Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Promoção de Protótipos em praias com 300 a 400 crianças durante anos, divulgando em 6 estados. Inclusive apoio da Sec. de Esportes da Presidência da República (1991), CBV; e Prefeituras do Rio e Niterói. Diversos cursos em Faculdades – Niterói, Rio de Janeiro, Florianópolis. Programa nacional do SESI-DN. Participação internacional em Buenos Aires (1984) e Ronneby, Suécia (1975), 1º Simpósio Internacional de Mini Voleibol, incluso palestrante.
NOTA – O Linkedin em março/2024 tomou medidas contra talvez uma invasão que poderia estar prejudicando sua clientela, e refez medidas de ingresso, mas não conseguimos entrar, apesar de esforços e consultas. Resultado… “evadimo-nos e a pouco e pouco replicando neste blog. Desculpem-nos, é provisório. (em 28/03/2024, 14:58 h)
Um Projeto Conciliador
Para nos tornarmos bons em alguma coisa, ajuda muito estarmos dispostos a falhar e até ficarmos satisfeitos com os erros. A seguir, buscar pessoas ou instituições que estejam engajadas na meritocracia. Veja como isto se procede e faça a sua parte.
1. Inicialmente, precisamos nos comunicar e compartilhar novas ideias, nesse sentido considere, como em Design thinking, não há ideia “burra” ou “maluca.”
Ideias inovadoras
“As pessoas sempre resistirão porque sempre resistem a novas ideias. Lembrem-se: o mesmo aconteceu com Galileu. Todavia, não leve isso para o lado pessoal”.
Missão
Buscar soluções criativas em conjunto com os agentes educadores que preencham a lacuna na Educação e Formação Esportiva nas Escolas.
Ideias inovadoras estão colocadas a partir de práticas já consolidadas, grande aceitação, apenas carecendo de difusão e apoio para se consolidar nacional e internacionalmente.
2. Atendendo à demanda por projetos que conciliem o velho problema entre questões TEÓRICAS e a respectiva PRÁTICA, vimos enfrentando o assunto após exaustivos estudos e cursos práticos desde 1974.
Acrescentamos que nosso conhecimento prático originou-se de insights, intuições desde rapaz. Isto nos faz lembrar o que dissera o professor Lamartine Pereira da Costa em uma de suas palestras no Colégio Pedro II, Rio de Janeiro: “Meu rapaz, continue assim, NÃO leia nada que possa influenciá-lo; as coisas devem fluir de dentro para fora.”
A proposta de unir Teoria e Prática em harmonia está consubstanciada e palpável em incontáveis demonstrações em escolas e logradouros públicos do país. Atualmente, já amadurecido e testado, o projeto se apresenta como uma proposta criativa e inovadora a ser divulgada pelo mundo… Duvida?… Quer nos ajudar?
Voltando nosso olhar para a Europa, vejam a atual preocupação do setor Esportivo/Educativo, mais precisamente em Portugal:
Um consórcio de dez países da UE encomendou ao Laboratório de Pedagogia da Faculdade de Motricidade Humana – Universidade de Lisboa – estudos relativos ao tema “Educação Física e Desportos nas Escolas”. Com início em jan./2018, e duração de três anos.
Isso nos faz lembrar a preocupação do português Dr. José Curado na abertura do Congresso Nacional Português de Desportos, em 2006:
Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o clima de desconfiança há muito existente entre os teóricos e os práticos para a resolução dos problemas.
De nossa parte, colocamo-nos à disposição dos gestores portugueses e europeus, em geral. Eis uma boa ocasião para compartilharmos informações e práticas bem sucedidas.
Cremos que poucos tenham um portfólio de práticas como colecionamos em vida!
Quer saber mais, faça contato!
Introdução
Algumas disciplinas são fundamentais na aprendizagem humana: Neurociência cognitiva, Metodologia, Pedagogia, Filosofia, Ética, e não menos importante, a Motricidade.
Esta, vista com excelência, pois é através do movimento da criança que ela começa a conhecer-se, e aos outros. Percebe-se isso com a revolução da Educação neste início de século, dando-lhe sentido interdisciplinar, sendo necessário incorporarmos um novo e importante elemento – as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). E apressarmo-nos, pois, o tempo é implacável!
O Melhor Método
Especialistas em Educação dizem “O método mais apropriado para os alunos em uma escola depende do perfil dos alunos, do treinamento prévio recebido pelos professores, bem como dos recursos de instrução e financeiros disponíveis para a escola.”
Contudo, essa é mais uma assertiva propalada ao vento, posto que nada constrói, e simplesmente revela o que já é óbvio há muito tempo. Não creio que eles mesmos possam realizar o que propõem que outros o façam. Tudo o que ouvimos dizer, lemos em livros, revistas, eventos e palestras, não se traduz em realidade, uma vez que ainda existe um grande obstáculo entre o “que fazer” e o “como fazer”. E neste ponto inserimos nosso trabalho que busca construir a ponte entre acadêmicos e práticos, i.e., entre “Teoria e Prática”. E antes que alguém diga que somos também mais um deles, asseguro que nosso histórico diz mais do que qualquer palavra.
Método e Prática
Valemo-nos em alguns trechos de ensinamentos de Leonard Mlodinow, em seu livro Elástico.
Essa transição do físico ao abstrato e de volta ao físico é um dos processos mais fundamentais por meio dos quais exploramos o universo, liberamos nossa imaginação e abrimos a mente para novas possibilidades. Mas, dada as especificidades de muitos elementos, esse fluxo nem sempre se completa com sucesso, quando fica comprometido o aprendizado. É do que nos ressentimos desde que a instituição “escola” foi inventada.
Vida é Movimento
“Seja ou não verdade que toda vida se volta para a resolução de problemas. Animais são projetados para mudar as próprias circunstâncias, afastando-se de condições e situações ameaçadoras em busca de condições mais favoráveis. Trata-se de uma habilidade útil, pois como sua vida envolve movimento eles precisam agir continuamente para resolver os vários problemas e enigmas que encontram. Eles fazem isso por meio de sentidos que reúnem informações, ou de alguma outra maneira de detectar o que acontece no ambiente em que vivem, e um cérebro, ou estrutura semelhante ao cérebro, que processa a informação sensorial de forma a interpretar situações dinâmicas e escolher a ação apropriada. E quanto a nós, seres humanos? Nossas respostas são resultado de pensamento, ou também passamos boa parte da vida sem pensar, seguindo hábitos roteirizados?
Aprender a Ensinar
Aprender a Pensar
“A tecnologia nos proporcionou meios de estudar o cérebro enquanto as pessoas estão vivas, o que contribuiu para a criação do novo campo da neurociência cognitiva – o estudo decomo pensamos e como o pensamento é produzido pelo cérebro. Um dos princípios básicos é que a estrutura e a forma do pensamento são independentes de seu conteúdo específico, i.e., a atividade mental que leva à criação de novos negócios, xampus e tipos de comida é fundamentalmente a mesma que produz novas teorias científicas, pinturas, sinfonias, desportos”.
Nossa Proposição … A tão sonhada Ponte entre Teóricos e Práticos.
O Que deve ser ensinado
Quem ensina
Como ensina
O que aprendem
Uma vez que a apropriação do conhecimento se realiza a partir de informações e práticas, empenhamo-nos através de prototipagens durante muitos anos (1974) com milhares de crianças em diversas localidades e públicos diversos. Colecionamos um bibliografia moderna de consagrados autores, o que nos indicou caminhos a percorrer de forma sólida e confiante.
Construímos um sítio/blog (2009) oferecendo diálogo e compartilhamento com professores das várias modalidades esportivas. Os atuais 586 textos tiveram espantosa aceitação internacional através de pouco mais de 500.000 visualizações, o que por si só, atesta a necessidade de acompanharmos os docentes lançados no mercado de trabalho sem qualquer tipo de experiência pedagógica profunda e, principalmente, em suas práticas de ensino.
Ciência do Movimento… Motricidade Humana
O estudo dos movimentos implica aprender sobre as decisões que tomamos e seus efeitos imediatos durante as atividades motoras. Diante disso, estaremos dialogando acerca de velho dilema – Teoria &. Prática – que ainda apresenta questões a serem resolvidas. Uma delas, expressa em secular expressão: “O professor ensina, e o aluno aprende”. O sistema educacional como um todo ainda apresenta essa anomalia educacional, certamente forjada nas instituições responsáveis pela formação do professorado, ou seja, as Academias, como nos dizia o prefeito de Sobral (CE), Ivo Gomes, em palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em dez./2018.
Teoria & Prática
Como revertermos a situação é o nosso trabalho. E sentimo-nos à vontade, pois nosso conhecimento, ainda que mínimo, resulta de autodidatismo que conquistamos ao aprender a pensar ainda jovem (14 anos), em consequência, de diversas intuições (insights) que se manifestaram em diversas oportunidades.
Somados ao nosso interesse em nos aculturar, eis-nos a buscar com profissionais e técnicos uma solução eficaz e rápida para uma parceria entre “acadêmicos e práticos”. Você acha viável? Por quê?
Curtas Histórias
Basquete universitário americano in memoriam
Tratamos de depoimentos de dois pedagogos americanos (ex-jogadores de basquete), que para reformular uma escola pública nos EUA foram buscar subsídios com um treinador de basquete da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Encantados com o que viram, aplicaram as lições ao plano pedagógico da escola com sucesso. Só que esse treinador era, nada mais nada menos que John Wooden, considerado o melhor treinador dos EUA à época. Todavia, confesso ignorante das letras pedagógicas, declarou-se cativado por tamanho interesse, pois há muito desejava conhecer mais cientificamente sobre seu trabalho. Considere-se que este trabalho era realizado com atletas já formados, que disputavam torneios universitários, e que tinha à sua disposição todo o material e equipamento necessário. Muito contrário de lidar com crianças e jovens, ainda mais em espaços não tão bem apropriados para a prática desportiva.
Leia mais…Melhores Professores, Mais Talentos – Partes I e II (@procrie.blog/)
Portugal, Universidade do Porto – FADEUP
Estivemos em out./2016 na Universidade do Porto em visita de cortesia à professora/doutora Isabel Mesquita, quando ofertamos o livro História do Voleibol no Brasil à biblioteca. Entretanto, encantou-nos o seu convite: “Precisamos trazê-lo aqui para realizar um Curso Prático”. Infelizmente, acrescentou: “Não temos verba para tal”. Uma pena, pois seria a suprema realização transmitir aos seus alunos, e aos de Pedagogia, tudo que aprendemos na vida. Mas, temos certeza, um dia conseguiremos!
Faculdade de Pedagogia La Salle, em Niterói-RJ, Brasil
Pacientemente, enfrentamos o descaso por tão importante assunto, tendo oferecido um projeto para a entidade, mostrando a importância de melhores conhecimentos práticos (e teóricos) para desenvolvimento pleno dos acadêmicos. Depois de ter passado por quatro titulares da cadeia hierárquica achamos que não teríamos tempo para conhecer mais ninguém. Simplesmente, desistimos. Imaginamos que esse é o quadro no país, como denunciara há muito a titular da Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo, doutora em Pedagogia pela USP (jornal Folha de S. Paulo).
Cursos e Aulas Práticas
De todas as minhas pesquisas para encontrar meios “compreensíveis” para aproximar-me do professorado de Educação Física e Desportos, creio ter encontrado aquele que melhor se encaixa em nossas necessidades, inclusive pelas conotações modernas ditadas pelos avanços das ciências e os estudos sobre o nosso cérebro.
A Rota da Meritocracia
Um capítulo à parte refere-se às Faculdades de Pedagogia, que não deveríamos deixar de lado, como principal agente formador e provedor do ensino. Estaremos nos empenhando para que também elas se incorporem ao nosso esforço e de diversas instituições (ONGs) que se engajaram nesta empreitada, haja vista o que foi relatado acima.
O conceito sobre Talento traduz-se por uma inclinação natural de uma pessoa para realizar determinada atividade. Sendo assim, refere-se a toda e qualquer escolha do indivíduo para sua realização na vida. Mas creio que após a leitura deste artigo o leitor certamente poderá duvidar e acrescentar muito mais ao termo.
Comecemos nosso exercício de descobertas pensando juntos. Lembra-se de como aprendeu a andar? Todos dirão que não se lembram. Mas, devem saber como aprenderam a andar de bicicleta. Conforme o dito popular… “Quem aprendeu a andar de bicicleta não esquece jamais”!
Mas, vamos nos ater ao bebê, citado por Daniel Coyle, em seu excelente livro “O código do talento (The talent code), que me fascinou e me trouxe à mente quase tudo que explicasse sobre desenvolvimento motor na vida de um indivíduo. Ele denominou como sendo Treinamento Profundo.
Como um bebê aprende a andar?
De todas as imagens que dão uma ideia do que sentimos no treinamento profundo, a favorita é a do bebê que está aprendendo a andar.
O que faz um bebê andar melhor?
O principal fator é a quantidade de tempo que gasta tentando andar, i.e., disparando os circuitos neurais com essa intenção.
É uma sensação de instabilidade e frustração que qualquer pessoa sensata procuraria instintivamente evitar. Contudo, quanto mais os bebês permanecem nesse estado, mais dispostos ficam a suportá-lo, e a se permitir fracassar, mais mielina (*) produzem e mais habilidade ganham.
Passos de bebê é o caminho para a habilidade. Eis aqui uma verdade do treinamento profundo:
Para nos tornarmos bons em alguma coisa, ajuda muito estarmos dispostos a falhar e até ficarmos satisfeitos com os erros.
(*) – Falaremos sobre a mielina um pouco mais adiante.
Discussão para Professores, Mestres, Doutores
Por quase todo o século XX muitos especialistas em Psicologia da educação acreditavam que a aprendizagem fosse governada por fatores fixos como o Q.I. e os estágios do desenvolvimento. Barry Zimmerman (2001), professor de psicologia na City University de Nova York pensava de maneira diferente. Seu fascínio foi pelo tipo de aprendizagem centrado na autorregulação, que é quando as pessoas observam, julgam e planejama si mesmas.
Como pesquisador lanço a pergunta:
É possível julgar a habilidade apenas pelo modo como atletas descrevem sua forma de treinar?
Atletas têm consciência de “como” estão treinando, ou simplesmente repetem comandos dos treinadores?
Ao longo da leitura, perceberão a importância que se confere ao segundo detalhe:
“como exercitar-se em qualquer atividade humana“.
Nota: assistindo dois sets de um jogo de vôlei sou capaz de avaliar como treinam os atletas.
Alcançam uma compreensão conceitual organizada que lhes permite controlar e adaptar seu desempenho, sanar problemas e adequar-se (o circuito) a novas situações. Pensam por blocos e constroem uma linguagem da habilidade toda pessoal.
Nateoria… Busca da autorregulação.
Treinando… Adquirem algo mais importante que uma habilidade.
Na prática... Será que é assim mesmo? Quem ajuda… ou atrapalha?
Para os instruendos, exercícios repetitivos tornam-se maçantes e desestimulantes?
São avaliados progressos técnicos nos fundamentos?
Por que técnicos se irritam com erros dos jogadores?
Que conduta adotar diante de erros ou falhas? Como corrigi-los?
Como Construir uma Fábrica de Talentos?
Inicialmente, revisemos o que estamos fazendo há algum tempo em nossas escolas:
Você saberia discorrer sobre Metodologia e Pedagogia adotadas em suas aulas?
Quando na faculdade teve experiências práticas de comando de aulas?
Seu programa e suas aulas são avaliadas pelos alunos?
Há diálogo no âmbito da escola entre pedagogos e professores de Ed. Física?
Você e seus colegas queixam- se dos mesmos problemas na profissão?
Contribui para o projeto pedagógico da escola, ou simplesmente “repete”?
Você se relaciona pedagogicamente com colegas de outras disciplinas?
Você está disposto a buscar mais conhecimentos para melhorar suas aulas?
Gostaria de informar-se sobre ensinamentos da Neurociência cognitiva?
Em caso afirmativo, a quem deveria recorrer em primeira instância?
Liberte as Ideias, Aprenda a Pensar
A seguir, o que já poderia estar realizando com um pouco mais de conhecimento em seu trabalho, especialmente com crianças. Mostre a seus alunos como construir rotas mielínicas para o “saber fazer independente”. Acredite, dia após dia, novos e reveladores comportamentos estarão sendo revelados na vida de seus alunos. Principalmente, nos estudos.
Leitura recomendada…Elástico, de Leonard Mlodinow, 2018: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas; Tags:Neurociência – Pesquisa – Neurologia – Inovações tecnológicas
CONCLUSÃO
Todos sabem o que fazer; o problema é como fazer!
Para não só ficamos no discurso, apresentamos um embasamento psicopedagógico calcado nos melhores autores da Psicologia Pedagógica e pesquisadores da novel Neurociência cognitiva, e sua respectiva aplicação num PROTÓTIPO inovador criado e desenvolvido desde 1974 pelo autor. Comprovadamente viável, testado, e possivelmente, sem paralelo no país, quiçá no mundo.
Nossa intenção de unir Teoria e Prática em harmonia, está consubstanciada e palpável em práticas ministradas em escolas e logradouros públicos. Amadurecido e testado, o projeto se apresenta como uma proposta criativa e inovadora a ser divulgada.
Por que não testarmos a PROTOTIPAGEMna sua escola? (***)
O que estaria emperrando tamanho avanço na Educação integral de crianças de 7 a 13 anos de idade?
(***) – Disponibilizado para Cursos de Formação Profissional.
Busca por Melhores Métodos de Ensino
TREINAMENTO PROFUNDO
Entenda que a metodologia proposta pode e deve ser aplicada em qualquer atividade humana. No nosso caso, estamos nos atendo à motricidade humana. E revivendo ensinamentos de Vygotsky (séc. XX) e no antigo conceito de zona de desenvolvimento proximal, depois reformulado por Robert Bjork sob a denominação ponto ideal. Suas pesquisas se concentraram na aprendizagem humana, na memória e nas implicações da ciência da aprendizagem: instrução e treinamento.
Trago à lembrança o esplêndido texto de Eleanor Duckworth em seu livro The Having of Wonderful Ideas, 1972:
Nota: sobre “esquemas mais complicados”, trataremos a assunto quando abordarmos exercícios em “blocos e andaimização”.
Quanto mais ideias uma pessoa já tem à sua disposição, novas ideias ocorrem e mais elas podem coordenar para construir esquemas ainda mais complicados. Cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias.
Três regras do treinamento profundo
Tente de novo. Erre de novo. Erre melhor.
O efeito da interjeição CARAMBA! (surpresa, espanto, admiração) é o que sentimos ao ver um talento se manifestar em pessoas que julgávamos iguaizinhas a nós. É o sentimento que nos leva perguntar de onde veio aquilo. Existe um padrão, uma regularidade nessa percepção do próprio talento por seu detentor que a torna característica do processo de aquisição da habilidade. Como esses indivíduos, que parecem ser iguais a nós, de repente se tornam talentosos? Qual a natureza desse processo capaz de gerar duas realidades tão díspares?
Ponte entre Cientistas e Professores
CIÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO – SIMPÓSIO INTERNACIONAL
Dando seguimento às pesquisas (1974) na Arte de Ensinar, pretende-se desenvolver na prática a teoria mielínica dirigida às atividades não só do movimento, mas igualmente a ‘todas‘ as formas de agir e pensar humanas. Para tanto, ingressamos nos apontamentos e estudos de neurocientistas na busca da melhoria do ensino. Todavia, pelo que vimos no Simpósio do Rio, estamos longe dos primeiros passos para atravessar essa ponte por eles apregoada. Para duas centenas de professoras presente foi um fiasco, inclusive com ponderações ao gestor principal. Sendo assim, a proposta é atravessarem o rio que os separa dos práticos, e na outra margem, aprenderem como realizar boas práticas de ensino.
Quem sabe também “eles” queiram aprender se divertindo. Vamos tentar? Quem viu, aprovou entusiasticamente!
PROCESSO DE AUTORREGULAÇÃO
Regra Nº – VÁ MAIS DEVAGAR
Permite atentar mais aos erros, aumentando o grau de precisão a cada disparo devido à produção de mielina. Treinar, treinar e treinar; todavia, treinar CERTO!
Fluxo intervalado em pequenas ações.
Como fazer…?
Atentar mais aos erros, aumentando o grau de precisão.
A rapidez não importa, vale quão devagar se consegue fazer sem errar.
Adquire-se a percepção prática da arquitetura interna de uma habilidade, i.e., a forma e o ritmo dos circuitos interligados para realizá-la.
Regra Nº 2 – REPITA
A prática não leva à perfeição; uma prática perfeita é que leva à perfeição.
Praticar algo pode levar a melhorias, mas é a prática consciente e cuidadosa que leva à verdadeira perfeição. Essa atenção aos detalhes e a busca pela excelência são fundamentais para alcançar resultados excepcionais em qualquer área. A imagem que compartilho transmite essa ideia de busca pela perfeição por meio da prática cuidadosa. Inclusive em século distante.
Como despertar a atenção durante um jogo?
Do ponto de vista biológico, nada substitui a repetição atenta. Nada do que façamos – falar, pensar, ler, imaginar – é mais eficaz na construção de uma habilidade do que executar a ação, disparando o impulso pela fibra nervosa, corrigindo erros, afiando o circuito.
A mielina é um tecido vivo, assim como tudo em nosso corpo, está submetida a um constante ciclo de deterioração e reparação. Por isso, o treinamento diário é tão importante, sobretudo à medida que envelhecemos.
— Qual a forma mais simples de diminuir as habilidades de um talento consagrado?
Tempo de Treinamento
Passar mais tempo treinando só dá resultado, se nos mantivermos o tempo todo no limite de nossa capacidade, construindo e aperfeiçoando circuitos com o máximo de atenção. O limite é de três a cinco horas por dia, qualquer que seja a habilidade em questão.
Já teriam visto Connors, McEnroe ou Federer treinando?
Ninguém jamais rebateu mil bolas. A maioria treina apenas uma hora, no máximo. Uma vez adquirido o 'timing', não se pode mais perdê-lo.
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Regra Nº 3 – APRENDA A SENTIR
Pedagogia do Erro:Como praticar?
O objetivo é obter, e manter um ponto de referência que permita identificar os erros assim que os cometemos. Já apresentamos um outro exemplo, com o bebê aprendendo a andar!
Jogo do Labirinto é um bom exemplo.
A Mielina
A mielina é sorrateira. Não podemos senti-la crescendo em torno de nossas fibras nervosas, assim como também não podemos sentir nosso coração e nossos pulmões se tornando mais eficientes depois de exercícios aeróbicos.
Para saber mais acesse bainha mielínica no YouTube.
Evoca a noção de ponto ideal formulada por Robert Bjork, uma região localizada pouco além de nossa atual capacidade, região na qual nosso alcance excede nosso controle. Uma evolução natural do pensamento vygostikiano relativo à interação entre alunos, a saber:
Zona de desenvolvimento proximal– É a distância entre as práticas que uma criança já domina e as atividades nas quais ela ainda depende de ajuda. Para Vygotsky, é no caminho entre esses dois pontos que ela pode se desenvolver mentalmente por meio da interação e da troca de experiências. Não basta, portanto, determinar o que um aluno já aprendeu para avaliar seu desempenho, mas o que ele está ainda por aprender.
Rota Mielínica e Circuitos
O treinamento profundo não se reduz ao esforço realizado, trata-se de um esforço ou de uma luta com um objetivo preciso, o que supõe um ciclo de ações distintas:
Escolha um objetivo – Tente alcançá-lo – Avalie a distância entre o objetivo e o alcance – Retorne ao primeiro passo.
É uma sensação de instabilidade e frustração que qualquer pessoa sensata procura instintivamente evitar.
Quanto mais os bebês permanecem nesse estado, isto é, quanto mais dispostos ficam a suportá-lo e a se permitir fracassar, mais mielina produzem e mais habilidade ganham.
Passos de bebê é o caminho para a habilidade.
Para nos tornarmos bons em alguma coisa, ajuda muito estarmos dispostos a falhar e até ficarmos satisfeitos com os erros.
É possível julgar a habilidade apenas pelo modo como as pessoas descrevem sua forma de treinar?
Nota: assistindo dois sets de um jogo de vôlei sou capaz de avaliar como treinam os atletas.
Conceituação piagetiana…Falar muito não resolve
Quando os proponentes de um novo programa de educação científica alegam que ele é orientado ao processo perseguindo um método de descoberta, suas suposições empiristas básicas estão ainda em contradição com a distinção feita por Piaget entre descoberta e invenção:
Colombo descobriu a América – ela já existia; mas o homem inventou o automóvel.
Essa mesma diferença aplica-se ao conhecimento físico versus conhecimento lógico-matemático, o primeiro referindo-se à descoberta do que está no mundo exterior e o último, envolvendo a criação de relações, teorias e novos objetos.
Para a construção do conhecimento científico, a observação de fatos empíricos e a conceitualização de teorias são ambas necessárias.
Trago à lembrança o esplêndido texto de Eleanor Duckworth, “O Ato de ter Ideias Maravilhosas” (The Having of Wonderful Ideas, 1972), onde estão embutidas formas de treinar, i.e., a metodologia.
Quanto mais ideias uma pessoa já tem à sua disposição, novas ideias ocorrem e mais ela pode coordenar para construir esquemas ainda mais complicados. Cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias.
Convite
Daremos continuidade a esse estudo em sucessivas postagens.
Enquanto aguardam, que tal acrescentar ou tirar algumas dúvidas que certamente existem em matéria tão estimulante e polêmica?
Falem conosco!
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Niterói, RJ, Brasil
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Publicado por Procrie - Centro de Referência em Iniciação Esportiva
APRESENTAÇÃO
VISÃO: Construção de plataforma pedagógica para docentes aplicável nas 184 mil escolas brasileiras. A Praxia é extensiva a catedráticos das Ciências da Educação e da Educação Física e Desportos, haja vista as buscas do autor no antigo duelo entre TEÓRICOS e PRÁTICOS. As Prototipagens apresentadas ao longo de suas apresentações públicas configuram seu potencial didático. Neste século, em destaque seus estudos em Metodologias de Ensino com base na novel Neurociência e Psicologia cognitivas, para quaisquer habilidades humanas.
OBJETIVO: Uma Educação segundo a concepção da Ciência da Motricidade Humana; postulamos as virtualidades educativas e pedagógicas para todos, campeões ou adeptos do lazer desportivo.
COMO FAZER: Por que ensino/aprendizagem a partir da quadra ou ginásio esportivo? Na Grécia antiga a ginástica fazia parte da pedagogia – Paideia – e da excelência moral:
“O ateniense mostrava-se mais à vontade no ginásio do que em sua casa, onde dormia e comia”. Abordagem interdisciplinar: Matemática, Português, Música, TICs.
INOVAÇÃO & CRIATIVIDADE: Cultura, Educação, Esporte, Lazer para TODOS. Inovamos em Treinamento Profundo - teoria mielínica - e na PRAXIA. Alcançamos nível internacional com obra REVOLUCIONÁRIA! Pretendemos construir uma plataforma pedagógica aplicável na formação profissional continuada de professores em diversas áreas: Pedagogia, Educação Física, Desportos, Motricidade Humana. Todas contribuindo para a excelência em Educação para a Vida. Ensino a Distância (EaD) Centro de Referência em Iniciação Esportiva: http://www.procrie.com.br. A partir de 2009, blog Procrie (589 posts) para formação profissional continuada de professores, proposta de um Centro de Estudos e oferta de alentado Manual de Engenharia Pedagógica. Procedemos a contatos para intercâmbio cultural e apoio: Fundação Banco do Brasil, Roberto Marinho, Universidade de Harvard, do Porto, de Lisboa...
QUEM FAZ: Iniciamos nossa atividade pública em 1974, promovendo cursos de iniciação esportiva para o SESI (nacional); e ao longo dos anos, para CBV (1.200 alunos, Viva Vôlei); universidades, apresentações em escolas públicas e particulares. Cursos (gratuitos e regulares) para 300-400 crianças, nas praias de Icaraí e Copacabana (3 anos). Subsídios pedagógicos para Bernardinho ( Rexona). A par disso, professor de Ed. Física e Técnico em Voleibol (ENEFD, atual UFRJ, 1965-1968), atuante em diversos clubes – técnico e atleta –, treinador de vôlei de praia. Em 1962, convocado para a seleção brasileira, Mundial em Moscou; em 1963, para o Mundial Universitário e Pan-Americano no Brasil.
LIVROS: História do Voleibol no Brasil (1937-2000), 2 vols., 1.047 págs : enciclopédico, memorialista, obra de referência; Villa Pereira Carneiro (400 pág.), história de um bairro de Nichteroy (1920-1960). Como funcionário do Banco do Brasil, compus livro inédito – Intercâmbio Comercial Brasileiro –, revelando estatísticas de Comércio Exterior (4 vol., 25 mil exemplares, em cores, editado pelo Banco do Brasil). Nota: em 1987 recebemos convite da Assessoria Especial da Presidência do Banco do Brasil para projeto nas AABBs do país, não concretizado por problema político/administrativo.
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