O Papa, o Novo Secretário-Geral da ONU e os Esportes

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Noticiário internacional

Encontro mundial sobre «fé e desporto» tem apoio do secretário-geral da ONU e do presidente do Comité Olímpico Internacional

Cidade do Vaticano, 4 out 2016 (Ecclesia) – O Papa inaugurou hoje no Vaticano o primeiro encontro mundial sobre “fé e desporto” promovido pela Santa Sé, com a presença, entre outros, do secretário-geral da ONU e do presidente do Comité Olímpico Internacional.

Francisco disse aos presentes que é preciso “trabalhar em conjunto” para que as crianças, marginalizadas, que hoje jogam com “bolas de trapos” possam aceder à prática desportiva “em condições dignas”, especialmente os que estão excluídos “por causa da pobreza”.

A iniciativa, com o tema ‘Desporto ao Serviço da Humanidade’, prolonga-se até sexta-feira e conta, além de Ban Ki-moon e de Thomas Bach, com a participação do arcebispo Justin Welby, primaz da comunhão anglicana, e 14 líderes religiosos.

O pontífice argentino começou por elogiar o “serviço precioso” que o desporto presta à humanidade, a homens e mulheres de “todas as nações, etnias e religiões”.

No ano em que se realizaram os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Papa disse que o ideal olímpico convida todos a “desenvolver os talentos” que Deus lhes deu.

“Há uma grande beleza na harmonia de certos movimentos, bem como na força ou no jogo de equipa”, acrescentou.

Francisco sublinhou que o desporto não está limitado à alta competição, podendo ser praticado para melhorar a saúde e o bem-estar, para “trabalhar em equipa, saber ganhar e também a saber perder”.

Nesse sentido, deixou votos de que a prática desportiva se torne cada vez mais “inclusiva” e seja “verdadeiramente acessível a todos”.

A intervenção elogiou o esforço das associações paralímpicas para levar ao público as “prestações extraordinárias” das pessoas com deficiência.

Francisco deixou depois um apelo em defesa da verdade desportiva, contra “manipulações” ou “explorações comerciais”, erradicando quaisquer formas de “corrupção”.

O Conselho Pontifício da Cultura (Santa Sé), que organiza o evento, assinala que o congresso pretende sublinhar o significado do desporto no mundo contemporâneo.

Na sala de audiências desfilaram atletas de várias modalidades e religiões, unidos por seis princípios propostos pela iniciativa: “compaixão, respeito, amor, iluminação, equilíbrio e alegria”.

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Sacerdote relata experiência de completar triatlo de longas distâncias, na Dinamarca

padre-portugues-atletaLisboa, 26 ago 2016 (Ecclesia) – O padre Ismael Teixeira, conhecido como ‘ironpriest’ (padre de ferro), recordou com “grande emoção” a passagem na meta da ‘Ironman’ de Copenhaga, a sua primeira prova de triatlo de longas distâncias, onde cumpriu um “sonho” pessoal.“Desatei a chorar, ajoelhei-me a rezar, beijei o chão dessa terra onde fiz a primeira loucura desportiva, como forma de agradecer a Deus”, recordou hoje à Agência ECCLESIA o primeiro sacerdote no mundo a completar uma prova do género.O vigário paroquial (coadjutor) da igreja de Santa Isabel, em Lisboa, cruzou a meta, no último domingo, com “grande emoção” e a “sensação do sonho cumprido”.Para o sacerdote, que desde a sua infância em Trás-os-Montes praticou vários desportos, o triatlo é o “mais completo” que um cristão, “alguém que acredita no mistério da Santíssima Trindade” – Pai, Filho e Espírito Santo -, pode praticar.“Vejo uma prática que me ajuda a louvar este mistério de amor que é este Deus Trindade, que nos ama infinitamente”, acrescentou o entrevistado.O ‘ironpriest’ português aproveita os treinos e as provas para contar “orações, Ave-Marias, Pai-nossos”, até porque um “homem de fé” também passa por dificuldades.“A oração é o ‘doping’, sobretudo na parte da natação, em que tenho mais medo, é a minha parte mais fraca. Claramente, é fundamental ser homem orante, encontro forças para seguir sempre adiante”, disse o sacerdote, assinalando que também reza pelos outros atletas.Na última prova, teve mesmo vários pedidos de oração, um sinal “ótimo” da presença da Igreja Católica no desporto, em campos onde “os homens procuram alegria, vida saudável”.Neste contexto, já sugeriu ao cardeal-patriarca de Lisboa a criação de um departamento dedicado ao desporto.“Acho importante, porque tenho tido um feedback muito positivo das pessoas que me conheceram no campo do desporto e voltam a olhar para a Igreja como lugar de amor, de misericórdia”, desenvolveu o padre Ismael Teixeira.O sacerdote considera que “o desporto também é lugar de evangelização, pastoral” e incentiva os párocos a associar-se às iniciativas que se realizam nos seus territórios, dado que “muitos eventos estão associados a causas de caridade”.Para o também professor universitário, a preparação desportiva sistemática ajudou a “organizar melhor” a agenda para tentar “conciliar tudo, mas ainda assim às vezes falta aos treinos, porque o mais importante na sua vida é “ser padre”.Aos 41 anos de idade, o padre Ismael Teixeira cumpriu também o “sonho” de tornar-se atleta do Sport Lisboa e Benfica, o seu “clube do coração” desde criança, “uma parceria ideal” onde tem acesso a todos as estruturas que estão disponíveis para os outros atletas.CB/OC

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Enquanto isso, em Nova Iorque… Parabenizo o povo português!

O Conselho de Segurança da ONU escolheu em votação secreta nesta quarta-feira (5) o portuguêsportugues-na-onu António Guterres para ser o novo secretário-geral do organismo. A decisão ainda precisa ser referendada pela Assembleia-Geral.

Guterres foi alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados por 10 anos (2005-2015) e premiê de Portugal (1995-2002).

Nas redes sociais, Guterres disse que se sente “honrado e feliz” com o resultado. “Houve acordo. Os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas me escolheram”.

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Em sendo o novo Secretário-Geral da ONU a partir do ano que vem, espera-se uma ajuda inestimável para todos, e Portugal poderá prover-nos de muitos bons exemplos.

Ainda com notícias relativas ao tema dessa postagem:

VATICANO – Enviei (4 de outubro, ontem) sinopse do projeto cujo tema central versa sobre quatro pilares: CULTURA, EDUCAÇÃO & ESPORTE, LAZER. Poderão ver mais detalhes neste Procrie.

Mesmo documento fora enviado ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), com a ressalva de pedido para que o seu presidente, Carlos Arthur Nuzman (recém reeleito), caso considere válido o projeto, remeta-o também ao presidente do Comitê Olímpico Internacional,  Thomas Bach.

Vejam a seguir

Niterói (RJ), 13 de setembro de 2016
À
Presidência do Comitê Olímpico Brasileiro
Carlos Arthur Nuzman
VOCÊ fez a História… Foi além, resgatou o orgulho de sermos brasileiros!

ESPORTE nas ESCOLAS – Nova oportunidade de o Brasil desenvolver a Educação com base no Esporte. Governo, Fundações, Instituições de ensino têm agora um projeto INÉDITO. Oportuniza-se a liderança e aval do COB internacionalmente: COI, Vaticano, universidades de Harvard e Stanford…

 

Capturar Papa

ESPORTE a SERVIÇO da HUMANIDADE – O Papa Francisco lançará em outubro – 5 a 7 – ação mundial a serviço da Educação. Convidados o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, o presidente do COI, Thomas Bach, entre outros.

 

 

cob-e-coi COB & COI, kickoff em NOVA PARCERIA MUNDIAL  PEÇO SEU APOIO na execução desse projeto e endosso na remessa ao COI e Vaticano. Sob a tutela da Academia Olímpica Brasileira (AOB) e Internacional (OIA) vislumbra-se exemplar e inédito contributo ao programa papal no Brasil e em outras nações.

 

ANEXO:
Sinopse expositiva do Manual de Engenharia Pedagógica (e-book) para gestores educacionais, professores, universitários, técnicos, treinadores, confederações.
Receba as homenagens da família brasileira…

Roberto A. Pimentel
http://www.procrie.com.br/

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Visita a Portugal  

fpvEstaremos visitando Portugal no período 14 a 30/outubro próximo. Primeira parada no Porto, onde pretendemos visitar a Federação Portuguesa de Voleibol (Vicente Araújo) e a Universidade do Porto (Jorge Bento e Isabel Mesquita). A visita prende-se também ao fato de termos cientificado à Federação Internacional de Voleibol (Ary Graça) de nosso projeto e a proposta de ela, a FIVB, notificar e divulgar nossa intenção às suas filiadas.

Parece-nos que os primeiros passos do desejo do Santo Padre pode acontecer em terras lusófonas, lá e cá. Oremos para que assim seja!

Até breve.

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Fonte:

http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/vaticano/vaticano-papa-quer-pratica-desportiva-ao-servico-da-luta-contra-a-pobreza/
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/igrejadesporto-ismael-teixeira-o-padre-de-ferro-portugues-tem-o-doping-da-oracao/
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(function(_){var Hm=function(){this.Si=[];this.Pq={}},Im=function(a){var b=[a.key,a.value];_.r(a.Un)&&b.push(a.Un);return b};Hm.prototype.report=function(){for(var a=[],b=0;b<this.Si.length;++b)a.push(Im(this.Si[b]));return a};var Jm={};var Km={1:0,2:1,4:8,5:6,8:11,9:2,6:9,34:25,26:15,3:7,20:12,24:26,33:11,25:0,40:9,36:19},Lm=function(a,b,c,d){var e=Km[b];4==b&&(b=(d=d.currentTarget)?d.getAttribute("data-absm"):c.getAttribute(b,"data-absm"),"e"==b?e=12:"db"==b?e=29:"dd"==b&&(e=30));(0,window.ja)(a,e)},Mm=function(a){return function(){a()}},Nm=function(a){return a.report()};_.u("registerAd",function(a,b){_.r(Jm[b])||(Jm[b]=new Hm);a.registerClickUrlModifier(_.ia(Nm,Jm[b]));for(var c=[1,2,4,8,6,9,5,3,20,34,26,24,33,25,40,36],d=0;d//

Pioneirismo em Metodologia de Ensino Esportivo

A História do Voleibol no Brasil agora na FIVB: Ary Graça e Roberto Pimentel.

 

Apresentação

por Arlindo Lopes Corrêa (1)

Roberto Pimentel tem uma longa lista de serviços prestados ao esporte, em especial ao voleibol, ao qual se dedicou, com grande sucesso, inicialmente como atleta de alto nível técnico e posteriormente como professor e treinador. Apaixonou-se pelo minivoleibol, cujas potencialidades desvendou com clareza e muito lutou pela sua disseminação teórica e prática no Brasil. Após trabalho longo e árduo foi além, tornando-se o mais abrangente historiador do esporte da rede no Brasil. A seguir abraçou com ardor a causa da educação e explora suas íntimas relações com o esporte, dando contribuição valiosa à melhoria da qualidade do ensino. Seu site/blog na web internacionalizou sua influência, atravessando fronteiras e beneficiando um grande número de aficionados, professores e técnicos de voleibol.

Agora, um passo adiante e Roberto Pimentel brinda-nos com seu Manual de Engenharia Pedagógica elaborado para aqueles que se dedicam às atividades docentes, nele apresentando ideias inovadoras, caminhos criativos e colocando à disposição dos leitores o resultado de sua vasta investigação sobre os temas abordados.

Roberto Pimentel é um benemérito do voleibol e merece o agradecimento e a admiração de todos os desportistas.

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Educação Física e Esporte Escolar – A Escola do Séc. XXI

Desenvolvendo Habilidades Especiais

– por Roberto A. Pimentel

Uma palavra

Peneiramos durante décadas pequenos grandes detalhes que sugerem progressos significativos na área da Educação Física e Esporte escolar. São práticas voltadas não só para atividades físicas, como também à construção de habilidades especiais aplicáveis à vida pessoal. Inicial e estrategicamente, o olhar se fixa no ensino fundamental.

Apresentamos um Manual de Engenharia Pedagógica que, longe de se constituir numa cartilha, pretende aguçar o envolvimento do professorado em questões conflitantes relativas às práticas de ensino. Uma janela instigante que enfatiza novíssimas formas de aprendizado e acessível para pesquisas que podem revolucionar a Educação.

Estão comparadas abordagens de renomados psicólogos e especialistas em gestão da educação, acrescidas de criativa e sugestiva praxia elaborada pelo autor. Os dizeres explicam que podemos ter sucesso desde a mais remota infância, pois todos somos vencedores e talentosos.

 O segredo é praticar de forma CERTA!
 Então, surge a pergunta que ainda não foi respondida: COMO FAZER?

O leitor terá oportunidade de tomar conhecimento com o que se contém a seguir.
Boas leituras!

Manual de Engenharia Pedagógica

T E M Á T I C A

PARTE I –  Antecedentes e Diagnósticos
Estudo e Pesquisa
Por que é Revolucionário?

PARTE II – Desenvolvimento e Maturidade
Como Melhorar a Educação?
O Futuro da Educação
Proposta Curricular séc. XXI

PARTE III – Formação Profissional Continuada
Educação Física e Esporte
Prática de Ensino, Base para Boa Formação

PARTE IV – Centro de Estudos
Design Thinking Potencializando Inovações
Trabalhos em GRUPO, Avaliações Mútuas
Blog Procrie: EaD, Vídeo-aulas, e-books

PARTE V – Didática e Praxia (em construção)
Residência Pedagógica
Estágio Supervisionado, Praxia

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Nota bibliográfica: A obra resulta de experiências e métodos criativos produzidos pelo Autor (autodidata, 1974) e identificado na contribuição de variados precursores. Entre eles… 1) Freire, Paulo – Pedagogia da Autonomia, práticas pedagógicas; 2) Le Boulch, J. – Psicocinética – vários; 3) Kamii, Constance e De Vries, Rheta – Implicações da Teoria de Piaget; 4) Coyle, Daniel – O código do talento, treinamento profundo, a teoria mielínica; 5) Brown, Tim – Design thinking, metodologia para o fim de velhas ideias; 6) Vigotski, L. S. – Psicologia Pedadógica; 7) Wood, David – Como as crianças pensam e aprendem; 8) Freinet, Celestin – Proposta pedagógica; 9) Montessori, Maria – Método montessori; 10) Piaget, Jean – Educação: uma nova teoria.

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(1) Arlindo Lopes Corrêa é engenheiro, pós-graduado em economia, com vasto currículo nacional e internacional: Estudos para Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; Secretário Executivo da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, e depois Presidente, de 1974 a 1981; Membro do Conselho Federal de Educação; Diretor do Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa da Fundação ROQUETTE PINTO; Consultor para Educação e Recursos Humanos (OEA); Consultor e Membro em inúmeras participações para a UNESCO em diversos países.

 

Cobertura de Bloqueio, Como Fazer?

 

Foto nas Olimpíadas Flávia Lorena e Renato

Ensinando a realizar uma perfeita cobertura de bloqueio.

 

Vacilo da arbitragem?

Seria possível isto?

Em pleno jogo pelas Olimpíadas, meus filhos e neta entraram sorrateiramente na quadra para auxiliar o time pelo qual estavam torcendo. E a arbitragem cochilou!

Também, pudera. Vejam um dos inúmeros vacilos do líbero (camisa azul) que insistia em esconder-se dos ataques. Tomara que tenha aprendido.

 

 

 

 

Mais do que Atividades Físicas: é Revolucionário!

Cortiça Português

CULTURA, EDUCAÇÃO & ESPORTE, LAZER

Procrie fig131Ahttp://www.procrie.com.br

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Muito mais que Atividades Físicas: é REVOLUCIONÁRIO! 

— Para milhões de alunos a partir do ensino fundamental.

— Matemática, Português – oralidade, escrita – conjugados às atividades.    

— Por que desconhecidos de repente tornam-se famosos numa especialidade?

Ginásio

Residência pedagógica para acadêmicos e professores.

 

Conceito       A partir de seus erros, VOCÊ se torna MAIS inteligente(¹)

— Como desenvolver habilidades especiais aplicáveis à vida pessoal?

— Para atingir bons resultados NÃO é necessário ter nascido com um DOM.

(¹) – provérbio alemão

 

Treinamento profundo, ativando novos estímulos

— Melhore SEU desempenho em qualquer atividade.

— Repetições acionam mecanismos para produção de mielina, a memória do movimento.

 

Metodologia’séc. XXI: um Manual de Engenharia Pedagógica

— Avaliando e compartilhando resultados passo a passo pela Internet.

— AUTONOMIA: não se trata de adestrar, mas “Ensinar a Pensar”.

— Destaque para novíssima Praxia², uma REVOLUÇÃO no ensino esportivo escolar.

Didáticas e práticas adequadas caso a caso.
(²Praxia (psicologia): função que permite a realização de gestos coordenados e eficazes.

 

O que acontece ao serem ativados novos recursos?

— O cérebro constrói conexões com base nas repetições, porém há que repetir CERTO!

— Efeitos significativos no desempenho escolar e habilidades a partir do sexto mês.

 

Design thinking, ciência neural, tecnologias da informação

— Promovendo a autorregulação, monitoria, liderança, criatividade, resiliência…

— Centro de Referência em Iniciação Esportiva: formação continuada para docentes.

— Ensino a Distância (EaD) gratuito disponibilizado na web.

 

VOCÊ quer APRENDER  a desenvolver SUAS habilidades?

— AJUDA mútua, COMPARTILHANDO ideias!

— Momentos únicos de CRIATIVIDADE!

 

JUNTOS, NÓS podemos fazer MUITO MAIS!

Como Fazer?        

Simplicidade: explicando coisas “difíceis” em algo fácil de entender.

Cooperativismo: jogos, exercícios, ajuda entre grupos solidários.

— Despertando o INTERESSE e o PENSAMENTO.

 


Atividades variadas                      Até 64 alunos/aula (8 a 13 anos)

Mentoria e monitoria                    G-4 (ideal)

Circuitos, Oficinas                        Avaliações mútuas (aluno x professor x aluno)

Alunos aprendem sozinhos        Professor é facilitador

Matriz mental                                 Memória espacial (xadrez)

Registro audiovisual                    Vídeo-aula, whatsap, iphone, tablet, blog, e-book 


 

(²Praxia (psicologia): função que permite a realização de gestos coordenados e eficazes.

O Que um Técnico pode Ensinar a um Professor? (revisto)

Capturar PapaPublicamos este artigo em 19/jun./2014. Quase dois anos depois, acontecimentos recentes se nos apresentam favoráveis a uma reapresentação, especialmente no que toca às notícias sobre buscas nas áreas do ensino escolar – fundamental e médio – e relativas ao ensino esportivo nas escolas.

 

Esporte a Serviço da Humanidade & Escola Inovadora  

Destaque para duas delas. A primeira, o programa a ser desenvolvido pelo Vaticano denominado Esporte a Serviço da Humanidade, encomendado pelo Santo Padre, em que coloca a sua fé no poder do esporte a serviço da Educação. Terá a participação de uma empresa de marketing canadense, com motivação multirreligiosa (ecumênica), e primeiro encontro previsto para os primeiros dias de outubro próximo. Outra, publicada na revista Veja Rio (30/mar/2016), sob o título Lições de Inovação, um projeto financiado por Jorge Paulo Lemann. Trata-se da Escola Eleva, com padrão de excelência inédito no Rio, e inspirada nas melhores instituições de ensino no mundo.

Despertando Mentes para a Vida 

A noção de ponto ideal da aprendizagem foi conceitualizada por Robert Bjork, sobretudo pelo psicólogo russo Lev Vygotsky nos anos 1920, mas com um nome menos sedutor: Zona de Desenvolvimento Proximal. Nessa busca, deparamo-nos com vários embates, um deles revelado na expressão “Você não ensinou enquanto eles não tiverem aprendido”, cremos que há muito em desuso. Poderia ser denominada como ilusão de competência? Como então, avaliar nossa própria  competência e motivação voltada para o Ensino?

Reporto-me ao Fórum do sítio português Sovolei. Ali são debatidos alguns temas propostos ou pelos gestores ou internautas. Um deles, muito embora postado remotamente e com única intervenção,  despertou-me a atenção por ainda ser bastante atual, inclusive para uma analogia com o momento brasileiro e ao que vimos pregando.

Eis algumas considerações que coloco, ao tempo em que os convido a buscarem subsídios e soluções para a empreitada, tanto do lado brasileiro, como português. Ou pesquisemos, estudemos as situações, ou estaremos dando voltas em torno de um mesmo ponto.

Como surgem as ideias – A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular, que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Uma vez que o conhecimento é organizado em uma estrutura coerente, nenhum conceito pode existir isoladamente. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias. (Piaget)

José Curado – (…) “Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existente entre os teóricos e os práticos, avançando para projectos de cooperação entre uma Academia verdadeiramente aberta à comunidade e a actividade desenvolvida pelos atletas e treinadores, contribuindo para a resolução dos problemas levantados por esta”.

Leia mais… Aprender a Pensar  (e técnicas do Design thinking)

SOVOLEI…

A Formação de hoje, no futuro do voleibol nacional (português)

Por Jorge Antunes: 15/out./2008

Este é mais um tema para reflexão, tendo por base os dados sobre as equipas femininas e masculinas que divulgamos hoje no nosso site sovolei. Contamos com a colaboração de toda a comunidade Sovolei.

Comentários

Por Joaquim Teixeira: 15/out./2008

Realmente, aqui está um tema que nos deixa pensativos. Pois os números não enganam ninguém e o facto é que mesmo com Gira Volei, Mini Voleibol, os números parecem ser de aumento no sector feminino e o masculino em grande descida. O facto é que a prova toda disso já não é só de agora, e as últimas actuações por parte da “nossa” federação não tem trazido nada de bom para os jovens atletas nacionais. E para aqueles que podem ter esquecido, relembro que este ano não houve final do nacional de volei de praia na categoria de juniores e aos qual nunca foi dada uma explicação convincente aos atletas.
Mas isto não é nada comparado, com a propaganda que a federação faz e na qual morre ao inicio, pois é muito bonito irmos ás escolas, com alguns atletas de nome, que para a nossa federação, apenas existe o Miguel Maia, enquanto que outros apenas parecem fazer parte de contratos com os quais a federação nunca cumpre, e neste caso chega-se lá com o Miguel, joga-se um pouco, fala-se pro tecto, porque a miudagem esta mais interessada noutra coisa, e depois joga-se um pouco e mais nada. Quando na minha opinião deveria haver incentivos aos clubes, pois estes é que fazem com que além do clube possa crescer, consiga num futuro próximo trazer novos atletas.

Responder a esta mensagem – Até hoje (17/jun./2014) pessoa alguma fez comentário sobre o assunto. Então, resolvi manifestar-me, até para ver como andam as coisas por lá e aproveitar para informá-los como está no Brasil.

Comentários

Por Roberto A. Pimentel, 17/jun./2014

Dificuldades e soluções

Prezado Jorge Antunes, Joaquim Teixeira e demais agentes desportivos adeptos do voleibol, além de professores e professoras em atividades nas escolas ou clubes. Como não tenham se manifestado (os portugueses) á época, entendo que não ocorreram ideias “salvadoras” para sanar o problema. Certamente que uma nova intromissão desse professor estranho será entendida por muitos como mais uma inconveniência em assuntos domésticos que desconhece, incluso como pensa e reage a comunidade lusitana. Mas faço-o movido por um único sentimento: o de contribuir com minha experiência, desapegado de qualquer retorno. Diria, “por elevado estímulo de simpatia e amor”!

Tanto tempo se passou desta colocação acima – foi em outubro de 2008 -, portanto há cinco anos e quatro meses e, se mais uma vez renovarmos o questionamento do Jorge Antunes, o que poderiam dizer sobre a mesma “Formação de agora”. Além dessa, também o português José Curado manifestara seu alerta no Congresso do Desporto (PNFT – O presente e o futuro) em 10/jan./2006, conclamando a todos:

“Desejo que o Congresso, no seu espírito e nos seus vários momentos, não se deixe ‘enredar’ pelos ‘dramas’ e problemas da ‘velha ordem’ desportiva, uma vez que precisamos urgentemente de algo novo para nos preparar para um futuro melhor”. E em sequência: “Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existentes entre os teóricos e os práticos, avançando para projectos de cooperação entre uma Academia verdadeiramente aberta à comunidade e a actividade desenvolvida pelos atletas e treinadores, contribuindo para a resolução dos problemas levantados por esta”.

O que foi realizado, tanto pela Federação Portuguesa de Voleibol (FPV), como por treinadores (e seu Conselho), professores e professoras em seus clubes e escolas? E mais, o que faz o Departamento Técnico em relação aos Cursos de Treinadores? Se nada mudou pode-se depreender que vários fatores deixaram de agir em favor dos métodos de ensino e não simplesmente imputar culpa aos dirigentes esportivos. Enfim, nesses mais de cinco anos teriam estado a repetir as mesmas receitas técnicas que lhes ensinaram nos bancos universitários e nos cursos modelo Fivb? Alguém teria tentado mudar algo?

Reparem que o trabalho em um clube à frente de suas participações em campeonatos, especialmente em se tratando de atletas em Formação, é uma faca de dois gumes, tanto contribui para suas expectativas, quanto prejudica em algumas circunstâncias. Saber desenvolvê-lo com sabedoria é realmente dificílimo e requer muitos anos de experiência. Colocados nesta situação, os maiores prejudicados são os próprios jovens atletas que, em sua esmagadora maioria, são preteridos e dispensados, mesmo aqueles que alcançam a categoria juvenil (em torno dos 18-19 anos de idade). Parece-nos, inclusive, que a relação custo-benefício é contra o próprio clube.

MiniSG3Creio que não há melhores interlocutores do que VOCÊS que estão envolvidos diretamente. Apenas ainda não descobriram como FAZER! Isto requer uma ajuda catalisadora que detone o processo de solução. Ou então, acredito que saibam, mas forças ocultas impedem suas iniciativas. Devem ser as que se referem quando dizem que não conheço a realidade portuguesa.

Enquanto isto, além-mar…!

Não pensem que no Brasil é diferente. Talvez seja até pior, mas como cada caso é um caso, não adianta compararmos. Basta que saibam que passamos por uma crise que já se manifesta neste momento proporcionada pela profissionalização do voleibol no país, não tão bem administrada pela CBV e que agora dá sinas de desgaste. E tudo se resume à FORMAÇÃO de novos atletas, o que muitos chamam inconvenientemente de “peças de reposição”. Não se esquecendo de que também nós temos forças ocultas, e até de sobra.

Ocorre que quando dizemos “se resume à Formação”, sabemos que a extensão da frase é bem maior do que os 17 caracteres possam dizer. Por exemplo, a quem cabe “formar” os atletas? Que experiência e que métodos utiliza? Não estariam esses treinadores sujeitos a problemas similares dos técnicos das equipes principais? Quem deve orientá-los? Cremos que essas questões são primordiais no novo contexto que pretendemos. Procurarei resumir em um exemplo prático como pensam nossos professores/treinadores iniciantes e dirigentes.

Técnico ensinando a um professor?

Recebi pela web convite público para indicar técnico para um curso em Macapá, capital do Estado do Amapá, situada na Região Norte do Brasil no denominado escudo das Guianas. Como  se destinava à Formação de professores em escolas, entendi que poderia bem representar o papel e indiquei-me, tendo me apresentado através do blogue (Procrie). Minha surpresa ficou por conta de um dos professores locais exprimir-se afirmando que o melhor seria que fosse o Bernardinho. Embora em tom de brincadeira, achei que representava o que muitos pensam. Então, disse-lhe: Seria bastante motivante para todos vocês terem o Bernardo presente ao curso, todavia não sei se teriam proveito as suas palavras para o que se propuseram, isto é, não creio que ele tenha o conhecimento e experiência necessários para atender às suas necessidades na Formação de estudantes atletas. Por isto, insisto, seria melhor que repensassem sobre seus objetivos. E aí terminou nossa  conversa. Nem o Bernardo nem eu fomos ao Norte. Atualmente, os amapaenses são responsáveis por 302 visitas a este Procrie. Será que estão realmente aprendendo a ensinar? Pelo menos economizaram uma boa fortuna.

Em outra oportunidade, na área da Federação de Voleibol do Rio de Janeiro, fomos surpreendidos com o convite para figurar em um Conselho de Treinadores com o objetivo de incrementar o esporte no Estado. Isto, depois de esgotarem alguns pífios estudos (sic) com indivíduos não capacitados para a tarefa. Foi uma pena declinarmos, pois não vimos consistência alguma em sua administração.

CONCLUSÃO

Após anos de pesquisas, contatos e diligências, decidi pela criação solitária de um blogue para expor ideias no processo educativo que caminhassem segundo um norte orientador, pensando e agindo segundo meu instinto e experiências práticas. Pelos resultados obtidos em quatro anos de atuação, creio que colhi bons frutos, o que me anima a permanecer fiel à Missão que me impus. Neste momento estamos providenciando o 2º PASSO: Cursos Presenciais e a instalação no Rio de Janeiro de um Centro (físico) de Referência para acolher professoras e professores, além de acadêmicos de Educação Física: coorientação, estágio e residência pedagógica.

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Formação de treinadores… e professores

– Qual deveria ser o perfil de um bom professor formador de um jovem atleta? 

Foi com esse intento que mais uma vez apresentei à Confederação projeto nacional visando à solução dos problemas que nos afligem. São variados, mas coincidem com os seus em muitos aspectos, como detectado por José Curado: a) dramas e problemas da velha ordem desportiva; b) projetos de cooperação entre uma Academia verdadeiramente aberta à comunidade e à atividade desenvolvida pelos atletas e treinadores.

Como não houve qualquer manifestação dos agentes intervenientes no voleibol é inevitável que tudo permaneça como em priscas eras. Caso ninguém dê a cara à tapa, nada se constrói e mais gerações estarão prejudicadas.

Um contributo… 

digitalizar0004Venho lutando desde 1974 para a implantação do Mini Voleibol nas escolas do país enfrentando as maiores dificuldades. Não obstante, a cada NÃO revalido meu empenho em continuar a luta, alimentado pela certeza de que trilho um caminho correto e ainda não explorado. Apesar de um bom relacionamento com dirigentes da Confederação – atuamos juntos em campeonatos cariocas na década de 60 – o máximo que consegui foi a implantação do Viva Vôlei – uma franquia -, sem as características com que havia sonhado. Não houve a preocupação em instruir adequadamente os professores e professoras, as figuras preponderantes em tais procedimentos. Não creio que a franquia vá prevalecer por muito tempo no cenário nacional. Falta aquele algo mais que transcende o “negócio”; falta AMOR, paixão aos seus gestores. E muita, muita Metodologia e Pedagogia, ausentes nos bancos universitários e curso de treinadores.

A proposta endereçada à CBV está em sua terceira tentativa de me fazer ouvir e convencer aos novos dirigentes, da importância de uma mudança radical no relacionamento da entidade com os treinadores e professores. E à acuidade em pesquisas relativas à Metodologia a se empregar no Brasil. Vejam a seguir o teor de minha missiva mais recente:

1º GRANDE PASSO…

MiniEuFavBairro INVERTIDA Em busca da Qualidade na Educação o Autor trilha caminhos criativos e originais, e dá sua contribuição ao que denominou Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol, um grande salto em Método de Ensino para qualquer desporto. Oferece um blogue que desvenda a Arte de Ensinar, aproxima teoria da prática, e discute o Esporte Escolar sob a ótica pedagógica e interdisciplinar.

O Grande Salto… Procrie

Desenvolvemos pesquisas e estudos ao longo desses últimos quatro anos com resultados indicativos incríveis. Elegemos uma estratégia voltada para o principal agente – o Professor de Educação Física – que se constitui no vetor dessa transformação. Uma segunda constatação, identificamos o valor inestimável de uma legião de profissionais alijadas do processo: PROFESSORAS e ALUNAS.

Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol

Este Contributo caracterizado no Procrie, tem caráter socioeducativo, contempla crianças e adolescentes com propostas perfeitamente viáveis. Tecnicamente diferencia-se pelo oferecimento de Formação Continuada virtual (EaD) e Cursos Presenciais in loco. Estes, utilizados não só como complemento às instruções, mas principalmente na solução de problemas.

Temos metas e objetivos definidos, além de uma estratégia nunca vista no Brasil, só nos restando o apoio nos Cursos Presenciais.

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MiniSGParaquedasCFinalizando, entrevistamo-nos com o atual vice-presidente da entidade, Neuri Barbieri, quando percebemos comunhão em nossos propósitos, o que nos animou a permanecer vigilantes para desdobramentos efetivos em futuro próximo. Enfatizamos que o Procrie é viável, ultrapassou barreiras desde 1974 atendendo milhares de indivíduos com aceite do SESI Nacional, Nuzman, Ary Graça (Viva Vôlei), Bernardinho (Rexona,  Paraná). Além de várias escolas em Niterói (RJ).

A seguir assinalamos os tópicos propostos à CBV reiteradas vezes:

  • Missão: Qualidade no Ensino Esportivo nas Escolas, para qualquer desporto. 
  • VisãoAprender a Ensinar conciliando teoria e prática; é a Meritocracia. 
  • O PROFESSOR e o ALUNO estão no centro do processo.
  • Centro de pesquisas, coorientação, estudos metodológicos e residência pedagógica.

Justificativa…

  1. Projeto contempla um olhar pedagógico, pois historicamente a CBV está voltada para o esporte SELETIVO e não EDUCACIONAL, este recomendado nos seu Estatuto,  pela Fivb (Leipzig/72) e na Reunião Estratégica da CBV (out./1996).
  2. O problema do professor na escola não está nos salários, mas em sua formação moral e acadêmica. Só compor equipes competitivas não democratiza o esporte.
  3. Sítio exclusivamente educacional – Prezi –  (13,4 mil visitas) voltado para palestras: foco investigativo no Esporte Escolar e Lazer.

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Procrie em Portugal… 11.747 visitas.

Portugal jun 2014Quanto ao Sovolei, sou um dos felizardos por estar no time de seus colaboradores em artigos técnicos há algum tempo. Neste período, produzimos alguns artigos que provocaram o interesse dos portugueses. Entre eles, oito balizaram para um viés que nos surpreenderam. Trata-se da espetacular aceitação que despertaram entre os aficionados do voleibol, especialmente àqueles que tratam e buscam um melhor ensino para seus alunos ou atletas.

Percebam nas informações que nos foram passadas em 5/maio/2014. Alguns números de artigos publicados no Sovolei:

      • Treino de Defesa – 31.666 visitas
      • Entrevista a Roberto Pimentel – 28.126 visitas
      • A Liberdade de não Aprender… – 28.001 visitas
      • Treino de Atletas Canhotos – 26.644 visitas
      • Saque Táctico e Barreira – 21.874 visitas

Subtotal… 136.311 visitas

Em relação àqueles que publicamos ultimamente:

      • Curso Prático: Métodos & Pedagogia no Vôlei – 1.358 visitas
      • Professoras de Educação Física – 4.655 visitas
      • Ideias Maravilhosas em Metodologia – 6.585 visitas

Subtotal…   12. 598 visitas

TOTAL …….  148.909 visitas 

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Conteúdos e repercussão… em 988 municípios

Brasil jun 2014 Enquanto isto, passamos a uma segunda fase em nossos textos no Procrie como já devem ter percebido. Nos últimos meses houve um incremento no tempo médio por página visitada, que passou dos 2min 27s, para 3min 20s. Isto torna nossos textos bastante significativos para os leitores ávidos por novas experiências e vivências, como já nos demonstraram alguns professores. Isto é suficiente e mais  representativo do que as 187 mil (89,3% no Brasil), visitas a 300 mil páginas nos quatro anos do Procrie. Atualmente, são 528 artigos postados que contam a História do Voleibol no Brasil, a introdução do Mini Vôlei, Metodologia e Pedagogia aplicáveis a qualquer desporto, Formação Continuada para professores, além de aspectos de algumas cidades ou países que tenham relacionamento com o blogue.

Atualmente, move-nos o impulso em direção às PROFESSORAS de Educação Física responsáveis pelo desenvolvimento motor das meninas.

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E VOCÊ… Professora ou professor, compartilhe suas ideias e problemas.

Lembrando Piaget quando ministrava curso sobre inteligência, ele começava perguntando:

 –  O que é inteligência?

– Inteligência é o que nos possibilita adaptarmo-nos a novas situações.

Será que a obstinação, verdadeira paixão, aliada a uma experiência de muitos anos e estudos e contatos com diversos personagens e intérpretes ajudariam a compor algo para que pudessem dar um GRANDE SALTO no ensino do voleibol?

Como já perceberam, não sou de desistir. Permanecerei no meu posto, ainda que diminuto, a sonhar alto. Quem tiver coragem e desprendimento, siga-me ou, melhor, oriente-me! Estarei sempre ao aguardo, especialmente de VOCÊS, professoras e professores. E para não ofender ninguém, que venham também os treinadores, com especial atenção para aqueles que lidam com a Formação de jovens atletas.

Aos internautas que nos prestigiam com suas leituras e interesse em Aprender a Ensinar o nosso agradecimento… Muito obrigado.

Muito Mais do que Aprender um Simples Jogo

MiniEuFavBairro INVERTIDA

 

     Descubra SUAS Competências para a Vida

     Alcance o SEU Máximo

    VOCÊ  se Desenvolve Sozinho

 

Método ÚNICO para VOCÊ e SEUS COLEGAS

Oferecemos…

  • Desenvolver habilidades especiais aplicáveis à VIDA pessoal.
  • Para atingir BONS resultados em qualquer atividade NÃO precisa nascer com um dom.
  • Atenção igualitária para TODOS.

 

Entrevista ao AutorRoberto A. Pimentel

 Por que esse Método é tão REVOLUCIONÁRIO?

  • O Programa na área da Educação Física e do Esporte está referendado em descoberta revolucionária – a mielina. Estudos da Neurociência decifraram como podemos nos tornar melhores, mais eficientes e mais bem-sucedidos em TUDO. Aplica-se a TODOS, não importa o gênero, baixo ou alto, gordo ou mago. Aprenderão a estudar e a trabalhar em GRUPO.

 Podemos esperar que o programa auxilie a criança para a vida?

  • Certamente. Em relação à prática esportiva, ninguém precisa nascer com um dom para atingir bons resultados em qualquer atividade. Quanto à educação dos filhos, todos os conselhos do mundo recaem sobre princípios aplicáveis à vida de cada um: Elogiá-los sempre que se esforçarem no que fizerem; incentivo a novas realizações. 

Existem outras novidades?

  • Explicar-lhes em 50 minutos como funciona o mecanismo da mielina, e sua implicação em APRENDER a ESTUDAR.
  • Reparar naquilo que os fascina; aguçar-lhes a curiosidade.
  • Inserimos no Programa a utilização das TICs em sala, i.e., alunos poderão fazer uso de iphone, ipad, tablets, notebooks, vídeos, web. Serão convidados para a prática do jogo de xadrez, técnicas de rolamento, saltos. Sem falar de aulas SEM o PROFESSOR.  
  • Duvidam? É a AUTORREGULAÇÃO!

Por que tantas atividades paralelas?

  • Há necessidade da diversidade de movimentos necessários ao desenvolvimento motor em crianças. Além disso, estaremos integrados à grade curricular da Educação Física promovendo movimentos naturais para qualquer escolha esportiva futura. Nisso consiste nossa maior contribuição: APRENDERÃO a PENSAR e a TOMAR DECISÕES!

Quem pode se integrar ao programa?

  • Consulta às escolas e aos pais aquilatará sobre o interesse do projeto. Avaliação compartilhada permitirá compor propostas às Secretarias de Educação, Esporte e Lazer.

Prototipagem

  • A seguir, prototipagem em período letivo – práticas e desenvolvimento profissional de professores – com alunos de 8-10 anos de idade. Construção de vídeo aulas e e-books.

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O Grande Salto: a Metodologia Mielínica

Aos pais, professores e responsáveis                                                               

Dando seguimento às nossas pesquisas (1974) na Arte de Ensinar e desenvolver na prática a teoria mielínica dirigida à Iniciação Esportiva, estamos convidando alguns educandários nessa verdadeira cruzada. Criamos um Programa Pedagógico avançado a partir de revelações recentes da Neurociência buscando compartilhar com agentes educacionais nossas propostas. Objetiva- se a Competência, e não talento esportivo, como entendido popularmente.

Ressaltamos a profundidade com que o tema é tratado e sua aplicação não só nas mais diversas atividades esportivas, como principalmente, para a vida dos indivíduos. Poderão constatar seus efeitos em alguns poucos meses, considerando que nossa expectativa é que haja continuidade pela vida de cada indivíduo nos procedimentos. Sem dúvida, algo INÉDITO em EDUCAÇÃO no país!

Vejam algumas diferenciações metodológicas EFETIVAS que se pretende discutir e ampliar com a sua ajuda:

  • Trabalhar em GRUPOCompetências: sociais, inteligência, criatividade, atenção. Caminho para monitoramento e futuras lideranças.
  • Ensinar desacelerando os movimentos, corrigindo os menores detalhes e fazendo os alunos imitarem bons gestos inúmeras vezes. APRENDER DEVAGAR, mas CERTO!
  • Estilo GPS – Professores e técnicos ensinam a todos da mesma maneira. Busca-se agora direcionar as orientações a cada indivíduo, achando meios de contato mais estreito, um laço com cada um, e, quando acertar alguma coisa, interrompê-lo dizendo-lhe que se LEMBREM daquela sensação. REFORÇA a AUTOESTIMA!
  • Comprimir e acelerar o jogo – Reduzimos os espaços, a altura da rede e a bola. Cobrimos a rede com um pano, forçando reações mais rápidas. Além de vários outros recursos pedagógicos com foco na ATENÇÃO.
  • Ensinar a pensar – Recorre-se a uma matriz mental do campo de jogo identificando os seus elementos fundamentais. JOGO de XADREZ, PALESTRAS, EXIBIÇÃO de VÍDEOS. Em especial, boas leituras, interpretação e expressão – escrita e verbal. É imprescindível o envolvimento de TODOS!
  • Destaque para a vivência com métodos de AUTORREGULAÇAO e propostas para “ensinar a estudar” e a se conduzir na vida adulta. Constatam-se mudanças nos alunos a partir do sexto mês de atuação.

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Nobuhiro Imai

Imai facebook livro Hitória do Voleibol

No início de novembro de 2015 Imai me deliciava com sua eterna simpatia no facebook

 

Vá em PAZ Imai, esteja onde estiver, obrigado por tudo que realizou em vida.

Comunico o falecimento recente do amigo NOBUHIRO IMAI, ocorrido em 29/maio/2016. É uma perda enorme para todos, inclusive o voleibol nacional, uma vez que ele estava radicado no país desde 1973, quando deu início a um périplo por várias capitais ensinando a arte do esporte e, com muita simplicidade, a “arte de defender”.  

Trechos selecionados de lembranças que ficarão na História do Voleibol no Brasil

História do Voleibol no Brasil, Roberto A. Pimentel, 1º vol., 2012

“A partir do Rio de Janeiro (3 a 18 de setembro de 1973) realiza-se uma série de cursos de iniciação ao vôlei com o japonês Nobuhiro Imai. Os cursos se estenderam por boa parte do território nacional durante aproximadamente um ano. O presidente da Federação Metropolitana de Volley-Ball era o jovem Carlos Arthur Nuzman. O Autor foi quem produziu e editou trabalho acadêmico sobre o curso”. (Pimentel, Roberto A., I Curso da FVR, Nobuhiro IMAI, s.ed., ilustr. com fotos Rio, 1973)

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Representação do Voleibol japonês nas décadas de 60 e 70 

História do Voleibol no Brasil, Roberto A. Pimentel, 2º vol., 2012

O Circo de Yasutaka Matsudaira

(O exemplo japonês, Capitão Carlos Alberto de Azevedo Ribeiro, Revista de Educação Física do Exército, 1973).

Histórico

“Em 1960, o Japão participou de campeonatos fora da Ásia. Concorreu ao IV Campeonato Mundial realizado no Brasil, onde foi figura apagada, colocando-se em 8º lugar, na frente somente de países sem a mínima tradição. Porém, como eles disseram, vieram ao Brasil para aprender. Foi criada uma comissão técnica que permaneceu algum tempo entre nós, fazendo um estudo minucioso de equipes brasileiras, partindo daqui para outros centros. Ainda sem aprender, em 1961 foram à Europa pela primeira vez, perdendo os 22 jogos que disputaram, não contra seleções, mas contra equipes de clubes, a maior parte de países da Cortina de Ferro. No ano seguinte, disputaram o V Campeonato Mundial (Moscou) em melhores condições, colocando-se em 5º lugar. Era uma preparação para os Jogos Olímpicos que se realizariam em Tóquio (1964), a primeira vez do voleibol e em seu próprio país. Apesar de um honroso 3º lugar, não se conformaram com esta colocação”.

Logo após as Olimpíadas de 64, Yasutaka Matsudaira foi designado técnico permanente da seleção nacional, tendo elaborado o “Plano de 8 anos para a vitória”, visando as Olimpíadas de Munique, em 1972. Para tanto, estabeleceu cinco metas primaciais:

  1. Liderança absoluta, sem alteração durante 8 anos, de sua inteira responsabilidade.
  2. Formar uma grande equipe sob todos os pontos de vista.
  3. Observar as condições peculiares e características da raça japonesa na seleção dos jogadores.
  4. Preparar novas táticas que se adaptem ao atleta japonês e não utilizadas na Europa.
  5. Completar 70% do plano até as Olimpíadas do México (1968); os restantes 30%, nos 4 anos seguintes.

Em 1965 sofreu várias críticas, mas permaneceu fiel ao seu pensamento. Sabia que sua maior dificuldade seria evitar o bloqueio dos “gigantes” adversários europeus (diferenças físicas). Para compensar, criou um “ataque rápido”, um jogo extremamente veloz, combinado com um grande repertório de fintas.

Resultados

Em 1966, no VI Mundial de Praga, o país obteve a 5ª colocação, atrás somente dos países socialistas. Em 1968, na Olimpíada do México, foram vice-campeões. Como previra, 70% de rendimento do seu plano estava completado. Teria, então, os 4 anos restantes para atingir a meta ousada.

Em 1970, obtêm o 3º lugar no VII Campeonato Mundial (Sófia), à frente da Rússia e Tchecoslováquia, constituindo-se em bom prenúncio.

Em 1972, os Jogos de Munique: vitória japonesa e Matsudaira considerado o melhor técnico de voleibol do mundo. Junto com ele, o excelente Nekoda, o maior levantador do século.

Quando a seleção japonesa se exibia na Europa era chamada de “Circo de Matsudaira”, exatamente pela maneira rápida, plástica e brilhante de suas jogadas.

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Nobuhiro Imai

Influência desse sucesso, no Rio de Janeiro começa (de 3 a 18 de setembro/73) uma série de cursos de iniciação ao vôlei, realizados pelo japonês Nobuhiro Imai em boa parte do território nacional, durante aproximadamente um ano. O presidente da Federação Metropolitana de Volley-Ball era o jovem Carlos Arthur Nuzman. O Autor foi quem produziu e editou trabalho acadêmico sobre o curso. Dois anos após, em 75, seria a vez de Matsudaira vir ao Rio.

Depoimento, por Americo Yoshinobu Yoshio, em 6/6/2016

Amigo Pimentel… o IMAI eu já o conhecia de nome, desde que veio ao Brasil para transformar os conceitos sobre voleibol em nosso meio. Realmente, antes dele apenas o atacante era o bom! Mas ele conseguiu superar as críticas e passou a incrementar na cabeça dos grandes nomes da época, a necessidade de uma boa defesa e nisso, os asiáticos são insuperáveis. Talvez por não terem uma Taísa com 1,96m, uma Fabiana com 1,92m e outros nomes que estão surgindo. Irena, Alena, outras jogadoras do Paulistano que passaram pelas mãos dele aumentaram o seu potencial e, antes delas, a Vera Trezoitko do Pinheiros, e junto com a Coca (Zilda Ulbrith), que era capitã da seleção brasileira feminina de basquete. Eu trabalhei na Previdência com a Vera, na mesa ao lado dela. O IMAI eu conheci por conta do destino: ele gostava de cantar karaokê e eu sou fanático e nos cruzamos um dia num bar da Liberdade e fui apresentado a ele… Nossa, meu coração bateu forte… a minha lenda!! E ele morreu muito jovem, pois tinha um pouco mais de 70 anos e eu já tenho 78… Não éramos da mesma categoria!

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Por Roberto Pimentel

Lembro-me que no primeiro curso (agosto), no Rio, Imai nada falava de português. Seu intérprete foi o Kentaro, um jovem entusiasta por voleibol, ligado ao Fluminense F. C.  Imai possuía um diminuto gravador que servia a ele para o aprendizado do português através de músicas do cantor Roberto Carlos. Tanto lhe fez bem que, em fevereiro, na cidade do Recife, já não precisou de intérprete para realizar mais um curso. Ali conheceu o Professor e técnico Josenildo e, anos depois, construíram uma sólida amizade quando no Banespa (?).

Muitas saudades, IMAI-san

Revolucionando Métodos e Praxia

LOGO menino corrigida menos saturada 

CENTRO DE REFERÊNCIA EM INICIAÇÃO ESPORTIVA – PROCRIE

 cortiça ingles

 

Contributo Para Ensino Esportivo Em Escolas

 

Revolucionando Métodos a partir do ensino fundamental    

 

ENGENHARIA PEDAGÓGICA & DESIGN THINKING

 I – Engenharia Pedagógica no Esporte Escolar

Antecedentes e Diagnóstico, uma Visão da Educação Física Escolar

Formação Profissional Continuada – Educação Física e Esporte Escolar

Missão, Visão, Objetivo, Inovação

Construção de um Manual de Engenharia Pedagógica

Tutoria, Coorientação Teórica e Prática

 II – Como Melhorar a Educação Esportiva no Brasil?

Do Desenvolvimento à Maturidade

 Ponte entre Neurocientistas e Professores

Didatismo no Séc. XXI

III – Metodologia Mielínica, o Grande Salto

Prática Investigativa

Despertando Competências

Manual de Engenharia Pedagógica

Ineditismo em Educação Física e Esporte

Educação para Crianças do Séc. XXI, Nova Didática

IV – Currículo Esportivo Interdisciplinar

Currículo Escolar… Esportivo e Interdisciplinar

Por que é Importante?

Como Fazer? Para Alunos do Séc. XXI

Conclusão, Sugestões para Leitura

V – Estratégia Europeia para a Atividade Física

Uso Inteligente do Conhecimento e Ideias Maravilhosas

Inatividade Física e Consequências

Brasil e Portugal, Comitê Olímpico de Portugal – COP

VI – Educação Física e Esporte no Ensino Fundamental

Solução para Velhos Problemas

Questão Fundamental

Observações, Recomendações

Como o Brasil Pode Melhorar?

VII – Como Melhorar a Educação no Brasil?

Empreendedorismo e Inovação

Ponte entre Neurocientistas e Professores

Didatismo no Séc. XXI

Clínica Investigativa, Tatear Pedagógico

Didática, Prática de Ensino, Praxia

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Valor do Brincar, Atividades Físicas para Crianças

MiniSG3

 

Xadrez, Matemática  –  Leitura, Oralidade, Interpretação, Escrita  –  Trabalhos por Projetos, Monitoria, Grupos (G-4)  –  Formação Continuada (EaD), Residência Pedagógica, Estágio Obrigatório  –  Didática, Prática de Ensino, Praxia Inovadora e Criativa  –  Design Thinking ou Instrucional

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Encontro com pais e pedagogas

Em maio próximo, estou convidado a realizar um encontro com os pais e responsáveis na reunião programada da Escola Marly Cury, uma das mais tradicionais instituições de Niterói. Inclusive, minha neta ali estuda e meu primogênito, – doutor em física e destacado professor do CAp (UFRJ) – também frequentou seus bancos. A instituição promove a Educação Infantil a partir dos 3 anos de idade e até o Fundamental II (10-11 anos). Faço esse destaque com orgulho e gratidão, pois entre seis educandários contatados, foi o único que abriu suas portas para ouvir-me. O tema da “reunião de pais” é uma das rotinas pedagógicas e, na oportunidade, ofereço à direção  uma contribuição discorrendo sobre o valor e a importância das “atividades físicas” na educação integral das crianças. Isto se faz necessário, pois desenvolvo projeto oferecendo às escolas novas diretrizes curriculares e um imprescindível estágio supervisionado para professores da Educação Física. Quiçá para outras disciplinas, uma vez que tem viés de interdisciplinaridade. Penso inicialmente em matemática e leitura/interpretação, com estímulos para currículos baseados em projetos, trabalho em Grupos e Monitoria.

Estágio supervisionado e sua importância

Em minhas buscas em porões de universidades, revistas especializadas e entrevistas de experts nacionais e internacionais, deparei-me com o excelente trabalho da Profª Dra. Maria Teresa Cauduro, sob o título “Diretrizes curriculares e o estágio supervisionado em Educação Física: o que mudou”? (Universidade Regional Integrada do alto Uruguai e das Missões, em 2011). Está publicado na Revista Educação e Cultura Contemporânea, Vol. 10, n.21 pág. 306. Encontrado em http://cev.org.br/

No resumo da obra a professora destaca o trabalho realizado com acadêmicos em 2011. […] O texto apresenta uma pesquisa realizada no Estágio Supervisionado em Educação Física e a metodologia empregada nas aulas de estágio. A metodologia volta-se para o Ensino Fundamental e anos iniciais e trabalhou com 35 alunos de graduação no período de quatro meses. E continua…

Duas perguntas norteadoras balizaram a investigação:CursoVoleidePraia1

  1. É possível mudar a percepção dos novos professores sobre a educação física nos estágios?
  2. A metodologia empregada pelo professor da disciplina é fator de mudança?

Como objetivo indagava-se:

“Seria possível introduzir nas escolas uma visão diferenciada de atividades físicas a partir da proposta dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) em um curso novo da disciplina Educação Física?”

E concluiu…

“O trabalho foi realizado conforme proposto enquanto conteúdos e filosofia e todas as atividades desenvolvidas de forma lúdica. Resultados obtidos em 30 escolas resultaram em elogios aos estagiários, abrindo portas para outros estagiários, sendo que alguns alunos foram contratados como monitores em vários municípios. Observou-se que a mediação de um Supervisor no estágio é fundamental para mudanças, entretanto a escolha das escolas é importantíssima, visto que os acadêmicos poderão romper ou não com as reproduções que a sociedade impõe. Enfim, o que se procurou provar é que a mudança pode sair do papel, de que o estágio supervisionado é uma ferramenta de mudança pedagógica e social”.

Roberto Pimentel – Como estamos realizando a mesma proposta com o nosso Manual de Engenharia Pedagógica, que inclui a formatação de um Centro de Referência em Iniciação Esportiva (Procrie), identificamo-nos com suas ideias e conceituações, embora estejamos dando um passo à frente com a construção de um PROTÓTIPO provido de praxia inovadora e criativa, e permanente. Tentamos contato com a autora, mas até esta postagem não recebemos qualquer retorno. A ideia é compartilhar informações e experiências principalmente com seus discípulos e futuros estagiários, se é que o trabalho continua, pois como concluiu: […] “a mudança pode sair do papel, de que o estágio supervisionado é uma ferramenta de mudança pedagógica e social“.

Permitimo-nos divagar sobre seu texto, dando sequência e reforço ao nosso trabalho, pois quando “sairmos do papel” estaremos corroborando, divulgando e desenvolvendo a necessidade de inovarmos e ampliar horizontes educacionais. A fase que se inicia nestes momentos é essencialmente de caráter prático, isto é, verdadeiramente “entramos na quadra”, a nossa sala de aula, e para a qual estão TODOS convidados.

Considerações iniciais… Passemos a palavra à Profª Maria Teresa em sua exposição:

Curso novo, disciplina nova, portanto, um campo fértil para propostas inovadoras. […] Durante toda minha vivência docente em ensino superior (mais de 30 anos), dediquei meu foco para o trabalho com as crianças de 5 a 9 anos. Minha premissa sempre foi que as aulas deveriam ser baseadas no lúdico e na cooperação. E mais, que o professor deveria passar para as crianças a paixão e a alegria na realização das atividades.Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) da Educação Física vieram reforçar minha crença. Entretanto, pouca mudança conseguiu realizar com acadêmicos da grande Porto Alegre. Em 2011 tive oportunidade de desenvolver um trabalho diferenciado no Curso de Educação Física da URI – Frederico Westhalen, na disciplina de Estágio Supervisionado em Educação Física Escolar (Educação Infantil e Anos Iniciais) na modalidade de licenciatura.

A seguir, faz uma análise retrospectiva do ensino esportivo em seu estado…

Capa Manual de Engenharia Pedagógica

A Educação Física, tradicionalmente, reproduz o saber técnico, de reprodução de jogos “oficiais”– futebol, voleibol, handebol, basquete, com suas regras oficiais na escola. Transmite conteúdos específicos de jogos, em qualquer nível, em qualquer idade, muitas vezes inapropriado. A proposta das diretrizes trouxe o nivelamento dos conteúdos divididos por faixas de escolaridade e de aprendizado, adaptando-os às diversas realidades. O futuro educador, penso eu, deve ser “ensinado” para obter um novo pensar na educação física, compreendendo as dimensões previstas nas novas diretrizes (1996, 2001, 2002) avançando num contexto amplo, político e ético social. […] O pano de fundo da viabilização econômica alicerça o planejamento educacional, traduzindo-se em apelo aos bens materiais, ao consumo. Entre os produtos consumíveis, insere-se a educação. Eu acrescento mais, a educação física serve muito mais para esse cenário, visto os jogos olímpicos, os campeonatos nacionais e internacionais e as copas do mundo. Praticamente nas escolas se reproduzem, sem sequer haver uma análise por parte dos professores com os alunos sobre toda a questão política, social e de mercado que esses fenômenos representam.

Roberto Pimentel – Por extensão, no Brasil a chancela advém do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em sua ávida luta por títulos e medalhas. Sobrepõem-se aos ministérios da Educação e do Esporte.

Profª Maria Teresa – O que observamos na Educação Física, já consolidado, são os alunos vivenciarem na extensão experiências não escolares – as atividades de academias, clubes, danças, personal trainer, treinadores de escolinhas entre outras. A sociedade respalda tudo isso porque a televisão incentiva essa reprodução (vendem-se artigos esportivos, vende-se canal especifico, dá audiência na TV etc.). Há muito tempo vêm se ouvindo reclamações sobre a má qualidade das aulas de Educação Física na rede escolar, acarretando o desinteresse dos alunos (…) em 2007, revelavam-se que os professores se encontram despreparados e desmotivados, os alunos são abandonados nas quadras, os programas são reduzidos apenas a aulas de futebol, o esporte escolar continua sendo elitizado e reprodutor e, ainda, totalmente desvinculado do projeto educacional. Essa disciplina é tratada como um caso a parte dentro da escola, com suas aulas na maioria das vezes fora do horário normal (e os professores até gostam) e com pouquíssimas chances de ser incluída na interdisciplinaridade escolar. De forma geral, o declínio da Educação Física é global e a maioria das diretrizes de Educação Física não são cumpridas e muitos professores não conhecem esses documentos. Há muito, minha preocupação é com a criança que ainda não adquiriu seu desenvolvimento motor a contento para essa pressão de participação ou eliminação! E para concluir:

Desenho 0 Ginásio

Portanto, o aprender a aprender na disciplina de estágio supervisionado deve buscar a formação do professor priorizando o pedagógico-didático da educação física rompendo o viés economicista da sociedade e priorizando-se a inclusão de “todos” os alunos da escola a participarem e aprenderem os esportes. Como reflexão, coloco um exemplo: no voleibol são seis para cada lado e os outros fazem o quê enquanto esperam? Poderíamos adaptar 10 para cada lado ou ainda, adaptar o espaço para círculos concêntricos onde faríamos diferentes “times”. Assim considero a inclusão na Educação Física na escola: não reproduzir regras oficiais e, sim, adaptar para que todos possam participar nos 45 a 50 minutos de aula.

Roberto Pimentel – Apesar de as TICs terem entrado no dia a dia da maioria dos brasileiros, certamente há algo cultural que impede as pessoas de perceberem o que muitas outras estão fazendo há algum tempo e que, se lhes fosse permitido, teriam compartilhado ideias que abreviariam muitos estudos e alavancariam novas descobertas. Afinal, “Educar  não é constante renovação de saberes”?

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Ops!! Entrou um novo personagem que nos enriquece com sua farta experiência sobre o mesmo tema… Isto é formidável, e faz-me prever um aprendizado incomensurável. Tudo está convergindo para alavancar de forma sustentável a construção do nosso protótipo. Vejam a seguir…

A Criatividade nasce da Diversidade

Passo a apresentar-lhes destaques pinçados da entrevista que o consultor inglês KEN ROBINSON  especializado em educação e inovação deu à revista Veja (20/abr./2016) nas páginas amarelas.digitalizar0004

 Sir Ken Robinson (66 anos) é uma celebridade. Há poucos  consultores no mundo nas áreas de educação, inovação e criatividade tão populares e, sobretudo respeitados, quanto ele. Seu primeiro vídeo gravado para o TED, em 2006, é o mais acessado da história do site especializado em conferências: 38 milhões de visualizações. Liderou uma comissão a pedido do governo da Inglaterra destinada a refletir sobre os rumos do ensino no país. Direcionou políticas educacionais formais e informais e também a repensar o currículo nacional britânico. Para ele as escolas travam a imaginação dos alunos ao apostar em currículos segmentados e em exames que buscam respostas únicas para as questões. Três aspectos a considerar:

  1. Sistemas educacionais não são formulados para encorajar a criatividade. O currículo é muito limitado e segmentado. A criatividade é o processo de ter ideias originais, e se por acaso o assunto pelo qual uma pessoa se interessar não fizer parte do currículo, então sua habilidade será negligenciada.
  2. Os métodos de ensino podem inibir a criatividade, como no caso de um professor que esteja sempre à procura de um única resposta correta ou que não tenha métodos que estimulem os alunos a desenvolver a imaginação.
  3. As provas, que têm sempre uma única resposta correta, e o aluno é punido com uma baixa pontuação se não acertá-la. Professores precisam mudar suas estratégias de ensino e torná-las mais flexíveis.

Estratégias de ensino – Sobre o que são estratégias de ensino mais flexíveis ele aponta um exemplo de uma rede de escolas (San Diego, Califórnia), as High Tech High, criada em 2000, com a proposta de integrar o ensino técnico ao acadêmico. A escola formula seu currículo baseado em projetos. Os professores definem o que querem ensinar e os alunos preparam trabalhos, textos e até documentários sobre o tema determinado. Arte e biologia são abordadas em um mesmo projeto, assim como matemática e humanas. Não há sinal de intervalo nem troca de sala e os alunos não precisam pedir ao professor para ir ao banheiro. Esse tipo de ensino estimula as habilidades tanto dos alunos quanto dos professores.

Estímulos às habilidades – Pais e professores são igualmente decisivos quando se trata de estimular as habilidades de jovens e crianças. Embora os pais conheçam os filhos profundamente, às vezes os professores podem ser mais objetivos. Eles veem qualidades na criança que os outros não notam.

Roberto Pimentel – Isto me faz lembrar Henry B. Adams quando afirmava: “Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência”.

Transtorno do déficit de atenção ou tédio? – Eu e muitas pessoas nos sentíamos entediados também. Há discordância ente especialistas sobre o que realmente é o transtorno do déficit de atenção e sobre sua ocorrência entre crianças. Alguns acreditam que não é um transtorno físico ou psicológico, mas um transtorno do ambiente. Muitas pessoas estão sendo diagnosticadas com uma deficiência que não têm, mas estão apenas entediadas.

Valor do brincar – Pesquisas revelaram recentemente que as crianças brasileiras brincam menos de duas horas por dia fora de casa. Vejam algumas implicações desse estilo de vida:

Praia de Icaraí, Niterói-RJ. Aulas regulares para 400 crianças.
Praia de Icaraí, Niterói-RJ. Aulas regulares para 400 crianças.

Duas horas é o mesmo período disponível para o banho de sol de um preso.

  1. 40% das crianças brincam menos de uma hora por dia ao ar livre e 6% praticamente não brincam fora de casa.
  2. 94% dos pais entrevistados acreditam que, sem oportunidades para a criança brincar, o aprendizado infantil pode ser impactado.

E estão certos. Brincar é uma parte importante do desenvolvimento infantil, não é tempo desperdiçado. É com brincadeiras que as crianças aprendem a sociabilizar-se, conhecem as regras da cooperação e da competição, recebem estímulos à imaginação. Essas capacidades são ainda mais importantes quando viramos adultos. São características das quais nossas economias dependem hoje em dia.

Tecnologia é a culpada? – Há claramente um desequilíbrio entre o uso de computadores ou videogames e as brincadeiras na vida real. No estudo que se fez no Brasil, 90% dos pais disseram que seus filhos prefeririam jogar um esporte virtualmente a praticá-los na vida. Apresentam como razões a segurança e a falta de espaço. Os pais podem melhorar um pouco essa situação. O estímulo físico e social que a brincadeira cara a cara oferece não deve ser negligenciado.

Como um Estado pode virar referência em inovação e criatividade? – Lugares que se tornaram polos criativos encorajaram o dinamismo. A criatividade vem da diversidade, não da homogeneidade. Se as pessoas se comportam da mesma maneira, pensam da mesma maneira, não há espaço para a inovação. Recentemente, Finlândia e China passaram a afastar suas culturas educacionais da homogeneização e dos testes e começaram a encorajar a inovação e o pensamento criativo.

O teatro ajudou-o na produção da palestra mais vista da história do site de conferências TED? – Certamente. Falar em público é estabelecer uma relação com a audiência e ter a possibilidade de improvisar. Boa parte do que disse naquela ocasião foi improvisada. É mais ou menos como o jazz.Jogando na rua

Como estimular a criatividade dos filhos? – Tentamos entre outras coisas, customizar (personalizar) a experiência de cada um. Os pais precisam ficar atentos aos interesses naturais de seus filhos.

Como se estimula a criatividade? – Há duas coisas que me ajudam: trabalhar em grupo e escrever. O trabalho em grupo me enche de energia. A escrita é uma atividade mais solitária. Escrevo para organizar minhas ideias. Se não me sentar para escrever, dificilmente as ideias aparecerão. A criatividade não é um processo aleatório, precisa de disciplina.

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Maria Teresa Cauduro é doutora pela Universidade de Barcelona/ES em Filosofia e Ciências da Educação. Professora da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- URI- campus de Frederico Westphalen nos cursos de Educação Física e Pedagogia. Professora da Pós-Graduação em Educação-Mestrado em Educação. Membro do Grupo de Estudos Qualitativos de Formação de Professores e Prática Pedagógica em Educação Física e Ciências do Esporte CNPq/UFRGS. Membro da Comissão de Especialistas do INEP/MEC Brasil.

Como Posso Melhorar Minha Escola?

MiniEuFavBairro INVERTIDA

Construindo um Protótipo

 

Método de Mapa Mental – Modelo para Brainstorm

  • Sessões de brainstorming (debate)… Dinâmica de grupo usada para resolver problemas específicos, desenvolver novas ideias, juntar informações, estimular o pensamento criativo nas áreas de relações humanas, dinâmicas de grupo, publicidade e… Educação. Ao pé da letra, “tempestade de ideias”!

    VOCÊ está convidado a compartilhar suas ideias!

    DESIGN BRAINSTSORM METODO MAPA MENTAL

Visite... https://prezi.com/y6ccye3zv7ie/modelo-para-brainstorm-mapa-mental/

 

PARA ENTENDER MELHOR…

 Sessões de brainstorming

O brainstorming é uma dinâmica de grupo que é usada em várias empresas como uma técnica para resolver problemas específicos, para desenvolver novas ideias ou projetos, para juntar informação e para estimular o pensamento criativo. É um método criado nos EUA por Alex Osborn, usado para testar e explorar a capacidade criativa de indivíduos ou grupos nas áreas de relações humanas, dinâmicas de grupo, publicidade e propaganda.

A técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas se reúna e utilize seus pensamentos e ideias para que possam chegar a um denominador comum, a fim de gerar ideias inovadoras que levem um determinado projeto adiante. Nenhuma ideia deve ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem estar na compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo, para depois evoluir até a solução final.

Para uma sessão de brainstorming devem ser seguidas algumas regras básicas: é proibido debates e críticas às ideias apresentadas, pois causam inibições, quanto mais ideias melhor; nenhuma ideia deve ser desprezada, ou seja, as pessoas têm liberdade total para falarem sobre o que quiserem; para o bom andamento, deve-se reapresentar uma ideia modificada ou combinação de ideias que já foram apresentadas; por fim, igualdade de oportunidade – todos devem ter chance de expor suas ideias.

Conduzir um workshop

Workshop é uma reunião de grupos de pessoas interessados em determinado projeto ou atividade para discussão sobre o que lhes interessar e somente pelo que eles quiserem.

Workshop, Palestra ou Conferência

Um workshop diferencia-se de uma palestra por alguns eixos conceituais básicos. Nele, a plateia não é apenas mera espectadora. Em determinados momentos (ou em todos eles, dependendo da organização do trabalho e do estilo de aprendizado proposto), o auditório é convocado a participar, normalmente vivenciando experiências que remetem ao tema em discussão. Nesse sentido, o workshop tem caráter mais prático e sua realização requer do palestrante (também chamado “facilitador”) uma profunda abertura ao diálogo, ao envolvimento, ao confronto. Normalmente, durante um workshop, estimulam-se trabalhos de recortes (post-it), de construções em sub-grupos, de organizações de painéis, de plenárias com recursos multimídia. As palestras ou conferências são muitas vezes orientadas por um perito em determinado assunto e o workshop em continuação pode ser fonte de prática ou contribuições da criatividade e inteligência para desenvolvimento interior.

Briefing

Briefing é um conjunto de informações, uma coleta de dados para o desenvolvimento de um trabalho. Palavra inglesa que significa resumo. É um documento contendo a descrição da situação de uma marca ou empresa, seus problemas, oportunidades, objetivos e recursos para atingi-los.

———————- Continuaremos…