Você Pode Aprender a Ensinar com as Derrotas

Bernardo Agasalho e Livro  2 junho2011

Aprendendo a Ensinar…

Reproduzimos o comentário do jornalista Bruno Voloch em seu blogue no UOL do dia 7 p.p., por se tratar de uma observação de alguém que realmente vive o voleibol. Refere-se à segunda partida entre as equipes do Brasil e do Irã pelo Liga Mundial.

A seguir, conversaremos sobre o fato e suas possíveis  consequências, ou melhor dizendo, os cuidados e providências que se sugerem à CBV a médio e longo prazo para prevenir e alavancar um grande salto quanto aos Métodos de Ensino disseminados pelo país desde 1975, o “padrão Fivb. ” Verão também o que o Procrie vem postulando em matéria de Ensino Escolar/Clube, inclusive com propostas para qualquer desporto.

————————————————

Curso Prático: Métodos & Pedagogia no Vôlei – Defesa em Voleibol – Como Surgem os Talentos? Seria por Acaso? – Como se Adquire Habilidade? – Como Treinar? – Cuidados nos Exercícios – O Circuito do Ensino.

————————————————

Bernardinho perdeu a mão

Era o que faltava. Perder para o Irã por 3 a 0 e dentro de casa. Se existia alguma dúvida, não existe mais. A seleção masculina está em crise, perdeu a confiança, não é mais respeitada e dá sinais de estar sem comando. Bernardinho assume a responsabilidade pelo fracasso, se desculpa e fala em frustração. Bruno diz que falta atitude, postura e cobra reação. Discursos fortes, corajosos.

Fato é que o Irã simplesmente não tomou conhecimento do Brasil, ignorou a tradição e o histórico da seleção na liga e venceu com sobras e méritos por 3 a 0. Os iranianos mostraram incrível consistência no saque, defesa e fizeram 11 pontos de bloqueio contra apenas 5 do Brasil.

Não dá para livrar a cara de ninguém na seleção. Ninguém. Time apático, entregue, sem vibração e visivelmente abalado emocionalmente. Equipe sem padrão de jogo, com falhas inacreditáveis no sistema de recepção e volume de jogo zero. As 4 derrotas em 6 jogos em casa, pior desempenho desde que Bernardinho assumiu a seleção, aparecem coincidentemente após a crise na CBV e o suposto envolvimento do técnico na política. Bernardinho parece ter perdido a mão.

Parece. Não dá jamais para duvidar da capacidade dele. Dentro de quadra, porém, a sensação é que o grupo não responde mais ao comando do técnico. Sensação. (Bruno Voloch)

————————————————

irã capturada cidadesProcrie no Irã

Estamos muito felizes com os iranianos, como revela o recente interesse que o Procrie tem despertado entre seus habitués da web. São oito cidades, especialmente a capital Teerã (Tehran, ing.) com cinco visitas, e bem próxima, Karaj (2). Tomara que mais e mais adeptos se acomodem junto aos seus laptops e, apesar da língua, tenham algum mecanismo eficiente de tradução.  E que se esmerem mais ainda do que realizaram no Ibirapuera. Verdadeiro show!

Se na próxima etapa da Liga, mais uma vez os atletas iranianos promoverem a festa na quadra, não nos culpem de traição ou espionagem.

————————————————

NOTA INTRODUTÓRIA

Conhecimento amplo e conhecimento restrito

Quando Piaget ministrava seu curso sobre inteligência, ele começava perguntando: “O que é inteligência”? Ele então respondia: “Inteligência é o que nos possibilita adaptarmo-nos a novas situações”. E continuava salientando que existem dois aspectos em qualquer ato de adaptação – nossa compreensão da situação e a invenção de uma solução baseada nesse entendimento.

Como surgem as ideias

A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular, que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Uma vez que o conhecimento é organizado em uma estrutura coerente, nenhum conceito pode existir isoladamente. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias.

Visão do Procrie… aprender a ensinar

AutorBernardoBenéTabach1995No voleibolês da década de 60 já se dizia:

Há técnicos que sabem dirigir uma equipe, têm estrela, e outros que sabem treinar seus atletas; difícil é acumular.

Na foto, à esquerda, Roberto Pimentel, Bené, Bernardo e R. Tabach no Centro de Referência do autor em Copacabana (1995). Bené, já falecido, foi o primeiro treinador de Bernardinho no Fluminense. A seu cargo ficavam os atletas mirins e infantis, e no seu trabalho era considerado o melhor. Saiba mais sobre Bené e sua contribuição para o vôlei nacional no livro História do Voleibol no Brasil

O que se viu na partida em que a seleção brasileira perdeu para a do Irã, confirmou-se o dito popular. O técnico brasileiro não tinha o que dizer, e falava a todo o momento palavras de ordem para equilibrar sua equipe. O “Vamos lá! Vamos lá! Vamos lá! ” não nos parece a instrução requerida para o momento que atravessavam no jogo. Em outros, a insistência em mostrar a um dos atletas como fazer um bloqueio, defender ou recepcionar, somente atestava a inoperância ou dos treinamentos – que não produziram resultados – ou a falta de qualidade técnica da maioria do que ali estavam. Em suma, ao “dize-me com quem andas e te direi quem és”, ajusta-se também ao voleibol: “dize-me como treinas e te direi como jogas”. Particularmente, tenho minhas concepções sobre como treinar que podem não refletir tanta competência, mas certamente atenuariam as falhas que esses moços insistem em repetir. Já até ousamos tocar no assunto com os técnicos maiores.  

Produzimos artigo neste Procrie em que afirmamos, calcados na teoria moderna de treinamento profundo (qualidade), que não basta “treinar, treinar, treinar”, mas simplesmente TREINAR com QUALIDADE. Repetir o erro por dias, horas de treinamento só reforça o que está errado, impedindo o indivíduo de ser corrigido e, por conseguinte, evoluir tecnicamente. Muitos técnicos de seleções, inclusive de outras modalidades, afirmavam que é bastante dificultoso armar uma equipe em pouco tempo quando os seus integrantes não têm a necessária competência técnica nos fundamentos: É impossível ensinar e muito decepcionante, ter que ensinar a atleta de ponta como passar, defender, sacar, bloquear.

Se consultarmos treinadores, técnicos, professores e professoras atuantes em voleibol – clubes, agremiações, escolas – perceberemos que existem dificuldades fabricadas para escoimar um ensino de QUALIDADE, um ensino PROFUNDO, do qual pessoa alguma se esquece. Basta acompanhar os exercícios em qualquer um dos times participantes da Liga: copiam e repetem idênticos ensaios sem a menor preocupação de correção. É um trabalho inócuo e, pior, com agravantes, pois os instruendos sistematicamente REPETEM os mesmos erros. Dessa forma, levam anos para se aperfeiçoar, ou talvez nunca cheguem lá. Estão dando murros em ponta de faca!  

 

Iraniano Ghaemi vibra com ponto marcado contra a seleção brasileira de vôlei, no ginásio do Ibirapuera. Fonte: Fivb/Divulgação.Do outro lado, a equipe iraniana proporcionou a todos um belo espetáculo de superação e competência. Basicamente, não teve falhas e soube explorar inteligentemente a inoperância do adversário sem se intimidar com o seu currículo. A técnica de seus atletas fez com que o seu comandante alternasse saques violentos com os táticos com resposta positiva no desempenho da partida. Enfim, souberam comandar a partida como um “bloco”, deixando transparente sua disciplina tática, técnica aprimorada, e equilíbrio, o que muitos por aqui chamam paciência. Foto: Iraniano Ghaemi, canhoto e um dos destaques, vibra com ponto marcado contra a seleção brasileira no ginásio do Ibirapuera. Fonte: Fivb/Divulgação.

Lições

Por que perdemos? Onde erramos? Que devemos fazer? Temos tempo?

A competente comissão técnica deve estar procedendo a tais indagações, inclusive à luz de estatísticas e vídeos, pois o Bernardo é bastante inteligente e competente. Contudo, creio não ser preciso alertar à CBV sobre a Visão de seu trabalho, com certeza embutido no planejamento sobre a produção das peças de reposição e, muito mais importante, os Métodos empregados no Brasil, cuja responsabilidade atual parece ainda ser do Conselho de Treinadores. Note-se que ele é presidido e conduzido por um único homem – Célio Cordeiro Filho – guindado ao posto por Carlos Nuzman desde sua posse na entidade, há 39 anos. Todos os Cursos de Treinadores da CBV estão sob sua responsabilidade. Diga-se de passagem, o presidente do Conselho não participa ou opina sobre as seleções; ao que nos disse não é remunerado e que se atém exclusivamente aos cursos e relacionamento com o congênere da Fivb. Também o Setor de Seleções abdica de ingerência técnica, apenas administrativa.

Ouvir Quem Faz!

Convidamos os leitores a participarem dessa discussão, que pretendemos seja impessoal, ou seja, não se trata de medir competência de quem quer que seja, mas analisar situações, compartilhar pensamentos e propor soluções. Especialmente aos treinadores profissionais, cuja contribuição ao tema é incalculável, uma vez que eles são responsáveis pela Formação dos atletas, principalmente aos que chegam à seleção nacional.  Da mesma forma, professores(as) que atuam em escolas, pois as propostas chegam até VOCÊS e queremos seu comprometimento.

Na condução desse trabalho sugerem-se técnicas empregadas em Design thinking. É certo que carecemos de informações privilegiadas só conhecidas pelos envolvidos diretamente, mas no intuito de contribuir com espontaneidade, não devemos nos furtar ou amedrontar em nosso livre pensar, pois afinal, como verão em técnicas de design thinking, “não existem ideias burras”!

Como ter ideias e resolver problemas?

Design thinking é uma disciplina ensinada para gestores, médicos, filósofos… e até designers. A inteligência não pode se desenvolver sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso.

Estas e outras indagações deverão ser respondidas não só pela equipe técnica, mas também por alguns conselheiros, pois ao contrário, o treinador responsável (e centralizador) corre o risco de estar dando voltas em torno do mesmo ponto. Como estão fechados dentro de si mesmo (a comissão técnica) a entidade corre o risco de ficar a mercê de um único indivíduo tomar decisões.

O cargo de técnico de seleção, cujo prazo de vigência era por período olímpico (4 anos), sempre foi atribuído em confiança – critério da presidência – e, dessa forma a Confederação fica refém de alguns poucos indivíduos e suas conveniências. Felizmente tem dado certo até o momento como comprovam os resultados. Mas, já deu errado e um período foi perdido. E amanhã? Há muito perigo quando as coisas (os resultados) não vão bem ou as atividades paralelas – negócios, exibição na mídia, política – que desgastam tanto os atletas, como treinadores. Os mais atentos devem recordar-se do pós-Barcelona, em 1992, em que alguns atletas, deslumbrados com o feito e as tentações de faturamento nas mídias e entrevistas, prejudicaram suas relações e compromissos com CBV. Ou se posa para fotos, ou se veste para treinar! Pouco antes, com o advento da Liga Mundial, acentuaram-se as disputas fora de quadra para estabelecerem os prêmios em dinheiro distribuídos pela Fivb. O que devia ser transparente até hoje o público nada sabe sobre os bastidores. E como sabemos, é um grande perigo no Brasil e em qualquer lugar do mundo.

Leia mais…  Aprender a Pensar, Memória Associativa, Professor e Treinador, Resolvendo Problemas, Como aplicar o design thinking no ensino de voleibol na escola ou no clube.

Peças de Reposição e Formação de Base

O que atualmente muitos chamam de peças de reposição, está representado pelas equipes secundárias – infanto juvenis e juvenis. A elas foi estendida a participação em diversos campeonatos internacionais, exatamente com o fito de formatar uma base de suprimento às seleções adultas. Todavia, a QUANTIDADE de jovens utilizáveis no país para tal circunstância é deveras insignificante e, além disso, formados com QUALIDADE duvidosa, com poucas exceções ocasionais. Sabemos que as chamadas “peneiras” nos grandes centros do país – São Paulo, Minas Gerais – são ao mesmo tempo incentivadoras, seletivas e castradoras. Ressalte-se que o Rio de Janeiro, antes celeiro de grandes craques, hoje praticamente sobrevive de alguns poucos atletas de vôlei de praia.

A Federação sofre do mesmo defeito de suas congêneres, a perpetuação dos respectivos presidentes. Aliás, dizem, estão ali porque pessoa alguma aceita o cargo. Com certeza, a partir do PROFISSIONALISMO da modalidade na década de 80, que muitos desejavam e aplaudiram, paradoxalmente tenha sido o marco divisório para a derrocada do sistema de renovação de atletas. Na prática, simplesmente foram extintas as equipes dos clubes. (leia mais… História do Voleibol no Brasil; vol. 2º; anexo II, Seminário Empresa/Esporte)

Ideias maravilhosas, competência, livre pensar

Iniciemos nossas ofertas de artigos com o que consideramos fundamental. No momento em que se procura intensamente democratizar as instituições esportivas do país, não há tempo a perder e dar início ao tempo perdido através da alternância de poder, além de estimular projetos que tratem de uma RELEITURA dos MÉTODOS que a comunidade do vôlei vem copiando há praticamente quatro décadas. Como também o sistema universitário nada produz de efetivo – somente diplomas – a esperança de mudanças metodológicas para o país recai única e exclusivamente em algum pesquisador interessado no assunto. Talvez um ou mais obsessivos malucos!

Nas derrotas encontramo-nos e podemos aprender mais do que imaginamos. O momento é de reflexão e muito provavelmente seria interessante que mais indivíduos coçassem a cabeça e lhes fosse permitido manifestar-se de algum modo  sobre o que fazer à frente. Caso contrário, a equipe técnica estará a dar voltas em torno do mesmo lugar, confundindo o ponto de partida com o ponto de chegada. Lembro que a Confederação possui um Conselho de Treinadores. Cremos que sua ingerência é limitada aos Cursos de Formação de Treinadores, que se repete há 39 anos com o mesmo titular. Então, concluímos que os atuais treinadores principais – José Roberto e Bernardo – sejam também os ”inspiradores” das demais divisões.

“Exercícios de casa”

Vejo diariamente minha neta de oito anos de idade “fazer os exercícios de casa” de sua escola. E também o modo como sua mãe (ou avó) emprega na tarefa de assistência à criança. Certamente, há diferenças sutis entre o que realiza a professora em classe, inclusive por vários motivos, mas o fundamental neste momento é acentuar a diferença entre a atuação da criança (instruendo) na aula – divide atenção com muitos colegas – e em casa, quando tem a primazia e conforto dos responsáveis. Nessa caracterização, chamamos atenção do leitor para a importância do MÉTODO empregado em casa (nos treinos) aliado ao grau de exigência na correção dos exercícios (como fazem as mães). Neste momento, mais do que nunca, há necessidade de conhecimentos da PEDAGOGIA a ser empregada.  Já vimos este assunto quando falamos da Zona de Desenvolvimento Proximal e andaimização postuladas há muito por Vygotsky.

Como treinar?

A maior lição que este pobre escriba recomenda está voltada para a “forma de treinar” – os MÉTODOS – os atletas no país, não só as equipes em Formação, mas principalmente as seleções nacionais, verdadeiro espelho para os demais treinadores. Para tanto, vimos trabalhando incessantemente em nosso blogue www.procrie.com.br/ buscando dialogar com os principais intervenientes com inúmeras sugestões, e inclusive, até dialogar com o próprio Bernardo (2002, na EsEFEx). Ainda neste ano, ao ter início os treinamentos para a Liga Mundial, solicitamos à CBV intermediação para conversarmos com ambos os treinadores das seleções principais, mas infelizmente “clamamos no deserto”. Vamos muito além, temos certeza de que as aulas de vôlei tão negligenciadas nas escolas, ainda que não contem com professores ou professoras especializadas, podem ser um elo na Formação graças à metodologia pioneira do autor, pioneiro do mini voleibol no Brasil. O Leonardo, auxiliar do Bernardo na seleção, que o diga!

Períodos de sucessivos bons desempenhos e consequentes vitórias entorpecem e desequilibram comportamentos, exceto para aqueles que as alternam com as derrotas. A história está aí para quem tiver discernimento para realizar suas análises e aprender a corrigir o percurso adiante. Retornar a fazer o que estava realizando em nada modificará o futuro, é confundir o ponto de partida com o ponto de chegada. Quanto aos atletas selecionados no momento, como se trata do melhor que existe no Brasil, seria lícito considerar o alerta para um trabalho muito árduo pela frente que deverá ser compartilhado por muitos, especialmente àqueles que participam da “comunidade voleibol”.

Não só seus treinadores principais, pois os métodos de treino não podem ser impostos, mas estudados e aplicados caso a caso. Aliás, quem os ensinou? As universidades ou os cursos de treinadores? Teriam aprendido somente pela prática? Então, seria plausível que se fizesse uma RELEITURA de quem somos, o que sabemos, e como darmos a nossa contribuição para novas gerações. Temos propostas encaminhadas à renovada CBV, e outra esboçada na web em um sítio exclusivamente educacional: Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol. VOCÊ poderá tomar conhecimento no linque www.procrie.com.br/procrienoprezi/

Leia, critique, comente, e se gostar, tire partido.

Contributo a Desenvolvimento do Voleibol

A maior lição que este pobre escriba recomenda está voltada para a “forma de treinar” – os Métodos – os atletas no país, não só as equipes em Formação, mas principalmente as seleções nacionais, verdadeiro espelho para os demais treinadores. Para tanto, vimos trabalhando incessantemente em nosso blogue www.procrie.com.br/ buscando dialogar com os principais intervenientes com inúmeras sugestões, e inclusive, até dialogar com o próprio Bernardo (2002, na EsEFEx). Ainda neste ano, ao ter início os treinamentos para a Liga Mundial, solicitamos à CBV intermediação para conversarmos com ambos os treinadores das seleções principais, mas infelizmente “clamamos no deserto”, i.e., sem resposta.

Penso que períodos de sucessivos bons desempenhos e consequentes vitórias, entorpecem e desequilibram comportamentos, exceto para aqueles que as alternam com as derrotas, o caso presente. A história está aí para quem tiver o equilíbrio e discernimento para realizar suas análises e aprender a corrigir seu percurso para adiante. Quanto aos atletas selecionados no momento, como se trata do melhor que existe no Brasil, seria lícito considerar o alerta para um trabalho muito árduo pela frente que deverá ser compartilhado por muitos, especialmente àqueles que participam da “família, do voleibol”. Não só seus treinadores principais, pois os métodos de treino não podem ser impostos, mas estudados e aplicados caso a caso. Afinal, eles treinam em suas agremiações diariamente…

Temos propostas encaminhadas à renovada CBV, e outra esboçada na web em um sítio exclusivamente educacional: Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol. VOCÊ poderá tomar conhecimento no linque www.procrie.com.br/procrienoprezi/. Leia, critique e se gostar, tire partido.

Releitura dos Métodos a Empregar

Neste momento recordamos o que vimos apregoando há tempos para a melhoria do ensino não só do voleibol, mas dos demais desportos. Nossa Visão está voltada para aspectos de pesquisas “em campo” na Metodologia e Pedagogia a empregar nas ESCOLAS e CLUBES. Para que não sejamos interpretados como apologistas do caos, sinalizo para alguns artigos já postados a respeito do que vimos postulando sobre o Treinamento Profundo ou de Qualidade.

Voltamo-nos para VOCÊ, suas leituras e análise crítica…

————————————–

489. Curso Prático: Métodos & Pedagogia no Vôlei

Palavras-chave (Tags): Curso Prático de Voleibol, Metodologia do Treinamento, Novos Métodos, Treinamento Profundo.

Valor da Aula Prática. Vimos promovendo propostas de ensino à distância para professores lotados em escolas, especialmente públicas, aquelas que sabemos reúnem as maiores dificuldades para um ensino adequado. Todavia, já dissemos diversas vezes, o distanciamento nos impede de estar presente, bem próximo ao professorado e mostrar-lhes na PRÁTICA como produzimos as aulas e damos sequência a um […]

465. Defesa em Voleibol – Lição II

Palavras-chave (Tags): Aprender a Ensinar, Defesa em Voleibol, Lições de Defesa, Metodologia e Pedagogia, Pedagogia de Ensino, Primeiro Movimento e Vontade.

Revendo Métodos e Conceitos Pedagógicos. Após  observações sobre a maneira comportamental em DEFESA de atletas de alto nível – p. ex. final da Superliga feminina – animei-me ainda mais a levar aos respectivos treinadores minhas pesquisas e, se de acordo, compartilharmos novas experiências pedagógicas no que se refere ao respectivo treinamento. Seria de bom alvitre não deixar de considerar […]

401. Como Surgem os Talentos? Seria por Acaso? 

Palavras-chave (Tags): Busca de Talentos, Como Surgem Talentos, Treinamento Profundo.

Por que ilustres desconhecidos de repente tornam-se famosos em suas especialidades? Vejam resumidamente atletas que surgiram do nada e se tornaram sensações: Allison Stoke fez muito mais sucesso por sua beleza do que por sua capacidade no salto com vara; seu vídeo foi visto por mais de […]

364. Como se Adquire Habilidade? (Parte II) 

Palavra-chave (Tag): Formação de Bons Hábitos.

“A prática não leva à perfeição; uma prática perfeita é que leva à perfeição.” Como nada é definitivo especialmente em matéria de Educação, cito algumas considerações de autores consagrados em torno do significado pedagógico dos exercícios e sua aplicação. O leitor atento poderá discernir e optar pelas buscas em seu processo educativo […]

304. O Circuito do Ensino 

Palavra-chave (Tag): Mapa para Professores e Treinadores.

Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência (Henry B. Adams). Estarei comentando daqui para frente uma nova teoria neural sobre o desenvolvimento de habilidades. Trata-se do treinamento profundo adotado e difundido por Daniel Coyle, um jornalista esportivo e um dos editores da revista Outside. […]

—————————

Mais recentemente salientamos aspectos relativos à atuação de PROFESSORAS (es) atuantes em escolas a se engajarem nessa cruzada.

524.Teoria vs. Prática, Você Resolveu o Dilema? 

Palavra-chave (Tags): Aulas Práticas.

Quem Ensina? Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática! Puxãozinho de orelha… As universidades estão preparadas para a revolução no ensino? Os cursos de treinadores “modelo Fivb” são eficientes? O que VOCÊ diz é o que faz? Afinal, VOCÊ dá aula ou ensina? VOCÊ tem proposta para […]

521. Professor e Aluno

Palavras-Chave (Tags): Aprendizado Produtivo, Autorregulação, Dosagem de Exercícios, Ensinar Matemática, Métodos de Ensino, Professor e Aluno.

Metodologia a Empregar. Diante de uma criança, faço-me criança! Cúmplices. A perspectiva a adotar solicita a interação, a negociação e a construção conjunta de vivências que habilitem a criança e o adolescente aprenderem a linguagem proposta. Isso exige necessariamente, e sempre, um elemento de interdependência e da capacidade fazer descobertas […]

519. Clínica Investigativa, Tatear Pedagógico

Palavra-Chave (Tag): Tatear Pedagógico.

Subsídios para Teses e Mudanças. Em continuidade aos meus apelos a PROFESSORAS e PROFESSORES, a respeito das pesquisas e experiências sobre Metodologia e Pedagogia aplicáveis às suas aulas, relembro o apelo do eminente Senhor  José Curado, em 2006, aos professores e treinadores portugueses: “Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o […]”

517. Convite às Professoras

Palavras-Chave (Tags): Metodologia e Pedagogia para Professoras, Metodologia e Prática, Pedagogia Experimental Escolar.

Um Carinho Especial Em especial àquelas lotadas em escolas e com pouca experiência (ou nenhuma) em Voleibol. VOCÊ será capaz de realizar EXCELENTES aulas com seus alunos. E mais ainda, não só de Voleibol, mas de qualquer outro esporte. Lembrem-se, aprender a jogar e participar dele faz parte da Educação. Não é necessário descobrir talentos ou formar […]

489. Curso Prático: Métodos & Pedagogia no Vôlei

Palavras-chave (Tags): Curso Prático de Voleibol, Metodologia do Treinamento, Novos Métodos, Treinamento Profundo.

Valor da Aula Prática. Vimos promovendo propostas de ensino à distância para professores lotados em escolas, especialmente públicas, aquelas que sabemos reúnem as maiores dificuldades para um ensino adequado. Todavia, já dissemos diversas vezes, o distanciamento nos impede de estar presente, bem próximo ao professorado e mostrar-lhes na PRÁTICA como produzimos as aulas e damos sequência a um […]

465. Defesa em Voleibol – Lição II

Palavras-chave (Tags): Aprender a Ensinar, Defesa em Voleibol, Lições de Defesa, Metodologia e Pedagogia, Pedagogia de Ensino, Primeiro Movimento e Vontade.

Revendo Métodos e Conceitos Pedagógicos. Após  observações sobre a maneira comportamental em DEFESA de atletas de alto nível – p. ex. final da Superliga feminina – animei-me ainda mais a levar aos respectivos treinadores minhas pesquisas e, se de acordo, compartilharmos novas experiências pedagógicas no que se refere ao respectivo treinamento. Seria de bom alvitre não deixar de considerar […]

401. Como Surgem os Talentos? Seria por Acaso? 

Palavras-chave (Tags): Busca de Talentos, Como Surgem Talentos, Treinamento Profundo.

Por que ilustres desconhecidos de repente tornam-se famosos em suas especialidades? Vejam resumidamente atletas que surgiram do nada e se tornaram sensações: Allison Stoke fez muito mais sucesso por sua beleza do que por sua capacidade no salto com vara; seu vídeo foi visto por mais de […]

364. Como se Adquire Habilidade? (Parte II) 

Palavra-chave (Tag): Formação de Bons Hábitos.

“A prática não leva à perfeição; uma prática perfeita é que leva à perfeição.” Como nada é definitivo especialmente em matéria de Educação, cito algumas considerações de autores consagrados em torno do significado pedagógico dos exercícios e sua aplicação. O leitor atento poderá discernir e optar pelas buscas em seu processo educativo […]

304. O Circuito do Ensino 

Palavra-chave (Tag): Mapa para Professores e Treinadores.

Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência (Henry B. Adams). Estarei comentando daqui para frente uma nova teoria neural sobre o desenvolvimento de habilidades. Trata-se do treinamento profundo adotado e difundido por Daniel Coyle, um jornalista esportivo e um dos editores da revista Outside. […]

—————————

Mais recentemente salientamos aspectos relativos à atuação de PROFESSORAS (es) atuantes em escolas a se engajarem nessa cruzada.

524.Teoria vs. Prática, Você Resolveu o Dilema? 

Palavra-chave (Tags): Aulas Práticas.

Quem Ensina? Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática! Puxãozinho de orelha… As universidades estão preparadas para a revolução no ensino? Os cursos de treinadores “modelo Fivb” são eficientes? O que VOCÊ diz é o que faz? Afinal, VOCÊ dá aula ou ensina? VOCÊ tem proposta para […]

521. Professor e Aluno

Palavras-Chave (Tags): Aprendizado Produtivo, Autorregulação, Dosagem de Exercícios, Ensinar Matemática, Métodos de Ensino, Professor e Aluno.

Metodologia a Empregar. Diante de uma criança, faço-me criança! Cúmplices. A perspectiva a adotar solicita a interação, a negociação e a construção conjunta de vivências que habilitem a criança e o adolescente aprenderem a linguagem proposta. Isso exige necessariamente, e sempre, um elemento de interdependência e da capacidade fazer descobertas […]

519. Clínica Investigativa, Tatear Pedagógico

Tatear Pedagógico. Subsídios para Teses e Mudanças. Em continuidade aos meus apelos a PROFESSORAS e PROFESSORES, a respeito das pesquisas e experiências sobre Metodologia e Pedagogia aplicáveis às suas aulas, relembro o apelo do eminente Senhor  José Curado, em 2006, aos professores e treinadores portugueses: Não há progresso significativo sem investigação. É preciso acabar com o […]

517. Convite às Professoras

Palavras-Chave (Tags): Metodologia e Pedagogia para Professoras, Metodologia e Prática, Pedagogia Experimental Escolar.

Um Carinho Especial. Em especial àquelas lotadas em escolas e com pouca experiência (ou nenhuma) em Voleibol. VOCÊ será capaz de realizar EXCELENTES aulas com seus alunos. E mais ainda, não só de Voleibol, mas de qualquer outro esporte. Lembrem-se, aprender a jogar e participar dele faz parte da Educação. Não é necessário descobrir talentos ou formar […]

Boas leituras… Mais informações: Resumo de Nossas Atividades e Contribuições/

                                Ou fale conosco! 

Deixe um comentário