uma fantástica aventura pedagógica jamais ousada: a quadra esportiva. A efetivação desse elo emprestará significação a um Centro de Referência em Iniciação Esportiva – inicialmente um protótipo –, suficientemente abrangente para compartilhar e referendar pesquisas de campo na formação profissional continuada de docentes e acadêmicos. Uma ilha de práticas criativas à disposição de pesquisadores e agentes educacionais interessados.
Didatismo – Séc. XXI
Formulamos um projeto educacional moderno e audacioso para nossos padrões alinhado com os principais centros mundiais – Finlândia, Coreia do Sul, EUA – de caráter interdisciplinar simples, inclusivo e objetivo, a ser conquistado a partir do ensino fundamental, e em seguida, médio. Raízes bioquímicas das emoções e mecanismos da memória já podem se tornar matéria para crianças. Didática e neurociência oferecem diariamente novos saberes fascinantes, o que implica constante e efetivo compartilhamento com agentes educacionais na construção conjunta de um currículo nacional.
Restam duas questões:
Como profissionais de educação darão conta dessa transição?
Como incentivar o aluno a ter ideias, a expô-las e a se conectar com outros de maneira que façam com que a ideia saia do papel?
Roberto Pimentel , Giba e a História do Voleibol no Brasil. Quando o passado nos remete a grandes saltos para o futuro da Educação.
Trata-se de proposta didática singular e envolvente voltada para a formação esportiva em geral, o chamado esporte de base, com inestimáveis reflexos na formação e vida de milhões de brasileirinhos. A continuar, verão que as crianças aprenderão muito mais do que esporte, mas a se autorregular para a vida adulta.
Niterói, novembro/2015
Roberto A. Pimentel
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TEMAS ATUAIS PARA LEITURA
I – Caminho para a Excelência
Entrevista com César Camacho; revista Veja, 28/out./2015
Um dos responsáveis por fazer do Impa um centro de relevo mundial na matemática diz que o mais difícil é escapar do peso do Estado, que emperra a pesquisa de alto nível no Brasil. Uma ilha de excelência corre perigo porque a entropia trabalha para igualá-la ao ambiente mediano que a rodeia.
Destaques…
As universidades públicas no Brasil são instituições políticas que se devoram.
É louvável providenciar um currículo unificado, mas sem um professor que domine o conteúdo, com capacidade para transmiti-lo, vira peça decorativa.
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II – Inovar para ser mais feliz
Entrevista com Edmund Phelps; revista Veja, 28/out./2015
Quem tem medo às mudanças?
O economista americano, ganhador do Prêmio Nobel em 2006, diz que o impulso de criatividade está sendo derrotado nas economias modernas pelo veneno do corporativismo. […] “Estarei sempre ao lado dos inovadores, daqueles que estão empenhados em detectar novas oportunidades, criar novos produtos ou processos de trabalho. É impossível superestimar o papel que a inovação e o empreendedorismo têm na prosperidade econômica.”[…]
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III – A Grande Heresia do Simples
Por Cláudio de Moura Carvalho; revista Veja, 28/out./2015
A educação brasileira precisa de um feijão com arroz benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Algumas receitas a serem compartilhadas e que já deram certo, a maior delas, a escola precisa de metas.
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IV – Fies tinha falhas, e cortar programa foi importante, diz Neca Setúbal
Entrevista com Neca Setubal à Folha de São Paulo, 9/11/2015
Gargalos na educação
Boa formação de professores, valorização, salário e carreira
Gestão e recursos
Equidade: enormes desigualdades educacionais
Qual seria a solução mágica?
Não adianta achar que o professor está bem formado quando damos um curso ligeiro, que não tem estágio, acompanhamento de estágio, avaliação, formação continuada dentro da escola. Ter direito à educação de qualidade para todos é o básico.
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Referência: A educação física no ensino fundamental: presença e valores, por Rudson Jesus Pereira. Dissertação apresentada ao Programa de Pós graduação em Educação Física, área de concentração “Esporte e Exercício” da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Orientador: Dr. Luiz Antônio Silva Campos. (2015) –
Tags: Esporte e Exercício, Prática de Ensino, Educação Física e Esporte nas Escolas
Tentamos contato com o autor dessa tese de mestrado em vão. De seu excelente trabalho de pesquisas tiramos lições e propusemo-nos a descortinar soluções para os obstáculos que apontou para sanar problemas na Educação Física a partir do ensino fundamental. Tentamos estabelecer diálogo com seu orientador, Doutor Luiz Antônio Silva Campos e estamos ao aguardo de sua manifestação.
Enquanto isto, vejam o que colhemos da tese…
Nota: entrevistas com alunos já cursando o ensino médio.
Questão fundamental…
Os esportes estão sendo realmente aprendidos nas aulas de EF no ensino fundamental?
Observações, recomendações, sugestões…
Deslocar a influência das políticas esportivas do COB para os setores de Educação Física Escolar (EFE) do Ministério da Educação (MEC)
Um currículo de EFE e políticas esportivas específicas para competições escolares.
Participação efetiva do corpo docente nos currículos escolares de EFE.
Autocrítica de professores: “O que está sendo ensinado? “Alunos estão aprendendo?
Ausência de um currículo que sistematize e planeje execução de conteúdos.
Oferta restrita de conteúdos da EF, resumidas a futsal, voleibol, handebol, basquete.
Preferência do professor pelos mais habilidosos e exclusão dos demais: equipe escolar.
Ausência de ensino individualizado, abandono de contexto sociocultural.
Prática esportiva similar ao esporte de alto rendimento: resultado como fim único.
Formas seletivas favorecem exclusões em maior escala.
Valores direcionados para a representatividade: a participação de equipes em eventos.
Vitória é o objetivo central no esporte escolar; a educação humana é desprezada.
Sucesso e seletividade nos eventos tem a complacência da direção escolar.
Precariedade de oportunidades práticas que conduzam ao gosto pela cultura esportiva.
Desinteresse fora da escola pelas práticas em aula
Foto: colégio em São Gonçalo, Grande Rio.
Esta última (15) NÃO foi discutida pelo autor. Isto nos leva a dar continuidade às pesquisas e a compartilhar soluções. Se assim compreenderem, e persistirem, certamente encontrarão conhecimentos que os levarão ao sucesso profissional, proporcionando às novas gerações uma Educação condizente. Contudo, pesquisas, teses defendidas, simpósios, congressos, publicações científicas, tudo ocorre no ambiente acadêmico em profusão, mas nada acontece de prático. Há algum tempo, em entrevista a uma revista, Marco Antonio Zago, reitor da USP, afirmou que o sistema atual nas universidades favorece a acomodação dos pesquisadores estáveis na carreira, que nada criam e se bastam repetindo experimentos. Continuamos no séc. XX, enquanto a nova geração já não mais respeita a tia, adolescentes abandonam o ensino médio e universitários duvidam de que estejam a aprender alguma coisa que lhes dê sentido à vida e migram por diversos cursos, ou até mesmo tornam-se autodidatas. Esta ocorrência vem se disseminando principalmente na área das TICs, onde estudantes superam os mestres, reféns de currículos ultrapassados e sem a necessária formação técnica.
“O importante é que cada indivíduo saiba brincar com o tempo que brinca de modo criativo, sem se esquivar aos seus dons. Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática.
Em todas, e foram dezenas, de teses acadêmicas que frequentei pela web, não vislumbrei uma sequer que apresentasse perspectivas concretas para nos direcionar no caminho a ser trilhado. No máximo, vagas e acadêmicas tergiversações (colhida no texto em referência): […] ”Essa questão se impôs a posteriori no processo da pesquisa, por isso não foi discutida”. Ao que tudo indica, é mais cômodo para todos não se ‘complicar’ em uma área deserta de ideias e, por isto, de conflitos. Até porque, como pode alguém ensinar algo que não sabe?
Em sua tese o autor nos instiga a pensar em estudos que aprofundem o conhecimento de como se deve perceber a EFE e como influenciar a prática do docente nos níveis fundamental e médio. Justifica-se, ao confrontar documentos oficiais – matrizes curriculares – das esferas estadual e municipal, que revelam uma lacuna (ou desencontro) entre as realidades vivenciadas nas escolas. E conclui: […] “Deve ser objeto de reflexão importante para elaborar uma formação continuada de EFE”. Continua a seguir: “Cremos seja útil ao propósito de alcançar seu papel de educar e formar cidadãos críticos e participativos da sociedade a que pertencem mediante a apropriação, o aprimoramento e a ressignificação dos elementos da cultura”.[…]
Não se percebem práticas esportivas que sejam…
Meio e fim que, aprimorem o homem do biológico, cultural, ético e moral.
Mediadas pela linguagem; guiada por gestos e atitudes conscientes, pensadas.
E conclui com precisão…
Escolhas dos alunos orientadas para além do corpo, estratégias, táticas, regras.
Tais elementos devem ser ensinados como meios, e não fim.
Relevância para cursos de graduação numa perspectiva de ressignificação ética.
Novos licenciados estimulados para a Educação para a vida adulta dos alunos.
Comentários
Para se ter IDEIAS, CRIATIVIDADE, INTUIÇÃO, há que se aprender a pensar. Para isto são precisas informações.
Conexões Neurais
Nossa missão é buscar soluções criativas em conjunto com os agentes educadores para preencher esta lacuna na Educação e na Formação desportiva. A ideia é inovadora e vem sendo colocada em prática há algum tempo com espetacular aceitação, mas precisa de apoio para se consolidar nacionalmente. Trata-se da teoria mielínica, de larga aplicação em Educação.
Pedagogia do erro
Por Ken Robinson em palestra no TED sobre Educação Empresarial
As crianças têm em comum o risco. Se não sabem, tentam. Não receiam estar erradas. Concluímos que se não estivermos preparados para errar nunca conseguiremos nada de original. Quando adultas, a maior parte das crianças perde essa capacidade, ficam com receio de errar.
— Por que é assim?
Picasso disse uma vez: “todas as crianças nascem artistas. O problema é mantermo-nos artistas enquanto crescemos”. Não crescemos para a criatividade, afastamo-nos dela. Ou antes, somos educados para perdê-la.
— E agora, como gerir nossos empreendimentos?
Estigmatizamos os enganos e desenvolvemos sistemas de educação nacionais onde os erros constituem-se na pior coisa que podemos fazer. E o resultado é que educamos pessoas sem as suas capacidades criativas.
Gestão do Conhecimento, Inovação na Educação e no Esporte
— Como o Brasil pode melhorar?
— Com estímulo à criatividade, razão do sucesso. Estimular a criatividade nas escolas a partir do ensino fundamental e aprimorá-las no ensino médio e universitário.
— Tecnologias de Informação e Comunicação, com seu uso sendo um dos objetivos específicos da educação. Trata-se da educação para a liberdade.
— Autonomia para o autodidatismo, levando o indivíduo que já sabe poder buscar conhecimento de modo apropriado, sem recorrer à educação escolarizada, presencial.
— Desenvolvimento profissional continuado através de EaD, além de cursos com prevalência na prática.
Ordem dos Fatores: primeiro realizamos; depois, conceituamos
Valendo-nos de experiências, apoiados por informações relevantes e contributos variados, pudemos discernir algo objetivo, concreto, que poderá nortear o caminho de muitos professores em suas atividades profissionais, não importa a região aonde estejam, ou as modalidades esportivas que elejam para ensinar nas escolas. Ou até mesmo, a treinadores – diplomados ou não – desde que se proponham a Aprender a Ensinar.
Ensino crítico. “Os judeus são ensinados a reverenciar a rebeldia intelectual – rebeldia sintetizada em Abraão, ao destruir os deuses e inaugurar o monoteísmo”. Nada mais é do que os educadores chamam de ensino crítico; contestar sempre as verdades estabelecidas, princípio básico da pedagogia moderna. É um treinamento decisivo para quem deseja mais do que reproduzir, mas inventar.
“O bom educador deve ensinar a seus alunos a olhar sempre com uma ponta de desconfiança aquilo em que todos acreditam e dar uma ponta de crédito a ideias ou projetos que todos desmerecem. Ninguém inventa nada se for servil ao conhecimento passado”.
Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência. (Henry B. Adams)
Uma Palavra
Compusemos este Manual Pedagógico na intenção de provermos e incentivarmos profissionais de ensino a delinearam programas criativos de atividades físicas nas escolas. Como perceberão, as buscas são constantes e centradas no despertar de Competências nos seus alunos. Trata-se de algo REVOLUCIONÁRIO!
A importância de nossos estudos está também retratada nas pesquisas da área da Neurociência desenvolvida em parte durante o I Simpósio Internacional sobre Ciências da Educação – alunos do fundamental – durante o qual tivemos breve oportunidade de expressarmos nosso contributo para a sala de aula. E não para plateias estéreis.
Projeto Interdisciplinar
Nosso compromisso é com as Atividades Físicas, Educação e Cultura. Um curso contínuo aberto a docentes, sem definição de cátedra, que leve os alunos à descoberta de si e a uma educação lúdica, liberta de grilhões. Em nossa visão, não há limites para currículos criativos que os conduzam da infância à idade adulta. O ser humano não nasce pronto, mas é continuamente construído pela descoberta dos segredos do mundo e pela invenção do novo. Cabe então às escolas, mais do que conservar, desbravar currículo norteador e atualizado, que leve os alunos da infância à idade adulta.
Alunos do séc. XXI
Incluímos nas propostas um elemento novo. Trata-se de um contributo à disciplina Educação Física, em seu viés Esportes. Sem perder de vista que a educação jamais termina, buscamos o diálogo com as demais disciplinas, a exemplo de cientistas do cérebro, cujo desafio atual é levar o conhecimento produzido nos laboratórios para a sala de aula, construindo uma ponte de informações entre professores e estudiosos. E ainda, a oferta de uma formação profissional continuada de professores, utilizando ferramentas modernas, como técnicas de design instrucional e TICs, a serviço de ideias inovadoras. Tudo isto disponibilizado na web.
Roberto A. Pimentel
E VOCÊ, quer melhorar?
Compartilhe suas ideias e arregace as mangas!
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Ponte entre Neurocientistas e Professores de Educação Física
O Grande Salto: a Metodologia Mielínica
Nada é tão eficaz quanto, mais do que apenas repetir palavras, ensinar a pensar, a juntar ideias, a construir conceitos. Enfim, a sermos CRIATIVOS.
Clique na figura
Neurociência: educação física e esporte
Violência e absenteísmo, ensino médio
Manter a criatividade em crianças
Desenvolver Competências, Autorregulação
Apresentação
O autor tem uma longa lista de serviços prestados ao esporte, em especial ao voleibol, ao qual se dedicou, com grande sucesso, inicialmente como atleta de alto nível técnico e posteriormente como professor e treinador. Após trabalho longo e árduo foi além, tornando-se o mais abrangente historiador do esporte da rede no Brasil. A seguir abraçou com ardor a causa da Educação e explora suas íntimas relações com o esporte, dando contribuição valiosa à melhoria da qualidade do ensino. Seu site/blog internacionalizou sua influência, atravessando fronteiras e beneficiando um grande número de aficionados, professores e técnicos de voleibol.
Agora, um passo adiante, brinda-nos com seu Manual elaborado para aqueles que se dedicam às atividades docentes, nele apresentando ideias inovadoras, caminhos criativos e colocando à disposição dos leitores o resultado de sua vasta investigação sobre os temas abordados. Roberto Pimentel é um benemérito do voleibol e merece o agradecimento e a admiração de todos os desportistas.
FOREWORD
Roberto Pimentel has a long list of services rendered to sport, especially to volleyball, to which he dedicated himself with great success, initially as an athlete of high technical level and then as a teacher and coach. He fell in love with Mini volleyball, whose potentialities he unveiled with clarity, and he fought a lot for its theoretical and practical dissemination throughout Brazil. After long and hard work, he went beyond, becoming the most encompassing historian of the sport of the net in Brazil. Following that, he embraced with passion the cause of education, and explores its intimate relationships with sport, giving valuable contribution to the improvement of the quality of teaching. His website/blog on the internet made his influence international, crossing borders and allowing a great number of fans, teachers and coaches to benefit from it.
Now, one step ahead and Roberto Pimentel offers us his Manual elaborated to those who dedicate to teaching activities, presenting in it innovative ideas, creative paths and making available to the readers the results of his vast investigation on the relevant themes. Roberto Pimentel is a praiseworthy member of the volleyball community and deserves the gratitude and admiration of all sportsmen and women.
Nosso contributo – um Manual de Engenharia Pedagógica –, é resultado de vasta investigação nos campos da metodologia e psicologia pedagógica, acrescida de uma visão criativa de modelo de práxis, um híbrido cultural, misto de ciência neural, TICs, filosofia, ética. Todo trabalho voltado para a figura primacial – o professor – e aqueles que anseiam pela construção de um currículo educacional abrangendo educação física e esporte no ensino básico e médio.
Por que é importante?
A missão é aproximarmo-nos dos melhores sistemas de ensino praticados no mundo, algo que devemos às novas gerações. O sucesso de um sistema, com currículos desejáveis e profundos, pode tirar o país do analfabetismo endêmico e nos guindar ao êxito em menos de uma década. Ademais, não cremos existir uma educação unicamente voltada para o físico, como nos esportes competitivos, mas trabalhada simultaneamente em vários aspectos do humano.
Como fazer… para alunos do séc. XXI
Trata-se de um contributo à disciplina Educação Física, em sua alternativa de Esportes. Buscamos diálogo com as demais disciplinas, a exemplo de cientistas do cérebro, cujo desafio é levar o conhecimento produzido nos laboratórios para a sala de aula, construindo uma ponte de informações entre professores e estudiosos. Mais ainda, uma formação profissional continuada de professores, utilizando ferramentas modernas como técnicas de design instrucional e TICs a serviço de ideias criativas e inovadoras.
Conclusão
O ser humano não nasce pronto, mas é continuamente construído pela descoberta dos segredos do mundo e pela invenção do novo. Propõe-se o uso de uma plataforma pedagógica para desenvolver habilidades especiais aplicáveis à vida de cada indivíduo, considerando que para atingir bons resultados em qualquer atividade não precisa nascer com um dom. Cabe às escolas, mais do que conservar, desbravar currículo norteador que leve o aluno da infância à idade adulta sem perda de sua CRIATIVIDADE.
Antecedentes e Diagnóstico – Uma Visão da Educação Física Escolar
Um passo adiante e Roberto Pimentel brinda-nos com seu Manual elaborado para aqueles que se dedicam às atividades docentes, nele apresentando ideias inovadoras, caminhos criativos e […]
Educação Física e Esporte nas Escolas. Em Educação nada é tão eficaz quanto, mais do que apenas repetir palavras, ensinar a pensar, a juntar ideias, a construir conceitos. Enfim, a sermos CRIATIVOS. Enquanto alguns países revisam currículos escolares […]
Despertando Competências. Ponte entre Cientistas e Professores
Eis os primeiros passos. Compartilhem conosco essa aventura maravilhosa chamada Educação! Dando seguimento às pesquisas (1974) na Arte de Ensinar, pretende-se desenvolver na prática a teoria mielínica dirigida às atividades não só do movimento, mas igualmente a todas as formas de agir e pensar […]
“Aquilo que é senso comum não é prática comum” – Stephem Covey
Com todas as dificuldades encontradas no Brasil, uma professora do ensino fundamental em uma escola pública dos EUA resolveu superar todos os obstáculos […]
Da série… Aprendendo a Ensinar – Importância do Bom Ensino – Ensinar ou Treinar? – Como Surgem os Talentos? Seria por Acaso? – Originalidade e Liberdade – Experiência em Trabalhos Ativos – Soluções Criativas – Pensar e Empreender
Com base na “velha psicologia” e na novíssima ciência neural. INÉDITO em EDUCAÇÃO ESPORTIVA no BRASIL. Um Centro de Referência em Iniciação Esportiva produzindo estudos e pesquisas didáticas para crianças a partir do ensino Fundamental aplicáveis à vida adulta. Missão Ser um Centro de Referência em Educação e geração de conhecimento[…]
Cultura, Educação, Engenharia Pedagógica, Ensino Fundamental , Esporte, Formação Profissional Continuada, Lazer
Quem Faz: ROBERTO AFFONSO PIMENTEL (nov./1939)
Autodidata, é pioneiro do Mini Voleibol no Brasil – Livros e blog História do Voleibol no Brasil – 1939-2000, 2 vol., 1.047 p. Villa Pereira Carneiro – História de Niterói, 400 p. Intercâmbio Comercial Brasileiro – Estatística, 4 vol[…]
Sport, Continuing Professional Education, Leisure, Pedagogical Engineering. To The News Teachers Contribution to the subject Physical Education and Sport Bridge between neuroscientists and teachers, bringing laboratory knowledge into the classroom Professional continuing training creatively using ICTs and concepts from instructional design[…]
Proposta Para Candidatos à Presidência da República
– Como Fazer Esporte Escolar? – Por que ignorar o artigo 217 da Constituição, que determina aplicar os recursos públicos prioritariamente no desporto escolar? – Titulares dos Ministérios do Esporte e da Educação de mesmo partido. Do noticiário extraímos… José Cruz em seu blogue nos incita a discutir com[…]
Da série… O Que um Professor Pode Ensinar a um Técnico
O Que um Professor Pode Ensinar a um Técnico. Leigo Ensinando Voleibol a Milhares de Crianças. Informar, Formar, e Transformar! O Professor, principal artífice de Transformação. Sua Formação Continuada, a Missão do Procrie. Política Nacional de Esporte Educacional, existe? Reportamo-nos à brilhante análise do […]
Da série… O Que um Técnico Pode Ensinar a um Professor
O Que um Pode Técnico Ensinar a um Professor – Você acha que a indagação no título é crível? – Pode um leigo em voleibol saber ensinar a crianças? Pois então Você vai conhecer algumas histórias a respeito de como a vida nos ensina, dependendo […]
Inicialmente era apenas a necessidade de o autor expressar-se em sua aposentadoria com o fito de repassar a alguém as experiências vividas em sua prática esportiva. Todavia, é impossível distinguir as atividades umas das outras, i.e,., todo o contexto faz parte da personalidade do indivíduo, pois não se diz[…]
No século XX, dizia-se que voleibol era “para gente grande” e “jogo para mulheres”!
Parece que neste novo século a expressão perdeu sua validade. Você, o que acha? Jogo é jogo; treino é treino. Renomados técnicos afirmam que os treinos devem refletir as situações de jogo, ou pelo menos se aproximar delas. E da […]
Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática
Identificando e Buscando Soluções (parte II) – Por que técnicos não transmitem aos professores suas experiências acumuladas em seu trabalho? – Não estaria embutida aqui uma ideia maravilhosa: o que o professor pode ensinar ao técnico? Design thinking – Design instrucional – Engenharia pedagógica – Ingénierie pédagogique […]
Identificando e Buscando Soluções (parte I) Por que perdemos? Onde erramos? Que devemos fazer? Quanto tempo para nos recuperar? Escolas, Universidades, Cursos – Salto no Escuro – Cremos que é uma […]
Pela relevância nos estudos que vimos empreendendo sobre o valor de uma boa formação continuada reproduzimos parte da (1) matéria editada no O Globo, cujo alvo são professoras e professores. Além disso, a (2) apresentação contida no sítio da firma especializada Crossknowledge a respeito das novas abordagens do Ensino a Distância […]
PROCRIE – Centro de Referência em Iniciação Esportiva
Roberto Pimentel é pioneiro do Mini Vôlei no país e autor da História do Voleibol no Brasil (1939-2000). O que é inteligência? É o que nos possibilita adaptarmo-nos a novas situações. Novos atos de adaptação pressupõem compreensão e a invenção de uma solução baseada nesse entendimento. (Piaget) […]
Não pergunte o que a universidade pode fazer por você, mas o que você pode fazer pela universidade (Kennedy). O reitor da Universidade de São Paulo, Marco Antônio Zago, diz que o sistema atual favorece a acomodação dos pesquisadores estáveis na carreira, que nada criam e se bastam repetindo experimentos. […]
Contributo para Ensino Esportivo em Escolas (Jun./2014), por Roberto A. Pimentel
Sob este novo título reforçamos a validade do nosso Sumário na esperança de estarmos oferecendo facilidades para os nossos visitantes, mesmo os frequentadores assíduos. Ao tempo em que completamos quatro anos (maio) no Google Analytics, sentimo-nos muito honrados com SUA permanência e constância ao blogue e cada vez […]
A partir da escola. Mérito para VOCÊ com Melhores Aulas. Aprender Brincando e Jogando! VOCÊ e SEUS alunos planejam as aulas! Construímos esta plataforma para facilitar seu trabalho, tanto na escola como no clube. Observe que há sugestões para atender a 40 alunos/aula ou mais. Basta acompanhar-nos com […]
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[1]Arlindo Lopes Corrêaé engenheiro, pós-graduado em economia, com vasto currículo nacional e internacional. Estudos para Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; Secretário Executivo da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, e depois Presidente, de 1974 a 1981; Membro do Conselho Federal de Educação; Diretor do Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa da Fundação ROQUETTE PINTO; Consultor para Educação e Recursos Humanos (OEA); Membro em inúmeras participações para a UNESCO em diversos países.
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LEGADO OLÍMPICO – PARTE 3 … Despertando Competências
Ponte entre Cientistas e Professores
Bainha mielínica. (clique na figura)
Eis os primeiros passos. Compartilhem conosco essa aventura maravilhosa chamada Educação!
Dando seguimento às pesquisas (1974) na Arte de Ensinar, pretende-se desenvolver na prática a teoria mielínica dirigida às atividades não só do movimento, mas igualmente a todas as formas de agir e pensar humanas. Para tanto, ingressamos nos apontamentos e estudos de neurocientistas na procura da melhoria do ensino.
Manual de Engenharia Pedagógica
Construímos um Manual de Engenharia Pedagógica aplicável a partir de revelações científicas recentes. Objetiva- se o ganho de Competências e Habilidades, e não talento esportivo. A ferramenta, o Design Instrucional.
Ineditismo em Educação Física e Esporte
Ressalta-se a profundidade com que o tema é tratado e sua aplicação não só nas mais diversas atividades esportivas, como principalmente para a vida dos indivíduos.
A pergunta que não quer calar para quem não quer simplesmente “repetir”:
O Que nos Diferencia dos Métodos e das Práxis do séc. XX ?
O alemão H. Baacke e o japonês Toyoda apresentaram método similar no 1º Simpósio Internacional de Mini Voleibol, Suécia/75… clique na foto
Educação para crianças do séc. XXI
Alguns detalhes da Didática a que nos propomos no ensino e da educação física nas escolas:
Trabalhar Competências em GRUPO: sociais, inteligência, criatividade, atenção. Caminho para futuras lideranças na vida.
Ensinar desacelerando os movimentos – Corrigir os menores detalhes e fazer os alunos imitarem bons gestos inúmeras vezes. APRENDER DEVAGAR, mas CERTO.
Estilo GPS – Orientar cada indivíduo por meio de contatos mais estreitos. A cada acerto elogios para que se LEMBREM daquela sensação. Reforço da AUTOESTIMA.
Comprimir e acelerar o jogo – Reduzir o espaço, a altura da rede e a bola. Várias oficinas com estímulos a reações rápidas. Mais recursos focando a ATENÇÃO.
Ensinar a pensar – Recorre-se a uma matriz mental da quadra e seus elementos fundamentais. Boas leituras, interpretação e expressão escrita e verbal. (xadrez)
Destaque para a vivência – Métodos para atingir a AUTOCONSCIÊNCIA e propostas para ensinar a estudar.
Constatam-se mudanças no desempenho dos alunos a partir do sexto mês de atuação, inclusive em todas as disciplinas.
É imprescindível o envolvimento de TODOS: família, escola, professores, colegas.
Praia de Icaraí, Niterói, RJ: 400 crianças em aulas regulares.. clique na figuraInclusão: TODOS brincam e se divertem…. clique na figura
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Antecedentes e Diagnóstico – Uma Visão da Educação Física Escolar
Apresentação, por Arlindo Lopes Corrêa(¹)
“Um passo adiante e Roberto Pimentel brinda-nos com seu Manual elaborado para aqueles que se dedicam às atividades docentes, nele apresentando ideias inovadoras, caminhos criativos e colocando à disposição dos leitores o resultado de sua vasta investigação sobre os temas abordados. Roberto Pimentel é um benemérito do voleibol e merece o agradecimento e a admiração de todos os desportistas”.
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MANUAL DE ENGENHARIA PEDAGÓGICA
Foto: 1º Curso de minivôlei no Brasil, SESI-DN, 1974. Local: SESI Ibura, Recife ( PE).
Formação Profissional Continuada
Educação Física e Esporte Escolar
Missão
Aprender a Ensinar
Professor é a figura central do processo
Visão
Referência em contraponto a métodos ortodoxos
Práticas esportivas; direito ao conhecimento, habilidades, valores para a vida
Objetivo
Pesquisa em Psicologia e Neurociência
Promoção Socioemocional na Aprendizagem Esportiva
Criatividade
Percepção ética quanto ao assunto a ser ministrado
Ser crítico quanto aos métodos de ensino
Para se ter ideias e criatividade são precisas informações
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Manual de Engenharia Pedagógica
Norteando professores na construção de um currículo
Plataforma para formação profissional continuada, presencial e EaD
Tutoria e coorientação teórica e prática
Necessidades metodológicas e didáticas
Residência pedagógica, estágio, ideias criativas
Difusão e compartilhamento
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(¹) Arlindo Lopes Corrêa é engenheiro, pós-graduado em economia, com vasto currículo nacional e internacional. Produziu estudos para Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; Secretário Executivo da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, e depois Presidente, de 1974 a 1981; Membro do Conselho Federal de Educação; Diretor do Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa da Fundação ROQUETTE PINTO; Consultor para Educação e Recursos Humanos (OEA); Consultor e Membro em inúmeras participações para a UNESCO em diversos países.
Compartilhe isso: "Faço gosto em colher sua opinião e compartilhamento; quando puder, comente! Assim, aprenderemos todos".
Em Educação nada é tão eficaz quanto, mais do que apenas repetir palavras, ensinar a pensar, a juntar ideias, a construir conceitos. Enfim, a sermos CRIATIVOS.
Resumo…
Enquanto alguns países revisam currículos escolares a cada dez anos o Brasil não tem nenhum. Não se tem um consenso sobre o que o aluno deve aprender a cada ano em cada disciplina, notadamente em Educação Física e Esporte. Melhor diria: “sabemos todos o que fazer, mas o problema é como fazer”. E aqui nossas vivências criativas afloram em um cenário estéril de ideias.
Ponte ente neurocientistas e professores
A partir de impulsos intuitivos, construímos agora uma ponte entre a novel neurociência e a escola, revolvendo o ensino reinante e desbravando para uma fantástica aventura pedagógica jamais ousada: a quadra esportiva. A efetivação desse elo emprestará significação a um Centro de Referência em Iniciação Esportiva – inicialmente um protótipo –, para compartilhar e referendar as pesquisas de campo na formação profissional continuada de docentes e acadêmicos. Esse Centro se constituirá em polo dinamizador de novas ideias maravilhosas em educação oferecendo ao docente informações atualizadas.
Didatismo – Séc. XXI
Raízes bioquímicas das emoções e mecanismos da memória já podem se tornar matéria para crianças. Didática e neurociência oferecem diariamente novos saberes fascinantes, o que implica constante e efetivo compartilhamento com agentes educacionais na construção conjunta de um currículo nacional. Construímos um projeto educacional moderno e audacioso alinhado metodologicamente com os principais centros mundiais – Finlândia, Coreia do Sul, EUA – de caráter interdisciplinar simples, inclusivo e objetivo, a ser conquistado a partir do ensino fundamental, e em seguida, o ensino médio.
Restam-nos responder a duas questões:
— Como profissionais de educação darão conta dessa transição?
— Como incentivar o aluno a ter ideias, a expô-las e a se conectar com outros de maneira que façam com que a ideia saia do papel?
CONCLUÍMOS…
Trata-se de proposta didática singular e envolvente voltada para a formação esportiva em geral, o chamado “esporte de base”, com inestimáveis reflexos na formação e vida de milhões de brasileirinhos.
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Revista Veja, EDUCAÇÃO, 8/10/2014 ed. 2394 – nº 41; Por Cíntia Thomaz
“Aquilo que é senso comum não é prática comum”
– Stephem Covey
Com todas as dificuldades encontradas no Brasil, uma professora do ensino fundamental em uma escola pública dos EUA resolveu superar todos os obstáculos e tornou a sua escola visível ao mundo, levando ao topo no ranking americano. É preciso escancarar os muros acadêmicos e romper com antiquados dogmas acadêmicos sobre a sala de aula para alcançar a excelência.
O que fez ela?
Ela foi beber da fonte que costuma fazer tremer a turma da pedagogia: o mundo dos negócios. Leu muito, estudou muito, falou com especialistas e, certa vez, topou com o guru americano Stephem Covey (1932-2012), consultor de grandes CEOs e do então presidente Bill Clinton. Foi nesse espírito, com iniciativas simples, por vezes até revestidas de certo ar pueril – mas certeiras -, que Muriel ventilou em suas salas de aula ideias que não costumam habitar o universo escolar.
Trilha para a Excelência…
“O mais fundamental, a criança precisa ter pela frente uma meta bem definida e de prazo tangível – e que saiba disso”.
Métodos…
Deve-se aprender de tudo, mas também já ir polindo os talentos que começam a se revelar em cada um.
Não há excesso de liberdade que tanto fere o rigor acadêmico.
As matérias têm começo, meio e fim.
Estudantes são constantemente avaliados (as notas, inclusive, estão lá em cima)
Disciplina é item inegociável.
O aluno não deixa de fazer os deveres porque vê sentido naquilo. Básico, sim, mas também raro.
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O Novo Papel da Escola
A trilha para a excelência sugerida encontra eco em certas rodas de educadores atentos à moderna discussão sobre o estímulo na escola a este rol de habilidade ditas não cognitivas:
foco, resiliência, espírito de time, liderança, e por aí vai.
Precisamos começar a desenvolver essas capacidades de maneira sistemática e ordenada na escola, para podermos usufruir os benefícios delas para valer[1].
E, ainda, O objetivo é formar gente capaz de pensar bem, encontrar caminhos originais e inovar[2].
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Avaliando habilidades
Um grupo na OCDE – organização que reúne os países mais desenvolvidos e produz o mais respeitado ranking mundial do ensino – está justamente imerso em uma pesquisa para encontrar meios objetivos para avaliar tais habilidades. O método está disseminado em quase 2.000 escolas de 36 países (no Brasil, é oferecido pela Abril Educação, do grupo que edita VEJA, e está prestes a ser adotado em toda a rede do município paulista de Osasco).
Nota do Autor…, Acredito que um exame profundo de como proceder para ensinar os alunos – método e didática – é o caminho certo para avaliar os resultados. E nesse mister, o melhor avalista é o próprio aluno. Importa então, que o docente tenha plena consciência de seu labor e repense permanentemente suas ações a partir dos próprios erros. Cair e levantar, sem medo de errar!
[1] Charles Fadel, especialista americano, autor do livro 21st Century Skills (As Habilidade do Século XXI).
[2] Robert Resnick, físico e estudioso das questões da pedagogia no Inst. de Tecnologia de Massachusetts (MIT)
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Proposta Para Candidatos à Presidência da República
— Como Fazer Esporte Escolar?
— Por que ignorar o artigo 217 da Constituição, que determina aplicar os recursos públicos prioritariamente no desporto escolar?
— Titulares dos Ministérios do Esporte e da Educação de mesmo partido.
Do noticiário extraímos…
José Cruz em seu blogue nos incita a discutir com os presidenciáveis, e porque não dizer com todos os brasileiros, a função constitucional do Ministério do Esporte, justificados por sua inépcia partidária e pelos megaeventos que se aproximam. Denuncia com fatos que a pasta não disse a que veio e, não menos importante, que ignora aplicar recursos prioritariamente no desporto escolar. Por fim, sinaliza para o destino das milionárias verbas, o alto rendimento. Leia mais: Afinal, Para que serve o Ministério do Esporte?
Sobre o Ministério…
Criado há 11 anos, é um órgão repassador de dinheiro.
Fracassou em termos de políticas públicas ou de projetos de esporte escolar.
Não saiu uma só proposta de política esportiva, apesar de ali terem sido realizadas três Conferências Nacionais do Esporte.
Facilitador da corrupção pela omissão e ineficiente fiscalização aos recursos que libera.
Propostas?
Está lotado de funcionários terceirizados e bolsistas e mesmo assim, a Secretaria de Esporte Educacional tem apenas sete servidores.
O Conselho Nacional do Esporte não age, pois se reúne apenas duas vezes por ano, mais para homologar decisões já tomadas do que para discutir propostas de interesse nacional.
Falta-nos, entretanto, identificar “com quem dialogar” sobre o tema, haja vista as considerações acima e a resposta da candidata Marina Silva quando indagada por um jornalista o que ela fará com o Ministério do Esporte se vencer a eleição:
“É um ministério importante, mas, infelizmente, tivemos muitas dificuldades no processo das Olimpíadas, que dão para os brasileiros motivos de preocupação sobre o andamento das obras necessárias, que já deveriam ter alcançado um ponto muito maior de realização. Nós estamos fazendo uma avaliação criteriosa para verificar como vamos fazer a redução de tantos ministérios que já foram criados.”
Outro principal interveniente no assunto é o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que desde 1995, na era Nuzman, se arvora “ditatorialmente” como salvador da pátria em matéria de ensino básico esportivo. Como os “pequeninos” funcionários do Ministério do Esporte nada entendem de seu mister, construíram uma ponte com o COB para aconselhamento e cumprimento de decisões do Comitê. O desvirtuamento do esporte escolar da forma que é realizado é um deles. Já tivemos outros, desde a época do Collor, quando Bernard (do vôlei) foi transformado em Secretário da Presidência para assuntos esportivos (substitui Zico).
Proposições do Procrie
— O professor é o principal artífice de Transformação
— Sua formação continuada, nossa Missão
Esforçamo-nos há quatro anos para levar informações e conhecimento aos professores do país no sentido de formar profissionais competentes. Temos como recurso apenas esta ferramenta – o blogue – que, a considerar os números catalogados no Google Analytics, parecem sinalizar de forma incentivadora a jamais desistirmos.
Em postagem recente examinamos e exaltamos a importância de o professorado ser o elemento Transformador para uma política nacional de Esporte nas Escolas. Para tal acentuamos a necessidade de melhores condições de Informar para Formar profissionais competentes, em busca de sua Meritocracia. É voz geral o descaso das universidades para o ensino de Metodologia e Pedagogia, o que compromete todo o processo de uma BOA educação para colegiais em nível superior há falta de recursos ou salários. Neste processo, despertamos a atenção para uma ferramenta muito em uso nas grandes empresas denominada design thinking, ou também design instrucional, engenharia pedagógica (ingénierie pédagogique).
Aulas Práticas, Quem Ensina?
Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática!
Puxãozinho de orelha…
— As universidades estão preparadas para a revolução no ensino?
— Os cursos de treinadores da CBV “modelo Fivb” são eficientes?
— O que VOCÊ diz é o que faz? Afinal, VOCÊ dá aula ou ensina?
— VOCÊ tem proposta para transpor o abismo entre teoria e prática?
— Autorregulação e Avaliação, VOCÊ já viu isto no Brasil?
— Engenharia Pedagógica, quem faz?
O que faz o Ministério da Educação?
Não é voz corrente que o Esporte deve ser desenvolvido a partir das escolas? Vimos pelo noticiário que durante as Olimpíadas de Londres o ministro da pasta era o “papagaio de pirata” da presidenta. Enquanto isto, no Brasil, grassava mais uma grevezinha de estudantes, nada que preocupasse, dada a normalidade da situação.
Importância de uma Metodologia adequada
Vejam a interessante colaboração do treinador norte-americano John Speraw em recente entrevista durante o Campeonato Mundial que se realiza na Polônia. Ele transcorre sobre o ensino de voleibol no seu país:
Acho que as aspirações para um jovem querer ser profissional não são incentivadas. Mas brotar talentos no vôlei não é algo que seja problema nos Estados Unidos. Formar uma boa seleção não tem relação com a falta de apreço do público. A explicação é que os jogadores são revelados pelos campeonatos universitários, em que os estudantes têm que se dedicar a atividades esportivas e dali brotam os maiores talentos do país em todas as modalidades.
Sem contar que, desde o ensino básico, as crianças são incentivadas pelos pais para aprender um esporte que, no futuro, terão a recompensa de uma bolsa de estudos na universidade.
Em resumo, construímos um Ensino a Distância com ênfase na Metodologia e Pedagogia, algo transformado em terreno árido por nosso sistema acadêmico, certamente por isso algo inédito no Brasil.
Falamos em uma linguagem compreensível aos professores, nada é imposto e têm a liberdade de decidir o que lhes convém. Se mais não aproveitam, entendemos que é produto do próprio meio em que foram aculturados. Mas há esperanças de revertemos a situação e para tanto nos empenhamos com afinco, pois cremos no que fazemos. Temos certeza que esperam os Cursos Presenciais, quando lhes será mostrado “como fazer” ao vivo. E, importante, tirar-lhes as inevitáveis dúvidas.