Ficou Mais Fácil Ensinar

Manual de Engenharia Pedagógica
História inédita, memorialista, obra de referência: 1939-2000

 

 

DANDO SIGNIFICADO À ESCOLA

Estão postados aqui 585 títulos que compõem a história do Procrie, um blog criado para desenvolver no professorado uma afinidade com pesquisas de campo e, principalmente, a leitura de textos pedagógicos, uma lacuna no ensino da Educação Física e Esporte no Brasil.

PARA ENSINAR É PRECISO APRENDER

Percorremos um longo caminho ao longo de muitos anos. Poderão aquilatar as dificuldades encontradas para se pesquisar em um “país sem memória”, e enfrentar a tarefa de aprender a ensinar Metodologia e Pedagogia – principais ciências na Educação – a gestores e professores que negligenciam seus estudos por conta de currículos universitários desatualizados para o século em que vivemos.

UM TESTEMUNHO

Durante alguns anos em seu magistério escolar, um professor – Helber Raphael – realizou façanha incrível. Seu desconhecimento do mundo acadêmico não o impediu de progredir nas técnicas de ensino de vários esportes, inclusive o voleibol, ao qual não era afeto.

Com relativos conhecimentos de Métodos, tornou-se um dos melhores mestres em suas atividades como EDUCADOR. Apenas porque compartilhamos observações e despertamos suas intuições que fizeram a diferença. E mais importante, seus alunos cresceram em sabedoria.

Parabéns ao professor Helber, que soube aproveitar e aprofundar-se nas intrincadas facetas da Educação de crianças e jovens, inclusive há citação ao seu trabalho em Metodologia e Pedagogia, Para Que Servem? (mar/2012). Por seus méritos e  obstinada vontade de aprender a ensinar, devo-lhe muito do que aprendi.

SOMOS TODOS APRENDIZES

Esperamos permanecer contribuindo cada vez mais para a melhoria da Educação das novas gerações. Tomara que apreciem, e não se esqueçam de compartilhar com o autor, seus colegas e alunos. Afinal, somos todos aprendizes.

Boas Leituras!


 Contributo à Educação Integral

I – Centro de Referência

“Roberto Pimentel tem uma longa lista de serviços prestados ao esporte, em especial ao voleibol, ao qual se dedicou, com grande sucesso, inicialmente como atleta de alto nível técnico e posteriormente como professor e treinador.  A seguir abraçou com ardor a causa da educação e explora suas íntimas relações com o esporte, dando contribuição valiosa à melhoria da qualidade do ensino”. (por Arlindo Lopes Corrêa)

Arlindo Lopes Corrêa é engenheiro, pós-graduado em economia, com vasto currículo nacional e internacional: Estudos para Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; Secretário Executivo da Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, e depois Presidente, de 1974 a 1981.

II – História do Voleibol no Brasil, 1939-2000

Livro enciclopédico, memorialista, obra de referência, 1.047 pág.

    “Roberto, 

Com esta obra você não apenas contou a história do voleibol como, sobretudo, passou a fazer parte dela. Poucas vezes um autor se dedicou tanto à produção de um livro como você. As obras tornam-se leitura obrigatória para os amantes e estudiosos de nosso esporte.  Abraço”.  (Paulo Matta, em 28/ago/2013)

Paulo Emmanuel da Hora Matta, baiano, iniciou sua carreira de treinador no Rio de Janeiro, pelo Centro Israelita Brasileiro (CIB). Tendo várias passagens pelo Flamengo,  atuou como supervisor no Campeonato Mundial de vôlei realizado no Brasil, em 1960. Participou como treinador de quatro edições do Campeonato Sul-americano, um Pan-Americano e uma edição dos Jogos Olímpicos (1968). Foi professor de Ed. Física e diretor da UERJ.

III – Manual de Engenharia Pedagógica

Temática diversificada onde descortinam-se soluções a problemas escolares com uso da Heurística, Neurociência, Design Instrucional

Estudos sugerem impactos acentuados das atividades físicas na aprendizagem e no desenvolvimento de habilidades especiais aplicáveis à vida dos indivíduos. Destaque para a teoria mielínica da novel ciência neural – uma revolução no ensino, aproximando e integrando disciplinas e práticas esportivas. Tudo a partir do ensino fundamental. É algo REVOLUCIONÁRIO!

 

IV – Metodologia, Pedagogia, Praxia

Ensino a Distância, Residência Pedagógica, Estágios, Trabalhos em GRUPO (e projetos), Avaliações Mútuas, TICs. Praxia com base em vivências do autor, acessível a qualquer modalidade

   

Nosso compromisso é com as Atividades Físicas, Educação e Cultura. Um curso aberto a docentes, sem definição de cátedra, que leve os alunos à descoberta de si e a uma educação lúdica, liberta de grilhões. Em nossa visão, não há limites para currículos criativos e interdisciplinares que os conduzam da infância à idade adulta.

 

 

Compartilhe Com Seus Alunos

 — Por onde começam as mudanças?

Alunos do séc. XXI e as TICs 

Iphone, smartphone, tablet, e-book, videoaula,  tudo isto em sala de aula.

Buscamos o diálogo com outras disciplinas, a exemplo de cientistas do cérebro, cujo desafio atual é levar o conhecimento produzido nos laboratórios para a sala de aula, construindo uma ponte de informações entre professores e cientistas.

Acrescente-se a oferta de formação profissional continuada de professores, utilizando técnicas de Design Instrucional, desenvolvedoras  de trabalhos em Projetos a serviço de Lideranças e ideias  inovadoras. Tudo isto disponibilizado na web.

Sugestão do autor

Aplicação da Ciência da Motricidade Humana postulada pelo português filósofo e professor Manuel Sérgio, catedrático (aposentado) da Universidade de Lisboa.

Promover novo currículo interdisciplinar na Educação do Movimento – Educação Física e Esporte – a partir do ensino fundamental, com crianças de 7 a 13 anos de idade. Dando continuidade a seguir no ensino médio e por toda a vida.

Ressalte-se que nossa vivência exitosa nos remete a jan. /1974.


ARTIGOS POSTADOS  (585, em ordem cronológica decrescente)

Binômio Educação e Esporte, Fator de Sucesso

Ficou Mais Fácil Ensinar

A Sala de Aula Moderna – Parte II

A Sala de Aula Moderna – Parte I

Sala de Aula Inovadora, Criativa, Transparente

Residência Pedagógica & Estágio Supervisionado

Rumos Modernos da Educação

Educação e Esporte nas Escolas

O Futuro da Escola no Brasil

Construindo uma Escola Inovadora

Inspiração e Criatividade, a Busca por Soluções

Inovando em Criatividade, Construindo Lideranças

Novo Século, Novos Métodos de Ensino

Como Construir um Protótipo

Criando um Protótipo

Valor da Prototipagem

Villa Pereira Carneiro em Nova e Breve Edição

Feliz Natal e um Ano Novo Pleno de Realizações

Pedagogia Experimental

Por Que Estudar na Universidade de Harvard?

Um Plano para o Ensino Fundamental

O Papa, Novo Secretário Geral da ONU e os Esportes

Pioneirismo em Metodologia de Ensino Esportivo

Cobertura de Bloqueio, Como Fazer?

Mais do que Atividades Físicas: é Revolucionário!

O Que um Técnico Pode Ensinar a um Professor

Muito Mais do que Aprender um Simples Jogo

Nobuhiro Imai

Revolucionando Métodos e Praxia

Valor do Brincar, Atividades Físicas para Crianças

Como Posso Melhorar Minha Escola?

Procrie no Mundo

Como Melhorar a Educação no Brasil?

Educação Física e Esporte no Ensino Fundamental

Estratégia Europeia para a Atividade Física

Currículo Esportivo Interdisciplinar

Metodologia Mielínica, o Grande Salto

Engenharia Pedagógica no Esporte Escolar

Como Melhorar a Educação Esportiva no Brasil?

Do Zero ao Topo do Ranking

Treinador, Técnico, Professor… Quem é Você?

Villa Pereira Carneiro, um Recanto Maravilhoso! – II

Esporte na Escola, Ponte entre Cientista e Professor

Cultura, Educação & Esporte, Lazer, Desenv/ à Maturidade

Culture,Education &Sport Leisure from Devel/ to Maturity

Divulgação do Voleibol na Europa e no Mundo

Futuro dos Ministérios, Esporte e Educação

Professor, Principal Artífice de Transformação

Leigo Ensinando Vôlei a Milhares de Crianças

Procrie no Mundo: Brasil, Portugal, EUA, Angola

Altas e Baixinhas, os Altos e Baixos da Seleção

O Que um Professor Pode Ensinar a um Técnico?

Aprendendo com as Derrotas: Métodos de Ensino

Ensino a Distância: Métodos, Formação Continuada

Projeto Modelo para Formação de Base em Escolas

Ensino da Educação Física nas Universidades

Contributo para Ensino Esportivo em Escolas

O Caminho da Índia: Aprender a Ensinar

Você Pode Aprender a Ensinar com as Derrotas

Timor Leste e Países Lusófonos em África (PALOP)

Da Jabulani à Brazuca, Bola da Copa do mundo/2014

Teoria vs. Prática, Você Resolveu o Dilema?

Maior Eleição do Mundo

Sítio Português Entrevista a… Roberto Pimentel

Professor e Aluno, Métodos de Autorregulação

Programa Petrobras

Clínica Investigativa, Tatear Pedagógico

Tatear Pedagógico

Intercâmbio Lusófono

Convite às Professoras

Pune: Estudantes Brasileiros?

Guimarães e o Forum Designed to Move Portugal

Anti-Intelectuaslismo no Mundo

Cidade da Virtude e Capital dos Estudantes

Formação Continuada a Distância

Autonomia para o Autodidatismo

Professoras de Educação Física

Heurística, Como Resolver Problemas

Um dos Maiores Atletas de Voleibol do Brasil

Aprender a Pensar

Ideias Maravilhosas em Metodologia

Sítio Português Entrevista a… Roberto Pimentel

Retrospectiva 2013 – Cidades em Destaque

Retrospectiva 2013 – Regiões Interioranas

Retrospectiva 2010 – 2013

Feliz Natal e Boas Festas

Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC

Formação Continuada de Professores (MT, UFMG)

Professoras Nordestinas

Mudanças no Vôlei Feminino… em Portugal

Antigamente… O Tempo a Brincar com a Gente

Mudanças Experimentais na Regra

Novas Formas de Pensar o Treinamento: Defesa (3)

Séc. XXI: Grande Salto em Educação

Guimarães 2013, Cidade Europeia do Desporto

História do Voleibol Presente na Europa

Livro de Cabeceira

Curso Prático: Métodos & Pedagogia no Vôlei

Cabo Verde e o Mundial de Vôlei Feminino

Educação Esportiva no Séc. XXI

Dicas para Buscas

História do Voleibol no Brasil: 1939-2000

Floripa, a “Ilha da Magia”

Basquete vs. Vôlei

Como Ensinar?

Criar um Blogue?

A História do Vôlei Agora em Brasília

Aprendizagem, Educação, Ensino a Distância

Palestras em Universidades e Eventos – II

Em se Plantando Tudo Dá

Palestras em Universidades e Eventos – I

Quando é Possível Recuar no Tempo… 1948!

Portugal e Brasil: Destaques

Villa Pereira Carneiro, Recanto Adorável de Nictheroy

Novas Formas de Pensar o Treinamento: Defesa (2)

Novas Formas de Pensar o Treinamento (1)

Procrie nos Estados Unidos

Obra Enciclopédica e Memorialista

Procrie no Mundo

Rápido e Devagar, Duas Formas de Pensar

International Reviews

Defesa em Voleibol – II

Defesa em Voleibol – I

Bom Exemplo

Ensinar a Defender – II 

Arbitragem e Novos Recursos Eletrônicos

A Rede Coberta – V

Aprender a Defender – IV

Palavras São Palavras…

Valorizando Defesas em Detrimento de Ataques –VII

Criar um Blog Escolar?

Desempenho Escolar e Esporte

Defesa vs. Ataque – VI

CBDU e Jovens Jornalistas

Histórias de Internautas

Ensino Esportivo no Japão – II

Primeiros Campeonatos Mundiais

Mundiais de Paris, 1956

Ensino Esportivo no Japão – I

Pierre de Coubertin

Corrupção na Fivb 

Boas Festas

Novas Estratégias da FIVB

Kinésio Taping,Terapia Alternativa

Técnicas de Ensino: Papel do Professor

Pioneirismo no Voleibol

Formação em Portugal

Calendário Fivb – 2013

Contributo ao Desempenho Educacional

Treinador Internacional? Internacional coach?

Livro: História do Voleibol no Brasil

Aprendizado Produtivo

Projeto de Alcance Nacional

Mini Vôlei em Portugal – II

Pedagogia do Êxito

Mini Vôlei em Portugal

Pedagogia da Expressão

Caça Talento ou Educação? – II

O Sentido Pedagógico da Atitude – III

Coisas Portuguesas

Curso de Arbitragem Só para Mulheres

Projeto Pedagógico Escolar

Um Brasileiro é Eleito Presidente da FIVB

Eleições na Fivb

Exemplo a Ser Seguido

Estatísticas de Desempenho

Vôlei Brasileiro Fazendo História

FYROM, Former Yugoslav Republic of Macedonia

Educação, Esporte, Políticas Educacionais

Palmas e São João d’El Rey 

Voleibol nas Nuvens

Computação nas Nuvens – II 

Computação nas Nuvens

Volibol em Nictheroy, 1946-47

O Que Falta ao Brasil?

O que Falta ao Procrie?

Pré-Olímpico Feminino, CSV

Esporte Escolar vs. Esporte Competitivo

Melhores Professores, Mais Talentos (2)

Intercâmbio Lusófono

Melhores Professores, Mais Talentos (1)

Procrie no Brasil – Primeiros Resultados

A Mulher no Esporte – Uniforme na Praia

A Mulher no Esporte

Professor e Treinador Brilhante?

Como Surgem os Talentos? Seria por Acaso?

Evolução das Regras do Voleibol, Praga 1949 (final)

Soprador de Talento?

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (5)

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (4) 

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (3)

Metodologia e Pedagogia, Para que Servem?

Procrie na Turquia

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (2)

Melhores Treinos, Melhores Atletas

Congressos, Encontros, Seminários,Ed.Física,Esporte

A Mulher no Esporte (2)

Faça Parte do Procrie

Como Produzir Talentos?

Procrie, um Projeto nas Nuvens

Conquista do Interior 

Um Olhar no Voleibol Português 

Evolução das Regras do Voleibol – Praga, 1949 (1)

Caído das Nuvens

Liga Europeia Feminina: Evolução?

Escola Nacional de Educação Physica e Desportos (2)  

Ação Humanitária na África

Contributo ao Desenvolvimento do Vôlei Brasileiro

Olho de Falcão, Carnaval e Neve

Procrie na República Tcheca

Escola Nacional de Educação Physica e Desportos (1)

A Mulher e o Voleibol (1)

Ensinar Vôlei e Futebol, que Diferença?

Retrospectiva e Expectativas

Futebol de Talentos?

Boas Festas!

Formação no Barcelona

Trás-os-Montes e Alto Douro

Lições da Copa do Mundo

Procrie, Copa do Mundo no Japão

Educar é Contar História 

Habilidade vs. Talento

Como se Adquire Habilidade? – II

Portugal, História, Desporto

Encontro Niterói América do Sul

Lições do Pan-Americano

Como Ensinar 

Psicologia e Forma de Treinar

Brasileiros na Polônia 

Comentários Internacionais

Como se Adquire Habilidade? – I 

Sul-Americano: 60 Anos 

Evolução do Voleibol – II 

Memória e História 

Esporte & Negócios 

Ensinar Vôlei e Física 

A História se Repete

O Bom Professor – II 

O Bom Professor – I 

Como Treinar? 

Levantador Sinistro 

Futuro do Voleibol em Portugal – II 

PROCRIE no Prezi

Futuro do Voleibol em Portugal – I 

Desafio: a Nova Forma de Ensinar 

Formação Continuada e Conectivismo 

Evolução do Voleibol – I 

Internacional: Cool Volley e Gira-Volei 

Polônia no Pódio 

Brasil e Polônia 

Procrie em Katowice, Polônia 

Educação Física e Desporto Escolar 

Olhar Pedagógico 

Comentários e Liga Mundial 

Procrie e Sovolei 

Intercâmbio com a Romênia

Procrie na Nuvem 

Memória do Voleibol em Livro – II 

Memória do Voleibol em Livro 

Brazylia i Polska. Wymiana doświadczeń 

Liga Mundial – Grupo A – I

Encontros Presenciais 

Voleibol na Rede e em Livro 

Brasil e Polônia, Intercâmbio 

Comentário Internacional – Maio, 2011 

Conexão e Empreendedorismo

Mini Vôlei, Atletismo, Basquete 

Comentário Internacional, Abril/2011

O Papa Carioca

Comentário Internacional, Março

SC Braga e Marketing Esportivo 

Primeiro Grande Passo 

Fábrica de Sonhos 

Procrie em Portugal 

Procrie na Polônia 

Cuidado nos Exercícios

Notas, Notícias

Regulamentação de Treinadores em Portugal 

Contagem, Programa com a ONU 

Formação de Treinadores em Portugal

Escola, Desporto e Governo 

O Circuito do Ensino 

Desporto Escolar Base do Desporto Nacional?

Voleibol na Escola

Conversa com um Professor

Higiene Pedagógica

Sobre Póvoa de Varzim 

Vôlei Português, Contributos 

Freguesia de Sangalhos

Santa Maria da Feira 

Portugal de Norte a Sul 

Treinamento de Defesa – Formação

Intercâmbio Brasil, Portugal, Alemanha 

Financiamento a Projetos 

Procrie na Alemanha 

Feliz Natal, Boas Festas 

Alegria no Futebol e no Voleibol?

Aprender a Ensinar – Memória 

Aprender a Ensinar – Métodos – I 

Intercâmbio com Portugal 

Desporto Escolar, Existe?

Aprender a Ensinar – Equipamento 

Aprender a Ensinar – Metodologia 

E Deus Criou a Mulher 

Lesão e Superação 

A Mulher e o Voleibol 

Fator Olímpico 

Arbitragem – Cursos e Conduta 

Pedagogia Experimental – o Saque 

Saque e Histórias

Procrie em Portugal 

Voleibol Sentado 

Procrie nos Píncaros do Mundo 

Empreendedorismo 

Aspectos Legais – Atleta ou Técnico? 

Blog Escolar 

Unidos Seremos Fortes! 

Saque Tático e Barreira 

XV Camp. Mundial de Vôlei Fem., Gamova 

XV Camp. Mundial de Vôlei Fem., Pódium 

XV Camp. Mundial de Vôlei Fem., Jogar com Alegria

XV Camp. Mundial Vôlei Fem., Resultado Final

Aprendizado na Praia 

XV Mundial de Voleibol Feminino – Semifinal 

XV Mundial de Voleibol Feminino – 4ª de Final 

Aspectos Legais – Transferência de Atleta 

Saque que Faz Diferença 

Como Sacar? 

Procrie no Azerbaijão 

XV Camp. Mundial de Vôlei Fem., Beleza das Atletas

Aspectos Legais – Caso de WO

Pedagogia Experimental 

Metodologia no Ensino Desportivo 

XV Camp. Mundial de Voleibol Feminino – Grupo D 

XV Camp. Mundial de Voleibol Feminino – Grupo B 

XV Camp. Mundial de Voleibol Feminino – Grupo C

XV Camp. Mundial de Voleibol Feminino – Chave A

XV Camp. Mundial de Voleibol Fem. Surpresa Checa 

Intercâmbio Brasil-Portugal 

Renovação?

XV Campeonato Mundial Feminino, Japão 

Paixões Nacionais: Futebol vs. Voleibol – I 

Investimentos: Esportes ou Educação? 

Comunidade Lusófona 

O Tempo e suas Lições 

Lições do Mundial, Saque Tático 

Aspectos Legais e Histórias

Jogando com o Regulamento 

Defesa: Vale a Pena Treinar? 

Aprender a Ensinar – I 

Aspectos Legais – II 

Formação à Distância 

Programa de Formação 

Convite aos Internautas 

O Grande Milagre 

Futebol e Voleibol na Praia 

Lições do Mundial na Itália – II 

Treinamento de Defesa – II 

Lições do Mundial da Itália – I 

Treinamento de Canhoto – IV 

Aspectos Legais – I

Esporte na Escola

Entradas, Bandeiras e Missão

Treinamento de Canhoto – III 

Procrie em Portugal 

Arbitragem e Curiosidades 

Aulas na Rede 

Treinamento de Canhoto – II 

Parabéns a Todos 

Importância de um Bom Ensino 

Lições do Mundial de Basquete 

Redes Sociais 

Cursos de Minivoleibol

Zona da Mata

Evolução e História do Voleibol 

Sistemas de Informação no Voleibol

A Voz dos Cariocas 

Perigos e Cuidados 

Fundamentos e Curiosidades 

Carta Mineira 

A Voz do Professor (2)

A Voz do Professor 

Curso de Formação 

Cursos e Pedagogia do Esporte 

Viagem no Tempo 

Glossário – VI, final

Glossário – V 

Saque: técnica, tática marketing

Projeto com Responsabilidade Social 

Os Primeiros Passos da Criança

Projeto Pedagógico Nacional 

Glossário – IV 

Treinamento de Defesa

O Professor e o Missionário

Glossário – III 

Jabulani vs. Mikasa 

Evolução do Jogo e Linguagem – II 

Evolução do Jogo e Linguagem – I

Evolução do Jogo e das Arbitragens – I 

Situações Inéditas e Hilárias 

Mercado de Atletas 

Juiz de Cima e Juiz de Baixo 

Intercâmbio Brasil e Portugal – II 

Intercâmbio com o Mundo 

Arbitragem no Rio, 1987-88 

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – VII, final 

Material e Equipamentos – II 

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 (VI) 

Campeonatos Mundiais de Vôlei na Praia 

Material e Equipamentos – I 

Voleibol de Praia em Niterói – IV 

Voleibol de Praia em Niterói – I 

Voleibol de Praia em Niterói – II 

Arbitragem em 1984

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – V 

Vôlei de Praia 

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – IV 

Bolas de Voleibol 

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – III 

Voleibol Feminino em Portugal 

Voleibol em Nictheroy – III 

Arbitragem nos Anos 1970

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – II 

Voleibol em Nictheroy – II

Voleibol na Década de 90 

Voleibol em Nictheroy – I

Voleibol na Década de 80 

Voleibol na Década de 70 

IX Campeonato Brasileiro, 1960 

Mundiais de Voleibol no Brasil, 1960 – I  

Arbitragem na Década de 60 

Jogos Universitários 

Voleibol, Brasil e Portugal – IV, final 

Jogos Luso-Brasileiros

Voleibol na Década de 60 

Voleibol, Brasil e Portugal – III 

Voleibol, Brasil e Portugal – II

O Jogo na Década de 50

Arbitragem na Década de 50 

Voleibol, Brasil e Portugal – I 

Importância de um Bom Ensino (conclusão) 

Vôlei em Nictheroy, década de 30 

Vôlei de Praia, Brasil e Portugal 

Importância de um Bom Ensino – II 

Quadro de Oficiais na Década de 50 

Arbitragem em 1940-50

Importância de um Bom Ensino – I 

A Mulher no Esporte 

Nictheroy entre 1950-60

Nictheroy, Celeiro de Craques 

Spartakiada (conclusão) 

 Spartakiada – III

Spartakiada – II

Spartakiada – I

Curso de Mini Vôlei – V 

Curso de Mini Vôlei – IV 

Evolução das Regras, anos 1960 

Bolas de Voleibol 

Política e Educação Física no Paraná

Vôlei de Praia Espanhol 

Vôlei de Praia em Nictheroy 

Curso de Mini Vôlei – III 

Mundial de Paris – VII 

Curso de Mini Vôlei – II 

Arbitragem em Voleibol – II

Arbitragem em Voleibol – I 

Campeonatos Brasileiros, 1ª Divisão 

História do Mini Vôlei – III 

II Jogos Pan-Americanos

História do Mini Vôlei – II

Curso de Mini Vôlei – I 

História do Mini Vôlei – I

Curso de Mini Vôlei na Escola 

Voleibol na Escola – XII, final 

Voleibol na Escola – XI 

Professor de Vôlei – VI 

Voleibol na Escola – X 

Voleibol na Escola – IX  

Voleibol em Nichteroy 

Voleibol Feminino, década de 40 

Professor de Vôlei – V 

Voleibol na Escola – VIII 

Voleibol na Escola – VII 

Professor de Vôlei – IV 

O Bom Professor – II

O Bom Professor – I

Professor de Vôlei – III 

Exercícios (IV) – Memória e Ensino Esportivo

Regras 1920-50 

Professor de Vôlei – II

Professor de Vôlei – I 

Metodologia Italiana – III 

Primeiras Décadas 

Redes de Vôlei de Praia 

Métodos de Ensino – III 

Vôlei no Rio e em Nictheroy 

Formação de Professores – III

Voleibol na Escola – VI 

História do Voleibol, Curiosidades 

Formação de Professores – II 

Intercâmbio na América do Sul 

Formação de Professores – I 

Voleibol no Rio 

Métodos de Ensino – I 

Voleibol na Escola – V 

Evolução das Regras, 1980-99

Voleibol na Escola – IV

Evolução das Regras, Anos 70

Voleibol na Escola – III

Metodologia Italiana– II

Voleibol na Escola  – II

Evolução das Regras, 1960 

Metodologia Italiana – I

Voleibol na Escola – I 

Mundial de Paris – VI 

Mundial de Paris – V

Originalidade e Criatividade 

Jornalista e Repórter da Fivb? 

Exercícios (III) – Atenção e Hábito 

Mundial de Paris – IV 

Pensar e Aprender – II

Mundial de Paris – III 

Treinamento de Canhoto – I 

Detalhes que Fazem a Diferença 

Ensinar com Bagunça, Música, Teatro… 

Apresentação na Escola 

Evolução das Regras, 1947-59 

Exercícios (II) – Bons Hábitos

Simpósio Mundial de Voleibol na Escola 

Clínica de Mini Vôlei 

Assegure o Interesse 

Fases do Treinamento 

Exercícios (I) – Dosagem e Exigência 

Educar para a Vida

Empenho e Sucesso 

Ensino Crítico

Caminhos da Praia

Dicas Pedagógicas

Vôlei de Praia, Origem – II

Vôlei de Praia, Origem – I 

Apresentação em Universidade

Aprender a Ensinar 

Teoria do Conhecimento 

Projetos no Rio de Janeiro 

 Como Tudo Começou, Suécia – 1975

Mundial de Paris, 1956 – II

Mundial de Paris, 1956 – I

1º Campeonato Mundial de Voleibol 

Origem do Voleibol na América do Sul

Competições Internacionais, Década de 50

Evolução Tática no Voleibol – II

Educação e Qualidade Total 

Referência em Educação 

Quem Faz 

História dos Primeiros Campeonatos Mundiais 

Mini Voleibol

Evolução Tática no Voleibol – I  

Voleibol Escolar na “Ilha Encantada” 

Tecnologia e Voleibol

1º Curso de Mini Vôlei no Brasil 

Regras e Evolução do Jogo 

Procrie – Centro de Referência em Iniciação Esportiva 

Primeira Participação Internacional 

Experiências e Recompensas 

Pensar e Aprender – I

Memória e Ensino Esportivo 

Xadrez e Voleibol

História do Vôlei de Praia 

Repetir, Só Dando um Passo à Frente 

Aprender a Ensinar Voleibol 

Lesões e Receitas de Treinamento no Voleibol

Técnicas de Ensino do Voleibol

Mini Voleibol no Brasil (cronologia) 

Mini Voleibol no Brasil 

História do Voleibol no Brasil, séc. XX

Mini Voleibol na Escola 

Teoria vs.Prática

Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizagem III

Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizagem II

Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizagem I

Escola, Universidade, Clube

Professor ou Treinador?

Metodologia do Treinamento para Crianças

Educação com Qualidade

Ensinar é uma Arte…                 1ª postagem em 16/set/2009

A Sala de Aula Moderna – Parte II

 

CONTINUAÇÃO DO ARTIGO 

 A Sala de Aula Moderna – Parte I
 roberto_pimentel@terra.com.br

Palavras-Chave (Tags): Atenção – Autorregulação – Determinação – Emoção – Empatia – Rendimento Escolar – Resiliência – Habilidade – Talento – Métodos


A Sala de Aula Moderna – Parte II 

Primeiras Aulas 

Neurociência & Treinamento Profundo

 

 

10ª a 12ª aula            De onde vem o talento?

 

Do ponto de vista biológico, nada substitui a repetição atenta.

Nada do que façamos – falar, pensar, ler, imaginar – é mais eficaz na construção de uma habilidade do que executar a ação, disparando o impulso pela fibra nervosa, corrigindo erros, afiando o circuito.

Para ilustrar essa verdade proponho a pergunta: “qual é a forma mais simples de diminuir as habilidades de um talento consagrado”?

 

Repita

A prática não leva à perfeição.

Uma prática perfeita é que leva à perfeição.

Descreve-se o treinamento profundo como alguém que tenha experimentado a sensação de aceleração referindo-se a ela como um “estalo”. E dessa forma, constroem-se novos tipos de atuação em qualquer atividade.

— Em que consiste  o tipo de aprendizagem conhecido por autorregulação?

— As pessoas observam, julgam e planejam a própria atuação, i.e., quando ensinam e supervisionam a si mesmas.

 

Responda como puder:

— Como indivíduos que parecem ser iguais a nós, de repente se tornam talentosos?

— Qual a natureza desse processo capaz de gerar realidades tão díspares?

— O que é TALENTO?  Formar ou detectar?

 

Talento

A posse de habilidades repetíveis que não dependem do tamanho físico: a diferença entre jogadores fabulosos e jogadores comuns está na organização; entre alguém que compreende uma linguagem e outro que a desconhece.

 

 

Neurociência & Treinamento Profundo

 

13ª a 15ª aula        Construir circuitos e isolá-los com mielina

  

Conceito de CHUNKING: pedaço, bocado, naco

A fluência é alcançada quando o indivíduo repete os movimentos por tantas vezes que já sabe como processar esses blocos como um só grande bloco.

Quando o chunking é bem realizado cria a miragem que provoca espanto, tipo CARAMBA!

Essa falsa realidade faz artistas, atletas e jogadores excepcionais parecerem superiores.

 

Habilidade

A habilidade – com sua graça e fluidez – é criada pelo acúmulo de circuitos pequenos e individualizados. Ações físicas também são constituídas de pedaços.

A habilidade consiste em organizar exercícios em blocos maiores e carregados de sentido; é o que os psicólogos chamam de chunking (divisão).

Habilidade é, em essência, o poder de agrupar e desagrupar pedaços – ou, para dizê-lo em termos de mielina, de disparar configurações de circuitos.

 

Ignição

Importância da IGNIÇÃO: disparo, motivação, interesse

— Na prática, o que sentimos quando isso acontece?

Como sabemos se estamos fazendo certo?

— O treinamento profundo é um treino reflexivo. O instinto deve fluir lentamente e dividir as habilidades em seus componentes.

 

 

 

Praxia… Foco na Prática

Um dos objetivos dos neurocientistas responsáveis pelo I Simpósio Internacional de Neurociência Aplicada à Educação (Rio,  jul./2015) era realizar uma ponte entre a ciência e professores.

Foi estruturado para dar conhecimento sobre os avanços da ciência de modo que professores em geral colhessem frutos e tornassem seus ofícios mais profundo e moderno. O mote escolhido foi promover uma “ponte entre   cientistas e docentes”. Infelizmente, os organizadores (URFJ) não apresentaram as “duas equipes” precedendo a contenda, tendo em vista as linguagens diferenciadas entre o mundo acadêmico e a prática em sala de aula.

Resultado: “NADA se aproveitou em dois dias de blá, blá, blá”. Note-se que fizemos oferta de palestra sobre o tema constante de nossos estudos, mas recusado tempestivamente.

 

DIÁLOGO COM PROFESSORES

 

Liberte a criança que há dentro de Você!

 

Construímos um Manual de Engenharia Pedagógica para as primeiras orientações aos ainda não identificados com métodos modernos de ensino. É o resultado de muitos anos de pesquisa, estudos e conceitos que edificamos por conta de nossa intuição e vasta experiência com crianças e adultos, especialmente naqueles indivíduos com pouquíssima ou nenhuma identificação com o esporte – voleibol -, dito por muitos profissionais com o mais difícil de ser ensinado.

Vale lembrar que o Manual aplica-se a todo e qualquer ensino esportivo, pois repleto de estímulos de aprofundamento em psicopedagogia, na novel neurociência, e em design instrucional, a principal carência nas universidades.

Dito isso, há um pressuposto que os interessados nas práticas que aqui estamos propondo, se imiscuam nas leituras propostas e, mais ainda, aprofundando-se em suas buscas, tal como fez este escriba. Por si só o Manual não é a “fonte” dos saberes, mas um guia para qualquer iniciante na “Arte de Ensinar”.

Nossa prática tem início em janeiro/1974, em Recife, quando de um curso para crianças, um programa grandioso desenvolvido pelo SESI-DN durante alguns anos. Naqueles momentos tornamo-nos pioneiro do minivoleibol no país.

 

 

1. Explorar o espaço repetidas vezes, atento aos erros, ampliando a área e desenhando um mapa mental até conseguirmos nos mover rapida e intuitivamente.

 

 

 

2. Dividir nos menores blocos possíveis. Construir circuitos confiáveis, atentando-se para os erros que então são corrigidos; decompor a habilidade e repetir cada circuito.

 

 

 

 

 

 

 

 

3. E assim são disparados os sinais que formam velozes circuitos de processamento.

 

 

 

 

Construindo vídeo, e-book

Inicialmente, uma panorâmica da quadra; em seguida, zoom para examinar detalhes em câmera lenta. Editar e-book.

 

Ignição, disparo, start, motivação

Criar ambientes motivacionais nos quais as crianças se apaixonem pelo que realizam. Que se sintam construtoras de sua “própria matemática”.

————————————

Nota: com base no livro “O código do talento”, Daniel Coyle.

A Sala de Aula Moderna – Parte I

CONTINUAÇÃO DO ARTIGO

 

Sala de Aula Criativa, Inovadora, Transparente

 

 

 

 

 

roberto_pimentel@terra.com.b r

Palavras-Chave (Tags):

Atenção – Autorregulação – Determinação – Emoção – Empatia – Rendimento Escolar – Resiliência


Transformando Pessoas e Suas Vidas

 

 

Sumário

 

 

Manual de Engenharia Pedagógica

Domínio de Conhecimentos Aplicáveis ​​em uma Situação

 


O Manual é apresentado com revelações recentes da Neurociência e contribuições do  Design thinking .

Objetiva-se as necessidades urgentes em vida, não é talento esportivo, como é popularmente popular, muito embora o mesmo seja inevitável.


 

PARTE I

Antecedentes e Diagnósticos
Estudo e Pesquisa

PARTE II

Desenvolvimento e Maturidade
Como Melhorar a Educação?
O Futuro da Educação
Proposta Curricular séc. XXI

PARTE III

Formação Profissional Continuada
Educação Física e Esporte
Prática de Ensino, Base para Boa Formação

PARTE IV

Prototipagem: Centro de Estudos
Design Thinking Potencializando Inovações
Trabalhos em GRUPO, Projetos, Avaliações Mútuas
Blog Procrie: EaD, Videoaulas, e-books

PARTE V

Didática, Praxia
Residência Pedagógica
Estágio Supervisionado

 

Conteúdos a Compartilhar

 

1ª a 3ª aula          Habilidades, Ações Físicas ou Cognitivas?

4ª a 6ª aula         Interação e Construção do Conhecimento

7ª a 9ª aula          Código do Talento e Teoria Mielínica

10ª a 12ª aula     De Onde Vem o Talento?

13ª a 15ª aula     Produção de Circuitos Isolados com Mielina 

 

Nota:
A sequência de aulas acima está esquematizada para proporcionar uma visão preliminar de uma prática escolar tendo em vista a construção de videoaulas. O professor saberá compor-se com as diretrizes de sua escola.

 

 

Proposta Curricular 

 

Sabemos todos o que fazer; o problema é “como” fazer!

 

 

ESTRATÉGIAS

Autorregulação                Aprender sozinho, professor é facilitador

Matriz mental                  Música, memória espacial, xadrez

Registro audiovisual   Vídeo-aula, whatsap, iphone, tablet, blog, e-book

 

ORGANIZAÇÃO

Atuação: Educação Física e Esporte

Contributo multidisciplinar ao projeto pedagógico da escola

Formação profissional continuada de professores

 Múltiplas Atividades (em ginásio)

Coeducação em todas as atividades

Oficinas (12) –  Atividades em circuitos – Até 64 alunos/aula

Coral, Matemática, Português, Oralidade

Aluno/ Monitor/ Professor

Mentoria e monitoria (G-4) – Monitor/aula

Caderno de notas dos alunos – Avaliações mútuas

Professor/ Estagiários

Professor é simples facilitador: observa e pouco fala

Estagiário explica as tarefas e atende monitores

Caderno de notas do professor/estagiário – Avaliações mútuas

Registros & Notas

Habilidade de leitura e oralidade é, em essência, a habilidade de agrupar e desagrupar pedaços (chunking)

Observações comportamentais e pontuais

 Fotos & Vídeos

Alunos realizam ensaios fotográficos com colegas

Registros por Grupos organizados

 

 


PRIMEIRAS AULAS
           

 

Leia Mais…  Muito Mais do Que Aprender um Simples Jogo

 

CONTEÚDOS A DESENVOLVER

 

 1ª a  3ª aula

Como transformar habilidades em ações físicas ou cognitivas?

 

 

 


 

Cérebro, Memória, Música

 

Nossa mente responde a comandos de todo nosso corpo, e não apenas neurológicos. Foto: Google

 

 

Objetivo

Criar a habilidade com sua graça e aparente ausência de esforço.

E pelo acúmulo de circuitos pequenos e individualizados.

 

 

 

Ações físicas são constituídas de pedaços. Exercitando-se em séries, o aluno monta-as interligando blocos, eles próprios feitos de outros blocos. Assim, agrupam-se vários movimentos musculares.

 

 

A fluência é alcançada quando o aluno repete os movimentos por tantas vezes que já sabe como processar esses blocos como um só grande bloco. O aluno dispara o circuito construído e aprimorado pelo treinamento profundo.

 

 

Quando o chunking (dividir, fragmentar, blocos) é bem realizado, cria uma falsa realidade: faz artistas, atletas e jogadores excepcionais parecerem superiores. O que separa esses dois níveis é um ato de construção e organização lentamente cumulativo: a montagem de andaimes, parafuso por parafuso, circuito por circuito.

 

 

Metodologia, Psicopedagogia

 

Adestrar ou Ensinar?

 Treinar ou Brincar ?

 

Busca-se o conhecimento necessário para aprender como se forma o processo de aprendizagem nos indivíduos.

 

Interesse e Colorido Emocional

 Efeito que exerce o interesse sobre o psiquismo

 

Variantes

Interesse é o envolvimento interior que orienta todas as nossas forças no sentido do estudo de um objeto.

Alunos ganham em motivação nas aulas com uma novidade que os mantenha atraídos e surpresos.

A memória funciona de modo mais intenso nos casos em que é envolvida e orientada por certo interesse (como o apetite na assimilação do alimento).

 

Para que algo seja bem assimilado deve-se torná-lo interessante; para isto é necessário que NÃO seja exaustivamente repetido.

Despertar o “querer aprender” vem através do colorido emocional. Outras tarefas se sucederão normalmente, como ensinar a pensar, espontaneidade, criatividade.

 

 


 Neurociência & Treinamento Profundo

 

4ª a 6ª aula:  

Como cada técnica é usada? 

 Qual a natureza do processo?

 


 

 

Como e em que circunstâncias a cooperação e a comunicação levam à construção conjunta de conhecimento e compreensão entre crianças?

Por entendermos que circunstâncias são elas mesmas indeterminadas ou indefinidas, e se associam ao tempo ou ao momento oportuno para estabelecer a maneira correta de agir, passamos a criá-las em nossas atuações exploratórias – no Morro do Cantagalo indivíduos não possuíam qualquer experiência com o voleibol.

 

                                  Torneios com até 40 alunos (ou mais)

 

Em se tratando de grupo numeroso de aprendizes trata-se o assunto na esfera da interação entre colegas e não propriamente com o professor.

O alcance parece ser bem mais significativo, desde que se identifiquem lideranças capazes. Não é difícil descobri-las ou mesmo encorajá-las.

 

IMITAÇÃO: agrupe em blocos maiores

Somos programados para imitar. Parece estranho, mas, quando nos imaginamos na mesma situação que um indivíduo fora de série e realizamos uma tarefa por ele realizada, isso tem um grande efeito sobre nossa habilidade. Além disso, a imitação não precisa ser consciente. Na verdade, na maioria das vezes não o é.

 

 

 

Xadrez, Basquete, Vôlei, Futebol

 

A diferença entre enxadristas extraordinários e jogadores comuns é uma diferença de organização, a diferença entre alguém que compreende uma linguagem e alguém que a desconhece.

Recorrendo a um exemplo concreto, podemos compará-la à diferença entre um fã de voleibol experiente – que acompanha uma partida com um olhar de reconhecimento – e esse mesmo fã em sua primeira partida de outro esporte: o críquete, partida durante a qual ele não para de apertar os olhos de tão confuso.

 

HABILIDADE consiste em identificar elementos importantes e agrupá-los num sistema significativo. É um tipo de organização em blocos maiores e carregados de sentido, ou como dizem psicólogos americanos, chunking.

 

 


Neurociência & Treinamento Profundo

 

7ª a 9ª aula:                                      

O Código do Talento 

 


 

 

Sem a Voz

 Nos anos 1960, quando um professor começou a dar aulas de tênis decidiu fazer um experimento: em vez de orientar seus alunos iniciantes com a voz, ele simplesmente lhes mostraria os movimentos.

A tentativa foi um sucesso, a ponto dele logo começar a ensinar amadores cinquentões a jogar o básico em apenas vinte minutos… E sem nenhuma instrução técnica!

 

 

Assimile Bem 

Passe um tempo olhando ou escutando a habilidade desejada se manifestar na prática como uma entidade individual coerente. Pode soar um tanto zen, mas a técnica consiste fundamentalmente em assimilar uma imagem da habilidade sendo demonstrada, até sermos capazes de nos imaginar fazendo aquilo.

 

Interação e Construção do Conhecimento

Como indivíduos que parecem ser iguais a nós, de repente se tornam talentosos?

Qual a natureza desse processo capaz de gerar realidades tão díspares?

 

 

Vá Mais Devagar 

Por que ir mais devagar dá certo?


Primeiro, proceder devagar nos permite atentar mais aos erros, aumentando o grau de precisão a cada disparo – e, em se tratando da produção de mielina, a precisão é tudo.

“Não importa com que rapidez você faz a coisa, o que vale é quão devagar você consegue fazê-la sem errar”.

Em segundo, proceder lentamente ajuda a desenvolver algo ainda mais importante: uma percepção prática da arquitetura interna de determinada habilidade – a forma e o ritmo dos circuitos interligados para realizá-la.

Treinando, adquire-se algo bem mais importante que uma simples habilidade: alcançam uma compreensão conceitual organizada que lhes permite controlar e adaptar seu desempenho, sanar problemas e adequar o circuito a novas situações.

Pensam por blocos e constroem com eles uma linguagem da habilidade toda pessoal. Descreve-se o treinamento profundo como alguém que tenha experimentado a sensação de aceleração referindo-se a ela como um “estalo”. E dessa forma, constroem-se novos tipos de atuação em qualquer atividade.

 

Repita


A prática não leva à perfeição

Uma prática perfeita é que leva à perfeição

 

 

Do ponto de vista biológico, nada substitui a repetição atenta. Nada do que façamos – falar, pensar, ler, imaginar – é mais eficaz na construção de uma habilidade do que executar a ação, disparando o impulso pela fibra nervosa, corrigindo erros, afiando o circuito.

Para ilustrar essa verdade (?) propomos a pergunta:

— Qual é a forma mais simples de diminuir as habilidades de um talento consagrado?

Resposta… — Não os deixe praticar por um mês.

— E Você, o que acha?

 

Observação… “Seus músculos não terão mudado, nem seus genes e seu caráter tão reverenciados, mas seu talento terá sido atingido no ponto mais fraco”.

Treino Convencional e Treino Profundo

 

Repetições e Horas de Treinamento

A mielina é um tecido vivo. Assim como tudo em nosso corpo está submetida a um constante ciclo de deterioração e reparação à medida que envelhecemos.

A repetição é valiosíssima e insubstituível. Há, contudo, algumas advertências a serem feitas. Para o treinamento convencional, “mais é sempre melhor”. No treinamento profundo, a matemática é outra. Passar mais tempo treinando só dá resultado se nos mantivermos o tempo todo no limite de atenção.

Além disso, parece haver um limite universal para o tempo durante o qual uma pessoa consegue treinar profundamente num dia. Segundo pesquisas, a maioria dos experts de nível internacional – aí incluídos pianistas, romancistas e atletas – treinam de três a cinco horas por dia, qualquer que seja a habilidade em questão.

 


Continua em breve… A Sala de Aula Moderna, Parte II

 Até lá, Boas Leituras!

Sala de Aula Inovadora, Criativa, Transparente

 


 

Foco no Cliente

 

Em termos práticos, o objeto em inovar reside em assistir às necessidades da clientela: professores e alunos. Para saber se o que está sendo criado é mesmo uma inovação pense no cliente:

— A inovação oferece maior valor para ele?

O foco deve estar na clientela; ela é o alvo da inovação a  ser impactada.

Observá-la traz ideias que fazem sentido a serem incorporadas.

Construindo um mapa mental: brainstorming (¹), pesquisa de campo, design thinking ajudam a criar empatia e melhor entendimento.

————————————-

(¹) Brainstorming, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo – criatividade em equipe – colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados. Ao pé da letra significa “tempestade de ideias”. Organiza pensamentos de forma ordenada, relacionada, argumentada e, principalmente, visual.

Criando Cumplicidade

Sair à rua é criar intimidade, consiste em respostas ainda melhores. Neste caso, a melhor forma é criar um PROTÓTIPO. E o autor vem correspondendo na prática com criações maravilhosas e inéditas.

Vejam no final da postagem: Experiências Exitosas.

 

 

MISSÃO & VISÃO 

 

Constituir-se em um curso perene de pesquisas e formação profissional de professores que busquem a excelência em EDUCAÇÃO do Movimento e para a Vida.

Ser um consultor para a secretarias de Educação do país com um programa simples de gestão interdisciplinar, a partir da Educação Física e Esporte.

Um tutor, constituído de um “Manual de Engenharia Instrucional” e o site Procrie (EaD), compartilhando e monitorando informações simplificadas de modo que alcancem resultados desejáveis e surpreendentes.

 

CONVITE À AÇÃO

Em reportagem na revista Veja (Maria Clara Vieira, 6/9/2017) a jornalista dá-nos a conhecer uma iniciativa exemplar a ser implantada em São Paulo em que a Secretaria de Educação emprega ferramentas do mundo empresarial para identificar as causas do mau desempenho escolar – e superá-las. Destacamos dois trechos:

“Os muitos termômetros de avaliação do ensino que aferem a qualidade na sala de aula nos leva a compreender o quanto ainda estamos distantes da excelência. Como sempre, os números estatísticos pouco ou nada contemplam ou contribuem para soluções práticas e assim permanecemos inertes em ideias”.
“Sabemos todos o que nos revelam os mapas de desempenho de cada escola, o que nos faculta pensar para debelar suas deficiências de uma forma definitiva. Esta é uma atitude que requer compartilhamento de ideias e criatividade, sem titubeios e melindres entre todos os agentes”.

 

INOVAR 

A inovação requer uma ruptura que permita reconfigurar o conhecimento para além de propostas modernas. Nesse sentido há que se entender o conhecimento. No entanto, o perigo ronda por perto, pois as pessoas sempre resistirão porque sempre resistem a novas ideias. Lembrem-se: o mesmo aconteceu com Galileu. Todavia, não levemos isso para o lado pessoal.

 

 AVALIAR

É inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento e reflexão sobre a ação. No ensino do Movimento somos favoráveis a um tipo de avaliação com uso das TICs, em especial vídeos (gestual e oral) e registros escritos. O que não exclui ou diminui outras apreciações igualmente importantes. Estas, entretanto, merecem um capítulo à parte, que pretendemos discuti-las em próximas postagens. Aguardem!

 

Um Modelo 

Ação coletiva e consensual

Concepção investigativa e reflexiva

Atua como mecanismo de diagnóstico da situação

Postura cooperativa entre professor e aluno

Privilégio à compreensão

Incentivo à conquista da autonomia (²) do aluno

—————————

²) Autonomia, capacidade de um indivíduo tomar uma decisão não forçada baseada nas informações disponíveis. (Wikipédia)

 

 

INÍCIO, MEIO, FIM 

 

I – O PRIMEIRO EMPURRÃO (³)

O prêmio Nobel de Economia James Heckman diz que investir nos anos iniciais de vida de uma criança é o caminho mais certeiro para pôr um país na rota do desenvolvimento. Heckman criou métodos científicos para avaliar a eficácia de programas sociais e vem se dedicando aos estudos sobre a primeira infância – para ele um divisor de águas. Sobre isso, falará no dia 25/set. no encontro “Os desafios da primeira infância – Por que investir em crianças de zero a 6 anos vai mudar o Brasil“.

Poder dos Estímulos

Estímulos nos primeiros anos de vida são decisivos para a idade adulta porque é uma fase em que o cérebro se desenvolve em velocidade frenética e tem um enorme poder de absorção. As primeiras impressões e experiências na vida preparam o terreno sobre o qual o conhecimento e as emoções vão se desenvolver mais tarde.

Até os 5, 6 anos a criança aprende em ritmo espantoso, e isso será valioso para toda a vida. Infelizmente, é uma fase que costuma se negligenciada, especialmente em famílias pobres com pouca orientação básica. Além disso faltam boas creches e pré-escolas e, sobretudos, o empurrão certo na hora certa.

Erro Atual

Há ainda uma substancial ignorância sobre o tema. Até hoje a ideia que predomina é que a família deve se encarregar sozinha dos primeiros anos de vida dos filhos. A ênfase das políticas públicas é na fase que vem depois, no ensino fundamental. E assim se perde a chance de preparar a criança para essa nova etapa, justamente quando seu cérebro é mais moldável à novidade.

Investimento Social

Investir bem cedo nas crianças para que adquiram habilidades, como um bom poder de julgamento e autocontrole, que as ajudarão a integrar-se à sociedade longe da violência. Recaímos na velha questão: prevenir ou remediar? Como se demonstra, é muito melhor prevenir.

Professores

O país também precisa prestar atenção na qualidade dos professores: países como a Finlândia souberam valorizar a carreira docente – não apenas no salário -, e colheram grandes resultados na educação desde cedo.

Habilidades Socioemocionais

Muitos educadores torcem o nariz quando se fala em habilidades socioemocionais porque estão aferrados à ideia obsoleta de que inteligência se resume a QI, um conceito de cinquenta anos atrás que não evoluiu com o mundo.

———————–

(³) Páginas Amarelas, entrevista a James Heckman, professor da Universidade de Chicago; revista Veja, 27/7/2017, por Monica Weinberg.

 

 

II – CONTRIBUTO MULTIDISCIPLINAR

 

A escola decide: 

“Criação de um sistema de ensino que englobe experiências em várias disciplinas, em busca de metas, e dentro de um programa específico”.

A proposta baseia-se em ambiente descontraído, fora das quatro paredes das salas convencionais, na disciplina Educação Física e Esporte. Acrescente-se-lhe a companhia dos professores de Matemática, Português, Música,  Tecnologias da Comunicação e Informação (TICs).

Absenteísmo, Evasão Escolar, Violência, Gravidez  

Quando a criança atinge a idade 7 a 8 anos sua educação evolui para o aprimoramento dos estímulos, agora apoiados em uma rede, que levem às famílias toda sorte de incentivos, de diferentes áreas convergentes. Mais uma vez ressalta-se a importância de bons professores.

Um Centro de Referência – Procrie

Os primeiros passos estarão focados no ensino fundamental, com alunos de 8 a 13 anos de idade, e a seguir, no ensino médio. Além disso, o alcance do projeto deixa margem para incursões curriculares na formação profissional – uma das lacunas a considerar – de futuros professores.

Educação Física e Esporte

A disciplina obrigatória e desprezada é muitas vezes considerada um entrave para os gestores educacionais. Não percebem o valor do brincar e dos esportes  para a formação socioemocional dos indivíduos. Igualmente, o  país volta-se tardiamente a pensar em esportes nas escolas como base para descobrir talentos. E uma vez mais confundindo ponto de partida com ponto de chegada! Precisamos de novas escolhas. Aspirantes a inovadores e autoridades temporárias raramente chegam a ter alguma influência no mundo externo na forma de novos produtos, serviços ou estratégias confiáveis.

 

 

IIICONSTRUINDO UMA ESCOLA INOVADORA

 

As melhores ideias surgem quando todo o sistema organizacional tem espaço para experimentação.

 

Pretende-se dar o primeiro passo na construção dessa nova escola restando-nos somente o apoio de uma instituição governamental ou não, para o primeiro passo: um PROTÓTIPO.

A Secretaria Estadual de Educação do Paraná já recebeu nossa manifestação e aguardamos sua decisão. Tendo em vista o possível interesse de outras congêneres em ativar algo similar, estaremos nos manifestando enviando uma síntese do que se contem no blogue. Outra, a Universidade de Harvard, a quem estamos nos reportando.

 

Revelações de um Protótipo 

— Inicialmente, de quê precisamos? Em que devemos nos apegar?

Observa-se que a peça fundamental reside no professor. Vejam a seguir um belo exemplo de consagrada universidade americana.

 

Você Gostaria de Estudar em Harvard?

Um compromisso para tornar o mundo um lugar melhor

Um desejo de ajudar a resolver os desafios da Educação

Uma dedicação para aprender e liderar

Para impactar o mundo

Seria isso idealismo?

 

Formando Novos Professores

A americana Katherine Merseth, 70 anos, tornou-se proeminente na área da educação. Na Universidade de Harvard é diretora do Programa de Formação de Professores, e ganhou projeção por um feito raro: faz todo mundo querer dar aulas. A fórmula se baseia na atração de jovens recém-formados, das engenharias às ciências biológicas, que ali aprendem a ensinar crianças de escolas públicas, onde vão trabalhar depois. À frente de um dos cursos mais concorridos de Harvard, a prestigiada educadora diz que treinar gente talentosa para dar aulas é a fórmula para qualquer país trilhar o caminho do crescimento.

 

Nossa consulta à Professora Katherine

 

Voleibol em Harvard                    Quem ensina? Como funciona?

Como são planejadas – métodos e pedagogia – as aulas de Educação Física e Esportes nas escolas de ensino básico (8 a 13 anos) nos Estados Unidos?

— Em Harvard, há cursos para professores da disciplina?

 

Professora brasileira em Harvard

Acrescente-se nossa satisfação a respeito do paradeiro da professora Cláudia Costin, muito próxima à professora Katherine, e com rico currículo de serviços prestados à Educação no Brasil. Igualmente, formataremos contato no sentido de ampliarmos nossos conhecimentos e compartilhar ideias.

Leiam maishttps://www.gse.harvard.edu/faculty/claudia-costin/

 


 

 

CENTRO DE REFERÊNCIA

 

Ferramentas

Postulamos a criação de um Centro de Referência em Iniciação Esportiva, onde escolas se alinhariam a programas inovadores na  disciplina de educação física, com um toque de qualidade e criatividade ainda não tentada no país. Para tanto, estamos recorrendo a várias áreas do conhecimento, especialmente o Design Thinking, Brainstorm, Heurística (G. Pólya) e a Neurociência (teoria mielínica). Essas, tendo como coadjuvante nova Metodologia e Psicologia Pedagógica, traduzidas em Praxia diferenciada de forma substancial e preponderante, resultado de anos de atuações do autor desde 1974, quando procedeu ao primeiro curso no país (Recife-PE).

 

Caráter Interdisciplinar

Entendemos ainda que devamos também nos valer das disciplinas português,  matemática e música na construção global dos indivíduos. Em nosso programa, argumentamos a necessidade de construirmos uma ponte entre neurociência e educação a partir do ensino fundamental, que teriam continuidade nas fases seguintes dos alunos, inclusive no nível superior. Trata-se de grande oportunidade de a criança já ter noções da construção do projeto de sua vida, i.e., Aprender a Pensar, a trabalhar em Grupo, desenvolver Projetos.

É a AUTORREGULAÇÃO!

 

Oralidade, Língua Portuguesa, Matemática, Música 

Interpretação de Textos

Aos 14 anos de idade ingressei num curso preparatório à EsAer. O dono era um advogado muito calmo, que nos orientava em português e matemática. Certa feita disse-nos: “Se vocês não souberem português terão dificuldades em matemática.” Certamente, queria nos dizer sobre a importância do aprofundamento em estudos da língua pátria uma vez que todo entendimento passa pela interpretação do que nos é apresentado. Perceba isso pelo exemplo abaixo, retirado do livro “O Homem que Calculava”, de Malba Tahan:

Dois amigos se encontraram quando passeavam e um deles indagou ao outro quantos filhos ele tinha. O pai respondeu: tenho três filhos. Curioso, novamente perguntou: quais são as idades? O pai  resolveu desafiar o amigo com um problema: o produto das idades é 36; e a soma é igual ao número daquela casa em frente (apontara para a placa). Visto o número, o amigo fez alguns cálculos e retrucou: preciso de mais uma dica. O pai concordou e disse: tem razão, meu filho mais velho toca piano. Quais são as idades?

 

Uma Boa Receita

Trabalho em Grupo

Assim, enquanto em todas as semanas de curso cumpríamos tarefas de redações, principalmente interpretando ditos populares, paralelamente executávamos incontáveis exercícios de matemática, escalonados em grau de dificuldades crescentes. Acrescentem-se ainda os trabalhos nos fins de semana em grupos de estudo, liderados por um aluno pouco mais apto.

Segundo a autora do texto, “em alguns colégios a causa-mor para o festival de notas vermelhas era a dificuldade dos alunos em atribuir significado ao que liam”. E conclui:

“Todas as disciplinas passaram a trabalhar a leitura ao seu modo, inclusive a educação física. […] Depois de três meses a turma que ia mal em português encolheu de 32% para 10% dos estudantes.

 

Registro e Compartilhamento de Conteúdos

Claro, não poderão ficar de fora nesse esforço. Construímos um documento pedagógico –  Manual Instrucional – destinado a gestores e professores, que poderão debruçar-se sob o mesmo e compartilhar entre si os conteúdos ali preliminarmente assinalados. A partir de suas experiências, outros procedimentos deverão se incorporar, somando-se aos já existentes,  e adaptando-os a cada circunstância das escolas. Seus e de milhares de colegas. Trata-se de um documento “vivo”, de apoio perene, provido de estímulos a novas descobertas nesse maravilhoso mundo da Educação.

 

Aulas (3) no colégio Baptista (Rio) envolvendo todo o ensino fundamental.

 

Rico em conteúdos, o Manual contém revelações recentes da Neurociência e Design Thinking. Objetiva a construção da Autorregulação e Competências, e não talento esportivo, como entendido popularmente. Não se constitui em uma cartilha, mas sim um registro de conteúdos a serem acrescentados no cotidiano das práticas escolares. Deverá ser apreciado e avaliado periodicamente.

Ressaltamos a profundidade com que o tema é tratado e sua aplicação não só nas mais diversas atividades esportivas, como principalmente para a vida dos indivíduos. Poderão constatar seus efeitos em alguns poucos meses, considerando que a expectativa é que haja continuidade em tais procedimentos. Sem dúvida, algo INÉDITO em EDUCAÇÃO no país!

 

 Transparência e TICs

Avaliação Ativa

Acrescente-se que deverão ter inscrito em suas páginas as experiências e inovações que cada escola adotar, contribuindo para o crescimento de milhares de professores. O Manual, então, se apresenta como peça chave de encontro perenes em tempo real. É “virtual”, impresso nas “nuvens”. Somam-se aos textos, uma infinidade de vídeos esclarecedores, além do contributo – registros e avaliações – das experiências dos próprios alunos.

Linguagem e Raciocínio Lógico

Propostas para que os alunos participem ativamente em todas as aulas, inclusive que tenham a oportunidade de se manifestar – oral e escrita – em relação aos exercícios e projetos a serem desenvolvidos pelo docente.  

“Alunos avaliam-se mutualmente, e ao professor.”

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COMO FAZER?

 

Identificando Melhores Métodos

 

— Que tal reexaminarmos a Metodologia a empregar?

 Como Você iniciaria uma criança no esporte?

— E na Matemática, Português, Música, Xadrez?   

 

Filosofia : Educar para a vida

Visão: Construir um projeto interdisciplinar

Personagens:

— Vocês Alunos, aprenderiam brincando?

— Você Professor, trabalharia nesse ambiente?

 

 

Diversos níveis simultâneos favorecem monitoria, liderança, camaradagem…

  

 

 

Até 64 alunos/aula – Facilitador – Tutoria – Monitoria – Liderança
Multidisciplinar: Matemática, Oralidade, Música
Níveis: atos de construção lentos e cumulativos.

ALUNO

Grupos (até 6 alunos)  – Circuitos – Oficinas – Trabalhos individualizados

Aprendem a pensar: grupos, lideranças, monitoria, desafios

Ensino para a vida: trabalhos e projetos extramuros

Registram suas histórias/memórias: iphone – smartphone – tablet

Autorregulação: avaliam-se mutuamente; avaliam professor

 

PROFESSOR – Facilitador

Cursos presenciais – Ensino a Distância (EaD) – videoaulas – e-book – blog

Brainstorm – palestras –  exibições internas e externas

 

Gargalos na Sala de Aula 

Em suma, o que dizem os pesquisadores?

— “Apontam erros, mas não soluções”

 

 

Busca de Soluções

 

Propomos “casos” já testados baseados em atividades abertas e experimentais. Para sua plena universalização, um protótipo que se apodere do conhecimento relativo ao trato com comunidades, famílias e crianças. Para isso, sugerimos:

Um professor que nada imponha, mas ao contrário, adote papel de facilitador nas discussões em grupo e aprenda com os alunos.

Incentive e utilize referências do cotidiano dos alunos, além da adoção de material didático para construção do conhecimento.

Outras, calcadas em atividades na sala de aula, mas aplicadas em ambientes restritos, que alcancem alunos das escolas públicas.

 

Programação & Cuidados

Módulos didáticos – oficinas – utilizável por docentes de outras disciplinas.

Metodologia deve criar um ambiente de trabalho motivante e participativo.

Garantir que os projetos sejam permanentemente monitorados e avaliados.

Contrapondo-se ao caráter aberto e interativo das experiências, padronizar e sistematizar conteúdos testados.

 

Desafios: Formação Profissional Continuada

Professor deve ser bem formado e os estudantes tenham passado por um processo adequado de formação inicial: capacidade de leitura, escrita e uso de conceitos básicos da matemática. Na impossibilidade, rever conduta.

Todos devem entender as implicações gerais do que se denomina sociedade do conhecimento.

Dispor de métodos e atitudes típicas das ciências modernas, caracterizadas pela curiosidade intelectual, dúvida metódica, observação dos fatos.

Busca de relações causais, fazendo parte do desenvolvimento do espírito crítico e autonomia intelectual. 

causalidade ou determinação de um fenômeno é a maneira específica na qual os eventos se relacionam e surgem. Apreender a causalidade de um fenômeno é apreender sua inteligibilidade.

 

Ponto Ideal da Aprendizagem

Em nossas buscas deparamo-nos com vários embates, um deles revelado na expressão:

Quando e como interferir junto à criança quando há necessidade de ajuda.

Apresenta-se-nos a noção de ponto ideal da aprendizagem (Robert Bjork) e, sobretudo pelo psicólogo russo Lev Vygotsky nos anos 1920, mas com um nome menos sedutor: Zona de Desenvolvimento Proximal. Essa é a percepção mais crítica e difícil de um professor.

Metodologia a Perseguir

Você não ensinou enquanto eles não tiverem aprendido.

A partir desses entendimentos, optamos por desenvolver uma metodologia que entendemos seja mais adequada à totalidade dos alunos em sua iniciação a qualquer esporte. A seguir algumas diferenciações metodológicas que se pretende discutir e ampliar com a sua ajuda:

Trabalhar em GRUPOCompetências: sociais, inteligência, criatividade, atenção. Caminho para monitoramento e futuras lideranças.

Ensinar desacelerando os movimentos, corrigindo os menores detalhes e fazendo os alunos imitarem bons gestos inúmeras vezes. APRENDER DEVAGAR, mas CERTO!

Estilo GPS – Professores e técnicos ensinam a todos da mesma maneira. Busca-se agora direcionar as orientações a cada indivíduo, achando meios de contato mais estreito, um laço com cada um, e, quando acertar alguma coisa, interrompê-lo dizendo-lhe que se LEMBREM daquela sensação. Reforço da AUTOESTIMA.

Comprimir e acelerar o jogo – Reduzimos os espaços, a altura da rede e a bola. Cobrimos a rede com um pano, forçando reações mais rápidas. Além de vários outros recursos pedagógicos com foco na ATENÇÃO.

Ensinar a pensar – Recorre-se a uma matriz mental do campo de jogo identificando os seus elementos fundamentais. jogo de xadrez, palestras, exibição de vídeos. Em especial, boas leituras, interpretação e expressão – escrita e verbal.

Solução de problemas – Como encarar um problema sob a ótica da Heurística ditada pelo matemático húngaro George Pólya.

Destaque para a vivência com métodos de autorregulação e propostas para “ensinar a estudar”.

Observaram-se mudanças para melhor em outras disciplinas a partir do sexto mês de atuação em grupos de estudos nos EUA.

 

 

   Experiências Exitosas  

Aprender Brincando e Jogando

 

Cursos regulares na praia de Icaraí, Niterói (RJ) para 400 alunos, 20 monitores

 

 

Confederação Brasileira de Volley-Ball – CBV

 

Maracanãzinho, Festival para 108 crianças, após a partida Brasil vs. Rússia pela Liga Mundial

 

 

Fundação Rio-Esporte, Praia de Copacabana 

Visita da seleção brasileira feminina

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cursos, Palestras, Aulas 

 

Universidades, Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), SESI-DN, Centro Rexona (PR)
Escolas Públicas e Particulares: Niterói, S. Gonçalo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Recife, Santo André, Curitiba
Cursos em Praias (1991, 1.200 crianças): Niterói, Fortaleza, João Pessoa, Recife

 

 

I Simpósio Mundial de Minivoleibol, Suécia (1975) –  Congresso Argentino de Minivoleibol, B. Aires (1984)  –  Compartilhamento com clube português Boa Vista
Simpósio Mundial de Minivoleibol, Suécia.
Estádio do Boa Vista, Portugal.

 

 

 

 

 

 

 

 

LIVRO INÉDITO

História do Voleibol no Brasil, 1939-2000

Obra de Referência, Enciclopédica e Memorialista

2 vol. – 1.047 pág.

 

Pedidos pela web: roberto_pimentel@terra.com.br

 

 

COMENTÁRIO…  A História do Vôlei Agora em Brasília

Opinião... Paulo Emmanuel da Hora Matta, em 20/ago/2013

Roberto,
Com esta obra você não apenas contou a história do voleibol como, sobretudo, passou a fazer parte dela. Poucas vezes um autor se dedicou tanto à produção de um livro como você. As obras tornam-se leitura obrigatória para os amantes e estudiosos de nosso esporte. Abraço.
Paulo Matta.

Roberto A. Pimentel, em 30/ago/2013    

São carinhos envolventes como esse que nos recompensam e animam a continuar na Missão que elegemos em favor de um ensino mais condizente para as novas gerações de professores. Obrigado a você e à sua querida Irene, que sempre o incentivou em sua passagem vitoriosa pela vida. Grato também por sua paciência e ilustrações ao longo de nossas entrevistas. Devo-lhe muito.

Roberto Pimentel.


Paulo Emmanuel da Hora Matta, baiano, faleceu em 11 de maio de 2015, aos 82 anos no Rio de Janeiro, cidade adotada para seu exercício profissional, deixando um legado para a Educação Física e o Esporte nacional. (PAULO MATTA: UM BAIANO DE DESTAQUE NA EDUCAÇÃO FÍSICA BRASILEIRA. Prof. Dr. Roberto Gondim Pires – UESB; prof. Dr. Coriolano P. da Rocha Júnior- UFBA). Leia mais…VIII Encontro Estadual de História da Anpuh-BA

 

 

A seguir…

 

Promovendo uma Boa Educação

Conteúdos a serem disseminados

 

Não basta ensinar à criança a movimentar-se com destreza e técnica.

Respeitada a individualidade, há que se promover a sua construção.

Cabe oferecer-lhe um leque de oportunidades para a sua edificação.

 

 

 

Entre em contato: roberto_pimentel@terra.com.br

 

Boas leituras!

 

Residência Pedagógica & Estágio Supervisionado

 

Valor do Estágio Supervisionado

 

 


O Que se Pretende Mudar? 

 

 

Lembrando que …

Todos estão sempre reclamando das coisas, mas raramente oferecem soluções para elas”.

Construindo um Protótipo

 

 

Diretrizes Curriculares

Apresentamos um diagnóstico realizado em diversos segmentos escolares e acadêmicos na disciplina Educação Física e Esporte. Está consignado no Manual de Engenharia Pedagógica em sua parte primeira.

 

 

Por que um Centro de Referência?

Acrescentamos reflexões a respeito da formação docente e a qualidade da educação em nossos dias.

 

 

A formação docente e a qualidade da educação: respeito ao mínimo

[…] Pensar a melhoria da educação brasileira remete, antes de qualquer coisa, ao cumprimento do que já está escrito na LDB, há vinte anos. É preciso reverter um quadro em que o respeito à lei, naquilo que é mais essencial, deixou de ser um direito de todos, para se tornar um privilégio de alguns. […] – por Guilherme Perez Cabral (UOL, 11.4.2015)

Difusão em tempo real, a Internet

Objetiva-se criar um Centro de Referência em Iniciação Esportiva que catalise e seja irradiador de novas formas de pensar a Educação Física e a Iniciação Esportiva a partir do ensino fundamental em seus principais vetores – a educação do movimento, o corpo, a preparação para o lazer – e uma construção integral do indivíduo, educacional e filosófica. É uma proposta metodológica para o ensino esportivo, contudo sem abandonar atividades genéricas que vão desde as formas ditas naturais – saltar, lançar, pular, correr – mescladas com formas simplificadas dos conteúdos encontrados na pedagogia das diversas modalidades. Incluindo-se compartilhamento interdisciplinar.

O que se espera?

Os resultados deverão resultar em promessas ao trabalho dos estagiários, abrindo portas para uma multidão ávida por novas práticas.

Monitoria e tutoria

Acadêmicos poderão ser contratados como monitores em diversos municípios. Pode-se concluir que a mediação por parte do(a) supervisor(a) do estágio é fundamental nas mudanças, entretanto, a escolha das escolas é importantíssima, visto que os estagiários poderão romper ou não com as reproduções que a sociedade impõe. Faz-se necessário um acompanhamento à distância para assegurar-se que mudanças podem sair do papel e que o estágio supervisionado é uma ferramenta pedagógica imprescindível.

 

 

COMO FAZER?

 

Obstáculos a ultrapassar nas investigações

 

— Seria possível mudar a percepção dos novos professores sobre a educação física a partir dos estágios?

— A metodologia empregada pelo professor seria fator de mudança?

— Haveria clima de inovação nas escolas, um novo modelo que contemple a interdisciplinaridade?

 

 

Heurística, como resolver problemas

 

A heurística é um procedimento que, em face de questões difíceis envolve a substituição de respostas para um projeto por outras de resolução mais fácil a fim de encontrar soluções viáveis, ainda que imperfeitas. Podendo tal procedimento ser tanto uma técnica deliberada de resolução de problemas, como uma operação de comportamento automática, intuitiva e inconsciente. Em outras palavras, é um método de aproximação das soluções dos problemas que não segue um percurso claro, mas se baseia na intuição e nas circunstâncias a fim de gerar conhecimento novo.

O que é: método e técnica

Dito de maneira simples, o método de Pólya é um método de resolução de problemas matemáticos. Mas atenção; ele não descreve os passos para resolver um problema matemático. Isto seria uma técnica. Uma técnica descreve em baixo nível o que é necessário pare realizar uma ação.

Por exemplo; para somar dois números de dois ou mais dígitos você deve primeiro colocá-los um em cima do outro, alinhados pela unidade. Depois, iniciando da esquerda para a direita somar primeiro as unidades, depois as dezenas, as centenas, milhares e assim por diante até os números terminarem, não se esquecendo de levar de uma casa para outra todos os valores iguais ou maiores que a dezena (é o “vai um”).

Neste exemplo você percebeu que técnica é a maneira de fazer algo. Já método é a maneira de pensar algo. Isto quer dizer que o Método de Pólya ensina a pensar o problema de modo a descobrir a solução, ou seja, a técnica que vai fazer com que o problema seja resolvido. De forma muito resumida, são quatro as etapas que ele propõe:

Compreender o Problema

Planejar sua Resolução

Executar o Plano

Examinar a solução

Leia mais…  http://www.procrie.com.br/2014/03/09/heuristica-como-resolver-problemas-23543/

 

 

 

INTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

 

 

Tatear Pedagógico

Como e em que circunstâncias a cooperação e a comunicação levam à construção conjunta de conhecimento e compreensão entre crianças?

Por entendermos que circunstâncias são elas mesmas indeterminadas ou indefinidas, e se associam ao tempo ou ao momento oportuno para estabelecer a maneira correta de agir (Aristóteles), passamos a criá-las em “laboratório” – um protótipo.

 

Interação entre alunos e professor

Em se tratando de grupo numeroso de aprendizes, inicialmente trata-se assunto na esfera da interação entre colegas e não propriamente com o professor. O alcance parece ser bem mais significativo, desde que se identifiquem lideranças capazes desse assunto. Não é difícil descobri-las ou mesmo encorajá-las.

 

Tatear experimental

Através do tatear e da possibilidade de relatar as próprias vivências, as crianças desenvolvem sua autonomia, seu juízo crítico e sua responsabilidade. Para muitos, a escola tradicional é inimiga desse método, permanecendo fechada, contrária à descoberta, ao interesse e ao prazer da criança.

Ao final de cada aula resumir o que foi realizado e incentivar escritos ou verbalização de algo característico contido nas atividades.

 

 

DIDÁTICA

 

Tentativas e erros

A aprendizagem por tentativas e erros representa um modo primitivo lento, e às vezes pode parecer ineficaz. Chamamos a atenção dos educadores para os imperativos sociais e a necessidade de chegar a resultados rápidos, traduzidos em uma atitude mais intervencionista, atraindo a atenção do aluno sobre tal ou qual aspecto particular do movimento. Para uma aprendizagem eficaz recomendamos:

Crianças aprendem sozinhas?

 

— Partir dos automatismos naturais da criança.

— Voltar frequentemente à realização global a fim de que se consolidem as aquisições.

— Atenção para um só detalhe de cada vez.

 

Método da gradação de ajuda

O esquema vai da ajuda verbal geral até a demonstração: metáfora do andaime.

— Será que não há outro jeito?

— Olha o que acontece quando eu faço isto!

Quando se trabalha com crianças pertencentes a grupos de baixa capacidade e terapêuticos, descobre-se que suas atividades autorreguladoras são insatisfatórias. Atribui-se a carência de tais habilidades a duas razões: pouco contato com indivíduos que as utilizam ou precisam de mais experiências que as outras crianças para aprender a executá-las.

 

Aprendizagem ativa               Observância à teoria mielínica

A aprendizagem deve ser ativa, não meramente passiva ou receptiva. Dificilmente se consegue aprender alguma coisa, e certamente não se  consegue aprender muito, simplesmente por ler livros, ouvir palestras ou assistir a filmes, sem adicionar nenhuma ação intelectual. A melhor forma de se aprender alguma coisa é descobri-la por si próprio. Isto deixa um caminho na mente que se pode percorrer novamente sempre que se tiver necessidade.

 

Busca da autorregulação     Ensinando a pensar

A autorregulação é atividade particular, invisível e inaudível. Para ajudar as crianças a descobrir como regular a própria atividade de resolução de problemas buscou-se externalizar o processo de autorregulação, como os de fazer perguntas para si mesmo, lembrar-se, procurar novos indícios, tentar ver o problema a partir de outro ângulo. Para tanto, representa-se esse tipo de processo enquanto resolvem-se problemas junto com as crianças. Aquilo que conseguem realizar com um pouquinho de orientação de um perito é muito superior a seus esforços solitários.

 

Uma aula sem o professor

 A atual pedagogia gira em torno de como conseguir que o papel do professor se aproxime o mais possível de zero de modo que, em vez de desempenhar o papel de motor e elemento da engrenagem pedagógica, tudo passe a se basear em seu papel de organizador do meio social. Além disso, são levadas a ampliar o tempo de aprendizado em outros momentos sem a presença do professor.

 

 

Instrução individualizada ou em grupo?

 

— Primeiro dilema que se nos depara: Como ensinar?

— Que devo ensinar primeiro, a técnica – fundamentos – ou o jogo propriamente dito – tática?

 

 

APRENDER BRINCANDO E JOGANDO

 

A experiência ensina que os indivíduos estão ali para se divertir e brincar. Se lhes é proporcionado esse quesito teremos realizado seus desejos. A sugestão é que lhes sejam garantidas diversão e instrução, isto é, em cada sessão, exercícios técnicos e jogos. E para que esses exercícios não se tornem enfadonhos e despropositados, que sejam propostos de forma lúdica: ficam preservados ganhos psicológicos e participação mais intensa.

 

O tempo que destinaria ao aquecimento recomenda-se que os alunos brinquem com o objeto do seu desejo, a bola. Se não tiverem intimidade com ela, seu aprendizado estará demasiadamente prejudicado. Se for possível, uma bola por indivíduo, caso contrário, o professor diligenciará para que cada um tenha o máximo proveito nestes contatos iniciais de malabarismos, lançamentos etc.

 

A linguagem a propor          Dinâmica da aula

Colégio Catarinense, Florianópolis.

Linguagem proposta – Utilizar um estratagema em que, fazendo uma pequena encenação teatral, consiga que a cada proposta de exercício ainda não conhecido, TODOS os alunos se reúnam no centro da quadra. Ali, enuncia-se e já se realiza rápida demonstração com alguns deles, sem a preocupação de detalhes.

 

Discussão e interação – Dali retornam aos seus lugares e, por sua conta, dão início à tarefa. É bem possível que neste momento haja uma dificuldade que deve ser compartilhada pelo grupo para a consecução da tarefa.

Dinâmica – Para manter o ritmo dos exercícios, pode-se usar recurso bem simples: o grupo que utiliza a quadra central será sempre o “demonstrador do dia”. São instruídos previamente a cada nova demonstração, antes de serem convocados ao centro.

 

Festival no Maracanãzinho, Rio.

 

Metáfora do andaime

A partir da construção dessa linguagem pode-se aquilatar o ponto onde o aprendiz está e desenvolver uma psicologia de forma harmoniosa. Estes desafios são superados à medida que são propostas novas tarefas.

300 alunos divertem-se em Copacabana.

 

           Alunos se divertem no recreio.

 

Nesse momento a observação recai em “como cada grupo está realizando (pensando) sua tarefa”. A partir de agora a tarefa do professor torna-se mais difícil, pois se trata de saber “como e quando” intervir. Um auxiliar poderoso poderá ser um dos próprios alunos do grupo com alguma experiência ou liderança, ou ainda, pequenos lembretes como: “Vejam como o grupo vizinho está fazendo”!

 

As possíveis perdas nesta fase são insignificantes face aos ganhos inequívocos quanto à maneira de pensar futura, que passa a integrar a personalidade do indivíduo. Além disso, como o objetivo nesta fase é exatamente “conhecer a linguagem”, convém que o professor administre muito bem a quantidade de ensaios a propor e o respectivo tempo de execução.

 

Por enquanto, esqueça as correções técnicas. Considere que as tarefas não recaíram somente na administração de exercícios, mas também na “conquista” da comunidade, através de serviços voluntários de limpeza e lavagem do ginásio (mutirão) envolvendo os próprios alunos e suas mamães, o convite à participação de monitores, a aceitação de pequeninas crianças para brincadeiras paralelas e a recepção a jovens de outras comunidades.

 

Avaliando o processo         Reflexão na ação

Até então nunca se encontrou maneira confiável de realizar os objetivos propostos no planejamento de projetos. Todavia, tenho absoluta certeza que se houver continuidade neste tipo de trabalho criaremos a possibilidade de identificar na prática caminhos para o desenvolvimento futuro na educação daquele grupo. Estivemos mostrando como aproveitar em sala de aula estes recursos potencialmente valiosos de aprendizagem e ensino, mesmo em condições não muito favoráveis, para as quais procuramos encontrar soluções e nunca nos queixarmos dos problemas. Para espíritos empreendedores – design thinking – as adversidades muitas vezes são desafios a serem transpostos. Nesses momentos devemos balizarmo-nos em alguns princípios utilizando nossa intuição e experiência, colhendo frutos virtuosos. Todavia, sabemos que temos muito a percorrer até encontrar o melhor procedimento.

 

Numa época em que muitos desafios e oportunidades novas surgem na educação, graças ao advento de novas tecnologias e subsídios computadorizados à aprendizagem e à instrução, achamos que vale a pena lembrar-se das dimensões sociais e interativas do crescimento e desenvolvimento humanos que a educação física e os desportos suscitam. Concordo que os recursos mais preciosos continuarão apresentando-se sob a forma humana.

 

CONCLUSÃO

 

  1. O desenvolvimento de uma teoria eficaz do “ponto onde o aprendiz está” e a construção de uma “psicologia do assunto” que seja operável representam desafios formidáveis.
  2. Quando se está trabalhando com uma classe grande a combinação de ambas as teorias para saber qual o “próximo passo” a dar aparenta ser uma exigência impossível.
  3. Neste particular, o professor torna-se um privilegiado em relação ao técnico desportivo.

 

 

          Nas escolas, TODOS participam                       

 

 

 

 

 

 

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Rumos Modernos da Educação

Construindo uma Escola Inovadora 

Em visita ao Brasil duas educadoras teceram lições sobre o ensino na Universidade de Harvard e na Finlândia. São elas, respectivamente, a Dra. Katherine Merseht, diretora do Programa de Formação de Professores (em 17/mar/2016), e Marjo Kyllönen. Ambas acentuaram os progressos auferidos com os estímulos proporcionados à formação de bons professores e, sem dúvida, o valor do emprego de novas tecnologias a favor da Educação.

Katherine MersehtA Escola que Funciona

Ela faz todo mundo querer dar aulas!

Fonte: revista Veja, 16/mar/2016.

 “À frente de um dos cursos mais concorridos de Harvard, a prestigiada educadora diz que treinar gente talentosa para dar aulas é a fórmula para qualquer país trilhar o caminho do crescimento. A fórmula se baseia na atração de jovens recém-formados, das engenharias às ciências biológicas, que ali aprendem a ensinar crianças de escolas públicas, onde vão trabalhar depois”.

Leia mais… Construindo uma Escola Inovadora; Inovando em Criatividade e Construindo Lideranças

Voleibol em Harvard… Quem ensina? Como funciona?

“O MAC oferece treinadores pessoais e aulas de especialidade. É a casa de voleibol de Harvard”[…]

The MAC offers personal trainers and specialty classes. It is home to Harvard volleyball […]

— Como seriam planejadas – métodos e pedagogia – as aulas de Educação Física e Esportes nas escolas de ensino básico (8 a 13 anos) nos Estados Unidos? E em Harvard, há cursos para professores da disciplina?

Esta postagem exprime nosso interesse em avançar nos estudos e informações pertinentes à nova Educação. Como não nos apropriamos de qualquer estudo relativo à Educação Física e Esporte escolar no Brasil, julgamos com modéstia ser pertinente a consulta aqui reproduzida com a Dra. Katherine, em Harvard. Ansiosos, aguardamos um retorno alvissareiro às nossas pretensões.

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Pioneiro e Missionário

O Professor Roberto Pimentel coloca-se como Coorientador de acadêmicos e demais interessados na “Arte de Ensinar”.  Este blog é um contributo à nova geração de docentes. Todos são chamados a participar e compartilhar  informações e conhecimentos.

I – SINOPSE DO PROJETO

RUMOS DO CONHECIMENTO APLICÁVEIS EM UMA SITUAÇÃO

 

Por que um Centro de Referência?

Diagnosticamos na disciplina Educação Física e Esporte o viés mais fraco de suas deficiências: “a formação do professor”. Formulamos alentado contributo na composição de um Centro de Referência em Iniciação Esportiva, enfatizadas Praxia aliada à Teoria. A seguir, compusemos um método original de ensino.

Novas Tecnologias na Educação

Destaque para um Manual de Engenharia Pedagógica voltado para docentes, em que apresentamos ideias inovadoras, caminhos criativos após vasta investigação sobre temas incitantes em áreas diversas: Neurociência, Design thinking, Música, TICs, Ensino a Distância. Não temos conhecimento de nada similar no Brasil.

Diretriz Curricular Interdisciplinar

As atividades físicas constituem-se o centro de nossas ações. Formulamos as bases para uma aprendizagem profunda e impactante como garantia de desenvolvimento das habilidades especiais indispensáveis na vida adulta, incluso trabalhos em grupos e projetos. Tudo a partir do ensino fundamental – crianças de 8 a 13 anos de idade. Seria isso uma utopia?

Lideranças e Competências

Objetiva-se estimular a formação de líderes e despertar competências indispensáveis à vida, e não talentos esportivos, como entendido popularmente, muito embora o mesmo seja inevitável em alguns momentos. Lembrando que o “espaço livre” propicia voos mais altos.

 Como disse Eurípides (ca.480-406 a.C.):

“O tempo não se ocupa em realizar as nossas esperanças; faz o seu trabalho e voa.”

Somos os autores e obreiros de nós mesmos. Será isto mais uma utopia? Certamente! Sem elas, não há caminhos e roteiros para o alto, o distante e o infinito.


II – EM BUSCA DE COMPARTILHAMENTO

Niterói (RJ), 27 de junho de 2017

À

Universidade de Harvard

Diretora da Faculdade de Educação

Formação de Professores

Drª. Katherine K. Merseht

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Agradecemos sua atenção e revelamos nosso interesse por este contato.

Manifestamos o desejo em compartilhar informações dando a conhecer nossos estudos a partir da notícia de sua estada no Brasil. Comungamos os mesmos propósitos em relação aos estímulos necessários à formação de bons professores e às novas tecnologias a ofertar.

Oferecemos um contributo pioneiro a professores de Educação Física e Esporte em suas tarefas escolares através do blog www.procrie.com.br. Imbuímo-nos da missão de ampliar seus conhecimentos, haja vista a insuficiente formação ofertada nas universidades. Inicialmente, voltamo-nos para o ensino fundamental, entre crianças de 8-13 anos de idade.

Construímos novas abordagens, eficaz e acessível, que integradas ao cotidiano das escolas, vão gerar ideias inovadoras. Contra isso, uma educação em que não fomos treinados como inovadores e não sabemos como começar. Mas acreditamos, fará a diferença!

— Ou seria tarefa para especialistas em Design thinking?

Atenciosamente,

Roberto A. Pimentel

Niterói-RJ  BRASIL

roberto_pimentel@terra.com.br

http://www.procrie.com.br

PS:

Estudos brasileiros?

Se do interesse da Universidade, teremos prazer em ofertar exemplar do livro de nossa autoria História do Voleibol no Brasil: 1939-2000, 2 vol., 1.047 pág.; obra enciclopédica, memorialista e referência em Sociologia do Esporte.

Pedimos sua visita aos posts:

Inspiração e Criatividade, a Busca por Soluções

Educação e Esporte nas Escolas

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Anexos: (2) encartes: sinopses do projeto e da prototipagem (ver posts recentes).

Educação e Esporte nas Escolas

 

Ensino Avançado

Perspectiva de Bom Aprendizado

 

Ilustração: Beto Pimentel.

 

Ouvindo a Voz do Povo

 

Ilustração: Beto Pimentel.

 

Desde ago./1988 vimos realizando eventos com centenas de crianças na praia de Icaraí e, posteriormente, em Copacabana. Afora, dezenas de visitas a escolas – Rio, Niterói – para demonstrar o método que preconizamos para o ensino do voleibol. É algo bastante diferençável do protagonizado por universidades e a Confederação Brasileira de Volleyball, mesmo em seu programa Viva Vôlei, este já com os dias contados.

Em nossas andanças por Niterói somos abordados por mães que desejam que seus filhos – em especial meninas – frequentem um bom ambiente de iniciação esportiva no voleibol. Os clubes estão falidos, desinteressados da promoção de competições, limitam-se a alugar seu ginásio a treinadores das escolinhas, sem qualquer vínculo educacional de qualidade.

 

Reflexos da Sociedade

 

Cremos estar muito próximos de uma solução atraente para as crianças aprenderem a usar seus aparelhos… E é claro, a se mexerem!

 

— Iphone, smartphone, tablets… viralizaram”?

— Como combater um processo epidêmico?

 

“Jovens de 19 anos se mexem tão pouco quanto quem tem 60 anos”

As descobertas, publicadas na revista Preventive Medicine, ajudam a explicar a crescente epidemia de obesidade entre crianças e adolescentes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa por dia para crianças de 5 a 17 anos. Mas, segundo o estudo, a orientação não é seguida por mais de 25% dos meninos e 50% das meninas de 6 a 11 anos. Nem por mais de 50% dos garotos e 75% das garotas de 12 a 19 anos.

Os autores sugerem que as campanhas não devem apenas estimular a prática regular de exercícios, como também que se espalhe essas atividades ao longo do dia. Vale lembrar que, além de afastar o risco de doenças, suar a camisa favorece o aprendizado e a memória.

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Fonte: http://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br/2017/06/20/jovens-de-19-anos-se-mexem-tao-pouco-quanto-quem-tem-60-anos/

 

 

Ação Ministerial

 

Na esfera da educação e dos esportes no Brasil, vale lembrar a feliz menção do blogueiro José Cruz em sua decisiva mea culpa:

“A disputa entre educação e esporte é antiga. A falta de diálogo também. O próprio Ministério do Esporte não consegue avançar no entendimento sobre a prática da educação física nas escolas públicas e o assunto se esparrama por décadas.[…] Somos um país olímpico, mas ainda estamos no Terceiro Mundo da integração do esporte com os estudos”.

Nota: faltou lembrar a ação de se esperar do Ministério da Saúde, se é que existe.

Cada gestor educacional, político ou não, tem seus interesses que prevalecem sobre toda e qualquer aspiração legítima dos cidadãos. Pelos dizeres do bloguista percebe-se o caos em que nos encontramos em matéria de ensino há muitos anos e ao que nos relatam os fatos atualmente, pelo menos mais uma geração não será beneficiada por boas práticas educacionais. Indagados certa feita a respeito:

— Por que não oferecer este projeto a algum órgão governamental?

Possui características de emprego nacional, é inédito, revolucionário, e de baixo custo. Tem tudo para dar certo…! Todavia, nosso empenho e exemplo não frutificaram. Em resposta fomos pontuais:

— Você entregaria anos de estudos, pesquisas, idas e vindas em busca de apoio, tempo e dinheiro investido em variadas aparições, a um órgão ministerial?

— VOCÊ, o que faria?

 

 

Um Protótipo “ao vivo”

 

 

Durante três ou quatro anos estivemos com projetos na praia de Icaraí (Niterói-RJ), chegando à marca de 400 alunos (200/turma) praticando o minivoleibol regular e gratuitamente. Terminado o ciclo de cursos para acadêmicos e poucos professores, nada restou. Em seguida, durante dois anos, o treinamento de atletas de vôlei de praia profissionais para ambos os sexos, agora remunerado.

Em uma atitude ousada, levamos a efeito por 9-10 meses dois cursos simultâneos: um na praia de Icaraí, e outro na praia de Copacabana. Ambos em dias alternados da semana, com independência total de material, professores e equipe de apoio. Um sucesso!

Foram momentos gratificantes, de grande aprendizado, mas que também não despertou o interesse de estudantes ou professores.

Certamente, pela incompatibilidade de horários e frequência às aulas, ou trabalho. Mas quando levamos o projeto à praia de Copacabana, Rio, logo descortinamos possibilidades de mídia fácil, especialmente quando convidamos a seleção feminina com o técnico Bernardinho para uma visita especial.

Tamanho foi o sucesso, que o treinador solicitou-nos a compra e acervo  pedagógico para futura a implantação em Curitiba (PR), no Centro Rexona localizado no ginásio do Tarumã.

E o então presidente da Confederação Brasileira de Volleyball, Ary Graça, morador de Copacabana, viria a nos convidar a implantar e coordenar o programa Viva Vôlei da entidade.

 

 

Formação de Professores

 

EUA, Finlândia

 

Já vimos em outras oportunidades comentários sobre o ensino na universidade de Harvard e na Finlândia, inclusive com visitas ao Brasil das respectivas educadoras, Dra. Katherine Merseht (Construindo uma Escola Inovadora) e Marjo Kyllönen (O Futuro da Escola no Brasil). Ambas acentuaram os progressos auferidos com os estímulos proporcionados à formação de bons professores e, sem dúvida, o valor do emprego de novas tecnologias a favor da Educação.

 

Katherine MersehtRepensando como Educar Indivíduos

 “À frente de um dos cursos mais concorridos de Harvard, a prestigiada educadora diz que treinar gente talentosa para dar aulas é a fórmula para qualquer país trilhar o caminho do crescimento.  A fórmula se baseia na atração de jovens recém-formados, das engenharias às ciências biológicas, que ali aprendem a ensinar crianças de escolas públicas, onde vão trabalhar depois”.

 

 

Marjo Kyllönen…  A Escola do Futuro Já Existe

“Não faz mais sentido manter um ensino enciclopédico e aprisionado em disciplinas. Esqueça o colégio entre quatro muros. A nova concepção de ensino prevê que a criança disponha de fontes de aprendizado permanente – e não se trata só de tablets e computadores. Mestres que se veem na zona de conforto, senhores de suas áreas, agora precisam trabalhar o tempo todo em conjunto. Cada um dos professores mostra à turma como certo fenômeno pode ser entendido sob a ótica de sua matéria. “É claro que houve resistência, mas aí veio a descoberta: se você dá treinamento, material e incentivo à mudança, ela ocorre. A escola que adere ao novo modelo e traz resultados, p.ex., ganha bônus para seus professores”. 

 

 

Brasil, Inglaterra, Portugal 

 

Com base no artigo Teremos professores no futuro? Priscila Cruz

 

Brasil

[…] “Estamos em 2017, e, mesmo com o rápido avanço da educação à distância, essas imagens tecnológicas de uma escola quase artificial não se tornaram realidade. Por duas razões: primeiro porque não há tecnologia que substitua um bom professor e porque nosso problema não é o fato de as máquinas substituírem gente, mas sim a falta de seres humanos na docência. […] A crônica falta de atratividade da carreira de professor está fazendo com que cada vez menos jovens invistam nela como futuro profissional, comprometendo o futuro da educação brasileira e do próprio país. A questão é complexa. […] O número de pessoas que ingressam nos cursos de formação docente do Ensino Superior no país seria suficiente para suprir a demanda de professores na Educação Básica – porém, o que falta é interesse em lecionar. Temos profissionais suficientes para ocupar vagas em todas as disciplinas (com exceção de física) nas escolas de todo o Brasil, porém as condições da profissão repelem grande parte dos potenciais docentes. Ou seja, a falta de atratividade da carreira de professor (o grifo é nosso) está fazendo com que cada vez menos jovens invistam nela como futuro profissional”. […]

 

Comentários Procrie 

 

Todos sabemos o que fazer. O problema é como fazer!

Com a devida vênia, a articulista repete fatos já conhecidos há muito, reflexo de  uma classe que foi e continua sendo mal preparada pelas universidades para a difícil tarefa do ensino. A grande maioria deixa-se levar pelos “ativistas” de plantão, especialmente do partido político que permaneceu no governo pouco mais de 12 anos. Entretanto, não encontraram quem apontasse um norte a ser perseguido que nos leve a descortinar soluções. Continuam a bater na mesma tecla enquanto caravanas de jovens passam sem qualquer perspectiva de futuro na profissão.

— Seria apenas o salário o maior vilão?

— Por que não especularmos sobre a formação de novos professores?

 

Comunidades de Morros da Zona Sul do Rio de Janeiro

Compilando artigos já postados, selecionamos três deles que, em última análise trata-se de um só. Refere-se à nossa atuação por três meses no Morro do Cantagalo, zona Sul do Rio. Efetivamente, soa como um relato bem elaborado para pretensões bem simples. Pedimos paciência pela reprise, mas vai ajudar-nos a ilustrar a concepção e o escopo da criação de algo perfeitamente tangível, principalmente para professores em início de carreira, inclusive não especialistas.

Trata-se efetivamente, de conhecer e ter as primeiras informações para um longo caminho. Além do mais, dada à profusão de artigos, é bem possível que muitos dos atuais visitantes não efetuaram as leituras  de data tão distante: 2009.

Nota: algum tempo depois, a TV Globo incentivou no mesmo espaço um de seus programas voltados para a prática de exercícios, o chamado “Criança Esperança”. Não sabemos sobre o seu desfecho, mas deduz-se que não houve continuidade, uma vez que cessaram as “chamadas” publicitárias na sua grade.

 

 

Inglaterra

[…] Tão diferentes e enfrentando o mesmo problema, cujas raízes são as mesmas. Por que não há professores tanto em terras britânicas como brasileiras? A primeira coisa que vem em mente quando perguntamos isso é: “Ah… mas o salário do professor é muito baixo… É claro que ninguém quer seguir essa profissão!”. É a mais pura verdade: nossos docentes recebem em média o equivalente à metade (52,5%) do salário dos outros profissionais de nível superior. […] O problema, porém, é muito mais complexo do que apenas a questão salarial. Os jovens respondem: embora 37,6% dos estudantes de ensino médio já tenham pensado em seguir carreira no magistério, 23,5% já desistiram da ideia. E por quê? […]

 

Enquanto isso, em Portugal¹

Em continuidade aos meus apelos a PROFESSORAS e PROFESSORES em torno de pesquisas e experiências sobre Metodologia e Pedagogia aplicáveis às suas aulas, lembro o apelo do eminente professor português José Curado, em 2006, aos professores e treinadores portugueses:

“Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existentes entre os teóricos e os práticos, avançando para projectos de cooperação entre uma Academia verdadeiramente aberta à comunidade e a actividade desenvolvida pelos atletas e treinadores, contribuindo para a resolução dos problemas levantados por esta”.

 

(¹) Por algum tempo colaboramos como convidado do sítio português sovolei, já desativado. Leia mais… História do Voleibol Presente na Europa


Nossa Proposta 

 

 

Você Professor, trabalharia nesse ambiente?

Você aluno, gostaria de aprender brincando?

Alunos registram sua história – Aprendem a pensar: grupos, lideranças – Ensino para a vida: desafios e projetos  

Ginásio 4 + recortada

Ginásio

Até 64 alunos/aula – Facilitador – Tutoria – Monitoria – Liderança – Grupo (4) – Circuitos – Oficinas
Multidisciplinar: Matemática, Oralidade, Música… Níveis: atos de construção lentos e cumulativos… Trabalhos e projetos extramuros… Memória: Celular –Iphone –Smartphone – Tablet… Ensino a Distância: Videoaulas – e-books -Sítio/Blogue… Cursos Presenciais

 

Leia mais…  Inovando em Criatividade, Construindo Lideranças

 

 

 

O Grande Salto: da Teoria à Prática

 

Passemos às análises a que nos propusemos, dado que ela se insere nesse momento devido às colocações anteriores relativas à PRAXIA que estamos propondo nos artigos sobre a PROTOTIPAGEM. Inclusive, com duas fortes argumentações: a base para um curso introdutório e a oportunidade de editar videoaulas e e-books.

 

Professorado: autossuficiência, criatividade, inovações…

 

Igualmente, percebam que mantemos nossa preocupação em torná-los aptos a se desenvolverem por conta própria, possivelmente incorporando conhecimento teórico indispensável contido em textos de autores consagrados e nas vivências desse autor.

Vejam uma demonstração do que poderíamos encarar como uma prototipagem nas três postagens no final de 2009 e início de 2010, sobre nossa oportuna participação no Morro do Cantagalo, Zona Sul do Rio de Janeiro, ainda uma comunidade conturbada pela violência.

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Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizado (I)

Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizado (II)

Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizado (final)

 

 

Interação social e comunicação

Projeto no Morro do Cantagalo

Período: novembro 1999 a janeiro 2000

Local: Morro do Cantagalo, Rio de Janeiro. O ginásio do CIEP (escola pública municipal) foi equipado com cinco (5) mini quadras e 24 bolas de mini voleibol, podendo comportar confortavelmente até 50 alunos/aula

Público alvo: crianças (8-9 anos), adolescentes e adultos (até 23 anos) de ambos os sexos, moradores de morros da Zona Sul

Total de inscritos: 200. Atividade: mini voleibol

Coordenação do trabalho durante três meses; 4 x semana; 3 aulas diárias

Colaboradores: um professor e 2-3 monitores da comunidade

Planejamento & Atuação
Tema pedagógico: Metáfora do Andaime

Quando bem construídos, os andaimes ajudam a criança a aprender a ganhar alturas que elas seriam incapazes de escalar sozinhas.

Proposta

Formação de liderança na comunidade para continuidade das ações.

Convite a moradores da comunidade para o papel de monitores/professores, independentemente de histórico desportivo
Identificar na comunidade indivíduos engajados na continuidade do projeto, inclusa a prática regular do esporte em clube ou praia².

 

Frutos de um trabalho consistente

(²)  Anos depois encontramo-nos no torneio de Vôlei de Praia da federação de voleibol carioca com um dos monitores (pai de aluna) da comunidade que nos apresentou orgulhosamente seis jovens atletas.

Detalhe: referido monitor nunca jogou voleibol.

 

Boas Leituras…!

O Futuro da Escola no Brasil

 

A Ignorância que nos Assola

 

Deverá a Educação Física dos escolares continuar dominada ao peso de resquícios de falsos preconceitos que a subalternizem?

A ginástica não é uma questão de circo nem de barraca de feira, é uma alta e grave questão de educação nacional. (Ramalho Ortigão, 1836-1915)

 

 

A Escola do Futuro Já Existe

Entrevista à Monica Weinberg concedida pela educadora finlandesa Marjo Kyllönen (58 anos), publicada na revista Veja, em 7/jun./2017.


A velha sala de aula

A educadora finlandesa Marjo Kyllönen (58 anos), secretária de Educação em Helsinque em recente visita ao Brasil afirma:

“Não faz mais sentido manter um ensino enciclopédico e aprisionado em disciplinas”.

“Os finlandeses deram um passo arriscado, mas até agora bem-sucedido, ao implantar um modelo de colégio em que a tradicional divisão de matérias cede lugar ao estudo de fenômenos, muito embora as disciplinas continuem a ser muito bem ensinadas”.

A cidade que ensina

“Esqueça o colégio entre quatro muros. A nova concepção de ensino prevê que a criança disponha de fontes de aprendizado permanente – e não se trata só de tablets e computadores. As cidades devem se preparar para oferecer conhecimento à população: as crianças apontarão seus celulares em direção às plaquetas de monumentos e raças e aprendem sua história: ou em museus, com obras de arte. O urbanismo de hoje tem como um dos objetivos erguer cidades cada vez mais inteligentes, interativas e abastecedoras de informação. A escola pode ser o parque, a biblioteca, a rua”.

 

 

Revolucionando a Escola

 

Relações entre as disciplinas

“O ensino na Finlândia já não é mais organizado por disciplinas que não conversam entre si, mas sim pela análise de fenômenos que demandam as várias áreas do conhecimento para serem compreendidos. Os conteúdos continuam lá como reza o currículo, só que são transmitidos à medida que se mostram necessários para decifrar os problemas. Essa é uma forma de trazer os conceitos para o mundo em que o aluno vive- e mais: assim ele entende a relação entre as diversas ciências. Funciona exatamente desse jeito em boas universidades; biólogos, neurocientistas, linguistas, matemáticos e sociólogos sentam-se à mesa para resolver juntos um quebra-cabeça. Para a escola, é uma revolução.”

O novo professor

“Mestres que se veem na zona de conforto, senhores de suas áreas, agora precisam trabalhar o tempo todo em conjunto. Cada um dos professores mostra à turma como certo fenômeno pode ser entendido sob a ótica de sua matéria. Mas eles estão debruçados sobre um mesmo problema, então precisam se falar e se organizar. Trata-se de uma reviravolta completa, que foi sendo promovida aos poucos. É claro que houve resistência, mas aí veio a descoberta: se você dá treinamento, material e incentivo à mudança, ela ocorre. A escola que adere ao novo modelo e traz resultados, p.ex., ganha bônus para seus professores. Eles merecem. Estamos falando de um tipo de escola em que ensinar é muito mais complicado”.

A onda que não pegou

Muito dinheiro já foi desperdiçado em escolas do mundo inteiro movidas pelo afã de se equipar com o que há de mais avançado em tecnologia. Isso, por si só, não contribui, e até atrapalha, porque tira a atenção do que é essencial: a aula de um bom professor. Não dá para se deslumbrar com laptops e tablets e achar que, sozinhos, eles trarão a modernidade à educação”.

Tecnologia e diversão 

“A tecnologia já se provou um divisor de águas para a excelência.

Primeiro está no estímulo que ela dá ao trabalho colaborativo. Permite que os alunos aprendam e produzam em rede, habilidade que certamente será requerida mais tarde. O outro empurrão vem da personalização do ensino. Programas inteligentes ajudam a guiar a criança pelo conhecimento no seu tempo e de forma divertida. Pode parecer ingênuo, mas diversão deve, sim, entrar no vocabulário da educação deste século”.

 

 

E no Brasil?

“Sabemos que o Brasil ainda se situa entre os piores do mundo nos rankings da educação, mas isso não pode servir de álibi para a inação. Em toda parte encontra-se uma turma de excelentes professores, capazes de passar sua experiência para os demais, explicar o objetivo das mudanças e transmitir o passo a passo. Não é preciso, de saída, contar com um exército de ótimos professores, mas com um grupo disposto a ajudar e cooptar os colegas. É nesses obcecados em fazer a coisa certa que o país deve mirar para percorrer a trilha da modernidade.” (Marjo Kyllönen)

 

O que se espera de cada um?

 

 

Fazendo eco aos reclames do professorado

Os leitores que nos acompanham nessa verdadeira cruzada no sentido de levar aos gestores educacionais e, principalmente, aos novos professores, uma proposta de Educação aplicável ao século XXI certamente se darão conta que não estamos pregando em um deserto de ideias inovadoras.

Encontramos uma solução REVOLUCIONÁRIA que vimos  expondo neste Procrie. Está presente na disciplina Educação Física e Esporte  escolar a partir do ensino fundamental (II). Pronunciam-se muita resistência em instituições voltadas para a Educação – fundações e colégios – e para o Esporte – COB, CBV -,  já experimentadas na prática nas muitas tentativas de entrevistas com coordenadores pedagógicos e dirigentes.

Tamanha mudança em qualquer país deve ser precedida de um convencimento dos professores que se veem  na zona de conforto, senhores em suas áreas, e agora precisam trabalhar em conjunto com seus colegas de outras disciplinas. Trata-se de uma reviravolta completa a ser promovida aos poucos, com parcimônia e uma visão de futuro com objetivos previamente delineados.

 

 Envolvimento da Escola

Multidisciplinaridade

 

 

 

Sua voz será ouvida, não importa onde esteja! 

Em nosso planejamento estabelecemos em primeira instância realizar uma prototipagem de aulas inovadoras e criativas, configurando a seguir  a formação de um Núcleo, o próprio Centro de Referência. Seria um fiat lux tão perseguido e desejado, irradiando, pesquisas e compartilhando experiências. A tarefa seguinte estaria facilitada tendo em vista a produção de videoaulas, e-books e um sítio específico para EaD. Você e seus colegas tornam-se participantes ativos.

Para tanto, oferecer informações, dar treinamento, material e objetivos à mudança. Os próprios educandários poderão oferecer bônus aos seus mestres tendo em vista premiações atraentes às escolas – “Educador Nota 10” -,  que venham a se destacar em novas ideias e conquistas relevantes no ensino.

 

 

Por Onde Começar?

Sugere-se pela disciplina educação física e esporte

Momentos inesquecíveis de nossa peregrinação

 

É sabido por muitas gerações que essa cadeira disciplinar é a mais relegada pela sociedade e, por conseguinte, por seus gestores. A formação profissional de um docente é carente de informações e práticas específicas que o conduzam a ser um bom profissional. Tanto pelas faculdades de Educação Física, quanto pelas de Pedagogia.

Nesse estado de coisas identificam-se as falências de um bom ensino: professores mal preparados, sem experiência, a gerir aulas repetitivas para crianças e adolescentes. Ignoram, ou talvez vejam algum ganho com as escolinhas de uma ou outra modalidade para os que podem arcar com as mensalidades. Ou ainda, rotuladas como oferta de atividade para preencher o vazio de horas na frente da TV ou smartphone. Acrescente-se que os docentes situam-se inexplicavelmente fora da área de supervisão da coordenação pedagógica da maioria das escolas, i.e., ministram aulas de forma autônoma, sem qualquer planejamento, o que torna impossível qualquer avaliação. Tudo isso com o aval da direção escolar. E cabe a pergunta: “a quem competiria avaliar o professor de educação física?

Vinculamos no Procrie alguns artigos que identificam esse estado de coisas, em que manifestamos nossa preocupação e demos os primeiros passos em 2010 para uma Formação Profissional Continuada de professores nas áreas da Psicologia Pedagógica e Metodologia.

Visite: Contributo Para Ensino Esportivo em Escolas

Felizmente, o que poderia ser prejudicial para uma renovação, torna-se propício, pois a Educação Física esportiva nas escolas brasileiras NÃO existe. Logo, basta dar o primeiro passo para entrarmos no século XXI com propostas já testadas, e aprovadas.

Treinadores esportivos

Em relação ao ensino esportivo fora dos limites das escolas, o assunto é mais calamitoso, haja vista o aproveitamento de leigos, ex-atletas, muitos deles sem o indispensável preparo pedagógico deixam-se levar pelos próprios interesses para se promoverem a atuar como educadores (em especial, no futebol).

A escola tradicional

Lembremo-nos do professor português José Pacheco, já citado neste Procrie:

Temos escolas do séc. XIX, professores do séc. XX, e alunos no séc. XXI.

Outra concepção ainda vigente é que preparamos os jovens para os vestibulares, como se a obtenção de um diploma universitário fosse a suprema realização para um futuro profissional. Até porque muitos jovens estão abandonando os bancos universitários em busca de novas fontes de conhecimento, especialmente na área das TICs.

Não faz mais sentido manter a escola nos moldes do séc. XIX voltada para uma ultrapassada lógica industrial em que cada pessoa deva se qualificar para uma função específica e um mercado de trabalho previsível. A sala de aula tradicional se presta até hoje ao acúmulo de conteúdo e à repetição, com disciplinas estanques espremidas em uma grade rígida, não combina mais com um mundo tão multidisciplinar, em que os desafios técnicos e intelectuais ganham complexidade e mudam a cada instante. Haja vista a recente importância de profissionais de Design thinking, especialmente nos EUA.

 

 

A Escola que Ensina

O que verdadeiramente importa é ensinar. A separar o supérfluo do não confiável, do que tem valor, e desenvolver a capacidade de refletir, juntar as peças e inovar a partir dali.

 

 

Venham para a “nossa praia”!

 

Praia de Icaraí, Niterói-RJ. Aulas regulares (3 anos, grátis) para até 400 crianças

 

 

Quais Seriam os Primeiros Passos?

 

Recapitulando, nossa proposta de ensino volta-se para uma NOVA ESCOLA a partir da cadeira de Educação Física e Esporte, que catalisará um processo de multidisciplinaridade. E mais ainda, com olhar voltado para a comunidade. Considerem as palavras da educadora Marjo Kyllönen antes de se decidirem:

 

Identifiquem bons professores/tutores e suas experiências.
Concebam objetivos e o passo a passo das mudanças.
Compartilhem com professores dispostos a cooptar colegas.

 

 

Façam a Diferença 

 

E nós outros acrescentaríamos com uma ponta de orgulho e esperança:

 

Sejam desbravadores obstinados em fazer a coisa certa! 

Tornem-se os Melhores Professores do Mundo!

 

 Detalhe: desse grupo faziam parte 20 alunos da APAE, 5 deles à direita, em pé.

 

Seus alunos serão eternamente gratos!

 

 

 

Construindo uma Escola Inovadora

 

 

Repensando Como Educar Indivíduos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Treinando Novos Professores

“A americana Katherine Merseth, 70 anos (foto), tornou-se proeminente na área da educação. Na Universidade de Harvard é diretora do Programa de Formação de Professores, e ganhou projeção por um feito raro: faz todo mundo querer dar aulas. A fórmula se baseia na atração de jovens recém-formados, das engenharias às ciências biológicas, que ali aprendem a ensinar crianças de escolas públicas, onde vão trabalhar depois. À frente de um dos cursos mais concorridos de Harvard, a prestigiada educadora diz que treinar gente talentosa para dar aulas é a fórmula para qualquer país trilhar o caminho do crescimento”.

Leia maisInovando em Criatividade, Construindo Lideranças

 

 

Identificando Melhores Métodos 

 

 

– Como Você iniciaria uma criança no esporte?

– E na matemática, português, música, xadrez?

– Ou a dirigir um veículo aos 12 anos?

 

 

 

 


 

 

 

 

 

Como são Construídas as Habilidades

 

 

Professor ou Treinador?

 

Entre nós brasileiros, há sutil diferença entre o que representa ser uma aula de Educação Física na escola e o que se entende por um treino em um clube que vise aprimoramento esportivo. Em suma, entre um professor e um treinador.

Muito embora estejamos evidenciando a atuação de um professor escolar, não há dúvida que treinadores em muito se beneficiarão das colocações pedagógicas expressas neste Procrie. Para consultas a destacados temas, recomendamos  breve busca em Contributo Para Ensino Esportivo em Escolas (+570 posts).

 

Treinamento Profundo

 

Teoria Mielínica

 

Trata-se de um conceito estranho. A ideia de que a habilidade – com sua graça, sua fluidez e sua aparente ausência de esforço – seja criada pelo acúmulo de circuitos pequenos e individualizados parece no mínimo um contrassenso. Mas a pesquisa científica tem mostrado ser esse o modo como as habilidades são construídas, não apenas para fins cognitivos como no caso do xadrez.

 

Ações Físicas

 

Também são constituídas de pedaços. Quando aprende uma série de exercícios de solo, um ginasta monta-a interligando pedaços ou blocos, que são eles próprios feitos de outros blocos. Ele agrupa vários movimentos musculares, do mesmo modo que agrupamos várias letras para formar a palavra “Evereste”.

A fluência é alcançada quando o ginasta repete os movimentos por tantas vezes que já sabe como processar esses blocos como um só grande bloco, da mesma maneira que processamos a frase apresentada antes. Ao disparar seus circuitos para executar um backflip (salto invertido), o ginasta não precisa pensar em impulsionar o corpo com as pernas, arquear as costas para trás, afundar a cabeça entre os ombros e levar o quadril a girar por cima dela, assim como não precisamos processar cada letra de uma palavra.

O atleta simplesmente dispara o circuito do backflip, construído e aprimorado pelo treinamento profundo. Essa falsa realidade faz artistas, atletas e jogadores excepcionais parecerem incompreensivelmente superior, como se tivessem transposto um imenso abismo com um único salto.

 

Ações Cognitivas

 

Entretanto, segundo evidenciou De Groot (1) está longe de ser tão diferente dos artistas, enxadristas, atletas e jogadores comuns quanto parecem.

O que separa esses dois níveis não é um superpoder inato, mas um ato de construção e organização lentamente cumulativo: a montagem de andaimes, parafuso por parafuso, circuito por circuito – ou, invólucro por invólucro.

 

 

 

Metáfora do Andaime

 

Quando e Quanto Ajudar

“Quando bem construídos, os andaimes ajudam a criança a aprender a ganhar alturas que elas seriam incapazes de escalar sozinhas”. Essa fórmula que parece simples, até banal, não é nada fácil colocar em prática. Às vezes repete-se uma instrução no mesmo nível quando deveria oferecer mais ajuda. Em outras ocasiões, oferece-se ajuda quando esta não é mais necessária.

Leia mais Pensar e Aprender (I)

 

 

Como Treinar? Como Estudar?

 

Treinamento Profundo

O treinamento profundo consiste em construir circuitos e isolá-los com mielina. Mas, na prática, o que sentimos quando isso acontece? Como sabemos se estamos fazendo isso? (Foto: jogo do labirinto)

O treinamento profundo é um treino reflexivo. O instinto para ir mais devagar e dividir as habilidades em seus componentes é universal. Dá-nos a sensação de explorarmos um quarto escuro e desconhecido. Começamos devagar, esbarramos na mobília, paramos, pensamos e começamos de novo.

Lentamente, e com certo incômodo, exploramos o espaço repetidas vezes, atentando aos erros, ampliando aos poucos a área do quarto a nosso alcance, desenhando um mapa mental do lugar até conseguirmos nos mover por lá rápida e intuitivamente.

 

 

Um Passo de Cada Vez

Dividir em Blocos

Enquanto crescíamos, ouvíamos de nossos pais e treinadores este velho conselho. Nas aulas devemos considerar as intervenções em três dimensões. Primeira, os participantes encaram a tarefa como um todo – como um grande bloco, o megacircuito.

Segunda, dividir esse bloco nos menores blocos componentes possíveis. Terceira, brincar com o tempo, retardando a ação, para depois acelerá-la, a fim de conhecer sua arquitetura interna.

Era como faria um cineasta ao filmar uma cena: num primeiro momento faz uma panorâmica da paisagem, em seguida dá um zoom para examinar em câmera lenta um inseto subindo por uma folha .

 

 

Como Cada Estratégia é Usada?

 

  Conceito de Técnica

 

Assimile Bem

 

Passe um tempo olhando ou escutando a habilidade desejada se manifestar na prática como uma entidade individual coerente.

A foto ao lado exemplifica bem o que realizamos em uma escola no Rio de Janeiro. Todos os alunos do fundamental assistiram a evolução das aulas nas duas arquibancadas do belo ginásio. Em seguida, também participaram de jogos improvisados com muita alegria e disposição. Foi um barato!

Pode soar um tanto zen, mas a técnica consiste fundamentalmente em assimilar uma imagem da habilidade sendo demonstrada, até sermos capazes de nos imaginar fazendo aquilo.

 

Somos Programados para Imitar

 

 

Olhe, Pense, Copie

Parece estranho, mas, quando nos imaginamos na mesma situação que um indivíduo fora de série e realizamos uma tarefa por ele realizada, isso tem um  grande efeito sobre nossa habilidade.

Além disso, a imitação não precisa ser consciente. Na verdade, na maioria das vezes não o é.

Que tal aprender a executar o serviço com o tenista suíço Roger Federer?

 

 

 

 

Educar é Contar Histórias 

 

 

Ensinar é uma Arte 

Compreendi isso na prática quando consegui dirigir um veículo (Ford 1937) pela primeira vez aos 14 anos de idade. Um amigo pouco mais velho do que eu trabalhou durante algum tempo no conserto do veículo. Enquanto o fazia, inúmeras vezes pude ajudá-lo como curioso em conhecer detalhes daquele fazer. Mais tarde, o veículo foi para a rua em seu primeiro teste de funcionamento, no que deu tudo a contento. A partir daí, dei início à construção de minha matriz mental, i.e., como deveria proceder para dirigir o veículo.

Centenas de vezes verifiquei se estava embreado – a alavanca de marcha deveria estar no “ponto morto”-, destravei o volante com a chave (do carro), ativei a pequena alavanca do sistema elétrico situada na coluna do volante, senti os pedais da embreagem e do freio com os pés, e só então acionei o botão de ignição. A partir do som do motor, pequenos movimentos táteis com o pé direito no acelerador acompanhado da pressão forte na embreagem, engatei a primeira marcha e, a partir daí, aquilatei a pressão conjugada entre os dois pés, representada pelo acelerador e a embreagem. Essa é considerada a situação mais crítica para um novato.

Resumindo, quando instado a realizar tal façanha inesperadamente, fui tomado de forte ímpeto que sobrepujou qualquer possibilidade de receio por não saber fazê-lo. Senti-me à altura da façanha e, sem titubeios, realizei tudo conforme produzira em minha mente. Não foi preciso pensar como fazer. A rota neural já estava traçada.

 

 

Treinamento Solitário

 

 

Construindo a Própria História

Seleção no Caio Martins, Niterói (RJ)

Em jan./1961, logo após o Mundial de voleibol no Brasil, dei início ao meu projeto de estar entre os melhores atletas. Treinos solitários no clube IPC, três vezes semanais, duas horas ininterruptas com uma única bola (G-18) que me fora ofertada. Convidado, participara dos treinos de fundamentos da seleção, mas tive que rever alguns conceitos por considerar os exercícios pouco producentes e porque estaria exercitando-me sozinho.

As experiências proporcionaram-me conhecer como conseguir em tão pouco tempo resultados espantosos, a ponto de ser considerado um dos melhores no Brasil. Lembrando que era movido não somente para obter uma boa técnica, mas a melhor delas, isto é, atuar bem, sem erros. A lição que trago é “se consegui, qualquer outro poderá fazê-lo”. Trata-se de como exercitar-se.

Esses artigos poderão dar uma boa contribuição para o sentido de vida, incluída a construção de objetivos e a perseverança para realizá-los.

 

Aprendendo a Pensar

 

 Autorregulação, Empatia, Resiliência

Meu antigo professor – Rubem Passos -, um homem simples, foi quem me ministrou aulas de português e matemática durante nove meses. Afirmava ele que “para saber matemática, há que conhecer bem a língua pátria”. Certamente, ler e interpretar, que agora entendo como a construção de matrizes mentais, que ao longo do tempo somam-se ao desenvolvimento de qualquer indivíduo.

 

 

Uma Boa Receita

 

Trabalho em Grupo

Assim, enquanto em todas as semanas de curso cumpríamos tarefas de redações, principalmente interpretando ditos populares, paralelamente executávamos incontáveis exercícios de matemática, escalonados em grau de dificuldades crescentes. Acrescentem-se ainda os trabalhos nos fins de semana em grupos de estudo, liderados por um aluno um pouco mais apto. No ano seguinte fui convidado e declinei de ser tutor de matemática da primeira turma feminina recém-iniciada no Curso.

———————–
[1] De Groot publicou seu estudo em 1946, sem nenhuma repercussão. Seu trabalho foi redescoberto vinte anos depois pelo mentor de Anders Ericsson e ganhador do Nobel Herbert Simon, que reconheceu De Groot como pioneiro da psicologia cognitiva e ajudou a publicar o estudo intitulado Thought and Choice in Chess (Pensamento e Escolha no Xadrez).

 

Leia mais…

Novo Século, Novos Métodos de EnsinoComo Construir um ProtótipoCriando um ProtótipoValor da Prototipagem

 

 

Inspiração e Criatividade, a Busca por Soluções

 

Junte-se a Nós!

 

Escola, Local Privilegiado para Inovações 

Não existe uma melhor forma de percorrer o processo. O modo contínuo da inovação pode ser visto como um sistema de espaços que se sobrepõem:

Inspiração, o problema ou a oportunidade que motiva a busca por soluções

Idealização, o processo de gerar, desenvolver e testar ideias

Execução, o caminho que vai da sala de design ao mercado

MERITOCRACIA

Essas propostas de ensino só se concretizarão se Você, Professor(a), estiver disposto(a) a se engajar nas  mudanças metodológicas para crianças e jovens do séc. XXI. É a figura central de todo o processo, e uma oportunidade inigualável de valorização profissional.

Tudo tendo início a partir do ensino básico – fundamental e médio. Já é considerado por alguns um projeto REVOLUCIONÁRIO para os atuais padrões de ensino em escolas. Acrescente-se o cuidado com que tratamos as nuances relativas à Educação, na busca de um ser emancipado em suas escolhas de vida.

INÉDITO, IMPERDÍVEL

“A ginástica não é uma questão de circo nem de barraca de feira, é uma alta e grave questão de educação nacional” – Ramalho Ortigão, 1836-1915
 

Sumário redondo

Para os que ainda não conhecem nossas propostas, vejam neste sítio a série de artigos recentes relativos à criação de um PROTÓTIPO, uma breve apresentação do que seja a concepção pedagógica do que nos propomos realizar nas escolas brasileiras.

Valor da Prototipagem   uma concepção de projeto e como realizá-lo 

Inovando em Criatividade, Construindo Lideranças a nova sala de aula 

Novo Século, Novos Métodos de Ensino  novos parâmetros de ação

Como Construir um Protótipo como era antigamente: estudos, pesquisas

Criando um Protótipo  breve relato de algumas intervenções significativas

 

INOVANDO NAS AULAS

Aprendem Brincando e Jogando

Formando Líderes

A partir de sua inclusão voluntária, perceberá que VOCÊ e colegas terão os subsídios essenciais para comporem um Plano Pedagógico da escola, além de conceber programas multidisciplinares. Você se tornará verdadeiro(a) líder entre seus pares.

Compartilhando Críticas e Sugestões

Você não estará só. A qualquer momento, estará disponível um canal (sítio) para a captura de sugestões e críticas, algo que poderá alavancar novos ideias e caminhos pedagógicos. Além de que oportunizará intervir e compartilhar em tempo real suas experiências em outras regiões do país.

Cursos de Formação Acadêmica 

Não só no Brasil, os cursos são eminentemente teóricos, repetitivos e “chatos”: obedecem a um currículo jurássico. Basicamente, repetem-se os mesmo dizeres de autores ultrapassados. E se tiverem a paciência de ler trabalhos de conclusão de curso, mesmo em mestrados e doutorados, perceberão que a grande maioria tem algo em comum: “dizem o que se deve fazer, não como fazer”!

Acrescente-se a cultura do que “vem de fora”. Um exemplo está no vídeo japonês em que se desenvolve uma partida entre crianças até 12 anos, tudo o que deve seer evitado em pleno séc. XXI.

Visite:dos participam, companheirismo.

Já nos cursos de treinadores esportivos, o clássico registro de exercícios a serem copiados. Acrescentem-se os eventos acadêmicos – Simpósios, Congressos -, para se constatar o “faz de contas”. E ao que tudo indica, em todas as áreas do conhecimento, salvo raras exceções, e não só na Educação Física. Formam-se verdadeiros lobies entre os mesmos. Finalmente, quando não se apropriam de uma ou outra ideia inovadora.

Construindo Seus Projetos

A partir de seus erros você se torna mais inteligente

- antigo provérbio alemão

Ao se visualizar uma ideia utilizando uma técnica com longa e rica história estabelece-se um vínculo intelectual entre professores e tutor. A partir das próprias experiências deverão saber pensar a própria escola. Dessa maneira passam a se autogerir, tornando-se senhores de seu próprio fazer.

Uma representação visual ajuda a ver as relações entre os diferentes tópicos, dá um senso mais intuitivo do todo e ajuda a pensar em como exemplificar melhor uma ideia.

Formação Profissional Continuada

Agora sim, podemos construir os Cursos de Formação na PRÁTICA.

A ideia  inicial é a de criarmos Núcleos disseminadores do projeto em cada estado brasileiro. Façâmo-lo passo a passo, promovendo convênios com as Secretarias de Educação e, quando possível, de Esportes.

Lembrando que nossas ações voltam-se para alunos e suas atividades na disciplina Educação Física e Esporte. Assim, os cursos oferecidos deverão privilegiar professores lotados em escolas. Certamente, em havendo outros interessados, que sejam acolhidos para a formação de uma “grande família”.

E não menos importante, a oferta desse blogue, verdadeiro Ensino a Distância para muitos desde 2010, incentivando e tirando dúvidas.


Papel da Educação Física e do Esporte nas Escolas

Muitos são os alertas. Contudo, quem saberá indicar na prática o bom caminho?

Parece que herdamos muito mais coisas de nossos amigos lusitanos. Vejam trechos do libelo do professor português Rui J. Baptista (8/fev./2015)

 

Argumentações lusitanas sobre a ignorância

do Ministério da Educação

 

“Deverá a Educação Física dos escolares portugueses continuar ajoujada (atrelada, dominada) ao peso de resquícios de falsos preconceitos que a subalternizem”?

“A ginástica não é uma questão de circo nem de barraca de feira, é uma alta e grave questão de educação nacional” (Ramalho Ortigão, 1836-1915).

“As acções governamentais deverão ter em conta que a promoção da saúde, na qual se inclui o combate ao sedentarismo, deverá começar cedo, sendo a escola um lugar privilegiado para valorizar as atitudes e incutir hábitos de vida saudável que irão nortear o indivíduo ao longo da vida”.

“Prover a actividade física nas escolas é, pois, contribuir para uma sociedade mais saudável e, por conseguinte, ter uma saúde mais custo-efectiva no futuro. A promoção da actividade física permitirá ao Estado poupar significativamente gastos na saúde”.

“Por tudo isto, inevitável a pergunta: deverá a Educação Física dos escolares portugueses continuar ajoujada ao peso de resquícios de falsos preconceitos que a subalternizem relativamente a outras disciplinas curriculares, promovendo, desta forma, o seu empobrecimento por diminuição das horas curriculares a ela destinadas”?

“Dando crédito aos testemunhos aqui deixados, não. Definitivamente não… a menos que a intenção do Ministério da Educação seja recriar eusebiozinhos, saídos da pena queiroziana, molengões, tristonhos e de pernas flácidas habituados a memorizar todas as coisas do saber”!

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www.publico.pt/2015/02/08/sociedade/noticia/a-ignorancia-do-ministerio-da-educacao-1685443#/comments/